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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA


INSTITUTO DE HISTÓRIA
CURSOS DE GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA

Carlos André Delmiro


Clarissa Helena Basso
Fernando Martins Pereira

Disciplina: Próinter I

ANÁLISE TEXTUAL DA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR - BNCC

Uberlândia-MG
2022
1 INTRODUÇÃO

A educação no Brasil é tema de debates desde os tempos da colonização até


os dias atuais, diversas áreas do conhecimento se uniram para tratarem do assunto,
passando de geração em geração, e a partir das mais variadas discussões sobre
qual o modelo de educação seria o mais adequado e atrelado, as questões sociais
de um país tão complexo quanto este, no decorrer de muitos anos através de
diversos embates e lutas, das mais variadas classes do conhecimento, foi criada a
Base Nacional Comum Curricular – BNCC.
Mas, o que seria essa sigla? Para que ela serve? Que benefícios ela traz para
os estudantes e professores? Será que a pauta da melhoria da educação se encerra
com a criação dessa BNCC? A partir da criação desta os problemas da educação no
Brasil foram resolvidos? Será que o que está descrito nela é realmente uma base
comum a todas as crianças brasileiras? O viés estabelecido por ela atende o
interesse comum de todo os envolvidos?
Esses são questionamentos que surgem ao leitor, quando este se depara
com o que a BNCC traz em sua descrição, certamente todos os questionamentos
acima elencados, não terão respostas nesse texto, nem em outro que se trate da
temática em questão. Pois, a sigla BNCC, apenas significa as iniciais de um
documento que traz normas e procedimentos que as escolas e os professores,
devem seguir, traz também metas que os governantes devem assumir.
No entanto, no Brasil já possui um documento que é muito mais importante do
que uma base nacional comum de ensino aprendizagem, que é a Constituição
Federal de 1988, onde nela está descrito que a educação é direito de todos os
cidadãos brasileiros, não importando sua origem social, étnica, religiosa etc. E
coloca como dever do Estado prover uma educação de qualidade para todos, e o
que ocorre no Brasil? Todos sabem dos problemas que a Educação enfrenta em seu
dia a dia, ou seja, se o documento, pode-se assim dizer, mais importante de um
país, na maioria de seus artigos não são respeitados, imagina a criação de um outro
documento que tem por base a CF de 88, irá fazer algo de diferente para a questão
da educação?
Por fim, pode-se dizer que a BNCC é apenas mais um instrumento criado, por
pessoas, que talvez, tenham as melhores das intenções quanto a estruturar e
melhorar a educação no Brasil, mas, já foi visto na história que documentos não
bastam para resolver os problemas socioeducacionais existentes no país.
2 O VIÉS MERCADOLÓGICO DA BNCC

Carlos André Delmiro

O mundo vive em um modo de produção capitalista, onde foi instituída e é


praticada uma estratégia político-econômica neoliberal, essa é a realidade que
assola todo o globo, e no Brasil não é diferente. E as escolas estão presentes nessa
conjuntura, que uma vez inserida ficará subordinada, infelizmente, ao sistema
capitalista, que verá nessas instituições uma forma de ganho positivo para ele,
tornando as escolas espaços de aprendizagem mecânica, condicionando os jovens
a se formarem em mão de obra qualificada e barata nos moldes de sua produção.
Ao fazer uma breve análise da BNCC é evidente que seus objetivos passam
por esse viés de preparação da “molecada” para o mercado de trabalho, deixando
de lado questões de formações socioculturais, robotizando e os preparando para
obedecerem a ordens sistemáticas de determinados cargos/funções. Ou seja,

A formação escolar capitalista, aparentemente, possibilita a manutenção do


poder da classe dominante sobre a trabalhadora, a partir da formação desta
para as exigências do mundo do trabalho, mas a classe trabalhadora não
recebe tal projeto educativo sem resistências e apropriações próprias dos
conteúdos do Ensino, o que torna a escola dialética. A escola capitalista é
um espaço de disputas entre as classes sociais, pela hegemonia sobre o
conhecimento, pois não alcança o total controle sobre o que os indivíduos
apreendem e o impacto deste no avanço da consciência crítica. Porém, os
arautos desse modelo de escolarização insistem em desenvolver
dispositivos legais de controle de gestores, professores, bem como das
avaliações e do currículo. (FILIPE, SILVA e COSTA, 2021, p. 784).

