Você está na página 1de 15

Universidade Aberta Isced (UnISCED)

Faculdade de Ciências de Educação

Curso de Licenciatura em Ensino de Geografia

RECURSOS MINERAIS EM MOÇAMBIQUE, TIPOS, CARACTERÍSTICAS E


REGIÕES DE OCORRÊNCIA.

Jamila Jose Samson Matenga: 71220254

Quelimane, Marco de 2023


Universidade Aberta Isced (UnISCED)

Faculdade de Ciências de Educação

Curso de Licenciatura em Ensino de Geografia

TRABALHO DE CAMPO

Jamila Jose Samson Matenga: 71220254

Trabalho de Carácter avaliativo,


desenvolvido no Campo a ser
submetido na Coordenação do Curso de
Licenciatura em Ensino de Geografia da
UnISCED.

Quelimane, Março de 2023

2
Índice
INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 4

Objectivos: ........................................................................................................................ 4

Objectivos gerais: ......................................................................................................... 4

Objectivos específicos: ................................................................................................. 4

Metodologias .................................................................................................................... 4

Recursos minerais ............................................................................................................. 5

Características dos Recursos Minerais ............................................................................. 5

Regiões de Ocorrência em Moçambique .......................................................................... 6

Breve caracterização geotectónica e geológica de Moçambique ..................................... 7

A Ocorrência Dos Recursos Geológicos No País ........................................................... 10

Conclusões ...................................................................................................................... 14

Referências bibliograficas .............................................................................................. 15

3
INTRODUÇÃO

Nesse artigo aborda sobre os recursos minerais de moçambique, que também visa dar
uma panorâmica geral sobre a geologia de Moçambique e dos recursos minerais e
geológicos associados às diversas unidades geológicas.

O período de paz e estabilidade que Moçambique vive desde há 2 décadas permitiu um


crescimento económico considerável, com grandes investimentos nacionais e
estrangeiros em várias áreas da vida nacional, com destaque muito especial para os
recursos naturais, e em especial os geológicos.

Objectivos:

Objectivos gerais:
 Falar dos recursos minerais em Moçambique.

Objectivos específicos:
 Identificar os tipos de recursos existentes em Moçambique;
 Caracterizar os recursos existentes;
 Mencionar as regiões de ocorrência.

Metodologias
Para a realização deste trabalho só foi possível através dos métodos abaixo
mencionados.
Método Hipotético Dedutivo
Foi através dos temas abordados na sala de aula e nas leituras feitas que tornaram
possível a sua compreensão na execução deste trabalho.
Método de Observação Indirecta
Baseou-se na consulta das cartas topográficas, na qual permitiram analisar os tipos de
solos predominante no nosso país e sua distribuição espacial.

4
Método de Pesquisa Bibliográfica
É óbvio a realização de um trabalho científico sem o uso do método bibliográficos. É
apartir deste que tornou possível a realização deste trabalho, na qual baseou-se na
consulta de obras relacionados com o tema em estudo, cujo obras vem mencionados na
referência bibliográfica deste trabalho.

Recursos minerais
São substâncias naturais formadas por processos geológicos que, ocorrendo na
crosta terrestre com uma concentração superior à média, podem ser economicamente
exploráveis. Esses recursos podem ser:

 Recursos energéticos - Recursos minerais utilizados para a produção de energia


eléctrica, calorífica ou mecânica. Exemplos: petróleo, carvão, gás, urânio.
 Recursos não metálicos: Estes recursos, também designados por minerais e
rochas industriais, constituem um grupo muito diversificado, incluindo minerais
e rochas que são principalmente utilizados na construção civil e em processos
industriais de natureza muito diversa.
 Recursos Metálicos - Recursos minerais explorados para a obtenção de um
determinado elemento metálico que faz parte da sua constituição. Exemplos de
metais: ouro, prata, cobre, alumínio, ferro, etc. (vide o esquema seguinte).

Figura I: Representação dos minerais energéticos.

