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Universidade Federal de Mato Grosso Cuiabá
- MT
RESUMO
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Universidade Federal de Mato Grosso
Cuiabá - MT
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.........................................................................................................................................4
2 DESENVOLVIMENTO.............................................................................................................................5
2.1 DEPÓSITOS OROGÊNICOS (AU).......................................................................................................5
2.1.1 Ambientes Tectônico..........................................................................................................................5
2.1.2 Controles Estruturas e\ou Químicos...................................................................................................5
2.1.3 Rochas Encaixantes............................................................................................................................5
2.1.4 Mineralogia (Incluindo Minerais De Minérios) e Alteração Hidrotermal; e Texturas............................5
2.1.5 Tipos De Fluidos.................................................................................................................................6
2.2 DEPÓSITOS METAMÓRFICOS (AU)..................................................................................................7
2.2.1 Ambientes Tectônico..........................................................................................................................7
2.2.2 Controles Estruturas e/ou Químicos...................................................................................................7
2.2.3 Rochas Encaixantes............................................................................................................................8
2.4.4 Mineralogia (Incluindo Minerais De Minérios); Alteração Hidrotermal; e Texturas.............................8
2.2.5 Tipos De Fluidos.................................................................................................................................9
2.3 DEPÓSITOS VMS (PB-ZN)................................................................................................................10
2.3.1 Ambientes Tectônico........................................................................................................................10
2.3.2 Controles Estruturas e/ou Químicos.................................................................................................11
2.3.3 Rochas Encaixantes..........................................................................................................................13
2.3.4 Mineralogia (Incluindo Minerais De Minérios); Alteração Hidrotermal; e Texturas............................14
2.3.5 Tipos De Fluidos...............................................................................................................................15
2.4 DEPÓSITOS CU-PÓRFIRO................................................................................................................15
2.4.1 Ambientes Tectônico........................................................................................................................15
2.4.2 Controles Estruturas e/ou Químicos.................................................................................................16
2.4.3 Rochas Encaixantes..........................................................................................................................17
2.4.4 Mineralogia (Incluindo Minerais De Minérios); Alteração Hidrotermal e Texturas.............................18
2.4.5 Tipos De Fluidos...............................................................................................................................20
2.5 DEPÓSITOS DE AU TIPO PLACERS................................................................................................20
2.5.1 Ambientes Tectônico........................................................................................................................20
2.5.2 Controles Estruturas e/ou Químicos.................................................................................................22
2.5.3 Rochas Encaixantes..........................................................................................................................22
2.5.4 Mineralogia (Incluindo Minerais De Minérios); Alteração Hidrotermal; e Texturas............................23
2.5.5 Tipos De Fluidos...............................................................................................................................24
3 CONCLUSÃO........................................................................................................................................25
REFERÊNCIAS.........................................................................................................................................26
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1 INTRODUÇÃO
Os depósitos orogênicos são os tipos mais comuns de depósitos de ouro. Eles são
formados durante a colisão de placas tectônicas, quando o ouro é dissolvido em fluidos
hidrotermais e transportado para as zonas de cisalhamento e fraturas, onde é precipitado.
Os depósitos orogênicos são tipicamente encontrados em rochas metamórficas, como
xistos e gnaisses. Eles são geralmente de tamanho pequeno a médio, com concentrações de
ouro de até 10 gramas por tonelada.
Os depósitos metamórficos são formados quando o ouro é incorporado em rochas
metamórficas, como xistos e gnaisses. O ouro pode ser incorporado nas rochas metamórficas
de várias maneiras, incluindo:
Incorporação primária: O ouro é incorporado nas rochas metamórficas durante sua
formação.
Incorporação secundária: O ouro é incorporado nas rochas metamórficas após sua
formação.
Os depósitos metamórficos são geralmente de tamanho pequeno a médio, com
concentrações de ouro de até 10 gramas por tonelada.
Os depósitos VMS (vulcanogênicos-exalativos) são formados quando o ouro é
depositado a partir de fluidos hidrotermais que se originam de vulcões submarinos. Os
depósitos VMS são geralmente associados a rochas ígneas máficas ou ultramáficas, como
diabásio e piroxenito.
Os depósitos VMS são geralmente de tamanho pequeno a médio, com concentrações
de ouro de até 10 gramas por tonelada.
