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Introdução.............................................................................................................. 3
Temas transversais................................................................................................... 7
4.5 Biodiversidade......................................................................................... 48
Sistemas produtores.............................................................................................. 61
Legislações.......................................................................................................... 115
Abreviaturas....................................................................................................... 118
Coordenação Geral:
Haroldo Ribeiro de Oliveira
Jorge Nelson P. Gonçalves
Lineu Rodrigues Alonso
Rosângela Mendes F. Patrício
Equipe técnica:
Sonia Maria Nogueira
Adalgisa Silva
Mario Schmitt
Mauricio J. de Salles
Ramon Velloso de Oliveira
Márcia Maria Marques
Rui Gregório de Salvo Jr.
Equipe de apoio:
Filipe Celeti
Karina Paola Morales Cardenas
Revisão ortográfica:
Fernando Antonio Patrick de Moraes
Adaptação de imagens:
Beatriz Pollachi
Criação e diagramação:
Regina Gotlieb Beer Salles
Agradecimentos:
Agradecimento aos profissionais da Sabesp pela colaboração
e ao Diretor Metropolitano Paulo Massato Yoshimoto.
Introdução
É consenso mundial que a água é um bem finito e limitado. Todos os dias nós vemos e ou-
vimos informações sobre este tema. Sabemos que apenas 0,01% da água doce vinda dos
rios de nosso planeta está disponível para o consumo humano. E o que temos feito para preservar
este importante recurso?
O município de São Paulo, com base na lei estadual, em 28 de junho de 2005 institui através
da Lei Municipal 14.018/05 o Programa de Conservação e Uso Racional e Reúso em edificações
(regulamentado pelos Decretos 47.279, de maio/2006 e o Decreto 47.731 de setembro/2006). A
lei municipal também prevê a redução de 20% do consumo.
A Sabesp está implantando o PURA nas escolas da rede pública de ensino do Governo do
Estado de São Paulo e da Prefeitura Municipal de São Paulo, contemplando além de intervenções
físicas (como a substituição de equipamentos hidrossanitários existentes por equipamentos eco-
nomizadores), ações de sensibilização e formação de profissionais da educação. Estes educadores
desempenharão o papel de agentes multiplicadores e controladores para a manutenção das ins-
talações hidrossanitárias das unidades escolares. Terão um papel fundamental para que as ações
físicas e educacionais atinjam o objetivo de contribuir com a preservação dos recursos hídricos,
diminuindo o consumo, sem prejudicar a qualidade do atendimento e eliminar o desperdício e as
perdas de água por vazamentos.
“Economizando água,
você poupa a natureza e
o seu próprio bolso.”
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Sobre a educação ambiental
P reocupar-se com questões ambientais e sua abordagem dentro da escola vai além do en-
sino de ciências. “Se a escola pretende estar em consonância com as demandas atuais da
sociedade, é necessário que trate de questões que interferem na vida dos alunos e com as quais
se vêem confrontados no seu dia-a-dia” (BRASIL, 1997a, p. 44-5). O meio ambiente é um tema
que interfere na vida do aluno e está presente em seu cotidiano.
Uma sociedade preocupada com seus filhos e com o mundo que herdarão sabe da impor-
tância em ensinar sobre os recursos naturais e de sua escassez. É necessário mostrar como os
atos de cada indivíduo podem repercutir na forma como o homem interage com a natureza.
Neste sentido, trabalhar com o tema meio ambiente “contribui para a
formação de cidadãos conscientes, aptos a decidir e a atuar na rea-
lidade socioambiental de modo comprometido com a vida, com
o bem-estar de cada um e da sociedade, local e global. Para
isso, é necessário que, mais do que informações e conceitos, a
escola se proponha a trabalhar com atitudes, com formação de
valores, com o ensino e a aprendizagem de habilidades
e procedimentos (BRASIL, 1998a, p. 67).”
Os temas transversais, portanto, dão sentido social a procedimentos e conceitos próprios das
áreas convencionais, superando assim o aprender apenas pela necessidade escolar.
Manual do Multiplicador
Existem afinidades maiores entre determinadas áreas e determinados temas, como é o caso de
Ciências Naturais e Saúde ou entre História, Geografia e Pluralidade Cultural, em que a transver-
salidade é fácil e claramente identificável.
Antes de ser a última palavra em projeto interdisciplinar, esta proposta tem como objetivo
mostrar que há a possibilidade de colocar em prática este projeto no ensino fundamental. A partir
dos conteúdos e potencialidades inerentes a cada ciclo escolar, é possível propor o ensino da te-
mática do meio-ambiente para crianças.
Este caderno contém a proposta de trabalho referente ao tema Água: seu ciclo, sua composi-
ção, seu uso, sua importância, bem como trataremos de temas referentes às questões ambientais.
Dentre estes temas é possível abordar a água e as questões ambientais em todas as disciplinas das
séries iniciais, conferindo diversos olhares sobre o mesmo objeto. A importância de um projeto
interdisciplinar é ampliar o olhar do aluno frente aos questionamentos que se apresentam. Conhe-
cer o mundo é reconhecer-se no mundo como um participante do convívio social.
Ciências: segundo os PCN, é necessário no primeiro ciclo que se compreenda que a natureza é
dinâmica. A água se apresenta de diversas formas e varia de um ambiente para o outro. A água é
o elemento principal para que exista vida e se estudem os seres vivos. No segundo ciclo os alunos
já possuem conhecimento para que possam coletar dados e trabalhar com a formulação de pro-
blemas e observação de regularidades. A coleta de chuva ou medição da água da escola durante
determinado tempo permite que os alunos possam compreender o método científico aplicado a
um estudo das águas (ciclo da água).
Educação Física: compreender o próprio corpo é também compreender que somos formados por
água e que é importante para a saúde física. A transpiração e a hidratação são necessárias para
que se possa correr, pular e brincar.
Projeto para todas as matérias: o ensino do uso da água na higiene pessoal e as transfor-
mações de hábitos, como deixar a torneira desligada enquanto se escova os dentes, podem ser
trabalhados em grandes campanhas da unidade escolar. A elaboração de uma exposição ou feira
das águas ao término do projeto é uma ótima maneira do aluno sentir-se participante de algo
que engloba toda a sua escola. O empenho em decorar e produzir a escola para uma feira (seja
interna ou aberta para a comunidade), além de ensinar sobre a temática ambiental, proporciona
um aprendizado de convívio importante para a educação.
Arte: além das artes visuais, a utilização do teatro, da música e da dança possibilita aos alunos a
reinterpretação do meio no qual vivem. Em todas as expressões artístico-culturais houve artistas
Manual do Multiplicador
Geografia: a água ajuda a compreender a terra, suas bacias hidrográficas, o clima, os ventos, as
vegetações, os relevos. Além das transformações que já ocorreram, os alunos podem compreen-
der que o mundo é dinâmico e que o modo como usamos a água transforma – e está transfor-
mando – as características físicas de nosso planeta, levando à escassez e aumentando a distância
entre países ricos e pobres.
A presente crise ecológica nos conduz a uma revisão de paradigmas, à reflexão sobre a
participação do coletivo na construção de um modelo de políticas ambientais focadas na
sustentabilidade do planeta e na preservação de todas as espécies.
Neste módulo serão apresentados alguns temas que atualmente permeiam todos os noticiários
e meios de comunicação, além de ocupar valioso espaço no meio acadêmico e científico. Temas
importantes para aqueles que pretendem construir uma sociedade mais sustentável, mediante a
informação e o conhecimento crítico acerca dos significados de nossas atitudes perante o meio
natural dos humanos modernos e pré-modernos.
Manual do Multiplicador
Tratados e Convenções
Protocolo de Kyoto
Você já sabe, mas só pra reforçar!
O Protocolo de Kyoto completou dez anos em 2007 e recebeu de presente o desprezo de
alguns países ricos, que desejam fugir de compromissos mais rígidos de corte de emissões de ga-
ses-estufa dentro do acordo que eles mesmos ajudaram a construir. Durante a 13ª Conferência do
Clima (COP-13), que acontece na Indonésia, as delegações do Canadá, da Austrália e do próprio
Japão - onde o protocolo foi criado - bloquearam tentativas de aprofundamento para 2013.
O Protocolo de Kyoto, criado em 1997, estabelece que os países ricos precisam cortar 5,2%,
em média, das emissões de gases-estufa, em relação a 1990, entre 2008 e 2012. O único país que
não segue essas metas são os Estados Unidos. Os demais trabalham há alguns anos em estratégias
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de redução de suas emissões. Ainda assim, projeções da ONU indicam que nem todos conseguirão
cumprir o prometido
É o caso do Japão. Com um sistema energético já eficiente, seria complexo e caro cortar suas
emissões entre 25% e 40%, até 2020, como deseja a União Européia. A inclusão dessas taxas no
rascunho discutido em dezembro de 2007 na COP-13 foi barrada pela delegação japonesa.
As metas de redução de gases não são homogêneas a todos os países, colocando níveis di-
ferenciados de redução para os 38 países que mais emitem gases; o protocolo prevê ainda a di-
minuição da emissão de gases dos países que compõem a União Européia em 8%, já os Estados
Unidos em 7% e o Japão em 6%.
Países em franco desenvolvimento como Brasil, México, Argentina, Índia e principalmente a
China não receberam metas de redução, pelo menos momentaneamente.
O Protocolo de Kyoto não apenas discute e implanta medidas de redução de gases, mas tam-
bém incentiva e estabelece medidas com intuito de substituir produtos oriundos do petróleo por
outros que provocam menos impacto. Diante das metas estabelecidas, o maior emissor de gases
do mundo, Estados Unidos, se desligou em 2001 do protocolo, alegando que a redução iria com-
prometer o desenvolvimento econômico do país.
Fonte: http://www.brasilescola.com/geografia/protocolo-kyoto.htm
Agenda 21
Em 2009, durante o mês de agosto, será realizado a World Water Week (Semana Mundial da
Água), evento realizado desde 1991 em Estocolmo, Suécia. O evento ganhou uma boa reputação
internacional, pois ao explorar e relacionar as melhores práticas, a compreensão científica, a visão
política e de tomada de decisão, o programa visa transcender a retórica e fornecer respostas reais
para o mundo e os problemas relacionados com a água. O triênio 2009-2011 terá como tema
“Água – Resposta às Mudanças Globais”. Neste ano de 2009 se discutirá o “Acesso à Água como
um Bem Comum”.
Fonte: http://www.worldwaterweek.org/about
Carta da Terra
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A Carta da Terra é uma declaração de princípios éticos fundamentais para a construção de
uma sociedade global justa, sustentável e pacífica, no século 21. Inicialmente foi uma proposta da
ONU, mas terminou como uma carta da iniciativa global da sociedade civil. Entre seus princípios
há a integridade ecológica (das interações entre os seres vivos, entre os seres vivos e o ambiente
que habitam) e o respeito e cuidado para com a vida.
Diversas organizações aderiram à carta, legitimando-a. Tem sido considerada tão importante
quanto a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Seus princípios éticos a tornam uma decla-
ração dos deveres do homem para com o planeta Terra.
Seu texto não é muito extenso e sua linguagem não é complicada, o que a torna um ótimo
documento para ser tratado com os estudantes. “Num momento onde educação para o desen-
volvimento sustentável tornou-se essencial, a Carta da Terra oferece um instrumento educacional
muito valioso”.
Fonte: http://www.cartadaterrabrasil.org/prt
A relação entre sociedade e meio ambiente vem se afirmando como uma das principais preo-
cupações, tanto no campo das políticas públicas quanto no da produção de conhecimento. Para
isso é necessário desmistificar os preconceitos sobre a relação das sociedades com seus ambientes
naturais — preconceitos, tais como os mitos da existência de um vínculo harmonioso entre socie-
dade e natureza nos tempos pré-industriais, o da tecnologia moderna como causa última da crise
ecológica, ou o do papel sacrossanto da ciência como guia em direção à sustentabilidade. Em se-
gundo lugar, concerne à questão de como abordar os problemas ambientais de modo a caminhar
rumo a sociedades mais sustentáveis.
Informes das Nações Unidas reconhecem, hoje, que sociedades agrícolas menos incorporadas
ao mercado exibem maior equilíbrio ambiental, e que sua integração ao mercado seria causa de
um incremento da degradação do ambiente como um comportamento cultural universal. A crise
ambiental é, também, um resultado do grau de desenvolvimento técnico. A crise ambiental que
a humanidade enfrenta hoje, e que tende a se intensificar no futuro caso os seres humanos não
mudem sua relação e interação com o meio, não é consequência do desenvolvimento tecnológico
e sim do distanciamento do homem da Terra, de sua origem. Os indivíduos e o meio ambiente
adaptam-se mutuamente: eles co-evoluem numa dança contínua. Se a evolução humana não
respeita o processo evolutivo dos ecossistemas, consequentemente provoca-se um desequilíbrio, 15
cujos resultados podem não favorecer a continuidade da espécie humana e dos demais seres que
habitam o planeta Terra.
