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Fisioterapia
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Equilíbrio Ácido-Básico
Um dos efeitos positivos da ventilação mecânica é o auxílio na recuperação
do equilíbrio ácido-básico. No exame de gasometria arterial, a faixa de
valores de normalidade do pH sanguíneo varia entre 7,35 e 7,45.
Seguindo esta lógica, nos pacientes que não possuem drive ventilatório e que
evoluem com alcalose ou acidose respiratória, é possível se estimar um valor
de FR capaz de promover a correção da PaCO2. É importante salientar que
este procedimento só funcionará se houver uma variação pequena do volume
corrente em cada incursão respiratória. Ou seja, se o paciente estiver
entregue ao ventilador mecânico e produzindo um volume corrente
semelhante.
Basta imaginar que estes 0,25 segundos que foram reduzidos do tempo
inspiratório foram acrescidos ao tempo de expiração (1 – 0,25 TEMPO
INSPIRATÓRIO / 1,73 + 0,25 TEMPO EXPIRATÓRIO). Isso acontece devido
à frequência continua em 22irpm, ou seja, o tempo de UMA ÚNICA
INCURSÃO permanece sendo 2,73 segundos.
Correção da Hipoxemia
Várias doenças e condições clínicas manifestam diminuição da oxigenação.
Os ventiladores mecânicos têm a opção de aumentar a concentração de
oxigênio (O2) no ar inspirado para corrigir o problema, através da variável
denominada fração inspirada de oxigênio (FiO2).
FiO2 IDEAL (facilita o ajuste da FiO2 no ventilador mecânico, mas não deve
ser sempre utilizado)
MODOS ASSISTO-CONTROLADOS
Ventilação Controlada a Pressão
Esta modalidade ventilatória é limitada à PRESSÃO INSPIRATÓRIA
(parâmetro que, quando ajustado, não é ultrapassado pelo ventilador
mecânico) e ciclada ao TEMPO INSPIRATÓRIO (parâmetro que, quando
ajustado, determina o final da inspiração e o início da expiração).
Os parâmetros que normalmente são ajustados nesta modalidade são: a)
Frequência Respiratória (FR); b) Fração Inspirada de Oxigênio (FiO2); c)
Pressão Inspiratória (LIMITE); d); Tempo Inspiratório (CICLAGEM); e)
Pressão Positiva ao Final da Expiração (PEEP); g) Sensibilidade (ou Trigger).
Principal vantagem: evita barotrauma (devido ao controle de pressão imposta
nas vias aéreas).
Principal desvantagem: não garante o volume corrente adequado às
necessidades do paciente (hipoventilação em casos de obstrução de vias
aéreas).
Conclusão
REFERÊNCIAS
1. Diretrizes Brasileiras de Ventilação Mecânica (2013).
2. Barbas CSV, Amato MBP, Rodrigues Jr M. Técnicas de Assistência
Ventilatória em Condutas do paciente grave, 1998:321-352 2. Ruiz
RM, Bigatello L, Hess D. Mechanical Ventilation. In: Critical Care
Handbook of the Massachussets General .Hospital , editor
Lippincott Williams & Wilkins, pg 80-98, 2000.
3. Chiumello D; Pelosi P; Calvi E; Bigatello LM; Gattinoni L. Different
modes of assisted ventilation in patients with acute respiratory
failure. Eur Respir J – 2002; 20(4): 925-33.
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