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separações mecânicas
Reitor
Targino de Araújo Filho
Vice-Reitor
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Claudia Raimundo Reyes
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Marlei Barboza Pasotto
Sergio Arnosti Jr.
Lúcia Helena Pelizer Pasotto
Tópicos em
separações mecânicas
2013
© 2011, Marlei Barboza Pasotto, Sergio Arnosti Jr., Lúcia Helena Pelizer Pasotto
Concepção Pedagógica
Daniel Mill
Supervisão
Douglas Henrique Perez Pino
Equipe de Ilustração
Maria Julia Barbieri Mantoanelli
ISBN – 978-85-7600-266-6
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta obra pode ser reproduzida ou transmitida por qualquer
forma e/ou quaisquer meios (eletrônicos ou mecânicos, incluindo fotocópia e gravação) ou arquivada em qual-
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........... Sumário
APRESENTAÇÃO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
UNIDADE 1: Filtração
1.3 Introdução. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
UNIDADE 2: Sedimentação
2.3 Introdução. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
2.5 Exercícios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53
Unidade 3: Centrifugação
3.3 Introdução. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57
3.5 Exercícios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68
Referências bibliográficas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69
APRESENTAÇÃO
7
Unidade 1
Filtração
1.1 Primeiras palavras
1.3 Introdução
Podemos entender a filtração como a utilização de uma técnica que visa se-
parar partículas sólidas contidas em um fluido (líquido ou gás) pela passagem da
mistura através de um meio poroso sobre o qual se deposita o sólido. Esta seria
uma definição, de certa forma, restrita a sólidos em suspensão de um fluido,
seja ele gás ou líquido. Não nos restringiremos a sólidos em meio fluido, mas
sim a sólidos e/ou coloides (solutos) em fluido líquido (solvente).
11
Vamos conceber um sistema de filtração em que se perpassa perpendi-
cularmente à superfície da membrana uma suspensão contendo sólidos e/ou
coloides, que são retidos. O acúmulo do material na superfície reduz, em muito,
a passagem de líquido, podendo levar à completa retenção do solvente pela
membrana. Esse material acumulado produz o que chamaremos de torta ou
bolo de filtração. A Figura 1.1 ilustra as fases típicas de um processo de filtração
com os constituintes da suspensão, membrana, torta e permeado.
Uma das primeiras observações que podem ser feitas é justamente com re-
lação à espessura da torta formada, que irá depender da constituição do material
que está sendo retido. Essas tortas formadas têm, por sua vez, diferentes formas
de compactação, sendo chamadas de tortas compressíveis e incompressíveis.
As tortas incompressíveis apresentam sua resistência ao escoamento constante;
independente da força aplicada sobre ela, esta incompressibilidade é função da
rigidez do sólido. Já as tortas compostas por materiais coloidais, que ao serem
compactados sofrem deformação, são chamadas tortas compressíveis.
12
1.3.1 Classificação dos filtros e da filtração
Filtro prensa
Os filtros do tipo prensa devem ter uma colocação perfeita do meio filtrante
ao redor do quadro, pois quaisquer aberturas permitiriam o vazamento do sólido
e, por conseguinte, o processo seria ineficiente. Esses filtros se destacam por
terem um custo inicial de instalação relativamente baixo, com mão de obra de
14 simples operação. No entanto, requerem uma mão de obra continuada durante
toda a operação de montagem, filtragem, lavagem do filtro e desmontagem, tor-
nando o custo elevado.
Filtro folhas
Esse tipo de filtro que opera em batelada tem um custo inicial de instala-
ção maior que o filtro prensa e ainda requer um serviço especializado para a
sua manutenção. Esse tipo de filtro, no entanto, é particularmente interessante
quando se trabalha com processos em que se desprendam vapores tóxicos.
