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Departamento de Geologia
Trabalho de Campo IV
Curso de: Cartografia e Pesquisa Geológica & Geologia Aplicada
Discentes: Docentes:
Dzimba, Luciano Eduardo Dr. João Unguana
Intxoroma, Graciel Osório Dr. Luís Magaia
Joaque, Luís Rafael
Massango, Zainadino Alfredo
Zandamele, Edna Francisco
Figuras
Figura 1: Instrumentos usados para a realização do Trabalho de campo. ................................ 4
Figura 2: Mapa de localização geográfica do distrito de Moamba .......................................... 6
Figura 3: Mapa geológico do distrito de Moamba ................................................................ 10
Figura 4: Mapa geológico do distrito de Moamba ................................................................ 11
Figura 5: representação esquemática de campo da técnica SEV (modificado de Oliva). ....... 13
Figura 6: Arranjos de desenvolvimento da SEV (Braga, 2007) ............................................ 14
Figura 7: Esquema de arranjo dipolo-dipolo utilizado em caminhamentos elétricos (adaptada
de Elis, 1998). ..................................................................................................................... 15
Figura 8: SEV do Ponto 1 - Moamba ................................................................................... 18
Figura 9: SEV do Ponto 2 – Moamba .................................................................................. 19
Figura 10: perfil de caminhamento eléctrico de Moamba ..................................................... 20
Figura 11: SEV do Ponto 1 - Marracuene ............................................................................ 22
Figura 12: SEV 2- Macaneta ............................................................................................... 23
Figura 13: Areia grossa (0m - 1m)……………..…………………………………………….25
Figura 14: Areia grossa clara (1m - 1,5m)…………………………………………………...26
Figura 15: Areia humida, (Escurecimento da areia aos 2,5 m, uso duma broca longa). ......... 26
Figura 16: Areia fina clara (0m - 1m) .................................................................................. 27
Figura 17: Areia húmida escura (2,5m)………………………..……………………………..27
Figura 18: Argila (0 m - 0,5 m)…………………………………………….…...……………28
Figura 19:Areia grossa e húmida (0,5 m - 1 m)………………………………...……………28
Figura 20:Poço de água doce (próximo a estrada para praia de Macaneta) ........................... 29
Figura 21: Poço de água doce a 120 m do ponto 5 ............................................................... 30
Figura 22: Perfil de caminhamento eléctrico de Macaneta ................................................... 30
Figura 23: Modelo de Elevação Digital de Moamba .............................................................. 1
Figura 24: Modelo de Elevação Digital de Marracuene ......................................................... 1
Figura 25: NDVI de época seca de Moamba .......................................................................... 2
Figura 26: NDVI de época chuvosa de Moamba .................................................................... 2
Figura 27: NDVI de época seca de Marracuene ..................................................................... 3
Figura 28: NDVI da época chuvosa de Marracuene ............................................................... 3
Tabelas
O trabalho foi realizado entre os dias 17-23 de Dezembro de 2020, e compreendeu duas
fases: a primeira fase foi em Moamba (2 dias) e a segunda fase em Marracuene (3 dias).
Usou-se também a técnica de sondagem a Trado Manual, que tem como objectivo de
colher amostras que auxiliaram na caracterização das diferentes litologias que foram
encontradas nos diferentes pontos visitados.
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1.1.Objectivos
1.1.1. Objectivo Geral
Determinar a estratigrafia das camadas geológicas e hidrogeológicas dos distritos de
Moamba e Marracuene, com recurso aos métodos de Electrorresistividade, Trado
Manual e GIS.
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1.2.Materiais e Metodologia usada
1.2.1. Materiais
Os materiais que facilitaram a realização deste trabalho de campo são:
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Figura 1: Instrumentos usados para a realização do Trabalho de campo.
1.2.2. Metodologia
A metodologia utlizada para a realização deste trabalho, é a seguinte:
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2a Etapa: Pesquisa bibliográfica
Nesta etapa foram processados os dados obtidos no campo usando o Softwares IP2win
para obter a curva de resistividade e saber o número de camadas que ocorrem em cada
ponto e suas espessuras, QGIS para produção dos mapas geológicos, de Modelos de
Elevação Digital (DEM) e Índice de Normalização Vegetal (NDVI). Nesta fase
também, foi feita a compilação e a interpretação das informações obtidas e posterior
elaboração do relatório final.
