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PPT10 - BG11

ROCHAS SEDIMENTARES

 Ciclo das rochas (PPT9 – BG11)


 Propriedade dos minerais (PPT9 – BG11)
 Rochas sedimentares (PPT10 – BG11)

Simbologia
Ligação para um
Nota de rodapé
recurso externo
AMBIENTES SEDIMENTARES MAIS COMUNS
As rochas sedimentares constituem apenas 5% a 10% do volume total da crusta terrestre.
Contudo, cerca de 3/4 da Terra são cobertos por este tipo de rochas, que se podem
encontrar quer em ambientes continentais quer em ambientes marinhos.

Ambientes sedimentares continentais

Ambientes sedimentares de transição

Ambientes sedimentares marinhos


ETAPAS DA FORMAÇÃO DAS ROCHAS SEDIMENTARES
Rochas
preexistentes

Meteorização
Sedimentogénese

Erosão

Transporte

Sedimentação

Diagénese

Rochas Fonte: http://fossil.uc.pt/pags/sedime.dwt


sedimentares
ETAPAS DA FORMAÇÃO DAS ROCHAS SEDIMENTARES
Meteorização
Alteração química e/ou física das rochas. Ocorre quando estas, à superfície, estão sujeitas à ação dos
fatores climáticos e a condições de pressão e temperatura diferentes das que presidiram à sua
formação.
Meteorização química
Alteração dos minerais da rocha, com
formação de novos minerais (minerais de
neoformação – calcite, sílica, minerais de
argila) durante o processo de
sedimentogénese ou diagénese, mais estáveis
à superfície.

Principais agentes de meteorização


química: água, gases atmosféricos (oxigénio e
dióxido de carbono) e substâncias produzidas
pelos seres vivos.
ETAPAS DA FORMAÇÃO DAS ROCHAS SEDIMENTARES
Meteorização

Meteorização química
Os minerais são destruídos e transformados em
novos produtos químicos ou formam estruturas
mais estáveis nas novas condições

- Minerais de precipitação química -calcite e a


halite;
- Silicatos (ex. feldspato) transformam-se em
minerais argilosos.

A ação é tanto maior quanto maior for o estado de


desagregação física das rochas.

É mais frequente em regiões quentes e húmidas.


A temperatura afeta bastante a velocidade e a
dinâmica das reações químicas, bem como a
água e o ar atmosférico.
ETAPAS DA FORMAÇÃO DAS ROCHAS SEDIMENTARES
Meteorização química

HIDRATAÇÃO/DESIDRATAÇÃO

Processo de meteorização que envolve a combinação química da água com os minerais (hidratação)
ou a remoção desta (desidratação). Alguns exemplos mais comuns:

Fe2O3+ 3 H2O → 2 Fe(OH)3 CaSO4.2 H2O → CaSO4 + 2 H2O

A hidratação de hematite leva à Por desidratação do gesso forma-se


formação de limonite anidrite
ETAPAS DA FORMAÇÃO DAS ROCHAS SEDIMENTARES
Meteorização química

Na Natureza, a acidificação da água é um fenómeno frequente – por exemplo, o CO 2 atmosférico ou


existente nos solos pode reagir com a água, formando ácido carbónico, que se dissocia:

Quando se combinam
moléculas de CO2 e de água
(da chuva), forma-se ácido
carbónico (H2CO3). O ácido
carbónico ioniza-se
posteriormente, formando
iões hidrogénio (H+) e iões
hidrogenocarbonato (HCO-3),
que reagem com o feldspato
– hidrólise do feldspato.

As águas acidificadas reagem com diferentes minerais, alterando-os.


ETAPAS DA FORMAÇÃO DAS ROCHAS SEDIMENTARES
Meteorização química
HIDRÓLISE
Hidrólise corresponde à substituição dos catiões (ião com carga positiva) da estrutura de um mineral
pelos iões de hidrogénio. Os iões H + podem resultar da dissociação da água ou de um ácido.

Exemplo muito comum de hidrólise – hidrólise do feldspato (ortóclase)

NOTA:
Nos feldspatos distinguem-se:
- feldspatos potássicos (ou alcalinos), em que se incluem a ortóclase;
- feldspatos calcossódicos ou plagióclases, em que o feldspato sódico é a albite, e
a anortite é o feldspato cálcico.
ETAPAS DA FORMAÇÃO DAS ROCHAS SEDIMENTARES
Meteorização química
HIDRÓLISE

Os minerais de feldspatos decompõem-se


parcialmente (o ião H+ substitui o K+ e a
rede cristalina altera-se), produzindo sílica
dissolvida e minerais de argila, neste
caso, a caulinite (mineral novo que se
forma) - reação de caulinização.
O ião potássio, o hidrogenocarbonato e a
sílica são removidos em solução (pela
água).
A caulinite é um mineral de neoformação
bastante estável à superfície.
ETAPAS DA FORMAÇÃO DAS ROCHAS SEDIMENTARES
Meteorização química
HIDRÓLISE Os minerais como os feldspatos,
decompõem-se parcialmente, produzindo
sílica dissolvida e minerais de argila,
neste caso, a caulinite.