15
1.3.1.2 Filtros que permitem operação contínua
Os filtros de correia horizontal são constituídos por uma correia sem fim e
com orifícios, sobre a qual recebe o meio filtrante. O conjunto é suportado sobre
uma caixa de vácuo que promoverá a filtração. A correia gira por entre uma polia
motora, e o meio filtrante se separa da correia após passar sobre a polia motora,
contornando os roletes esticadores. A Figura 1.7 representa esquematicamente
esse tipo de sistema filtrante.
Além de poder ser operado continuamente, esse tipo de filtro tem como
principais características:
18
Figura 1.9 Esquema de montagem simples para um sistema de filtração tangencial.
Esse tipo de filtração permite que se trabalhe com meios filtrantes de dis-
tintos tamanhos de poro. Para cada tamanho de poro têm-se denominações
diferentes.
c) sais dissolvidos.
20
O processamento dessas categorias de materiais tem aumentado signifi-
cativamente nos últimos anos, particularmente devido ao desenvolvimento de
novas indústrias do ramo biotecnológico, bem como de produtos alimentícios
que exigem alta qualidade. A obtenção de produtos de qualidade numa linha
de produção econômica tem promovido o desenvolvimento de alternativas e o
aperfeiçoamento de processos, como o que ocorre com o desenvolvimento e a
utilização de membranas aplicadas a processos de extração e purificação. As
aplicações são variadas, sendo comum classificar as membranas como:
A UF, por sua vez, é uma técnica utilizada para separar moléculas de di-
ferentes tamanhos, bem como promover o aumento da concentração do soluto
de interesse em solução.
Microfiltração
Ultrafiltração
• concentração de gelatina;
• recuperação de amido;
22
Nanofiltração e Osmose Reversa
Definições:
MT
S= (1.1)
M T + M lr + ρ ⋅ V
M T + M lr
m= (1.2)
MT
MT = L ⋅ A ⋅ (1 − ε) ⋅ ρs (1.3)
4) Porosidade da torta, ε
Volume de vazios
ε= (1.4)
Volume total da torta 23
5) Espessura da torta, L
A espessura da torta, por sua vez, pode ser estimada por meio da expressão
que se segue. Nesse caso, o valor de m deve ser obtido por uma amostragem ou
experimentalmente. A expressão que permite a estimativa da espessura é:
S⋅ρ⋅ V
L= (1.5)
(1− m ⋅ S)(1− ε) ⋅ ρs ⋅ A
24
Figura 1.13 Resistências apresentadas durante um processo de filtração. ∆Pt: perda
de carga na torta; ∆Pm: perda de carga na membrana.
Cabe, neste ponto, uma breve recordação a respeito das relações de pres-
são manométrica medida por instrumentos como, por exemplo, o manômetro
de bourdon (Pman), pressão absoluta a pressão no interior do sistema (Pabs) e
pressão atmosférica (Patm):
α ⋅ W·⋅V
∆P t = µ ⋅ vs (1.8)
A
∆P t = k
µ
vs
(1 − ε ) ⋅ L
2
(1.10)
D p2 ε3
P = ∆P t + ∆Pm (1.11)
W·⋅V
P = µ ⋅ α + Rm v s (1.12)
A
1 dV
vs = (1.13)
A dθ
sendo θ o tempo.
26
W·⋅V Rm dV
P = µ ⋅ α +
A dθ
(1.14)
A2
W·
k1 = µ⋅α (1.15)
A2
Rm
k2 = µ (1.16)
A
a) pressão constante;
b) vazão constante;
k1 ⋅ V 2 k 2 ⋅ V
θ= + (1.17)
2P P
ou
θ k1⋅V k2
= + (1.18)
V 2P P
P = k 1 ⋅ V ⋅ q0 + k 2 ⋅ q0 (1.19)
27
Para pressão e vazão constantes:
P = (k 1 ⋅ V + k 2 ) ⋅ q (1.20)
Lavagem da torta
Pw = (k1 ⋅ Vf +k 2 ) ⋅ qw (1.21)
Vw
θw = (1.22)
q w
Capacidade de filtração
Vf
C= (1.23)
θ w + θ f + θ d
28
de tecnologia de membranas e as formas de operações dos filtros poderão con-
tribuir com a mudança desses conceitos.
