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Mateus Rosas Ribeiro1/, Maria de Fatima Cavalvanti Barros1/ & Maria Betânia Galvão
dos Santos Freire1/
1/
Departamento de Agronomia da Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE.
52171-900 , Recife.
mrosas@depa.ufrpe.br; fatima@depa.ufrpe.br; betania@depa.ufrpe.br
Conteúdo
SBCS, Viçosa, 2008. Química e Mineralogia do Solo, xxxxp. (eds. xxxxxxxxxxxxx; xxxxxx xxxx xxxxx
xxxxxxx; xxxxx xxx x x x x x x xxxxxxxx; xxxxxxxxx.).
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INTRODUÇÃO
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Quadro 1. Esquema da seqüência clássica dos processos e etapas da formação dos solos
halomórficos
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Ca - X + 2 Na+ → Na - X - Na + Ca2+
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Os solos salinos correspondem aos solos classificados como Solonchak nos antigos
sistemas de classificação taxonômica, inclusive no Brasil. No atual Sistema Brasileiro
de Classificação de Solos (SiBCS), a salinidade é considerada no caráter sálico (CEes >
7 dS m -1, a 25 ºC) e no caráter salino (4 < CE < 7 dSm-1, a 25 ºC). O caráter sálico separa
classes nos níveis de subordem e grande grupo (ex.: Gleissolo Sálico e Neossolo Flúvico
sálico), e o caráter salino, no nível de subgrupo (ex.: Planossolo Háplico órtico salino)
(Embrapa, 2006).
Os solos são classificados como salino-sódicos quando a PST atinge valores
superiores ou iguais a 15 % e os níveis de salinidade permanecem altos, com uma CEes
> 4 dS m-1. Em razão do excesso de sais, os solos salino-sódicos apresentam pH,
geralmente, < 8,5 e parte dos colóides permanece floculada (Figura 2). Estes solos foram
classificados como Solonchak-Solonétzico nos antigos sistemas de classificação
taxonômica (Camargo et al., 1987).
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Os solos sódicos, chamados de Solonetz (Camargo et al., 1987) nos antigos sistemas
de classificação taxonômica, podem evoluir de um solo salino-sódico, por meio da
drenagem natural ou artificial que promova a lixiviação dos sais, ficando o solo apenas
com Na no complexo de troca.
Os solos sódicos caracterizam-se por apresentar PST > 15 % e CE < 4 dS m-1, com um
pH, geralmente, entre 8,5 e 10, resultante da hidrólise do Na do complexo de troca,
conforme reação mostrada na equação 1. O alto pH resultante dispersa a matéria orgânica
podendo dar cor escura ao solo (álcali negro), fazendo com que a argila migre no perfil
formando um horizonte Btn, com alto teor de Na, estrutura colunar ou prismática e
condições físicas altamente desfavoráveis à penetração da água e das raízes. O solonetz
pode evoluir para o Solonetz Solodizado, ainda considerado como sódico (Quadro 1),
por meio de lavagem superficial do Na e entrada do H (solodização parcial), tornando o
solo menos alcalino e formando horizontes A e E sobre um Btn mais profundo e sódico
(Fanning & Fanning, 1989) (Figura 3).
Figura 2.Aspecto da estrutura colunar do horizonte Btn de um solo sódico, classificado como
Planossolo Nátrico (Solonetz Solodizado), no município de Jataúba, PE (7°59' S e 36°29
W), com características físicas extremamente desfavoráveis à penetração da água e das
raízes.
Fonte: Foto disponibilizada pelo CRISEP/UFRPE.
