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NÍVEL: 3ᵒ ANO
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1.0.INTRODUÇÃO
Sem levar em conta os custos oriundos da pesquisa geológica, o investimento necessário às
operações de lavra (perfuração, desmonte e transporte) oneram bastante o custo de extracção do
minério. Outrossim, uma vez esse minério haja sido desmontado e transportado, custos
adicionais de cominuição, classificação, concentração e desagúe deveram ser incorporados aos
custos de produção, ao qual acrescentar-se-á ainda, aquele oriundo da recuperação do metal de
interesse o problema torna-se particularmente sério quando o minério apresenta teores bastante
modestos de mineral útil, disseminado em volumes imensos de ganga, ou ainda, mesmo
possuindo teores razoáveis, encontra-se profundamente situado na crosta terrestre, encarecendo
demasiadamente a sua mineração por processos convencionais de lavra.
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2.0.OBJECTIVOS
2.1.GERAL
Fazer um trabalho com conhecimento solido em torno do tema, Lavra de depositos de
sais ou lavra por dissolução, através de referencial bibliográfico.
2.2.ESPECÍFICOS
Mencionar alguns sais minerais essenciais para a civilização,
Conhecer os métodos da lavra em abordagem.
Explicar duma forma detalhada o funcionamento da lavra por dissolução.
2.3.METODOLOGIAS
Não é de se duvidar que qualquer trabalho investigativo ou científico, deve ter um bom
referencial bibliográfico na manga e umas visitas, ou seja, observação directa em campo, sem
descartar outros meios possíveis e recomendados. Entretanto, para realização deste trabalho,
recorreu-se, não apenas no referencial bibliográfico, mas também a consultas de artigos
publicados na internet, em destaque a plataforma googlescolar.
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3.0.REVISAO BIBLIOGRAFICA
3.1.DEPOSITOS SALINOS
Os sais minerais, um dos minerais mais abundantes na crosta terrestre, ocorre na natureza
somente sob a forma de compostos. Além dos típicos minerais de minério formados por cloretos
e sulfatos, os sais minerais como o exemplo de potássio está presente em numerosos outros: com
teores acima de 10%, em uma centena de minerais e, em muitos mais com valores entre 2% e
10%, (Nascimento e Lapido-Loureiro, 2004). No decorrer do tempo geológico o intemperismo
provoca a sua alteração química, gerando compostos de potássio solúveis que são transportados
pelos rios para o mar e/ ou depositados em bacias fechadas ou interiores.
Desde a Antigüidade que se conhece, empiricamente, a importância dos sais minerais no
metabolismo das plantas, assim como para a civilizacao. Há referências da utilização, como
fertilizantes, de cinzas resultantes da queima de árvores, material contendo uma concentração
expressiva de potássio, desde o século III a.C.
3.1.2. HALITA
O mineral halita, cloreto de sódio (NaCl), tem seu nome mineralógico originário da palavra
latina sal, que deriva do grego antigo alas ou alati no idioma actual. O termo halita, em geral,
refere-se às suas ocorrências naturais, tais como sal de rocha, salgema ou sal fóssil.
O sal, também conhecido como cloreto de sódio (NaCl), é constituído de dois elementos: sódio e
cloro. O sódio é um elemento metálico de cor prata, bastante instável, o qual reage violentamente
na presença de água, enquanto que o cloro é um gás perigoso, que pode ser letal. A combinação
destes dois elementos forma o cloreto de sódio, que é um composto branco essencial à própria
vida humana.
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figura 1: Em A, cristal de halita (NaCl) e, em B, foto de testemunho de sondagem de halita.
Oceanos – nestes estão as maiores reservas de sal do mundo. Os oceanos contêm 530 milhões de
km3 de água. Aproximadamente 42% de sal encontram-se dissolvidos. Um km3 de água do mar
contém 93 toneladas de matéria dissolvida, das quais se podem considerar 73 toneladas de
cloreto de sódio. O sal contido nos oceanos vária de 1 a 5%, dependendo da localização, mas em
média pode-se considerar 3,5%.
