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UMA BREVE ABORDAGEM SOBRE

Cálculos,
diluições
e infusões
na Anestesia Elayne Cristina Julio de Lima
veterinaria.elayne@gmail.com

Veterinária

POR ALEX JADER SANT’ANA

Este e-book pertence à AnestesiaVet.


Está vedada a cópia ou a reprodução não
autorizada previamente e por escrito.
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prévia, por escrito, do autor ou editora.

TÍTULO DA OBRA
Uma breve abordagem sobre Cálculos, diluições e infusões na Anestesia Veterinária

AUTOR
Alex Jader Sant'Ana

COORDENAÇÃO EDITORIAL
Ana Cristina S. Cunha

DIAGRAMAÇÃO
Larissa Pajonoti Perin

EDITORA
Elayne Cristina Julio de Lima
veterinaria.elayne@gmail.com
Deva Digital Serviços Ltda

DEVA DIGITAL SERVIÇOS LTDA


cep 88034-102 - Florianópolis-SC
www.devadigital.com.br
contato@devadigital.com.br
ALEX JADER SANT’ANA, M.V., PHD.
Elayne Cristina Julio de Lima
veterinaria.elayne@gmail.com

Graduado em Medicina Veterinária pela Universidade do Estado de


Santa Catarina – CAV/UDESC (2004);
Doutorado em Anestesiologia pela Faculdade de Medicina da
Universidade de São Paulo -FM/USP (2009);
Internship em Anestesiologia Veterinária pela Uniersidade de Guelph
(Ontario/Canadá) e Universidade da Flórida (Flórida/USA) – 2012;
Professor de graduação e pos graduação pelo Brasil;
Vice-Presidente da Associação Paulista de Anestesiologia Veterinária –
APAV;
Diretor proprietário da Anestesiavet Serviços Veterinários;
Sócio-proprietário da UTI Pet Florianópolis.
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SUMÁRIO
Introdução......................................................................................................................1

Norepinefrina................................................................................................................4
Dobutamina...................................................................................................................6
Remifentanil..................................................................................................................8
Fentanil............................................................................................................................9
Dexmedetomidina....................................................................................................11
Dextrocetamina.........................................................................................................13
Midazolam....................................................................................................................15
Filk....................................................................................................................................17
Milk..................................................................................................................................18

Elayne Cristina Julio de Lima


Conclusão.....................................................................................................................19
veterinaria.elayne@gmail.com
INTRODUÇÃO
Imagina um padeiro que não conhece as proporções 1:2, ou as
concentrações – 500 miligramas para cada dez mililitros - na hora de
preparar a massa do pão.

Ou um pedreiro que precisa fazer o concreto da construção, que precisa


reconhecer as proporções entre cimento, água, pedra e areia.

Ou uma cozinheira que necessita elaborar uma série de receitas com


misturas de sólidos e líquidos, proporcionalmente...

São técnicos, e seria catastrófico se não conhecessem as unidades, pesos e


medidas.

E os médicos ou médicos veterinários, o que aconteceria se não


soubessem trabalhar sobre o assunto?
Elayne Cristina Julio de Lima
veterinaria.elayne@gmail.com
Diluições e trabalho com unidades e medidas é algo pouco explorado
inclusive no ensino médio de muitas escolas pelo mundo, lugar de onde
todos adquirem conhecimento prévio à faculdade.

Por isso muitas vezes, tudo parece muito confuso e difícil quando há
necessidade de trabalhar sobre esse tema.

Isso tudo acaba sendo um grande entrave na carreira de muitos dentistas,


médicos, enfermeiros, médicos veterinários… profissionais que muitas vezes
não têm muita intimidade com números e não gostam de trabalhar com
matérias de exatas.

No entanto, em algumas especialidades médicas ainda, como na


anestesiologia, torna-se imprescindível o domínio de regras matemáticas
básicas.

1
Nada muito complexo, mas que faz toda diferença quando entendemos o
porquê fazemos.

Sem sombra de dúvidas existem vários dispositivos que nos ajudam de


maneira objetiva a ter os resultados de volume de infusão, nova
concentração, associação e reposição eletrolítica.

Agora, por isso, não preciso ter claro esse conhecimento e com rápido
acesso na cabeça? Acredito que você concorda comigo.

Trago aqui alguns “flashcards” que vão lhe ajudar a entender como chegar
aos resultados de diluição e volume das principais classes farmacológicas
utilizadas na Anestesiologia Veterinária.