A verdade é que os problemas ambientais não podem ser ignorados. As mudanças climáti-
cas unificam os diversos problemas ambientais, realizando perfeitamente a associação da inter-
relação entre os fenômenos e os ciclos de vida, tão importante na ecologia. Ademais, ninguém
poderá ficar alheio às mudanças climáticas. Elas surgem como uma preocupação de todos que
unifica ideologicamente a sociedade, pois representa um desafio para a continuidade da própria
espécie humana.
O que podemos fazer para que as próximas gerações tenham condições dignas de vida?
Como estimular nossas crianças a pensar na ecologia profunda e na interligação dos sistemas,
a “Teia da Vida”?
A Teia da Vida, (The web of life), de Fritjof Capra, propõe a visão de uma
interligação ecológica de todos os eventos que ocorrem na Terra e da qual
fazemos parte, de forma fundamental. O autor defende o conceito de
Ecologia Profunda - conceito filosófico que vê a humanidade como mais
um fio na teia da vida, no qual cada elemento da natureza, inclusive a
humanidade, deve ser preservado e respeitado para garantir o equilíbrio
do sistema da biosfera.
Sugestão de atividades
1º ciclo
Atividade 1
Em 1856, no vale do rio Neander, na Alemanha, foi descoberto
o fóssil de um indivíduo que viveu nessa região há 70 mil anos. Os
Neandertais eram mais robustos do que o ser humano atual: tinham
um crânio de conformação mais maciça, face saliente e fronte baixa;
o volume de seu cérebro era comparável ao nosso. Usavam ferra-
mentas para manipular as peles dos animais, que utilizavam como
roupas para se protegerem do frio.
Estimule os alunos para pesquisarem sobre o tema e trabalharem com recortes de
imagens para montagem de uma exposição na sala de aula.
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2 º ciclo
Atividade 3
Estimule uma pesquisa sobre o tema e peça para que as crianças façam uma correlação
sobre o modo de vida do homem atual e nossos antecedentes.
MATERIAL DE APOIO
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Manual do Multiplicador
O aquecimento global tem sido descrito como a maior ameaça à humanidade. De acordo com
a revista Science, o que preocupa os pesquisadores “é a possibilidade de termos iniciado uma
lenta, mas irrefreável, avalanche de mudanças”. Os céticos questionam essa declaração. De fato,
muitos concordam que a Terra está ficando cada vez mais quente, mas estão incertos quanto às
causas e as consequências. Dizem que as atividades humanas talvez sejam um fator, mas não ne-
cessariamente o principal. Por que essas diferenças de opinião?
Um dos motivos é que os complexos processos físicos por trás dos sistemas climáticos não são
entendidos plenamente. Outro motivo é que grupos interessados na proteção do meio ambiente
costumam interpretar à sua maneira dados científicos, tanto focando na preservação quanto nos
interesses que regem o sistema capitalista e economias locais de diversos países.
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A temperatura está mesmo aumentando?
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O que causou as significativas variações de temperatura antes da influencia humana?
Entre as possíveis causas estão as erupções solares, que estão relacionadas com as variações de
emissão de energia solar. Além disso, a órbita da Terra se movimenta em ciclos que duram muitos
milhares de anos e afetam a distância entre o nosso planeta e o Sol. Existe também a influência
da poeira vulcânica e das mudanças nas correntes oceânicas.
Se a temperatura da Terra está aumentando, que efeito isso terá sobre nós e o meio ambiente?
É difícil fazer previsões exatas. Mas hoje em dia os cientistas podem usar computadores potentes
e programas de simulação digital do sistema climático, onde são introduzidos dados científicos
como as leis da física, dados climáticos e os fenômenos naturais que influenciam o clima.
Essas simulações permitem que os cientistas façam experiências climáticas, eles alteram os da-
dos, a quantidade de energia emitida pelo sol para ver como isso afeta o gelo polar, a temperatura
do ar e do mar, o índice de evaporação, a pressão atmosférica, a formação de nuvens, o vento e a
chuva. Conseguem simular erupções vulcânicas e analisar o efeito que a poeira vulcânica tem sobre
o clima. E podem examinar os efeitos do desmatamento, da forma como o solo é usado, do cresci-
mento populacional, das mudanças nas emissões dos gases de efeito estufa e assim por diante.
Os cientistas esperam que essas simulações aos poucos se tornem mais exatas e confiáveis. O
IPCC examinou seis cenários simulados por computador que variam desde a produção irrestrita
de gases de efeito estufa até as restrições atuais, e por fim, simulou situações com restrições mais
rígidas. Cada uma dessas simulações produz reações climáticas e ambientais diferentes. À luz
dessas previsões, os analistas recomendam várias medidas, incluindo limites obrigatórios nas emis-
sões de combustíveis fósseis (petróleo e carvão, principalmente), multas para infratores, maior
utilização de tecnologias que não danifiquem o meio ambiente e educação ambiental em todos
os setores da sociedade.
Sugestões de atividades
Para sensibilizar as crianças sobre o aquecimento global, podem ser desenvolvidas di-
versas atividades como: leitura de textos com análise em grupo, produções de textos escritos,
oficinas com reaproveitamento de resíduos sólidos, exibição de filmes como “Wall-E”, “Era do
Gelo 2”, dinâmicas variadas, pintura de desenhos, palestras, pesquisas e brincadeiras.
Para que o educador possa avaliar se as atividades aplicadas, tanto em sala de aula como
em atividades extraclasse, atingiram seus objetivos, é importante que a cada atividade seja
aplicada uma avaliação. Podem ser realizados momentos de discussões e comentários, bus-
cando estimular todos os alunos a relatarem suas experiências e impressões.
1º ciclo
As cruzadinhas e os caça-palavras são atividades que colocam em foco não só a quan-
tidade de letras necessárias para escrever uma palavra, como também quais letras utilizar
em função do “cruzamento” das palavras. Essas atividades também ajudam a estimular
a percepção das letras, por isso, são ótimas atividades para os alunos com hipótese de
escrita silábica e silábico-alfabética, por instigá-los a refletir sobre quais e quantas letras
utilizar na escrita das palavras.
R T Y S F G H J K T R E U B T H I
F A S D F T Y U I D N S U A E K T
F H T P R E S E R V A R Z G D J F PALAVR
E S H F P Y O B D X T G F U C F D PRESER
L L E V R T F S H L U U A A S R X AGUA
I X G F U T F Ç O M R F U N Q W E FELIZ
Z I Y A X C L V M N E B T Q W B L FAUN
E N W U R F O D V G Z X R U B Ç W FLOR
I T E N U Y R C D Q A V A X C E U LIMPO
D E S A L H E S P R I G O L W P G ARVOR
V L A J I R S F L O R A S Q I Y B CUIDA
V I U W T X T L E R A D G B W T A SAUDAV
I G T B E G A U F U O H E R B J U CHUV
D E I U B H P C D S A U D A V E L NATURE
R N V I D A U U Y E R R T Y A L I INTELIGE
W T J D L J R I T D N U V E M Y T VIDA
T E G S I A K D R M K J E L G T R CEU
J L T I M L H A E F C H U V A C S NUVE
K R C O P I S R J D N I O H D S J
Ç A R V O R E L K C M V Z B E W P
L U G U Y T A F V B Z B X V Y L O
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Atividade 2 - Cruzadinha nº 1
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Atividade 3 - Cruzadinha nº 2
Cruz .2
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Atividade 4 - Corte e cole
Ordem correta:
Devemos todos cuidar e respeitar a natureza.
A reciclagem é uma maneira de conservar os recursos naturais e de evitar o
acúmulo de lixo.
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Hortas na escola
O “Manual para Escolas” que trata sobre o tema pode ser obtido no site:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/horta.pdf
Material necessário
• 3 garrafas PET vazias;
• 1,2 quilos de terra;
• 800 gramas de adubo;
• 1 quilo de areia;
• Sementes de salsinha e cebolinha;
• Água;
• Estilete;
• Tesoura;
• Pá e rastelo;
• 3 suportes para floreira;
• 12 parafusos com bucha.
Caso as hortas ficarem no chão, não são necessários os suportes e os parafusos.
Como fazer
1. Corte as garrafas
Com o estilete, faça uma abertura de 13 por 20 centímetros nas três garrafas. Duas delas,
que servirão de jardineiras, devem ser furadas na parte de baixo para que a água escorra
(inserir foto). A terceira garrafa terá a função de armazenar a água excedente da rega, caso
elas forem ficar na parede. Se a escolha for colocá-las no chão, utilize a terceira garrafa como
horta também.
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2. Prepare a terra
Misture três partes de terra com duas de esterco de gado bem curtido, que não tem cheiro
como o de galinha. Coloque a terra em duas garrafas, plante as sementes e regue.
3. Evite a água parada
Coloque areia na terceira garrafa, que funcionará como prato. Assim, você impede que
surjam na água focos de mosquito da dengue.
4. Pendure a horta
Escolha uma parede em que bata bastante sol e fixe os suportes, deixando 20 centímetros
de espaço entre um e outro. Pendure as jardineiras a uma altura que permita às crianças
ver as plantas.
Outra opção
Se você preferir, pode montar sua hortinha utilizando outros modelos de suporte. No
mercado existem vários tipos. Outra opção é pendurar as garrafas com cordas finas, que
são mais baratas. Para deixar os vasos ainda mais bonitos, pinte-os com tinta acrílica.
Também pode plantar pimentões, a partir das sementes que descascamos, plantar to-
mates, manjericão etc. As crianças poderão levar para casa e ensinar seus pais a cultivar
seus próprios temperos.
Oficina de brinquedos
Etapas
• 1°: cortar a garrafa pet a cerca de 10 cm do gargalo;
• 2°: cortar 10 tiras do restante da garrafa pet, cada uma
com aproximadamente 1 cm de largura. Juntar as pontas
das tiras com a fita adesiva transparente;
• 3°: enfeitar o gargalo da garrafa e as tiras com a fita
adesiva colorida.
Para brincar é só lançar as tiras tentando acertá-las sobre
o gargalo da garrafa.
Fonte: http://www.recicloteca.org.br/Default.asp?Editoria=7&SubEditoria=35
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Comparação de grandezas
As situações didáticas que envolvem o trabalho com grandezas e medidas contribuem para
que os alunos possam determinar uma comparação com um padrão preestabelecido.
A comparação de grandezas de mesma natureza é que dá origem à ideia de medida-padrão
e permite o estabelecimento de relações entre as unidades usuais, verificando de modo simples o
que é maior ou menor.
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Atividade 9 - Vamos ligar as imagens
Ligue o numeral à quantidade certa
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Manual do Multiplicador
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• Grã-Bretanha: mais de 350 mil pessoas foram afetadas pelas piores enchentes em mais
de 60 anos;
• Inglaterra e País de Gales: os meses de maio a julho foram os mais chuvosos desde 1766,
quando registros começaram a ser mantidos;
• Lesoto: temperaturas altas e a seca destruíram plantações, mais de 553 mil pessoas pre-
cisaram receber ajuda alimentícia;
• Sudão: chuvas fortes deixaram 150 mil desabrigados. Pelos menos 500 mil pessoas rece-
beram ajuda;
• Coréia do Norte: calcula-se que 960 mil pessoas foram severamente afetadas por enchen-
tes, deslizamentos de terra e de lama em vários lugares;
• Paquistão: chuvas causadas por ciclones deixaram 377 mil habitantes desabrigados e ma-
taram centenas. Bolívia: Mais de 350 mil pessoas foram afetadas por enchentes e 25 mil
ficaram desabrigadas;
• México: enchentes regionais deixaram pelo menos 500 mil pessoas desabrigadas e afeta-
ram mais de 1 milhão de habitantes;
• Estados Unidos: secas no sul da Califórnia causaram incêndios que obrigaram 500 mil
pessoas a fugir de suas casas.
2º ciclo
Sentar em roda é uma boa estratégia para socializar informações, já que favorece um
ambiente de troca entre os alunos. Por isso é importante realizar a atividade sentada em círcu-
lo. Você pode selecionar noticias interessantes sobre os temas: meio ambiente, recuperação,
preservação e conservação, aquecimento global, desmatamento da floresta amazônica, entre
outros. Disponibilizar o material para que os alunos escolham as notícias, lêem comentem. In-
centive os alunos a comentar a notícia e a estabelecer relações com outros fatos da vida.
Dica: depois da roda, coloque a(s) notícia(s) lida(s) no mural da classe e, ao final da semana,
arquive-a(s) em uma espécie de álbum, construindo assim uma hemeroteca (biblioteca de peri-
ódicos – jornais e revistas), que pode servir para consulta ou estudo posteriormente.
Este trabalho cumpre duas funções básicas:
• Desenvolver o hábito de leitura de publicações periódicas;
• Apresentar o jornal e a revista como veículos de informações por-
tadores de vários gêneros textuais (notícia, reportagem, classi-
ficados etc.).
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Atividade 12 - Criando jogos e
brincadeiras
Os alunos podem criar jogos e brincadeiras através da pesquisa e leitura. O objetivo é
motivar a leitura e a produção de diversos textos instrucionais e conhecer muitos jogos dife-
rentes para ensiná-los a outras pessoas.
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Atividade 14 - Diluição de esgotos
Objetivo:
Calcular o volume de água necessário para absorver o esgoto de uma cidade sem
prejudicar a qualidade da água do rio em que é lançado.
