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Guia Natural Antidiabetes

© 2021
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Jolivi

Autor | Dr. Naif Thadeu

Supervisão editorial | Leopoldo Rosa


Equipe de texto | Giovanna Tavares e Mirela Leme
Diagramação | Fernando Cruz
Capa | Fernando Cruz

Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida sem a


prévia autorização do autor, por escrito, sob pena de constituir
violação do copyright (Lei 5.988)

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SOBRE O AUTOR

Dr. Naif Thadeu é médico ci-


rurgião-geral e nutrólogo, for-
mado pela UFPA e mestre pela
Universidade Federal de São
Paulo (Unifesp). Tem 43 anos
de experiência e foi um dos pri-
meiros nutrólogos do Brasil. Já
participou de congressos inter-
nacionais nos Estados Unidos
e Europa. Tem mais de 3 espe-
cializações e duas pós-gradua-
ções e já ajudou mais de 10 mil
pacientes.
“Você não gostaria de,
simplesmente, voltar a ter
uma vida “normal? ”
Você vai conhecer um OUTRO LADO do combate à glice-
mia alta… algo que você provavelmente nunca ouviu em
algum consultório tradicional.

São “alimentos proibidos”, substâncias, minerais, fitoterá-


picos e outras alternativas que atuam na RAIZ do açúcar
elevado no sangue.
ÍNDICE:

Introdução...........................................................................…………..................…Pág. 6

Melão de São Caetano............................………………......................................Pág. 8

Azul de Metileno......................................................…………..............................Pág. 11

Berberina (sal chinês).........………………….......................................................Pág. 14

Ômega 3...................................................................………................................…Pág. 16

Vitaminas B9 e B12...................………..............................................................Pág. 18
Introdução

Olá, assinante do Verdades Médicas.

Seja muito bem-vindo e bem-vinda à sua nova edição, referente


ao mês de junho, sobre um assunto que me é muito caro: o dia-
betes.

Muita gente ainda pensa que diabetes não tem jeito: só com re-
médio ou injeção de insulina. Fora os que afirmam que trata-se
de uma condição genética e, portanto, inescapável.

E apesar de ser uma doença cada vez mais comum em nossa


sociedade, as informações incorretas sobre manejo alimentar do
paciente diabético são MUITAS.

Veja bem: eu sei de casos de diabéticos que saem do consultório


médico ou nutricional com orientação de comer pão integral, um
dos maiores equívocos na jornada de tratamento dessa doença.

E, assim, seguem uma alimentação triste, sem sabor e ainda


precisando tomar uma lista de remédios para tentar manter a
glicemia sob controle.

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Por isso, eu te pergunto: quantos prazeres, ou alegrias, o diabe-
tes tomou da sua vida até agora?

Contentar-se com a doença e suas complicações não precisa ser


a sua única opção. Nem mesmo viver uma vida de medicação
contínua, com resultados tão pífios e sérios riscos envolvidos.

Eu acredito em você.

Vamos lá?

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Ingrediente #1:
Melão de São Caetano

A substância antidiabética que abre esse guia especial tem ori-


gem em uma fruta com aspecto espinhoso e de sabor levemente
amargo, cujo suco, chá ou extrato em pó pode ser ingerido regu-
larmente, com segurança.

Estou falando do Melão de São Caetano, ou bitter melon, uma


fruta que foi esquecida pela medicina tradicional, apesar de seu
potencial antidiabético. O nome científico da planta é Momordica
charantia, e ela foi catalogada pela primeira vez em 1973, na Far-
macopeia do Japão.

Os dois principais mecanismos de ação dessa planta no diabetes são:

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- Diminuir as taxas de glicemia no sangue;
- Liberar moléculas semelhantes à insulina, o que oferece uma espé-
cie de “folga para o pâncreas”, órgão que fica exausto em organismos
com diabetes.

Além disso, o Melão de São Caetano possui duas substâncias


ativas com propriedades comprovadamente antidiabéticas: a
charantina e o polipeptídeo-p.

A primeira, ou charantina, é responsável por diminuir a rejeição


à glicose que as células e o fígado adquiriram após a doença se
instalar.

É como se as células tivessem uma catraca, e a glicose não con-


seguisse passar por ela.

Então, ao tomar o extrato da planta e aumentar a circulação de


charantina, a catraca da célula é aberta e o açúcar é transforma-
do em energia celular, sem sobrecarregar o fígado

Esse efeito, de derrubada da glicose no sangue, é quase imedia-


to. Já a segunda substância poderosa do melão é o polipeptídeo-
-p, que é uma espécie de “insulina vegetal”.