Lagos – são resultados de acumulação natural de água em depressões topográficas, ou
confinadas por barreiras naturais. As rochas circunvizinhas, com solubilidade distinta, cuja
composição depende da sua origem, ficam expostas à ação do intemperismo e seus sais são
transportados pelas águas superficiais e acumulados nestes ambientes lacustres. Estes lagos
mineralizados podem conter apenas cloreto de sódio ou também outros sais.
Aquíferos subterrâneos – a água subterrânea tem seu grau de salinidade variável, desde uma
água pura até uma solução saturada. São classificadas como conatas e meteóricas. A composição
e a salinidade da água subterrânea podem variar de acordo com as condições ambientais. Clark
(1924) classificou as águas subterrâneas nos seguintes grupos: cloretos, sulfatos, carbonato,
sulfato-carbonato, mistura de (cloreto sulfato, cloreto carbonato, sulfato carbonato, cloreto
sulfato carbonato), silicosas, borato, nitrato, fosfato e ácidas. Podem ocorrer concentrações de 0 a
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254 mg/L. Salmouras com elevadas concentrações de magnésio e bromo, são as fontes de
suprimento destes elementos.
Fontes naturais de salmoura – contacto da água de aquíferos subterrâneos, com depósitos de
sal dispostos em camadas ou domos, promove sua dissolução, e o cloreto de sódio em solução
aflora em surgências naturais ou quando captado por poços.
3.2.POTASSIO
O potássio está presente em numerosos minerais, a maioria com presença significativa de
potássio na sua rede cristalina, mas apenas um pequeno número deles, constituídos por cloretos
e/ou sulfatos, são considerados de interesse económico devido, principalmente, ao seu conteúdo
em potássio e à sua fácil solubilização. Embora os feldspatos constituam o mais abundante grupo
de minerais da crosta terrestre e a maioria deles apresentem teores elevados de potássio, não são
considerados minerais de minério pela dificuldade de extracção do potássio. De fato, apenas a
silvita (KCl) e a carnalita (KMgCl3.6H2O) são largamente processadas como minerais de
potássio. Outros, menos explotados, são os sulfatos langbeinita (KMg2(SO4)3), polihalita
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(K2MgCa2(SO4)4.2H2O) e kainita (4KCl.4MgSO4.11H2O). A maioria dos minerais contendo
potássio em sua rede cristalina (caso do grupo dos feldspatos e alguns do grupo da mica) são
insolúveis e o processo de dissolução só é possível a partir de forte ataque químico acompanhado
de tratamento térmico. Daí não serem considerados como minerais de minério, para aplicação
como fertilizantes (Nascimento e Lapido-Loureiro, 2004).
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Figura 3: Diagrama do processamento do potássio (ICL fertilizer, 2003)
Faz-se necessário que se tenha água superficial ou subterrânea (poços) de qualidade, para
possibilitar o seu emprego como solvente. Geralmente, uma mineração que emprega este método
está ligada a uma planta química para produzir soda-cloro ou de barrilha. A salmoura resultante
segue, por duto, para suprir as necessidades deste insumo daquela indústria. Em virtude de tais
processos químicos necessitarem de sal, em forma de salmoura em solução, e não de sal sólido,
não se promove a sua evaporação, o que elevaria substancialmente o custo unitário deste insumo
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mineral. No caso de uso de sal sólido, o sal proveniente de salinas seria mais econômico, mesmo
considerando-se o custo de transporte e algum beneficiamento. A Morton Salt, em Glendale,
Arizona, Estados Unidos, produz salmoura saturada por meio de poços, que posteriormente é
bombeada para painéis de cristalização, tal como nas salinas, e daí se obtém o sal cristalizado,
com custo reduzido e alta produtividade.
Caso o sal fosse extraído por lavra subterrânea convencional, para posterior transferência para a
indústria química, ocorreriam dois problemas: além dos custos de produção elevados, teria que
ser processado para eliminar impurezas, para, depois, já na indústria, ser transformado em
salmoura, se o processo de eletrólise requerer que a alimentação do sal seja nesta forma.
