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AGRUPAMENTO Biologia e Geologia – 10ºano

DE ESCOLAS DE
PONTE DE LIMA Ficha de trabalho Nº6 Ano letivo
Domínio 3.1 – Biodiversidade 2023/2024
Biodiversidade e conservação da natureza

Nome:_______________________________________________________________________________________

1. A vida no solo é surpreendentemente diversificada, encontrando-se organismos de dimensões microscópicas,


unicelulares ou pluricelulares, a par de outros de maiores dimensões. Considerando a fonte de carbono que os
organismos utilizam, podem estabelecer-se dois grandes grupos de seres vivos: produtores, que utilizam uma fonte
de carbono inorgânica, e os consumidores, que obtêm energia a partir de carbono orgânico. Esta é, então utilizada
como fonte energética pelos organismos heterotróficos, que incluem os macroconsumidores e os
microconsumidores – estes últimos responsáveis pela mineralização da matéria orgânica, que consiste na conversão
da matéria orgânica morta em elementos inorgânicos como, os nitratos, o cálcio, os fosfatos, o potássio, o dióxido
de carbono, que constituem minerais para as plantas. Estas retiram-nos do solo e convertem-nos em elementos
constituintes dos tecidos.
As cadeias alimentares que integram a comunidade biótica do solo inserem-se em cadeias e teias alimentares mais
amplas, características dos diferentes ecossistemas, cuja manutenção do estado de equilíbrio depende da acção
conjunta dos produtores e dos decompositores.

Figura 1 – Teia alimentar do solo


Selecciona a única alternativa que permite obter uma afirmação correcta nas questões 1.1 a 1.5.
1.1. Na teia alimentar da figura1, os decompositores estão representados por….
(A) ….vermes, fungos e bactérias
(B) ….protozoários, fungos e bactérias.
(C) ….fungos e bactérias.
(D) ….bactérias

1.2. De acordo com a posição ocupada pelos seres humanos na cadeia alimentar, podemos classificá-los como
consumidores ….
(A) …. Primários, dado que pertencem ao primeiro nível trófico
(B) …. Primários, dado que pertencem ao segundo nível trófico
(C) …. secundários, dado que pertencem ao segundo nível trófico
(D) …. secundários, dado que pertencem ao terceiro nível trófico
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1.3. A _________ entra através dos produtores, flui através dos consumidores, e abandona o ecossistema de uma
forma irrecuperável, e a ________ entra através dos _______ e circula continuamente, passando dos seres
vivos para o meio abiótico, e deste para os seres vivos.
(A) Energia (….) matéria (….) consumidores
(B) Energia (….) matéria (….) produtores
(C) Matéria (….) energia (….) consumidores
(D) Matéria (….) energia (….) produtores

1.4. Os consumidores utilizam os aminoácidos presentes na sua dieta alimentar para fabricar as proteínas que
fazem parte da estrutura de todos os seus constituintes celulares, ou seja, elaboram ….
(A) …. matéria orgânica a partir de matéria inorgânica
(B) …. matéria inorgânica a partir de matéria orgânica
(C) …. matéria orgânica a partir de matéria orgânica
(D) ….matéria inorgânica a partir de matéria inorgânica

1.5. Uma população é…


(A) …um conjunto de seres de espécies diferentes;
(B) …um conjunto de seres de espécies diferentes que habitam no mesmo local, simultaneamente;
(C) …o conjunto da comunidade, do ambiente e as relações que se estabelecem entre si;
(D) …um conjunto de indivíduos da mesma espécie que habitam no mesmo local, simultaneamente;

1.6. Faz corresponder cada uma das descrições relativas aos níveis de organização biológica do solo, expressas na
coluna A, à respetiva designação, que consta da coluna B.
COLUNA A COLUNA B
(A) Conjunto de células semelhantes de um animal do pasto responsável pela síntese de leite. 1) Biosfera
2) Ecossistema
(B) Conjunto de seres vivos que vivem no solo servem de alimento às aves cantadoras.
3) Comunidade
(C) Conjunto de seres vivos do solo que interagem entre si e com o meio abiótico. 4) População
5) Organismo
(D) Unidade estrutural e funcional de todos os seres vivos que habitam no solo.
6) Órgão
(E) Grupo de plantas do solo, da mesma espécie, que habita num determinado local. 7) Tecido
8) Célula
1.7. As transferências de energia ao longo das cadeias alimentares envolvem perdas significativas, de modo que só
uma pequena parcela da energia que faz parte de um nível trófico é incorporada nos organismos do nível
trófico seguinte.
Refere a consequência destas perdas, no número de seres vivos que ocupam os sucessivos níveis tróficos das
cadeias alimentares, e no número de níveis tróficos que a constituem.

