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Biomas

Mata Atlântica  Também chamada de floresta Atlântica, é um dos ecossistemas mais devastados do Brasil. Estima-se
que existam apenas 5% da sua vegetação original. Aproximadamente 70% da população brasileira vivem na área desse
bioma.
Localização: Estende-se do Rio Grande do Norte até o Rio Grande do Sul.
Condições climáticas: Clima subtropical úmido ao sul e tropical úmido ao norte.
Flora: As plantas apresentam folhas largas e perenes. A vegetação é rica em plantas epífitas. As plantas características
deste ecossistema são os ipês, pau-brasil, jacarandá, jequitibás e palmeiras.
Fauna: Os animais representativos da Mata Atlântica são as jaguatiricas, saguis, mico-leão-dourado, tucanos e papagaios.

Caatinga  Representa 10% do território brasileiro. Uma de suas principais características são suas plantas que se
adaptaram à falta de água do ambiente (cactos, etc). A sobrevivência das plantas da Caatinga é sua resistência em
períodos de seca, visto que elas armazenam água em seus troncos e folhas.
Localização: Abrange os estados do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Bahia e
Norte de Minas Gerais.
Condições climáticas: Clima semiárido, com índices pluviométricos entre 500 mm a 700 mm anuais e temperatura entre
24ºC a 26ºC.
Flora: A vegetação é formada por plantas adaptadas ao clima seco. As plantas possuem folhas transformadas em
espinhos, cutículas impermeáveis e caules que armazenam água. Essas características correspondem às plantas
xeromórficas. Como exemplos, estão as cactáceas (mandacaru e facheiro).
Fauna: Alguns animais típicos da Caatinga são o preá, veado, calango, iguanas, onças e macaco-preto.

Manguezal  Os manguezais são biomas litorâneos com vegetação arbustiva que se desenvolve em um solo lodoso e
salgado. Para o meio ambiente, este é um importante ecossistema pois ele evita o assoreamento das praias, funcionado
como uma barreira.
Localização: Estende-se por toda a costa brasileira. Entretanto, pode penetram vários quilômetros no continente,
seguindo o curso de rios, cujas águas encontram, as águas salgadas durante a maré cheia.
Flora: Existem três espécies principais de mangue, o Mangue-vermelho, com predomínio da espécie Rhizophora mangle;
Mangue-branco, com predomínio da espécie Laguncularia racemosa e o Mangue-preto, com predomínio da espécie
Avicennia schaueriana.
Fauna: Predominam caranguejos, moluscos e aves, como as garças.

Sucessão ecológica
A sucessão ecológica diz respeito às mudanças graduais e progressivas que ocorrem em um ecossistema até que ele atinja
uma comunidade com o máximo de desenvolvimento possível. Durante esse processo, ocorre a colonização de uma área e
mudanças na composição da comunidade, ou seja, progressivamente uma comunidade vai sendo substituída por outra
mais complexa. A sucessão ocorrerá até que a comunidade se torne razoavelmente estável e muito complexa. Quando
uma comunidade atinge esse ponto, passamos a chamá-la de comunidade clímax, a última etapa de uma sucessão
ecológica.
Ao longo da sucessão, uma série de tendências é observada até que se atinja a comunidade clímax, sendo a principal delas
a complexidade da cadeia alimentar. Com o aumento do desenvolvimento de um ecossistema, mais cadeias vão surgindo
e uma teia alimentar forma-se. Assim sendo, em ecossistemas maduros, observa-se uma maior diversidade de espécies,
além de seres vivos com ciclo de vida longo e mais complexo.

Sucessão: Primária x Secundária


É importante distinguir:
 Sucessão Primária: é aquela que acontece em ambientes que não possuíam comunidades biológicas instaladas e
que apresentam condições desfavoráveis, por isso, são destituídos de vida. Normalmente demora bastante até
atingir a fase de Clímax. Rochas, dunas de areias e poças de lava vulcânica recém-solidificada são exemplos de
regiões estéreis que sofrem esse tipo de sucessão;
 Sucessão Secundária: diferente da primária, essa sucessão é um processo de regeneração de uma comunidade
após uma perturbação, ou seja, ocorre em um ambiente parcialmente destruído, mas que já tinha sido ocupado
antes por outra comunidade biológica. Mesmo degradado, este ambiente oferece condições mais favoráveis à
ocupação de novas comunidades, o que torna a sucessão mais fácil e rápida. Áreas destruídas por queimadas ou
desmatamento e campos de cultivo abandonados são exemplos que sofrem esse tipo de sucessão (podemos dizer
que esse tipo de sucessão normalmente é causado por humanos).

