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BELO HORIZONTE
2022
Extinção
Figura 1 – Dodô, pássaro simpático e gorducho que desapareceu no século 17 com a chegada dos
colonizadores ao seu hábitat, a ilha Maurício, devido a sua intensa exploração alimentar.
Algumas extinções atuais por meios humanos foram testemunhadas tão de perto
que sua causa pode ser reconhecida com certeza, como a exploração madeireira, a
caça ilegal, os atropelamentos, a introdução de patógenos, as mudanças climáticas
agravadas pelo homem, a pesca predatória e até mesmo acidificação dos oceanos.
Figura 2 - Cagu, Rhynochetos jubatus (em perigo de extinção) – Como muitas espécies insulares, o
cagu, ave nativa do território francês da Nova Caledônia, no Pacífico, que quase que não voa, foi
extremamente afetada pela chegada, no fim da década de 1700, de colonos europeus e seus
animais. Aproximadamente do tamanho de uma galinha, o cagu continua sendo caçado por porcos,
gatos e cães não nativos.
Quando uma espécie se extingue, libera espaço ecológico que pode ser explorado
por outra espécie. A súbita extinção de um grande grupo taxonômico inteiro pode
liberar um espaço maior e permite uma nova irradiação adaptativa de um grupo
competidor, que nem sempre é positiva levando em conta as causas artificiais desse
processo.
Para qualquer espécie, extinção pode parecer catastrófica. Mas para a grande
extensão da vida na Terra, extinção é algo corriqueiro. Extinções correm
continuamente, gerando uma “renovação” das espécies viventes na Terra. Esse
processo normal é chamado de extinção de fundo.
Figura 4 - Representação gráfica da diferença entre extinções em massa e extinções de fundo.
Por 5 vezes nos últimos 500 milhões de anos uma extinção em massa varreu a
maioria das espécies de uma só vez. Muitos cientistas estimam que a Terra esteja
no início de uma nova "extinção em massa", marcada pelo desaparecimento de
espécies em um ritmo alarmante, principalmente devido à ação do homem.
Três dos “cinco grandes” deixam margem a dúvidas. As três extinções em massa
mais incertas são as do Ordoviciano superior, do Devoniano superior e do Triássico
superior. Portanto, as cinco grandes poderiam ser reduzidas a quatro grandes, três
grandes ou mesmo a duas grandes, sendo as duas extinções em massa mais
importantes a do fim do Permiano e a do fim do Cretáceo.
Figura 5 - Extinção do Cretáceo-Paleogeno.
Figura 7 - Leopardo-das-neves.
Esse é a razão pela qual os predadores que estão no topo da cadeia alimentar são
animais tão raros. Muitas cadeias alimentares consistem de meia dúzia ou mais de
níveis tróficos, e até uma raça chegar ao topo, já não existe mais tanta energia
disponível. Além disso, estes predadores são acumuladores de energia: eles são
grandes e precisam de muitas calorias para caçar.
Sendo assim, quando um ecossistema perde uma espécie-chave, como os
predadores de topo de cadeia, abre-se caminho para o que ecologistas chamam de
cascata trófica, um efeito borboleta que desce em espiral na cadeia alimentar.
Entretanto, o que deveria servir como um paraíso para a biodiversidade nativa tem
sofrido constante ameaça da “Síndrome da Floresta Vazia”, que ocorre quando uma
floresta que apresenta relativamente um bom estado de conservação não possui,
necessariamente, sua riqueza biológica devida.
O ser humano pode destruí-la tanto interna quando externamente, ou seja, pode
acabar bom a biodiversidade através da caça, e manter a área verde, ou realizar a
extração ilegal da madeira, diminuindo as chances de recuperação das matas.
Invasores biológicos são espécies de forma que podem suplantar a vida nativa. As
ilhas do Hawaii formam lar de milhares de seres vivos chegaram pelo mar ou ar e
evoluíram em espécies que não existiam em nenhum outro lugar da Terra, porém,
grande parte dessa biodiversidade se perdeu devido à intervenção humana.
Espécies Estrategistas K e R
Referências Bibliográficas
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https://www.biota.org.br/um-ambiente-sem-predadores/.
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