Espero que ajude,

ALEX
Elayne Cristina Julio de Lima
veterinaria.elayne@gmail.com

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Talvez pela menor incidência de uso, os vasoativos são alguns dos
fármacos que mais trazem dúvida de diluição, na prática da medicina
veterinária.

Vou procurar não tratar sobre farmacologia e terapêutica por aqui, isso faço
de forma mais aprofundada, sem deixar de ser prática, no no treinamento
On Line AnestesiaVet PRO e em um livro que lançarei em breve.

Porém, quando se fala de vasoativos, a norepinefrina é considerada, não de


muito tempo, como fármaco de eleição nas situações de vasoplegia e
principalmente na Síndrome de choque. É um fármaco com potente ação
alfa 1, promovendo vasoconstrição e consequentemente restabelecimento
da homeostasia.

Elayne Cristina Julio de Lima


veterinaria.elayne@gmail.com

Como podem imaginar, os processos são um pouco mais complexos que


essas duas linhas acimas, precisamos entender também a fisiopatogenia,
se você tiver interesse em aprofundar um pouco mais nesses assuntos de
tratamento do paciente grave, vou deixar um artigo referência anexado aqui:

CLIQUE AQUI PARA ACESSAR O LINK!

3
NOREPINEFRINA
Cálculo de volume:

Volume = Peso x Dose


[concentração]

Unidade x equivalência:
0,001 kg = 1 g = 1000 mg = 1.000.000 µg
0,001 kL = 1 L = 1000 mL = 1.000.000 µL

Cálculo de diluição:
Elayne Cristina Julio de Lima
Ex: norepinefrina; veterinaria.elayne@gmail.com
paciente 10Kg

Dose: 0,1 - 0,3 µg/kg/min


Concentração: 1 mg/mL

1mL (2mg/mL) + 9 mL Solução fisiológica (SF)


NOVA CONCENTRAÇÃO = 1 mL +9 mL solução fisiológica = 0,1
mg/mL (NOVA SOLUÇÃO) 100 µg/ml nos novos 10 mL

Cálculo de volume:

V= 10 (Kg) x 0,3 (µg/Kg/min) V= V = 3µg/min


100 (µg/mL) 100µg/mL

V (1min) = 0,03 mL/min : V (para 1 h) = 0,03 x 60 (min)


V (1h) = 1,8mL da solução a 0,1 mg/mL

4
Ainda tratando o paciente grave; não há dúvidas que algumas situações
sim, a cardiodepressão, hipocontratilidade e baixo DC acompanha a
vasoplegia como na situação do choque séptico.

No entanto, em outras, apenas pelo fato da cardiomiopatia,


descompensação cardiovascular, é o suficiente para ter indicação de
fármacos INOTRÓPICOS POSITIVOS, como a dobutamina. Fármacos esses,
que vão aumentar a força de contração cardíaca, são em geral Beta
agonistas.

Elayne Cristina Julio de Lima


veterinaria.elayne@gmail.com

Vale ressaltar, entendendo o funcionamento de Sistema nervoso autônomo


e principalmente os sítios de atuação de caráter catecolaminérgico, dos
vasoativos, todos os fármacos são essencialmente de ação mista, com
maior ou menor afinidade por determinados tipos de receptores.

Aliás, é um tema que faço questão de abordar ao vivo em algumas


mentorias, trazendo a base do entendimento da ação do sistema nervoso
autônomo, pra dentro do centro cirúrgico, quando você precisa aplicar esse
conhecimento em seu paciente.

5
DOBUTAMINA
Cálculo de volume:
Volume = Peso x Dose
[]

Unidade x equivalência:
0,001 kg = 1 g = 1000 mg = 1.000.000 µg
0,001 kL = 1 L = 1000 mL = 1.000.000 µL

Cálculo de diluição:
Elayne Cristina Julio de Lima
Ex: Dobutamina; paciente 10Kg
veterinaria.elayne@gmail.com

Dose: 5 - 10 µg/kg/min
Concentração: 12,5 mg/mL

1mL (12,5mg/mL) + 9 mL Solução fisiológica (SF)


NOVA CONCENTRAÇÃO = 1,25 mg/mL (em 10 mL)

Cálculo de volume:

V= 10 (Kg) x 5 (µg/Kg/min) V = 50 µg/min


1250 (µg/mL) 1250 µg/mL

V (1min) = 0,04 mL/min : V (para 1 h) = 0,04 x 60 (min)


V (1h) = 2,4mL da solução a 1,25 mg/mL . Para o paciente de 10 Kg

6
Em se tratando de analgesia, várias são as alternativas que temos de
abordar a Dor para nossos pacientes.

Alguns pontos consagrados:


Protocolo multimodal é o preconizado;
Opioides deixaram de ser a base da analgesia;
Não há necessidade de retirar opioides do protocolo, simplesmente,
diminua o uso;

Tendo isso claro, no transoperatório, um dos opioides mais utilizados e


preconizados mesmo na anestesiologia veterinária, é o remifentanil.