Procedimentos:
• Após o uso da água em nossa casa, cada pessoa da região metropolitana de São Paulo
lança aproximadamente 172 litros de esgoto na rede todos os dias , e cada litro desse
esgoto têm 300 mg de DBO (Demanda Bioquímica de Oxigênio), que é a poluição or-
gânica;
• Calcule a quantidade de água necessária que deve existir em um rio para poder
receber, absorver e diluir o esgoto de uma cidade com 45.000 habitantes
sem qualquer tratamento;
• Para que a água do rio continue a ter oxigênio e vida, não deve
existir mais do que 10 mg de DBO em cada litro de sua água.
Essa é a condição para que a água do rio possa continuar a ser
considerada de “qualidade”;
• Após realizar o cálculo sugerido acima procure avaliar alguma situação próxima do
seu local para ver se essa situação pode ser aplicada.
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Atividade 15 - Atividades de
percepção ambiental
VISÃO
Oriente os alunos para que observem, listem, desenhem, descrevem, comentem, representem
os componentes do ambiente da sala de aula, do panorama visto da janela (da casa, da escola, do
jardim etc.).
Exercício 1
Identificar o que é da natureza e o que foi feito e transformado pelo homem.
Objetivo: Despertar para uma percepção crítica das interferências do homem sobre eles.
Exercício 2
Conduza-os à percepção das cores da natureza (azul do céu, branco e
cinza das nuvens, tons de verde da planta, os diferentes tons das flores,
as divisas tonalidades das estações do ano etc.) e recorra ao lápis de cor
para atentar para os seus tons como modelo das cores com que o homem
extrai da natureza e utiliza.
Exercício 3
Induzi-los a comparar um ambiente bonito (um jardim bem cuidado, por ex.) com um ambiente
degradado e sofrido pela ação do homem (sem flores, sem gramado, com bancos destruídos).
Exercício 4
Fazer a mesma comparação acima, com as construções (casas, prédios, escolas etc.) conservadas e
as depredadas por atos de vandalismo, a fim de desenvolver o conceito de conserva-
ção/preservação, pois ele é responsável por tudo que o cerca.
OLFATO
Exercício 1
Peça aos alunos para observarem e registrarem os diferentes tipos de odores encontrados em
casa, no caminho da casa à escola, no bairro, nos jardins etc., e comente-os.
Exercício 2
Conduza-os a um comentário sobre os odores da atmosfera de uma cidade, do campo, do mar,
de uma floresta, de um riacho.
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PALADAR
Exercício 1
Promova uma discussão que permita aos alunos distinguir os diferentes sabo-
res dos alimentos ingeridos no cotidiano, fazendo uma comparação entre os “na-
turais” (frutas, legumes e cereais) e os “artificiais” (enlatados, refrigerantes, balas,
gomas de mascar e outros). Propor-lhes uma dissertação crítica sobre os sabores
artificiais, os corantes, os estabilizantes, os conservantes e os aditivos em geral.
AUDIÇÃO
Exercício 1
Dirigir a atenção dos alunos para os diferentes sons que estão
sendo ouvidos no momento e para os sons do dia-a-dia.
Sugestão: Dramatização (representação de ruídos comuns, sons de
animais, instrumentos musicais etc.)
Fixar-se sobre os sons desagradáveis ao ouvido (sons de motores, de
explosão, de turbinas, de bate-estacas, de pancadas, de alarido humano etc.)
TATO
Objetivo: Fazer uso do tato para sentir as diferentes características dos ob-
jetos e seres (limpo, sujo, áspero, liso, duro, mole, quente, frio), atentando
para os ambientes limpos e sujos e para as necessidades de higiene do meio
em prol do bem-estar coletivo. Utilizar conjuntamente os recursos da visão.
Exercício 1
Chame a atenção de sua classe para perceber a limpeza da sala de aula,
encarregando cada grupo de alunos das atividades habituais de limpeza,
passando a ideia de que a todos cabe a responsabilidade de cuidar de seu
espaço. O mesmo aplica-se à sua casa, ao seu local de lazer, à rua, parques e jar-
dins etc.
33
Atividade 16
Objetivo: Entender como ocorre o espalhamento da poluição em um lago.
Material:
1. Uma assadeira ou tabuleiro (30 cm X 20 cm x 3,5cm);
2. Vinte clipes de plástico ou metal;
3. Um pires branco;
4. Um vidro com tampa;
5. Uma seringa descartável de 25 ml;
6. Três conta-gotas limpos;
7. Um vidro contendo 25 ml de uma solução de permanganato de potássio em um litro de água.
Esse será o poluente.
Procedimentos:
• Coloque água na assadeira até a metade da altura. Ela vai representar um lago;
• Pegue alguns clipes e divida a assadeira em duas regiões;
• Com a seringa descartável, ponha no vidro 8 ml de água e 2 ml do poluente;
• Tampe o vidro e agite-o. A cor dessa mistura vai representar o padrão de
qualidade do lago em relação ao poluente X;
• Coloque uma gota do padrão de qualidade em um pires;
• Pegue 20 ml do poluente X com seringa descartável e jogue-o na região 1 do lago. Não agite
a água;
• Agora retire com o conta-gotas uma gota desta região e uma gota da região 2, bem distante
do lugar em que foi posto o poluente, use dois conta-gotas diferentes, para um líquido não
contaminar o outro;
• Pingue essas duas gotas no pires em que está a gota do padrão de qualidade.
Compare a cor das três gotas;
• Observe em que região a concentração do poluente fica mais alta. Veja também
se há alguma região poluída. Anote suas conclusões;
• O poluente X se espalha naturalmente pelo lago. Em situação real, esse espalha-
mento é facilitado pela constante agitação das águas;
• Agite a água do lago e retire com o conta-gotas novas amostras das duas regiões;
• Coloque-as no pires e compare-as com o padrão de qualidade;
• Veja se a concentração do poluente é muito diferente nas duas regiões. Compare a segunda
amostragem;
• Observe se, em relação à primeira amostragem, a concentração do poluente na região 1 au-
mentou ou diminuiu;
• Faça a mesma coisa com a região 2;
• Veja também se nessa segunda amostragem há regiões poluídas.
34
Atividade 17 - Chuva ácida
Material:
1. Um pacote de enxofre (+ ou – 20 gramas);
2. Uma caixa de fósforos;
3. Um vidro grande com tampa;
4. Um 0,5 m de barbante;
5. Cascas de batatas.
Procedimentos:
• Amarre as cascas da batata com o barbante;
• Jogue cerca de meia colher de chá de enxofre no vidro e toque fogo
com fósforo;
• Sem perda de tempo, deposite a casca de batata no interior do vidro,
deixando-o um pouco distante do fundo. Tampe rapidamente o vidro. A
ponta do barbante deve ficar para o lado de fora;
• Uma fumaça enche o vidro. É o anidrido sulforoso produzido pela combustão do enxofre;
• Deixe tudo repousar por algum tempo;
• Destampe o vidro com cuidado e ao ar livre, evitando respirar diretamente o gás, que é
altamente tóxico;
• Tire a casca de batata e observe-a: ela perdeu as cores.
35
Manual do Multiplicador
Impacto ambiental deve ser entendido como um desequilíbrio provocado por um choque, re-
sultante da ação do homem sobre o meio ambiente. No entanto, pode ser resultado de acidentes
naturais: a explosão de vulcão pode provocar poluição atmosférica. Mas devemos dar cada vez
mais atenção aos impactos causados pela ação do homem. Quando dizemos que o homem causa
desequilíbrios, obviamente estamos falando do sistema produtivo construído pela humanidade ao
longo de sua história.
Um impacto ocorrido em escala local também pode ter consequências em escala global. Por
exemplo, a devastação de florestas tropicais por queimadas para a introdução de pastagens pode
provocar desequilíbrios nesse ecossistemas naturais. Mas a emissão de gás carbônico como re-
sultado da combustão das árvores vai colaborar para o aumento da concentração desse gás na
atmosfera, agravando o “efeito estufa”. Assim, os impactos localizados, ao se somarem, acabam
tendo um efeito também em escala global.
ATIVIDADE IMPACTOS
Cimento e cerâmica Emissão de pó de cimento, NOx, CO2, cromo, chumbo, CO.
Na cerâmica, emissões de silício, SO2, NOX e compostos fluorados.
Emissões de água de processo contaminada por óleos e metais pesados.
Extração de matérias-primas.
Contaminação do solo com metais e problemas derivados do depósito
de resíduos.
Mineração e produção de carvão Emissões de pó da extração, armazenamento e transporte do carvão.
Emissões de CO e SO2 da combustão dos depósitos de resíduos.
Emissões de CH4 de formações subterrâneas.
Risco de explosões e fogo.
Contaminação das águas superficiais e subterrâneas por águas de minas
muito salinizadas ou muito ácidas.
Destruição e erosão da superfície terrestre. Afundamento dos solos situ-
ados sobre as minas.
Degradação da terra pela acumulação de grandes depósitos de resíduos.
Refinarias e produtos petrolíferos Emissões de SO2, NOX, sulfeto de hidrogênio, HC, benzeno, CO, CO2, par-
tículas sólidas, mercaptanos, compostos orgânicos tóxicos, odores, risco de
explosão e fogo.
Papel e poupa de papel Emissões de SO2, NOX, CO, CO2, CH4, sulfeto de hidrogênio, mercapta-
nos, compostos clorados, dioxinas, uso de grande quantidade de água nos
processos, emissões de sólidos em suspensão, matéria orgânica, substân-
cias orgânicas cloradas.
Construção de rodovias Grandes migrações e grandes êxodos.
Destruição da cultura indígena.
Propagação de doenças endêmicas.
Explosão demográfica e todas as consequências do processo.
Garimpo de ouro Assoreamento e erosão nos cursos d’água.
Poluição das águas, aumento da turbidez e metais pesados.
Formação de núcleos populacionais com grandes problemas sociais.
Degradação das paisagens.
Degradação da vida aquática com consequências diretas sobre a pesca e
a população.
Principais temas ambientais
Grandes projetos agropecuários Desmatamento de áreas nativas e grandes queimadas.
Drenagens – erosão, alteração da vazão dos cursos d’água, assoreamen-
to. Monocultura extensiva – desequilíbrio ecológico.
Uso de grandes quantidades de agrotóxicos – poluição das águas.
Uso de mecanização intensiva – compactação do solo.
Pesca predatória Diminuição dos estoques pesqueiros.
. Desequilíbrio ecológico. Risco de extinção de algumas espécies
Atividades consumidoras de ma- Desmatamentos.
deiras como matéria-prima (serra- Destruição da flora e da fauna.
rias e mobiliário)
Grandes projetos industriais – usi- Contaminação de cursos d’água.
nas de álcool Monoculturas extensas de cana-de-acúcar – desequilíbrios.
Matadouro, frigorífico, laticínios. Poluição dos cursos d’água.
Invasão de reservas indígenas Impacto cultural e social sobre a população indígena.
Desmatamento.
Expansão urbana desordenada Destruição de nascentes de cursos d’água.
Destruição da paisagem. Poluição por falta de saneamento básico. 37
Destruição da rede de drenagem.
Pecuária extensiva no Pantanal Competição com a fauna nativa. Desequilíbrios.
Usinas hidrelétricas Impacto cultural. Impacto socioeconômico.
Inundação de áreas florestais, agrícolas, vilas etc.
Impacto sobre a flora, fauna e ecossistemas adjacentes.
Polos industriais e/ou grandes in- Poluição do ar, água e solo. Ameaça a ecossistemas.
dústrias Conflito industrial x turismo x pesca x lazer.
Fonte: WHO. Health and environment in sustainable development: five years after the Earth Summit. Geneva:
Who/EHG/07.08, 1997. O Desenvolvimento Sustentável: relatório do Brasil, para a conferência das Nações Unidas
Sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento - Rio 92.
O Painel Intergovernamental para a Mudança Climática diz que até 30% dos animais e
plantas enfrentam um maior risco de extinção caso as temperaturas globais subam 2ºC nas
próximas décadas. Antropólogos também temem uma onda de extinção cultural de dezenas
de pequenos grupos indígenas – a perda de suas tradições, artes e línguas.
>>
Manual do Multiplicador
As culturas ameaçadas pela mudança climática se espalham por todo o mundo. Elas
incluem as dos moradores da floresta tropical como os Kamayurás, que enfrentam a
redução da oferta de comida; comunidades remotas do Ártico, onde as únicas estradas
eram os rios congelados que agora estão fluindo quase o ano todo; e os moradores de
ilhas de baixa altitude, cujas terras estão ameaçadas pela elevação do nível dos mares.
Muitos povos indígenas dependem intimamente dos ciclos da natureza e tiveram que
se adaptar às variações climáticas – uma estação de seca, por exemplo, ou um furacão
que mata os animais. Mas em todo o mundo a mudança é grande, rápida e implacável,
seguindo em uma única direção: um clima mais quente.
38
4.4 Megacidades – O futuro global
Em 1950, 30% da população mundial vivia nas cidades. Em 2000, esse número era já de 47%.
