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INSTITUTO MÉDIO DE GEOLOGIA E MINAS

DE MOATIZE
ESPECIALIDADE EM:GEOLOGIA

Estudo das propriedades fisicas do solo usado pelo


  Conselho Municipal da Beira, para reabilitação da
estrada do troço, Manga-Passagem de Nivel, Distrito
da Beira, Provincia de Sofala

Diplomante: Ramos Chamunorgua David Chironda


Tutor: Chengane Lucas Vardinho

Tete, Abril de 2023


INTRODUÇÃO

A necessidade do homem trabalhar com os solos,encontra sua origem


nos tempos mais remotos, podendo-se afirmar ser tão antiga quanto a
civilização. Recordem-se, entre outros, os problemas de fundações e de
obras de terraque terão surgido quando das grandes construções
representadas pelas piramides do egipto ,os templos da babbilonia, a
grande muralha da china, os aquedutos e as estradas do Imperio
Romano.
Portanto,neste trabalho estão contidos os assuntos relacionados com os
conteudos do Tema ‘‘ estudos das propriedades fisícas dos solos usado
pelo Consello Municípal da Beira, para a reabilitação da estrada do
troço Manga-Chingunssura, provincia de Sofala.’’ Porêm , destes
ensaios destacam-se os de granulometria, CBR, limites de Atterbergs
(plasticidadese liquidez) e ensaio de compactação.
Na parte final do trabalho estão apresentados os resultados dos ensaios
que são frutos de grande esforço e dediação prestada durante 3 mêses
de trabalho.
PROBLEMAS

O transporte de pessoas e bens, permitem o desenvolvimento económico de um pais,


pois facilita as trocas comerciais e culturais.
Para que tal aconteçam, as vias de acesso são os principais meio de ligação entre
pontes distantes, cujo estado de transitabilidade dependem do fluxo de meio de
transporte.
O troço Manga-Passagem de nívelé uma dessas vias de acesso que devido as suas
precárias condições, o tráfego tem sido defeituoso. A estrada está esburacada e em
mau estado de conservação. Que medidas se podem tomar para restituir a
trânsitabilidade deste esforço?
Justificativa
Na construção de qualquer categoria de estradas exigem-se trabalhos de grande
responsabilidade e precisão dos resultados, os ensaios devem ser feitos para garantir a
qualidade e durabilidade das mesmas, sem que haja problemas de erosão,
intrânsitabilidade nas épocas chuvosas.O troço Manga-Passagem de nível carece de
uma reabilitação.
Com a execução de ensaios laboratorias e aplicação dos solos previamente analisados
segundo o seu comportamento mecânico, proporcionará a qualidade assim como a
durabilidade das estradas construidas nesta região, caso concreto d e toço em alusão.
Objectivo Geral e Especificos
Objectivo Geral:
Estudo do comportamento das propriedades fisico-mecânico dos solos usados na
reabilitação da estrada do troçoManga-Passagem de nível.
Objectivos Específicos:
Identificar o tipo de solo adequado para aplicação na estrada do troço Manga-Passagem
de nível.
Realizar a colecta de amostras nos pontos pré-indicados;
Executar os ensaios laboratorias;
Interpretar os resultados referentes aos ensaios;
Caracteristicas Físico-Geográficas da Região

A cidade da Beira está situada na baía de Sofala, na região central de Moçambique,


entre os paralelos 19º 30’ e 19º 52’ S e entre os meridianos 34º 30’ e 35º 10’W. É a
segunda maior de cidade de Moçambique e é a capital provincial de Sofala. Tem uma
superficie total estimada em 633 km2 e faz fronteira a Norte e Oeste com o Distrito de
Dondo a Leste com o Oceano Índico e a Sul com o distrito do Búzi. É uma cidade
localizada numa região pantanosa, junto ao estúario do rio Pungué e sobre
alinhamentos de dunas costeiras
Flora e Fauna
Flora
A cidade esta localizada numa região pantanosa, junto à foz do rio
Pungué, e sobre alongamentos de dunas de areia ao longo da costa
do índico. A vegetação natural é caracterizada por terras baixas e
litoral com mangais.
Fauna
Com resultado de trabalho de campo e indicadores apresentandos
na reabilitação da estrada, há indicação da existência de espécies de
animais, tendo sido observadas e referênciandas espécies de aves,
de mamiféros , de amfibios e espécies de peixes. Nas áreas de
influências directa, encontrou-se mosaico de pântanos de água
doce, com caniçais e arrozais nas margens, fornrcendo micro-
habitantes para uma diversidade de espécies de aves, amfibios e
peixes. As espécies de aves mais dominantes nas áreas de estudo
são: corvos e pombos e os amfibios mais comuns são: rela-
sarapitada e sapos-de-costas-castanhas.
 