Características dos Recursos Minerais


Recursos minerais, também chamados de minérios, são caracterizados como
materiais inorgânicos que ocorrem naturalmente na crosta terrestre, e cuja exploração é

5
economicamente viável. Os minérios são amplamente utilizados como matéria-prima
para a elaboração de diversos bens, desde aviões até electrodomésticos (Vasconcelos,
2010).

Regiões de Ocorrência em Moçambique


Moçambique é um país rico em diversificados recursos minerais do Rovuma ao
Maputo. E actualmente o maior investimento é voltada a exploração de gás na zona
norte, província de Cabo-Delgado. Para além do gás petrolífero naquele ponto do país,
há existência de minerais como: pedras preciosas (Rubis) em Montepuez, grandes
depósitos de grafite, e Mármore.

Ainda na região nortenha podemos encontrar: Em Niassa – Potencial de Carvão no


distrito de Lago e cobre;

Em Nampula – existência de metais básicos (cobre, Níquel e zinco) ligados ao ouro,


vanádio e prata em Monapo e Murrupula; Areias Pesadas em Moma e Angoche; fosfato,
água mineral, ferro e calcário.

Apesar da guerra que vem assolando a província de Cabo Delgado, vários investidores
internacionais tem apostado no projecto de exploração do gás mineral.

Por sua vez a zona centro detém, na província de Zambézia – Areias pesadas no Distrito
de Pebane e Chinde, Pedras preciosas, Tantalite no Distrito do Ile e Alto Molocué, água
mineral;

Em Tete – carvão mineral nos distritos de Moatize, Changara, Mutarara, Marávia e


Zumbo, metais básicos (cobre, Níquel e zinco) associados ao ouro, vanádio e prata em
Chíduè e Fíngoè, mineralizações de Ferro, Vanádio e Titânio no distrito de Chiúta em
Moatize; grafite e fosfato;

 Em Manica – Ouro, Cobre, Níquel, Bauxite e Água mineral;

 Em Sofala – fosfato, Calcário;

6
 E na região sul, onde encontramos a capital do país, Maputo, com calcário e
Água Mineral;

 Em Inhambane – gás natural em Pande e Temane, no Distrito de Inhassoro,


Areias pesadas no Distrito de Jangamo e Calcário;

 Em Gaza – Areias Pesadas no Distrito de Chibuto e Xai-Xai.

O período de paz e estabilidade que Moçambique vive desde há 2 décadas permitiu um


crescimento económico considerável, com grandes investimentos nacionais e
estrangeiros em várias áreas da vida nacional, com destaque muito especial para os
recursos naturais, e em especial os geológicos.

Com um território com cerca de 800.000 km2 de área emersa, e uma complexa geologia
estendendo-se ao longo de praticamente todos os períodos da história geológica, o país é
rico em recursos geológicos. O extenso e intenso trabalho de cartografia geológica entre
2002 e 2007, financiado por várias instituições nacionais e estrangeiras proporcionou
um grande avanço no conhecimento destes recursos, do que surgiram cartas geológicas
à escala 1:250.000 abrangendo todo o território, e ainda 30 cartas à escala 1:50.000 em
zonas mais promissoras sob o ponto de vista dos mesmos. Foram ainda cobertos 75% do
território com levantamento aerogeofísico regional e de alta densidade (Grantham et al,
2011).

Breve caracterização geotectónica e geológica de Moçambique


Dada a sua enorme extensão, as diferenças geológicas são muito grandes entre o norte,
o centro e o sul do País. Assim, o norte é fundamentalmente proterozóico e o sul
inteiramente fanerozóico, com a região centro albergando terrenos arcaicos,
proterozóicos e fanerozóicos (Fig. 1).

Os terrenos precâmbricos (Fig. 2) mostram uma série de estruturas lineares regionais


delimitando 3 blocos tectónicos, consequência da colisão entre os vários blocos do
Gondwana, cada um com características próprias (Vasconcelos & Jamal, 2010):
Gondwana E, Gondwana W e Gondwana S (Westerhof et al., 2008).