Esta reação de substituição iónica forma novos e diferentes minerais ou pode levar à total
desintegração do mineral original (exemplo: a olivinas e a piroxena são totalmente
desintegradas).
ETAPAS DA FORMAÇÃO DAS ROCHAS SEDIMENTARES
Meteorização química

OXIDAÇÃO / REDUÇÃO
As reações de oxidação e de redução estão ligadas entre si, não ocorrendo uma sem que ocorra a
outra.
A oxidação é o processo pelo qual um átomo ou ião perde eletrões.
A redução é o processo que leva ao ganho de eletrões.
Os minerais são oxidados por ação do oxigénio.
A transformação do ferro em ferrugem é o resultado deste tipo de reações.
ETAPAS DA FORMAÇÃO DAS ROCHAS SEDIMENTARES
Meteorização química
OXIDAÇÃO / REDUÇÃO
Os minerais ricos em ferro (ex. biotite, piroxenas e olivinas) reagem facilmente com o oxigénio e
este ferro pode ser facilmente oxidado, passando de ferroso (Fe 2+) a férrico (Fe 3+), ao ceder
um eletrão ao oxigénio.
Esta oxidação é muito rápida na presença da água e origina um mineral novo de cor avermelhada,
a hematite.
ETAPAS DA FORMAÇÃO DAS ROCHAS SEDIMENTARES
Meteorização química
OXIDAÇÃO / REDUÇÃO

A oxidação das piroxenas


(e da olivina) origina um
mineral novo, de cor
avermelhada, a hematite.
ETAPAS DA FORMAÇÃO DAS ROCHAS SEDIMENTARES
Meteorização química

DISSOLUÇÃO

A dissolução corresponde à reação dos minerais com a água ou com um ácido. Ocorre quebra de
ligações químicas entre os diferentes iões; os iões livres ficam dissolvidos na solução.

Exemplos muito comuns:

 Ao contrário da maioria dos minerais, a halite é um mineral muito solúvel na água. Dissolve-
se em contacto com a água originando água salgada, com iões de cloro e de sódio
dissolvidos:

NaCℓ + H2O → Na+ + Cℓ-


ETAPAS DA FORMAÇÃO DAS ROCHAS SEDIMENTARES
Meteorização química

DISSOLUÇÃO
Exemplos muito comuns:

 A calcite, presente nas rochas calcárias, não é solúvel na água mas reage facilmente com
água acidificada, formando produtos solúveis. Esta reação de alteração e destruição química
dos calcários designa-se carbonatação e traduz-se pela seguinte reação:

CaCO3 + H2CO3 → Ca2+ + 2(HCO3-)


Carbonato Ácido Ião cálcio Ião
de cálcio - carbónico (solúvel) hidrogenocarbonato
Calcite
(insolúvel)

As águas acidificadas podem reagir, por exemplo, com o carbonato de cálcio (calcite – mineral
que faz parte dos calcários), formando produtos solúveis (ião cálcio e hidrogenocarbonato) que
são removidos em solução, deixando somente as impurezas insolúveis.
ETAPAS DA FORMAÇÃO DAS ROCHAS SEDIMENTARES
O calcário é constituído principalmente por carbonato de cálcio (CaCO3 - calcite). O calcário contém,
geralmente, sílica e argila ferruminosa misturadas (substâncias que não são solúveis).
Parte do calcário sofre dissolução, sendo removido, enquanto a argila e a sílica não sofrem alteração
química e permanecem no local ou são arrastados para os locais de acumulação. originando
depósitos, geralmente avermelhados, devido à presença de óxido de ferro.
Os depósitos insolúveis chamam-se terra rossa (argila vermelha e sílica).
ETAPAS DA FORMAÇÃO DAS ROCHAS SEDIMENTARES

A dissolução da calcite (carbonato de cálcio) é o principal processo que leva à formação do modelado
cársico - paisagem sedimentar que inclui os campos de lapiás, as grutas e os algares.
Estas reações químicas provocam o alargamento das fissuras nas quais a água se infiltra e circula,
podendo mesmo conduzir à formação de uma rede de galerias e de grutas subterrâneas.

Modelado cársico
Campo de lapiás – efeitos das águas acidificadas
numa região calcária
ETAPAS DA FORMAÇÃO DAS ROCHAS SEDIMENTARES
ETAPAS DA FORMAÇÃO DAS ROCHAS SEDIMENTARES
Meteorização química – modelado cársico
ETAPAS DA FORMAÇÃO DAS ROCHAS SEDIMENTARES

Algar
ETAPAS DA FORMAÇÃO DAS ROCHAS SEDIMENTARES

Noutros locais, a calcite dissolvida é precipitada e formam-se estalactites e estalagmites


(calcários de precipitação).