.
CLIMA
Clima
Beira é caracterizada por um clima tropical humido chuvoso de Savana,
com temperaturas elevadas e humidas no ver­ão, especialmente durante a
estação das monções de verão (hemisférico sul) de Outubro a Fevereiro
VIAS DE ACESSO
A região da Beira esta ligada a outros pontos do pais através da rede rodoviária,
ferroviário e aeroportuário, sobretudo a estrada nacional número 6, esta cruza com a
estrada nacional número 1 em Inchope, assim se vier do norte ou do sul é so virar na
estrada número 6 em direcção a Beira. Também podemos chegar a cidade através da
via ferroviária a famosa linha de sena.
A cidade possui também um aeroporto situado no bairro do mesmo nome, onde há
voos diários de Maputo para Beira e voos regulares de outras cidades como: Tete,
Nampula, Quelimane e Linchinga.
Nesta cidade é notório a circulação massiva dos meios de transportes públicos ou
mesmo pessoais, o que faz com que a comunicação e transporte de bens sejam mais
facilitados.
VIAS DE COMUNICAÇÃO

A região de estudo está ligada ao mundo por rede de internet, rádio, televisão, a rede
fixa de telecomunicações de Moçambique (TDM), telefonia móvel, Moçambique
celular (TMCEL), telefonia móvel VODACOM e telefonia móvel MOVITEL

.
SITUAÇÃO MINEIRA

Formação de Mazamba (Miocénico superior- constituida por arenitos arcósicos,médios


e grosseiros, de cor cinzenta esverdeada, com intercalações métricas de argilitos e
conglomerados, estes últimos com origem no escudo Precâmbio localizado a NW da
área em estudos. Os conglomerados são constituidos por eixos bem rolados de quartzo,
granitódes com textura gráfica, feldspatos, quartzito e moscovite. Os arenitos, além do
quartzo, frequentemente róseo, apresentam feldspato visível e grãos máficos (ilmite,
anfibolas e outros).
Na região da Grande Beira exploram-se as argilas dos depósitos de terraço fluvial do
rio Pungué que são utilizadas no fabrico de tijolos e telhas, tijolo cru e adobe. Para a
construção explora-se essencialmente o perfil de lavagem das areias de Dondo, abaixo
do nivel de solo por cima da Formação de Mazamba
GEOLOGIA DA REGIÃO
Enquandramento geológico
A cidade da Beira localiza-se na margem esquerda da foz do rio Pungué, que ao desaguar no
Oceano Índico desenvolve uma planíce aluvial, terminandoo num delta submarino. A cidade
localiza-se sobre uma planíce aluvionar com suave inclinação pra SE. Na regiãoestudada
afloram, base para o topo, a Formação(FM) Mazamba (Pliocénico), a Formação Dondo e terraços
fluvias (Plistocénico), eluviões e aluviões, cordiões litorais, dunas e areias de dunas (Holocénico)
(Moura et all.., 1968).
 
Estratigrafia
Na região estudada afloram sedimentos siliciclásticos de idades que variam desde o Miocénico
superior até a Holocénico, constituidos do topo para a base por:
Depósitos fluviais (Holocénico)- constituidos por sedimentos finos silto-argilosos, com
alternância de depósitos de origem fluvial e marinha, e são diferenciados por estarem
intimamente associados ao efeito das marés. Nestes depósitos desenvolvem-se mangais. Quando
diminui o efeito da água salgada desenvolvem-se sapais, podeno mesmo ocorrer espaços com
canavinais, onde predomina a água doce.
Depósitos de antigos cordões litorais (Plistocénico)- constituidos na parte superior por areias
éolicas, de cor amarelada, assentem sobre areias e siites, com alguma argila e cascalho, com
tonalidades que variam de cinzento a castanho-amarelo, por vezes com conchas correspondendo
a depósitos marinhos litorais provavelmnte associados a uma importante restiga, por detrás da
qual terá existindo uma baía posteriomente transformanda num pantâno.
GEOLOGIA DA REGIÃO
(Continuação)
Formação Mazamba (Miocénico superior)- constituida por intercalações métricas de
argilitos e conglomerados, estes últimos com origem no escundo Pré-câmbrico
localilizado a NW da área em estudo.
Magmatismo
A região apresenta mantos Basálitos desnudados de Jurássico inferior e Mantos
Basálitos de Terciário.
 