Por que e quando?


PORQUE ele possui uma Elayne
característica de metabolização
Cristina Julio de Lima e eliminação
veterinaria.elayne@gmail.com
diferente dos outros (por esterases plasmáticas e tissulares), o que lhe dá
vantagens em situações QUANDO quero um rápido início e término de
ação.

Fora isso, se você quiser e só tiver o fentanil para utilizar, faça bom uso,
ajustando dose, tempo de infusão e consiga o melhor que você puder para
seu paciente.

7
REMIFENTANIL
Cálculo de volume:
Volume = Peso x Dose
[]

Unidade x equivalência:
0,001 kg = 1 g = 1000 mg = 1.000.000 µg
0,001 kL = 1 L = 1000 mL = 1.000.000 µL

Cálculo de diluição:
Elayne Cristina Julio de Lima
veterinaria.elayne@gmail.com
Ex: Remifentanil; paciente 10Kg

Dose: 10 – 30 ug/kg/h
Concentração: 0,1 mg/mL = 100 ug/mL

2mg liofilizado; diluir em 10 mL SF = 0,2 mg/mL


+ 10mL SF = 0,1 mg/mL = 100 µg/mL

Cálculo de volume:

V= 10 (Kg) x 20 (µg/Kg/h) V = 200 µg/h


0,1 (mg/mL) 100 µg/mL

V (1h) = 2 mL/h da solução a 0,1 mg/mL

8
FENTANIL
Cálculo de volume:

Volume = Peso x Dose


[]

Unidade x equivalência:
0,001 kg = 1 g = 1000 mg = 1.000.000 µg
0,001 kL = 1 L = 1000 mL = 1.000.000 µL

Cálculo de diluição:
Elayne Cristina Julio de Lima
veterinaria.elayne@gmail.com
Ex: Fentanil; paciente 10Kg

Dose: 10 - 30 µg/kg/h
Concentração: 0,05 mg/mL = 50 µg/mL

Cálculo de volume:

V= 10 (Kg) x 20 (µg/Kg/h) V = 200 µg/h


0,05 (mg/mL) 50 µg/mL

V (1h) = 4 mL/h

9
E dentre todos esses fármacos que podemos fazer em infusão, ou seja, que
possui farmacocinética para isso, a dexmedetomidina se destaca.
Um fármaco, assim como todos da classe dos alfa 2 agonistas que possui
grande efeito de sedação e analgesia.

Elayne Cristina Julio de Lima


veterinaria.elayne@gmail.com
No entanto, apesar dos efeitos desejados, vários efeitos hemodinâmicos
também são ligados à classe. Principalmente vasoconstrição, bradicardia e
diminuição do débito cardíaco. Efeitos endócrinos como hiperglicemia pela
diminuição da liberação de insulina pelas células do pâncreas, é observado.

Isso porque os receptores alfa 2 são subdivididos em subgrupos alfa 2 A, B,


C e localizados em SNC (Locus coeruleus) e na periferia em vísceras e
vasos.

Além do que temos a questão de seletividade entre ação alfa 1 e alfa 2;


justamente, fármacos mais antigos são menos seletivos só para o alfa2,
levando a ação também de alfa 1 produzindo alguns os efeitos
simpatomiméticos.

Esse é um breve relato desse fármaco que nos ajuda muito na rotina;

E já sabia calcular? Tá aí uma forma de se fazer a diluição para aumentar o


volume da infusão contínua em seus pacientes.

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DEXMEDETOMIDINA
Cálculo de volume:
Volume = Peso x Dose
[]

Unidade x equivalência:
0,001 kg = 1 g = 1000 mg = 1.000.000 µg
0,001 kL = 1 L = 1000 mL = 1.000.000 µL

Cálculo de diluição:
Elayne Cristina Julio de Lima
veterinaria.elayne@gmail.com
Ex: Dexmedetomidina; paciente 10Kg

Dose: 0,5 - 3 µg/kg/h


Concentração: 0,5 mg/mL = 500 µg/mL

0,1mL = 50µg; diluir em 9,9 mL SF = solução de 5 µg/mL


+ 10mL SF = solução de 2,5 µg/mL (em 20 mL)

Cálculo de volume:

V= 10 (Kg) x 1 (µg/Kg/h) V = 10 µg/h


2,5 (µg/mL) 2,5 µg/mL

V (1h) = 4 mL/h da solução a 2,5 µg/mL

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Os hipnóticos e sedativos fazem uma coluna de grande importância no
protocolo anestésico de nossos pacientes.