Ciclos biogeoquímicos

Ciclo do carbono e do oxigênio


Parte do estoque de carbono da Terra está na atmosfera, na forma de gás carbônico (CO2). Outra parte encontra-se nas
células dos organismos. Há, ainda, o carbono guardado no subsolo, nas reservas de gás natural, carvão mineral e petróleo.
O carbono do ar é originalmente absorvido pelas plantas, na fotossíntese. E, quando morrem e se decompõem, animais e
plantas voltam a liberar o carbono no ambiente. Esse ciclo natural faz com que a quantidade de carbono na atmosfera se
mantenha estável, desde que o homem não acelere essa reposição.
Certa quantidade de carbono na atmosfera é fundamental para a existência de vida na Terra. O CO2 é um dos gases que
contribuem para o efeito estufa. O CO2 recobre o planeta como um manto, retendo parte da energia solar junto à
superfície. Resultado: a Terra tem a temperatura média ideal para a existência de água em estado líquido e, portanto, da
vida. Só que a quantidade de CO2 está crescendo desde o fim do século XIX, quando a industrialização começou a
aumentar a queima de combustíveis fósseis (petróleo, gás natural e carvão mineral). Assim, o carbono guardado na forma
de combustível fóssil volta à atmosfera. Com mais CO2 no ar, maior é o efeito estufa e, portanto, mais alta a temperatura
média do planeta. Além da ameaça de extinção de espécies mais sensíveis, poucos graus a mais de temperatura podem
elevar o nível dos mares e alterar o regime de chuvas e ventos, causando grandes inundações e longos períodos de seca.
O oxigênio – que constitui 21% da atmosfera – também tem seu ciclo. Esse gás é liberado pelas plantas, na fotossíntese,
principalmente as algas marinhas unicelulares (fitoplâncton). Animais e plantas absorvem oxigênio na respiração e, em
troca, liberam CO2 na fotossíntese. Portanto, o ciclo do oxigênio está diretamente ligado ao ciclo do carbono.

Ciclo do nitrogênio
O nitrogênio constitui 78% da atmosfera e faz parte das moléculas de aminoácidos e das bases nitrogenadas dos ácidos
nucleicos, o DNA e RNA. Os animais adquirem nitrogênio ao comer vegetais ou outros animais que se alimentam de
vegetais. Depois, devolvem ao ambiente, amônia, ureia e ácido úrico, na forma de excretas nitrogenadas. Os restos
mortais de vegetais e animais também liberam amônia, por ação de organismos decompositores. Mas os vegetais, que
precisam desse elemento para seu metabolismo, não conseguem absorvê-lo do ar. Usam, então, bactérias do solo que
transformam o gás em amônia, no processo de fixação biológica. As bactérias Rhizobium, que fazem associação com raízes
de leguminosas, são as melhores nessa fixação. Como as plantas também não conseguem absorver e incorporar a amônia
em suas moléculas, outras bactérias do solo realizam o processo de nitrificação – convertem a amônia em nitrato. P arte
dos nitratos e da amônia é novamente transformada em nitrogênio molecular (gás), por um terceiro tipo de bactéria no
processo de desnitrificação. Pronto, o ciclo se fechou.

TEORIAS EVOLUTIVAS

LAMARCK  O naturalista francês acreditava que o ambiente induzia o organismo a se modificar e, assim, se adaptar
melhor ao meio. Segundo a lei do uso e desuso, um órgão se desenvolveria se fosse muito usado, e se atrofiaria e
desapareceria se pouco usado. O pescoço das girafas seria longo de tanto os animais esticarem a cabeça para alcançar as
folhas mais altas das árvores. As características desenvolvidas por hábitos de vida seriam transmitidas aos descendentes
(herança dos caracteres adquiridos).

DARWIN  Numa viagem de cinco anos pela América do Sul, África e Austrália, Charles Darwin fez observações que o
levaram à ideia da evolução por seleção natural. Segundo o darwinismo, a seleção natural é um processo de longo prazo.
Os indivíduos nascem com pequenas diferenças. Algumas dessas diferenças facilitam sua sobrevivência. Ao se
reproduzirem, esses indivíduos transmitem a característica favorável a seus descendentes. O meio ambiente não induz a
nenhuma variação, apenas funciona como “filtro”, que seleciona os organismos mais adaptados (mais aptos a sobreviver).
Mas Darwin não tinha ideia de como surgiam as características a ser filtradas em cada organismo.