 
Tectónica
A cidade está instalada num bloco abatido do bordo de norte do grabede Chisenga-
Buzi, orientado NW-SE. A 22 de Fevereiro de 2006, registou um sismo de magnitude
7,5 na Escala de Richer, com epicentro em Machaze, na provincia de Manica, que
produziu alguns danos na cidade da Beira (Cumbe,2007; Souza, 2006).
De acordo com a envestigações sismológicas, a cidade da Beira encontra-se perto dos
dois cintos sísmicos activos, a falha Urema interior e a falha Chissega costeira, à qual
está associada a grande falha de Dondo.
GEOLOGIA DA REGIÃO
(Continuação)

Jazigos e Ocorrências Minerais


Na região da Beir se encontra Jazigos de Fosfato, Calcário, Gesso, Argila, e a
descoberta de jazigos de Petróleoe Gás.
Actualmente a actividade mineira encontra-se bastante baixa, como no caso da
empresa CIMENTOS DE MOÇAMBIQUE que se dedica na extracção do Calcário,
Gesso, Argila.
História Geológica
Geologicamente, na cidade da Beira ocorrem rochas sedidementares fanerozóicos, de
idades terciárias e quaternárias.
A região da Beira é dominada por rochas sedimentares, nomeadamente as do
plioceno, denominadas de Formação Mazamba, e as do Quarternário, constituidas
por aluvião arenoso e aluvião argila-arenoso. Na parte mais costeira, os sedimentos
quarternários encontram se cobertos por material mais recente, os aluviões e dunas
costeiras paralelas.
 
ESTUDO DE COMPORTAMENTO DAS
PROPRIEDADES FISICO-MECÂNICO DOS SOLOS

Apresentação
O solo é constituido de uma fase fluida (água e/ou gases) e de uma fase sólida.
Pode-se dizer que o solo é um conjunto de particulas sólidas que deixam espaços
vazios entre si, sendo que estes vazios podem estar preenchidos com água, com gases
(normalmente no ar), ou com ambos. (XAVIER DE JESUS)
A fisica de solos estuda e define, qualitativa e quantitativamente, as propriedades
fisicass,bem como sua medição, predição e controle, com o objectivo principal de
entender os mecanismos que governam a funcionalidade de solos e seu papel na
biosfera. A importância prática de se entender o comportamento fisico de solo está
associado ao seu uso e manejo apropriado, ou seja, orientar irrigação, drenagem,
preparo e conservação de solo e água.
Plasticidade-Propriedade que o solo possui de ser submetido a esforços ou
deformação sem sofrer ruptura e é determinado pelo teor de humidade;
Permeabilidade-É a capacidade que tem o solo de permitir a passagem de fluidos
pelos seus interstícos;
Granulometria- O tamanho das particulas que compõem o solo;
Absorção- É a propriedade na qual uma cetra quantidade de liquido é capaz de
ocupar os vazios duma porção de solo;
Porosidade- Quantidade de interstícos existentes que os solos podem apresentar na
ausência da humidade higroscópica.
ESTUDO DE COMPORTAMENTO DAS
PROPRIEDADES FISICO-MECÂNICO DOS SOLOS
(Continuação)
Caracterização dos solos Troço-Manga Passagem do nível
Esta área possui solos com características muito diversificadas em termos das suas
propriedades físico mecâncas, por exemplo: em cada aterro verificam-se solos com um
tonalidade diferente do outro aterro.
Solos grossos- aqueles cujos diâmetro da maioria absolutas dos grãos é maior que
0,074mm (mais que 50% em peso, dos seus grãos, são retidos na peneira n.200)
Pedregulho-areia- solos pedregulhos ou arenosos com pouca quantidade de finos (silte
e argila).
Solos finos- aqueles cujos diâmetro da maioria cuja absolutas dos grãos é menor que
0,074mm; slites e argilas.
 
