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Universidade Aberta Isced (UnISCED)

Faculdade de Ciências de Educação


Curso de Licenciatura em Ensino de Geografia

Importância da racionalização no uso da Água em Comunidades Rurais Moçambicanas

Jamila Jose Samissone: 71220254

Quelimane, Março 2023

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Universidade Aberta Isced (UnISCED)

Faculdade de Ciências de Educação

Curso de Licenciatura em Ensino de Geografia

Importância da racionalização no uso da Água em Comunidades Rurais Moçambicanas

Trabalho de campo a ser submetido na


coordenação do curso de Licenciatura em
Ensino de Geografia da UnISCED
Tutor:

Jamila Jose Samissone: 71220254

Quelimane, Março 2023

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Índice
Introdução ..................................................................................................................... 4

Objectivos ..................................................................................................................... 5

Objectivo geral: ............................................................................................................. 5

Objectivos específicos: ................................................................................................. 5

Justificação da Hipótese................................................................................................ 6

Importância da racionalização no uso da Água em Comunidades Rurais


Moçambicanas .............................................................................................................. 7

Economização da água de forma racional .................................................................... 8

Uso de água na irrigação nas comunidades Rurais Moçambicanas ............................ 12

Uso racional e fontes alternativas de água .................................................................. 14

Inquérito feito em alguns Bairros nas Comunidades Rurais de Moçambique ............ 16

Conclusão.................................................................................................................... 16

Referências bibliográfica ............................................................................................ 18

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Introdução
Racionalizar o uso da água significa "tornar mais eficientes os processos de
consumo", ou seja, "ensinar meios para que a água seja consumida de um modo racional
usando a razão, com consciência, sem desperdícios, sem abusos, com sabedoria, sem
ignorância.

O termo água refere-se, em geral, ao elemento natural, desvinculado de qualquer


uso. Por sua vez, o termo “ recurso hídrico” é a consideração da água como bem
económico, passível de utilização com tal fim. Entretanto, deve-se ressaltar que toda a
água da Terra não é, necessariamente, um recurso hídrico, na medida em que seu uso ou
utilização nem sempre tem viabilidade económica. Desde os primórdios da
Humanidade, o homem vêm fazendo uso das águas ditas “interiores” para usos tais
como consumo humano, dessedentação animal e actividades socioeconómicas. São
consideradas “águas interiores” aquelas captadas de rios, lagos, represas e aquíferos
subterrâneos. O termo “interior “advém do facto de estes mananciais se encontrarem em
domínios terrestres (continentes e ilhas). A racionalização no uso da água consiste na
conservação de água, consistindo em reduzir o consumo sem comprometer a qualidade
das actividades que dela dependem.
Segundo Silva (2004), os objectivos da gestão de demanda são o uso eficiente e
a economia de água.

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Objectivos
Objectivo geral:
 Conhecer a Importância da Racionalização no Uso da Água em Comunidades Rurais
Moçambicanas

Objectivos específicos:
 Explicar os principais interesses das comunidades locais em participar nas questões
públicas;

 Explicar a influência da importância no uso sustável da água nas comunidades da área


de estudo no funcionamento dos comités de gestão de água;

 Propor melhores formas de organização e cooperação das comunidades rurais com


vista à garantia do pleno funcionamento dos comités de gestão de água ao nível dos
Distritos.

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Justificação da Hipótese
O levantamento desta hipótese surge na tentativa de encontrar possíveis
respostas ao problema de abastecimento de água potável às comunidades rurais pois,
segundo o PNUD (2005), a disponibilidade deste recurso para todos constitui um dos
principais indicadores do Índice de Desenvolvimento Humano. Por seu turno, a Política
de Água considera que a água é um bem com valor económico e social, dada a sua
importância para o desenvolvimento económico e para o melhoramento das condições
sanitárias, por isso, é um recurso que deve ser usado de forma racional e sustentável, de
forma a promover o desenvolvimento nacional e o bem-estar da população (DNA,
2007). A escola deve propor o desenvolvimento da questão ambiental, proporcionando a
participação de todos no processo de construção e execução, tendo os alunos,
professores e funcionários como sujeitos do processo (OLIVEIRA ET AL, 2015).