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3. ENQUADRAMENTO GEOGRÁFICO
3.1.Localização geográfica do Distrito de Moamba
Tem como limites geográficos a Norte o Rio Massintonto que o separa do distrito de
Magude, a Sul os distritos de Boane e Namaacha, a Este os distritos da Manhiça e
Marracuene e a Oeste uma linha de fronteira artificial com a província Sul-Africana do
Transvaal
Vias de acesso
O distrito de Moamba é atravessado pelo Estrada Nacional no 4, ligando a cidade de
Maputo e Ressano Garcia. As ligações entre os postos Administrativos são feitas por
estradas de terra planada ou picada, onde as dificuldades em transitar são notórias,
sobretudo na época das chuvas.
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3.2.Localização geográfica do Distrito de Marracuene
O distrito de Marracuene está situado na parte oriental da Província de Maputo, está
localizado a 30 Km a norte da cidade de Maputo entre a latitude de 25º 41‟ 20‟‟ Sul e
longitude de 32º 40‟ 30‟‟ Este. É li itado a Norte pelo distrito de Manhiça a Sul pela
cidade de Maputo, a Oeste pelo distrito de Moamba e cidade da Matola, e a Este é
banhado pelo Oceano Índico.
Três rios principais abastecem esta área, o rio save, o rio limpopo e o rio incomate, a
região apresenta ainda vários rios secundários que durante a época seca, secam.
(Maputo no geral).
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3.5.Topografia do Distrito de Moamba
O distrito possui extensas planícies situadas maioritariamente a cotas inferiores a 100m,
sendo o monte Corumana com 275 m, o único destaque do relevo. Podem-se observar
três zonas distintas:
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4. HIDROGEOLOGIA REGIONAL
Estudo indicam a presença de um aquífero na província de Maputo, sendo suas águas
exploradas no sistema aquífero sedimentar formado pelos Sedimentos Tércio -
Quaternários. O substrato do aquífero é formado pela camada de marga argilosa a argila
O nível de água dos poços rasos varia nesta área entre 1.5 e 9.3 m de profundidade, com
uma média de 3.8 m (Muchimbane, 2010). Mas essa água não se apresenta em
condições para o consumo pois o aquífero da área estudada é vulnerável à
contaminação, em função do seu carácter freático, tipo de formações geológicas (areias
grossa, fina e arenitos), intrusão salina de água fossilizada e do mar, actividades
agrícolas e sistemas sépticos e alta densidade populacional. ((AVALIAÇÃO DA
QUALIDADE DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS DO GRANDE MAPUTO Lucas
TAMELE Jr.1))
5. ENQUADRAMENTO GEOLÓGICO
Em termos geológicos as regiões enquadram-se na Bacia Sedimentar de Moçambique a
Sul do rio Save (Salman & Abdula, 1995). A bacia localiza-se na margem continental
passiva, e faz parte das bacias do Terciário e Quaternário, que se situam ao longo da
costa africana, e é limitada pelo cinturão de Moçambique a Norte, Cratão do Zimbabwe
a Noroeste e pelo Cratão de Kapvaal a Sudoeste. A formação e evolução desta bacia
esta relacionada com a fragmentação do Gondwana e a formação do canal de
Moçambique (Salman & Abdula, 1995).
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5.1.Geologia regional do distrito de Moamba
Em Maputo, varias formações são aflorantes distrito de Moamba existem diversas
formações geológicas que datam da sedimentação do Karro, que começou na
Swazilândia e Transvaal Lowveld com a fragmentação da Gondwanalândia.
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Geologia regional do distrito de Marracuene
Todas as rochas do distrito são sedimentares, sendo a maior parte do distrito (93 %)
ocupada por rochas do Quaternário1, com algumas unidades (menos de 7 %) do
Terciário2. As rochas do Quaternário são dominadas pelos aluviões recentes (41 % da
área total do distrito), as dunas interiores (40 %) e as areias costeiras (10 %).
Na zona costeira ocorrem as areias de dunas costeiras e grés costeiro.
