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DIVISÃO DE ENGENHARIA
Tema:
Discentes: Docente:
Alfiado Uane
Amelia Francisco
Dercio Fanheiro
Gilalbino Mungoi
Luis Langa
1.Introdução.................................................................................................................................................. 3
2.Objectivos .................................................................................................................................................. 3
2.1.Geral.................................................................................................................................................... 3
2.1.2.Especificos ........................................................................................................................................ 3
2.1.3.Metodologia de pesquisa................................................................................................................. 3
3.1. PROCESSO DE FORMAÇÃO DE VEIOS ................................................................................................. 4
3.2. PROCESSO DE FORMAÇÃO DE VEIOS EM ROCHAS ÍGNEAS ............................................................... 5
3.3. PROCESSO DE FORMAÇÃO EM ROCHAS SEDIMENTARES .................................................................. 6
3.4. PROCESSO DE FORMAÇÃO DE VEIOS ATRAVÉS DA ACÇÃO DE GASES E VAPORES ........................... 8
4. CLASSIFICAÇÃO DE VEIOS.......................................................................................................................... 9
3.1. Veios Massivos ............................................................................................................................... 9
4.1. Veios Fibrosos .............................................................................................................................. 10
5. Classificação Morfológica dos Veios ....................................................................................................... 12
6. Classificação dos Veios Tendo em Conta a Rocha Encaixante ................................................................ 13
7. Importância de Estudos dos Veios .......................................................................................................... 14
8.Conclusão ................................................................................................................................................. 16
9. Referencia Bibliografica .......................................................................................................................... 17
1.Introdução
2.Objectivos
2.1.Geral
2.1.2.Especificos
• Classificar os Veios ;
2.1.3.Metodologia de pesquisa
Um veio é uma estrutura geológica que se forma quando minerais, como ouro, prata, cobre,
chumbo e zinco, são depositados em fracturas ou fissuras nas rochas. Esses minerais são
transportados por fluidos hidrotermais, como água quente carregada de substâncias dissolvidas.
À medida que a água se move através das rochas, ela deposita os minerais ao longo das fracturas,
formando os veios. Os veios podem variar em tamanho e forma, desde pequenas veias estreitas
até grandes estruturas mineralizadas. Eles são importantes para a mineração, pois podem conter
depósitos valiosos de minerais que podem ser extraídos para uso comercial.
Os veios são formados por meio de diferentes processos geológicos. Alguns dos principais
processos de formação de veios são:
2. Mineralização por difusão: Nesse processo, os minerais se depositam nos veios por meio da
difusão molecular. Isso ocorre quando os elementos químicos dissolvidos na água se movem
através das rochas e se concentram em áreas onde as condições são favoráveis para a
precipitação dos minerais.
3. Precipitação a partir de soluções aquosas: Às vezes, os veios são formados quando soluções
aquosas ricas em minerais se infiltram nas rochas e depois evaporam, deixando para trás os
minerais que se depositam nos veios.
4. Metassomatismo: Esse processo ocorre quando as rochas são alteradas quimicamente pela
interacção com fluidos hidrotermais. Os minerais das rochas adjacentes podem ser dissolvidos e
transportados pelos fluidos e, em seguida, precipitados nos veios à medida que os fluidos se
movem através das fracturas.
6. Veios de falha: Esses veios são formados ao longo de zonas de falha geológica, onde as
rochas são quebradas e deslocadas. A água e os minerais podem se infiltrar nessas zonas de falha,
criando veios ao longo das fracturas.
Os processos de formação de veios podem ser complexos e variados, dependendo das condições
geológicas específicas de cada região. A compreensão desses processos é fundamental para a
exploração e extracção de recursos minerais presentes nos veios.
Os veios em rochas ígneas podem se formar de diferentes maneiras, dependendo das condições
geológicas específicas. Aqui estão alguns dos processos de formação de veios em rochas ígneas:
4. Intrusões tardias: Em algumas situações, corpos de magma intrusivos podem se formar após
a solidificação inicial da rocha ígnea. Essas intrusões tardias podem trazer fluidos ricos em
minerais para as rochas circundantes, resultando na formação de veios.
5. Alteração hidrotermal: A interacção entre fluidos hidrotermais e rochas ígneas pode levar à
alteração química das rochas e à formação de veios. Os fluidos hidrotermais podem dissolver
minerais das rochas ígneas e depositá-los em veios adjacentes.
É importante ressaltar que a formação de veios em rochas ígneas é influenciada por uma
combinação de factores geológicos, como temperatura, pressão, composição química e tempo.
Esses processos podem resultar na formação de veios com uma variedade de minerais, que
podem ter valor económico e serem alvo de actividades de mineração.