Desenvolvimento das actividades
O solo da região em estudo, é o solo argilo, visto que este é adequado para a prátrica de
activdades agrícolas, sendo assim há desenvolvimento de mangais na extremidade da
região em estudo.
PROPRIEDADES FISICO-MECÂNICO DOS SOLOS
(Continuação)
Segundo Eng. A.Xavier, 20015 os slos sengundo a sua origem classificam-se em:
Solos residuais- são originados no processo de interperização de rochas pré-existentes, no qual
se encontra sobre a rocha que lhe deu origem. Ocorrem geralmente em regiões Tropicais e sua
decomposição depende do tipo e da composição mineralógica da rocha originária.
Estes subclassificam-se em:
Solos residuais ou Inorgânicos: provavelmente rochas energéticas, cuja características
principais e a predominância é de uma textura bem graduada, isto é, possuem partículas oum um
intervalo grande de diâmetro (solo bem graduado)
Solos orgânicos- formados através da decposição de grandes quantidades de folhas, troncos de
plantas em bacias e de depressões continentais, nas baixadas marginais dos rios e litoral. São de
granulometria fina, cor escura, cheiro forte, ricos em carbono (turfa), certamenteeste éo pior tipo
de solo para trabalhos geotécnicos.
Solos transportadores ou sedimentares-formam geralmente depósitos de materias não
consolidado e residuais tendo uma profundidade variável. A partículas de um solo podem ser
rrancadas pelos agentes erosivvos , transportadas e depositadas ou sedimentadas em um meio de
deposição.

E são agrupados em:


Solos Eluviais- são arrastados e transportados pelas águas dos rios. Sua constituição é
diversificada, apresenta baixo suporte (reistência), elevada compressibilidade e susceptível a
erosão. São fontes de materiais de construção, mais péssimos materiais de fundação ou
pavimentação.
METODOLÓGIA DE ESTU ESTUDO DE COMPORTAMENTO DAS
PROPRIEDADES FISICO-MECÂNICO DOS SOLOS
(Continuação O
Solos Coluviais- o seu transporte se deve exclussivamente a acção da gravidade e o solo
formando possui grandre heterogeneidade e são de ocrrência localizada ao péde elevações e
encostas, provenientes de antigos escorregamentos. Apresentam boa resistência, porém elevadas
permeabilidade e a sua composição depende do tipo de rocha existente nas partes elevadas.
Solo Eólico- formados pela acção do vento e o orgãos das partículas do solo são arrendodados. É
o mais electivo tipo de transporte de partículas de solo. Não são muitos comuns em Moçambique,
destacando-se somente o depósitos ao longo do litoral.
METODOLÓGIA DE ESTUDO

Propecção geotécnica de terrenos


Propecção geotécnica de terrenos é feita tendo em vista o tipo de projecto a ser executado. Neste
caso, por ser um projecto de construção de estradas faz-se a prospercção dos solos sondagens
para recolha de amonstra.
Delimitar certa área onde existe o material com ajuda da fita métrica, que pode ser de 100x100m 2
, 50x50m2 , 60x40m2 dependo da extensão do projecto;
Abrir um furo em cada canto da área e um no centro, fazendo assim uma figura geométrica
(quadrado ou retângulo, as mais usadas pela ANE) que facilitam os cálculos de volume de solos
no momento da exploração da câmara de empréstimo. Esta abertura de aterros faz-se em forma
de uma malha para que se possa descrever e comparar o perfil atraversado em cada aterro e
estudar com muita precisão os comportamentos mecânicos como: Granulometria e Índice de
Plasticidade (IP).
Se os solos tomandos em cada aterro dentro da mesma malha tiverem IP e Granulometria
semelhantes torna-se a amonstra dentro desta área em quantidades suficentes para posteriores
ensaios no laboratório; no caso das amostras tiveram IP e Granulometria diferente estende-se a
malha para os lados , seguem-se mesmos procedimentos até se identificar uma extensão
significativa de solo dentro de uma área.
METODOLÓGIA DE ESTUDO
(Continuação)