As estalactites e as estalagmites resultam da seguinte reação química, que é, assim, inversa da


dissolução:

Ca(HCO3)2 → CaCO3 + H2O + CO2


Hidrogenocarbonato Carbonato
de cálcio - de cálcio

As águas que circulam no interior


das grutas transportam
hidrogenocarbonato de cálcio
que, em determinadas condições
pode precipitar sob a forma de
carbonato de cálcio (CaCO3) e
depositar-se, formando calcários
de precipitação.
ETAPAS DA FORMAÇÃO DAS ROCHAS SEDIMENTARES

Na água que goteja do teto de uma gruta, cada gota abandona no local de desprendimento uma
película de carbonato de cálcio (CaCO3) que, por acumulação sucessiva ao longo de muitos
milhares de anos, forma estruturas pendentes chamadas estalactites.
O gotejar constante sobre o solo da gruta também leva à acumulação sucessiva de películas de
CaCO3, que formam estruturas ascendentes chamadas estalagmites.
ETAPAS DA FORMAÇÃO DAS ROCHAS SEDIMENTARES

As estalactites e as estalagmites
podem encontrar-se e ligar-se,
formando colunas.

Formação de uma coluna


ETAPAS DA FORMAÇÃO DAS ROCHAS SEDIMENTARES

O carbonato de cálcio (CaCO3) que precipita da água que flui sobre o chão da gruta pode originar
uma rocha mais ou menos compacta chamada travertino.
ETAPAS DA FORMAÇÃO DAS ROCHAS SEDIMENTARES

A atividade das águas acidificadas também está bem patente nos monumentos e edifícios
construídos com calcários ou mármore, principalmente nas grandes cidades e zonas
industrializadas, em que o ar está poluído.
ETAPAS DA FORMAÇÃO DAS ROCHAS SEDIMENTARES
Meteorização química
Os seres vivos também podem intervir no processo de alteração química das rochas, por exemplo:

 As plantas aumentam a circulação de água e as suas raízes produzem elevadas quantidades de


CO2 permitindo a diminuição do pH do meio, o que favorece a hidrólise e a dissolução dos
minerais.

 As plantas produzem fluidos e ácidos que, quando contactam com as rochas e com os minerais,
provocam a sua alteração química.

 A ação química das fezes de alguns animais, como por exemplo, os pombos, é particularmente
agressiva nas rochas calcárias.

 Os líquenes elaboram substâncias que reagem com as rochas facilitando a sua desagregação.

 Certos bivalves, produzem substâncias corrosivas que utilizam para abrir fendas nas rochas.
ETAPAS DA FORMAÇÃO DAS ROCHAS SEDIMENTARES
Meteorização química
Os minerais não reagem do mesmo modo aos agentes de meteorização química (água, gases
atmosféricos e ação dos seres vivos).
Há minerais que se alteram e desaparecem rapidamente, originando minerais novos; outros, como o
quartzo, são extremamente resistentes à alteração química.
As alterações químicas dependem também das condições ambientais. Por exemplo, a meteorização
química é muito mais rápida e intensa em regiões de clima quente e húmido.
ETAPAS DA FORMAÇÃO DAS ROCHAS SEDIMENTARES
Meteorização química
Minerais da rocha- Meteorização Produtos
mãe química
Minerais estáveis Quartzo Não se alteram Resíduos dos minerais estáveis
Moscovite (quartzo, moscovite, minerais de
Minerais de argila argila)

Minerais instáveis Feldspatos Componentes Removidos em soluções (iões


Piroxenas solúveis sódio, iões potássio,
Anfíbolas hidrogenocarbonato)
Biotite Componentes
Carbonatos insolúveis Resíduos de novos minerais:
minerais de argila, óxidos de ferro
ETAPAS DA FORMAÇÃO DAS ROCHAS SEDIMENTARES
Meteorização

Meteorização física
Fragmentação da rocha sem que haja
alteração da sua composição.

Principais agentes de meteorização


física: gelo, seres vivos, diferença de
temperatura e de pressão, água e vento.

A meteorização física potencia a meteorização química e vice-versa. A fragmentação da rocha aumenta a


sua superfície de exposição aos agentes de meteorização química. Por outro lado, uma rocha
quimicamente alterada torna-se mais facilmente quebrável.
ETAPAS DA FORMAÇÃO DAS ROCHAS SEDIMENTARES
Meteorização física

Caos de blocos

As rochas formadas em profundidade, quando


afloram, são aliviadas da pressão exercida pelos
materiais que estavam por cima. Isto leva à
descompressão e à expansão da rocha produzindo-
se diáclases (fraturas) paralelas à superfície. Este
processo está na origem da formação dos blocos Granito com diáclases

arredondados, característicos da paisagem granítica.