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horizontes dos perfis estudados, o pH variou de 6,4 a 9,6, com predomínio de valores
superiores a 7,0, comum em solos afetados por sais, mas contrário à maioria dos solos
brasileiros. O complexo de troca destes solos apresentou altos teores de cátions de reação
básica (Ca2+, Mg2+, K+ e Na+), bem como valores nulos de acidez trocável e potencial, além
da soma de bases e CTC, em geral elevadas, demonstrando a reserva elevada de elementos
essenciais e de Na nestes solos. Contudo, o Na encontrado em elevadas concentrações
pode prejudicar a capacidade produtiva dos solos, promovendo dispersão de argila,
obstrução de poros e dificultando a infiltração de água e ar nos solos, além dos efeitos
tóxicos do Na nas plantas. O quadro 3 apresenta resultados da composição do extrato de
saturação de solos do Semi-Árido do Brasil, confirmando os principais cátions e ânions
nessas condições.
pH Complexo Sortivo
Horizonte
KCl
Água Ca2+ Mg2+ K+ Na+ SB Al3+ H+Al CTC
1mol L-1
cmolc kg-1
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Quadro 3. Composição do extrato da pasta saturada de solos alterados por sais no semi-árido
brasileiro
_mmolc L-1
Custódia/PE (1) 3,6 2,5 55,6 0,6 60,1 1,0 0,0 0,8 Barros et al. (2004)
Custódia/PE 5,4 4,3 74,9 0,8 84,1 1,3 0,0 1,0 Barros et al. (2004)
Custódia/PE 12,1 11,1 35,2 0,1 48,0 2,4 0,0 3,0 Silveira (2000)
Custódia/PE 4,4 2,9 44,5 0,4 46,4 1,8 0,0 0,9 Ramos et al (2005)
Custódia/PE 50,3 18,2 148,5 0,6 192,2 25,8 0,0 1,8 Melo (2005)
Custódia/PE 3,3 2,7 50,1 0,5 53,5 0,8 0,0 0,3 Barros et al. (2004)
Custódia/PE 2,4 1,6 221,6 0,5 207,2 13,5 0,0 4,5 Coelho (2004)
Gorutuba/MG(2) 16,9 23,6 73,2 0,7 26,2 80,7 0,0 0,1 Moura et al. (2003)
Sumé/PB (3) 113,5 127,6 25,0 1,6 275,0 7,6 0,0 1,0 Gheyi et al (1995)
Pentecoste/CE (4) 3,6 4,2 14,1 0,2 14,5 1,0 0,0 0,9 Ferreyra & Coelho(1984)
Localização dos perímetros: (1) Custódia, PE (8°05' S e 37°38' W); (2) Gorutuba, MG (15°48' S e 43°18' W) ; (3) Sumé,
PB ( 7°39' S e 36°36' W); (4) Pentecoste, CE (3° 40' S e 39°10' W)
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V1
aA + bB cC + dD
V2
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V1 = K1(A)a (B)b
V2 = K2(C)c (D)d
K 1 (C )c (D )d
K° = = (3)
K 2 (A )a (B )b
Força Iônica
A força iônica está relacionada com a concentração total de íons na solução do solo
que, em condições de salinidade, atinge geralmente valores bem superiores às condições
reinantes na maioria dos solos desenvolvidos sob lixiviação constante. Dependendo da
presença de certas espécies de cátions e ânions, a força iônica pode ser modificada
substancialmente. Como os solos alterados por sais variam amplamente em composição
e concentração de sais, a força iônica pode ser bastante diferente em cada situação.
Segundo Lindsay (1979), força iônica é definida como:
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1
µ=
2
∑ Ci Zi 2 (4)
NaCL : µ =
1
2
[ ]
0,1 × 1 2 + 0,1 × (− 1)2 = 0,1mol L− 1
CaSO 4 µ =
1
2
[ ]
0,1 x 2 2 + 0,1 x ( −2 )2 = 0 , 4 mol L−1
Neste caso, a solução de CaSO4 apresenta força iônica quatro vezes superior à de
NaCl, acarretando alterações na atividade dos íons entre as duas situações, destacando-
se, assim, a importância do conhecimento das espécies presentes na solução do solo e em
quais concentrações. Nos solos, encontram-se diversos sais e em diferentes concentrações,
dificultando os cálculos da força iônica da solução do solo.