Todo o interior do distrito é ocupado por duna interior de areia vermelha eólica
interrompido no vale do Rio Incomáti por aluviões recentes. Alguma areia eólica ocorre
na fronteira com os distritos da Moamba e Manhiça.
As formações do terciário compreendem areia eólica, siltito e grés vermelho da
Formação da Ponta Vermelha e abrange toda a área da sede do distrito e do seu
prolongamento na direcção do Município de Maputo.
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6. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
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6.1.Técnicas de Aquisição de Dados
Nesta técnica, quanto maior for a separação dos eléctrodos de corrente o campo
eléctrico atinge profundidades cada vez maiores, e obtêm-se um perfil vertical das
diferentes camadas atravessadas pela corrente.
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6.2.Tipos de Arranjos
Os arranjos mais comuns usados em SEV são Schlumberger e Wenner, devido a
facilidade e rapidez de implementação que estes possuem. Contudo existem outros
usados em técnicas do método geoeléctrico.
A corrente eléctrica é injectada no solo através do contacto directo feito por eléctrodos
metálicos ou porosos. A resposta é medida na forma de diferença de potencial
(voltagem), observada também através de contacto directo com o solo. Tendo-se os
valores da corrente e do potencial registado, é possível estimar a resistividade dos
materiais do local investigado.
O arranjo dipolo-dipolo pode ser utilizado tanto em sondagens eléctricas verticais como
em caminhamentos elétricos. Neste arranjo, os eléctrodos AB de injeção de corrente e
MN de potencial são dispostos segundo uma linha e o arranjo é definido pelos
espaçamentos entre os eléctrodos X=AB=MN. A profundidade de investigação cresce
com a distância entre os eléctrodos de potencial e os de corrente (R) e, teoricamente,
corresponde a R/2. As medidas são efetuadas em várias profundidades de investigação
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(n), isto é, n = 1, 2, 3, 4, 5... é o ponto de intersecção entre uma linha que parte do
centro do arranjo de eléctrodos AB e outra que parte de centro do arranjo MN, com
ângulos de 45o.
O trado é constituído por uma haste metálica, onde é fixado um haste ortogonal numa
das extremidades, enquanto na outra extremidade podem ser fixados diversos tipos de
perfuradores, no caso da utilização de trados ocos é possível introduzir amostradores
pelo seu interior, possibilitando assim a amostragem.
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Uma sondagem deve fornecer informações do solo como:
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7. APRESENTAÇÃO, INTERPRETAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
7.1.Moamba
Esta interpretação tem em vista, que as variações da resistividade podem se dar por
conta da mudança de litologia, variação da concentração de certos minerais presentes
compactação do solo, da humidade presente, da granulometria do material, do arranjo
dos graus assim como do teor de humidade.
Os matérias mais dominantes nesta região são solos arenosos, argilosos, grés, marga,
silte, cascalho podendo ocorrer calcário, entre outros matérias “e necessário ter se e
conta que este material a cima citado, também se encontra de forma consolidada ou a
mistura. São grande parte destes relacionados com a deposição fluvial e alguns com a
transgressão de fáceis marinhas no cretácico
Dia: 14/12/2020
Altitude: 62m
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Interpretação da SEV baseada em Borges 2002
Analisando-se o modelo, nota-se que a camada superior (1) que vai da profundidade de
0,00 à 0,5m possui uma resistividade aparente por volta de 169ohm.m, sendo a mesma
caracterizada como uma camada de material arenoso solto, conforme observado em
campo.
A segunda camada (2) vai da profundidade de 0,5m à 1.3m possui uma resistividade em
torno de 137ohm.m. Esta camada pode ser caracterizada como uma camada de material
arenoso variando no seu teor de humidade ou na granulometria.
A terceira camada vai da profundidade de 1,3 à 1,5m possui uma resistividade em torno
de 61ohm.m. Esta camada pode ser caracterizada como uma série de camadas de arenito
podendo ou não conter argilas que esta saturada.
A camada (4) possui uma espessura de 2,1m e vai da profundidade de 1,5m, à 3,6m
possui uma resistividade em torno de 50ohm.m podendo ser caracterizada como uma
camada de solo arenoso com teores de humidade bastante elevados.
