Ventosaterapia: uma evolução 

da sangria e das sanguessugas 

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O uso da ventosaterapia se confunde no tempo, até a idade média acabar
todos os tratamentos médicos passavam por sangrias e tinham o uso das
sanguessugas como base terapêutica. Com a evolução dos métodos o uso foi
sendo restrito a aplicação de copos com a técnica de colocação de um
chumaço de algodão embebido com álcool e aplicado o fogo queimava o
oxigênio dentro do mesmo e havia assim um pequeno vácuo que possibilitava
a pressão negativa do copo com em contato com a pele. O inconveniente
desta forma era que não havia como controlar a pressão aplicada. Com o
passar do tempo foram sendo desenvolvidas as bombas de vácuo e hoje
temos até as ventosas elétricas com variações do uso de até o magneto
dentro dos copos o magnetismo.

Segundo pesquisas as ventosas foram muito usadas e ainda são, na África e

Ásia, principalmente na China, onde tomou vulto e hoje é usada em todo o
mundo, como terapia principal ou associada a outras.

A utilização de ventosas pode ocorrer em áreas onde haja dor ou não, pode
ser usada em pontos de acupuntura seguindo a teoria dos meridianos e seus
efeitos são maravilhosos. Além de combater os radicais livres aumentando a
vida das células, aumenta a circulação periférica e combate dores e
inflamações, aumentando a eficiência do sistema imunológico e, portanto
proporcionando saúde, tanto preventiva como no momento da aparição do
mal.

Sua aplicação ainda causa polémica e divide muitos terapeutas, pois a

aplicação da pressão negativa sobre a pele causa o aparecimento de
manchas que tem variações de intensidade a depender da força aplicada e
das toxinas trazidas para a camada superficial da pele. Dessa forma quanto
mais fortes as manchas mais podemos avaliar o estado do cliente. Essas
manchas vão desaparecendo lentamente e dependendo da cor da pele do
cliente pode demorar até 10 dias para sumirem totalmente. Também pode
ocorrer o aparecimento de bolhas de água ou sangue que são o resultado de
retenção de líquido e em casos de aparição de um calo de sangue pode-se
aplicar uma agulha de três pontas e fazer a drenagem. Em mais de 10 anos
de uso não vi nenhum caso que precisasse desta intervenção.
O tempo de aplicação também é motivo de muitas opiniões divergentes e leva
em torno de 3 a dez minutos. Sua configuração é hoje muito prática e os kits
são de copos feito de acrílico com 10 a 17 copos e uma bomba de vácuo.

Ideia da ventosa é, com a sucção, retirar células antigas e repor células

novas —

Para que serve?

A ventosa serve como uma possível forma de liberar uma tensão muscular ou
uma fibra que pode estar com uma contratura. Até mesmo em um
estiramento, com a sucção, ela retira células antigas e repõe células novas, o
que facilita o processo de autorregulação do corpo.

Qual a indicação?

É indicada quando a pessoa está com dores devido à prática de alguma

atividade física ou até mesmo para um sedentário que sente dores no corpo.

Como é o procedimento?

Utilizamos a aplicação de ventosas - "copos" feitos de vidro, plástico ou

bambu - como uma forma de estimular o tecido cutâneo e aumentar o fluxo
sanguíneo nas regiões onde as mesmas são aplicadas.
Há alguma contraindicação?
A contraindicação é quando há feridas ou em pessoas muito sensíveis de
pele ou a dor.

O procedimento é doloroso?

Não necessariamente o paciente sente muita dor ou fica roxo. Isso ficou muito
popular com o Phelps nas Olimpíadas, mas a ideia do roxo é se a pessoa
seguir o caminho da energia. A gente concentra energia naquele local que
ficou marcado.

Há outros tratamentos com o mesmo efeito?

Há diversas maneiras de tratar. Para liberação miofascial, hoje temos o

rolinho, a bolinha, a terapia manual, o alongamento com um pouquinho mais
de força, temos vários recursos com o mesmo efeito.

Que profissional pode fazer o procedimento?

Somente quem é pós-graduado ou especializado em acupuntura pode

praticar. Hoje existem cursos de fim de semana que te permitem isso, mas é
preciso ao menos ter passado por algum deles.
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