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Importância da racionalização no uso da Água em Comunidades Rurais
Moçambicanas
A água potável no planeta, em particular em Comunidades Rurais
Moçambicanas está se tornando escassa, mas a população ainda não se conscientizou da
importância de usar a água de forma racional. Através da história, a maior parte dos
casos, a água tem pertencido ao que se denomina “recurso de propriedade comum”
acessível igualmente a todos. Além de ser propriedade comum, os seus preços são muito
baixos ou mesmo inexistentes, muitas vezes justificado pela abundância deste recurso.
Desta forma verifica-se em muitas situações que os padrões de uso da água apresentam
como resultado uma baixíssima eficiência de uso, como classicamente se observa na
irrigação.

A racionalização no uso da água consiste na conservação de água, consistindo


em reduzir o consumo sem comprometer a qualidade das actividades que dela
dependem.
Segundo Silva (2004), os objectivos da gestão de demanda são o uso eficiente e
a economia de água.
Extrapolando a gestão de consumo e incluindo o levantamento e avaliação de
dados concernente a o uso racional da água nas comunidades Rurais Moçambicanas foi
possível aferir resultados foi possível aferir que há muito desperdício da água. Todavia
o desperdício da água tornou-se uma das mais importantes preocupações do planeta, em
particular nas Comunidades Rurais Moçambicanas, pois em muitas residências não
existe uma consciência quanta utilização racional da água. A edução ambiental vem
contribuir para diminuir esse desperdício através da reflexão dos hábitos actuais e
consequentemente mudando essa concepção cultural.

Fig. 1 Criança Desperdiçando água no Bairro de Macurrungo.

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A água é fundamental para a vida na Terra. Não importa qual seja a nossa
actividade, dependemos dela para viver. Ela é provavelmente o único recurso natural
que tem a ver com todos os aspectos da civilização humana, que vão desde o
desenvolvimento agrícola e industrial até os valores religiosos arraigados na sociedade.
É um recurso natural essencial, seja como componente bioquímico de seres vivos; meio
de vida de várias espécies vegetais e animais; elemento representativo de valores sociais
e culturais e até mesmo como factor de produção de diversos bens de consumo final e
intermediário. No entanto, por maior que seja a importância da água, muitas pessoas não
dão a devida atenção ao seu uso consciente. Muitas pessoas continuam desperdiçando e
poluindo rios e nascentes. Todavia há que se ter em conta o modo ou a forma como os
cidadãos fazem o seu uso.
Envolvendo as crianças logo na infância, elas aprendem com maior facilidade
que é importante utilizar a água de modo racional, assim como, procurar a melhor forma
de reutilizar o líquido de maneira adequada, sendo a escola um dos locais que deve ser
responsável pela educação ambiental dos discentes, não tirando a responsabilidade da
família neste sentido. Tendo em vista que, estas crianças são agentes disseminadores de
conhecimento em potencial, especialmente nas suas casas, tratar estes temas em sala de
aula é essencial na formação de pessoas conscientes social e ambientalmente.

A partir das discussões voltadas a educação ambiental e de uso consciente da


água por parte de alunos, professores, funcionários e a comunidade em geral, é
facilitada a influência social gerada por um ambiente educativo e que contribui para
transformação da sociedade e suas relações. O processo de conscientização ambiental
torna-se fundamental para se formar sociedades sustentáveis, ou seja, orientadas para
enfrentar os desafios da contemporaneidade, garantindo qualidade de vida para esta e
futuras gerações (LOUREIRO, 2006).

Economização da água de forma racional


A água doce é um recurso finito do Planeta Terra. E o processo de tratamento da
água é criterioso e caro.
Embora seja um recurso natural renovável, ou seja, é inesgotável, posto que se
renova em curto espaço de tempo na natureza, a conservação e preservação da água
torna-se tarefa importante, na medida que o ciclo natural vem sofrendo muitas
alterações e gerando crises hídricas, sobretudo em Moçambique.