Os veios em rochas sedimentares são estruturas lineares ou tabulares compostas por minerais que
se destacam das camadas de rochas sedimentares. O processo de formação dos veios é complexo
e pode envolver vários mecanismos. Aqui está uma explicação exaustiva do processo de
formação de veios em rochas sedimentares:
1. Fracturação da rocha: O primeiro passo para a formação dos veios é a fracturação da rocha
sedimentar. As fracturas podem ser causadas por diversos factores, como movimentos tectónicos,
resfriamento e contracção da rocha, alívio de pressão, actividade sísmica ou processos erosivos.
Essas fracturas criam espaços vazios nas rochas, que serão preenchidos pelos minerais que
formam os veios.
2. Circulação de fluidos geológicos: A circulação de fluidos geológicos, como água subterrânea
carregada de minerais dissolvidos, é um factor crucial na formação dos veios em rochas
sedimentares. Esses fluidos podem ser originados de fontes próximas, como aquíferos ou corpos
d'água, ou podem ser provenientes de regiões mais distantes através de sistemas hidrotermais.
4. Precipitação mineral: À medida que os fluidos geológicos circulam pelas fracturas, ocorrem
mudanças nas condições físico-químicas do ambiente. Essas mudanças podem incluir variações
de temperatura, pressão, pH e concentração de minerais. Quando essas condições mudam, os
minerais dissolvidos começam a se precipitar e se depositar nas paredes das fracturas, formando
camadas de minerais ao longo do tempo.
5. Crescimento dos veios: Com o tempo, os minerais precipitados nas fracturas começam a
crescer e preencher o espaço vazio. À medida que mais minerais se depositam, os veios se
espessam e se tornam mais visíveis. O crescimento dos veios pode ocorrer de forma contínua ou
intermitente, dependendo da disponibilidade de fluidos geológicos e da concentração de minerais.
6. Tipos de minerais nos veios: Os minerais encontrados nos veios em rochas sedimentares
podem variar amplamente. Alguns dos minerais mais comuns incluem quartzo, calcita, pirita,
dolomita e barrita. A composição mineralógica dos veios pode fornecer informações valiosas
sobre as condições geológicas e ambientais durante o processo de formação.
8. Preservação dos veios: Nem todos os veios formados nas rochas sedimentares são
preservados ao longo do tempo. A preservação dos veios depende da resistência dos minerais
formados, da compactação e cimentação das camadas sedimentares ao redor e da exposição aos
processos erosivos. Veios bem preservados podem fornecer informações valiosas sobre a história
geológica da região.
1. Fonte de fluidos: Durante uma erupção vulcânica, o magma é liberado para a superfície.
Junto com o magma, gases e vapores também são liberados. Esses gases e vapores são ricos em
componentes voláteis, como água, dióxido de carbono, dióxido de enxofre e outros compostos.
2. Circulação dos fluidos: Os gases e vapores vulcânicos se movem através das fracturas,
fissuras e poros das rochas circundantes. À medida que se movem, esses fluidos podem interagir
com as rochas hospedeiras.
3. Alteração química: Durante a interacção com as rochas, os gases e vapores podem causar
alterações químicas nas rochas hospedeiras. A água presente nos fluidos vulcânicos atua como
um solvente, dissolvendo minerais das rochas ou reagindo com os minerais presentes.
6. Composição dos veios: A composição dos veios formados pela acção de gases e vapores
vulcânicos depende da composição química do magma, das rochas hospedeiras e das condições
de pressão e temperatura. Alguns dos minerais comuns encontrados nesses veios incluem quartzo,
pirita, hematita, calcita e outros minerais metálicos.
7. Exploração e mineração: Veios formados pela acção de gases e vapores podem ser
economicamente importantes devido à presença de minerais valiosos. A exploração desses veios
é realizada pela indústria de mineração para extrair os minerais preciosos.
É importante ressaltar que o processo de formação de veios através da acção de gases e vapores é
complexo e influenciado por vários factores geológicos, como a composição química do magma,
as condições de pressão e temperatura, a permeabilidade das rochas hospedeiras e a duração da
actividade vulcânica.
4. CLASSIFICAÇÃO DE VEIOS
1. Veios massivos: Os veios massivos são caracterizados por apresentarem uma grande
concentração de minerais em uma área relativamente ampla. Eles são geralmente compostos por
minerais densos e de granulação grossa, como quartzo, calcita, sulfeto metálicos e outros
minerais valiosos. Esses veios podem ser encontrados em diferentes tipos de rochas, como
granito, basalto e rochas sedimentares.