ETAPAS DA FORMAÇÃO DAS ROCHAS SEDIMENTARES
Meteorização física
O alívio da pressão pode provocar o aparecimento de camadas
concêntricas de capas, como acontece na disjunção esferoidal, ou a
formação de colunas espaçadas por fendas, como se verifica na
disjunção colunar do basalto. Em ambos os casos, as rochas ficam mais
vulneráveis à ação dos agentes de meteorização.

Disjunção colunar ou prismática

Disjunção esferoidal
ETAPAS DA FORMAÇÃO DAS ROCHAS SEDIMENTARES
Meteorização física
O arrefecimento dos mantos de lava (atividade vulcânica
efusiva) pode originar a formação da disjunção prismática ou
colunar.
ETAPAS DA FORMAÇÃO DAS ROCHAS SEDIMENTARES
Meteorização física

Disjunção prismática (Ilha do Porto Santo -


Madeira)

Disjunção prismática (Ilha de Santa Maria)


ETAPAS DA FORMAÇÃO DAS ROCHAS SEDIMENTARES
Meteorização física
• disjunção prismática ou colunar

Disjunção prismática (Ilha do


Porto santo - Madeira)
ETAPAS DA FORMAÇÃO DAS ROCHAS SEDIMENTARES
Meteorização física

Nos desertos, onde a oscilação térmica diária é muito TERMOCLASTIA


elevada, as variações muito bruscas de temperatura A dilatação e contração alternadas dos minerais que
implicam variações do volume das rochas. reagem de diferentes modos às oscilações térmicas
O aumento da temperatura provoca dilatação do diárias aumenta a possibilidade de desagregação da
material rochoso, o seu arrefecimento provoca a rocha. Este tipo de meteorização é mais intenso em
contração, a alternância deste dois fenómenos causa locais com grandes amplitudes térmicas.
grande fracturação nas rochas e, consequentemente,
desagregação de fragmentos.
ETAPAS DA FORMAÇÃO DAS ROCHAS SEDIMENTARES
Meteorização física

CRIOCLASTIA
Quando a água acumulada nas diáclases das
rochas congela, aumenta de volume. A pressão do
gelo provoca o alargamento das fendas e a
desagregação da rocha.
ETAPAS DA FORMAÇÃO DAS ROCHAS SEDIMENTARES
Meteorização física

Em certas zonas, a água existente nos poros das


rochas pode conter sais dissolvidos que podem
precipitar. HALOCLASTIA
Quando ocorre precipitação, os minerais iniciam o Os sais dissolvidos na água são introduzidos nas
seu crescimento, num espaço pequeno, e exercem fendas das rochas. Com a evaporação da água
forças expansivas que contribuem para a vão-se formando cristais que crescem e exercem
desagregação das rochas. pressão sobre a rocha, ampliando a largura das
Este fenómeno é frequente nas zonas costeiras fendas.
aquando da formação dos cristais de halite.
ETAPAS DA FORMAÇÃO DAS ROCHAS SEDIMENTARES
Meteorização física

ABRASÃO ATIVIDADE BIOLÓGICA


A água e o vento, que frequentemente transportam As raízes das plantas que germinam e crescem em fendas
partículas sólidas, produzem uma ação de desgaste ao de rochas contribuem para a separação dos blocos.
embaterem nas rochas. Alguns animais escavam tocas ou galerias, favorecendo a
desagregação dos blocos rochosos.
ETAPAS DA FORMAÇÃO DAS ROCHAS SEDIMENTARES
Erosão
A erosão corresponde ao processo de remoção e transporte dos materiais resultantes da
meteorização que formam os sedimentos e que podem ser:
• Detríticos/ clásticos - fração sólida que é fisicamente removida pelos agentes de transporte. A
acumulação destas partículas origina sedimentos detríticos não consolidados. Os
fragmentos compostos por materiais mais suscetíveis à meteorização tendem a ser
desgastados ao longo do tempo, restando apenas fragmentos constituídos por minerais mais
resistentes como o quartzo. Nos sedimentos detríticos que se formam podem encontrar-se
novos minerais como as argilas (mais estáveis nas condições superficiais).
• Químicos – resultam do material que é meteorizado das rochas e minerais e que permanece
dissolvido na água até ser transportado e precipitado num outro local, sob a forma de minerais
estáveis. A deposição ocorre por precipitação quando as condições do meio aquoso variam
(temperatura, pressão, salinidade, etc.).
• Bioquímicos – são formados a partir da atividade dos organismos, como por exemplo, os
revestimentos carbonatados (conchas, etc.) de alguns organismos e depósitos de
hidrocarbonetos (compostos a partir de restos de seres vivos).

A erosão é feita pela água, vento, gelo ou gravidade.