No caso dos solos salinos, a elevada concentração de sais solúveis eleva sobremaneira
a força iônica da solução do solo, alterando a solubilidade dos solutos e causando muitas
vezes a precipitação dos sais, que chegam a formar crostas superficiais no solo, mesmo
em solos úmidos.
A solubilidade de um composto pode ser elevada pelo aumento da concentração de
um eletrólito, desde que os íons não sejam comuns aos do composto (aumenta a força
iônica da solução e reduz a atividade dos íons em questão). Por outro lado, a solubilidade
deste mesmo composto diminui com aumento da concentração de um eletrólito que tenha
íons comuns. Isto pode acarretar a precipitação de sais a baixas concentrações, pela
presença de outros compostos com íons comuns, ou mesmo a manutenção de diferentes
cátions e ânions em forma solúvel pela elevada força iônica da solução do solo.
Pode-se, também, destacar a importância da composição da solução do solo quanto à
solubilidade dos sais, ao se aplicar algum produto como corretivo de sodicidade. A presença
de CaCO3 no solo diminui a solubilidade do CaSO4 (gesso), dificultando a correção com
gesso em solos com presença de calcita. Por outro lado, a presença de NaCl na solução do
solo pode incrementar a solubilidade do gesso como corretivo, por não conter íons comuns.
Como já destacado anteriormente, nestes solos são encontrados Cl-, CO42-, HCO3- e
2-
CO3 de Ca, Mg, Na e K, em proporções variáveis. Pela dificuldade de cálculo da força
iônica da solução destes solos, considerando inclusive as alterações de concentração
com a estação seca e chuvosa, bem como com as alterações no teor de água na agricultura
irrigada, um método conveniente de estimar a força iônica da solução do solo é a medida
de sua condutividade elétrica (Lindsay, 1979):
µ = 0,013 × CE (5)
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solos são de extrema importância no que diz respeito às forças de atração e repulsão das
partículas. Os colóides do solo, eletricamente carregados, sofrem influência de alguns
fatores que promovem mudanças em seu comportamento quanto aos fenômenos de
dispersão e floculação, de grande importância para o comportamento e manejo dos solos
salinos e sódicos. O equilíbrio de forças de atração e repulsão de partículas dos solos
determina a propensão destes a dispersar ou flocular, dependendo da dimensão das
forças que estiverem atuando. Sobre estas forças existem fatores que contribuem de
maneira diferenciada em solos alterados por sais. Destes, aqui são tratados os mais
importantes.
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Quadro 4. Espessura da camada difusa para diferentes concentrações de eletrólitos 1:1 e 2:1
Co NaCl CaCl2
cmolc cm-3 nm
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Também pode ocorrer diferenciação quanto à granulometria dos solos, visto que os
de textura mais grossa são menos propensos aos efeitos do Na trocável em termos de
dispersão do que os solos mais argilosos. A influência da textura foi reconhecida por
Greene et al. (1978), ao considerar o limite de PST para caracterizar solos sódicos como
10 %, para os de textura fina, e 20 %, para os de textura grossa. Por outro lado, a
mineralogia dominante na fração argila dos solos também tem importância fundamental
nos processos de floculação e dispersão. Quando composta apenas por minerais
filossilicatos não-expansíveis 1:1, como a caulinita, com presença de óxidos de Fe e Al, é
de se esperar que a dispersão não seja tão intensa (veja capítulo VII). Se existirem minerais
expansíveis 2:1, como as esmectitas, a dispersão pode ser estimulada pela presença do
Na, mesmo em menores quantidades.
