Para o cálcio, a remoção é quase completamente por precipitação de carbonatos

Para potássio, o mecanismo principal de remoção dos oceanos é a sua retenção por
minerais de argila. ex: Podemos escrever uma reacção:
2KAl2Si3AlO10(OH)2 + 2H+ + 3H2O 3Al2Si5O5(OH)4 + 2K+

O magnésio é mais complicado, porque ele ocorre em duas formas principais nos
sedimentos, nomeadamente em dolomite (CaCO3.MgCO3) e no mineral de argila
montmorillonite (relacionado à clorite)
Ex: Pode-se escrever um equilíbrio entre clorite e caulinite, como se segue:
Mg5Al2Si3O10(OH)8 + 10H+  Al2Si2O5(OH)4 + SiO2 + 5Mg2+ + 7H2O

1. A composição da atmosfera primitiva: A nossas ideias sobre a composição da

atmosfera primitiva são condicionadas em grande parte pelo modo de origem que
atribuímos à Terra.

• Na hipótese planetesimal, as partículas que se agregavam para formar a Terra não

tinham atmosfera alguma associada a elas; a atmosfera primitiva originou- se dos
gases oclusos ou combinados dentro dos planetesimais e libertados pelo calor e
pelas reacções químicas concomitantes, e pela agregação seguinte.

As adições atmosféricas durante o tempo

geológico: Ao longo do tempo geológico, fizeram-se as adições seguintes à
atmosfera:
– Gases libertados pela cristalização dos magmas
– Oxigénio produzido pela dissociação fotoquímica do vapor de água
– Oxigénio produzido pela fotossíntese
– Hélio oriundo do decaimento do uránio e tório
– Árgon proveniente do decaimento radioactivo do potássio
–Dióxido de carbono e metano, resultantes da actividade humana e da deterioração de
organismo

As Perdas atmosféricas durante o tempo geológico:

• As perdas atmosféricas durante o tempo geológico podem ser resumidas
sob os seguintes títulos:
• A perda de oxigénio pela oxidação do hidrogénio em água, ferro ferroso
e ferro férrico, dos compostos de enxofre em sulfatos, dos compostos de manganês,
em dióxido de manganês e reacções semelhantes.
• A perda de dióxido de carbono pela formação de carvão, de petróleo, e
pelo carbono disseminado, proveniente da morte e do enterramento dos organismos.
• A perda de dióxido de carbono pela formação de carbonatos de cálcio e
de magnésio.