2. Veios fibrosos: Os veios fibrosos são caracterizados pela presença de minerais que se
apresentam na forma de fibras ou filamentos alongados. Esses minerais fibrosos podem incluir
asbesto (amianto), gesso, turmalina e outros. Os veios fibrosos são mais comuns em rochas
metamórficas e podem ter uma aparência fibrosa ou acicular quando observados em seções
transversais.
É importante destacar que essa classificação é apenas uma maneira de categorizar os veios com
base em suas características físicas. Existem outras classificações mais detalhadas que levam em
conta a composição mineralógica, a origem geológica e outros aspectos dos veios.
Veios massivos são caracterizados por uma alta concentração de minerais em uma área
relativamente ampla. Eles são compostos principalmente por minerais densos, como quartzo,
calcita e sulfeto metálicos, que podem incluir minerais de ouro, prata, cobre, chumbo e zinco.
Esses veios são formados por processos geológicos, como mineralização hidrotermal ou
deposição metálica a partir de fluidos vulcânicos. A mineralização hidrotermal ocorre quando
fluidos quentes e ricos em minerais circulam através das fracturas e fissuras das rochas,
depositando os minerais ao longo do caminho.
Os veios massivos podem ocorrer em diferentes tipos de rochas, como granito, basalto e rochas
sedimentares. Eles podem ter uma aparência variada, que vai desde veios brilhantes e coloridos
até veios mais opacos e de tonalidades escuras.
Esses veios são de grande interesse para a indústria de mineração, pois podem conter depósitos
de minerais preciosos e valiosos. A exploração e extracção desses minerais dos veios massivos
são realizadas através de técnicas de mineração, como perfuração, explosões controladas e
extracção subterrânea ou a céu aberto.
Veios fibrosos são caracterizados pela presença de minerais que se apresentam na forma de
fibras ou filamentos alongados. Esses minerais fibrosos podem incluir asbesto (amianto), gesso,
turmalina e outros.
Os veios fibrosos são mais comuns em rochas metamórficas, que são formadas a partir da
transformação de rochas pré-existentes sob altas temperaturas e pressões. Eles podem se
desenvolver em fracturas, falhas ou zonas de cisalhamento das rochas.
O asbesto, um dos minerais fibrosos mais conhecidos, foi amplamente utilizado no passado
devido às suas propriedades físicas, como resistência ao calor e isolamento eléctrico. No entanto,
ele foi associado a problemas de saúde, como doenças pulmonares graves, e seu uso foi
amplamente restringido ou proibido em muitos países.
Outros minerais fibrosos, como a turmalina, podem ser encontrados em veios fibrosos em uma
variedade de cores e formas. A turmalina é valorizada por sua beleza e propriedades eléctricas e
é usada na fabricação de jóias e como material semicondutor em dispositivos electrónicos.
O estudo dos veios fibrosos é importante não apenas para entender a geologia das rochas
metamórficas, mas também para avaliar os riscos à saúde associados a certos minerais fibrosos,
como o asbesto. A identificação e o monitoramento adequados desses veios são essenciais para
garantir a segurança durante actividades de mineração ou construção que possam envolver
exposição a esses minerais.
Na geologia estrutural, os veios sintaxiais referem-se a veios que se formam ao longo de zonas
de cisalhamento ou falhas. Esses veios são paralelos à direcção do movimento relativo das
rochas adjacentes à zona de cisalhamento.
Os veios sintaxiais são formados quando ocorre deformação nas rochas ao longo da zona de
cisalhamento. Durante esse processo, fluidos ricos em minerais são liberados e preenchem as
fracturas e fissuras geradas pela deformação. Esses fluidos podem conter uma variedade de
minerais, como quartzo, calcita, sulfeto metálicos e outros.
A formação dos veios sintaxiais está associada à actividade tectónica, como a colisão de placas
continentais ou o movimento ao longo de falhas transformantes. Eles podem ser encontrados em
diferentes tipos de rochas, como granito, xisto, mármore e arenito.
Os veios sintaxiais podem ser uma importante fonte de minerais valiosos, como ouro, prata,
cobre e chumbo. A exploração e extracção desses minerais são realizadas por meio de técnicas
de mineração específicas para veios sintaxiais.
O estudo dos veios sintaxiais na geologia estrutural é fundamental para compreender a evolução
tectónica de uma região e identificar áreas com potencial mineral. A análise desses veios pode
fornecer informações sobre a história geológica da região, os processos tectónicos envolvidos e
as condições em que os minerais foram formados.
4.1.2. Veios Antitaxial
Veios antitaxiais são veios que se formam em direcção oposta ao movimento relativo das rochas
ao longo de uma zona de cisalhamento ou falha. Ao contrário dos veios sintaxiais, que são
paralelos à direcção do movimento, os veios antitaxiais são perpendicularmente orientados a essa
direcção.