Câmara de empréstimo é uma área previamente identifcada, onde feito ensaios


exaustivos do material nela existente considera-se de boa qualidade para ser aplicado
em infra-estruturas. Para as estrads , a câmara de empréstimo deve estar localizado
próximo ao local em que se pretende aplicar no mínimo 50m de distância e no máximo
1 km e não deve estar junta a estar abaixo do valor mínimo e nem acima do valor
máximo, isto é, se a câmara estar junta a estrada poderá futuramente contribuir na
degradação de infra-estrutura por intermédio da erosão, e se estar a uma distância
acima de 1 km do local a se aplicar acarreta mais custos por parte do empreiteiro.
Uma câmara de empréstimo por regra estende-se uma da outra de 5 em 5 km ou até 10
em 10 km dependendo do comportamento fisico-mecânico do material e sendo estas
localizadas ao longo da estrada.
Há casos em que depara-se numa determinad área com uma enorme porção de solos
amontoados e em desuso ( antiga câmara de emprétimo), reaproveita-se fazendo os
ensaios para se obter resultados do actual comportamento mecânico.
METODOLÓGIA DE ESTUDO
(Continuação
 Secagem natural da amostra
 Secagem de amostra é uma actividade feita geralmente em laboratóriasde solos,
que consiste na eliminação da humidade higroscópica.
 Depois que chegaram as amostras do campo em sacos bem consevados e
identificados, levam-se a um local vedado e protegido contra os raios solares
(numa sombra) deixa-se a secar durante aproximadamente 48 horas para eliminar
a humidade natural. Importa dizer qu, estes local deve estar bem vedado,
evitamdo desta forma o acesso dos agentes contaminantes (pessoas, animais, o
vento, queda pluviométrica), que por sua vez contaminandas as amostras podem
alterar o resultado final anulando assim todos os trabalhos de ensaios feitos.
 5.2.3.3. Procedimentos de trabalho
 Retirar o solo dos sacospara o chão, junto com a etiqueta;
 Espalhar completamente de modo que acelere a perda da humidade natural;
 Deixar a secar durante 48h.
METODOLÓGIA DE ESTUDO
(Continuação)
Esquartejamento da amostra
Esquartejamento-é uma técnica usada em laboratórios, concretamente da A.N.E, que
consiste em separar uma determinada amonstra em fracções iguais, até se obter uma
fracção representativa que se passa o ensaio seguinte. Esta técnica é feita com um
auxilio de um equipamento chamado esquartejador.
Equipamentos e instrumentos usados
Equartejador, composto por três bandejas rectangulares, pá;
Peneiro de 19mm, para separação granular dos materias com um diâmento superior;
Balança electrónica pouco sensível.
Bandejas menores, para colocar amostra representativa e E.P.I’s.
Procedimentos do ensaio
Após a eliminação da humidade natural, o solo é submetido ao esquartejamento que é
o primeiro ensaio e de extrema importância para a exercução das análises e dos ensaios
subsequentes (granulometria, limite atterberg, compactação, C.B.R)
Monta-se o equipamento, colocando duas bandejas unidas entre si na sua parte de

descarega do Esquartejador;
METODOLÓGIA DE ESTUDO
(Continuação)

Com ajuda da pá, leva-se cuidadosamente o solo ao Esquartejaador


sem desperdiçar nenhuma particula do material. Este vai separando em
frações iguais nas duas bandejas colocadas;
Retira-se uma bandeja quer do lado esquerdo ou direito, vira-se no
peneiro de 19mm, onde todo material que tiver um tamanho inferior a
19mm, vai atraversando eo que tiver aima deste tamanho fica retido.
Dependendo daamostra existente, este pode ou não ser reaproveitado;
Bandeja que sobra vira-se novamento no Esquartejador, retira-se a
bandeja do lado oposto que não se tenha tirado na fase anterior e passa
ao peneiro. Assim faz-se sucessivamente até obter-se uma fracção
representativa do material, com um peso de 300g.
NB: O objectivo principal deste teste é de separar todo material em
fracções iguais e no final ter-se a parte representativa.
METODOLÓGIA DE ESTUDO
(Continuação)