Partindo desse viés, e sabendo que a BNCC é uma política nacional curricular
que se constitui enquanto um documento normativo, que tem como premissas, selecionar e
organizar os conhecimentos a serem ensinados ao longo dos níveis e modalidades da
Educação básica no Brasil, cabe a discussão, sobre quais são os interesses atendidos,
a partir dessas escolhas. Pois, apesar desse documento definir estratégias e
descrever conceitos, tais como as competências apresentadas em seu texto, a
BNCC não dispõe de dispositivos que favoreçam a implantação de melhores
condições de trabalho para os professores.
Na concepção dos entusiastas e formuladores da BNCC, a implantação do
currículo comum a todo território nacional corresponde a uma essencial
medida para o alcance da pretendida qualidade do ensino público, bem
como para a superação das desigualdades escolares que assolam o país,
principalmente nos contexto sociais mais vulneráveis. O Brasil será igual de
ponta a ponta, assim destacou Mendonça Filho, Ministro da Educação, ao
referir-se sobre a Base. Considera-se, no discurso desses, a definição de
conteúdo idênticos a todos, uma estratégia para proporcionar maior
igualdade de oportunidades entre os estudantes. (PINTO e MELO, 2021, p.
10).

Contudo, nas palavras de Pinto e Melo (2021), apesar de todo esse


entusiasmo, por parte dos interlocutores da BNCC, definir padrões curriculares em
nível nacional, e desconsiderar as particularidades locais, seus valores e suas
culturas, como também a diversidade dos sujeitos e de suas formas de vivenciar as
infâncias e juventudes, não ajuda em nada pelo contrário, só reforça o desrespeito
com as multiplicidades que envolvem não somente a escola, mas a sociedade como
um todo, retirando a possibilidade de uma formação para o exercício da liberdade e
da autonomia. Desse modo, evidencia-se que a definição da Base não é capaz de
superar as desigualdades escolares, ao contrário, tem grandes chances de
intensificá-las, visto que:

A BNCC, ao tratar de qualidade educacional, está interessada na melhoria


dos resultados das avaliações externas e, por sua vez, do Índice de
Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB). As competências e
habilidades preconizadas em seu texto pouco correspondem à formação
humana dos estudantes, de propiciá-los uma educação crítica e
significativa, e sim, ao estreitamento entre o que se ensina e o que se avalia
para, desse modo, melhorar o ranking do país no contexto internacional. Ao
analisar o texto da Base observa-se a definição de códigos para cada
competência e habilidade listada. Essa definição pode ser compreendida
como “adequação às estruturas de avaliação, ranqueamento e
responsabilização”, contribuindo para maior controle dos resultados dos
estudantes e do trabalho do professor. (PINTO e MELO, 2021, p. 11).

Em vista disso, entende-se que esse documento, além de ser um “um chicote
moderno na mão do feitor”, para os professores, não preconiza a capacidade real
dos alunos, e sim as notas por eles alcançadas, pois, dessa forma, terá números
para apresentar aos órgãos competentes e assim provarem que as iniciativas de
criação dessa base estão colhendo os frutos por eles almejados. Por eles quem? Ao
mercado financeiro, ao mercado produtor de subempregos, aos verdadeiros “donos
da bola”.
Em sua conceituação inicial a BNCC traz o seguinte: “A Base Nacional
Comum Curricular (BNCC) é um documento de caráter normativo que define o
conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos
devem desenvolver [..].” (BRASIL, 2018, p, 07). Como pode ser visto, ela já inicia
informando que se trata de um documento que vai ditar normas e regras, depois
continua que irá definir modelos de aprendizagem essenciais que todos os alunos
devem desenvolver. Será que todos os alunos “DEVEM” desenvolver as mesmas
habilidades? Será que todos tem as mesmas necessidades?