Em 2007, 3,3 milhões de pessoas, mais de metade da população mundial, viviam em cidades. Este
total pode mesmo alcançar os 60% por volta de 2030. Tamanho crescimento urbano, principal-
mente nos países em desenvolvimento, gera uma imensidão de oportunidades e desafios.
Por definição, “megacidades” são áreas urbanas com mais de cinco milhões de habitantes. Os
cientistas estimam que, por volta de 2015, o mundo terá cerca de 60 megacidades, com mais de
600 milhões de pessoas. Atualmente, é nestas áreas que ocorre a maior parte dos processos de
urbanização global.
As megacidades são mais do que apenas grandes cidades. A sua dimensão proporciona a
criação de novas dinâmicas, nova complexidade e nova simultaneidade de fenômenos e processos
físicos, sociais e econômicos.
São, igualmente, palco de interações intensas e complexas entre diferentes processos demo-
gráficos, sociais, políticos, econômicos e ecológicos.
As megacidades são igualmente um foco de risco global. São sistemas que se caracterizam
por um aumento, permanente, da sua vulnerabilidade em virtude de abrigarem casos de pobreza
extrema, desigualdades sociais e degradação ambiental, fatores os quais estão inter-relacionados
por intermédio de um sistema complexo de fornecimento de bens e serviços.
É cada vez mais frequente as pesadas tempestades que caem no sul e sudeste do
país. Estes fatores causam consequências desastrosas para boa parte da população.
Por outro lado, os períodos de seca são cada vez mais extensos, o que leva ao racio-
namento e a complexos problemas econômicos e sociais.
Estudos recentes realizados pelo projeto “Rios Voadores”, uma nova fase do pro- 39
jeto Brasil das Águas, que faz parte do Programa Petrobras Ambiental que também
conta com a parceria da Agência Nacional das Águas (ANA), buscam informações
que sirvam para mostrar até que ponto o desmatamento da região amazônica po-
derá afetar o clima no restante do Brasil e de que forma tal degradação alterará o
ciclo hidrológico, principalmente nas regiões sul e sudeste.
Existe uma forte recirculação de água entre a superfície e a atmosfera que é cau-
sada pela transpiração das plantas que compõem a floresta, fato que contribui para
os altos níveis de precipitação que chegam a cerca de 2.400 mm/ano ou mais na
floresta amazônica. Portanto, é certo que a destruição da mata provoca alterações
ainda difíceis de quantificar. Uma árvore de grande porte coloca cerca de 300 litros
de água por dia na atmosfera. Sua retirada não atinge somente a Amazônia, mas to-
das as outras regiões para onde a água é transportada pelos ventos. No Brasil cerca
de 600 mil quilômetros de terras foram desmatadas nos últimos 30 anos.
Visite: www.riosvoadores.com.br
Atividade 18 - Sugestão de atividades
Peça aos alunos que localizem no mapa as cidades com maior concentração de população no
mundo. Peça para que faça outra pesquisa, analisando a qualidade de vida destas populações e o ín-
dice de vulnerabilidade social. Esta pesquisa também deve contemplar como estas cidades identificam
e administram seus problemas ambientais.
O problema e as causas
A China é o segundo maior emissor mundial de gases, atrás apenas dos Estados Unidos. É respon-
sável por 17,5% da produção mundial de gás carbônico (CO2). Cerca de 80% da energia é gerada
pela queima de carvão nas usinas termoelétricas. Dados do World Wildlife Fund (WWF) revelam
que a China constrói quase uma nova termoelétrica por semana. O impacto no mundo
pode ser o aumento de secas, furacões e o aumento no nível dos oceanos.
Um painel de 2.500 cientistas (IPCC) propõe fontes de energia renováveis,
como a solar e eólica. O governo chinês argumenta que 30% das emissões
são de empresas estrangeiras. E ameaça cobrar taxas pela poluição das mul-
tinacionais.
A crise da água
Mais de 400 cidades chinesas estão sob constante racionamento e setenta e
cinco por cento dos seus rios estão poluídos por esgoto e dejetos industriais. O derretimento das ge-
leiras do Himalaia e a construção de barragens reduzem o fluxo de água dos rios. As cidades crescem
sem saneamento e tratamento de detritos químicos.
Como soluções, a China investe US$ 60 bilhões num novo sistema de dutos de concreto para
transportar água do sul para o norte. Na província de Xinjiang, agricultores usam gotejamento, sis-
tema que reduz a necessidade da tradicional irrigação por inundação nos campos de
arroz. No norte do país, capta-se água da chuva.
40
Atividade 19 - Criação de um rio artificial
Objetivo: Através da criação de um rio artificial, observar o comportamento das águas dentro
de um curso.
Material:
1. Uma fôrma (ou travessa) de metal ou plástico, como as usadas para bolos retangulares;
Procedimentos:
• Coloque a areia na travessa formando uma camada fina e uniforme;
• Abra a torneira o suficiente para que a água saia num fluxo fraco. Observe o resultado;
• Depois de alguns minutos com a água escorrendo, observe a distribuição da areia na traves-
sa;
• Abra mais a torneira, aumentando a força do fluxo de água, o que fará maior
quantidade de areia ser transportada;
41
Atividade 20 - Um ambiente poluído
Objetivo: Observar como acontece a poluição e suas consequências para os seres vivos
que estão no ambiente.
Material:
1. Duas tiras de papel tornassol azul;
2. Dois copos brancos transparentes;
3. Uma seringa descartável de 100 ml;
4. Um conta-gotas;
5. Duas colheres de pau;
6. Um vidro de amoníaco de 100 ml;
7. Duas etiquetas;
8. Líquido X (um vidro contendo uma mistura de 1 parte de vinagre
e 9 partes de água).
Procedimentos:
• Você vai simular dois ambientes aquáticos;
• Observar o que pode acontecer com os peixes quando um material é
lançado em suas águas;
• Abra o frasco de amoníaco e aproxime do gargalo as tiras de papel tornassol azul. Isso
vai intensificar a cor;
• Pegue as etiquetas e identifique os copos como 1 e 2;
• Ponha uma tira de papel tornassol em cada copo;
• Coloque 50 ml de água no copo 1 e 100 ml de água no copo 2;
• Os copos representam dois ambientes aquáticos. As tiras de tornassol os peixes;
• Coloque uma gota do líqui-
do X em cada copo (não
pingue diretamente na tira
de papel);
• Agite cada um dos ambien-
tes com uma colher de pau
e pingue mais uma gota
desse líquido nos copos;
• Faça isso novamente até os papéis mu-
darem de cor. Mas conte o número de
gotas que você colocou em cada copo;
• A mudança de cor do papel tornassol
indica o momento em que o peixe foi
afetado.
42
Principais temas ambientais
Sobre o lixo
Na verdade, a gestão e o manejo ambientalmente saudável desses resíduos deve ir além da des-
tinação ou do aproveitamento dos resíduos gerados. É imprescindível buscar resolver a causa funda-
mental do problema, procurando mudar os padrões não sustentáveis de produção e consumo.
Manual do Multiplicador
Além de adotar atitudes ecológicas, é importante ter consciência na hora de consumir. O Ins-
tituto Akatu (www.akatu.org.br) recomenda 12 princípios para nortear as compras:
3. Consuma apenas o necessário: reflita sobre suas reais necessidades e procure viver com menos;
4. Reutilize produtos e embalagens: não compre outra vez o que você pode consertar, transfor-
mar e reutilizar;
5. Separe seu lixo: recicle e contribua para a economia de recursos naturais, a redução da degra-
dação ambiental e a geração de empregos;
6. Use crédito conscientemente: pense bem se o que você vai comprar a crédito não pode espe-
44 rar e esteja certo de que poderá pagar as prestações;
8. Não consuma produtos piratas ou contrabandeados: contribua para gerar empregos estáveis
e para combater o crime organizado e a violência;
9. Contribua para a melhoria de produtos e serviços: adote uma postura ativa. Envie às empresas
sugestões e críticas construtivas sobre seus produtos ou serviços;
10. Divulgue o consumo consciente: seja um militante da causa, sensibilizando outros consumido-
res e disseminando informações, valores e práticas do consumo consciente.
11. Monte grupos para mobilizar seus familiares, amigos e pessoas mais próximas;
12. Cobre dos políticos: exija de partidos, candidatos e governantes propostas e ações que viabi-
lizem e aprofundem a prática do consumo consciente.
Reflita sobre seus valores: avalie constantemente os princípios que guiam suas escolhas e
seus hábitos de consumo.
1. Os mais velhos resíduos do mundo foram encontrados na África do Sul e têm cerca de 140
mil anos de idade. Esse lixo milenar – que contém ossos, carvão, fezes e restos de cerâmica
– oferece informações preciosas sobre os hábitos de vida do homem antigo;
2. No ano 500 a.C., Atenas criou o primeiro lixão municipal, exigindo que os detritos fossem
jogados a pelo menos 1,6 km das muralhas da cidade;
Parte 1:
Tendo em vista a seguinte tabela, os alunos devem listar tudo o que consumirem e jogarem
fora durante o período de um dia. Com essa informação devem somar o tempo necessário
para a decomposição do que eles gastam durante um dia.
Parte 2 (extensão):
A partir dos dados levantados, os alunos podem ser levados para uma área de jardim da es-
cola para constatarem empiricamente as informações.
Divida a terra em pequenas partes, como uma horta, e peça para que eles enterrem um pe-
daço de cada material (guardanapo, jornal, casca de fruta, plástico). Um mês depois leve- os
de volta para constatarem a degradação ocorrida nos diferentes materiais.
46
Principais temas ambientais
Pegada Ecológica? O que é isso?
> Faça o teste e descubra qual o impacto do seu estilo de vida para o planeta:
http://www.wwf.org.br/wwf_brasil/pegada_ecologica/
Você já parou para pensar que a forma como vivemos deixa marcas no meio ambiente? É
isso mesmo, nossa caminhada pela Terra deixa “rastros”, “pegadas”, que podem ser maiores ou
menores, dependendo de como caminhamos. De certa forma, essas pegadas dizem muito sobre
quem somos!
A Pegada Ecológica não é uma medida exata e sim uma estimativa. Ela nos mostra até que
ponto a nossa forma de viver está de acordo com a capacidade do planeta de oferecer, renovar
seus recursos naturais e absorver os resíduos que geramos por muitos e muitos anos.
Isto considerando que dividimos o espaço com outros seres vivos e que precisamos cuidar da
nossa e das próximas gerações. Afinal de contas, nosso planeta é só um!
Manual do Multiplicador
Adotar estilos de vida mais equilibrados e amigáveis com o meio ambiente é fundamental para
o planeta. Há muitas coisas que você pode fazer no seu dia a dia, basta ter disposição e prestar
atenção no caminho. O planeta e a vida agradecem!
Alimentação
Evite alto consumo diário de proteínas (carne animal), de produtos industrializados e de fast-
food. Assim, além de uma dieta mais saudável, você irá evitar a produção de muitas embalagens,
que logo viram lixo.
Hábitos
Todos os nossos hábitos de moradia, alimentação, consumo e locomoção têm relação direta
48 com a utilização dos recursos naturais, assim como nossas opções de lazer.
Consumo
O excesso de hábitos consumistas é um dos fatores que mais contribui para o esgotamento
das reservas naturais do planeta. Evite substituir aparelhos de alta tecnologia sem necessidade e
reduza o consumo de descartáveis.
Moradia
Procure identificar vazamentos em sua casa ou no seu bairro, evite o uso da mangueira para
limpar calçadas ou lavar o carro e junte roupas para lavar e passar.
Transporte
O aquecimento global é causado, em grande parte, pelos gases da combustão dos motores
dos automóveis. Por isso, um transporte sustentável tem de levar o máximo de carga gastando o
mínimo de combustível.
4.5 Biodiversidade
Sete entre 10 biólogos acreditam que o mundo esteja hoje em meio a mais acelerada extinção
em massa de seres vivos nos 4,5 bilhões de anos da história do planeta, de acordo com uma pesqui-
sa realizada pelo Museu Americano de História Natural e pela empresa de pesquisa Louis Harris.
Isto a torna até mais acelerada do que o colapso ocorrido quando os dinossauros desaparece-
ram, há cerca de 65 milhões de anos. Diferentemente desta e de outras extinções em massa do
passado pré-humano, a atual é causada pela atividade humana e não por fenômenos naturais,
declaram os cientistas.
Os cientistas consultados classificaram a perda da biodiversidade como um problema ambien-
tal mais grave do que a destruição da camada de ozônio, aquecimento global ou poluição e con-
taminação. A maioria (70%) revelou acreditar que durante os próximos 30 anos, até um quinto
de todas as espécies vivas hoje estará extinta, e um terço dos consultados considerou que metade
das espécies da Terra estará morta no mesmo período.
49
“Esta pesquisa é um alerta dramático às pessoas, governos e instituições sobre a ameaça verda-
deiramente descomunal que estamos enfrentando, não apenas à saúde do planeta, mas também ao
bem-estar e sobrevivência da própria humanidade – uma ameaça praticamente despercebida pela
população em geral”, comentou a Presidente do Museu de História Natural, Ellen V. Futter.
Setenta por cento dos cientistas e 67 por cento dos professores de ciência declararam não
terem divulgado adequadamente informações sobre as consequências da crise da biodiversidade.