Para acesso ao corpo salino, que poderá ser em camadas ou domos, são perfurados poços
tubulares profundos (Figura 4). Em seguida, cada poço é revestido com tubulação de aço
carbono, da superfície até alguns metros no interior da camada de sal. O espaço existente entre o
diâmetro de perfuração e o revestimento é totalmente cimentado até a superfície. Deste modo,
todos os aqüíferos existentes acima do sal são isolados e protegidos. Em seguida, é descida a
tubulação de produção pelo interior deste revestimento cimentado, sendo posicionada alguns
metros abaixo do mesmo. Finalmente, desce-se uma tubulação de menor diâmetro pelo interior
da tubulação de produção, ficando instalada bem abaixo deste, empregada para a injeção de
água. Tanto a tubulação de produção quanto a de injeção podem ser movimentadas, ficando
presas na superfície, na cabeça do poço que se denomina “árvore de natal”. Nada impede,
contudo, que possa ser invertida a profundidade da injeção e produção/captação, o que modifica
a configuração da cavidade, crescendo mais na parte superior e menos na inferior. Podem-se,
contudo, alternar os dois modos, injeção direta e reversa. Este processo se denomina extração de
sal por dissolução, por poços isolados, mas poderia também ser feito por poços conjugados, onde
se injeta por um poço e recupera-se a salmoura por um ou mais poços que estão interligados.
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Figura 4: Em A, sonda em operação na perfuração de poços (poço M-27D) e em B, a estação de
bombeamento (cortesia Braskem).
Em certas minas toda agua captada dos pocos recebe tratamento, atrvaes de adicao de soda
caustica antes de ser utilizada no processo de dissolucao. Este tratamento tem por finalidade,
elevar o seu pH e atingir a neutralidade.
Este metodo tem o intuito de minimizar a corrosao nas tubulacoes em casos de minas
subterraneas. A agua depois de devidamente tratada possui dois empregos especificos. O
primeiro, sera para a operacao de injeccoes nas minas e o segundo, para atender as necessidade
de processo dfe fabrica.
De salientar que toda agua injectada nas minas, encontra-se com atemperatura ambiente, ou seja,
em torno de 29C. devido o grau geotermico, a agua atinge no interior da cavidade 60C o que
auxilia sobretudo a dissolucao de um determinado sal, em destaque o salgema.
O metod de mineracao por dissolicao eh hoje universalmente aadoptado em todos os casos onde
a jazida apresenta grandes espessuras de halita e se encontra a profundidade entre 500-2000
metros.
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A lavra por dissolução pode também ser considerada uma operação subterrânea, mas foi
preferido menciona-la juntamente com os métodos a céu aberto , porque é feita a partir da
superfície.
Um dos metodos emprega minas isoladas, onde a injeccao de agua e a extraccao de sais se
processa atraves da mesma mina. Este metodo eh geralmente utilizado em domos salinos,
podendo tambem ser empregado em jazidas em formas de camadas.
Um outro metodo faz o uso de duas minas interconectadas. Este, practicamente, so eh empregado
em depoisitos salinos dispostos em camadas.
A lavra por dissolução, aplicada para a extracção de minerais solúveis ou fundidos, ou que
podem ser transformados em polpa, usando-se água ou um solvente líquido. Os métodos
utilizados sao a lavra química e a extracção por poço.
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Gentry. at al., (1998) discutiram a utilização de cavidades· salinas abertas pela lavra química
para armazenagem de propano, butano, gás natural e cloro
Dois são os sistemas de extracção do metal contido no minério. Pode-se inundar uma certa área,
ou volume; e bombeando a solução a partir de um ou mais poços da mina, recuperar o licor
contendo o metal valioso; esse é o sistema empregado pela Kennecott, em Ray, Arizona, numa
mina-piloto, bem como o utilizado pela Anaconda,em Butte, para a recuperação do cobre contido
em velhos "stopes " preenchidos. o segundo sistema é o da percolação do lixiviante por entre o
minério, conforme aplicado na Miami Copper e algumas minas de Urânio americanas.
