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Ministério da Educação
Trabalho de Geografia
Classe 8ª
Turma A
Turno: Manhã
Sala nº 12
Docente
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Índice
1. Introdução
2. Estrutura geomorfológica de angola
A Faixa Litoral
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Introdução
A metodologia de projeto concebida (Baptista & Ribeiro, 2013) e desenvolvida
(Baptista, 2015;) para a intervenção nas zonas rurais de PED considera as condições
locais e cruza-as com a tecnologia industrial globalmente disponível. Criam-se deste
modo condições que facilitam a conceção e execução em projeto de arquitetura, ou de
design de variado equipamento, (uma base de trabalho para o desenvolvimento de
sistemas construtivos versáteis e localmente sustentáveis) permitindo a articulação entre
o global e o local nomeadamente através da inter-relação entre a tecnologia vernacular,
a tecnologia industrial globalizada, a cultura, a climatologia, a geografia, a geologia, a
pedologia e a fitogeografia, preconizando-se a utilização de: § Materiais vernaculares
que permitam uma eficácia bioclimática e integração cultural; § Materiais industriais
que permitam uma eficácia tecnológica e rapidez construtiva. ...
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Desenvolvimento
A Faixa Litoral
A faixa litoral, que se estende ao longo de toda a costa de Angola, é caracterizada por
planícies e terraços baixos, com cerca de 100 km de largura na foz do rio Zaire, e de 180
km de extensão na foz do rio Cuanza, tornando-se mais estreita à medida que se
caminha para Sul, limitando a pouco mais de 20 km a sul de Benguela, voltando a
alargar-se um pouco na orla marítima do deserto do Namibe.
A faixa litoral é caracterizada por
formações sedimentares meso-
cenozoicas e por rochas do Maciço
Antigo. Sob a acção da erosão do curso
dos rios, encontramos canhões cortados
nas rochas mais duras em que os
enrugamentos das formações mesozoicas
deram origem a relevos costeiros nas
áreas do Dondo, Capolo, Porto Amboim
e Quicombo. Encontramos ainda na
faixa litoral vales largos e alagados nas
formações geológicas mais brandas. No
litoral propriamente dito encontramos arribas e praias e algumas com muito
desenvolvimento, como as restingas das Palmeirinhas, do Lobito, e da Baía dos Tigres.
Mais para o interior da faixa litoral é vulgar a acumulação de detritos grosseiros.
A Zona de Transição
Entre a faixa litoral e a cadeia de montanhas paralela à costa, encontramos uma zona de
transição, que é caracterizada por degraus em patamares de crescente altitude para o
interior. Estes patamares são cortados com frequência por rios que correm diretamente
para o Atlântico, dando lugar a aberturas para o interior como resultado da erosão
fluvial.
O Cordão de Montanhas
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O cordão das montanhas ao longo da costa que ganham altitude à medida que se
caminha para Sul. O rio Cuanza divide a zona de montanhas costeiras em duas regiões
distintas: a metade Norte com montanhas de elevação média de cerca de 500 metros,
com picos atingindo entre 1.000 a 1.800 metros, e relativamente acidentada (eixo
Camabatela Uíge - Bungo - Damba, na província do Uíge; e as montanhas da orla
costeira a sul do Cuanza, que se erguem abruptamente na forma de grandes escarpados,
chegando os picos desta cadeia montanhosa a atingir os 2.500 metros a sul do Sumbe, e
os 2.00 metros de escarpados já bem a sul na região da Tundava-la (Serra da Chela), a
sul do planalto da Huíla.
O Planalto Interior
O Deserto do Namibe
O deserto do Namibe, situado no quadrante sudoeste do território, é uma sub-região de
características muito distintas, onde encontramos dunas móveis e maciços rochosos
juncados de rocha devido à desagregação provocada pelas grandes amplitudes térmicas.
O deserto, com uma altura média de cerca de 300 metros, alarga-se entre a costa
atlântica e a Serra da Chela. Um viajante que atravesse o território em direção
perpendicular à costa (para leste, da costa para interior) encontra primeiro uma faixa
estreita de planície costeira de terras baixas que não ultrapassam os 400 metros de
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altitude; continuando o trajeto, sobe depois em degraus para o interior à medida que
encontra uma série de patamares estreitos de altitude entre 400 metros e 1.000 metros,
que se seguem de degrau a degrau; prosseguindo a travessia do território, encontra
depois uma cadeia de montanhas muito altas, que excedem com frequência os 2.000
metros; até que por fim vislumbra o grande planalto angolano sem fim, que perde
altitude para os 2.000 metros e 1.500 metros, à medida que caminha para a fronteira
nordeste. Junto à fronteira leste com a Zâmbia, no saliente do Cazombo, o viajante vai
encontrar uma zona montanhosa de extensão irregular.