Também por isso ele é chamado de insulina-p, por conta da se-


melhança com o hormônio que tem a função de tirar o açúcar da
corrente sanguínea e levá-lo para dentro da célula.

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Talvez você já saiba, mas quando o organismo não dá conta de
produzir a insulina necessária para transportar a glicose do san-
gue para as células, o açúcar fica solto no organismo.

O resultado é mais inflamação e aumento da gordura corporal,


principalmente em torno de órgãos vitais. A insulina vegetal do
melão de são caetano ajuda nesse sentido, carregando o açúcar
até a célula, sem sobrecarregar o pâncreas.

Agora, vamos às provas científicas do melão amargo para o dia-


betes. Na Universidade de Colombo no Sri Lanka, o suco o melão
de são caetano foi testado e diminui o nível de glicose em 73%
dos diabéticos da terceira idade, conforme o teste que fizeram.

Já o ensaio da University of Mumbai também mostrou resulta-


dos positivos. Segundo a pesquisa, o extrato reduziu a glicose no
sangue em jejum em 48%, um efeito comparável ao da glibencla-
mida, uma droga sintética conhecida.

Nesse estudo foi usado o extrato aquoso da fruta e após 3 sema-


nas de uso, foi registrada uma queda de 54% da taxa do açúcar.

Minha sugestão é que você faça a ingestão de 600 mg do extra-


to de Melão de São Caetano divididos em duas doses diárias, de
300 mg cada.

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Ingrediente #2:
Azul de Metileno

O azul de metileno é um dos meus “supertrunfos” contra o dia-


betes, uma estratégia que eu recomendo quando a mudança ali-
mentar não é suficiente para reverter a doença e a glicemia alta.

Diferentemente de outras substâncias antidiabéticas aqui apre-


sentadas, o foco do azul de metileno não é agir na redução da
glicose e, sim, no fenômeno chamado “resistência insulínica”.

Funciona assim: com uma alimentação incorreta e excesso de


açúcar circulando no sangue, as células se tornam resistentes à
insulina, que é o hormônio que abre a “portinha” da célula para a
entrada do açúcar.

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Esse açúcar, como você já sabe, é convertido em energia para
todo o nosso organismo.

Então, de tanto que a insulina age sobre essas fechaduras, elas


tornam-se gastas. A chave, então, para de funcionar.

Mudar a alimentação e fazer um detox regularmente são duas


medidas que ajudam a manter portas e fechaduras em bom es-
tado, prevenindo a resistência insulínica.

Mas o azul de metileno também pode ajudar!

No caso do diabetes, a grande função dele é deixar as fechaduras


celulares livres, para que o seu corpo volte a operar em normali-
dade e de maneira otimizada.

O que ele é? Talvez você fique surpreso ao saber que o AZUL DE


METILENO existe há cerca de um século, mas só recentemente
passou a ser explorado como uma substância protetora das cé-
lulas.

Até bem pouco tempo ele só era usado como um “desinfetante”


hospitalar para limpar feridas, um marcador de laboratório para
fazer exames de imagem e até um corante para deixar as águas
dos “aquários” estilo Lagoa Azul.

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A verdade é que a maior parte da ciência ainda não despertou
para o azul de metileno e são poucos os estudos científicos rela-
cionando diretamente a substância com a reversão da resistên-
cia à insulina.

Mas a minha prática clínica de mais de 40 anos, sendo 10 deles


focados na reversão do diabetes, mostra que ele é, sim, muito
efetivo. Se você começar a fazer uso dessa substância, reco-
mendo o seguinte:

Como fazer o teste do xixi

Comece usando 30mg à noite.

A expectativa é que você urine azul até as 18h do dia se-


guinte. Se a urina não ficar azul até este horário, você dobra
a dose para 60mg e assim por diante.

Aumente 30mg por vez, até no máximo 150mg ao dia, até


que sua urina fique azul. Se ficar com 30mg ou 60mg, você
não precisa aumentar a dose.

Comece a pedir para a farmácia de manipulação cápsulas de


30mg.

Se você perceber que precisa de 90mg para urinar azul, tome


3 cápsulas e no próximo pedido à farmácia, solicite a dosa-
gem de acordo com a sua necessidade.

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Ingrediente #3:
Sal chinês

Já ouviu falar em sal chinês para o diabetes? Não é exatamente


o sal que ajuda no controle glicêmico, mas um composto ativo
presente nesse alimento e que é utilizado há séculos na medicina
tradicional chinesa.