3 INFLUÊNCIAS E CONSEQUÊNCIAS DA BNCC NA EDUCAÇÃO


BRASILEIRA

Clarissa Helena Basso

Quando se fala da BNCC é levantado diversas inquietações, tais como: os


planos políticos por trás das escolhas de formação de um currículo, questões sobre
o que é proposto e o que é realmente aplicado nas salas de aula ou em materiais
didáticos, as influências e consequências dessas definições.
Nesse sentido, vale pensar na função da história ao longo do tempo e
principalmente sua ação na educação brasileira. Isto é, ela se constitui a fim de
formar uma identidade nacional e uma mentalidade coletiva. Seja através da
doutrinação ou de um “ensino crítico” que não é dissociado do nacionalismo. Assim
como as grades de ensino vão sendo propostas de acordo com esses valores e
desejos que estão associados a uma hegemonia epistemológica. Então, o currículo
proposto pela BNCC tem suas bases numa tradição política onde as narrativas são
escolhidas e dispostas cronologicamente centradas no capitalismo e no
eurocentrismo, isso porque a disciplina em âmbito escolar é tratada de forma
acrítica, onde se nega a história um lugar de disputa de poder de outros sujeitos e
outras perspectivas.
Dessa forma, a educação brasileira vai estar marcada mais pelas dinâmicas
de um ensino voltado a formar cidadãos, assim como “profissionalizar” os jovens. No
sentido de construir brasileiros prontos para ingressarem sem questionamentos e
outras opções no mercado de trabalho. Porque, é feita num processo de preparação,
onde o indivíduo tem um destino e ele precisa se adaptar as dinâmicas capitalistas.
Por onde é reforçado mecanismos de manutenção de um sistema de classes. Por
outro lado, isso ressalta que embora, as propostas da BNCC, na teoria, se pautem
na inclusão de novos sujeitos, de novas perspectivas, na construção de criticidade
dos alunos e no desenvolvimento de autonomia. Na prática não caminha bem assim,
pois a BNCC e o projeto político-econômico-social por trás dela se transforma numa
mão invisível que controla através da coerção e da coesão social dos alunos e
professores.

Nesse sentido, são necessárias a compreensão do professor sobre


os efeitos dessas políticas reformadoras e captar qual sua relação
com a educação de qualidade que se almeja. Portanto, é
fundamental uma formação que possibilite ao docente uma ação-
reflexiva sobre sua prática, tendo em vista que o papel do professor
não é de mero transmissor de conteúdos programados, mas um
facilitador da construção desse conhecimento e a partir das
experiências dos alunos. Por consequência, outro desafio que se
posta ao professor em sala de aula é de ter um olhar mais
cuidadoso sobre seus alunos, na perspectiva de uma construção de
saberes pautada na troca de experiências entre os discentes e os
conteúdos formatados por um currículo. Isto porque, espera-se que
os conhecimentos e práticas pedagógicas sejam pensados e
planejados em contextos concretos que levem a uma maior
autonomia e compromisso do professor com os contextos
socioculturais, onde a Escola se insere.” (TAMANINI, NORONHA,
2019, p. 109).

Sendo assim, ao pensar nas propostas produzidas pelo documento, em


questão, o estudo de história vem sendo colocado em xeque, visto que ela como
disciplina, se mostra como necessária, pois com o seu ensino o jovem pode
desenvolver uma leitura melhor e maior do mundo em que ele habita. Isto é, os
ajudam a compreenderem melhor as dinâmicas por trás de sua realidade, do seu
espaço, da sua nação, de sua classe. No entanto, na prática, a BNCC parte de um
ensino “euro centrado”, em que muitas lacunas são preenchidas de forma vaga e
superficial. Como por exemplo: a história das mulheres, dos indígenas, dos negros,
que ora é resumida a uma curiosidade de rodapé ou abordados de forma
completamente superficial.