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As eras geológicas são conjuntos temporais que dividem a história geológica da Terra.
Essas unidades cronológicas servem para organizar o que foi acontecendo com a
geografia do planeta e facilitar os estudos. Assim, entendemos as etapas dos fenômenos
que aconteceram no tempo de vida do planeta: 4,6 bilhões de anos.
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Sons
Eras
Períodos
Épocas
Idades
Sons geológicos
A divisão dos Sons na escala geológica de tempo pode ser encontrada de algumas
maneiras diferentes.
Éon é o nome do maior agrupamento de tempo geológico, tão grande que chega a ser
praticamente indeterminado. Como a idade geológica da Terra é cerca de 4,6 bilhões de
anos, faz sentido enumerar 4 Sons:
Aldeano
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E arqueana (3,8 a 3,6 bilhões de anos);
Pala arqueano (3,6 a 3,2 bilhões de anos);
Meso arqueano (3,2 a 2,8 bilhões)
No arqueano (2,8 a 2,5 bilhões de anos).
Durante todo esse período, a Terra ainda sofria com intenso bombardeamento de
meteoritos. Mas ao final deles, surgiu um supercontinente chamado Pangeia.
Proterozoico
Aqui, há a fragmentação do Pangeia por causa do movimento das placas
tectônicas. Desse período para trás podemos chamar tudo genericamente de Período
Pré-cambriano.
Mas no seu final, surgem os primeiros seres multicelulares. As primeiras formas de
vida se desenvolvem em algas verdes e vermelhas, fazendo fotossíntese. Também há os
seres eucariontes e a reprodução sexuada.
Esse final também ficou marcado por uma glaciação generalizada, ou seja, o
surgimento de gelo no planeta.
O Éon Proterozoico é dividido em três Eras:
Não!
Você não precisa saber todos os nomes dos Éons, a quantidade de eras e os anos de cada
uma.
Porém…
Colocamos todas essas informações aqui porque você precisa entender como ler uma
tabela de eras geológicas, saber como a divisão é feita e ter noção da passagem do
tempo.
É interessante perceber que a Terra ficou quase metade da sua existência sem vida e que
os relevos e solos são extremamente antigos. Depois é que surgiram os recursos
minerais.
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Além disso, o ser humano é MUITO recente. Se todas as eras geológicas fossem
resumidas em um dia, apenas os últimos três segundos seriam habitados pelo homem.
Nós existimos há cerca de 1,6 milhões de anos, enquanto os dinossauros duraram cerca
de 100 milhões de anos!
Também é importante diferenciar o tempo geológico do tempo histórico.
O geológico é sempre medido na casa dos milhões ou até dos bilhões e se baseia nos
fenômenos físicos, químicos e geográficos.
O tempo histórico tem escalas bem menores e se inicia com a formação dos primeiros
agrupamentos humanos (pré-história) até a constituição da escrita em diante (história).
Além disso, alguns nomes sempre caem em vestibulares e outros estão presentes no
nosso dia-a-dia, como o período Jurássico da Era Mesozoica do Éon Fanerozóico que
foi a inspiração para o filme Jurassic Park.
Assim, quando se deparar com alguns desses termos, terá noção de que se trata de eras
geológicas!
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Dicas de em que focar + Tabela com as eras Geológicas
Os nomes que mais costumam aparecer dentre todos que foram citados acima
são Hadeano e Pré-Cambriano.
Além deles, o foco mesmo está nas Eras geológicas, não nos Éons. Por esse motivo,
nós vamos destrinchar cada um dos seus elementos a seguir.
Mas antes, dê uma boa olhada na tabela para se localizar e conferir se entendeu a
divisão!
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Quantas e Quais são as eras geológicas que existem?
