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República de Angola

Ministério da Educação
Complexo Escolar Isidoros
Trabalho de Geografia

Tema: pedras metamórficas

Nomes dos integrantes: Helka, Orizia, Kevin Coelho


Classe 7ª
Turma B
Turno: Manhã
Sala: 13
Professor: Gabriel Lutemuca

Docente
________________________
Índice

Conteúdo
Introdução....................................................................................................................................1
Desenvolvimento.........................................................................................................................2
Minerais Metamórficos..........................................................................................................2
Classificação..........................................................................................................................2
Rochas Xistosas....................................................................................................................3
Rochas Gnáissicas................................................................................................................4
Rochas granulares................................................................................................................4
Tipos de metamorfismo........................................................................................................4
Metamorfismo de contato.................................................................................................4
Metamorfismo regional.....................................................................................................5
Metamorfismo cataclástico...............................................................................................5
Conclusão.....................................................................................................................................6
Agradecimento.............................................................................................................................7
Referência Bibliográfica................................................................................................................8
Introdução

Rochas metamórficas são rochas que resultam da transformação da rocha


original, o protólitico. Este dá origem a uma rocha metamórfica depois de sofrer
transformações químicas e físicas devido ao fato de se submeter a
temperaturas e pressões elevadas e à atuação de fluidos sofre erosão
(metassomatose) em zonas profundas da crosta terrestre, sem que, contudo,
cheguem a fundir (a não ser, talvez, parcialmente). O protólito tanto pode ser
uma rochas sedimentares, como uma rocha ígnea ou mesmo outra rocha
metamórfica.
Podem formar-se, simplesmente, por estarem sujeitas às altas temperaturas
existentes muito abaixo da superfície terrestre e à pressão provocada pelo
peso das camadas de rocha superiores (pressões litostáticas). Podem também
ter origem em processos tectónicos como colisões continentais que provocam
pressão horizontal, fricção e deformações. Podem, ainda, formar-se graças ao
chamado metamorfismo de contato, quando a rocha, sempre no estado sólido,
é aquecida pela intrusão de rocha fundida (magma) proveniente do interior da
Terra. Alguns exemplos de rochas metamórficas são o gnaisse,
a ardósia,o mármore, o xisto, e o quartzito
Na classificação das rochas metamórficas, torna-se importante referir o
conceito de fácies metarmórficas segundo o qual a composição mineralógica
de rochas metamórficas diferentes que já tenham atingido o equilíbrio depende
apenas da sua composição química, se o metamorfismo que gerou essas
rochas ocorreu à mesma temperatura e pressão. Assim, consegue-se
determinar as condições de temperatura e pressão em que se originou uma
rocha apenas pela análise dos tipos de associação de minerais que estas
apresentam.

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Desenvolvimento

Minerais Metamórficos

Minerais metamórficos são aqueles que se formam apenas às altas pressões e


temperaturas associadas ao processo de metamorfismo. Estes minerais, conhecidos
como minerais índice incluem a silimanite, cianite, estaurolite, andaluzite, biotite,
clorite, glaucófano, horneblenda, penhite, zeólitos e algumas granadas.
Outros minerais, como:
As olivinas, as piroxenas, as anfíbolas, as micas, os feldspatos, e o quartzo, também se
podem encontrar em rochas metamórficas, mas não resultam necessariamente do
processo de metamorfismo. Estes minerais formam-se durante a cristalização
de rochas ígneas. Como são estáveis a altas temperaturas e altas pressões, podem
permanecer inalterados durante o metamorfismo. Contudo, como todos os minerais
são estáveis apenas dentro de certos limites, a presença de alguns minerais em certas
rochas metamórficas pode servir para determinar o valor aproximado das
temperaturas e pressões a que estas rochas se formaram.
A restruturação dos minerais durante o processo metamórfico chama-
se recristalização, processo a partir do qual os minerais frequentemente adquirem um
tamanho maior (isto é, dando à rocha um aspeto mais cristalino). Por exemplo, os
pequenos cristais de calcite do calcário e greda (rochas sedimentares) modificam-se,
dando origem aos cristais, de maiores dimensões, do mármore. No caso do arenito, a
recristalização dos grãos de quartzo originários da areia resulta na formação de
quartzito altamente compacto, também chamado de meta quartzito, em que cristais
de quartzo, geralmente de maiores dimensões, estão interligados. Tanto as altas
temperaturas como as altas pressões contribuem para a recristalização. As altas
temperaturas promovem a migração dos átomos e iões nos cristais sólidos, o que leva
à sua reorganização, enquanto que as altas pressões provocam a dissolução de cristais
no seu ponto de contacto.