Pesquisas recentes demonstraram que ele pode também con-


trolar o seu colesterol oxidado e o seu triglicérides, ou seja, vai
além do diabetes!

Existe um grande volume de pesquisas (mais de 3.500 estudos


na PubMed) sobre a berberina.

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Alguns deles, publicados em 2008, em jornais médicos bem
conhecidos, sugerem que a berberina tem os mesmos efeitos da
metformina.

O estudo Efficacy of Berberine in Patients with Type 2 Diabetes,


publicado na revista científica Metabolism, resolveu fazer essa
comparação.

Apenas 500 mg de berberina tomada de duas a três vezes por


dia durante três meses foi capaz de controlar o açúcar no sangue
e o metabolismo lipídico tão eficazmente quanto o remédio.

Os estudos sugerem dosagens de até 1.500 mg por dia, o que


pode ser dividido em 500 mg, três vezes por dia, antes das refei-
ções.

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Ingrediente #4:
Ômega 3

O ômega 3 é um ácido graxo essencial que nós precisamos obter


de fontes externas, por meio de alimentação ou suplementação.

Seus benefícios para a saúde, como um todo, já foram eviden-


ciados por inúmeros estudos científicos e têm relação com pre-
venção de doenças cardiovasculares, Alzheimer, dores crônicas,
obesidade, câncer e até diabetes.

Quando suplementado adequadamente, este ácido estimula a


diminuição de marcadores inflamatórios, produção de citocinas,
coagulação e, consequentemente, melhora do quadro de diabe-
tes. Mas como isso acontece? Vamos lá.

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A gordura (sim, o ômega 3 é uma gordura muito bem-vinda) au-
menta os níveis de um hormônio chamado adiponectina, que
ajuda na regulação do açúcar no sangue e a melhorar processos
inflamatórios. Além disso, o ômega 3 interage com os receptores
de insulina nos músculos e, dessa forma, melhora a sensibilidade
a este hormônio.

Um estudo da Universidade de Ciências Médicas, no Teerã anali-


sou a suplementação com 2 gramas de ômega 3 diariamente no
período de 3 meses, em 67 pacientes portadores de sobrepeso
e diabetes tipo 2.

A suplementação com apenas 2 gramas por dia de ômega 3 se


mostrou 4 vezes mais eficaz para reduzir os níveis de insulina,
hemoglobina glicada e resistência à insulina quando comparado
com não usuários (8,2% no grupo usuário contra 2,1% no grupo
controle).

Por isso, essa é uma gordura que você NÃO deveria eliminar a
dieta. Na alimentação, é possível encontrar o ômega 3 em peixes
de águas profundas, como salmão selvagem, atum e arenque;
azeite de oliva; nozes; chia e linhaça; e ovo.

Como nem sempre é possível atingir os níveis necessários dessa


gordura apenas por meio da alimentação, oriento meus pacientes
a suplementarem o ômega 3. Você pode fazer uso de uma dose
diária de 1000 mg de ômega 3. Esta é minha recomendação.

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Ingrediente #5:
B9 e B12

Você já sabe que medicamentos como a metformina reduzem os


seus níveis de vitamina B12.

Outro estudo, publicado pelo Journal of Internal Medicine no ano


de 2003 verificou que o tratamento com metformina por 16 se-
manas reduziu tanto os níveis de vitamina B12 quanto o de vita-
mina B9 (ácido fólico).

De acordo com a USDA (Departamento de Agricultura dos Esta-


dos Unidos) 40% da população americana tem níveis marginais
de vitamina B12 e 9% já está deficiente dessa vitamina.

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A questão é que essas duas vitaminas também protegem o cé-
rebro e a concentração da proteína beta-amiloide, sendo ideais
para afastar o diabetes tipo 3, já conhecido por você.

As fontes naturais de B12 são peixes de águas frias e profundas,


fígado, queijos de animais criados a pasto, carne de porco e os-
tras.

Já os alimentos ricos em B9 são, principalmente, os vegetais ver-


des: couve, salsinha, couve de Bruxelas, brócolis e espinafre.

A suplementação, sempre individualizada, quando necessária,


fica entre 500 mcg de B12 ao dia e 50 mg de B9 ao dia para os
diabéticos.

Coloque essas recomendações em prática e acompanhe os re-


sultados. Você assumirá, finalmente, as rédeas da própria saúde!

Um abraço,

Dr. Naif Thadeu

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Este é um conteúdo exclusivo.

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