Exercícios:
Projeto:
Rm = 21, 5 ⋅ 10 8 cm-1
a = 2, 74 ⋅ 1010 cm/g
µ = 0, 0078623 g/cm ⋅ s
29
Unidade 2
Sedimentação
2.1 Primeiras palavras
2.3 Introdução
Tipos de sedimentação
1. sedimentação discreta;
4. zona de compressão.
A Figura 2.1 representa as forças que agem sobre uma partícula individual
escoando num meio fluido, durante a sedimentação.
34
Figura 2.1 Esquema das forças atuantes em uma partícula suspensa em um meio líquido
em repouso.
Fp = m ⋅ g (2.1)
• m é a massa da partícula;
• g é a aceleração da gravidade.
FE = m LD ⋅ g (2.2)
Aρ l v 2 πd p2
FA = C a = Ca ρ v2 (2.3)
2 8 l
35
• Ca é o coeficiente de atrito;
• dp é o diâmetro da partícula.
dv
F = m⋅a = m⋅ (2.4)
dt
dv πd p2
m = F p − FE − F A = mg − m LDg − C a ρ lv (2.5)
dt 8
π ⋅ d p3
Vp = (2.6)
6
mLD
ρl = (2.7)
VLD
mLD = ρ l V LD = ρ l VP (2.8)
dv πd p3 πd p2
m = mg − ρ l g − Ca ρv (2.9)
dt 6 8 l
36
Considerando velocidade de sedimentação constante, ou seja:
dv
a= =0 (2.10)
dt
e também
πd p3
m = ρs (2.11)
6
temos:
dv πd p3 πd p3 πd p3
m = ρs g − ρl g − Ca ρv (2.12)
dt 6 6 8 l
d p2 d p3
Ca
8
ρlv 2 =
6
(ρ s − ρl ) g
4 d pg (ρ s − ρ l )
v2 =
3 Ca ρl
Esta é a Equação Newtoniana, que é mais bem expressa pela equação 2.13.
Por conveniência passaremos a chamar v de vt, ou velocidade terminal.
4gd p ρ s − ρ l
vt =
3C a ρ l
(2.13)
FA = 3π ⋅ d p µ ⋅ v (2.14)
24µ 24
Ca = = (2.15)
d pρ l v Re
d p2 (ρ s − ρ l )
vt = g (2.16)
18µ
K = dp 3 ρl
(ρ s − ρl ) g (2.17)
µ2
38
Equações generalizadas para o cálculo de Ca e vt
B
Ca = (2.18)
Re n
vt =
(
4 ρ s − ρp dp) (n+1) 2 −n
g (2.19)
3 Bµ n (ρ l ) (1−n)
39
Tanque retangular ideal de sedimentação
• Uma partícula que penetra na região de lodo não sai mais dela.
Nesse tanque a entrada deverá ser feita por uma das laterais, sendo uma
região central destinada à decantação propriamente dita e a outra extremidade
em que se permite a saída do líquido clarificado.
Região de sedimentação
40
Na Figura 2.3, estão representadas as decomposições das velocidades
horizontais e verticais durante a queda da partícula ao longo de um comprimento
L do tanque.
L = θv h (2.20)
h = θv (2.21)
• θ é o tempo de sedimentação;
• v é a velocidade de sedimentação.
L = θv h
h1 = θv 1 (2.22)
h1 ⋅ S ⋅ C h1
% de partículas removidas = =
h⋅ S⋅ C h
Sendo
h h1
θ= =
v v1
h1 v 1
% de partículas removidas = = (2.23)
h v
Taxa superficial
h Q⋅h Q m m3
v= = = = s (2.24)
θ V S s m2
v=
(ρ s − ρl ) dp2 g
18µ
fazendo:
42
(ρ s − ρl ) g = 1
18µ K
tem-se:
d p2 = K ⋅ v
ou
Q
d p2 = K ⋅ (2.25)
A
Figura 2.4 Trajetórias das partículas individuais em um tanque circular ideal de raio R.