2. Em 1967, foi introduzido no Lago Gatun, na zona do canal do Panamá, um peixe da espécie Cichla ocellaris, nativo
do rio Amazonas. Este peixe, conhecido na região Amazónica como o tucunaré, tem características predatórias,
ou seja, não desiste de perseguir outros peixes até os capturar. É uma espécie importante para as pescas
desportiva e comercial. Cichla ocellaris adaptou-se muito
bem ao seu novo habitat, tendo proliferado em grande
escala. A figura 2 representa a teia alimentar no Lago Gatun
antes da introdução de Cichla ocellaris. Posteriormente à
introdução do tucunaré no Lago Gatun, foram realizados
estudos para averiguar a influência desta nova espécie no
local. Os peixes adultos da espécie Melaniris chagresi
sofreram um decréscimo significativo na sua população,
uma vez que constituem uma das presas de Cichla ocellaris.
Os restantes peixes do Lago Gatun sofreram, igualmente,
uma redução na sua densidade populacional, à excepção de
Cichlasoma maculicauda.
Figura 2- Teia alimentar do lago Gatun
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Seleccione a única opção que permite obter uma afirmação correcta, nas questões 2.1 a 2.4.
2.1. Partindo dos dados fornecidos, pode afirmar-se que, após a introdução do tucunaré,…
(A) …o alimento disponível para Melaniris chagresi diminuiu consideravelmente.
(B) …ocorreu um decréscimo significativo dos insectos terrestres.
(C) …Chlidonias niger teve mais dificuldade em encontrar alimento.
(D) …ocorreu um aumento significativo do fitoplâncton.

2.2. No Lago Gatun, Melaniris chagresi e Cichla ocellaris pertencem…


(A) …à mesma comunidade. (C) …a ecossistemas distintos.
(B) …a reinos distintos. (D) …à mesma população

2.3. Tendo em conta a teia alimentar da figura, o peixe Cichlasoma maculicauda é um ________ , logo ocupa o
_________ na cadeia alimentar.
(A) consumidor de 1ª ordem […] 1º nível trófico
(B) consumidor de 1ª ordem […] 2º nível trófico
(C) consumidor de 2ª ordem […] 2º nível trófico
(D) consumidor de 2ª ordem […] 3º nível trófico

2.4. Os juvenis de Melaniris chagresi alimentam-se de uma espécie de dáfnias, Ceriodaphnia cornuta, que
apresenta duas variedades: A e B. Aqueles peixes consomem preferencialmente a variedade A. A variedade A
reproduz-se mais activamente do que a variedade B, sendo mais abundante nos locais onde não há Melaniris
chagresi. Nos locais onde este predador está presente, as duas variedades de dáfnias apresentam abundâncias
idênticas.
Explica de que modo a introdução do tucunaré poderá afectar a abundância da variedade B de dáfnias,
relativamente à variedade A, nas zonas onde existe Melaniris chagresi.

3. Foram precisos seis anos, mas finalmente foram criadas no Algarve duas Zonas de Protecção Especial (ZPE), em
Monchique e no Caldeirão, para a preservação da águia de Bonelli.
As duas ZPE, chamadas de Monchique e Caldeirão, coincidem com os limites da Rede Natura 2000 e abrangem
ao todo mais de 140 mil hectares. Para além da Águia de Bonelli, estas áreas são frequentadas por várias
espécies protegidas, como a águia-cobreira, o bufo real ou a cotovia pequena, entre outras. Quem são estes
inquilinos?
A Águia de Bonelli, classificada como espécie em perigo, é uma águia de tamanho médio, com uma envergadura
que varia entre o 1,5 m e 1,8 m, e com peso entre 1500 a 2400 gramas. Alimenta-se sobretudo de mamíferos de
médio porte (Coelho-bravo) e aves (Perdiz-vermelha e columbiformes, como a rola ou o pombo), com menor
frequência de répteis. Caça normalmente sozinha, mas pode também fazê-lo em pares. Em Portugal, nidifica
principalmente nas regiões montanhosas e nos vales alcantilados do nordeste, na Beira
Baixa, no Alentejo e nas serras algarvias. No Alentejo e Algarve a espécie apresenta
alguma estabilidade em termos de número de indivíduos, e segundo o Instituto de
Conservação da Natureza e Biodiversidade, tem sido inclusive detectada a instalação de
novos casais, em algumas zonas a Sul. Em cada ninhada pode colocar de 1 a 2 ovos. O
ninho é normalmente feito no cimo de rochedos ou no píncaro das árvores. Esta ave tem
sido vítima dos insecticidas utilizados na agricultura não resistindo muitas vezes ao elevado nível de veneno
acumulado nos ecossistemas.