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Assim, a falta ou poluição de água pode acarretar diversos problemas como a
perda de espécies (vegetais e animais), desequilíbrio dos ecossistemas (terrestre, aéreo e
aquático), aumento de doenças, desidratação, dentre outros.

Nesse sentido, a exploração desenfreada bem como a poluição de muitos


recursos renováveis tem sido grande preocupação de ecologistas e, portanto, deve ser
também da população mundial.

Sendo assim, segue abaixo algumas medidas simples que podem ser realizadas
por todos os cidadãos a fim de preservar um dos bens mais importantes do planeta: a
água.

 Fechar bem as torneiras após o uso. Torneira aberta em 1 minuto gasta 3 litros
de água.
 Fechar a torneira enquanto escova os dentes ou faz a barba. Uma torneira
gotejando gasta 46 litros de água/dia, um filete desperdiça de 180 a 750
litros/dia e uma torneira jorrando gasta de 25 mil a 45 mil litros/dia.
 Evitar banhos demorados. O chuveiro aberto em 15 minutos gasta 60 litros de
água.
 Economize água e energia eléctrica com o tempo do banho (máximo 10
minutos)
 Aperte o botão da descarga somente o tempo necessário
 Evite lavar garagens, calçadas com a mangueira (utilize a vassoura e baldes)
 Verifique se as torneiras ou as privadas apresentam algum problema de
vazamento
 Ao lavar frutas, verduras e legumes utilize uma bacia, ao invés da água corrente
 Ao limpar e trocar a água de aquários, utilize a antiga para regar as plantas
 Reutilize a água da máquina de lavar para outras tarefas cotidianas
 Reutilizar a água da chuva para aguar as plantas, lavar o quintal ou o carro

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Fig.2 Moradores cartando água no Bairro de Dondo.

No que se refere à indagação feita sobre em que actividades realizadas nas


Comunidades Rurais Moçambicanas contribuíram para o seu cotidiano, adolescentes,
adultos e idosos, todos afirmaram que com as acções desenvolvidas no ambiente escolar
e urbano fizeram com que os mesmos tivessem a consciência de economizar água, tanto
na escola, quanto em suas residências.

O trabalho com economia da água agradou a todos Cidadãos, a maioria começou a


diminuir o consumo de água em suas casas, passando a exigir de seus familiares, mais
cuidado com o gasto excessivo de água que se encontra em pequenas quantidades na
região. Todavia as pessoas têm aproveitado o máximo possível o desperdício da

Fig.3água.Moradores cartando água no Bairro da Manga

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Fig. 4 Escola conservando água da chuva para o uso

Para Senna et al., (2013), o trabalho conjunto família juntamente com a escola, desde
cedo, deve conscientiza-las da importância de preservar o ambiente. Para Oliveira,
(2015), a crescente demanda por água torna imprescindível à mudança de padrões de
conduta e hábitos com relação ao seu uso e conservação. Esta mudança de atitude só
será possível através da educação ambiental e da conscientização por parte da sociedade
como um todo de que a água, apesar de abundante, não é inesgotável.

Para Procopiak et al., (2014), uma das maneiras de sensibilizar as pessoas quanto
aos problemas ambientais é a realização de práticas educativas nas escolas. Conforme
descrevem Senna et al., (2013), a Educação Ambiental constitui-se de modo
interdisciplinar, onde envolve todas as pessoas do âmbito escolar, e o professor deve
abordar a Educação Ambiental de forma integradora. Para Amaral et al., (2009), existe a
necessidade de tratar a educação ambiental como alternativa cotidiana na escola,
deixando de utilizá-la como actividade complementar pontual. Os temas transversais
têm por função exigir dos professores uma abordagem interdisciplinar dos assuntos,
fazendo com que estes profissionais melhorem sua didáctica, sem falar que estes temas
são de relevância social por abranger as várias áreas do conhecimento. Exigem a
realização de um planejamento colectivo e interdisciplinar e a identificação dos eixos
centrais do processo de ensino aprendizagem.

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A sensibilização da comunidade escolar sobre a importância do uso responsável
da água é muito importante, visto que, contribui para a mudança de comportamento no
que se refere à utilização da água de modo racional. Mesmo se tratando de crianças de
faixa etária baixa possuem a capacidade de entender a necessidade do uso da água de
forma adequada.