Lavagem da amostra
 Obtida a fracção representativa, leva-se a balança de modo a obter-se o peso seco antes da
lavagem aponta-se na etiqueta que a acompanhará, seguindo deste modo a lavagem.
Equipamentos ou instrumentos usados
• Uma bacia métalica, usada na lavagem de amostras; Peneira de 0.075mm;
• Estufa, para secagem da amostra.
 Procedimentos
 Colocar a amostra do solo na bacia, e adicionar a água, com movimentos giratórios mistura-se
deste modo;
 Entornar a mistura na peneira 0.075mm, a porção que atraversa as malhas da peneira é
considerado pó;
 Fazer este procedimento sucessivamente até que a amostra de solo esteja limpa das impurezas
e livre do pó;
 Já limpa a amostra, coloca-se numa bandeja e numa posição inclinada deixa-se escoar a água
durante 15 minutos;
 Numa temperatura de 110ºC da estufa, a amostra junto com a etiqueta fica durante 24h;
 Tira-se e pesa-se para ter o peso do solo seco após a lavagem.
 NB. O objectivo deste ensaio é eliminar as impurezas na amostra e o material com menor
diâmetro do que 0.075mm considerado pó, para facilitar o ensaio de granulometria.
METODOLÓGIA DE ESTUDO
(Continuação)
Análise de Solos
Compactaçao
0bjectivos
O ensaio de compactaçao tambem conhecido como ensaio de protor tem como finalidade fixar o modo de
determinaçao de baridade maxima seca e o teor ideal de humidade num solo de modo a se ter uma
compactaçao melhor possivel.
Equipamentos usados
Uma balança centezimal e senssivel
Uma balança decimal nao senssivel
capsula
Uma bandeja quadrada ou rectangular de 60 por 60cm ou 40 por 60cm
Um molde pequeno se se pretender realizar um proctor leve, para o caso em que se usou um compactador.
Um molde grande se se realizar um proctor pesado para compactaçoes pesadas onde utiliza-se o cilindro de
5 toneladas para compactar.
Procedimentos
Com o material peneirado no crivo19.1mm e com torroes desfeitos, numa quantidade ligeiramente acima do
satisfatorio do volume do molde, despeja-se na bandeja e espalha-se a seguir junta-se lhe uma primeira agua
potavel, tal que permita aderencia de suas particulas quando misturada e homogenizada sua humidade, coloca-
se no interior do molde devidamente preparado, e compacta-se, podendo ser 25golpes ou 55 conforme os
casos, e faz-se em cinco camadas, feita as compactaçoes nas cinco camadas no molde, raza-se o provete ainda
dentro do molde e pesa-se, desfaz-se o provete do molde e se retira parte do material compactado e coloca-se
na capsula.
METODOLÓGIA DE ESTUDO
(Continuação)

Ensaio de CBR (california bearing ratio)


Objectivos:
 O ensaio de tem como objectivo principal fixar modo de dimensionamento para

pavimentos flexiveis (estadras e aeródromos) também usa-se na prospercção de solos,


e ainda na verficação de suporte.
Equimpamentos Usados:
 Seis cápsulas
 Uma balança centezimal e senssível
 Uma balança decimal
 Rês moldes grandes proprios para CBR
 Uma bandeja quadrada ou rectangular de 60 cm6-um tanque cheio de água
 Papel de filtro
 Estufa ou forno
 Expansador
 Prensa completa de penentrações
METODOLÓGIA DE ESTUDO
(Continuação)

Procedimentos
Compacta-se três provetes, sendo; um de cinco camada e cinco gooles,
a seguir de três camadas cinquenta e cinco golpes, e por fim de cinco
camadas vinte e cinco golpes. (5/55;3/55 e 5/25). Colhe-se amonstras
em cápulas parafins de controlo de teores de humidades dos provetes,
pensam-se e montam-se-lhes os expansadores, depois são imersos em
água por 4 dia. Faze-se leituras nos expansadores de 24 em 24 horas,
podendo também fazer-se uma leitura nos primeiros trinta minutos de
imersão. Findo os 4 dias de imersão e com as leituras devidamente
acompanhadas, são retiradas da água e postos deitados para permitir
que escorrera toda água por vinte minutos, à seguir pesam-se e levar
se proceder o rebentamento por penetração, e fazem-se leituras no
deflectrrómetro de suas penetrações.
METODOLÓGIA DE ESTUDO
(Continuação)

