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MS + RSO4 RS + MSO4
5FeS2 + 14CuSO4 + 12H2O 7Cu2S + 5FeSO4 + 12H2SO4
5CuFeS2 + 11CuSO4 + 8H2O 8Cu2S + 5FeSO4 + 8H2SO4
CuFeS2 + CuSO4 2CuS + FeSO4
Os principais depósitos formados por estes processos correspondem
aos depósitos do tipo GOSSANS ou Chapéu de Ferro.
Inclusions fluidas
Conceito: fluidos que foram retidos e/ou aprisionados
em irregularidades durante o crescimento ou formação
dos cristais ou introduzidos ao longo de microfraturas e
clivagens após a cristalização dos minerais
hospedeiros. Seu tamanho varia de 1µ a alguns
milímetros.
Seu estudo permite:
1- indicar a T de formação ou deposição dos minerais;
2- densidade;
3-salinidade;
4-composição da solução que formou o minério;
5- História de formação e gênese do minério
C
Principais Minerais Hospedeiros
das Inclusões
Fluidos podem ser representados
pelo sistema H2O – Sal - Vapor
Inclusões fluidas em topázios
Tipos de inclusões fluidas (três tipos)
Primárias –formadas ao mesmo tempo que o
cristal hospedeiro. Ocorrem isoladas ou em
pequenos grupos e podem definir zonas de
crescimento.
Secundárias- formadas após o cristal hospedeiro,
geralmente associadas a episódios de
deformação e/ou metamorfismo. Elas cruzam
zonas de crescimento do cristal ou mesmo seus
limites
Pseudo-secundárias-formadas em fraturas dentro
de um simples cristal, entre os episódios de
crescimento do cristal
Composição das inclusões fluidas -
Contém uma ou mais fases:
L = liquido (e.g. H2O, hidrocarbonetos)
V = vapor (e.g. H2O, CO2, CH4)
S = solido (e.g. NaCl, KCl, carbonatos,
sulfetos)
Inclusões fluidas em dolomitos
Liquido
Dol A
Dol B
Vapor
Classificação das Inclusões fluidas primárias
As inclusões fluidas normalmente ocorrem em combinação,
tais como L + V, L + V + S, V1 + V2, L1 + L2 etc
As inclusões primárias subdividem-se em:
Tipo I-Inclusão monofásica –Fase líquida (L)
Tipo II – Inclusão bifásica de moderada salinidade,
consistindo de água e pequenas bolhas de vapor d`água que
representam cerca de 10 a 40% das inclusões (L+V).
Salinidade varia de 0 a 23wt% de NaCl;
Tipo III – Inclusões, geralmente com mais de 60% de vapor
d`água (V+L). CO2 pode estar presente;
Tipo IV-Inclusão monofásica rica em vapor (V)-preenchida
por fase vapor de baixa densidade (mistura de H2O, CO2
eCH4)
Tipo V-Inclusões polifásicas, contendo fases S+L+V. Ricas
em sais (halita). Salinidade pode ir mais de 50 wt% de NaCl.
Contém cristais de halita cúbico bem formado, bem como
silvita e anidrita.
Tipo VI – Inclusões de líquidos imiscíveis: um rico em CO2 e
outro em H2O. Gradam para inclusões do tipo II, sobretudo
em depósitos tipo Cu-Pórfiro.
Microtermometria
Objetiva identificar a temperatura de
homogeneização total da inclusão
aquosa (bifásica a T ambiente) pelo
desaparecimento da fase vapor durante
seu aquecimento no laboratório.
A temperatura que essa mudança de
fase ocorre = Temperatura de
homogeneização total (Tht)
Microtermometria
Modificações subsequentes à formação das
inclusões
Recristalização-mudanças na dimensão,
forma e separação de uma inclusão em
várias inclusões heterogêneas
Fugas-perda ou acréscimo de liquidos à
inclusão. Mais comum são as perdas
relacionadas a fraturamentos recentes
Inclusões Secundárias
Isótopos estáveis
Conceito:atomo de um elemento tendo o mesmo
número de prótons e diferente número de
neutrons ou de massa
Utilização – são usados para obter informações
sobre:
1- temperatura da mineralização
2-fontes dos constituintes da mineralização
3-processos físico-químicos por ocasião da
mineralização (aqueles que produzem
fracionamentos isotópicos como óxido-redução)
Principais Isótopos Estáveis
Carbono
12C 6protons 6neutrons
13C 6protons 7neutrons
14C 6protons 8neutrons
Oxigênio
16O 8protons 8neutrons
17O 8protons 9neutrons
18O 8protons 10neutrons
Diagrama δD vs δ 18Osmow para diferentes tipos de
fluidos aquosos, em que estão distribuídos os valores
encontrados nas rochas e ocorrências de óxido de
ferro da Bacia de Jaibaras.
Isótopos em de S em depósitos sulfetos em
rochas mafica-ultramaficas
Bibliografia recomendada
Cap 7 do livro do Evans, 1997
Cap. 3 do livro do Bateman 1980
Caps 5 e 7 do livro de Guilbert e Park
1986.
Cap. 1 do Livro do Biondi 2004.