ETAPAS DA FORMAÇÃO DAS ROCHAS SEDIMENTARES
Erosão
As ravinas são sulcos profundos nos solos provocados pela escorrência à superfície das águas das
chuvas, principalmente quando este são desprovidos de vegetação.
ETAPAS DA FORMAÇÃO DAS ROCHAS SEDIMENTARES
Erosão
As chaminés-de-fada são originadas pela ação erosiva das águas e se o terreno contiver blocos
rochosos ou estratos com diferentes resistências à erosão.
ETAPAS DA FORMAÇÃO DAS ROCHAS SEDIMENTARES
Erosão
Os blocos pedunculados são originados pela ação erosiva do vento (que em conjunto com as
partículas que transporta desgasta as rochas como se fosse uma lixa), que atua sobre as diferentes
rochas de um modo diferenciado, preferencialmente ao nível do solo (desgasta a base da rocha,
deixando-a com a aparência de um cogumelo).
ETAPAS DA FORMAÇÃO DAS ROCHAS SEDIMENTARES
Transporte
Os materiais provenientes da meteorização, depois de erodidos, podem ser deslocados para muito
longe do local de formação.
Os depósitos residuais correspondem à acumulação de materiais resultantes da meteorização das
rochas no local de origem.
A água, o vento e a gravidade são os principais agentes de transporte.
Nos continentes, os rios são os agentes de transporte mais importantes.

Os materiais podem ser transportados nos rios pela corrente


(por suspensão, saltação, rolamento ou por
arrastamento/deslizamento) ou ainda por dissolução.
ETAPAS DA FORMAÇÃO DAS ROCHAS SEDIMENTARES
Transporte
Os materiais transportados pela água podem ir em solução ou sob a forma de detritos ou clastos.
Dá-se, preferencialmente, nos estados sólido (gelo dos glaciares) e líquido (águas selvagens,
torrentes, rios, lagos, águas subterrâneas e mares).

Glaciar (Patagónia)

Vale glaciar (ou vale em U) do Zêzere


(Serra da Estrela)
ETAPAS DA FORMAÇÃO DAS ROCHAS SEDIMENTARES
Transporte

O vento é um importante agente de transporte de materiais. O seu poder de transporte depende da


sua intensidade e do tamanho das partículas. Atua preferencialmente em regiões áridas, sem
vegetação, onde as partículas do solo são facilmente levantadas, arrastadas e transportadas.
ETAPAS DA FORMAÇÃO DAS ROCHAS SEDIMENTARES
Transporte
Durante o transporte ocorrem modificações dos materiais transportados:
 Arredondamento – devido aos choques entre eles e ao atrito com as rochas da superfície, os
fragmentos vão perdendo as arestas e vértices ficando mais lisos e curvos.

Pelo grau de arredondamento pode conjeturar-se sobre a duração do transporte.


ETAPAS DA FORMAÇÃO DAS ROCHAS SEDIMENTARES
Transporte
Durante o transporte ocorrem modificações
dos materiais transportados:

 Granotriagem/calibragem – as
partículas são selecionadas e
separadas de acordo com o tamanho, a
forma e a densidade.

Um sedimento considera-se bem calibrado


quando os detritos têm, aproximadamente,
o mesmo tamanho.

O vento e os rios são bons agentes de


granotriagem.
ETAPAS DA FORMAÇÃO DAS ROCHAS SEDIMENTARES
Transporte

No caso de uma bacia hidrográfica (rios), os sedimentos que atingem os oceanos são,
predominantemente, os de granulometria média e fina.
As argilas, por exemplo, podem ser carregadas em suspensão a grandes distâncias oceano adentro,
depositando-se a grandes profundidades (sobretudo na plataforma e no talude; menos frequentemente na
planície abissal).
ETAPAS DA FORMAÇÃO DAS ROCHAS SEDIMENTARES

Durante o transporte:

Aumento do arredondamento dos grãos

Aumento da calibragem
A calibragem é o parâmetro relacionado com a amplitude granulométrica (variedade de tamanhos dos grãos), a qual é
influenciada pelas variações de energia do agente de transporte. Quanto melhor for a calibragem, menor será a
amplitude granulométrica e vice-versa.
ETAPAS DA FORMAÇÃO DAS ROCHAS SEDIMENTARES
Sedimentação
Deposição dos sedimentos. Ocorre quando o
agente de transporte deixa de ter energia
suficiente para continuar o transporte.

É durante a sedimentação que também


podem depositar-se restos de organismos ou
das suas atividades e que podem originar
fósseis.
Estratificação
ETAPAS DA FORMAÇÃO DAS ROCHAS SEDIMENTARES
Sedimentação
A ordem de sedimentação é condicionada
pelas dimensões e pela densidade dos
sedimentos: primeiro depositam-se os mais
densos e depois os mais pequenos e leves.
A deposição dos sedimentos ocorre nas
chamadas bacias de sedimentação.
Os oceanos são as principais bacias de
sedimentação.