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A quinta camada (5) vai da profundidade de 3,6m à 8,1m possui uma resistividade em
torno de 46ohm.m. Esta camada pode ser caracterizada como uma camada de material
arenoso saturado ou areno-argiloso.
Dia: 15/12/2020
Altitude: 112m
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percentagem de areia, conforme observado em campo e colhido no trado, em que a
profundidades superficiais torna-se bastante compacta.
A segunda camada (2) vai da profundidade de 0,9 à 4,1m possui uma resistividade por
volta de 11,6 ohm.m. Esta camada é caracterizada como uma camada de material
argiloso-arenoso em que seu teor de humidade tem tendência a aumentar continuamente
com a profundidade assim como o teor das argilas.
Abrigada antecedente colheu amostras com o trado até uma profundidade de 7 metros
que indicavam a presença de areia argilosa, mas não acharam água, sendo que a segunda
brigada uma semana depois no mesmo furo achou água, isso se deve a baixa
transmissividade das argilas que dificultam a circulação da água nos sistema
configurando o que denominamos Aquiclude – material impermeável, com certa
capacidade de armazenar água, mas sem capacidade de transmitir (ex: argilas);( J
chapter 9)
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A figura acima mostra uma pseodo-seção de resistividade aparente do perfil de
caminhamento eléctrico, podem ser distinguidas 3 unidades e ser feitas as seguintes
interpretações em relação a hidrogeologia de Lhembe:
7.2.Marracuene (Macaneta)
As SEV‟s foram feitas seguindo um perfil com orientação NW-SE, e repetiu-se as
medições da resistividade da primeira SEV devido a erros muito grandes, registados
enquanto usava-se uma corrente de 1mA, pelo que se mudou para 2mA,
Dia: 21.12.2020
Altitude: 7m
Interpretação da SEV 1
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Figura 11: SEV do Ponto 1 - Marracuene
Analisando o modelo, nota-se que a camada superior (1) que vai da profundidade de
0,00 à 0,9m possui uma resistividade aparente por volta de 1,51ohm.m, sendo a mesma
caracterizada como uma camada de material argiloso (lama) com matéria orgânica,
saturada em água com elevada condutibilidade, conforme observado em campo.
A segunda camada (2) vai da profundidade de 0,90 à 3,2m possui uma resistividade por
volta de 7,9ohm.m. Esta camada é caracterizada como uma camada de material argiloso
de coloração acizentada (lama) com areia fina e saturada.
A camada (3) possui uma espessura de 3,2m e vai da profundidade de 3,2 à 6,5m possui
uma resistividade por volta de 0,9ohm.m, sendo caracterizada como uma camada de
transição da argila a areia fina.
A última camada detectada pela sondagem vai da profundidade de 6,5m em diante, com
a resistividade de 6,7ohm.m. Esta camada é interpretada como sendo areia fina satura de
água.
Os valores muito baixos evidentes em todas as camadas desta extensão podem ser
devido a salinidade da água, tratando-se de uma água salobre, que tem valores de
resistividade abaixo de 10 ohm.m, pois os valores de resistividade da areia saturada
dependendo do autor, rondam em tornos de 100 a 300 ohm.m.
Interpretações da SEV 2
Altitude: 8m
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Figura 12: SEV 2- Macaneta
A primeira camada apresenta uma espessura de 0,15m. Esta camada é interpretada como
sendo argila acizentada bastante condutora, devido ao valor da ρa estar por volta de 0,5
ohm.m, e por observações dos trados.
A segunda camada (2) detectada pela SEV, vai da profundidade de 0,15m a 0,43m e
possui uma resistividade de 0,8 ohm.m. pelo fato da amostra colhida no trado não
apresentar nenhuma mudança relevante, as diferenças na resistividade podem ser
consequência da diferença nas propriedades do solo.
A terceira camada vai da profundidade de 0,43 à 0,7m possui uma resistividade por
volta de 1,2 ohm.m. Devido às características da curva, a camada 2 é considerada como
sendo um pacote de argila saturada com intercalações de silte, definida como uma
camada de argila muito condutora, conforme o seu valor de resistividade.
A camada (4) possui uma resistividade aparente por volta de 6,2 ohm.m e apresenta uma
espessura de 1,3m. Esta camada pode ser dada como areia saturada de água.