“Não sei de nenhuma geração de cientistas que tenha se defrontado com um desafio maior do
50
que enfrentamos hoje, pois nenhuma outra geração se viu na encruzilhada entre a continuida-
de da existência da diversidade biológica da
Terra e uma catástrofe irrevogável da biota”,
comentou Michael J. Novacek, Provost Cien-
tífico do Museu.
Sugestão de atividades
Retratar a biodiversidade que temos na Terra é um trabalho rico, interessante e bastante diver-
tido. Com a larga utilização do termo e com a exploração do tema na mídia, os alunos poderão já
ter um conhecimento vasto nesta área.
Para trabalhar com o assunto, podemos usar apenas um mapa, imagens e desenhos de es-
pécies de animais e plantas. Os alunos terão de reconhecer no mapa os hábitats dos animais ex-
postos pelos professores. Uma forma de instigar os alunos é fazer com que eles apresentem uma
espécie de planta e animal, aquáticos e terrestres de cada continente, levando o aluno a obter
conhecimento não somente quanto à biodiversidade, mas também conhecer os diversos meios
onde a vida se desenvolve.
Atividade 22
O Brasil é um dos países com maior diversidade biológica. Existem inúmeras espécies de
plantas e animais que se relacionam com seu ambiente específico.
Os alunos podem desenvolver, em grupo, uma maquete sobre o meio ambiente, de acor-
do com um animal da fauna brasileira.
Com esta atividade aprendem sobre os diferentes climas e relevos existentes no brasil.
Ex.:
1. Lobo-guará (Pantanal);
2. Tamanduá-bandeira (cerrado);
3. Tatu-bola (caatinga);
4. Onça pintada (zonas florestais);
5. Peixe-boi amazônico (bacia amazônica);
6. Teiú (floresta de araucárias);
7. Guaraxaim (pampas);
8. Macaco-prego-dourado (zona da mata nordestina);
9. Mico-leão-dourado (mata atlântica).
Uma boa atividade seria os alunos elaborarem suas maquetes com material reciclado.
51
DESENHANDO UM HABITAT
Materiais:
• Cartões 3x5; • Barbante;
• Canetas; • Papelão;
• Papel machê; • Caixas de papelão;
• Argila; • Galão.
Conceituação
Zoos e aquários se constituem na maior parte dos ambientes artificiais
aquáticos. As condições básicas de alimento, ar, água e espaço desejável
aos animais parece óbvia, quando se considera os zoos. Todavia, nos aquá-
rios, a água é a parte mais sensível do habitat, e pode servir como estabilizadora
do ambiente. A “capa d’água” pode suprir exigências para diferentes formas de
vida aquática. Variações na luz, salinidade, pH, oxigênio dissolvido e a presença
de um grande espectro de poluentes pode causar um desastre a certos organismos
aquáticos.
Para o sucesso de uma vida em zoos e aquários, há a necessidade de atenção a uma série de
exigências dos organismos presentes (nível de tolerância). Há também certas exigências físicas em
termos de forma e dinâmica do “display” (exibição) que possa ser compatível com a criatura. Por
exemplo, alguns peixes preferem água corrente, outros preferem condições quase
estáticas. Alguns preferem águas profundas, e outros superficiais. As variações são
notáveis quando se considera hábitats de microorganismos em tanques (reservató-
rios) e hábitats gigantescos para baleias, por exemplo.
Deve ser dada especial atenção à qualidade da água e ao controle de doenças,
que podem ser fonte de problemas neste meio.
Considerando-se que as necessidades físicas dos animais vão muito além do míni-
mo necessário encontrado, deve-se dar mais atenção ao conforto, criando-se condi-
ções tão similares ao encontrado no habitat natural, quanto for possível.
Nas práticas de cultivo em aquicultura e maricultura, muitos estudos preocupam-se com as
necessidades dos hábitats. Frequentemente os rios, lagos e todo o oceano são usados nestes.
Considerações éticas acerca da apropriação ou desapropriação da vida aquática em aquários
e zoos podem ser feitas. Todavia, esta atividade é usada simplesmente para conhecer uma com-
plexa necessidade do meio aquático de forma a torná-lo capaz de sobreviver sob determinadas
condições de cativeiro.
52
A maior proposta para esta atividade é os estudantes reconhecerem e
apreciarem a complexidade da vida aquática, usando como enfoque à vida
em condições de zoos ou aquário.
Procedimento
1. Prepare os cartões com o nome de um dos animais abaixo relacionados: truta, tubarão,
dourado, tilápia, cavalo marinho, gaivota, lontra, tartaruga marinha, jacaré, sapo, atobá,
baleia;
2. Divida a classe em grupos de 2 a 4. Cada grupo retira um cartão da caixa;
3. Peça a cada grupo que seja responsável por desenhar um habitat artificial, no qual seu animal
possa viver com sucesso. Instrua-os para pesquisarem em bibliotecas, por exemplo, sobre a
necessidade de cada criatura, e as características do habitat natural do animal;
4. Quando o estudo se completar, cada grupo estará apto a construir um modelo
ou pequena réplica de um zoo ou aquário, o qual poderia ser importante
para a sobrevivência e conforto desse animal, em cativeiro;
5. Uma vez completos os modelos, peça ao grupo que apresente ao
resto da classe. Cada registro deverá incluir uma descrição das neces-
sidades básicas do animal, assim como uma descrição das características
de seu habitat natural;
6. Peça aos estudantes que sumarizem os componentes do habitat, que lhes pa-
reçam essenciais à sobrevivência dos animais aquáticos que investigaram como
alimento, água, refúgio, espaço etc.
Extensão
1. Visitar um aquário e checar se as necessidades básicas levantadas estariam
sendo consideradas;
2. Criar um aquário balanceado para a sala de aula;
3. Discutir as razões pelas quais se poderia ser contra o alojamento de animais
selvagens em cativeiro (neste caso, aquário ou zoos).
Avaliação
• Liste os componentes de um habitat adequado, que são necessários à sobre-
vivência da maioria dos animais aquáticos;
• Separe um mamífero aquático, peixe, anfíbio ou outro animal aquático;
• Descreva as características biológicas de um animal e a classifique-o quanto às necessidades
para a sua sobrevivência;
• Compare similaridades e diferenças entre este animal aquático e outro. O que ambos preci-
sam e o que cada um deles necessita para sobreviver? O que poderia ser diferente no habitat
de cada um, e de ambos, de forma a continuar garantindo sua sobrevivência.
53
Manual do Multiplicador
Cenário mundial
54
O mundo possui muitas fontes de água potável, apesar de estarem mal distribuídas. En-
tretanto, segundo o Relatório das Nações Unidas Sobre o Desenvolvimento dos Recursos Hídricos
no Mundo, gestões equivocadas, recursos limitados e mudanças climáticas têm trazido sérios pro-
blemas: um quinto da população do planeta não possui acesso à água potável e 40% não dispõe
de condições sanitárias básicas. O relatório também destaca as seguintes questões:
• Apesar de haver progressos significativos e estáveis, e que “em escala global há abundân-
cia de água potável”, a Organização Mundial da Saúde (OMS) indica que 1,1 bilhões de pessoas
ainda não têm acesso a fornecimentos adequados de água potável;
• Doenças relacionadas à diarréia e a malária matam cerca de 3,1 milhões de pessoas por
ano. Aproximadamente 1,6 milhões de vidas poderiam ser salvas anualmente com o fornecimento
de água potável, saneamento básico e higiene;
• A qualidade dos recursos hídricos está piorando em muitas regiões. Evidências indicam
que a diversidade de espécies e de ecossistemas ligados à água potável está se deteriorando mais
rapidamente que os ecossistemas terrestres e marítimos;
• Noventa por cento dos desastres naturais são relacionados à água, e eles estão aumentan-
do. Exemplos: a trágica e crescente seca do Leste Africano, onde houve um grande desmatamento
das florestas para a produção de carvão e madeira para combustível; o caso do Lago de Chad na
África, que já diminuiu 90% desde a década de 1960 principalmente devido à exploração excessi-
va do solo; as nações em maior perigo são Bangladesh, China, Estados Unidos, Filipinas, Holanda,
Índia, Paquistão e as pequenas nações insulares;
• O mundo necessitará de 55% mais comida em 2030. Isso deve ser traduzido em uma
demanda crescente de irrigação, que já utiliza cerca de 70% de toda a água para consumo huma-
no. A produção de alimento teve um grande crescimento nos últimos 50 anos, entretanto 13%
da população mundial (850 milhões de pessoas, a maioria da área rural) ainda não dispõem de
alimentos suficientes;
• Em muitos lugares do mundo, um enorme percentual, de 30% a 40% dos recursos hídri-
cos é desviado por escapes de água por canos ou via canais e por conexões ilegais.
O Brasil dispõe de grande oferta de água, mas os grandes reservatórios estão longe dos gran-
des centros urbanos, o que dificulta o aproveitamento. 81% da oferta hídrica nacional está na
Bacia Amazônica. Além disso, as condições de saneamento básico são de total precariedade,
sendo que, na região norte, apenas 34,4% da população é atingida pela rede de distribuição de
água e 1,8% da população é atendida por rede de esgoto. Na região sudeste, a mais rica do país,
o abastecimento de água alcança 81,5% da população e a rede de esgoto apenas 67%, o que
está muito longe do desejável.
O Brasil tem a Lei das Águas ¬¬ n° 9.433 – desde 1997, que prevê a gestão das águas pelas Ba-
cias Hidrográficas, com atribuição de fiscalizar o uso nos corpos de água de domínio da União, con- 55
forme disposto na Constituição Federal. Essa lei faz com que nós organizemos as bacias de acordo
com a oferta e a demanda de água, o que é muito variável, não existe um programa generalizado.
Com o objetivo de se construir uma gestão sustentável dos recursos hídricos; aumentar a
importância da água na agenda política; e formular propostas concretas para a solução dos
problemas relativos à água, a cada três anos, é realizado o Fórum Mundial da Água. O evento
reúne especialistas, gestores e políticos de cerca de 150 países, com debates técnicos de alto
conhecimento. A quinta edição do evento foi realizada entre os dias 16 a 22 de março de
2009, em Istambul (Turquia). O tema do encontro foi “Unindo as Divisões da Água”. A gran-
de decepção de muitos países e dos ambientalistas, em âmbito mundial, foi o fato da água
potável não ter sido considerada como um direito vital e fundamental do ser humano, e não
apenas como mero bem econômico mercantil, sujeito unicamente às regras do mercado.
Para saber mais sobre os debates que permeiam o V Fórum Mundial da Água, acesse o
site do evento http://www.worldwaterforum5.org
Distribuição no planeta
A água ocupa 70% da superfície terrestre, o que representa mais de dois terços. Isso pode
parecer muito, mas não é.
• Dos 2,7% restantes, que são de água doce, 76,7% correspondem às geleiras e aos lençóis
polares, e 22,3% constituem-se em águas subterrâneas, a maior parte em profundidades inviáveis
para exploração;
• Para as águas superficiais – rios, lagos, charcos, pântanos etc. – resta, tão somente, 1% do
total da água doce, que corresponde a 0,027% da água disponível;
56
Subterrâneas 0,602%
Água salgada Água Doce
97,3% 2,7% Superficial
0,027%
Geleiras
2,071%
• Considerando que nem toda essa água é aproveitável, e somando aquelas águas subterrâne-
as passíveis de exploração, existem especialistas que se arriscam a imaginar que apenas 0,001%
dos recursos hídricos existentes está, efetivamente, disponível.
A água subterrânea é utilizada por cerca de dois bilhões de pessoas em todo o mundo, levan-
do a que seja o recurso natural mais usado. A produção anual de água subterrânea é estimada
entre 600 e 700 quilômetros cúbicos (bilhões de metros cúbicos ou bilhões de toneladas). Em
comparação, o consumo anual mundial de areia e cascalho é cerca de 18 bilhões de toneladas, en-
quanto que o consumo anual mundial de petróleo é de apenas 3,5 bilhões de toneladas. A água
subterrânea é considerada propriedade pública em muitos países. Onde ela escasseia, pode ser
considerada uma mercadoria, mas, na maior parte dos casos, não lhe é atribuído qualquer valor.
Principais temas ambientais
Todavia, os custos de exploração, tratamento e fornecimento de água subterrânea necessitam ser
cobertos através do pagamento de taxas, de forma a manter o fornecimento sustentável.
Estima-se que o Brasil possua uma disponibilidade hídrica subterrânea explorável da ordem de
4.000 m³/s, alimentando a existência de mais de 400 mil poços que suprem diversas finalidades
como abastecimento público, irrigação, indústria e lazer. Mais de 15% dos domicílios brasileiros
utilizam exclusivamente água subterrânea para seu suprimento, permitindo o atendimento de co-
munidades pobres ou distantes das redes de abastecimento público em geral, sendo estratégica
para as comunidades rurais do semi-árido nordestino. Na porção centro-sul do Brasil localiza-se o
Sistema Aquífero Guarani (SAG), uma das maiores reservas de água doce do planeta; o aquífero
extrapola as fronteiras nacionais e alcança parte dos territórios do Paraguai, Uruguai e Argentina. A
qualidade das águas subterrâneas tem sido comprometida significativamente em alguns aquíferos
pelas atividades do homem nas últimas décadas; há também carência de estudos sistemáticos sobre
os aquíferos em contextos regionais e sobre a qualidade química e microbiológica de suas águas.