Classificação
Foliação encurvada numa rocha metamórfica perto de Geirangerfjord, na Noruega
As rochas metamórficas são classificadas de acordo com critérios texturais e
mineralógicos. Podem dividir-se em rochas foliadas (como o xisto e o gnaisse) e não
foliadas (como o mármore).
A foliação (palavras derivada do Latim folia, que significa "folhas") refere-se à
disposição dos minerais das rochas metamórficas em estratos e ocorre quando a rocha
é submetida a uma tensão ao longo de um eixo durante a recristalização. Este
processo provoca a rotação de cristais lamelares ou alongados (como a mica ou
as clorites), de modo a que os seus longos eixos se disponham perpendicularmente à
orientação da tensão. Daqui resulta uma rocha foliada com lâminas a exibir as cores
dos minerais que as formaram. Esta é uma foliação secundária, provocada pelo
metamorfismo, diferente de outros tipos de foliação presente nas rochas
sedimentares e nas rochas ígneas.
As rochas foliadas podem ser classificadas de acordo com três tipos de textura,
correspondentes a diferentes graus de metamorfismo. Rochas com clivagem ardosífera
(como a ardósia, correspondente a um baixo grau de metamorfismo); rochas que
apresentam xistosidade (como o xisto, correspondente a um grau médio de
metamorfismo) e rochas com bandado gnáissico (como o gnaisse, correspondente a
um grau elevado de metamorfismo). Estas rochas formam-se, de uma forma geral, a
partir de rochas constituídas por vários minerais e que foram submetidas a condições
de tensão dirigida e a temperaturas crescentes.[22]
As rochas não foliadas, à excepção das corneanas (originadas em contexto de
metamorfismo de contacto), formam-se, em geral, a partir de rochas constituídas por
um só mineral. As texturas das rochas metamórficas podem ser categorizadas em
foliadas e não foliadas. As rochas foliadas resultam da pressão diferencial que deforma
a rocha num plano, criando, por vezes, um plano de clivagem. As rochas não foliadas
não apresentam padrões planares ou deformações visíveis, podendo ter um
aspeto cristalino, como acontece com os quartzitos e os mármores. Entre as rochas
metamórficas foliadas podemos ainda referir rochas de baixo grau de metamorfismo,
como os xistos argilosos, de grau médio de metamorfismo, como os micaxistos e de
grau elevado de metamorfismo, como acontece com o gneisse.

Rochas Xistosas

As rochas xistosas apresentam foliação fina e, em geral, com lâminas de


constituição mineralógica semelhante. Destas, podemos destacar:

 O xisto argiloso, com xistosidade grosseira, caraterizada por lâminas espessas.


Origina-se a partir do argilito, por compacção.
 O xisto, com fissilidade planar nítida e grãos visíveis a olho nu, geralmente
de mica, quartzito e argila. A ardósia não é mais que uma variedade mais escura do
xisto.
 O filito, de grão fino, é composto por argilas e mica. A mica confere o brilho
acetinado caraterístico dos planos de xistosidade.
 O xisto mosqueado, com minerais que se destacam, como a estaurolite e
A silimanite, que se formam devido ao aquecimento significativo do protólito.
 O micaxisto, com grãos que vão do médio ao grosseiro, constituídos por quartzo e
micas dispostas em bandas.

Rochas Gnáissicas

Tal como o nome indica, estas rochas têm o gnaisse como rocha-tipo. Pertencem
à série pelítica, tal como as rochas xistosas, associadas a graus elevados de
metamorfismo, isto é, foram submetidas a condições mais extremas de temperatura e
pressão. Apresentam um bandado grosseiro, isto é, sem laminação, onde bandas de cor
clara e escura, com composições mineralógicas distintas, alternam entre si.

