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Universidade Aberta Isced (UnISCED)
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Índice
Introdução ..................................................................................................................... 4
Objectivos ..................................................................................................................... 5
Justificação da Hipótese................................................................................................ 6
Conclusão.................................................................................................................... 16
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Introdução
Racionalizar o uso da água significa "tornar mais eficientes os processos de
consumo", ou seja, "ensinar meios para que a água seja consumida de um modo racional
usando a razão, com consciência, sem desperdícios, sem abusos, com sabedoria, sem
ignorância.
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Objectivos
Objectivo geral:
Conhecer a Importância da Racionalização no Uso da Água em Comunidades Rurais
Moçambicanas
Objectivos específicos:
Explicar os principais interesses das comunidades locais em participar nas questões
públicas;
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Justificação da Hipótese
O levantamento desta hipótese surge na tentativa de encontrar possíveis
respostas ao problema de abastecimento de água potável às comunidades rurais pois,
segundo o PNUD (2005), a disponibilidade deste recurso para todos constitui um dos
principais indicadores do Índice de Desenvolvimento Humano. Por seu turno, a Política
de Água considera que a água é um bem com valor económico e social, dada a sua
importância para o desenvolvimento económico e para o melhoramento das condições
sanitárias, por isso, é um recurso que deve ser usado de forma racional e sustentável, de
forma a promover o desenvolvimento nacional e o bem-estar da população (DNA,
2007). A escola deve propor o desenvolvimento da questão ambiental, proporcionando a
participação de todos no processo de construção e execução, tendo os alunos,
professores e funcionários como sujeitos do processo (OLIVEIRA ET AL, 2015).
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Importância da racionalização no uso da Água em Comunidades Rurais
Moçambicanas
A água potável no planeta, em particular em Comunidades Rurais
Moçambicanas está se tornando escassa, mas a população ainda não se conscientizou da
importância de usar a água de forma racional. Através da história, a maior parte dos
casos, a água tem pertencido ao que se denomina “recurso de propriedade comum”
acessível igualmente a todos. Além de ser propriedade comum, os seus preços são muito
baixos ou mesmo inexistentes, muitas vezes justificado pela abundância deste recurso.
Desta forma verifica-se em muitas situações que os padrões de uso da água apresentam
como resultado uma baixíssima eficiência de uso, como classicamente se observa na
irrigação.
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A água é fundamental para a vida na Terra. Não importa qual seja a nossa
actividade, dependemos dela para viver. Ela é provavelmente o único recurso natural
que tem a ver com todos os aspectos da civilização humana, que vão desde o
desenvolvimento agrícola e industrial até os valores religiosos arraigados na sociedade.
É um recurso natural essencial, seja como componente bioquímico de seres vivos; meio
de vida de várias espécies vegetais e animais; elemento representativo de valores sociais
e culturais e até mesmo como factor de produção de diversos bens de consumo final e
intermediário. No entanto, por maior que seja a importância da água, muitas pessoas não
dão a devida atenção ao seu uso consciente. Muitas pessoas continuam desperdiçando e
poluindo rios e nascentes. Todavia há que se ter em conta o modo ou a forma como os
cidadãos fazem o seu uso.
Envolvendo as crianças logo na infância, elas aprendem com maior facilidade
que é importante utilizar a água de modo racional, assim como, procurar a melhor forma
de reutilizar o líquido de maneira adequada, sendo a escola um dos locais que deve ser
responsável pela educação ambiental dos discentes, não tirando a responsabilidade da
família neste sentido. Tendo em vista que, estas crianças são agentes disseminadores de
conhecimento em potencial, especialmente nas suas casas, tratar estes temas em sala de
aula é essencial na formação de pessoas conscientes social e ambientalmente.
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Assim, a falta ou poluição de água pode acarretar diversos problemas como a
perda de espécies (vegetais e animais), desequilíbrio dos ecossistemas (terrestre, aéreo e
aquático), aumento de doenças, desidratação, dentre outros.
Sendo assim, segue abaixo algumas medidas simples que podem ser realizadas
por todos os cidadãos a fim de preservar um dos bens mais importantes do planeta: a
água.
Fechar bem as torneiras após o uso. Torneira aberta em 1 minuto gasta 3 litros
de água.
Fechar a torneira enquanto escova os dentes ou faz a barba. Uma torneira
gotejando gasta 46 litros de água/dia, um filete desperdiça de 180 a 750
litros/dia e uma torneira jorrando gasta de 25 mil a 45 mil litros/dia.
Evitar banhos demorados. O chuveiro aberto em 15 minutos gasta 60 litros de
água.
Economize água e energia eléctrica com o tempo do banho (máximo 10
minutos)
Aperte o botão da descarga somente o tempo necessário
Evite lavar garagens, calçadas com a mangueira (utilize a vassoura e baldes)
Verifique se as torneiras ou as privadas apresentam algum problema de
vazamento
Ao lavar frutas, verduras e legumes utilize uma bacia, ao invés da água corrente
Ao limpar e trocar a água de aquários, utilize a antiga para regar as plantas
Reutilize a água da máquina de lavar para outras tarefas cotidianas
Reutilizar a água da chuva para aguar as plantas, lavar o quintal ou o carro
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Fig.2 Moradores cartando água no Bairro de Dondo.