Figura ilustra prensa do ensaio de CBR


METODOLÓGIA DE ESTUDO
(Continuação)
 Análise Granulometrica
 Objectivos
 O ensaio de granulometrica também conhecido como ensaio de crivagem ou ainda ensaio de
peneiração, tem como objectivo fixar e verificar a distribuição dos grãos por grupos de
medidas que constitui um material mêtrica.
 Equimpamentos Usados:
 Serie completa de peneiros
 Bandejas de aluminio
 Bandejas de Nox
 Balança centezimal e senssivel
 Estufa
 Procedimentos
 Da amostra seca com torrões desfeitosos, esquartela-se e torna-se a porção a crivaz, peneira-se
obedecendo a serie até ao peneiro nr 10, do material acumulado depois do peneiro nr 10,
esquartela-se novamente e torna-se uma porção superior a 500g e inferior a 100g, à seguir
lava-se no peneiro de malha nr 0,075mm, do material retino no peneiro 0,075mm coloca-se a
secar numa bandeja de aluminio a uma temperatura de 105º ou 100ºC por um período de 24
horas.
 Depois retira-se do forno e deixa-se arrefecer, pesa-se e procede-se a peneiração pelos
restantes crivos na serie.
METODOLÓGIA DE ESTUDO
(Continuação)

Limite de consistência ou limite de Atteberg


Limite Liquido-LL
Objectivos
O ensaio de limite liquido tem como objectivo fixar o modo de determinação do limite de liquidos de um

solo, onde se o material lhe submeter a embebidição de água passa a ser fluido, resecado se lhe for
submetido a condição para perder a humidade.
Enquipamentos usados
Placa quadrado de vidro de 30cm de lado, e 1cm de espessura, com uma das faces rugoso;
Concha de casagrande já auferida;
Um riscador apropriado;
Uma balança centezimal e senssivel;
Cápsulas;
Um peneiro nº 40;
Àgua destilada;
Um forno ou estufa com campacidade de 250ºC;
Um espelidor de ar quente;
Um almofariz convexo de porcelana e o moedor de ponta de borracha rija;
Peso de cápsulas vazias (tara de cápsulas).
 
METODOLÓGIA DE ESTUDO
(Continuação)
 . Procedimentos
 Toma-se a amostra seca já previamente desfeito seus torrões no almofariz, sem
agredir suas particulas, peneira-se pelo crivo-40 até se ter peso superior a 150 g.
 Coloca-se na placa de vidro na face rugosa quantidade que satisfaça 2/3 do volume
da concha, o material penerado, que equivale a um peso superior a 75g, espalha-se
e adiciona-lhe-se água destilada numa quantidade não controlada, com o auxilo de
espátulas misturas atée ter uma pasta muito plástica, toma-se a essa, e coloca-se na
concha de modo a ter 1cm de espessura, e com auxilio do riscador se lhe corta
pelo meio, nas posições: alto baixo ou vice versa, e nunca de directa para esquerda
nem vice-versa, com a manivela da concha fazem-se golpes numa rotação rapida
quanto se puder e controla-se o número de golpe do fechamento da fenda que se
separa as camadas.
 Colhe-se parte desse material que uniu-se e coloca-se numa cápsula, identifica-se a
cápsula e o seu respeitivo número de golpe que correspondeu. Retira-se o material
remanescente na concha, e volta-se ao processo anterior de misturar a amostra para
lhe homogenizar a sua humidade, mas destavez em diante com espelidor de ar
quente a auxiliar para facilitar na perda de humidade. Repete-se o processo atése
terem a quatro colheitas necessária (duas no intervalo de golpes 10/25; e outra
duass no intervalo 25/50), que nos ajudaram na construção doo grafico do teores de
METODOLÓGIA DE ESTUDO
(Continuação)