4 ASPECTOS DA APRENDIZAGEN NO ENSINO FUNDAMENTAL

Fernando Martins Pereira


Ao identificar os eventos considerados importantes na história do Ocidente,
ordenando-os cronologicamente e situando-os no espaço geográfico. Percebe-se
que se faz necessário desenvolver as condições necessárias para que os alunos
compreendam e reflitam sobre os significados da produção, circulação e uso de
documentos, elaborando críticas sobre formas de registro e memória já através de
uma ou mais línguas. Ou seja, é preciso reconhecer e interpretar diferentes versões
dele, reconhecendo pressupostos e avaliando argumentos para desenvolver as
habilidades para desenvolver suas próprias proposições.
O primeiro procedimento envolve a utilização de uma forma de registro
memorial, constituído por meio de uma seleção de eventos históricos consolidados
na cultura historiográfica contemporânea. A cronologia deve ser pensada como um
instrumento compartilhado pelos professores de história com vistas a questionar a
proposição, o sentido e discutir os sentidos dos acontecimentos por diferentes
culturas e sociedades. Pois, o ensino de história se justifica na relação entre o
presente e o passado, valorizando o tempo vivido e seu protagonismo, para que
possa participar ativamente da construção de uma sociedade justa, democrática e
inclusiva.
O segundo procedimento apresentado no texto diz respeito à escolha de
fontes e documentos. O exercício de transformar um objeto em documento é
prerrogativa do sujeito que o observa e o interroga para desvendar a sociedade que
o produziu. O documento, para o historiador, é o campo da produção do
conhecimento histórico; portanto, é esta a atividade mais importante a ser
desenvolvida com os alunos, portanto a compreensão dos sentidos que a sociedade
atribuiu aos documentos suas utilidades, permitindo que os estudantes desenvolvam
a sua capacidade com os documentos. 
O terceiro procedimento citado envolve a escolha de duas ou mais
proposições que analisam um mesmo tema ou problema por ângulos diferentes, o
exemplo mostrado é sobre a guerra do Paraguai, para mostrar como de fato os
diversos pontos de visões (no exemplo dado é somente dois pontos de visão -Brasil
e Paraguai-) são diferentes. 
A sistematização dos acontecimentos se conforma às noções de espaço. Os
eventos selecionados permitem a constituição de uma visão global da história, palco
das relações entre o Brasil, a Europa, o restante da América, a África e a Ásia ao
longo dos séculos. A valorização da história da África e das culturas indígenas afro-
brasileiras é enfatizada não apenas pelo tema da escravidão, mas principalmente
pela história do conhecimento produzido por essas populações ao longo de sua
duração. Ao mesmo tempo, os processos de inclusão/exclusão dessas populações
das nações recém-formadas do Brasil e da América ao longo dos séculos XIX e XX
são questões de conhecimento.
Se a ênfase é colocada na Primária - Primeira Infância na compreensão do
tempo e do espaço, no sentido de pertencer a uma comunidade, na Primária -
Terminal e, o espacial e o temporal estão ligados a mobilidade das e às suas
diferentes formas de integração ou marginalização das sociedades estudadas.
Assim, propõe-se o desenvolvimento de competências com maior número de
variáveis, tais como contextualização, comparação, interpretação e proposta de
soluções.
A presença de diferentes sujeitos ganha amplitude ao analisar processos
históricos complexos que ocorreram em diferentes espaços, tempos e culturas. As
misturas entre as histórias da América, África, Europa e de outros continentes
apresentam diferentes níveis de elaboração de rupturas, permanências e
movimentos de bens populacionais são trazidos à luz, mediados por diversos fatores
econômicos, sociais, políticos e culturais.
No 6º ano, prevê-se uma reflexão sobre a História e as suas gravações.
Primeiros Anos e discutiu os procedimentos específicos da História, as primeiras
sociedades e a construção da Antiguidade clássica, com o necessário contraste com
concepções de mundo de outras sociedades. No mesmo ano, nós nos voltamos
para a Europa medieval e para formas de organização social e cultural em partes da
África. Aspectos das Aprendizagens do Ensino Fundamental – Anos Iniciais
Recuperados e Procedimentos Específicos à História, Registro das Primeiras
Sociedades e Construção da Antiguidade Clássica Abordada, com Necessário
Contraste com outras empresas e com o mundo.
No 7º ano, as conexões entre Europa, América e são expandidas. São
discutidos os aspectos políticos, sociais, econômicos e culturais que ocorreram
desde o final do século até o final do século XVIII.
No 8º ano, o tema é o século XIX e a conformação histórica do mundo
contemporâneo. Os múltiplos processos que desencadearam a independência das
Américas destacaram, enfatizando o processo e suas consequências. A África, Ásia
e Europa são objetos de conhecimento, foco no nacionalismo, imperialismo e
resistência a esses discursos e práticas.
Dessa forma, pode se entender que entre o sexto e o oitavo ano, são
ensinadas uma série de coisas, como no sexto ano a reflexão é sobre a História e as
suas gravações, no sétimo ano as conexões entre Europa, América e são
expandidas, no oitavo ano o tema tratado é o século XIX e a conformação histórica
do mundo contemporâneo, ensinando três procedimentos já pré-estabelecidos pelo
programa da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), percebendo que é
necessário desenvolver e ajustar as condições essenciais de aprendizagem para
que os alunos dos anos fundamentais possam usufruir de uma melhor forma, e para
fazer com que os professores entendam e reflitam sobre os significados da
importância da BNCC para o ensino fundamental.