Barros & Magalhães (1989) apresentaram a caracterização química de 12
amostras de solos em dois perímetros irrigados do Departamento Nacional de Obras
Contra a Seca (DNOCS) em Pernambuco. Destas, a menor PST foi de 16,18 %, chegando
até 86,27 %; e a condutividade elétrica do extrato de saturação encontrada variou de
23,32 a 102,00 dS m -1 a 25 oC. Sendo assim, todas as amostras foram classificadas
como salino-sódicas. A combinação entre a concentração de sais solúveis e de Na
trocável e sua influência no estado de agregação do solo, entretanto, ainda não estão
totalmente esclarecidas. Experimentalmente, foram detectados valores desprezíveis
de condutividade hidráulica em meio saturado para todos estes solos, graças,
provavelmente, ao efeito dispersivo dos elevados teores de Na trocável, promovendo
a obstrução de poros e conseqüente redução da permeabilidade dos solos. Por outro
lado, Coelho (1988) verificou a ocorrência de solos sódicos e salino-sódicos em 25 %
da área estudada em um perímetro irrigado do Estado do Ceará, onde apenas 2,3 %
foram mapeados como solos salinos. O comportamento destes solos depende do
equilíbrio entre a concentração salina e a proporção de Na saturando o sistema,
sendo uma informação ainda inexistente em termos dos processos de dispersão e
floculação. Encontram-se, apenas, caracterizações físicas e químicas destes solos,
quantificando a dimensão do problema, sem o detalhamento dos processos físico-
químicos envolvidos.
Ao considerar o mineral exposto a cátions de valências diversas, os expansíveis,
comumente encontrados nos solos de regiões semi-áridas, são os que mais apresentam
comportamento diferenciado conforme o cátion. As esmectitas, por exemplo, sofrem
variação no espaço basal do mineral de 1 até mais de 4 nm de acordo com a espécie de
cátion envolvido, dependendo da força de ligação e da hidratação do mineral. Este
comportamento diferenciado permite a expansão entre camadas do mineral a maiores ou
menores amplitudes (veja capítulo VI).
Os ânions presentes exercem influência no pH dos solos, pois, na presença de CO32-
e HCO 32-, o pH atinge níveis mais elevados. Contudo, se os ânions em maiores
concentrações forem Cl- e SO42-, o pH não é tão alto, ficando em torno da neutralidade
(Chhabra, 1996). Como valores de pH mais altos promovem maior dispersão pela criação
de cargas negativas nos minerais de argila, solos que apresentem mais CO32- e HCO32-,
liberados pelos minerais das rochas formadoras dos solos, serão mais propensos à
dispersão.
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TROCA IÔNICA
Troca iônica é o processo reversível, pelo qual íons retidos na superfície de uma fase
sólida são substituídos por quantidades de cargas equivalentes de outros íons em solução.
Os íons envolvidos na troca iônica ligam-se à fase sólida eletrostaticamente ou por
covalência e, em ambos os casos, esse tipo de união é chamado de adsorção iônica (veja
capítulo X). Em solos halomórficos, as reações de troca estão intimamente ligadas aos
processos de sodificação e de recuperação de solos sódicos e salino-sódicos.
solo-K + Na + solo-Na + K+
solo-Ca + 2K + solo-2K + Ca2+
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A equação 7 funciona muito bem para sistemas que envolvem um único constituinte,
mas para solos onde há mistura de materiais trocadores que mostram constantes de
equilíbrio diferentes, ela não fornece uma constante para o sistema como um todo.
Outra equação baseada na ação das massas para explicar a troca entre cátions
monovalentes e divalentes foi proposta por Gapon (Bohn et al., 1985). A reação é
exemplificada abaixo:
em que: (NH4+ ) e (Ca2+) representam a concentração analítica dos íons em solução e [solo-
Ca1/2] e [solo-NH4] correspondem ao número de mmolc adsorvidos por unidade de peso
do material.
Substituindo NH4+ por Na+ e fazendo pequena modificação algébrica da equação 8,
obtém-se:
A intensidade com que a troca de cátions é feita nessa reação pode ser relacionada
pelo coeficiente de seletividade (KG).