43
Na Figura 2.4 também se delineia, esquematicamente, a trajetória de uma
partícula. É possível notar uma trajetória parabólica. No tanque circular a compo-
nente horizontal da velocidade varia com o raio, e é:
Q
vh = (2.26)
2 ⋅ π ⋅ r ⋅ h
dh v 2 ⋅ π ⋅r ⋅h⋅ v
= = (2.27)
dr v h Q
h1 v 1 v v
h
=
Q
( π ⋅ r 02 − π ⋅ r 12 ) = 1 = 1
QA v
(2.28)
Figura 2.5 Ensaio de decantação. Z0 (altura inicial) e Zf (altura final do material espessado).
Decantador contínuo
dz
v=−
dθ
45
Vamos descrever os passos que ocorrem durante a sedimentação em
proveta.
dz
− =K1
dθ
dz
− = K 2 (Z − Z f )
dθ
47
Cálculos do sedimentador contínuo
Informações da Projeto de
sedimentação sedimentadores
descontínua contínuos
dh dz
ou
dθ dθ
Função da
Velocidade de
concentração de
sedimentação
sólidos presentes
Cálculos de projeto
48
Importante: a identificação da concentração da camada que tem a menor
capacidade de permitir a passagem dos sólidos nas condições de operação é
chamada de camada limitante da velocidade.
m
C=
V
Portanto:
m = C ⋅ S ⋅ Z
49
sendo S a área da seção transversal.
Z
v=
θ
Assim:
m = C ⋅ S ⋅ v ⋅ θ
mENTRADA = mSA˝DA
C ⋅ dv = (−dv + v + v l ) ⋅ dc
dv
vl = C ⋅ − v + dv
dC
dv
vl = C ⋅ −v
dC
dv
v = f(C) ⇒ = f ’(C)
dC
v l = Cf ’(C) − f(C)
• concentração: Cl;
C 0 Z 0 S = C lSθ l ( v + v l )
Z = v⋅θ
Z 0C 0 Z C
Cl = = 0 0 (2.29)
(v + v l )θ v ⋅ θ + Z
dZ Z i − Z
v=− = (2.30)
dθ θ
Z C
Cl = 0 0 (2.31)
Zi
em que:
51
Cabe um breve detalhamento do procedimento para este caso, em que v é
função de C. Consideremos a Figura 2.9 obtida em um ensaio de sedimentação.
2.5 Exercícios
1 0,0 0,0
2 0,0 0,0 222 (média)
3 0,0 0,0
53
2. Uma pasta contendo 3% (m/m) de um sólido cuja densidade é de 2630
kg/m3 foi feita para passar por um teste de sedimentação em proveta. Os resul-
tados obtidos nesse teste encontram-se apresentados na Tabela 2.3. Determine
a área e a profundidade de um sedimentador contínuo que deverá processar
100 toneladas desse sólido por dia. A concentração inicial desse sólido em sus-
pensão será de 3% (m/m) e deve-se obter uma pasta espessa de 10% (m/m).
Altura da interface (m) 1.77 1.05 0.74 0.56 0.43 0.35 0.27 0.23
54
Unidade 3
Centrifugação
3.1 Primeiras palavras
3.3 Introdução
2) decréscimo da resistência.
A centrífuga
58
Figura 3.1 Esquema simplificado de uma centrífuga.
60
Figura 3.3 Esquema de uma unidade de centrifugação.