Uso de água na irrigação nas comunidades Rurais Moçambicanas


A produção agrícola depende fundamentalmente da disponibilidade de recursos
hídricos. O sector agrícola é, dessa forma, apontado como um dos grandes vilões do
consumo de água. Alguns estudiosos, no entanto, defendem que apenas uma parte da
água utilizada pela agricultura fica, de fato, indisponível. A maior porção permanece no
ciclo hidrológico, penetrando no solo de forma a recarregar o lençol freático ou sendo
incorporada à atmosfera pela evaporação da água da superfície do solo e pela
transpiração das plantas. É, portanto, diferente do caso em que a água é retirada do seu
ciclo natural passando a requerer tratamento específico para poder ser devolvida à
natureza.

Verifica-se cada vez mais a crescente falta de água para irrigação e outros usos.
Também, está-se consciente de que, por sua irregular disponibilidade, a qual varia
marcadamente ao longo dos anos, isto é, de ano a ano e de região a região, o uso da
água de forma contínua e indefinida, torna-se praticamente impossível. Daí, uma das
metas estratégicas para a preservação da disponibilidade e da qualidade dos recursos
hídricos consiste no estabelecimento de critérios de uso racional em todas as actividades
produtivas, razão pela qual esta pesquisa aborda a escassez de água, a agricultura
irrigada e o meio ambiente, com base em informações e estudos que possam contribuir
para o encaminhamento de uma agricultura planeada, conservando e optimizando os
recursos naturais. Os modelos tecnológicos propostos devem considerar um rigoroso
equilíbrio entre produção agrícola e preservação dos recursos naturais. O
desenvolvimento actual da irrigação depende de procedimentos tecnológicos e
económicos para optimizar o uso da água, melhorar a eficiência de aplicação,
proporcionar ganhos de produtividade baseados na resposta da cultura à aplicação de
água e outros insumos, sem que comprometa a disponibilidade e a qualidade do recurso.

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Fig. 5 Uso da água para irrigação no bairro de Nhangoma

A possibilidade de se produzir hortaliças e o volume de sua produção estão intimamente


ligados à disponibilidade de água para irrigação e não há como restringir o uso de água
na olericultura sem que haja um grande impacto na disponibilidade e no preço dos
alimentos. Dessa forma, a única alternativa é a adoção de medidas conservacionistas
que possibilitem utilizar esse recurso de forma eficiente.

A adoção de práticas que aumentem a quantidade de água que se infiltra no solo é um


exemplo. Ao se evitar a compactação do solo ou ao combatê-la por meio do
rompimento mecânico associado à rotação com culturas capazes de reconstruir a
estrutura porosa do solo (em especial as gramíneas com grande volume de raízes), o
processo de infiltração de água (normalmente deficiente nos solos cultivados) é
beneficiado. Desse modo, a água que escorreria superficialmente ocasionando
problemas com erosão passa a se infiltrar no solo e a recarregar o lençol freático que
abastece córregos, reservatórios, rios ou outras fontes de água. Outras medidas que
promovem a infiltração da água são também conhecidas: uso de terraços e de
barraginhas e manutenção de vegetação no topo de morros, ao redor de nascentes e na
beira dos rios (mata ciliar).

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Fig. 6 Agricultor fazendo na irrigação na sua machamba.

Uso racional e fontes alternativas de água


A água é um elemento essencial que contribui para a promoção do desenvolvimento e
da qualidade de vida, porém é um recurso finito e vulnerável que deve ser utilizado
racionalmente. O uso de fontes alternativas e de estratégias de uso racional de água em
edificações é uma forma de amenizar os problemas de disponibilidade de água potável e
diminuir a sua demanda. Dentre estas estratégias pode-se citar o aproveitamento de água
pluvial, o reuso de águas cinzas e a instalação de componentes economizadores de água.

O aproveitamento de água pluvial é uma prática milenar, empregada no mundo todo.