Rochas granulares

Destas, destacamos, formadas essencialmente por metamorfismo regional:

 Os meta quartzitos, constituídas quase exclusivamente por quartzo e,


ocasionalmente, por mica, resultantes da recristalização do arenito quártzico com
cimento silicioso.
 Os grauvaques, areníticos com composição poligénica (meta quartzitos
heterogéneos).
 Os mármores, originados pela recristalização da calcite ou da dolomite.
As corneanas, formadas por metamorfismo de contacto, têm granularidade muito
fina, com fratura concoidal. As corneanas pelíticas são escuras e distinguem-se
do basalto (que é uma rocha ígnea) por este tipo de fratura.

Tipos de metamorfismo

Metamorfismo de contato

Uma rocha metamórfica de contacto constituída por calcite e serpentina do Pré-


cambriano do Canadá. Chegou a ser identificada como um fóssil de
nome Eozoön canadense. Escala em mm.
Metamorfismo de contacto, também conhecido como metamorfismo termal é o
nome dado às mudanças que ocorrem quando há uma intrusão de magma numa rocha
preexistente. Estas mudanças são tanto maiores quanto a proximidade à zona de
contacto com o magma, devido às altas temperaturas aí registadas, e menos
significativas à medida que a massa rochosa se vai afastando da intrusão magmática.
Em torno da rocha ígnea que resulta do arrefecimento do magma regista-se, então,
uma zona metamorfizada designada de auréola metamórfica, que apresenta vários
graus de metamorfismo desde a superfície de contacto até à rocha encaixante não
metamorfizada.

Metamorfismo regional

Mármore

Metamorfismo regional, também conhecido como metamorfismo dinamotermal, é


o nome dado às alterações em grandes massas rochosas presentes numa área extensa.
As rochas podem ser metamorfizadas pelo simples fato de se encontrarem a grande
profundidade abaixo da superfície terrestre, onde são submetidas a elevadas
temperaturas e às extremas condições de pressão causadas pelo peso das camadas de
rocha que se encontram acima delas. Grande parte da crosta continental inferior
continental é metamórfica, à excepção de intrusões ígneas recentes.

Metamorfismo cataclástico

O metamorfismo dinâmico ou metamorfismo cataclástico ocorre devido à ação do


atrito, em longas faixas e na adjacência de falhas, onde pressões de grande
intensidade causam movimentações e rupturas na crosta. Movimentos tectónicos
horizontais como a colisão de continentes dão origem a cinturões orogenéticos onde
as rochas são submetidas a grandes deformações em decorrência das altas
temperaturas e pressões.
Conclusão

Nosso trabalho de geologia teve como objetivo identificar e classificar, a partir de


determinadas características, tipos de rochas metamórficas, bem como conhecer a sua
importância no nosso planeta, e o seu uso pelo ser humano, principalmente na
construção civil. São denominadas rochas metamórficas as rochas que sofreram
transformações pela ação da temperatura, pressão, tensão mecânica e/ ou pela adição
ou subtração de compostos químico
Com o estudo dessas rochas vimos que é possível fazer a identificação de grandes
eventos geotectónicos ocorridos no passado, fundamentais para o entendimento da
atual configuração dos continentes.
O estudo dessas rochas é de certa forma, complexo, devido aos múltiplos fatores que
podem influenciar nas características finais das rochas, como material de origem,
espécie e grau de metamorfismo. No entanto a partir das amostras que analisamos,
conseguimos identificar alguns dos diferentes tipos de rochas metamórficas existentes.
Essa identificação só é possível graças às peculiaridades que cada uma dessas rochas
possui, já que elas se diferem pela cor, estrutura, textura, minerais entre outras.
Agradecimento

Agradeço primeiramente a Deus por me ajudar a concluir este trabalho,


agradeço aos meus pais por me ajudarem com a maioria do trabalho, agradeço
ao Professor Gabriel Lutemuca por ter mandado este trabalho.
Referência Bibliográfica

https://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Rochas-Metam%C3%B3rficas/442442.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/Rocha_metam%C3%B3rfica

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