Equacionamento de centrífugas
v = ω ⋅ r (3.1)
a c = ω 2 ⋅r (3.2)
Fg = m ⋅ g (3.4)
Fc
F cr = (3.5)
F g
r⋅ω2
F cr = (3.6)
g
ω = 2 ⋅ π ⋅ f (3.7)
2 ⋅ π ⋅N
ω= (3.8)
60
2
Fc r ⋅ ω 2 v2 r 2 ⋅ π ⋅ N
Fcr = = = = = 0, 001118 ⋅ r ⋅ N2
Fg g r ⋅ g g 60
(3.9)
Vamos admitir que durante a centrifugação, tal como ilustrada na Figura 3.1,
todo o líquido se move para cima à velocidade uniforme, transportando partículas
sólidas com ele. As partículas movem-se radialmente na velocidade terminal de
sedimentação vt. Se o tempo de residência for suficiente para que a partícula
chegue até a parede do tambor, ela é separada do fluido.
vt =
(
ω 2r ⋅ D p2 ρ p − ρ ) (3.10)
18 ⋅ µ
sendo:
• Dp = diâmetro da partícula;
• µ = viscosidade do líquido;
• ρp = densidade de partícula;
• ρ = densidade do líquido.
18µ dr
dθ =
(ρ )
(3.11)
ω2 −ρ D p2 r
p
integrando a equação 3.11 entre os limites r1 e r2, delimitados pelo sólido acu-
mulado a um dato tempo de residência θr, isto é:
63
em θ = 0 r = r1
e em θ = θr r = r2
18µ r2
θr =
( )
ln (3.12)
ω 2 ρ p − ρ D p2 r1
Figura 3.4 Esquema de uma face lateral de uma unidade de centrifugação, mostrando
a trajetória de partículas, o acúmulo de material denso e a trajetória do fluido leve.
V
θr = (3.13)
q
64
O volume da solução no interior do tambor circular é dado por:
V = π (r 22 − r 12 ) ⋅ h (3.14)
π (r 22 − r 12 ) ⋅ h
q= (3.15)
θr
ou mais especificamente:
q=
(ρ P − ρ) ⋅ D p2 ω 2 π ⋅ h ⋅ (r 22 − r 12 )
ln (r 2 / r 1)
(3.16)
18µ
em q = 0 r (r1+r2)/2
e em q = qr r = r2
qc =
(ρP − ρ) ⋅ D c2 ω 2 π ⋅ h ⋅ (r22 − r12 )
ln (2r2 (r1 + r2 ))
(3.17)
18µ
65
Separação de líquidos em uma centrífuga
Figura 3.5 Representação do topo de uma centrífuga de discos utilizada para a sepa-
ração de líquidos.
Para localizar a interface entre os líquidos, deve ser feito um balanço entre
as pressões (P1 e P2) nas duas regiões.
66
ρLω 2 2 2
P1 − P2 =
2
(r2 − r1 ) (3.18)
ρ Hω 2 2 2
P3 − P2 =
2
(r2 − r3 ) (3.19)
Como a pressão exercida pela fase leve é igual à pressão da fase pesada,
podemos igualar as equações 3.17 e 3.18, o que fornece:
ρ H ⋅ r 32 − ρ L ⋅ r 12
r 22 = (3.20)
ρH −ρL
Com essa equação é possível definir a distância do eixo central até a pa-
rede da centrífuga.
q c = 2v t Σ
(3.21)
em que:
67
q1 q 2
= (3.22)
∑1 ∑ 2
3.5 Exercícios
68
Referências BIBLIOGRÁFICAS
METCALF & EDDY, INC. Engineering: collection, treatment, disposal. New York: Mc-
Graw-Hill Book Company, 1972.
PERRY, R. H.; GREEN, D. W. Perry’s Chemical Engineers’ Handbook. 8. ed. New York:
McGraw-Hill Book Company, 2008.
Referências consultadas
FOUST, A. S.; WENZEL, L. A.; MAUS, L.; ANDERSEN, L. B. Princípios das Operações
Unitárias. 2. ed. [S.I.]: Editora LTC, 1982.
GEANKOPLIS, C. J. Transport Processes and Unit Operations. 3. ed. Englewood Cliffs:
Prentice Hall PTR, 1978.
69
Sobre os autores