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Grupo I
O oceano Pacífico alberga uma grande diversidade de seres vivos que se interrelacionam, interagindo
também com o ambiente onde estão inseridos. Estas relações são complexas e dinâmicas, e qualquer
alteração no funcionamento das mesmas poderá causar um profundo impacte no ecossitema.
As teias alimentares permitem esquematizar algumas das relações tróficas presentes no ecossistema,
ilustrando a transferência de energia de um nível trófico para outro.
Figura 1.
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(B) as algas simbióticas irão sofrer um aumento significativo.
(C) os animais planctónicos terão mais dificuldade em procurar alimento.
(D) os corais sofrerão uma diminuição significativa.
7. As afirmações dizem respeito à teia alimentar representada. Selecione a opção que as avalia
corretamente.
I. A energia é reciclada pelas bactérias presentes na teia trófica do pacífico.
II. As esponjas alimentam-se diretamente dos seres produtores.
III. Tanto as algas como o fitoplâncton são seres produtores.
(A) III é verdadeira; I e II são falsas. (C) I é verdadeira; II e III são falsas.
(B) Todas as afirmações são falsas (D) Todas as afirmações são verdadeiras.
Grupo II
Em 1967, foi introduzido no Lago Gatun, na zona do canal do Panamá, um peixe da espécie Cichla
ocellaris, nativo do rio Amazonas. Este peixe, conhecido na região Amazónica como o tucunaré, tem
características predatórias, ou seja, não desiste de perseguir outros peixes até os capturar. É uma
espécie importante para as pescas desportiva e comercial.
Cichla ocellaris adaptou-se muito bem ao seu novo habitat, tendo proliferado em grande escala. A
Figura 2 representa a teia alimentar no Lago Gatun antes da introdução de Cichla ocellaris.
Posteriormente à introdução do tucunaré no Lago Gatun, foram realizados estudos para averiguar a
influência desta nova espécie no local. Os peixes adultos da espécie Melaniris chagresi sofreram um
decréscimo significativo na sua população, uma vez que constituem uma das presas de Cichla ocellaris.
Os restantes peixes do Lago Gatun sofreram, igualmente, uma redução na sua densidade populacional,
à excepção de Cichlasoma maculicauda.
T. Zaret, R. Paine, Species Introduction in a Tropical Lake, Science, New Series, Vol. 182, N.º 4111, Nov. 2, 1973 (adaptado)
5. Os juvenis de Melaniris chagresi alimentam-se de uma espécie de dáfnias, Ceriodaphnia cornuta, que
apresenta duas variedades: A e B. Aqueles peixes consomem preferencialmente a variedade A. A
variedade A reproduz-se mais ativamente do que a variedade B, sendo mais abundante nos locais
onde não há Melaniris chagresi. Nos locais onde este predador está presente, as duas variedades de
dáfnias apresentam abundâncias idênticas. Explique de que modo a introdução do tucunaré
poderá afetar a abundância da variedade B de dáfnias, relativamente à variedade A, nas zonas
onde existe Melaniris chagresi.
Grupo III
Corbicula fluminea e Procambarus clarkii são duas espécies invasoras que coabitam em ecossistemas
aquáticos de todo o país, nomeadamente no estuário do rio Minho.
A ameijoa-asiática, C. fluminea, é uma das espécies mais invasoras em ecossistemas aquáticos.
Características como a maturidade sexual precoce, alta fecundidade e rápido crescimento fizeram
desta espécie uma invasora não indígena capaz de colonizar novos ambientes, tendo-se tornado um
organismo comum nos habitats de água doce americanos e europeus. Este bivalve, que se alimenta a
partir da filtração de água tem como habitat preferencial lagos ou rios, sendo beneficiado por
correntes fortes, uma vez que fornecem uma constante fonte de alimento.
Procambarus clarkii (Girard, 1852), é uma espécie de lagostim carnívora nativa do Centro-Sul dos
Estados Unidos da América, alimentando-se de larvas de insetos e gastrópodes (caracóis). Esta espécie
é altamente resistente a condições ambientais desfavoráveis, tais como seca, má qualidade de água,
variações de temperatura e baixas concentrações de oxigénio, e, como consequência, tem uma
enorme taxa de proliferação.
No sentido de estudar a população de C. fluminea no estuário do rio Minho, foram recolhidas amostras
ao longo do gradiente do estuário em quatro locais (M1, M2, M3 e M4, assinalados na Figura 3), tendo
sido realizadas três réplicas por local.
Baseado em Sousa et al, Aquatic Biology, 2008
(A) I é verdadeira; II e III são falsas. (C) II e III são verdadeiras; I é falsa.
(B) II é verdadeira; I e III são falsas. (D) I e II são verdadeiras; III é falsa.
9. Foi realizado um estudo que pretendia aferir possíveis diferenças entre o crescimento de bivalves
em ambiente estuarino e em ambiente lacustre. O estudo concluiu que os bivalves apresentam,
geralmente, conchas de maiores dimensões em ambiente lacustre, por oposição ao ambiente
estuarino. Apresente uma justificação para o crescimento diferencial das conchas de bivalves em
ambiente lacustre e em ambiente estuarino, atendendo às condições dos diferentes habitats.
10. Faça corresponder cada uma das descrições relativas aos níveis de organização biológica, que
constam da coluna A, à respetiva designação, que consta da coluna B.
Coluna A Coluna B
(1) Comunidade
(a) Grupo de bivalves C. fluminea que habita no estuário do rio Minho. (2) População
(b) Conjunto de seres vivos o estuário do rio Minho que interagem (3) Ecossistema
entre si e com o meio. (4) Tecido
(c) Unidade estrutural e funcional de P. clarkii (5) Órgão
(6) Célula