7
Os blocos E e W estão separados por um limite N-S, e estes estão separados do bloco S
respectivamente pelo Cinturão do Lúrio (LTB - Lúrio Tectonic Belt) e pela Zona de
Cisalhamento de Sanângoè (SSZ – Sanângoè Shear Zone). Os terrenos fanerozóicos
dividem-se em Supergrupo do Karoo (SGK) e Sistema do Rift Este-Africano (SREA)
(Vasconcelos & Jamal, 2010) (Fig. 1).

A idade do SGK, dividido em Inferior (sedimentar) e Superior (sedimentar e ígneo),


varia do Carbonífero Superior ao Jurássico Inferior (GTK Consortium, 2006;
Vasconcelos & Jamal, 2010), e está representado em depressões tectónicas
intracratónicas profundas resultantes de rifts abortados numa fase de desmembramento
do Gondwana. Segue-se a abertura do Oceano Índico como resultado da deriva
continental e da dispersão do Gondwana, em simultâneo com o desenvolvimento do
SREA (Vasconcelos & Jamal, 2010), que teve o seu início no Jurássico e se continua até
hoje (GTK Consortium, 2006), resultando no desenvolvimento de duas enormes bacias
sedimentares, a Bacia de Moçambique e a Bacia do Rovuma.

Fig. 2. As grandes divisões geológicas de Moçambique (elaborado por Gerson Guerreiro, a partir dos
shapefiles do mapa geológico de Moçambique, 1:1.000.000).

8
As formações arcaicas pertencem ao Cratão do Zimbabwe e estendem-se por cerca de
350 km (Fig. 1) ao longo da fronteira com aquele País, sendo-lhe atribuída uma idade>
2500 M.a., podendo subdividir-se em formações do soco cristalino granitóide e
formações de cinturões de rochas verdes supracrustais. As formações Pale proterozóicas
distribuem-se em três regiões geográficas do país (Fig. 1), extremamente distantes umas
das outras: (i) em Manica, ao longo da fronteira com o Zimbabwe, bordejando as
formações arcaicas; (ii) em Tete, em duas manchas isoladas perto do Songo e uma perto
de Moatize; e (iii) no extremo NW do Niassa, junto ao Lago Niassa. As formações
mesoproterozóicas constituem a maioria da zona norte e grande parte da zona centro
(Fig. 1), ocorrendo nos três blocos gondwânicos atrás referidos, todos eles com
complexos intrusivos e grupos supracrustais. As formações neoproterozóicas, à
semelhança das mesoproterozóicas, também ocorrem nos três blocos gondwânicos (Fig.
1), contendo grupos supracrustais, complexos vários e o complexo alóctone de Ocua do
Cinturão do Lúrio.

O Fanerozóico está representado por formações paleo-, meso- e cenozóicas. O


Paleozóico está representado por intrusões câmbricas e ordovícicas espalhadas pelas
regiões NE e NW do País, e por formações sedimentares carboníferas e pérmicas do
SGK que se estende até ao Jurássico Inferior, onde ocorrem as formações ígneas do fim
do Karoo. O Mesozóico (sem contar com as formações do SGK atrás referidas) e o
Cenozóico são constituídos formações sedimentares e ígneas ligadas ao SREA.

9
Fig. 3. Terrenos precâmbricos de Moçambique. 1. Falha; 2. Falha normal; 3. Limites entre terrenos; 4.
Cavalgamento; 5. Zona de cisalhamento; a. Cratão; b. Gondwana Este; c. Gondwana Oeste; d.
Gondwana Sul; LTB. Cinturão do Lúrio; SSZ. Zona de Cisalhamento de Sanângoè; NMS. Cisalhamento
de Namama; TS. Suite de Tete (adaptado de Westerhof et al., 2008).

A Ocorrência Dos Recursos Geológicos No País


Com o programa de cartografia geológica atrás referido, foram descobertas várias
ocorrências minerais, e melhor avaliadas outras já conhecidas. A mineração artesanal
joga um papel importante na economia local, em especial a nível das aldeias (Grantham
et al., 2011), e têm sido mineiros artesanais os responsáveis pela descoberta de várias
ocorrências minerais.

