Depósitos de Pb – Zn das Classes Sedimentares – Exalativo (Sedex) e Mississipi Valley
(MVT)
Depósitos Sedex: depósitos de F-Ba em carbonatos, depósitos de Pb em arenitos, depósitos
de Zn-Pb do tipo Irish, depósitos Cu-Pb-Zn em carbonatos (Kipushi type), depósitos Ag- Pb-Zn em carbonatos (manto type), depósitos Pb-Zn do tipo Broken Hill
MVT: são estratabound, alojados em carbonatos, em corpos de sulfetos, compostos
predominantemente de zinco e chumbo em esfalerita e galena o Os depósitos são alocados em dolostone preenchendo espaços vazios, brechas de colapso e substituição da encaixante de carbonato. Menos comumente, sulfeto e ganga ocupam a porosidade primária o São epigenéticos, sendo depositados após litificação da rocha carbonática o Corresponde a 25% das reservas de zinco o Denominados assim devido a muitos distritos ao longo do rio Mississippi o Gerados em bacias salinas a partir de fluídos metalíferos em temperaturas entre 75 e 200 °C. o Localizados em plataformas carbonáticas, tipicamente em associação a rochas associadas a bacias do tipo foreland, e muito raramente em ambientes de rifte. o Corpos individualizados com geralmente 2 Mt, com predominância de zinco, and possuem teor que raramente excede 10 % o Contudo ocorrem em aglomerados o Mineralogia: Consiste em basicamente esfalerita, galena, pirita e marcassita Os minerais da ganga são dolomita, calcita quartzo e ocasionalmente barita e fluorita Calcopirita, bornita, e outros minerais de cobre são normalmente não constituintes de depósitos MVT o Chumbo e Zinco são as commodities principais recuperadas o Prata, Cádmio, Germânio, Cobre, Barita e Fluorita, são subprodutos em muitos corpos o Muitos depósitos MVT mostram feições hidrotermais, recristalização, dissolução dolomitização e silicificação o As brechas de colapso, brechas hidrotermais, mostram dissolução das camadas de carbonato e são interpretadas como karsts meteóricos e karst hidrotermal o Alteração hidrotermal extensa gera dolomitização em um envelope na maioria dos depósitos, que se estende por dezenas e por centenas de metros acima dos depósitos de sulfetos o Os halos de dolomita podem ser distinguidos em pre, sin e pós sulfetos o A dolomitização consiste em dolomito esparítico e dolomito de cimento o Contexto Tectônico Localizados em plataforma carbonática, em bacias sedimentares relativamente não deformadas ou bacias cratônicas deformadas A maioria é encontrada em ambientes de bacias do tipo foreland ou adjacentes a ambiente extensional, com poucas em bacias intracratônicas Associados a eventos contracionais globais As idades são do Ordoviciano ao Terciário, com predominância do Devoniano-Permiano e Cretáceo-Terciário Depósitos do tipo SEDEX podem estar presentes em bacias do tipo rifte, sendo que não necessariamente há ligação geográfica e temporal entre eles o Boas indicações de um depósito MVT A presença a plataforma carbonática que comumente sobrepõe crosta deformada e metamorfisada, e apresenta conexões hidrológicas das bacias afetadas por eventos orogênicos A deposição geralmente ocorre em profundidade rasas nos flancos das bacias sedimentares São localizados onde há estruturas que permitem a migração do fluído para cima, sendo falhas regionais importantes estruturas. Muitas das vezes o depósito se encontra no cruzamento de falhas. Paleoclima apropriado para formação de evaporitos e carbonatos com ausência de plutonismo associado IP e EM são efetivos para achar o corpo, desde que não seja predominantemente esfalerita. Os depósitos ainda apresentam muitas vezes altos gravimétricos. Ainda pode-se utilizar sísmica, magnético, gravímetro para determinação das principais estruturas Análises geoquímicas podem ser utilizadas para determinação de anomalias de solo e sedimento de corrente. Alteração de minerais argilosos e alteração de matéria orgânica são vetores prospectivos Sulfetos disseminados in rocha carbonática indica que o corpo se encontra próximo Dolomitização hidrotermal extensiva aparece como cimento em brechas do depósito Calcita forma halos ao redor do corpo Presença de enxofre nativo e betume nos níveis mineralizados e não mineralizados A presença de sedimentos internos é um importante vetor prospectivo Depósitos SEDEX: Arquitetura de Bacia Sedimentar
SEDEX são depósitos em corpos tabulares compostos predominantemente por Zn, Pb e
Ag ricos em esfalerita e galena que ocorrem entre camadas de sulfetos de ferro e rochas de bacias sedimentares, e que são depositados no fundo oceânico e estão associados a complexos sub-seafloor de fluidos hidrotermais em bacias sedimentares redutoras em riftes continentais SEDEX são importantes depósitos de Zn e Pb contando com 50 a 60 % das reservas, contudo a produção é da ordem de 25% A maioria dos depósitos SEDEX se localizam em bacia marinha, em fácies reduzidas, compostas basicamente de chert carbonático e xistos, representando geralmente a porção pelágica e hemipelágica do sistema