O ouro, por apresentar uma densidade


elevada, tende a depositar-se nas
secções mais a montante dos rios.
ETAPAS DA FORMAÇÃO DAS ROCHAS SEDIMENTARES

Tipos de sedimentos quanto à origem


Sedimentos detríticos Sedimentos de origem química Sedimentos de origem biológica
ou clastos
Fragmentos de dimensões variadas Substâncias transportadas em solução Formados por restos de seres vivos,
(desde partículas muito finas até na água que precipitam nomeadamente conchas e outras
blocos de grandes dimensões) peças esqueléticas
Ex. argila, silte, areia, balastros Ex.: cloreto de sódio, carbonato Ex.: Fragmentos de conchas, materiais
de cálcio derivados de plantas
ETAPAS DA FORMAÇÃO DAS ROCHAS SEDIMENTARES

Dimensão dos sedimentos detríticos

Designação Dimensões Rocha consolidada Características


do detrito
Com sedimentos angulosos, resultado
Brecha de transporte com menor energia e
duração.
Balastro > 2 mm
Com sedimentos rolados, resultado
Conglomerado de transporte de alta energia e longa
duração.

Entre 0,063 mm
Areia Arenito
e 2 mm
Entre 0,003 mm
Silte Siltito
e 0,063 mm

Argila Entre 0,002 mm Argilito


e 0,063 mm
ETAPAS DA FORMAÇÃO DAS ROCHAS SEDIMENTARES

Nas areias, a dimensão, a forma e o brilho dos grãos são características indicadoras do principal
agente de erosão e de transporte.

Areia de ambiente marinho


 Dimensão dos grãos – variada, dependendo da energia das ondas
e da distância da fonte dos sedimentos.
 Calibragem – normalmente bem a muito bem calibrada.
 Rolamento – grãos sub-rolados a rolados, polimento acentuado
conferido pela ação continuada da água na superfície dos grãos;
 Brilho/estado da superfície dos grãos ‐ grãos brilhantes e limpos
(lavados).
 Composição – sobretudo quartzo e outros minerais estáveis.
Contudo, se a fonte for próxima, podemos encontrar outros
minerais. Muitas vezes estão presentes fragmentos de bioclastos de
natureza muito variada (ex.: bivalves, gastrópodes,
equinodermes…).
ETAPAS DA FORMAÇÃO DAS ROCHAS SEDIMENTARES

Areia de ambiente fluvial


 Dimensão dos grãos – variada, dependendo fortemente da energia
do fluxo.
 Calibragem – normalmente mal calibrada a moderadamente
calibrada.
 Rolamento – grãos angulosos a rolados, dependendo da distância ao
local de origem do grão – quanto mais prolongado o transporte, mais
rolados são os clastos.
 Brilho/estado da superfície dos grãos ‐ normalmente pouco
brilhantes, mas com superfícies “sujas” por argilas ou óxidos de ferro.
 Composição – próximo da fonte pode-se encontrar grande
diversidade de partículas minerais. Contudo, os materiais de menor
estabilidade alteram-se rapidamente durante o transporte. À medida
que se dá o afastamento da fonte, ocorre o aumento relativo de
minerais mais estáveis, como o quartzo.
ETAPAS DA FORMAÇÃO DAS ROCHAS SEDIMENTARES

Areia de ambiente eólico


 Dimensão dos grãos – fina a média, dependendo da intensidade
do vento. Normalmente, nas dunas litorais são mais grosseiras do
que nas dunas do deserto, pois as areias da praia que constituem
a fonte do depósito eólico podem ser mais grosseiras.
 Calibragem – muito bem calibradas.
 Rolamento – grãos rolados.
 Brilho/estado da superfície dos grãos – grãos normalmente
pouco brilhantes a baços mas geralmente com superfícies limpas.
 Composição – podem-se encontrar vários componentes,
dependendo dos materiais presentes na área da fonte.
ETAPAS DA FORMAÇÃO DAS ROCHAS SEDIMENTARES
As cores das areias dão indicações da sua composição.

Cores Composição
Cores transparentes: incolor a cinzento (eventualmente Geralmente quartzo
tons amarelados ou alaranjados)

Cores esbranquiçadas, amareladas, rosada, castanho Geralmente feldspato, ou fragmentos de conchas de


avermelhado animais
Preto, castanho‐escuro
Basalto, magnetite (e outros óxidos de ferro), piroxenas

Cor branca ou castanha-clara em grãos com forma de Moscovite, biotite (micas)


escama e geralmente muito pequenos

Olivinas, anfíbolas, epídoto, espinhos de ouriço (grãos


Verde alongados e estriados)

Cor‐de‐rosa pálido a vermelho-escuro Granada

Cores leitosas esbranquiçadas, rosadas ou alaranjadas Fragmentos de conchas


ETAPAS DA FORMAÇÃO DAS ROCHAS SEDIMENTARES
ETAPAS DA FORMAÇÃO DAS ROCHAS SEDIMENTARES
ETAPAS DA FORMAÇÃO DAS ROCHAS SEDIMENTARES
Diagénese
Conjunto de transformações que ocorre nos sedimentos depositados e que leva à formação
de rochas sedimentares coesas.