O mapa da figura 3 mostra as ocorrências das principais mineralizações de ouro, rútilo,


zircão, ferro e ferro-titânio e cobre. Os depósitos primários de ouro ocorrem associados
a formações arcaicas e do Proterozóico inferior.

O ouro ocorre também na forma aluvionar. O ferro e o titânio ocorrem associados a três
importantes grupos, a saber:

 Depósitos de Fe-Ti hospedados em anortositos e de Fe-apatite em skarns da área


de Tete, de idade mesoproterozóica;
 “Banded iron formations – BIF” arcaicos de Manica, sendo o mais importante o
de Honde; e
 Depósitos de areias pesadas ao longo da zona costeira (neste caso referência
deve ser feita ao depósito de Topuito no norte e de Chibuto no sul, ocorrendo em
areias do Quaternário). O cobre e o níquel (e outros metais básicos) não são
actualmente explorados, tendo havido em tempos (desde o fim da década de 60 à
de 90) a exploração de cobre na mina de Mundongwara em Manica.

Outras ocorrências importantes de cobre são as do Fíngoè e Chíduè. Estas ocorrências


estão ligadas a formações arcaicas (Manica) e paleo-mesoproterozóicas (Chíduè e
Fíngoè). Outros minerais pesados a referir são o zircão e o rútilo, o primeiro ligado a
pegmatitos do Alto Ligonha e outras ocorrências menores no Niassa, e o segundo a
formações ígneas mesoproterozóicas. O manganês ocorre associado a formações
paleoproterozóicas do sul de Tete. Na figura 3 representam-se também as zonas de
ocorrência das principais pedras preciosas e semipreciosas, em que se incluem as

10
turmalinas e berilos vários, espodumenas, granadas e topázio. Referência especial deve
ser feita às turmalinas-paraíba de descoberta recente em Nampula.

Estes minerais ocorrem em pegmatitos do Neoproterozóico, sendo de destacar a zona do


Alto Ligonha e a zona de Cuamba. O mapa mostra ainda as zonas de ocorrência de
ágatas, ligadas aos vulcanitos do SGK e aluviões de Inharrime. Outras pedras preciosas
e semi-preciosas de referir são a dumortierite e os rubis na zona norte, estes também de
descoberta recente. Quanto a diamantes, não foram encontrados ainda depósitos
significantes, tendo sido encontrados alguns diamantes muito pequenos nas aluviões do
Rio Limpopo, trazidos do vizinho Cratão de Kaapvaal (Grantham et al., 2011).

No Niassa foram encontrados alguns kimberlitos. Marques (2000) refere também


diamantes em Niassa. Outras ocorrências referidas por Marques (2000) incluem
quartzos vários, fluorite, rodonite, distena, obsidiana, amazonite, adulária, labradorite,
jaspe, olho-de-tigre e aventurina. As zonas pegmatíticas contêm ainda minerais de terras
raras, micas várias, minerais de lítio, columbotantalites, manganotantalites, cassiterites,
etc. O país é rico em pedras ornamentais (Fig. 3), ocorrendo principalmente no
Precâmbrico e nos riolitos do SGK. Alguns calcários cenozóicos podem ser utilizados
também como pedra ornamental. Calcários para a indústria cimenteira ocorrem
fundamentalmente em formações cenozóicas. Os caulinos ocorrem fundamentalmente
como produtos de alteração de minerais pegmatíticos (na zona do Alto Ligonha) e como
produto de alteração de rochas arcaicas de Manica.

Outras argilas ocorrem em todas as províncias do país, como produtos de alteração de


rochas duras, ou como depósitos quaternários. A bentonite ocorre como produto de
alteração de rochas rio líticas do SGK, cujos depósitos mais importantes se localizam na
Província de Maputo. Referência a outros minerais industriais deve ser feita como por
exemplo aos bauxitos, lateritos, perlitos e diatomitos. É importante ainda referir os
hidrocarbonetos que ocorrem tanto onshore como offshore nas Bacias do Rovuma e de
Moçambique. De momento, as principais ocorrências são de gás natural, havendo três
grandes zonas principais, uma na Bacia do Rovuma, e duas na Bacia de Moçambique
(Vasconcelos, 2010).