NEODARWINISMO  Ou teoria sintética da evolução, afirma que a evolução se dá sobre dois pilares: o rearranjo dos
genes e as alterações bioquímicas que ocorrem aleatoriamente nos genes. Tais alterações podem acontecer por acidentes
no processo de duplicação do DNA, ou ser induzidas por forças ambientais (como radiação), mas jamais são orientadas
para esta ou aquela finalidade. A seleção natural trata de selecionar a mutação que torna o indivíduo mais adaptado.
EVIDÊNCIAS EVOLUTIVAS

 Fósseis: restos ou vestígios de organismos extintos; geralmente ficam preservados as estruturas mais resistentes
do ser vivo. Os fósseis mostram que as espécies que ocuparam o planeta há milhares de anos sofreram
modificações morfológicas e fisiológicas, abrindo caminho para a formação das espécies atuais. Ex.: marcas de
pegadas, impressões em rochas, partes duras ou até organismos inteiros.
 Órgãos vestigiais: são estruturas atrofiadas, sem função evidente no organismo. Ex.: apêndice indica relações de
parentesco entre o homem e os herbívoros (usado para digestão da celulose).
 Órgãos homólogos/análogos:
 Irradiação adaptativa: é o desenvolvimento de variações em espécies aparentadas que habitam
ambientes diversos. Estruturas HOMÓLOGAS. Ex.: bico dos tentilhões de Darwin, membros anteriores dos
mamíferos.
 Convergência adaptativa: é o desenvolvimento de estruturas análogas em espécies não aparentadas, por
força da adaptação a um mesmo ambiente. Estruturas ANÁLOGAS. Ex.: nadadeiras no tubarão (peixe) e
na baleia (mamífero).
 Desenvolvimento embrionário semelhante também indica grau de parentesco entre as espécies: quanto maior
a semelhança entre as fases de desenvolvimento, maior o grau de parentesco. Ex.: peixes e répteis; porco e
homem.
 Análise de moléculas orgânicas auxilia nos estudos de evolução: quanto maior a semelhança na sequência de
nucleotídeos do DNA e RNA, ou quanto maior a semelhança entre a sequência de aminoácidos de uma molécula
de proteína de duas espécies, maior é o grau de parentesco entre elas. Ex.: macaco Rhesus e homem são mais
parecidos que lampreia e homem.

ESPECIAÇÃO

As especiações são processos que levam à formação de novas espécies. Elas ocorrem em virtude das diferenças surgidas
no genoma de populações diferentes de uma mesma espécie que ocasionaram o isolamento reprodutivo e,
consequentemente, o aparecimento de duas espécies diferentes. O isolamento reprodutivo consiste na incapacidade de
os indivíduos trocarem os genes através do cruzamento. Existem três tipos básicos, tendo em vista aspectos geográficos:
especiação alopátrica, especiação simpátrica e especiação parapátrica.

A especiação alopátrica acontece quando duas populações de uma espécie são separadas por uma barreira geográfica.
Essa barreira geográfica, que pode ser uma montanha, um deserto ou floresta, por exemplo, causa uma separação
espacial (alopatria). Nesse caso, falamos que ocorreu um isolamento geográfico. Quando essas populações se separam,
podem sofrer diferentes pressões, uma vez que estão em áreas diferentes. Essas pressões, com o passar do tempo, fazem
com que ocorra uma divergência genética e, consequentemente, um possível isolamento reprodutivo. Muitos consideram
esse tipo de especiação como o principal modelo de especiação.
O efeito do fundador é um tipo especial de especiação alopátrica. Nesse processo, uma pequena parte de uma grande
população migra para fora dos ambientes da população original. A pequena população, geralmente, é levada à extinção.
Entretanto, quando as pequenas populações são bem-sucedidas, elas são conduzidas a uma especiação mais rápida, em
virtude, principalmente, da deriva genética.
Uma evidência da especiação alopátrica pode ser observada em ilhas, em que uma espécie acaba se diferenciando na
aparência e ecologia. O exemplo mais clássico são os dos tentilhões observados por Darwin nas ilhas Galápagos, que se
diferenciam principalmente pela forma do bico que é adaptada ao tipo de alimentação de cada uma das 14 espécies.
A especiação simpátrica é aquela que ocorre sem que haja separação geográfica. Nesse caso, duas populações de uma
mesma espécie vivem em uma mesma área, mas não ocorre cruzamento entre as populações. É comum observar que
alguma modificação genética impediu esse intercruzamento, gerando assim diferenças que levarão à especiação. É uma
das especiações mais raras. Acredita-se que a especiação simpátrica seja responsável pela grande quantidade de espécies
de peixes ciclídeos encontrados no lago africano Victoria. Segundo alguns pesquisadores, o lago foi colonizado por apenas
uma espécie ancestral.

Existe ainda a especiação parapátrica, que ocorre quando duas populações de uma mesma espécie se diferenciam e
ocupam áreas contíguas, mas ecologicamente distintas. Por estarem em áreas de contato, é possível o intercruzamento,
que acaba gerando híbridos. Essas áreas são chamadas de zona híbrida e acabam se tornando uma barreira ao fluxo
gênico entre as espécies que estão se formando. Podemos citar como exemplo de especiação parapátrica o caso da grama
Anthoxanthum. Parte dessa espécie diferenciou-se graças à presença de metais no solo, passando a ter floração em época
diferente, o que impossibilitou o cruzamento com a população original.