Nos anos passados, entretanto, o ponto alto da lavra química deu-se a traves da ruptura de um
depósito maciço de cobre oxidado e enriquecido secundariamente, utilizando-se de explosivo
convencional, numa operação conduzida conjuntamente pela Ranchet's Exploration &
Development Company e Dupont de Nemours & Campany em Tucson, Ar i zona.
Entretanto, apesar de todos estes significantes avanços na tecnologia da lavra química, vários
parâmetros influentes na sua eficiência e economia necessitam ser melhor avaliados e definidos.
A circulação do lixiviante por entre à superfície a ser solubilizada é um desses parâmetros,
actualmente, estudos vem sendo conduzidos sobre a taxa de penetração do fluido na rocha
circundante. Além dessa variável, métodos mais satisfatórios de introdução do lixiviante nas
camadas fracturadas do minério precisam ser desenvolvidos, a prevenção da perda da solução
contendo o metal de interesse necessita ser melhor equacionada, conhecendo-se melhor as
propriedades geológicas e mecânicas das rochas existentes na região onde a lavra química será
efetuada, bem como através do desenvolvimento de materiais impermeabilizantes de baixo custo
e fácil aplicação, métodos de controle da contaminação do lixiviante pela água da mina precisam
ser investigados; e, finalmente, métodos de recuperação das soluções saturadas necessitam,
igualmente, ser implementados
Assim, para um projecto racional de uma lavra química deve-se conhecer o seguinte:
1. As propriedades físicas e químicas do minério e encaixante,
2. Propriedades elásticas das rochas envolvidas,
3. Propriedades geológicas das rochas envolvidas,
4. Propriedades dinâmicas das rochas envolvidas,
5. Efeito da água e lixiviante sobre as propriedades do minério e encaixante,
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6. Efeito da temperatura e pressão sobre as propriedades do minério e encaixante,
7. Geologia regional (sistemas de falhas, dobras, etc.).
8. Disponibilidade regional de água e agente lixiviante,
9. Sistema de recuperação do metal a ser empregado (extracção por solvente e
eletrorecuperação, cementação)
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solubilizar os depósitos de carbonato de cálcio com grande velocidade, mantendo o pH baixo e
os iões metálicos solúveis, possibilitando sua rápida remoção.
DOMENICO & SCHWARTZ (1998) citam que os metais são muito mais móveis nas águas
subterrâneas com pH baixo. Para a dosagem deste produto no poço, usa-se normalmente um
cálculo teórico obtido pela multiplicação da espessura média da incrustação observada na
tubulação (Exemplo 2,0 mm) pela área interna dos filtros e assim chega-se a uma idéia da
incrustação (Exemplo 250 kg de carbonato de cálcio). O volume de reagentes a ser aplicado é
calculado a partir da percentagem do volume estático do poço (Exemplo 2,5%), levando-se em
conta, também, a área aberta do pré-filtro em todo o intervalo saturado. O tratamento inicia-se
com a adição de cerca de 40% deste reagente, até se obter o pH na faixa de 2, pois como se sabe,
soluções ácidas possibilitam a manutenção de iões metálicos na forma solúvel, e tendem a
dissolver os carbonatos e as argilas (BOULDING,1995). Faz-se então a homogeneização da
solução dentro do poço e, posteriormente, o poço é deixado em repouso. A medição de pH da
solução e controle das reacções é feita com a água do poço em circulação. Mais reagente é
adicionado, à medida que as reacções de desincrustação vão ocorrendo, assim com a dissolução
dos carbonatos incrustados, ocorre uma elevação de pH e consumo do reagente. Desde a primeira
fase da operação é observado uma forte geração de CO2, que demonstra a actividade de
dissolução dos carbonatos com a liberação deste gás. A liberação de CO2 tem efeito benéfico no
processo, pois favorece a geração de ácido carbónico, que por sua vez colabora no processo de
dissolução dos carbonatos, além de que, a expansão dos gases proporciona uma pressão adicional
ao fluído em circulação que, desta forma, sofre uma expansão lateral forçando os agentes para
dentro do pré-filtro e formação geológica. A primeira fase dura cerca de 6 horas. Para uma acção
mais efectiva do produto na formação geológica, pode-se usar uma adição de água para forçar a
penetração dos reagentes nos sedimentos.