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Portanto:
As reações de troca de cátions nos solos alteradas por sais são dominadas por Na,
Ca e Mg e por ser o comportamento químico do Ca e do Mg no solo bastante semelhante,
o Laboratório de Salinidade dos Estados Unidos modificou a equação de Gapon (USSL
Staff, 1954), incluindo o Mg na equação (11), assim
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Os valores da PST do solo podem ser também estimados pela relação de Na trocável
a partir da equação 14:
A relação RAS-RST é aplicada para predizer a PST do solo. A PST do solo pode ser
estimada por meio da correlação entre a RST e a RAS pela expressão RST = K G x RAS
citada anteriormente.
O Laboratório de Salinidade dos EUA (USSL) apresenta uma regressão RST = -
0,0126 + 0,01475 RAS para os solos do Oeste Americano, em que os valores estimados da
RST por meio da RAS do extrato da pasta saturada estão muito próximos do calculado.
Desta forma, pode-se avaliar a influência da água de irrigação, quando adicionada ao
solo, no teor de Na trocável do complexo sortivo (RST). Nesta equação, a declividade é o
coeficiente de Gapon (K G) = 0,01475 e o intercepto é -0,0126.
Partindo da equação de regressão supracitada, a PST pode ser assim estimada:
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em que Pai é a lâmina de irrigação indicada para a lixiviação (mm), CEad é a condutividade
elétrica da água de drenagem (dS m-1), CEai é a condutividade elétrica da água a ser usada
na lixiviação (dS m-1) e Puc é o uso consultivo da cultura (mm).
A lâmina de lixiviação pode também ser calculada por meio da expressão apresentada
por Franklin (1976):
L = á log CE i / CE f (16)
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condutividade elétrica final desejada (dS m-1), e a é o coeficiente cujo valor depende do
conteúdo de cloretos e da textura do solo (Quadro 5).
Outra equação muito empregada para determinar a lâmina de água necessária para
a lixiviação é a obtida por Reeve (1957):
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CaSO 4 .2 H 2 O H
2O
→ Ca 2 + + SO 24 −
O Na2SO4 resultante deve ser lixiviado para longe da área de influência das raízes.
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Sais solúveis de Ca, tais como: gesso e cloreto de cálcio, podem ser aplicados em
todo tipo de solo, independentemente de suas características químicas. Os ácidos ou
formadores de ácidos (S e H 2SO4) só devem ser usados se o solo contiver CaCO3. Sais
pouco solúveis de Ca (calcário) só devem ser utilizados em solos com pH < 7,5. Dentre os
corretivos de sodicidade, o CaCl2, pela sua alta solubilidade em água, é o mais eficiente
no deslocamento do Na trocável do complexo de troca; entretanto, seu preço é elevado
tornando-se inviável sua recomendação no campo.
Por apresentar menor custo, fácil manuseio e relativa facilidade de ser encontrado
no mercado, quando comparado a outros corretivos, o gesso é o produto mais utilizado
para correção de solos salino-sódicos e sódicos (Alcordo & Rechcigl, 1993; Qadir et al.,
1996; Holanda et al., 1998; Ramirez et al., 1999; Barros et al., 2005a). Em relação às
reservas de gesso mineral ou de jazida no território brasileiro, os principais depósitos
ocorrem associados às bacias sedimentares, dentre as quais se destaca a Bacia Sedimentar
do Araripe, que abrange áreas dos Estados do Piauí, Ceará e Pernambuco, sendo o pólo
mais produtivo de gesso do País.
O gesso mineral ou de jazidas é um minério que ocorre abundantemente em todo o
mundo, e sua solubilidade é de 2,04 g L -1 a 25ºC. Usualmente, ocorre como a forma di-
hidratada (CaSO4.2H2O), embora a semi-hidratada (CaSO4.½H2O) e a anidra (CaSO4),
sejam, também, encontradas naturalmente. O Estado de Pernambuco ocupa o primeiro
lugar na exploração de gesso de jazida do País, sendo responsável por aproximadamente
90 % da produção nacional.