Fotossíntese
A fotossíntese é um processo metabólico complexo, através do qual organismos autótrofos transformam gás carbônico
(CO2) e água em açúcares e oxigênio. A energia necessária para que a fotossíntese ocorra vem do sol e é captada pelo
pigmento clorofila. A fotossíntese pode ser resumida na seguinte equação química:

O C6H12O6 é a glicose, um carboidrato (açúcar). Dessa forma, as plantas transformam substâncias inorgânicas – água e
gás carbônico – em orgânicas energéticas, alimento e matéria-prima para a síntese de todas as demais moléculas
orgânicas. Os primeiros organismos fotossintetizantes da Terra foram as cianobactérias (cianofíceas, ou algas azuis). Mas,
antes delas, já existiam bactérias que obtinham energia pela fermentação. As cianobactérias
usavam o CO2 liberado pelas bactérias fermentadoras para sintetizar o próprio alimento, na fotossíntese. Com o tempo, a
proliferação de bactérias fermentadoras esgotou o estoque de moléculas orgânicas nos oceanos primitivos. Os
organismos fotossintetizantes multiplicaram-se, então, rapidamente. E, como a fotossíntese libera oxigênio (O2), a
atmosfera encheu-se desse gás, o que deu início aos processos oxidativos – entre eles, a respiração celular, que produz
energia em grande quantidade.
A fotossíntese ocorre em duas etapas. A fase luminosa é de reações fotoquímicas que ocorrem durante o dia, quando há
luz. A fase escura envolve reações que não dependem da luz, mas também só acontecem de dia. Na fase luminosa, os
tilacoides absorvem a energia luminosa, são formadas moléculas de ATP e quebradas as de água, num processo chamado
fotólise. Essa quebra transforma o composto NADP em NADPH2 e libera O2 para a atmosfera. O composto NADP é um
transportador de hidrogênios e elétrons, ou seja, recebe os hidrogênios da molécula de água e os transfere para a etapa
escura. A etapa escura, que ocorre no estroma, usa os hidrogênios extras do NADPH2 e a energia do ATP para formar a
glicose numa reação com CO2. Para cada molécula de glicose formada são necessárias seis moléculas de CO2. A etapa
escura não depende diretamente da luz, mas só acontece se o vegetal tiver disponíveis os compostos produzidos na fase
luminosa.

RESPIRAÇÃO CELULAR
Todos os processos celulares, de todos os seres vivos, requerem energia. E essa energia é armazenada nas ligações
químicas de uma molécula chamada ATP (trifosfato de adenosina). Quando essas ligações se quebram, a energia é
liberada. A energia para a formação do ATP, por sua vez, vem de substâncias orgânicas, como açúcares e lipídeos. Nas
plantas, é a fotossíntese que produz açúcares (glicose). A respiração celular é a quebra da glicose para a obtenção de
energia. Existem dois processos básicos de extração da energia dos açúcares e lipídeos. Um envolve
o oxigênio e se chama respiração aeróbica; outro, realizado sem oxigênio, é a respiração anaeróbica, ou fermentação. Nos
vegetais, a respiração é a reação bioquímica inversa à fotossíntese. Em seu ambiente natural, a taxa de fotossíntese (ou
seja, a liberação de O2) é bem maior do que taxa de respiração (absorção do O2). A glicose também sobra, e o excedente
é armazenado pelo vegetal na forma de amido. A maioria dos seres vivos – e todos os animais e vegetais – faz a respiração
aeróbica. A energia da glicose é liberada aos poucos para a síntese do ATP, e, no final, sobram apenas compostos
inorgânicos simples – CO2 e água. A rentabilidade desse tipo de respiração é muito grande: ao final da quebra de uma
molécula de glicose são liberadas 38 moléculas de ATP.

FERMENTAÇÃO
A fermentação é um processo menos rentável que a respiração aeróbica: rende apenas duas moléculas de ATP e
apresenta como produto final um composto que ainda tem energia. Existem dois tipos de fermentação: a lática é realizada
por lactobacilos (bactérias do leite) e células musculares, e deixa como produto final o ácido lático, sem liberação de CO2.
O ácido lático diminui o pH, ou seja, aumenta a acidez do leite, causando a coagulação das proteínas – o coalho, usado na
fabricação de iogurtes e queijos. Já a fermentação alcoólica, ou etílica, é feita por algumas bactérias e fungos unicelulares
chamados leveduras, resulta no álcool etílico e libera CO2. Esse processo é utilizado na fabricação de álcool combustível,
bebidas alcoólicas e pão. As leveduras podem, também, realizar respiração aeróbica, na presença de oxigênio, pois têm
mitocôndrias.

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