Os depósitos Cu-pórfiro são formados quando o ouro é depositado a partir de fluidos
hidrotermais que se originam de intrusões de rochas ígneas máficas ou ultramáficas. Os
depósitos Cu-pórfiro são geralmente associados a rochas ígneas ácidas, como granodiorito.
Os depósitos Cu-pórfiro são geralmente de tamanho grande a muito grande, com
concentrações de ouro de até 1 grama por tonelada.
Os depósitos de Au tipo placer são formados quando o ouro é transportado por água e
depositado em áreas baixas, como vales e planícies. O ouro pode ser transportado por água
em forma de partículas ou em solução.
Os depósitos de Au tipo placer são geralmente de tamanho pequeno a médio, com
concentrações de ouro de até 100 gramas por tonelada.
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2 DESENVOLVIMENTO
2.1 DEPÓSITOS OROGÊNICOS (AU)
2.1.1 Ambientes Tectônico
Os depósitos de ouro orogênicos são formados em uma variedade de ambientes
tectônicos, mas são mais comuns em margens de placas convergentes, onde ocorre a
subducção de uma placa oceânica sob uma placa continental. Esses depósitos são formados
por fluidos hidrotermais que são expelidos de fontes magmáticas associadas à subducção.
Os depósitos orogênicos de ouro podem ser divididos em três tipos principais, de acordo com o
ambiente tectônico em que se formam:
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2.1.2 Controles Estruturas e/ou Químicos
Os depósitos orogênicos de ouro (OGDs) são formados em ambientes de colisão ou
acreção continental, geralmente associados a grandes sistemas de falhas que cortam a crosta.
Os controles estruturais e químicos são essenciais para a formação desses depósitos.
Outros controles estruturais incluem falhas de deslocamento, que podem atuar como
barreiras ou canais para os fluidos hidrotermais. As falhas também podem criar superfícies de
fratura onde o ouro pode se depositar.
Controles químicos são formados a partir de fluidos hidrotermais que são ricos em ouro
e outros elementos voláteis, como o enxofre. Esses fluidos são gerados a partir da
desidratação de rochas em profundidade.
A concentração de ouro nos fluidos hidrotermais é controlada por uma série de fatores,
incluindo a temperatura, a pressão e a composição da rocha hospedeira. Os depósitos
orogênicos de ouro são geralmente encontrados em rochas hospedeiras ricas em sulfetos,
como xistos e rochas metamórficas.
Controles químicos
Os depósitos de ouro orogênicos são formados em ambientes geológicos que são ricos
em ouro. Esses ambientes incluem:
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As rochas encaixantes mais comuns em depósitos orogênicos são as rochas
sedimentares, como arenitos, siltitos e argilitos. Essas rochas são ricas em minerais como
quartzo, feldspato e mica, que podem ser alterados para minerais de ouro.
As rochas encaixantes podem ser classificadas de acordo com sua composição, idade e
estrutura.
Os minerais e fluidos das rochas encaixantes podem ser transportados para a intrusões
ígneas, onde podem ser concentrados para formar depósitos orogênicos.
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minerais acessórios comuns, e podem contribuir para a recuperação do ouro por meio de
processos de flotação.
Texturas
As texturas dos depósitos de ouro orogênicos são variadas. Os depósitos podem ser
estratiformes, discordantes, ou em brechas.
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2.1.5 Tipos De Fluidos
Os fluidos que formam os depósitos de ouro orogênicos são de origem metamórfica.
Eles são gerados a partir da desidratação de minerais metamórficos, como micas, cloritas e
anfibólios, em ambientes de colisão ou acreção continental.
Esses fluidos são tipicamente aquosos, com temperaturas que variam de 150 a 300 °C.
Eles são ricos em elementos voláteis, como H2O, CO2, CH4 e H2S, e também em elementos
dissolvidos, como ouro, prata, cobre, zinco e chumbo.
Os fluidos são essenciais para a formação dos depósitos de ouro orogênicos. Eles são
responsáveis pelo transporte do ouro e de outros elementos para as zonas de mineralização.
Os fluidos também são responsáveis pela alteração hidrotermal das rochas hospedeiras, que
pode facilitar a concentração do ouro.
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1. Cinturões orogênicos (zonas montanhosas): Depósitos de ouro metamórficos são
frequentemente encontrados em cinturões montanhosos formados pela colisão de
placas tectônicas. Durante a orogênese, as rochas são submetidas a pressões e
temperaturas extremas, o que pode provocar a liberação e concentração do ouro.