Em vários locais do país há ocorrência de oil seeps. Finalmente, referência deve ainda
ser feita às águas termais e minerais associadas com limites de rifts, zonas marginais e
elementos tectónicos reactivados de depressões que assentam sobre cinturões móveis,

11
zonas de vulcanismo do SGK e zonas de blocos proterozóicos reactivados por tectónica
de falhas (Lächelt, 2004). Feita esta breve descrição das principais ocorrências de
recursos geológicos de Moçambique, importa agora ter uma ideia geral sobre as áreas
prioritárias para trabalhos de prospecção e pesquisa (segundo Lächelt, 2004).

Assim, o Arcaico tem um alto potencial para Au, Cu, Ni, Fe e asbestos, bem como
buxito (como produto de alteração de várias rochas ígneas – GTK, 2006).

O Pale proterozóico mostra potencialidades para Fe, Cu e calcários. O Meso


proterozóico do Gondwana E apresenta potencialidades grandes para grafite ligada aos
gnaisses e xistos. Já o Mesoproterozóico do Gondwana Sul, mostra grande potencial
para pegmatitos com terras raras e pedras preciosas e semi-preciosas, e, ainda, micas,
“coltan”, minerais de Li, Bi e Sb. O SGK apresenta enormes potencialidades em carvão,
de que são já sobejamente conhecidos as minas de Moatize e de Benga, havendo outros
depósitos conhecidos, alguns deles em desenvolvimento. Os depósitos de Moatize e de
Benga são de classe mundial.

A fluorite ocorre em fracturas mesozóicas ligadas à evolução do rift este-africano.


Quanto a diamantes, foram encontrados micro-diamantes ao longo dos Rios Limpopo e
Singédzi (Província de Gaza) e kimberlitos na Província do Niassa. Os hidrocarbonetos
apresentam uma grande potencialidade, tanto em onshore como em offshore em ambas
as Bacias do Rovuma e de Moçambique.

12
Fig. 4. Mapa com as principais ocorrências minerais de Moçambique (adaptado de vários mapas em
Lächelt, 2004).

13
Conclusões
Apesar dos grandes avanços no conhecimento dos recursos minerais e geológicos do
país, em resultado do programa de cartografia levado a cabo entre 2002 e 2007, e dos
trabalhos de prospecção e pesquisa conduzidos pelas várias empresas nacionais e
estrangeiras, muitos recursos há ainda por descobrir. Torna-se ainda necessário uma
cartografia de detalhe do território, em especial das zonas que à partida apresentam
maior potencial.

14
Referências bibliograficas
Grantham, G.H., Marques, J.M., Wilson, M.G.C., Manhiça, V., Hartzer, F.J. (Compil.),
2011.

Explanation of the Geological Map of Mozambique, 1: 1 000 000. República de


Moçambique, Ministério dos Recursos Minerais, Direcção Nacional de Geologia.

Mineral Resources Management Capacity Building Project financed by the Nordic


Development Fund (NDF) under the World Bank Credit No. 3486. 383 p. GTK, 2006.

Lächelt, S., 2004. Geology and Mineral Resources of Mozambique. Ministério dos
Recursos Minerais e Energia, Direcção Nacional de Geologia, Maputo, Moçambique.
515 p.

Marques, J.M.P.R., 2000. Gemstones in Mozambique: present status and potential.

Workshop on Tertiary Sector Geoscience Education in Southern Africa - Building


regional networks on local expertise Maputo. Extended Abstract Volume, 103-118.

Vasconcelos, L., Jamal, D., 2010. A nova geologia de Moçambique. In: D. Flores, M.
Marques, (Eds). X Congresso de Geoquímica dos Países de Língua Portuguesa,
Universidade do Porto, Porto, Portugal.

15

Você também pode gostar