3.1. As afirmações seguintes dizem respeito à inter-relação da águia de Bonelli com os outros seres vivos e o meio.
Seleccione a alternativa que as avalia correctamente.
1. O veneno utilizado pelo homem na agricultura atinge doses mortais para a águia de Bonelli porque ocupa o
último elo da teia trófica de que faz parte.
2. A criação das duas Zonas de Protecção Especial (ZPE) no Algarve permite o aumento dos efectivos da perdiz-
vermelha, promovendo a caça turística.
3. A criação de zonas protegidas é uma medida de conservação de espécies que contribui para a não diminuição
da biodiversidade terrestre.
(A) 2 e 3 são verdadeiras; 1 é falsa. (C) 3 é verdadeira; 1 e 2 são falsas.
(B) 1 e 3 são verdadeiras; 2 é falsa (D) 2 é verdadeira; 1 e 3 são falsas.
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3.2. As actividades do Homem que têm impactes negativos nos ecossistemas podem ser contrariadas por medidas
e atitudes que favoreçam, por exemplo, as espécies em perigo.
Considerando o caso da águia de Bonelli descrito no texto, relacione três possíveis intervenções humanas
adicionais nas ZPE com os benefícios que as mesmas poderiam trazer à conservação e protecção da espécie.

4. Na Bacia do Mondego, existem várias espécies de plantas e animais exóticos que ameaçam a integridade natural
dessa zona húmida. Um caso bem identificado e avaliado foi o da introdução do lagostim-vermelho-do-louisiana
(Procambarus clarkii), espécie cujo primeiro registo em Portugal data de 1979, no rio Caia.
Com o objetivo de conhecer as interações tróficas da espécie P. clarkii, foi analisado e quantificado o conteúdo
estomacal de vários grupos de indivíduos, de várias idades e dos dois sexos ao longo de dois anos e meio. O
conteúdo gástrico encontrado foi classificado em três categorias tróficas: detritos (sedimento com elevada
concentração de bactérias e material orgânico em decomposição), plantas (restos de raízes, de caules e sementes) e
animais, maioritariamente invertebrados, de vários grupos. Os resultados dessa pesquisa encontram-se
apresentados nos gráficos da figura 4, correspondentes a diferentes fatores analisados. Nesses gráficos, V
corresponde ao volume relativo de cada grupo de alimentos utilizados pela espécie e n corresponde ao número de
indivíduos analisados.
A B

D
C

Figura 4. Consumo sazonal das três categorias tróficas principais pela população global (A) e por estes animais em diferentes
estádios de desenvolvimento: (B) mais de 82 mm de comprimento total; (C) de 50 a 82 mm de comprimento total; (D) até 50
mm de comprimento total. Baseado em A. M. Correia, Food choice by the introduced crayfish Procambarus clarkii, Ann. Zool.
Fennici, 40: 517-528, 2003

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Nos itens de 4.1 a 4.6, seleciona a opção que completa corretamente cada uma das afirmações.
4.1. Em termos tróficos, os lagostins podem ser considerados…
(A) …autotróficos e produtores.
(B) …microconsumidores e detritívoros.
(C) …heterotróficos e decompositores.
(D) …heterotróficos e detritívoros.

4.2. De acordo com os dados disponíveis, é possível considerar que …


(A) …os pré-adultos e os adultos tendem a ser mais herbívoros, enquanto os juvenis tendem a ser predatórios.
(B) …ao contrário dos pré-adultos e dos adultos, os juvenis integram diferentes níveis tróficos.
(C) …os pré adultos e os adultos tendem a ser mais predatórios, enquanto os juvenis tendem a ser herbívoros.
(D) …ao contrário dos juvenis, os pré-adultos e os adultos integram diferentes níveis tróficos.

4.3. A variação do consumo de plantas pela população global pode ser correlacionada com a flutuação da produção
de ______ pelos ______ ao longo do ano.
(A) matéria orgânica (…) produtores
(B) matéria inorgânica (…) decompositores
(C) matéria orgânica (…) decompositores
(D) matéria inorgânica (…) produtores

4.4. Um dos fatores que podem pôr em causa a fiabilidade dos resultados do estudo é…
(A) …a uniformidade do valor das amostragens efetuadas em função do desenvolvimento dos animais.
(B) …a variação do valor das amostragens efetuadas em função do desenvolvimento dos animais e da
sazonalidade.
(C) …a uniformidade do valor das amostragens efetuadas em função da sazonalidade.
(D) …a variação do volume de alimentos ingeridos em cada uma das classes de desenvolvimento consideradas.

4.5. As dáfnias são invertebrados herbívoros que integram a alimentação dos lagostins. Relativamente a estas
interações alimentares, …
(A) …os lagostins ocupam o terceiro nível trófico, como consumidor de segunda ordem.
(B) …os lagostins ocupam o segundo nível trófico, como consumidor de terceira ordem.
(C) …as dáfnias ocupam o primeiro nível trófico, como consumidor de primeira ordem.
(D) …as dáfnias ocupam o segundo nível trófico, como consumidor de segunda ordem.