Compactação
Diagénese
Cimentação

Os cimentos mais comuns na diagénese são a calcite (CaCO3) e a


sílica (SiO2).
CLASSIFICAÇÃO DAS ROCHAS SEDIMENTARES
Rochas sedimentares detríticas consolidadas
Constituídas por mais de 50% de sedimentos detríticos.

Argilito Arenito

Brecha Conglomerado
CLASSIFICAÇÃO DAS ROCHAS SEDIMENTARES
Rochas sedimentares quimiogénicas
Constituídas por mais de 50% de materiais neoformados. Estas rochas são formadas por
precipitação química direta de compostos existentes em solução aquosa (por exemplo, na
água do mar ou de lagos).

Rochas sedimentares quimiogénicas carbonatadas


Formam-se sobretudo em ambientes marinhos tropicais e ambientes
continentais áridos, a partir da precipitação de CaCO3.

Rochas sedimentares quimiogénicas evaporíticas


Formam-se em bacias confinadas (por exemplo, mares pouco
profundos), em climas áridos (em que a evaporação é maior do que a
precipitação), devido à evaporação de água sobressaturada de sais.
CLASSIFICAÇÃO DAS ROCHAS SEDIMENTARES
Rochas sedimentares quimiogénicas carbonatadas

Calcário Marga

Forma-se pela precipitação Rocha carbonatada, com


de carbonato de cálcio, 35% a 65% de argila.
normalmente em ambientes
marinhos.

Travertino Dolomite
Rocha carbonatada,
resultante da
Forma-se pela precipitação substituição diagenética
rápida de carbonato de da calcite por dolomite
cálcio, normalmente em (carbonato de cálcio e
grutas e cavernas. magnésio)
CLASSIFICAÇÃO DAS ROCHAS SEDIMENTARES
Rochas sedimentares quimiogénicas evaporíticas

Sal-gema Gesso
Resulta da precipitação de halite (HCℓ). As diferentes Resulta da precipitação de minerais de gesso
tonalidades que pode apresentar devem-se à (CaSO4.2H2O). Pode apresentar diversas tonalidades
presença de outros minerais, além da halite. conferidas pela presença de outros minerais.
CLASSIFICAÇÃO DAS ROCHAS SEDIMENTARES
Rochas sedimentares biogénicas
Resultam da acumulação de restos de seres vivos (por exemplo, conchas e carapaças).

Calcário conquífero Diatomito


Calcário recifal

Resulta da deposição de conchas. Resulta da acumulação de frústulas Formado a partir de depósitos


(“carapaças”) de diatomáceas, seres de recifes de coral.
unicelulares com parede siliciosa.
HIDROCARBONETOS – CARVÃO E PETRÓLEO
O carvão e o petróleo englobam-se na génese das rochas sedimentares biogénicas, embora não sejam
consideradas verdadeiras rochas porque o petróleo bruto está no estado líquido e por serem ambas quase
exclusivamente orgânicas (os seus constituintes não encaixam na definição de mineral).
São misturas mais ou menos complexas de hidrocarbonetos (compostos químicos constituídos por
hidrogénio e carbono).
Designam-se por combustíveis fósseis (tal como o gás natural), pois na sua combustão é mobilizada
energia que foi armazenada pela fotossíntese há milhões de anos.
FORMAÇÃO DE CARVÕES
Os carvões são rochas sedimentares biogénicas que resultam de matéria vegetal (decomposição lenta de tecidos lenhosos e
celulose, principalmente provenientes de plantas terrestres), na qual ocorre o enriquecimento progressivo em carbono
relativamente aos outros elementos químicos da matéria orgânica – incarbonização. A sua formação corresponde sobretudo
ao Período Carbonífero, durante a Era Paleozoica.

Deposição de matéria orgânica INCARBONIZAÇÃO


vegetal em bacias (ambiente
continentais pantanosos-
anaeróbios).

Bactérias anaeróbias conduzem Aumenta a percentagem de


à libertação de grupos químicos que carbono, por perda de outros
contêm sobretudo oxigénio, levando componentes (ex.: H e O);
ao enriquecimento da matéria orgânica Os materiais sofrem abatimento diminui a concentração de
em carbono. ou subsidência, ficando a voláteis (e de água). A
matéria vegetal em condições de densidade dos materiais
maior pressão e temperatura. aumenta.
Nas novas condições, os
materiais diminuem de volume e
sofrem reações químicas.
HIDROCARBONETOS – CARVÃO E PETRÓLEO
FORMAÇÃO DE CARVÕES
Ao longo do processo de incarbonização (o aumento do teor de carbono
depende da idade e das condições de pressão e temperatura) formam-se,
< % de C sucessivamente diferentes carvões: turfa, lignite, hulha e antracite. > % de C
< Valor energético > Valor energético
90% a 93% de C

58% a 78% de C
Turf 80% a 90% de C
a Antracite

Quanto maior o teor de


carbono, mais puro se
considera e mais
potencial energético tem
Lignite o carvão.
Hulha/carvão betuminoso
FORMAÇÃO DE CARVÕES

À medida que se dá um enriquecimento relativo de carbono, o carvão tem cada vez


menos água e voláteis na sua composição.
FORMAÇÃO DE CARVÕES

Turfa – É o primeiro estádio da formação do carvão


mineral. Na turfa é possível identificar raízes, caules e
sementes. É o tipo de carvão menos rico em carbono e,
por esta razão, com menor valor energético.