África
Conta somente com 9% dos recursos mundiais de água potável. No continente negro os de-
sastres naturais mais graves são as secas, inundações e desertificação por causa da má distribuição
do recurso. Na última década, a África sofreu um terço das catástrofes mundiais causadas pela
água ou pela sua carência, que afetaram 135 milhões de pessoas.
A questão mais complexa para o continente é como solucionar os problemas de pobreza e
acesso à água. Quase 230 milhões de africanos sofrerão pela escassez de água em 2025.
América Latina
É uma região muito rica em recursos hídricos. Pelas bacias do Amazonas, Orinoco, São Fran-
cisco, Paraná, Paraguai e Magdalena correm 30% da água superficial da Terra.
Apesar da abundância de recursos hídricos, dois terços da região são zonas áridas e semi-ári-
das. Destacam-se Argentina, Bolívia, o nordeste do Brasil, Chile, o centro e norte do México, Peru.
Um quarto da população da América Latina e Caribe vive em regiões onde a demanda de água é
maior do que a capacidade de recuperação deste recurso.
América do Norte
Registra a maior cobertura de abastecimento e saneamento de água no mundo. Toda a po-
pulação conta com água potável e saneamento. Cerca de 49% da água doce dos Estados Unidos
é usada para a agricultura. Esse país é o segundo maior produtor de hidroeletricidade do mundo
com 10% a 12% da produção mundial.
A contaminação dos rios é a maior preocupação da área. Nos EUA, 120 das 822 espécies de
peixes de água fluvial estão em perigo de extinção.
Oriente Médio
Cerca de 5% da população mundial vive no Oriente Médio e o norte da África, mas contam
com menos de 1% da água disponível no planeta. Os desafios da região são a falta de água, a
perda da qualidade, a defasagem na administração do recurso e a falta de saneamento. Cerca de
85% da região corresponde a zonas áridas.
Manual do Multiplicador
Ásia-Pacífico
Cerca de 86% da água consumida na região Ásia – Pacífico é destinada à agricultura, acima
da média mundial de 71% para essa atividade. Outros 8% são para a indústria e apenas 6% para
uso doméstico. Um terço da população da região, que representa 58% da mundial, não desfruta
de saneamento básico. China, Índia e Indonésia guardam a metade de toda a água da região.
O desafio crescente são os desastres naturais, concentrando 35% dos problemas relacionados
com a água no período 1990-2001. Entre os mais graves está o causado por um tsunami no su-
deste asiático no dia 26 de dezembro de 2004. Nesse dia morreram mais de 230 mil pessoas nos
12 países afetados, a maioria da Ásia e sudeste da África.
Europa
Na Europa são consumidos 300 litros por habitante diariamente, duas vezes menos que nos EUA
e Japão, mas 20 vezes mais que na África subsaariana. A costa mediterrânea na Itália, Espanha e
Turquia é afetada pela extração excessiva de água para consumo humano, para o turismo e drena-
gem. Cerca de 18% da população vive em países com escassez de água, entre eles Espanha, Chipre,
58
Malta e Itália. O principal desafio na região é melhorar a distribuição do recurso.
Brasil, Rússia, China e Canadá são os maiores detentores de água do planeta. Kuwait, Israel,
Jordânia, Arábia Saudita e Iraque, na Ásia; Líbia, Argélia, Etiópia e Cabo Verde, na África; Hungria,
França, Espanha e Bélgica, na Europa; e México e Estados Unidos, na América do Norte, são exem-
plos de países do planeta que enfrentam situações de escassez de água.
O Brasil é considerado um país riquíssimo em termos hidrológicos, pois detém cerca de 12% da
água doce que escorre superficialmente no mundo. O problema é que esse volume é desigualmente
distribuído: 70% estão na Amazônia, região com menos de 7% da população nacional (existe muita
água em local com poucos habitantes), 15% no centro-oeste, 6% no sul e no sudeste e apenas 3%
no nordeste, sendo 2/3 destes localizados na bacia do rio São Francisco.
A bacia amazônica, apesar de seu grande potencial de reservas, possui muita contaminação. As
suas águas estão sendo contaminadas devido ao despejo de 30 ton/ano de mercúrio no rio Tapajós
por causa da mineração do ouro.
Bahia – em situação próxima à crítica, com fornecimentos volumétricos superiores a 2.500 m³/
pessoa/ano, por ser beneficiado pelo rio São Francisco, que corta o Estado de sul a norte, e por pos-
suir áreas sedimentares esparsas, mas significativas, em seu território. A situação dos demais Estados
nordestinos (Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Sergipe) é preocupante,
pois estão numa posição crítica pelo fato de oferecerem volumes inferiores a 2.500 m³/pessoa/ano,
destacando-se, entre eles, a Paraíba, com fornecimento de cerca de 1.437 m³/pessoa/ano, e Per-
nambuco, Estado campeão em baixa oferta hídrica para os seus habitantes, com o fornecimento de
apenas 1.320 m³/pessoa/ano.
Principais temas ambientais
Recursos hídricos na Região Metropolitana de São Paulo
A disponibilidade
O Estado de São Paulo possui 22 bacias hidrográficas. Bacia hidrográfica é uma unidade terri-
torial que diz respeito ao conjunto de terras responsáveis pela vazão de águas. Corresponde aos
rios e afluentes que drenam águas provenientes da chuva, de geleiras ou de lençóis freáticos. O
Estado de São Paulo tem a disponibilidade hídrica de apenas 2.468 m³/pessoa/ano.
As políticas públicas do início do século XX não estavam voltadas para a criação de reserva-
tórios para abastecimento de água, e sim para geração de energia elétrica. Com a crescente es-
cassez face à expansão populacional, as represas Billings e Guarapiranga, a princípio criadas para
geração de energia, tornaram-se fontes de captação para abastecimento público.
A RMSP, considerada a maior área urbana brasileira com mais de 21,6 milhões de habitantes
(IBGE, de 01/07/2008), é uma das maiores do mundo, e possui um dos quadros mais críticos do
país no que diz respeito à garantia de água em quantidade e qualidade para o abastecimento de
sua população.
Considerando-se que manejo, planejamento e gestão de recursos hídricos devem ser realiza-
dos no âmbito de bacias e sub-bacias, torna-se possível avaliar os padrões de uso e ocupação do
espaço, bem como características ambientais, sem perder o controle sobre o conjunto de manan-
ciais de interesse regional.
Mananciais são as fontes de água (da superfície ou do subsolo) usadas para o consumo hu-
mano ou para atividades econômicas. As áreas de mananciais compreendem todo o território que
drena a água, das nascentes aos rios e represas.
Manual do Multiplicador
No aspecto qualitativo, os cursos de água que cortam a área urbana da Grande São Paulo
apresentam má qualidade. Desde a sua cabeceira, o rio Tietê já recebe cargas poluidoras. A qua-
lidade das águas de alguns mananciais está próxima dos limites da capacidade de potabilização,
considerando-se parâmetros econômicos socialmente aceitáveis.
De acordo com o Instituto Socioambiental (ISA), “a quantidade de água produzida para abas-
tecimento está muito próxima da disponibilidade hídrica dos mananciais existentes. Essa pequena
folga coloca a região em uma situação frágil, onde um período de estiagem mais prolongado pode
resultar em racionamento de água para grande parte da população. E, em pouco tempo, a região
precisará de mais água. Porém, novas fontes de água dependem de construção de represas, que
demandam áreas para serem alagadas, tempo e recursos financeiros que são pouco acessíveis atual-
mente, o que reforça a necessidade de preservação e uso adequado dos mananciais existentes”.
Usos da água
Na RMSP, a Sabesp atende 30 municípios. A empresa também vende água por atacado a seis ser-
viços municipais: Santo André, São Caetano do Sul, Diadema, Mauá, Guarulhos e Mogi das Cruzes.
Alto Cotia
A água provém da represa Pedro Beicht, formada pelos rios Capivari e Cotia
do Peixe. A captação da água é feita na represa da Graça e transportada para
a Estação de Tratamento Morro Grande. A produção de 1000 litros de água
por segundo é responsável pelo abastecimento de 400 mil habitantes de Cotia
(parte), Embu (parte), Itapecerica da Serra, Embu-Guaçu e Vargem Grande.
Baixo Cotia
A fonte de abastecimento é o rio Cotia. A produção de 900 litros por segun-
do, em média, é responsável pelo abastecimento de aproximadamente 460 mil
pessoas da zona oeste da Região Metropolitana, em Barueri, Jandira e Itapevi.
Alto Tietê
O sistema é formado pelos rios Tietê, Claro, Paraitinga, Biritiba, Jundiaí, 61
Grande, Doce, Taiaçupeba-Mirim, Taiaçupeba-Açu e Balainho. O tratamento
é realizado na Estação de Tratamento Taiaçupeba e produz 10 mil litros por
segundo para abastecer 3,1 milhões de pessoas da zona leste da capital e os
municípios de Arujá, Itaquaquecetuba, Poá, Ferraz de Vasconcelos, Suzano
e parcialmente os municípios de Mauá, Santo André, Guarulhos e Mogi das
Cruzes
Cantareira
O Sistema Cantareira é o maior da Região Metropolitana de São Paulo.
Na Estação de Tratamento do Guaraú são tratados 33 mil litros de água por
segundo para atender 8,1 milhões de pessoas das zonas norte, Central e
parte das zonas leste e oeste da capital, bem como os municípios de Franco
da Rocha, Francisco Morato, Caieiras, Osasco, Carapicuíba, e São Caetano
do Sul e parcialmente os municípios de Guarulhos, Santo André e Barueri. O
sistema é formado pelos rios Jaguari, Jacareí, Cachoeira, Atibainha e Juqueri
(Paiva Castro).
Guarapiranga
O segundo maior sistema de água fica próximo a Serra do Mar. A água
é proveniente da represa Guarapiranga (formada pelos rios Embu-Mirim,
Embu-Guaçu, Santa Rita, Vermelho, Ribeirão Itaim, Capivari e Parelheiros) e
da represa Billings (através do rio Taquacetuba). Produz 14 mil litros de água
por segundo e abastece 3,8 milhões de pessoas das zonas sul e sudoeste da
Capital e os municípios de Taboão da Serra, Embu (parte) e Cotia (parte).
Ribeirão da Estiva
Capta água do rio Ribeirão da Estiva e produz 100 litros de água por
segundo. Abastece 40 mil pessoas do município de Rio Grande da Serra. O
sistema foi escolhido para receber e colocar em prática as novas tecnologias
desenvolvidas pela Sabesp ou por parcerias com universidades e centros de
pesquisa, tornando-o um centro de referência tecnológica em automação
em todas as fases de produção de água.
Manual do Multiplicador
Rio Claro
Fica a 70 km da Capital e produz 4 mil litros por segundo. A capta-
ção provém do rio Ribeirão do Campo e a água é tratada na Estação
Casa Grande. Abastece 1,2 milhões de pessoas do município de Ribei-
rão Pires, a região de Sapopemba na Capital e parte dos municípios
de Mauá e Santo André. O sistema foi construído na década de 30 e
posteriormente ampliado na década de 70.
Rio Grande
É um braço da represa Billings. Produz 4,8 mil litros de água por se-
gundo e abastece 1,6 milhões de pessoas em Diadema, São Bernardo
do Campo e parte de Santo André.
Ciclo do saneamento
62
O Ciclo do Saneamento é um conjunto de medidas que tem como objetivos: Preservar as
condições do meio ambiente, evitar a proliferação de doenças entre as pessoas e melhorar as
condições de saúde pública. O saneamento básico é a parte onde estão incluídos o abastecimento
de água e a disposição dos esgotos. Veja a figura abaixo:
Principais temas ambientais
Água e corpo humano
Cerca de 70% do corpo do homem e 85% da massa cinzenta são compostos de água. Ela
tem a função de levar as substâncias nutritivas até as células, regular a nossa temperatura, auxiliar
a digestão, manter o peso do corpo, lubrificar tecidos e articulações e evitar a desidratação. É por
isso que sentimos sede. Essa é a forma que nosso organismo encontra para nos informar que está
faltando água.
Sintomas de desidratação:
• Perda de 1% a 5% de água;
- Sede, pulso acelerado, fraqueza.
70% do corpo
• Perda de 6% a 10% de água; humano é formado
- Dor de cabeça, fala confusa, visão turva. por água.
Uma pessoa pode suportar até 50 dias sem comer, mas apenas 4 dias sem beber água.
Nosso corpo perde líquido cada vez que urinamos, transpiramos e até mesmo quando respi-
ramos. Para repor a água perdida, os médicos indicam o consumo de muita água e frutas, que
também são ricas nesta substância.
A mesma água que transpiramos é a água que circula pelo ar, pelas nuvens e depois volta para
a terra em forma de chuva. Este é o ciclo da água.