Exemplos desses depósitos são os da Bacia de Witwatersrand na África do Sul e o
cinturão orogênico da Sierra Nevada na Califórnia.
2. Zonas de subducção: Nas zonas de subducção, uma placa tectônica se afunda sob
outra, o que gera condições de alta pressão e temperatura. Isso pode levar à formação
de depósitos de ouro em rochas metamórficas. Exemplos de depósitos de ouro em
zonas de subducção são encontrados em regiões como Alasca e Nova Zelândia.
3. Falhas e zonas de cisalhamento: Falhas e zonas de cisalhamento são locais onde as
rochas se deslocam umas em relação às outras, gerando tensões e deformações. Esses
ambientes podem favorecer a liberação e concentração de ouro nas rochas
metamórficas. Exemplos incluem os depósitos auríferos associados a falhas na África do
Sul e na região da Califórnia.
4. Metamorfismo de contato: Nas zonas de contato entre rochas ígneas intrusivas e rochas
encaixantes, o calor e os fluidos gerados pela intrusão podem causar metamorfismo de
contato, que por sua vez pode concentrar minerais de ouro nas rochas circundantes. Um
exemplo disso é o depósito de ouro de Red Lake no Canadá.
1. Controles Estruturais:
- Fraturas e zonas de cisalhamento: Muitos depósitos metamórficos de ouro estão
associados a fraturas e zonas de cisalhamento em rochas metamórficas. O ouro pode ser
liberado das rochas hospedeiras durante eventos tectônicos e migrar ao longo de fraturas,
formando veios de quartzo e outros minerais que contêm ouro.
2. Controles Químicos:
- Fluidos hidrotermais: Durante o metamorfismo, fluidos hidrotermais ricos em água e
compostos químicos circulam através das rochas. Esses fluidos transportam íons de ouro
dissolvidos e outros elementos, como enxofre, e podem precipitar o ouro quando as condições
químicas são favoráveis.
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- Mineralogia das rochas hospedeiras: A composição mineralógica das rochas
hospedeiras desempenha um papel importante na formação de depósitos de ouro
metamórficos. Minerais como pirita e arsenopirita, que contêm enxofre, podem interagir com o
ouro e precipitá-lo sob certas condições.
1. Xistos: Os xistos são rochas metamórficas de foliação fina que se formam a partir da
transformação de rochas sedimentares, como argilitos e folhelhos. Eles são frequentemente
associados a depósitos de ouro.
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A formação de depósitos de ouro em rochas metamórficas geralmente envolve
processos complexos que podem incluir a circulação de fluidos hidrotermais ricos em ouro e a
precipitação do ouro em fraturas e zonas de cisalhamento dentro das rochas encaixantes.
1. Mineralogia:
- Minerais de Ouro: O ouro é encontrado nos depósitos metamórficos na forma de
minerais como a calaverita (AuTe2), a petzite (Ag3AuTe2), a sylvanite (AgAuTe4), e outros
minerais de telúrio e tellurides, que frequentemente estão associados a minerais de sulfeto.
2. Alteração Hidrotermal:
- A maioria dos depósitos metamórficos de ouro é formada por processos hidrotermais,
nos quais águas subterrâneas ricas em minerais quentes e soluções aquosas transportam ouro
e outros metais a partir de fontes profundas para níveis mais rasos da crosta terrestre.
3. Texturas:
- Nas rochas metamórficas, a mineralização de ouro pode ser encontrada em várias
texturas, incluindo veios, lentes, massas irregulares e disseminações.
- Veios: Os veios são estruturas alongadas e estreitas nas quais o ouro é concentrado.
Eles se formam à medida que os minerais de ouro precipitam-se das soluções hidrotermais em
fraturas e rachaduras nas rochas hospedeiras.
1. Fluidos Hidrotermais: Estes são os fluidos quentes que circulam nas profundezas da
crosta terrestre, muitas vezes associados a atividades vulcânicas. Esses fluidos podem conter
íons de ouro em solução, bem como outros elementos valiosos. Quando esses fluidos sobem
em direção à superfície, ocorre a precipitação do ouro quando as condições de temperatura e
pressão mudam.
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eficiência das operações de mineração. Abaixo, vou descrever alguns dos principais controles
estruturais e químicos associados a esses depósitos:
Controles Estruturais:
2. Ventilação: A ventilação adequada é essencial para remover gases tóxicos e poeira da mina,
garantindo a qualidade do ar subterrâneo. Além disso, ajuda a manter uma temperatura
operacional segura e a prevenir explosões.