5 CONCLUSÃO

O presente texto foi dividido em três capítulos, onde cada um capítulo teve um
autor diferente, em todo o trabalho buscou-se apontar criticamente alguns pontos
que estão na BNCC, se utilizando de citações do próprio documento e de outras
fontes bibliográficas, buscando dessa embasar teoricamente, as críticas apontadas.
No primeiro capítulo o autor buscou tecer comentários acerca do que esse
documento representa para o mercado econômico-financeiro, para as forças que
movem a economia em uma proporção mundial, buscou-se criticar esse modelo de
robotização e sistematização dos alunos, que visa prepará-los para a vida produtiva
no mercado de trabalho, não importando suas convicções e seus sonhos.
No segundo capítulo a autora, trouxe elementos críticos quanto a forma que a
BNCC traz, de forma subliminar, intenções que ao ver por cima, pode-se imaginar
que esse modelo trará só coisas boas para o ensino. No entanto, ela faz um alerta
quanto a necessidade dos professores estarem atentos, e buscarem entender o que
há nas entrelinhas desse documento, que em seu conceito inicial, já traz as palavras
normas e aprendizagem essenciais para todos, ou seja, denota claramente que é
um documento que vai tentar controlar o que for passado em sala de aula, e ainda
vai ditar que tipo de ensino é essencial para todos, desconsiderando as
peculiaridades e a complexidade que envolvem todos os alunos Brasileiros.
No terceiro capítulo o autor, busca descrever como se dá os procedimentos
adotados pela BNCC, para o ensino na fase de ensino fundamental, e esboçou
como se dá o processo de aprendizagem no ensino fundamental, desde o sexto ano
até o oitavo ano, descrevendo a partir do que está exposto na BNCC, qual os
conceitos e materiais devem ser usados no processo de alfabetização desses
adolescentes.
Por fim pode-se dizer que a presente temática, trouxe elementos que podem
e devem ser debatidos, mais amplamente, nas escolas, na universidade, em ongs
ligadas a educação, ou em qualquer lugar que queira o bem da educação, o tema
que envolve a metodologia e a política adotada por esse documento, deve ser objeto
de estudo e aprofundamento, do que realmente se deseja para a educação
Brasileira, pois, nos moldes atuais essa BNCC não engloba a necessidade geral dos
indivíduos,
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC): educação é a base. Brasília, DF:
MEC/CONSED/UNDIME, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.
mec.gov.br/images/BNCC_publicacao.pdf. Acesso em: 10 ago. 2022.

FILIPE, Fabiana Alvarenga; SILVA, Dayane dos Santos; COSTA, Áurea de


Carvalho. Uma base comum na escola: análise do projeto educativo da Base
Nacional Comum Curricular. Ensaio: Avaliação e Políticas Públicas em Educação
[online]. 2021, v. 29, n. 112, pp. 783-803. Disponível em:
<https://doi.org/10.1590/S0104-40362021002902296>. Acessado em 10 de agosto
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PINTO, Samilla Nayara Dos Santos; MELO, Savana Diniz Gomes. MUDANÇAS NAS
POLÍTICAS CURRICULARES DO ENSINO MÉDIO NO BRASIL: REPERCUSSÕES
DA BNCCEM NO CURRÍCULO MINEIRO. Educação em Revista [online]. 2021, v.
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agosto de 2022.

TAMANINI, P. A.; NORONHA, V. M. G. O Ensino De História e a BNCC: Livros


Didáticos Sob Uma Análise Comparativa, Revista Teias v. 20, n. 57, Abr./Jun. 2019,
p. 109-125.

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