Manual do Multiplicador
Á água que está em nosso corpo existe há bilhões de anos, e pode ter passado por qualquer
destes lugares, ou até por todos eles, por isso é importante respeitá-la e preservá-la. Afinal, que
tipo de água você deseja que circule pelo seu corpo?
A água surgiu no planeta Terra há bilhões de anos. Ela é conhecida quimicamente como H2O
e o seu ciclo é chamado de hidrológico. A água não se renova no planeta. A sua quantidade é
sempre a mesma.
Ela pode assumir três estados físicos. Na atmosfera, a água se encontra no estado gasoso,
resultado do processo de evaporação de todas as superfícies úmidas do planeta. Nos mares, rios,
lagos e até no subsolo (nos lugares conhecidos como lençóis freáticos), a água se apresenta no
estado líquido, que é a sua forma mais usual e conhecida. E finalmente, para completar, também
encontramos a água no estado sólido, em grandes quantidades nas regiões frias do planeta, como
os pólos e nas grandes altitudes. Do estado gasoso, presente na atmosfera, a água pode se preci-
pitar em estado líquido, em forma de chuva, orvalho ou nevoeiro, ou em estado sólido, como neve
ou granizo. Em casa, todos os dias, o homem faz com que a água também mude de fases. Ao
64 fervê-la para fazer comida, ela muda do estado líquido para o gasoso. No banho quente também
há transformação de parte da água em vapor. Ao colocar água em estado líquido em cubas de
gelo no freezer, também se promove uma mudança, desta vez para o estado sólido.
Na China, Índia e Indonésia morreram duas vezes mais pessoas de diarréia do que do vírus da
AIDS. Simples medidas de higiene, como lavar as mãos ao sair da privada ou antes de preparar a
comida, evitariam essas mortes.
Principais temas ambientais
Doenças de origem na água
São enfermidades causadas por organismos aquáticos que passam uma parte de seu ciclo vital
na água e outra parte como parasitas animais, como os helmintos e platelmintos.
Por ano, 88 milhões de crianças menores de 15 anos de idade são infectadas pela esquistos-
somose, sendo que 80% são infectadas na África Subsaariana.
São aquelas transmitidas por vetores como os mosquitos e as moscas tsé-tsé, que se criam e
vivem em águas contaminadas e não contaminadas. Milhões de pessoas sofrem dessas doenças, 65
como a malária, a febre amarela, a dengue, a doença do sono e filariose. A malária é a mais di-
fundida, endêmica em 100 países, matando um milhão por ano e pondo em risco a vida de dois
bilhões de pessoas.
A incidência da malária parece estar aumentando, por várias razões, entre elas: a resistência
aos medicamentos, a resistência dos mosquitos ao DDT, o inseticida de maior uso e as mudanças
microambientais, gerando novos lugares de cria. Por outro lado, a migração, as mudanças climáti-
cas e a criação de novos hábitats fazem com que menos pessoas desenvolvam imunidade natural
a essas doenças.
Existem doenças causadas pela escassez de água. Dentre elas temos: aquelas que incluem o
tracoma e a tuberculose, que se propagam em condições de escassez de água e condições sani-
tárias deficientes. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), para cada dólar investido em
saneamento, de quatro a cinco são economizados em saúde curativa.
O Estado de São Paulo tem investido na qualidade da água, evitando diversas doenças. No ano
de 2009 chegou ao índice de mortalidade infantil 12,5%, o menor da história.
Vamos começar pelo nosso local, nossa casa, nossa sala de aula, nosso bairro. Vamos trocar a
cultura do desperdício pela cultura da preservação, do uso consciente de nossos recursos naturais.
Dicas de economia
No banheiro
• Feche a torneira enquanto escova os dentes ou faz a barba.
• Não tome banhos demorados, 5 minutos são suficientes.
• Descarga gasta muita água.
66 • Não acione à toa.
• Não use o vaso sanitário como lixeira.
• Mantenha a válvula de descarga sempre regulada.
• Vazamentos? Conserte o quanto antes.
Na cozinha
• Antes de lavar pratos e panelas, limpe bem os res-
tos de comida e jogue no lixo.
• Feche a torneira enquanto ensaboa a louça.
• Para lavar louça, coloque água até a metade da pia
com detergente e deixe de molho. Ensaboe. De-
pois, coloque água na pia de novo e enxágue.
• Só ligue a máquina de lavar pratos quando estiver
cheia.
Na lavanderia
• Deixe acumular as roupas e lave-as de uma só vez.
• Feche a torneira enquanto ensaboa e esfrega a roupa.
• Só ligue a lavadora de roupa quando estiver cheia.
Principais temas ambientais
No jardim, no quintal, na calçada
• Não lave o carro com mangueira. Use um balde e um
pano.
• Não use a mangueira para limpar a calçada, e sim uma
vassoura faz o mesmo efeito e economiza água.
• Não regue as plantas com mangueira. Use um
balde ou regador.
• Regue logo ao amanhecer ou ao entardecer,
para evitar perda por evaporação.
Verifique os vazamentos
Torneira pingando desperdiça muita água. Sempre que necessário, troque o “courinho”. 67
Verifique se há vazamentos no vaso sanitário, chuveiro, registros e outros.
“Adote a medida
correta feche-a,
esse liquido é muito
precioso para
Lento: Médio: Rápido: nossas vidas”
300 Litros/mês 600 Litros/mês 960 Litros/mês
Gramado
Procure aumentar o intervalo entre as podas. Quando a grama está bem
baixa a água do solo evapora mais rápida. Utilize grama somente em
áreas onde ela realmente é necessária, canteiros de plantas rasteiras ne-
cessitam de menos água.
Cobertura do solo
O solo não deve ficar exposto. Para cobri-lo podem ser utilizadas pedras, casca de pinus, palhas,
restos de poda de grama, argila expandida entre outros.
Piscina
Uma piscina de tamanho médio, exposta ao sol e à ação do vento, perde por
evaporação perto de 4.000 litros num mês – suficiente para 16 famílias/4 pes-
soas beberem água durante um mês (2 litros por dia).
Medida: providencie uma cobertura (encerado, material plástico), pois isto re-
duz a perda em 90%.
68 Recomendações:
“Fique de olho nos desperdícios e vazamentos.”
Saiba mais:
Conscientização da População
A Sabesp vem realizando várias campanhas de conscientização do Uso Racional da Água
desde 1996, com o objetivo de estimular a sociedade a compreender que: a água não deve ser
desperdiçada, nem poluída, nem envenenada.De maneira geral, sua utilização deve ser feita
com consciência e discernimento para que não se chegue a uma situação de esgotamento
ou de deterioração da qualidade das reservas disponíveis (art.7°da Declaração Universal dos
Direitos as Água)
Vol. médio 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
de água por
economia
residencial 20,1 18,8 17,5 16,3 15,4 15,4 14,8 12,8 13,2 13,4 13,3 13,2
- RMSP (média
anual, m3/mês)
Multiplicando ideias e atitudes
1º Ciclo
Ler e escrever números de diferentes grandezas é sempre um desafio para quem está desco-
brindo a organização do Sistema de Numeração Decimal, pois uma das opções utilizadas pelos
alunos é apoiar-se na numeração falada para organizar seus registros. Propostas, como o ditado
de números, favorecem o confronto com diferentes modos de registro numérico.
71
Atividade 26
Podem ser citados aos alunos os índices de disponibilidade de água no mundo e no Brasil
e pedir para que eles localizem na gotinha abaixo. Os números referentes aos dados foram
arrendados para facilitar a memorização por parte da criança e a localização na tabela.
72
Atividade 27 - Lendo o consumo
• O Educador pode solicitar que os alunos anotem o consumo de água dos último 3
meses e tragam para sala;
• Cada aluno pode falar ou escrever no quadro os números anotados;
• As crianças que já possuem o domínio sobre as quatro operações matemáticas po-
dem calcular e analisar se houve diferença de consumo através da subtração, por
exemplo:
• O aluno anota o consumo do mês de referência Abril/2009 = 23 m³;
• Depois ele anota o consumo do mês seguinte, Maio/2009 = 25 m³;
• Na sequência ele faz a subtração entre o consumo do mês de maio e do mês ante-
rior (de abril). Consumo = 25 - 23 = 2 m³.
Sugira que o aluno registre o consumo mês a mês da sua casa até completar um ano.
Ano:
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Consumo (m³):
Nesta atividade o aluno pode verificar qual foi a variação de consumo dos últimos três
ou seis meses, Caso haja variações significativas, o aluno (a) pode ser orientado a conversar
com seus pais e perguntar se houve algum motivo especifico para esta variação, ficando
atento como a água é usada em sua casa.
Caso o aluno não tenha ligação de água regularizada em sua residência, o que ocorre
em algumas regiões, pode ser adotado o consumo de água da escola.
Produto Tempo Baixa pressão Alta pressão Aplicando
2 a 10 mca 10 a 40 mca Dispositivos
(min.) Residência/ Apartamento/ economizadores
Sobrado Indústria de água
5 75L 100L 70L
Chuveiro 10 150L 120L 140L
15 225L 300L 210L
1 10L 20L 8L
Torneira de
5 50L 100L 40L
lavatório
10 100L 200L 80L
1 60L 100L 30L
Misturador de
5 120L 200L 60L
cozinha
10 180L 300L 90L
5 60L 100L 40L
Torneira de
10 120L 200L 80L
jardim/Tanque
15 180L 300L 120L
0.25 2.5L 3.75L 2l
Mictório com
0.50 5L 7.5L 4L
registro
1 10L 15L 8l
Fonte: Ong Água e cidade
73
Atividade 28 – Consumo pessoal
Utilize a tabela abaixo para trabalhar com os alunos o consumo diário de água.
Peça para o aluno anotar com um X os hábitos de sua casa durante o dia,
registrando as atividades de higiene pessoal e de hábitos familiares.
74
Atividade 29 - Cuidar da água
Estudantes aprenderão sobre a água no ambiente escolar e a finalidade e valor desta
para o ambiente escolar.
Equipamentos:
• Mapa das áreas externas e dos prédios da escola;
• Câmera digital.
Sequência de aprendizado:
Estudantes irão investigar equipamentos relacionados com a água e as áreas de suas
escolas. Eles irão desenvolver um plano de cuidados para uma área da água.
Preparação:
• “Passeio da Água” – ande pela escola e observe todos os equipamentos relacionados
com a água, por exemplo: torneiras, bebedouros, calhas, canos de escoamento, ba-
nheiros, caixa d’água, tanque, ralo, mangueiras, chaleiras, chuveiros etc.;
• Localizar os equipamentos e áreas no mapa das áreas externas e dos prédios da escola;
• Usando vocabulário do dia-a-dia, organize as informações recolhidas no “Passeio da
Água” em agrupamentos de acordo com a localização, posição e lugar (em cima, em-
baixo, sobre, sob, perto, longe) e ambiente (natural/construção);
• Tire fotografias das áreas e dos equipamentos e as utilize pra ajudar os estudantes
no desenvolvimento de um vocabulário relacionado com a água e para identificar
semelhanças e diferenças entre os itens, tais como: torneiras de torção, torneiras de
mola, comprovação de vandalismo e torneiras. Estudantes podem usar as fotos para
desenhar esboços de plaquinhas usando o vocabulário apropriado;
• Identifique atividades com água que ocorrem em lugares específicos no ambiente escolar;
• Discuta a finalidade dos equipamentos e das áreas na escola e tente identificar qual
área usa água em excesso, por exemplo:
1. Calhas e canos
* Precisamos de calhas e canos de escoamento?
* Pra onde a água vai?
* Onde a água poderia ser recolhida?
* Onde a água cairia se não houvesse calhas ao redor das construções?
75
2. Torneiras e Descargas
* De onde vem a água de nossas torneiras e descargas?
* Para onde ela vai?
* Onde mais você encontra essas áreas de águas?
* Calcule quantas vezes no dia a descarga é acionada, por exemplo: se cada criança
na escola vai duas vezes e há 250 pessoas na escola seriam 500 acionamentos!
Tarefa:
Identifique a área que precisa de cuidado e atenção, por exemplo: instalações sanitárias,
bebedouros ou tanque.
Jardins da Escola:
A cada dia um grupo diferente de estudantes é responsável por:
* Checar se todas as torneiras estão fechadas nos sanitários;
* Checar se os bebedouros não estão vazando ou gotejando após o intervalo;
* Relatar para a classe. No final de um período de tempo (semana, quinzena, mês),
a classe poderia comunicar suas conclusões para a escola.
Prédios escolares:
• O mesmo pode ser feito para verificar torneiras em salas de laboratório ou sanitários. De
acordo com o tamanho da escola, os estudantes podem checar outros ambientes, como
refeitório e quadra;
• Co-construir um processo para o cuidado contínuo deste lugar especial. Discuta por que
os estudantes têm a responsabilidade de ajudar a cuidar da água e identificar as suas
funções.
Continuidade/reflexão:
• Criar e exibir figuras ‘Antes e Depois’ na classe ou na escola;
• Os estudantes desenharão figuras mostrando eles próprios cuidando da água.
Atividade de extensão:
Leve os alunos para um ‘Passeio da Água’ ao redor da escola para observar e fotogra-
far ambientes úmidos e equipamentos de água. Identificar diferentes torneiras. Categorizar
usando vocabulário de acordo com o local, posição, lugar e ambiente.