Altitude: 3m
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Quarto trado em Macaneta
Altitude: 5m
Altitude: 5m
Altitude: 4m
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0.5-1.5 Argila arenosa Argila
Data: 22.12.2020
1 Ponto
Altitude: 10 m
Trado 1
Figura 13: Areia grossa (0m - 1m) Figura 14: Areia grossa clara (1m - 1,5)
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Figura 15: Areia humida, (Escurecimento da areia aos 2,5 m, uso duma broca
longa).
Ponto 2
Altitude: 0 m
Descrição:
Nota-se que a água das chuvas é o factor principal que recarrega os aquíferos. Ha
existência dum material impermeável que separa o aquífero livre do freático.
Dificultando a passagem da água.
Ponto 3
Trado 2
Altitude: 3 m
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Descrição:
Figura 16: Areia fina clara (0m - 1m) Figura 17: Areia húmida escura (2,5m)
Ponto 4
Trado 3
Altitude: 2 m
Descrição:
0 m – 0.5 m Argila
0.5 m – 1 m Camada de areia grossa e húmida.
1 m – 1.5 m tem-se camada saturada de água salobre.
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Figura 18: Argila (0 m - 0,5 m) Figura 19:Areia grossa e húmida (0,5 m - 1 m)
Ponto 5
Altitude: 10 m
Descrição:
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Figura 20:Poço de água doce (próximo a estrada para praia de Macaneta)
Ponto 6
Altitude: 6 m
Descrição:
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Figura 21: Poço de água doce a 120 m do ponto 5
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Com base no modelo acima pode se ver que a região apresenta resistividades
muitíssimo baixas, onde as resistividades altas atinge os 13 Ωh e as resistividades
mais baixas encontram-se no intervalo de 0.3-1.3 Ωh . Confrontando o odelo e dados
obtidos com recurso ao trado manual pode se dizer:
7.3.2. Macaneta
Pelo facto desta zona apresentar valores muito baixos de resistividade (abaixo de
10), isto pode significar que aquela área esteja sobre influencia de uma intrusão
salina pois a resistividade da água do ar „e de cerca de 10 hmm;
Mas essa resistividade baixa pode advir dos minerais presentes na argila, como
óxidos de ferro e etc, que são bastante condutores e reduzem o valor da
resistividade dos solos nesta região.
Todos os dados de SEV são correspondentes de 3 camadas com litologias que variam
desde argilas na parte superior e a areia fina saturada de água na medida que a
profundidade aumenta.
Com base nas amostras colhidas com recurso ao trado manual pode-se verificar que as
litologias de Macaneta, variam de areias médias a finas e areias argilosas. O nível
freático do aquífero em Macaneta encontra-se a baixas profundidades,
aproximadamente 1m a 2m.
Dados de Satélite
Para os dois distritos visitados, os dados de NDVI para as diferentes épocas do ano
mostraram que:
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Para época chuvosa: os valores de NDVI do distrito de Moamba passam de 0,4 e para o
distrito de Marracuene passam de 0,3.
Para época seca: os valores de NDVI do distrito de Moamba passam de 0,3 e para o
distrito de Marracuene passam de 0,4.
Sendo água um dos principais factores que controla a vegetação, ambas regiões
superficialmente apresenta areias bem sorteada no qual torna o solo altamente
permeável e que facilita a drenagem da água.
Para tempos secos a água facilmente drena e a ocorrência de vegetação é bem menor, ao
passo que, em épocas chuvosas por mais que o material tenha uma alta permeabilidade,
com contínuo fornecimento das águas das chuvas o solo satura-se e pode criar
condições para que haja uma humidade ou acumulo da água na superfície
proporcionando um alto desenvolvimento da vegetação
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8. CONCLUSÃO
A semelhança quanto morfologia das curvas, sendo que em todos os pontos onde
se realizou a SEV as curvas não apresenta muitas variações, logo, a uma
homogeneidade nas camadas.
Pelos trados realizados podes concluir que as litologias desta região variam
desde areia fina solta sem humidade na parte superior a areia fina com humidade
a medida que a profundidade aumenta.
Os aquíferos nessa região encontram se em profundidades rasas.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Anexos
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Figura 23: Modelo de Elevação Digital de Moamba