Lignite – Encontra-se relativamente próximo da


superfície. Em termos geológicos, é um carvão recente,
Aumento da temperatura e da pressão

sendo possível observar alguns restos de plantas. A sua


extração é relativamente fácil e pouco dispendiosa, mas
o seu valor energético é ainda reduzido.

Hulha (ou carvão betuminoso) – É o tipo de carvão mais


abundante e mais utilizado. É rico em carbono, pelo que
tem maior poder calorífico do que os anteriores.

Antracite – É o estádio mais avançado na formação


dos carvões e, por isso, é a forma que apresenta maior
teor de carbono. É o mais compacto e mais duro,
possuindo também o maior poder calorífico.
FORMAÇÃO DE CARVÕES

Nos jazigos carboníferos, camadas de carvão


alternam com depósitos detríticos, o que
sugere uma repetição cíclica dos fenómenos:
- quando a subsidência é lenta, a
vegetação é abundante e abundam os
detritos orgânicos, que são recobertos por
depósitos argilosos finos, evoluindo para
carvões;
- - quando a subsidência é rápida, a
vegetação e os detritos orgânicos
escasseiam, formando depósitos
detríticos.
FORMAÇÃO DO PETRÓLEO
Petróleo é o termo utilizado para denominar os produtos líquidos que se geram nos depósitos de
hidrocarbonetos, sendo, neste caso, sinónimo de petróleo bruto. Contudo, este termo também pode
ser usado para denominar os hidrocarbonetos incluindo, desta, forma, o petróleo bruto
(hidrocarboneto líquido), o gás natural (hidrocarboneto gasoso) e os asfaltos (hidrocarboneto
sólido).
A formação do hidrocarbonetos ocorre a partir
de matéria orgânica parcialmente decomposta
(essencialmente lípidos abundantes sobretudo no
plâncton), soterrada pouco a pouco por
sedimentos depositados no fundo de antigos
mares, em condições de ausência de oxigénio
(profundidades de cerca de 2000 a 3000 m).

Para que grandes quantidades de


hidrocarbonetos se formem, é necessária a
presença de três fatores simultâneos:
1) contínua deposição de sedimentos,
principalmente argilas;
2) acumulação de seres mortos no fundo
da bacia;
3) Subsidência progressiva do fundo marinho.
FORMAÇÃO DO PETRÓLEO
- À medida que se vão depositando sedimentos, ocorre subsidência do fundo marinho, onde se
acumulou matéria orgânica. Com a subsidência, aumenta a temperatura e a pressão.

- Em anaerobiose, a matéria orgânica inicial sofre modificações químicas e é transformada


progressivamente (ao longo de milhões de anos) em hidrocarbonetos (petróleo e/ou gás).
FORMAÇÃO DO PETRÓLEO
A rocha sedimentar formada pelos sedimentos e restos orgânicos onde o petróleo se formou
denomina-se rocha-mãe.

Se ocorrer compressão, os hidrocarbonetos originados na rocha-mãe migram para rochas


adjacentes (acima, abaixo ou ao lado), porosas e permeáveis (arenitos, calcários) denominadas
rochas-reservatório ou rocha-armazém.
FORMAÇÃO DO PETRÓLEO
- A- Rocha Cobertura - Rocha argilosa que se localiza por cima da rocha armazém e que forma
uma camada impermeável;
- B- Rocha Armazém - Rocha permeável, porosa, onde se acumulam os hidrocarbonetos fluidos;
- C- Rocha Mãe - onde se formam os hidrocarbonetos num processo que leva milhões de anos.
FORMAÇÃO DO PETRÓLEO
Armadilhas de hidrocarbonetos
Para que os hidrocarbonetos permaneçam na rocha-reservatório, isto é, para que se formem
depósitos de hidrocarbonetos passíveis de serem explorados, é necessário que exista uma
armadilha, ou seja, uma rocha-cobertura impermeável que impeça os hidrocarbonetos de se
escaparem da rocha-reservatório.

Se os hidrocarbonetos não encontrarem uma rocha impermeável que impeça a sua migração,
estes atingem a superfície e volatizam, acabando por se perderem.

Fonte: http://www.igc.usp.br/index.php?id=309
FORMAÇÃO DO PETRÓLEO
Armadilhas de hidrocarbonetos
Sempre que uma armadilha fica preenchida por hidrocarbonetos passa-se a chamar um jazigo
petrolífero ou jazida petrolífera.

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