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DEPÓSITOS VULCANO-SEDIMENTARES

Turma: M1732MH

Aluno(s): Ana Carolina Vasconcelos Matricula: 20221731829


Ana Cristina Lopes Matricula: 20221732566
Beatriz Brito Matricula: 20221731834
Dayane Pereira Matricula: 20221731836
Kelly Pantoja Matricula: 20221731838

1. O que são depósitos VMS?


R: São depósitos de sulfetos maciços e disseminados, intimamente associados a
rochas vulcânicas diversas e, por vezes, com os sedimentos, em fundo oceânico.

2. Qual a importância dos depósitos VMS?


R: São os principais depósitos de metais de base, tais como cobre, zinco,
chumbo, níquel e ouro, correspondendo a importante parcela dos recursos
mundiais desses bens minerais.

3. Como os Depósitos VMS Ocorrem?


R: Concentrações de sulfetos de metais-base (cobre, chumbo e zinco) que se
formam no fundo oceânico em decorrência da mistura de soluções
mineralizantes quentes (350°C) com a água do mar (4°C).

4. O que são depósitos SEDEX?


R: São Depósitos Sedimentares Exalativos (SEDEX) que constituem corpos
tipicamente tabulares, compostos principalmente por minérios de zinco, chumbo
e prata contidos em esfalerita e galena e intercalados com níveis de sulfetos de
ferro e também com estratos de rochas sedimentares. As mineralizações são
depositadas em fundos de mares, associadas com complexos exalativos de
fluidos hidrotermais liberados em bacias sedimentares com ambiente redutor,
dentro de riftes continentais.

5. Onde os processos de mineralização VMS podem ser observados atualmente?


R: Pode ser atualmente observado junto aos sistemas de riftes das dorsais meso-
oceânicas.

6. Explique a formação dos depósitos VMS?


R: Eles ocorrem tipicamente como lentes massivas de sulfetos polimetálicos que
se formam no, ou próximo do fundo submarino em ambientes de vulcanismo
submarino por meio de focos de descargas de fluidos hidrotermais ricos em
metais.

7. O que são black smokers e white smokers?


R: Os “Black Smokers” são estruturas feitas essencialmente de minerais
de sulfuretos vindos do interior da terra (crosta), podem ser comparados a um
géisers do fundo oceânico. O “Black Smoker” resulta da pressão
da coluna de água que impede que o fluído entre em ebulição antes de atingir o
fundo marinho, a precipitação resulta da simples mistura do fluído hidrotermal
com a água do mar gélida, estas estruturas formam-se muito rapidamente e
têm uma grande variedade de formas e dimensões, existindo algumas com
50 metros de altura e 30 metros de diâmetro.”
O “White Smoker” distingue-se do “Black Smoker” por estes não terem
sulfuretos metálicos no fluído e terem temperaturas mais baixas e também por
estes se formarem em águas mais superficiais e a menor pressão.

8. O que são depósitos proximais e distais?


R: São depósitos subaquáticos formados em águas profundas (+800 m),
representados por concentrações de mineralizações sulfetadas. Depósitos
proximais são os de mais fácil caracterização quanto a sua filiação vulcânica
corresponde aos tipos proximais em virtude de os mesmos encontrarem-se
sempre relacionados aos aparelhos vulcânicos. Já os depósitos Distais
confundem-se (em virtude do seu maior distanciamento do centro vulcânico)
com os depósitos sedimentares químicos. Eles são formados por exalações
hidrotermais (provenientes de fumarolas) que migram junto ao assoalho
oceânico e depositam a sua carga em um local afastado geralmente representado
por uma bacia redutora.

9. Quais os metais básicos encontrados nos sulfetos maciços vulcano-exalativos?


R: São as maiores fontes de Zn, Cu, Pb, Au e Ag, e significativas fonte para Co,
Sn, Se, Mn, Cd, In, Bi, Te, Ga e Ge. Alguns também contêm quantidades
significativas de As, Sb e Hg. Eles ocorrem tipicamente como lentes massivas
de sulfetos polimetálicos que se formam no, ou próximo do fundo submarino em
ambientes de vulcanismo submarino por meio de focos de descargas de fluidos
hidrotermais ricos em metais.

10. Quais os metais básicos encontrados dos depósitos sedimentares-exalativos.


R: Cobre, Zinco, Chumbo, Níquel e Ouro.