Controles Químicos:
1. Controle da Poluição da Água: A extração de minerais de Pb-Zn pode liberar metais pesados
e outros produtos químicos na água. Portanto, é essencial implementar sistemas de tratamento
de água para evitar a poluição de corpos d'água próximos e garantir que os efluentes estejam
dentro dos limites regulatórios.
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4. Manuseio de Produtos Químicos: Os produtos químicos usados no processamento do
minério devem ser manuseados e armazenados de maneira segura para evitar vazamentos ou
acidentes.
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4. Rochas Hospedeiras de Banda Verde: Em algumas regiões, os depósitos VMS de
chumbo-zinco podem ocorrer em associação com rochas de banda verde, que são um tipo
específico de rocha metamórfica associada a ambientes de cinturão de dobramento e empurra-
empurra.
1. Mineralogia:
Minerais de minério comuns: Os minerais de minério mais comuns encontrados em
depósitos de chumbo-zinco incluem a galena (PbS) para o chumbo e a esfalerita (ZnS) para o
zinco. Esses minerais são os principais portadores dos metais de interesse.
2. Alteração Hidrotermal:
Os depósitos de Pb-Zn são formados por processos hidrotermais, nos quais águas
quentes ricas em metais dissolvem minerais nas rochas hospedeiras e, em seguida, depositam
esses metais à medida que as soluções resfriam e interagem com outras substâncias.
Alteração hidrotermal é comum nos depósitos de Pb-Zn e pode incluir zonas de
silicificação, sericitação, cloritização e carbonatação. Essas zonas refletem mudanças químicas
nas rochas hospedeiras devido à interação com fluidos hidrotermais.
3. Texturas:
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Os depósitos de Pb-Zn podem exibir várias texturas que refletem a história de formação
e a interação dos minerais. Algumas texturas comuns incluem:
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desempenha um papel fundamental na concentração e deposição dos minerais de chumbo e
zinco que compõem esses depósitos. Além disso, a geologia regional e as condições locais
desempenham um papel importante na determinação dos tipos de fluidos envolvidos em
depósitos específicos de Pb-Zn.
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2.4.2 Controles Estruturas e/ou Químicos
Os depósitos de cobre-pórfiro, também conhecidos como depósitos de pórfiro de cobre,
são uma importante fonte de minério de cobre em todo o mundo. Esses depósitos são
caracterizados por suas características geológicas e mineralógicas específicas. A exploração e
o desenvolvimento de depósitos de cobre-pórfiro envolvem uma compreensão detalhada das
estruturas e características químicas que controlam a formação desses depósitos. Vou explicar
os principais controles estruturais e químicos envolvidos:
Controles Estruturais:
1. Intrusão Magmática: Depósitos de cobre-pórfiro são associados a intrusões
magmáticas de granodiorito a monzodiorito. Essas intrusões magmáticas servem como as
fontes de calor e fluidos hidrotermais que transportam os minerais de cobre.
Controles Químicos:
1. Fluidos Hidrotermais: A circulação de fluidos hidrotermais quentes desempenha um
papel fundamental na formação dos depósitos de cobre-pórfiro. Esses fluidos transportam íons
de cobre e outros elementos a partir da intrusão magmática para a rocha hospedeira.
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a partir de magma subterrâneo que se resfriou lentamente. As rochas encaixantes, ou seja, as
rochas que cercam o depósito e que são intrudidas pelo magma, desempenham um papel
importante na formação e na caracterização desses depósitos.
2. Tonalito e Granodiorito: Essas são rochas ígneas plutônicas que são comuns nas áreas
circundantes a depósitos de cobre-pórfiro. Elas são ricas em minerais como plagioclásio,
quartzo e biotita, e muitas vezes contêm minerais de cobre e outros minerais associados.
3. Skarn: Em algumas situações, o magma do pórfiro pode reagir com rochas encaixantes ricas
em carbonatos (como calcários ou dolomitos), resultando na formação de skarn, uma
associação de minerais de silicato e carbonato que pode conter minerais de cobre.
4. Xisto e Outras Rochas Metamórficas: Em alguns casos, rochas metamórficas, como xisto,
podem ser as rochas encaixantes de depósitos de cobre-pórfiro. Nessas situações, a interação
entre o magma do pórfiro e as rochas metamórficas pode levar à formação de minerais de
cobre.