Esses veios se formam durante processos de deformação nas rochas adjacentes à zona de
cisalhamento. A deformação cria fracturas e fissuras nas rochas, permitindo que fluidos ricos em
minerais se infiltrem e preencham essas aberturas. Os minerais encontrados nos veios antitaxiais
podem variar, incluindo quartzo, calcita, sulfeto metálicos e outros.
Os veios antitaxiais também estão associados à actividade tectónica, como a colisão de placas
continentais ou o movimento ao longo de falhas transformantes. Eles podem ser encontrados em
diferentes tipos de rochas, dependendo das condições geológicas específicas da região.
Assim como os veios sintaxiais, os veios antitaxiais podem ser fontes de minerais valiosos e
importantes para a indústria mineral. A exploração e extracção desses minerais geralmente
envolvem técnicas específicas para veios antitaxiais.
O estudo dos veios antitaxiais na geologia estrutural fornece informações sobre a evolução
tectónica de uma área, a história geológica das rochas e as condições em que os minerais foram
formados. Isso é fundamental para entender a distribuição e o potencial mineral de uma região.
1. Veios tabulares: São veios que possuem uma espessura maior do que sua largura e
comprimento. Eles são geralmente planos e estendem-se por uma área maior horizontalmente.
2. Veios plumosos: São veios que se ramificam em várias direcções, formando uma estrutura
semelhante a penas ou plumas. Eles podem se originar de uma veia principal e se dividir em
ramos menores.
3. Veios reticulados: São veios que formam uma rede ou padrão entrelaçado. Eles consistem em
múltiplos segmentos interconectados, criando uma estrutura semelhante a uma malha ou teia.
4. Veios em bandas: São veios que apresentam camadas alternadas de diferentes minerais ou
materiais. Essas camadas podem variar em composição, cor ou textura, criando um padrão
listrado ou bandado.
5. Veios em estrela: São veios que irradiam a partir de um ponto central, formando um padrão
semelhante a uma estrela. Eles podem se estender em várias direcções e geralmente são
encontrados em rochas ígneas intrusivas.
Essas são apenas algumas das classificações morfológicas comuns para veios. É importante
ressaltar que a morfologia dos veios pode ser influenciada por vários factores, como a natureza
das rochas hospedeiras, as condições de formação e os processos geológicos envolvidos.
A classificação de veios com base na rocha encaixante leva em consideração o tipo de rocha na
qual os veios estão inseridos. Essa classificação pode fornecer informações valiosas sobre a
origem e as condições de formação dos veios. Aqui estão algumas categorias comuns:
1. Veios em rochas ígneas: Esses veios ocorrem em rochas ígneas, como granito, basalto ou
diorito. Podem ser formados por processos magmáticos, como a cristalização de minerais a partir
do magma, ou por processos hidrotermais, nos quais fluidos ricos em minerais se infiltram nas
fracturas das rochas.
2. Veios em rochas sedimentares: Esses veios ocorrem em rochas sedimentares, como arenito,
calcário ou argilito. Podem ser formados por processos de diagénese, nos quais os fluidos
percolam através das camadas sedimentares e depositam minerais nos espaços vazios.
Essa classificação baseada na rocha encaixante fornece informações sobre o ambiente geológico
em que os veios se formaram e os processos que contribuíram para sua génese.
Os estudos de veios na geologia estrutural são de extrema importância por várias razões:
3. Datação relativa: Os veios podem ser usados para determinar a sequência relativa dos
eventos geológicos em uma área. Por exemplo, se um veio corta outro veio, é possível inferir que
o veio cortado é mais antigo. Isso ajuda na construção de uma cronologia dos eventos geológicos.
4. Fonte de informações sobre a história geológica: Os veios podem conter minerais que se
formaram em condições específicas, fornecendo pistas sobre a evolução geológica de uma região.
Eles também podem conter minerais economicamente importantes, indicando áreas potenciais
para exploração mineral.
Concluído o trabalho, pudemos perceber que o estudo dos veios como estruturas geológicas é de
grande importância para a geologia estrutural. Essas formações lineares de minerais fornecem
informações cruciais sobre a deformação das rochas, a história tectónica, a distribuição de falhas
e até mesmo o potencial mineral de uma região. Através da análise dos veios, os geólogos podem
desvendar a evolução geológica de uma área e aplicar esse conhecimento em diversas áreas,
como exploração mineral, avaliação de riscos geológicos e até mesmo na compreensão da
dinâmica tectónica global. O estudo dos veios é uma ferramenta essencial para a compreensão da
Terra e sua história geológica.
9. Referencia Bibliográfica