Vocês devem lembrar do que buscamos na anestesiologia:

Hipnose;
Analgesia;
Relaxamento muscular;
Manutenção das funções neurovegetativas;

Sempre, absolutamente tudo que utilizamos em nosso protocolo


anestésico, é de alguma forma para entrar em uma dessas 4 funções e
“sustentar” o protocolo do paciente.

Isso pode ser alcançado de várias formas, as infusões analgésicas que


utilizamos aqui são com esse objetivo. Os hipnóticos da mesma forma,
Elayne Cristina Julio de Lima
como propofol, midazolam.
veterinaria.elayne@gmail.com

Já a Cetamina, apesar de ter ação hipnótica indiretamente ativando


receptores GABAérgicos, aqui, quando se fala de anestesia e analgesia
MULTImodal, a queremos como ação de analgesia.

Em doses que utilizamos por aqui, a função primordial é a analgesia.

Ok, sabemos dos efeitos dissociativos e hipnóticos, porém em doses baixas


(até 1,8 mg/kg) em cães e gatos, temos uma ação analgésica pela atuação
antagonizando os receptores N-metil-D-aspartato (NMDA).

Isso que queremos.


Despertar suave, sem alucinações, sem salivação, com bom controle de
dor.

Assim conseguimos com uma das ações da Cetamina.

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DEXTROCETAMINA
Cálculo de volume:
Volume = Peso x Dose
[]

Unidade x equivalência:
0,001 kg = 1 g = 1000 mg = 1.000.000 µg
0,001 kL = 1 L = 1000 mL = 1.000.000 µL

Cálculo de diluição:
Elayne Cristina Julio de Lima
veterinaria.elayne@gmail.com
Ex: Dextrocetamina; paciente 10Kg

Dose: 0,6 - 1,8 mg/kg/h


Concentração: 50 mg/mL

1mL = 50 mg; diluir em 9,0 mL SF = solução de 5 mg/mL (em


10 mL)

Cálculo de volume:

V= 10 (Kg) x 0,6 (mg/Kg/h) V = 6 mg/h


5 (mg/mL) 5 mg/mL

V (1h) = 1,2 mL/h da solução a 5 mg/mL

13
Seguindo com mais um representante dos hipnóticos, um benzodiazepínico, o
midazolam.

Essencialmente, é raro utilizarmos em infusão na anestesia, mas sim, muito na


terapia intensiva, na manutenção do paciente em hipnose na ventilação
mecânica.

Pela sua característica de despertar mais tardio, baixo clearance, e alta meia
vida contexto sensível, o midazolam é reservado ,na infusão, para essas
situações, onde vai fazer parte do protocolo.

Elayne Cristina Julio de Lima


veterinaria.elayne@gmail.com

Mas vale tratar aqui também, mostrando que independente da situação do


tipo de medicamento, da classe farmacológica...

A maneira de calcular é a mesma, não muda!

O que precisa ficar claro são as operações matemáticas simples e fáceis, sem
segredo.

De forma “desenhada”, na lousa, te explico pessoalmente no nosso curso de


Cálculos, infusões, diluições e protocolos anestésicos que preparei com os
principais fármacos utilizados na nossa prática.

CONHEÇA O CURSO AQUI!

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MIDAZOLAM
Cálculo de volume:

Volume = Peso x Dose


[]

Unidade x equivalência:
0,001 kg = 1 g = 1000 mg = 1.000.000 µg
0,001 kL = 1 L = 1000 mL = 1.000.000 µL

Cálculo de diluição:
Elayne Cristina Julio de Lima
veterinaria.elayne@gmail.com
Ex: Midazolam; paciente 10Kg

Dose: 0,25 - 0,5 mg/kg/h


Concentração: 5 mg/mL

Cálculo de volume:

V= 10 (Kg) x 0,5 (mg/Kg/h) V = 5 mg/h


5 (mg/mL) 5 mg/mL

V (1h) = 1 mL/h

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Agora, quem anestesia de verdade em várias situações de local, estrutura,
e disponibilidade de equipamentos, sabe que nem sempre temos à
disposição tudo aquilo que gostaríamos ou precisaríamos para um
excelente protocolo.