 A especificação para este ensaio, recomenda duas colheitas no intervalo de


golpes que vão de 10 à 25 e outras duas colheitas também no ntervalo de
golpes de 25 à50, de referir que énecessário haver uma separação aceitável
entre os golpes de colheitas, podendo ser por exemplo: uma colheita na
pancada 11 e otura por exemplo na pancada 23. Mas nunca por exemplo
uma na pancada 18 e outra na 20 ou 21.
 Assim que concluidas as quatro colheitas. Colocam-se as cápsulas a
secarem num forno quente a temperatura de 105º ou 110º por um periodo
de 24 horas. Depois desliga-se o forno, retiram-se as cápsulas, e deixam-
se arrefecer. De seguida pesam-se as cápsulas, volta-se a meterem no forno
por outras 24 horas, depois disso desliga-se a estufa, deixam-se arrefecer e
pensam-se novamente, até se achar por três vezes o mesmo peso seco, só
assim que se terá a certeza de estarem realmente secas.
METODOLÓGIA DE ESTUDO
(Continuação)

Limite Plástico-LP
O ensaio de limite plástico tem como objectivo, fixar o modo de
determinar o limite máximo de plasticidade de um material.
Procedimentos
 Com o material remanecente do ensaio de limite liquido, torna-se partes

pequenas que se fazem trê rolos na placa de vidro, procurando torná-los


em fio com comprimentos que variem entre 6 e 8cm de comprimento e
uma epessura minima de 3mm.
 Coloca-se os três fios em cápsulas devidamente identificadas e levam-

se a secar em forno a temperatura de 105º ou 110º por 24 horas.


 Desliga-se o forno e deixam-se arrefecer as cápsulas e em seguida

pesam-se . Volta a repetir-se o mesmo processo até se achar por três o


mesmo peso seco.
METODOLÓGIA DE ESTUDO
(Continuação)

Higiene e Segurança no Trabalho (H.S.T)


É muito importante que em qualquer trabalho sejam obedecida as medidas de higiene
e segurança, com objectivo de evitar acidente durante o trabalho que depois pode
trazer dano para a empresa, neste caso o Laboratório de Engenharia de Moçambique
não tem equipamentos necessário, isto quer dizer que antes de se fazer qualquer
trabalho tem que se verificar se tudo esta correcto e no seu respectivo lugar e é
necessário que e realizem palestras diárias em torno do uso correcto dos
equipamentos de seguranças tais como:
 Botas que servem como proctecção dos pés;
 Luvas que protegem;

 Óculos com vista a proteger os olhos;

 Capacete responsável pela protecção da cabeça;

 Abafadores de som, protegem os ouvidos;

 Colecte reflector, entre outros.

 
CONCLUSÕES E
RECOMENDAÇÕES

Conclusões
Durante os trabalhos laboratórais, o autor concluiu que as análises laboratórais são indispensáveis para o inicio de
qualquer obra do género de Engenharia Civil, as análises facilitam a classificação e o enquadramento dos solos no
trabalho a se realizar.
Concluiu também que, quer para a determinação de limite de plasticidade ou liquidez, é somente aplicável a solo com

cerca de 30 %, ou em massa, de particulas de dimenssões inferiores a 0,05mm. Ficam, portanto excluidos os


predominante arenosos, para os quais, os ensaios, mesmo quando possivel, perdem o seu significado.
No caso não ter sido possivel determinar o limite de plasticidade, indica-se que o solo é não plastico.
6.2.Recomendações
O autor recomenda que o Laboratório de Engenharia de Moçambique (LEM), delegação da Beira, esteja equipado de

todos materiais laboratóriais convista á responder as necessidades de todos os ensaios, sobre tudo geotécnicos ou pelo
menos para que substitua os equipamentos e instrumentos velhos pelo novos e os arcaicos pelos recentes, facilitará com
os trabalhos.
 
Em caso de realização de ensaio de granulometria, o departamento deve variar os métodos simples, deve se determinar

também a granulometria usado o método acumulado.


 
Em caso de ensaio de CBR, o laboratório deve possuir equipamentos e instrumentos para a realização deste ensaio.
Quanto a hingiene e segurança no trabalho, a empresa deve distribuir botas, batas, capacetes, óculos e luvas, para não

evitar acidentes durante a execução do trabalho.


 
MUITO OBRIGADO PELA
ATENÇÃO DISPENSADA

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