11. Cite exemplos de depósitos vulcano-exalativos.


R: Kidd Creek, Flin Flon, Brunswick (Canadá) e Rio Tinto e Neves Corvo
(Espanha)

12. Como podem ser divididos os depósitos VMS?


R: Depósito do tipo Noranda;
Depósito do tipo Kuroko;
Depósito do tipo Besshi;
Depósito do tipo Chipre.

13. Quais as dimensões que apresentam os depósitos VMS?


R: Os depósitos VMS apresentam tamanho médio de 8 a 10 Mt.
14. Cite as relevâncias e diferenças referentes a divisão citada na questão 11.
R: Tipo Chipre: Associado com rochas vulcânicas básicas e ofiolitos em
centros de expansão do assoalho oceânico meso-oceânicas e em bacias de retro-
arco. Lentes ou montes de pirita maciça, sobrepostos por zonas ricas em cobre
composta por veios anstomosados de quartzo e sulfetos em basaltos cloritizados

Tipo Besshi: Ocorrem em ambientes mistos, associado com sedimentos e


vulcanismo basáltico a dacítico relacionado ao estágio inicial de magmatismo
cálcio-alcalino de arcos de ilha. Ocorrem em ambientes estruturais complexos.
Zonas mineralizadas são ricas em pirrotita e pirita: pouco espessas e
lateralmente extensivas.

Tipo Kuroko: Associado com vulcanismo mais félsico (dacítico a riolítico)


relacionados aos estágios finais extensionais de evolução de arcos de ilha (bacias
de retro-arco). Zonas de veios e stokwork são sotopostas ao minério que
apresenta zoneamento geoquímico bem definido (Zn-Pb-Ag) verticalmente e
lateralmente.

15. Qual o ambiente tectônico do deposito de KUROKO?


R: Próximos de centros de vulcanismo félsico: domos félsicos (riolito ou dacito)
com rochas piroclásticas e vulcanoclásticas associadas.

16. Qual o ambiente tectônico do deposito de CHIPRE?


R: Associado com rochas vulcânicas básicas e ofiolitos em centros de expansão
do assoalho oceânico (meso- oceânicas) e em bacias de retro-arco.

17. Explique a evolução das chaminés e precipitação dos sulfetos.


R: A paragênese mineral dos depósitos de sulfetos em ambientes controlados por
intensa atividade vulcânica inclui assembleias minerais formadas em
temperaturas entre 300°- 400°C. Os depósitos de sulfetos, acumulados em
colinas e nas chaminés, são formados em sua porção mais interna por pirita,
calcopirita, pirrotita, e localmente bornita. A porção externa consiste de
precipitados de baixa temperatura tais como esfalerita e pirita, os quais ocorrem
também como principais sulfetos minerais associados às chaminés de fumarolas
brancas. A anidrita é um mineral importante nas assembleias minerais de alta
temperatura, mas é posteriormente substituída por sulfetos, sílicas amorfas ou
barita em baixas temperaturas.

18. Explique a figura abaixo.


R: A figura representa as reações água‐basalto e composição química da pluma da fonte
hidrotermal. Em temperaturas elevadas os íons de magnésio (Mg2+) dissolvidos na água
do mar se combinam com os íons hidroxila (OH-), oriundos da dissociação da água do
mar em altas temperaturas, para formar Mg(OH)2. A remoção dos íons hidroxila da
água do mar cria um excesso de íons H+, e uma consequente queda no pH, o qual pode
variar entre valores de água do mar (pH 7.8) a valores baixos como pH 2. Íons magnésio
podem ser removidos da água do mar intersticial pela incorporação em esmectitas (<
200 °C) e cloritas (> 200 °C). O oxigênio presente na água do mar em circulação na
forma de sulfato é parcialmente removido pela precipitação com o cálcio na forma
de anidrita (CaSO4), em altas temperaturas, e parcialmente pela oxidação de Fe2+ em
Fe3+ no basalto. A redução do sulfato na água do mar contribui para a formação de H2S,
mas a maioria do enxofre reduzido na solução hidrotermal é derivada do basalto. De
forma geral, a composição química das soluções hidrotermais é pela composição
mineralógica do basalto, temperatura da solução hidrotermal, profundidade na qual
ocorrem as reações água-basalto, tempo de residência na crosta oceânica e pela idade do
campo hidrotermal. Após mistura-se suficientemente com a água do mar, o fluido
hidrotermal adquire flutuabilidade neutra e deixa de se elevar na coluna d’água.
Correntes oceânicas de fundo são responsáveis pela diluição e dispersão lateral destes
fluidos na forma de pluma. Estas plumas hidrotermais têm um grande potencial de
afetar a composição química da coluna d’água.

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