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Fig. 4 Escola conservando água da chuva para o uso
Para Senna et al., (2013), o trabalho conjunto família juntamente com a escola, desde
cedo, deve conscientiza-las da importância de preservar o ambiente. Para Oliveira,
(2015), a crescente demanda por água torna imprescindível à mudança de padrões de
conduta e hábitos com relação ao seu uso e conservação. Esta mudança de atitude só
será possível através da educação ambiental e da conscientização por parte da sociedade
como um todo de que a água, apesar de abundante, não é inesgotável.
Para Procopiak et al., (2014), uma das maneiras de sensibilizar as pessoas quanto
aos problemas ambientais é a realização de práticas educativas nas escolas. Conforme
descrevem Senna et al., (2013), a Educação Ambiental constitui-se de modo
interdisciplinar, onde envolve todas as pessoas do âmbito escolar, e o professor deve
abordar a Educação Ambiental de forma integradora. Para Amaral et al., (2009), existe a
necessidade de tratar a educação ambiental como alternativa cotidiana na escola,
deixando de utilizá-la como actividade complementar pontual. Os temas transversais
têm por função exigir dos professores uma abordagem interdisciplinar dos assuntos,
fazendo com que estes profissionais melhorem sua didáctica, sem falar que estes temas
são de relevância social por abranger as várias áreas do conhecimento. Exigem a
realização de um planejamento colectivo e interdisciplinar e a identificação dos eixos
centrais do processo de ensino aprendizagem.
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A sensibilização da comunidade escolar sobre a importância do uso responsável
da água é muito importante, visto que, contribui para a mudança de comportamento no
que se refere à utilização da água de modo racional. Mesmo se tratando de crianças de
faixa etária baixa possuem a capacidade de entender a necessidade do uso da água de
forma adequada.
Verifica-se cada vez mais a crescente falta de água para irrigação e outros usos.
Também, está-se consciente de que, por sua irregular disponibilidade, a qual varia
marcadamente ao longo dos anos, isto é, de ano a ano e de região a região, o uso da
água de forma contínua e indefinida, torna-se praticamente impossível. Daí, uma das
metas estratégicas para a preservação da disponibilidade e da qualidade dos recursos
hídricos consiste no estabelecimento de critérios de uso racional em todas as actividades
produtivas, razão pela qual esta pesquisa aborda a escassez de água, a agricultura
irrigada e o meio ambiente, com base em informações e estudos que possam contribuir
para o encaminhamento de uma agricultura planeada, conservando e optimizando os
recursos naturais. Os modelos tecnológicos propostos devem considerar um rigoroso
equilíbrio entre produção agrícola e preservação dos recursos naturais. O
desenvolvimento actual da irrigação depende de procedimentos tecnológicos e
económicos para optimizar o uso da água, melhorar a eficiência de aplicação,
proporcionar ganhos de produtividade baseados na resposta da cultura à aplicação de
água e outros insumos, sem que comprometa a disponibilidade e a qualidade do recurso.
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Fig. 5 Uso da água para irrigação no bairro de Nhangoma
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Fig. 6 Agricultor fazendo na irrigação na sua machamba.
O reuso de águas cinzas consiste na reutilização, após tratamento adequado, das águas
cinzas compostas por efluentes provenientes de tanques, banheiras, chuveiros, lavatórios
e máquinas de lavar roupas. A utilização das águas cinzas tratadas para usos com
finalidades não potáveis é uma alternativa promissora, e que deve ser desenvolvida e
incentivada.
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Os componentes economizadores, também conhecidos como equipamentos ou
dispositivos economizadores de água, têm como objectivo contribuir para a redução do
consumo de água. Os principais componentes economizadores são os arejadores, os
pulverizadores e os prolongadores, usados em torneiras. Em chuveiros utilizam-se
registros reguladores de vazão e em vasos sanitários, adoptam-se válvulas de descarga
com accionamento selectivo.
Impacta positivamente no meio ambiente: ajuda a conter a enchentes por represar parte
da água que iria para galerias de rua; Diminui a produção de esgoto sanitário, através da
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utilização de águas cinzas; Útil em locais que têm problemas de abastecimento de água,
pois pode ser armazenada e usada conforme a necessidade.
Fig. 9 Moradores no Bairro de dondo após darem seus contributos que no tange ao uso racional da agua.
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Conclusão
A pesquisa permitiu abordar a importância geral sobre uso racional e eficiente da água,
onde observamos que as tecnologias economizadoras de água geram resultados muito
positivos. Contudo, está nas mãos de cada ser humano a chave para a sobrevivência e é
com este pensamento e o estado da arte de técnicas que se possibilita gerenciar a
demanda de água, em uma base económica, social e ambientalmente sustentável para
garanti-la de forma eficiente para esta e as futuras gerações. Utilizar a água de forma
racional não é apenas uma questão de economia, mas de preservação da sustentabilidade
da oferta de água, redução do volume de água a ser captada, diminuição do volume de
esgotos, enfim, garantia de fornecimento ininterrupto de água a todos.
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Referências bibliográfica
BOFF, L. Saber cuidar – ética do humano – compaixão pela terra. Petrópolis, RJ: Vozes,
1999.
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