4.6. Os arrozais do Baixo Mondego são tratados com produtos que integram substâncias que não são
metabolizadas pelo organismo dos animais, ficando acumuladas nos seus tecidos (bioacumulação). Esta forma
de poluição _____ conduz a uma contaminação _____ acentuada dos organismos que ocupam os últimos níveis
tróficos.
(A) química (…) menos
(B) química (…) mais
(C) física (…) mais
(D) física (…) menos

4.7. Explica de que forma a introdução de espécies de plantas e animais exóticos ameaçam a integridade natural de
um ecossistema.

4.8. Considerando que as proteínas são os principais nutrientes com função plástica nos animais, relacione a
variação da dieta dos lagostins com as suas necessidades alimentares em diferentes estádios de
desenvolvimento.

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5. Um dos insetos que acarretam mais prejuízo no cultivo de plantas de cana-de-açúcar, planta que pertence ao
Género Saccharum, é Diatraea saccharalis. Uma das dificuldades do controlo sanitário destes insetos prende-se
com os seus hábitos, dado que este permanece a maior parte do tempo no interior dos colmos da planta. O
controlo biológico é efetuado utilizando parasitas, entre os quais o Trichospilus diatraeae, que é um parasita das
pupas. O número de parasitas a ser libertado está dependente de vários fatores, como, por exemplo, da
capacidade de localização do hospedeiro, da espécie e da dispersão.
Na experiência realizada utilizaram-se sete plantas da cana-de-açúcar
que foram selecionadas ao acaso. Em cada planta selecionaram-se
três colmos aleatoriamente. Efetuaram-se três orifícios, parte
superior, média e inferior do colmo e em cada orifício foi introduzida
uma pupa D. saccharalis com 24 horas de idade. Após a fixação das
pupas, cada planta de cana-de-açúcar foi envolvida, individualmente,
por uma gaiola confecionada com um tecido fino, sendo
posteriormente libertadas 84, 168, 336, 672, 1344, 2688 fêmeas de T.
diatraeae por gaiola, representando as proporções de 28, 56, 112,
224, 448 ou 896 parasitas por pupa de D. saccharalis. Na figura 5
apresentam-se os resultados da experiência.
Fig. 5. Percentagem de parasitismo de Trichospilus
Vargas, E.; Pereira, F.; Calado, V.; Glaeser, D. & Silva, N. (2014). Número de Fêmeas de
diatraeae sobre pupas de Diatraea saccharalis
Trichospilus diatraeae para o controle de Diatraea saccharalis em cana-de-açúcar.
introduzidas em colmos de cana-de-açúcar.
Cadernos de Agroecologia, 9(4).

Nos itens de 5.1 a 5.5, seleciona a opção que completa corretamente cada uma das afirmações.
5.1. O objetivo da experiência realizada foi…
(A) …determinar qual o fator biótico responsável pela infestação da planta.
(B) …determinar qual o fator abiótico responsável pela infestação da planta.
(C) …estimar o número de fêmeas do parasita necessário para o controlo do inseto em plantas de cana-de-açúcar.
(D) …estimar o número de machos do parasita necessários para o controlo do inseto em plantas de cana-de-
açúcar.

5.2. De acordo com o objetivo da investigação descrita, a variável dependente é …


(A) …o tipo de rede utilizada. (C) …a proporção de fêmeas do parasita por pupa.
(B) …a localização do orifício. (D) …a percentagem de pupas parasitadas.

5.3. O número de pupas D. saccharalis parasitadas por T. diatraeae …


(A) …aumenta sempre independentemente da proporção.
(B) …aumenta com o aumento da proporção de 28 para 56 parasitas.
(C) …diminui com aumento da proporção de 28 para 56 parasitas.
(D) …diminui sempre independentemente da proporção.

5.4. As fêmeas do parasita parasitaram em todas as densidades, porém, na proporção de ______ parasitas por
pupa, obteve-se o ______ valor de parasitismo.
(A) 28 (…) menor (C) 448 (…) maior
(B) 112 (…) maior (D) 896 (…) maior

5.5. Da experiência realizada, relativa ao controlo biológico, pode concluir-se que a densidade ótima obtida neste
estudo é válida…
(A) …para todas as espécies de insetos e nas condições metodológicas referidas.
(B) …apenas para as espécies analisadas e nas condições metodológicas referidas.
(C) …apenas para as espécies analisadas e em quaisquer condições metodológicas.
(D) …para todas as espécies de insetos em quaisquer condições metodológicas.

5.6. Nas densidades de 448:1 e 896:1 o parasitismo foi insatisfatório, considerando o número de fêmeas utilizadas.
Explique os resultados obtidos, tendo em conta as relações bióticas possíveis entre os seres vivos utilizados na
investigação.

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