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1. Mineralogia:
- Minerais de Minério de Cobre: Os minerais de minério de cobre predominantes em
depósitos de cobre-pórfiro incluem a calcopirita (CuFeS 2), bornita (Cu5FeS4) e enargita
(Cu3AsS4). Esses minerais são frequentemente encontrados em veios, disseminados ou
associados a zonas de alteração hidrotermal.
2. Alteração Hidroterma:
- Os depósitos de cobre-pórfiro são formados por processos hidrotermais, nos quais
fluidos quentes e ricos em componentes como água, enxofre e metais interagem com as
rochas hospedeiras.
3. Texturas:
- As texturas observadas em depósitos de cobre-pórfiro incluem:
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- Disseminação: Os minerais de minério de cobre estão frequentemente disseminados
nas rochas hospedeiras, o que significa que ocorrem em pequenas partículas distribuídas
uniformemente.
- Vênulas e Veios: Os minerais de minério também podem ocorrer em veios e vênulas,
onde são concentrados em fraturas e fissuras nas rochas.
- Texturas Porfíricas: Em alguns casos, são observadas texturas porfíricas, com cristais
de minerais de cobre maiores e mais visíveis (fenocristais) em uma matriz de minerais
menores.
- Texturas Hidrotermais: Texturas hidrotermais, como bandamento de alteração, podem
ser evidentes nas rochas, refletindo a história da deposição e da alteração hidrotermal.
Os depósitos de cobre-pórfiro são geologicamente complexos e variados, e a
compreensão de sua mineralogia, alterações e texturas desempenha um papel crucial na
exploração e na extração de minério de cobre desses depósitos. As características específicas
podem variar de um depósito para outro, mas esses princípios gerais se aplicam à maioria dos
depósitos de cobre-pórfiro.
2. Fluido Hidrotermal: Fluidos hidrotermais são águas quentes que circulam através das rochas
da crosta terrestre. Esses fluidos podem transportar e depositar minerais, incluindo o cobre, à
medida que se movem pela zona de formação do depósito pórfiro. Fluidos hidrotermais
também podem reagir com as rochas circundantes e alterá-las quimicamente.
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3. Fluido Meteórico: Fluidos meteóricos são águas subterrâneas resultantes da infiltração de
chuva e neve. Esses fluidos podem se misturar com os fluidos magmáticos e hidrotermais na
jazida, o que pode influenciar a composição química do depósito de cobre pórfiro.
4. Fluido de Vapor: Em alguns depósitos de cobre pórfiro, fluidos de vapor podem se formar à
medida que o magma sobe e entra em contato com a água subterrânea. Esses fluidos de vapor
podem transportar minerais e metais na forma gasosa antes de se condensarem e se
depositarem na zona de mineralização.
1. Bacias de sedimentação:
- As bacias de sedimentação são depressões geológicas onde sedimentos são
depositados ao longo do tempo. À medida que os rios e riachos transportam sedimentos, as
partículas de ouro mais pesadas são frequentemente concentradas em camadas aluviais
dentro dessas bacias. O ouro pode ser encontrado em depósitos de cascalho e areia que se
acumulam nas bacias.
2. Falhas geológicas:
- As falhas geológicas são fraturas na crosta terrestre onde ocorrem movimentos
tectônicos. Essas falhas podem atuar como canais de transporte para partículas de ouro.
Quando o ouro é erodido de depósitos de rocha-mãe, ele pode ser transportado ao longo das
falhas e depositado em áreas onde a falha se alarga ou desacelera.
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- As planícies de inundação dos rios são áreas onde os rios periodicamente
transbordam, depositando sedimentos em suas margens. O ouro pode se acumular nessas
áreas aluviais durante as inundações, à medida que as partículas de ouro mais pesadas são
deixadas para trás quando a água diminui a velocidade.
1. Fonte Primária de Ouro: Para a formação de depósitos de ouro placers, é essencial que
exista uma fonte primária de ouro, geralmente em forma de depósitos de veios de quartzo
aurífero ou minerais de sulfeto aurífero nas rochas-mãe. A erosão dessas fontes primárias
libera o ouro que eventualmente é transportado para áreas aluviais.
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3. Erosão e Transporte: A erosão das rochas-mãe libera partículas de ouro que são
transportadas pela água, muitas vezes ao longo de rios, onde o ouro se deposita em áreas de
menor velocidade da corrente, como curvas, poços, ou onde a topografia desacelera a água.