O gesso agrícola ou fosfogesso é um subproduto da produção industrial do H3PO4,
proveniente do ataque da rocha fosfática pelo processo de acidulação. Este processo
pode ser exemplificado como:
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das colunas de solo, Barros et al. (2005a) verificaram que todas as amostras apresentaram
a mesma tendência de maior diminuição da PST com o aumento da superfície específica
das partículas de gesso, e este efeito foi mais pronunciado nos tratamentos que receberam
o corretivo incorporado nos primeiros 5 cm da coluna de solo. Barros et al. (2005a)
observaram que, independentemente da forma de aplicação do corretivo e das
granulometrias utilizadas, todas as amostras foram corrigidas quanto à sodicidade (PST
< 15 %), tanto para a profundidade de 0-5 cm como para a profundidade de 5-10 cm
(Quadro 6).
Quadro 6. Percentagem de sódio trocável (PST) de gesso (1) nas profundidades de 0-5 cm e 5-
10 cm das amostras de Neossolos Flúvicos salino-sódicos (S1, S2, S3 e S4) do perímetro de
irrigação de Custódia, Sertão de Pernambuco, em relação à, grandometiria (G) e forma da
aplicação (PST) de gesso (1) na superfície ou incorporado
Forma de S1 S2 S3 S4
G
Aplicação 0-5 5-10 0-5 5-10 0-5 5-10 0-5 5-10 cm
Estudando a dissolução do gesso em água, Hira & Singh (1980) verificaram maior
eficiência das partículas que apresentam diâmetros < 0,1 mm, quando comparadas com
as partículas com diâmetro > 2 mm. Barros et al. (2005a), trabalhando com gesso extraído
de jazida localizada em Araripina-PE, relataram que os melhores resultados na
recuperação de solos salino-sódicos de Custódia-PE foram obtidos com o uso de partículas
de gesso de diâmetro < 0,5 mm. Por apresentarem maior reatividade e maior solubilidade,
as frações mais finas provocaram concentração eletrolítica inicial mais alta e maior troca
do Na, diminuindo o tempo requerido para recuperação.
Barros & Magalhães (1995), utilizaram colunas de solo para avaliar a eficiência da
quantidade de gesso aplicado de acordo com a estimativa de laboratório pelo método de
Abrol et al. (1975), na redução dos níveis da PST dos solos. Os autores verificaram que a
aplicação de gesso seguida de lixiviação contribuiu para a redução da percentagem do
sódio trocável de todas as amostras de solos estudadas (Quadro 7).
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Quadro 7. Sódio trocável e percentual de sódio trocável (PST) de três amostras de Neossolos
Flúvicos salino-sódicos de acordo com a dose de gesso aplicada
%
IB17 5,95 52,94 6,21 1,08 4,86 9,63
12,43 1,00 4,94 8,91
18,64 0,86 5,08 7,66
LITERATURA CITADA
ABROL, I.P.; DAHIYA, I.S. & BHUMABLA, D.R. On the method of determining gypsum
requirement of soils. Soil Sci., 120:30-6, 1975.
ALCORDO, I.S. & RECHCIGL, J.E. Phosphogypsum in agriculture. A review. Adv. Agron.,
118:49-55, 1993.
BARROS, M.F.C. Recuperação de solos salino-sódicos pelo uso de gesso de jazida e calcário.
Viçosa, MG, Universidade Federal de Viçosa, 2001. 123p. (Tese de Doutorado)
BARROS, M.F.C. & MAGALHÃES, A.F. Recuperação de solos salino-sódicos II. Eficiência do
gesso aplicado. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA DO SOLO, 25., 1995, Viçosa,
MG. Resumo. Viçosa, MG, Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 1995. p.2263-2265.
BARROS, M.F.C.; FONTES, M.P.F.; ALVAREZ V., H.V. & RUIZ, H.A. Recuperação de solos
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