Essa técnica tem se difundido e se consolidado como uma forma de mitigar os diversos
problemas ambientais causados pelo aumento da demanda de água, pela falta de
medidas de controle da poluição e de gestão ambiental em áreas urbanas e rurais.

O reuso de águas cinzas consiste na reutilização, após tratamento adequado, das águas
cinzas compostas por efluentes provenientes de tanques, banheiras, chuveiros, lavatórios
e máquinas de lavar roupas. A utilização das águas cinzas tratadas para usos com
finalidades não potáveis é uma alternativa promissora, e que deve ser desenvolvida e
incentivada.

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Os componentes economizadores, também conhecidos como equipamentos ou
dispositivos economizadores de água, têm como objectivo contribuir para a redução do
consumo de água. Os principais componentes economizadores são os arejadores, os
pulverizadores e os prolongadores, usados em torneiras. Em chuveiros utilizam-se
registros reguladores de vazão e em vasos sanitários, adoptam-se válvulas de descarga
com accionamento selectivo.

Fig. 7 Torneira apropriada para conservação de água

Alguns independem da acção do usuário ou da mudança de seu comportamento,


enquanto outros facilitam a diminuição do consumo, mas todos estes componentes
devem manter o conforto do usuário e a segurança sanitária das instalações. Os
principais componentes economizadores são os arejadores, os pulverizadores e os
prolongadores, usados em torneiras. Em chuveiros utilizam-se registros reguladores de
vazão e em vasos sanitários, adoptam-se válvulas de descarga com accionamento
selectivo.

Além disso, o desenvolvimento dessas estratégias para reduzir o consumo de água em


edificações está vinculado à caracterização dos usos finais de água. A partir deste
conhecimento é possível avaliar os principais componentes responsáveis pelo uso da
água e priorizar o desenvolvimento de tecnologias para se gerar uma maior economia
efectiva.

Impacto do uso racional da água

Impacta positivamente no meio ambiente: ajuda a conter a enchentes por represar parte
da água que iria para galerias de rua; Diminui a produção de esgoto sanitário, através da
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utilização de águas cinzas; Útil em locais que têm problemas de abastecimento de água,
pois pode ser armazenada e usada conforme a necessidade.

Fig. 8 Crianças cartando agua no Bairro de dondo.


Inquérito feito em alguns Bairros nas Comunidades Rurais de Moçambique
Em conversa com os moradores de alguns Bairros nas Comunidades Rurais de
Moçambique, afirmaram e concordaram que é pertinente o uso racional da água, pois, é
o bem fundamental e indispensável em suas vidas. Todavia prometem tudo fazer para
economizar o precioso líquido.

Fig. 9 Moradores no Bairro de dondo após darem seus contributos que no tange ao uso racional da agua.

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Conclusão

A pesquisa permitiu abordar a importância geral sobre uso racional e eficiente da água,
onde observamos que as tecnologias economizadoras de água geram resultados muito
positivos. Contudo, está nas mãos de cada ser humano a chave para a sobrevivência e é
com este pensamento e o estado da arte de técnicas que se possibilita gerenciar a
demanda de água, em uma base económica, social e ambientalmente sustentável para
garanti-la de forma eficiente para esta e as futuras gerações. Utilizar a água de forma
racional não é apenas uma questão de economia, mas de preservação da sustentabilidade
da oferta de água, redução do volume de água a ser captada, diminuição do volume de
esgotos, enfim, garantia de fornecimento ininterrupto de água a todos.

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Referências bibliográfica

GONÇALVES, P. M. Bases Metodológicas para Racionalização do Uso de


Água e Energia no Abastecimento Público de Água em Moçambique. Maputo,1995.
Dissertação (mestrado). Escola Politécnica, Universidade de São Paulo.

GRISHAM, A. E FLEMMING, W. 1989. Opções a longo prazo para a


Conservação de Água Municipal. Estados Unidos: Journal of the American Water
Works Association, 1989.

IDEHEA, Instituto de Desenvolvimento de Habitação Ecológica. A moderna


construção sustentável por Márcio Augusto Araújo. Artigo, 2008.

BOFF, L. Saber cuidar – ética do humano – compaixão pela terra. Petrópolis, RJ: Vozes,
1999.

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