Uma maneira conveniente - essa é a palavra - de se fazer analgesia


multimodal transanestésica, na escassez de bombas de infusão, é com a
utilização das soluções analgésicas.

Com esse objetivo as soluções de FILK, MILK, DEXREMIFILK, DEXFILK,


HYLK, foram criadas.

é bom porque:
Utiliza menos equipamentos;
Manejo da solução se torna mais simplificado;
Não há necessidade Elayne
de muitos cálculos
Cristina Julio após diluído;
de Lima
veterinaria.elayne@gmail.com
Cálculo direto da taxa em mL/Kg após diluição;

é ruim porque:
Após diluído tenho que calcular a infusão sobre a solução toda;
Se há necessidade de aumentar ou diminuir a dose de apenas um dos
fármacos, não é possível;
Após diluído não devo armazenar a solução para aplicação posterior;

Levando em consideração os prós e contras, em muitas situações se torna


útil a utilização, principalmente pela escassez de equipamento.

É sim uma boa estratégia, inclusive para uso em pós imediato, ou até
mesmo em associação a outros fármacos hipnóticos para manutenção de
sedo analgesia pré e ou pós-operatória.

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FILK
Conhecendo as doses usuais de infusão segundo literatura
proposta por Belmonte et al, Infusão contínua de morfina ou
fentanil, associados à lidocaína e cetamina, em cães anestesiados
com isofluorano. Arq. Bras. Med. Vet. Zootec., v.65, n.4, p.1075-1083,
2013

doses
Fentanil 0,03 ug/kg/min (1,8 ug/kg/h)
Lidocaína 50 ug/kg/min (3 mg/kg/h)
Cetamina 10 ug/kg/min (0,6 mg/kg/h)

Portanto, utilizar:
Elayne Cristina Julio de Lima
0,1 mg de fentanil veterinaria.elayne@gmail.com
(2 mL)
150 mg de lidocaína (7,5 mL)
30 mg de cetamina (0,3 mL)

BOMBAs E TAXAS:
BOMBA SERINGA: TAXA DE 0,2 mL/kg/h

BOMBA ELASTOMÉRICA (EQUIPO): Colocar o conteúdo da


seringa em uma bolsa de 500 ml de solução fisiológica.

TAXA DE 10 mL/kg/h da solução para realizar as doses


descritas.

17
MILK
Conhecendo as doses usuais de infusão segundo literatura
proposta por Belmonte et al, Infusão contínua de morfina ou
fentanil, associados à lidocaína e cetamina, em cães anestesiados
com isofluorano. Arq. Bras. Med. Vet. Zootec., v.65, n.4, p.1075-1083,
2013

doses
Morfina 3,3 ug/kg/min (0,6 mg/kg/h)
Lidocaína 50 ug/kg/min (3 mg/kg/h)
Cetamina 10 ug/kg/min (0,6 mg/kg/h)

Portanto, utilizar:
Elayne Cristina Julio de Lima
10 mg de morfina veterinaria.elayne@gmail.com
(1 mL)
150 mg de lidocaína (7,5 mL)
30 mg de cetamina (0,3 mL)

BOMBAs E TAXAS:
BOMBA SERINGA: TAXA DE 0,2 mL/kg/h

BOMBA ELASTOMÉRICA (EQUIPO): Colocar o conteúdo da


seringa em uma bolsa de 500 ml de solução fisiológica.

TAXA DE 10 mL/kg/h da solução para realizar as doses


descritas.

18
CONCLUSÃO
Sabe que o que mais me chamou a atenção quando realmente me deparei
com a anestesia foi a liberdade.

Exato, a liberdade em vários aspectos, mas principalmente liberdade de


executar.

Isso pode ser contraditório e ser levado para outro caminho, mas, a partir
do momento que você tem “repertório, argumento, e boa base”, você é livre
para colocar o cuidado do seu paciente em outro patamar, com aquilo que
você tem disponível.

Sabe, que o cuidado com paciente cirúrgico e gravemente enfermo é onde


se faz uma verdadeira medicina veterinária. Onde se diferencia o bom e o
mal profissional.

Elayne Cristina Julio de Lima


E não há segredo ou algo que só é dito nos bastidores.
veterinaria.elayne@gmail.com

Está tudo aí, nos livros e trabalhos, para ser visto, apreendido e aprendido...
há muito tempo.

Aqui é um pequeno apanhado do que utilizo todos os dias na minha rotina


anestésica, espero que tenha ajudado em algo.

ALEX

19
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Elayne Cristina Julio de Lima
veterinaria.elayne@gmail.com

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