Muito importante notar que depósitos de ouro placers são altamente variáveis em termos
de sua geologia e características, e a presença de todos esses controles pode variar
significativamente de um local para outro. A exploração de depósitos de ouro placers envolve a
compreensão desses fatores e técnicas de prospecção para identificar áreas propensas a
conter ouro aluvial.
2.5.4 Mineralogia (Incluindo Minerais De Minérios); Alteração Hidrotermal; e
Texturas
Depósitos de ouro do tipo placers, também conhecidos como depósitos aluviais ou
depósitos de lavagem de ouro, são formações geológicas onde o ouro é encontrado na forma
de partículas livres ou pequenos grãos em sedimentos, geralmente em leitos de rios, riachos,
praias ou antigas planícies aluviais. A formação desses depósitos envolve processos
geológicos específicos, mineralogia e texturas que podem ser resumidos da seguinte maneira:
Mineralogia:
1. O ouro (Au) é o mineral predominante encontrado em depósitos de ouro tipo placers.
Ele está presente na forma nativa, o que significa que ocorre na sua forma metálica, não
combinado com outros elementos.
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Alteração Hidrotermal:
Os depósitos de ouro tipo placers são formados principalmente por processos físicos,
como erosão, transporte e deposição de sedimentos, em vez de processos hidrotermais que
geralmente estão associados a depósitos de veios de quartzo ou depósitos de minerais de
sulfeto de ouro.
Texturas:
1. Os depósitos de ouro tipo placers geralmente se formam em áreas onde o ouro é
erodido de rochas matriz auríferas, que podem ser de diferentes tipos, incluindo rochas ígneas,
metamórficas e sedimentares que contêm ouro em concentrações variáveis.
Depósitos de ouro tipo placers são uma importante fonte de ouro em todo o mundo e
têm sido historicamente explorados por garimpeiros e mineradoras para a extração do metal
precioso.
2.5.5 Tipos De Fluidos
Os depósitos de ouro do tipo placers são formados por acúmulo de partículas de ouro
que foram erodidas de depósitos primários e transportadas pela ação da água até serem
depositadas em áreas de deposição. A formação desses depósitos envolve a interação de
diversos processos geológicos, incluindo a mobilização do ouro de depósitos primários, seu
transporte e sua concentração em depósitos secundários conhecidos como placers.
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2. Sedimentos: Os sedimentos, como cascalho, areia e lodo, agem como
transportadores de partículas de ouro. À medida que a água flui, ela carrega consigo as
partículas de ouro erodidas, juntamente com outros sedimentos. À medida que a água perde
velocidade, esses sedimentos começam a se depositar no leito do rio, formando depósitos de
cascalho aurífero.
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3 CONCLUSÃO
Concluindo, Tipos de Ambientes Tectônicos são depósitos orogênicos de ouro podem
ser divididos em três tipos principais, de acordo com o ambiente tectônico. Os controles
estruturais e químicos são essenciais para a formação desses depósitos. As rochas
encaixantes mais comuns em depósitos orogênicos são as rochas sedimentares, como
arenitos, siltitos e argilitos. Essas rochas são ricas em minerais como quartzo, feldspato e mica,
que podem ser alterados para minerais de ouro. A pirita é um mineral importante, pois pode
fornecer ouro por meio de oxidação e lixiviação. Os sulfetos de cobre e zinco são minerais
acessórios comuns, e podem contribuir para a recuperação do ouro por meio de processos de
flotação.
A alteração hidrotermal é um processo importante na formação de depósitos de ouro
orogênicos. Os fluidos hidrotermais alteram as rochas hospedeiras, criando condições
favoráveis para a precipitação de minerais de minério. As texturas dos depósitos de ouro
orogênicos são variadas. Os depósitos podem ser estratiformes, discordantes, ou em brechas.
Os fluidos hidrotermal-depósito são responsáveis pela formação dos depósitos de ouro
orogênicos mais superficiais, localizados em zonas de alteração hidrotermal. Depósitos
metamórficos de ouro (Au) são formados em uma variedade de ambientes tectônicos na crosta
terrestre. Esses ambientes tectônicos estão relacionados a processos geológicos que
envolvem pressões e temperaturas elevadas que transformam as rochas e concentram o ouro.
Os depósitos de ouro metamórfico são o resultado da interação complexa entre fatores
estruturais e químicos durante eventos metamórficos. rochas encaixantes desempenham um
papel importante na formação de depósitos de ouro.
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REFERÊNCIAS
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