Era Pré-Cambriana
Começa há 4.560 milhões de anos e se estende até os 545 milhões de anos
Após a ocorrência do Big Bang e formação do Sistema Solar
Fortes impactos e grande atividade vulcânica
Aparecimento dos continentes terrestres e oceanos
Surgimento de organismos unicelulares
Atmosfera primitiva sem oxigênio
Evolução para uma atmosfera oxigenada
Formação do solo, minerais metálicos e dos relevos mais antigos
Todas essas informações podem ser reagrupadas em duas eras:
Era Paleozoica
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Início da variedade dos filos dos seres vivos
Existência de trilobitas (artrópodes registrados em fósseis)
Surgimento de plantas terrestres
Expansão de peixes (com mandíbulas), anfíbios e répteis
Formação de grandes florestas e pântanos
Existência de insetos gigantes
Surgimento dos tetrápodes (vertebrados terrestres com quatro membros)
Surgimento de conjuntos montanhosos (relevos novos) como os Alpes.
Ocorrência de rochas sedimentares e metamórficas
Também teve uma glaciação e posterior formação de carvão
A Era Paleozoica e essas características gerais acima são divididas em 6
períodos geológicos:
Cambriano (animais com exosqueleto)
Carbonífero (carvão)
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Era Mesozóica
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Expansão das aves e dos mamíferos gigantes e modernos
Aparecimento do hominídeo modernos
Esta é a Era na qual as mudanças ainda estão ocorrendo
É a Era atual da evolução do planeta Terra
Essa era geológica está dividida em dois períodos: Terciário (aproximadamente 60
milhões de anos atrás) e Quaternário (1 milhão de anos atrás).
Terciário
Caracterizado pelo intenso movimento da crosta terrestre, fato que originou
os dobramentos modernos (altas cadeias montanhosas, como os Andes no Chile).
Nesse período surgiram primatas.
Quaternário
Era geológica que teve início há cerca de 1 milhão de anos e perdura até os dias atuais.
As principais ocorrências nesse período foram: grandes glaciações, atuais 6 continentes
e oceanos e o surgimento do homem.
Norte-Gripiano (8,326 mil anos atrás até 4,2 mil anos atrás)
E o Antropoceno?
Alguns pesquisadores defendem que estamos vivendo um novo Período chamado de
Antropoceno. O Período anterior teria ficado para trás no contexto das mudanças
ocorridas a partir da Revolução Industrial.
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Segundo estas pessoas, o rápido crescimento populacional e a mudança na forma
que o ser humano aprendeu a lidar com os recursos seriam um novo agente a ser
somado às transformações geológicas.
Há algumas discussões sobre se ele seria um novo Período ou uma nova Época. Por
fim, há aqueles que consideram Holoceno como sinônimo de Antropoceno, pois foi
nesta Época que todas as grandes coisas feitas pela humanidade ocorreram.
Independente dos debates, o Antropoceno não é considerado na Tabela oficial.
Portanto, não é formalmente reconhecido.
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Conclusão
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A metodologia de projeto concebida (Baptista & Ribeiro, 2013) e desenvolvida (Baptista,
2015;) para a intervenção nas zonas rurais de PED considera as condições locais e cruza-
as com a tecnologia industrial globalmente disponível. Criam-se deste modo condições
que facilitam a conceção e execução em projeto de arquitetura, ou de design de variado
equipamento, (uma base de trabalho para o desenvolvimento de sistemas construtivos
versáteis e localmente sustentáveis) permitindo a articulação entre o global e o local
nomeadamente através da inter-relação entre a tecnologia vernacular, a tecnologia
industrial globalizada, a cultura, a climatologia, a geografia, a geologia, a pedologia e a
fitogeografia, preconizando-se a utilização de: § Materiais vernaculares que permitam uma
eficácia bioclimática e integração cultural; § Materiais industriais que permitam uma
eficácia tecnológica e rapidez construtiva. ...
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Agradecimento
Eu agradeço primeiramente a Deus, por me dado os meios eletrónicos necessários para
fazer o trabalho.
Eu agradeço ao professor por me dado os requisitos necessários par fazer o trabalho.
Nesse trabalho eu pude aprender e enriquecer a minha mente de conhecimento e mais.
Eu espero que o professor goste do trabalho. Beijos da aluna Yara Coelho.
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Referencia Bibliográfica
https://estudogeral.uc.pt/bitstream/10316/97317/1/Tese Total-Final.pdf
https://www.google.com/search?q=a+evolu
%C3%A7%C3%A3o+geomorfologica+do+territorio+angolano&oq=&aqs=chrome.0.69
i59i450l8.11929721j0j15&sourceid=chrome&ie=UTF-8
https://fialhoteodoro1.wixsite.com/portal-fialho-de-geo/single-post/2015/12/27/
estrutura-geomorfologica-de-angola
https://estudogeral.uc.pt/bitstream/10316/97317/1/Tese Total-Final.pdf
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