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1-INTRODUÇÃO
Novas diretrizes curriculares nacionais, as propostas da Base Nacional Comum
para Formação de Professores da Educação Básica (BNC, 2019), em consonância com os
marcos regulatórios contemplados no texto da Base Nacional Comum Curricular (BRASIL,
2017), são documentos normativos para a construção das diretrizes curriculares em âmbito
estadual.
Ressaltamos que muitas críticas já foram tecida, a exemplo de estudiosos como
Macedo (2014), Marsiglia et. al. (2017), D’Ávila (2018),Filho, Lopes eIora (2019), Molina e
Bordignon (2020),Branco e Zanatta (2021), entre outros.
Implantação do Novo Ensino Médio, instituído pela Lei nº 13.415/2017 que
alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional- LDB, contemplando uma
ampliação na carga horária mínima de permanência do estudante na escola de 800 horas para
1.000 horas anuais.
Para tanto, nossas análises se respaldam em teóricos que analisam as
prerrogativas legais da BNCC/DCTMA no processo de formação continuada de professores,
sem descuidar da própria análise desse documento legal, com vista para o professor de
História como sujeito mediador das reflexões e práticas pedagógicas propiciadoras da luta
contra as novas facetas do fascismo.
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A organização do ensino brasileiro advindo desse contexto histórico ainda
vigora como campo de disputa dos setores elitistas, que lutam por recursos públicos e leis
“protetoras” do capital.
A título de exemplo, Penna (2017), em seu texto “O Escola sem Partido como
chave de leitura do fenômeno educacional”, entende que os mecanismos legais para a
reestruturação do currículo e da gestão escolar vinham sendo pensados desde 2004 por meio
das redes sociais com a proposta da “Escola Sem Partido”, proposto anos depois pelo projeto
de Lei nº 867/2015.
Por meio dessa proposta, pensa-se em combater a “doutrinação” nas escolas
pelas esquerdas no período do governo do PT, mas na verdade trata-se de discursos
“manipuladores” de direita que instituem os princípios moralizantes e preconizam a
“ideologia de gênero” nas escolas.
Implementação das Escolas Cívico Militares, apresentado no plano de governo
de Jair Messias Bolsonaro em 2018.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Sobre a importância da formação continuada, ela dialoga com as contribuições de
Nóvoa (2019) sobre a formação continuada estar intrínseca ao chão da escola, pois é por meio
desse processo de mudanças que os profissionais da educação se veem diante de um desafio
de continuar com um trabalho pedagógico para a melhoria da qualidade de ensino.
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