Após esse processo, o poço deve permanecer em repouso por pelo menos 12 horas (à noite). No
dia seguinte, a água contida no poço deve ser recirculada por pelo menos duas horas, com
controle de seu pH. A etapa final do processo de desincrustação consiste no descarte da solução
do poço, que fica altamente enriquecida de elementos dissolvidos. Esta etapa tem seu término
quando o pH retorna aos valores anteriores ao tratamento. Esta metodologia proporciona um
significativo ganho de vazão e redução do consumo de energia eléctrica na extracção de água
(GODOI et al. 2002).
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3.3.4. CONTROLES DA LAVRA POR DISSOLUÇÃO
Periodicamente, a cavidade salina que está sendo formada pela extração do sal é examinada com
um “eco-sonda” sonar (Figura 5), que determina o volume, direção preferencial da dissolução,
forma e seu maior diâmetro.
Os poços operados isoladamente, no final, terão suas cavidades separadas por um pilar de sal.
Também é mantida uma laje de sal, na parte superior, conferindo estabilidade ao volume espacial
gerado pela extracção do sal. Depois de desactivada, a cavidade ficará sempre preenchida com
salmoura, tal como na sua fase operacional. No caso de poços conjugados, em geral, são
dispostos em linhas e, entre as mesmas, se deixa um maciço de sal separando-as.
São utilizadas as cavidades desactivadas para armazenar petróleo e gás, principalmente aquelas
desenvolvidas em domos salinos e aquelas onde o sal foi extraído já com a finalidade de vir a
estocar tais produtos. Jazidas de sal, em camadas, também têm sido utilizadas, desde que tenham
grande espessura. A forma ideal da cavidade deverá ser cilíndrica, onde a altura é bastante maior
que o diâmetro e a parte superior deverá ter a configuração ilustrada na (Figura 6).
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Figura 6: Petróleo estocado em cavidades salinas.
Fonte: (GODOI et al. 2002).
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4.0.CONCLUSÃO
Praticamente depois da indústria química, a segunda maior utilização do sal no hemisfério norte
é no descongelamento das vias para promover acessibilidade das rodovias, tendo sido utilizado
por várias décadas para este propósito. Gabriel Daniel Fahrenheit descobriu que o sal misturado
ao gelo, em uma temperatura ambiente abaixo de zero, gera uma solução líquida cuja
temperatura está bem abaixo do ponto de congelamento da água.
No mundo, são produzidas, aproximadamente, 250 milhões de toneladas de sal por ano, das
quais 130 milhões de toneladas são processadas, transformando-se em produtos químicos.
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5.0.REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
1. BAUER, G. (1993). In: Ulmann’s Encyclopedia of Induatrial Chemistry, V. A22, VCH.
2. BOUGHTON, L. D. - Solution Mining Well - completion Services and Techniques –
SME Mining Engineer Handbook, vol. II, - New York, 1973.
3. BRAITSCH, O. - Salt Deposits their Origin and Composition - Edited by W. von
Engelhardt, Tübingen, T. Hahn, Aachen R. Roy, University Park, Pa. J. W. Winchester,
Tallahassee, Fla. - P. J. Wyllie, Chicago, Ill, 1971.
4. CÂMARA, C. A. L. - Produção de Sal por Evaporação Solar - Operação e
Dimensionamento de Salinas - 1999.
5. Godoi M.J.P.; Nóbile D.H.; Willi B.F.F.F. Desincrustação química em poços tubulares
profundos a partir de ortofosfatos ácidos - Estudo de um caso em Presidente Prudente,
SP. In: XII Congresso Brasileiro de Águas Subterrâneas, 2002, Florianópolis, p.5-14.
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Partir de Feldspato Potássico”, tese de doutorado, COPPE/UFRJ, 113p.
7. NASCIMENTO, M. e LAPIDO-LOUREIRO, F.E. (2004). “Fertilizantes e
Sustentabilidade. O potássio na Agricultura Brasileira”,
[http:www.cetem.gov.Br/publicações/Séries/Série Estudos e Documentos], 64p.
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