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Atividade 30 - Pinga, Pinga, Pinga
Estudantes aprenderão sobre quantidade de água que é desperdiçada quando uma tor-
neira é deixada pingando por algum período de tempo e o impacto que isto causa no meio
ambiente.
Equipamentos:
• Balde para coletar água;
• Pequenos baldes/retentores para medir a quantidade de água;
• Relógio;
• Planilha: Relatório de Investigação.
Sequência de trabalho:
Preparação:
• Os alunos vão observar quantidade de água é desperdiçada se uma torneira é deixada
pingando por um minuto, dez minutos e uma hora;
• Os alunos vão explorar o desperdício usando baldes e retentores;
• Observação de uma torneira pingando. Explicar que os estudantes irão medir (usando os
contendores) quanta água é desperdiçada após um minuto, dez minutos e uma hora;
• Apresente a ideia de um teste justo. Em cada experimento os alunos vão alterar (A) uma
variável, medir (M) algo e deixar todo o resto igual (I);
• Explique aos estudantes que irão medir o desperdício de água durante um minuto. Dis-
cutir o que significa um minuto. Exemplo: é o tempo que leva para andar até o local da
torneira. Observar um minuto em um relógio para toda a classe;
• Confirme se o aluno está compreendendo: O que é que vamos mudar cada vez que
realizarmos o teste? (período de tempo) O que é que vamos medir? (água) O que é que
vamos manter sempre iguais? (intensidade do gotejamento)
77
• Peça para alunos formarem uma hipótese, ou seja, falarem o que acham que irá acon-
tecer após um minuto. Pergunte, por exemplo:
> Quanto de água que eles acham que irá encher após um minuto?
> Qual recipiente pode ser preenchido após um minuto?
> Qual será o recipiente que ficará meio preenchido?
• Elaborar um banco de vocabulário que descreva a medição da água.
Tarefa:
• Os alunos fazem uma hipótese usando o vocabulário. Exemplo: acho que a jarra ficará
quase cheia se deixar a torneira pingando por um minuto;
• Os alunos escrevem no Relatório de Investigação a sua resposta para o que acham que
irá acontecer;
• Realização do primeiro teste – um minuto;
• Os alunos verificam se a hipótese estava correta. Completam o relatório mostrando o
que realmente aconteceu. Discuta;
• Usando estas observações, os estudantes podem prever o que irá acontecer se a tornei-
ra for deixada pingando por dez minutos;
• Discutir se seria justo alterar a forma de como a torneira foi deixada pingando para a
realização do teste de dez minutos e uma hora;
• Confirmar o entendimento do aluno: O que vamos mudar cada vez que realizarmos o
teste? (período de tempo) O que vamos medir cada vez que realizarmos o teste? (água)
O que é que vamos manter o mesmo? (intensidade do gotejamento);
• Repita a sequência feita para o teste de um minuto. O professor pode ler uma história
enquanto aguarda o balde encher por dez minutos. Pode também distribuir os estudan-
tes de forma que consigam observar o enchimento do balde, caso os alunos desejem.
Continuidade/reflexão:
• Concluir o teste de dez minutos com a discussão sobre a hipótese e usar essa informa-
ção para tirar a conclusão para o teste de uma hora;
• Os alunos podem compartilhar as suas conclusões com um colega, ou grupo, ou toda
a classe, usando o Relatório de Investigação;
• Concluir com uma discussão final sobre as investigações e demonstrar como os alunos
podem cuidar de seu ambiente não só na escola, mas também em casa.
Atividade de extensão:
Alunos do 2º ciclo podem orientar alunos mais novos através desta investigação. Outra
alternativa seria os alunos realizarem esta investigação com um grupo independente (um
grupo de pais ou funcionários/professores).
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Alunos mais velhos podem usar cronômetros e recipientes com marcadores.
Alunos mais velhos poderão calcular quanta água seria desperdiçada se a torneira fosse
deixada pingando por um dia, semana, mês ou ano.
Relatório de Investigação
1 - Depois de um minuto
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Atividade 31
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Atividade 32
Vamos colorir e compreender o ciclo da água:
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Atividade 33- Músicas
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2º Ciclo
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Atividade 35 - Água em
nosso ambiente
Os alunos aprenderão sobre:
• Responsabilidade das pessoas para com ambientes úmidos;
• A relação entre água e pessoas;
• O desarranjo da água disponível para as pessoas e outros seres vivos;
• Identificar meios de água localmente, nacionalmente, mundialmente. Identificar consu-
mos inteligentes e insensatos da água.
Equipamentos:
• Atlas, mapas, lista de endereço local;
• Gráficos (ver sequência de aprendizado);
• Planilha: Relatório de Investigação.
Sequência de aprendizado:
Os alunos irão identificar ambientes de água localmente, nacionalmente e mundialmente. Esta
tarefa mostra a quantidade de água disponível para os seres humanos e outros seres vivos.
Preparação:
• Usando um atlas ou mapa de parede, os estudantes irão localizar ambientes de água:
. No mundo;
. No Brasil;
. Em São Paulo – Estado;
. Em São Paulo – Município.
• Desenvolver um gráfico – Ambientes úmidos. Por exemplo:
• Fazer comparações. Olhe o mapa do Brasil. Discuta se há mais áreas secas ou mo-
lhadas. Discuta principalmente onde se localizam essas áreas. Compare o Brasil com
outros países usando o atlas;
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• Pergunta:
Qual a quantidade de água na Terra: Quanto podemos usar atual-
mente para beber? Cerca de 70% da Terra é formada por água. Na atmosfera
também contem água. A distribuição pode ser representada da seguinte forma:
. Oceanos e mares = 97,3%;
. Calotas polares e geleiras = 2,34%;
. Subsolo = 0,35%;
. Água doce em lagos e rios = 0,01%.
• Demonstrar e discutir esses dados com os alunos. Peça para os alunos o que cada recipiente
representa. Isso pode ser feito individualmente ou em grupo.
. Oceanos e mares = balde (10 L);
. Calotas polares e geleiras = copo de água (225 ml);
. Subsolo = pequeno frasco de remédio (75 ml);
. Água doce em lagos e rios = uma gota de água.
Tarefa:
• Como utilizamos a água em nossa vida?
• Os alunos podem desenhar ou fazer uma lista de como sua família usa
água, ou a escola, ou então em um ambiente como a área de lazer;
• Olhe para um mapa local. Os alunos podem imaginar uma família/casa e como
se utilizam a água. Em seguida calculam quanta água é necessária para atender
a todos na comunidade como casas, lojas e escolas;
• Pense em formas inteligentes e insensatas de usar a água. Faça a atividade com a sala
toda, por exemplo:
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8. Regular a descarga do vaso sanitário para 6 litros;
9. Não deixar a torneira aberta enquanto ensaboa a louça.
• Relatório de Investigação completo em: Nós Não Desperdiçamos Água! Os alunos podem
desenhar as nove maneiras de economizar água para ilustrar a tarefa.
Continuidade/reflexão:
Os alunos escolhem uma das maneiras de economizar água e a colocam em um cartaz. Podem
elaborar uma apresentação sobre como economizar água e apresentá-la para a classe, outras
turmas ou para toda a escola.
1. Não deixar uma torneira 2. Desligar a torneira quan- 3. Banhos curtos de chu-
pingando; do escovar os dentes; veiro;
86
Atividade 36 - A disputa pelas águas
É correto afirmar que os conflitos pela água são anteriores a esse cenário de falta de água
mundial. A água sempre despertou interesse devido aos seus usos diversos.
O rio São Francisco e seus afluentes levam água para sete Estados brasileiros. Seu
grande trecho navegável possibilita a pesca, irriga diversas terras e abastece muitas
casas. Possui também potencial de geração de energia elétrica. Suas águas estão em
disputa por causa do potencial energético, que transformaria a região por causa das
barragens e também por causa do uso para irrigação.
A higiene e o asseio são práticas humanas que, ao longo do tempo, se adaptam ao contexto
sociocultural em que estão inseridas. A antiguidade nos mostra, por meio dos vestígios arqueo-
lógicos, sistemas de canalização bem desenvolvidos.
No século XVIII, ocorreu a retomada das questões de saúde pública, com reflexos na higiene
pessoal. A ciência daquela época passou a ditar as regras. Em 1775, em Londres, Alexander Cun-
nings desenvolveu um sifão para vasos sanitários. Até hoje, é o aparelho destinado a transportar
líquidos de um nível a outro mais baixo, sendo necessário manter certa quantidade de água es-
tável em seu interior, para evitar o mau cheiro. Difunde-se, então, o vaso sanitário para substituir
o urinol (pinico). No final do século XVIII, os arquitetos passam a incorporar o banheiro como um
cômodo dentro da casa.
87
No século XIX, os artefatos dos banheiros adquiriram estética própria e foram desenvolvi-
dos em materiais nobres, como o mármore, as louças e os metais. Os sistemas de canalização
voltaram a funcionar, mesmo que de forma incipiente.
No Brasil, na era colonial, as formas de higiene da população vinda da Europa pouco evo-
luíram. Mas, o fácil acesso à água abundante nas fazendas e nas pequenas cidades, o calor
dos trópicos e o convívio com os indígenas impuseram novas rotinas. O uso da água ficou
mais frequente, mesmo sem o acesso a sistemas hidráulicos nas cidades maiores. Só o Rio de
Janeiro contava com um aqueduto, equipamento presente
em muitas cidades do México e países andinos. Apesar da
quantidade de rios e cachoeiras brasileiras, as residências
das cidades não possuíam “água encanada”, o que passou
a acontecer quando o preço da água, conduzida em tonéis
e carroças, ficou muito caro. Já os chafarizes, bastante
comuns nas cidades desde o século XVII, eram lu-
gares de encontros da população. Nas casas,
os detritos dos pinicos eram esvaziados
em grandes tonéis chamados
de “tigres” que, por sua vez,
eram despejados no rio mais
próximo ou no mar.
Idade Média séc. V d.C. ao séc. XV d.C. Finalmente, o século XX trouxe um salto
quantitativo na qualidade de vida das socie-
A hora do “sai de baixo”: as fezes, dades, com a ampliação do acesso à água
urina e água servidas eram lançadas em encanada, ao saneamento básico, às descar-
vias públicas, o que provocava muitos gas e aos sifões.
atritos entre os habitantes. A solução
contou com a instituição do “sai de
baixo”, onde em determinada hora os Fonte de consulta:
dejetos eram lançados nas ruas. http://www.al.sp.gov.br
88
Atividade 38 - Refúgio Ribeirinho
Objetivos:
• Descrever as características dos hábitats das áreas ribeirinhas;
• Identificar os animais que o habitam;
• Valorizar as áreas ribeirinhas para a vida selvagem e humana.
Método:
A sensibilização para uma zona ribeirinha será criada através do uso de imagens mentais e de
trabalhos de arte.
Conceituação:
Áreas ribeirinhas são importantes e valiosas de muitas maneiras. Essas áreas
são faixas verdes encontradas no contato dos cursos d’água (rios, lagos, la-
goas etc.). Suas condições suportam uma comunidade de plantas que cres-
cem melhor quando suas raízes estão próximas do nível do lençol freático.
Essas zonas variam em amplitude, de faixas estreitas em desertos e montanhas
até a ocupação de amplas áreas nas planícies e áreas baixas.
Áreas ribeirinhas são também corredores para animais que dependem dos corpos d’água para
alimentação e abrigo. A comunidade vegetal proporciona abrigo e alimentação para animais grandes,
como os cervos, aves migratórias e tocas para os animais fossoriais (animais como o tatu). Ser-
vem também como zonas de ligação entre as terras altas e as terras baixas de uma ba-
cia. Por exemplo, as chuvas que caem nas áreas altas são purificadas, através das áreas
ribeirinhas, antes de atingir as áreas baixas. As margens dessas áreas acumulam água
durante o período das cheias e tempestades e liberam esta água para o rio durante
o período de seca, regulando o regime das águas. A vegetação das margens segura o
solo, evitando assoreamentos e erosões, bem como deixando as águas dos rios mais claras.
Dentre as várias funções das áreas ribeirinhas, os valores estéticos e recreacionais são importantes
para os seres humanos, sendo usadas para pesca, caminhadas, “camping”, “pic-nics” e descanso.
A principal proposta desta atividade é que os estudantes aumentem sua apreciação sobre a im-
portância das áreas ribeirinhas.
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Preparo: Análise, comparação de similaridades e diferenças, descrição, discussão (desenho op-
cional), inferências, interpretação, percepção e observação.
Material:
• Material de artes;
• Aquarela;
• Tinta acrílica;
• Lápis de cor.
Procedimento:
1. Descobrir se alguém já esteve em um rio ou nas margens de um. O que
mais gostou? Onde as plantas cresciam? Era quente ou frio? Encoraje os estudantes a falar
e desenhar as características de uma área a que eles tenham ido ou ao menos visto em uma
imagem;
2. Depois diga aos estudantes que o tipo de área que eles descreveram tem um nome especial.
Peça para pesquisarem o nome desta área. Para aprender mais sobre essas áreas, os estudan-
tes deverão, em uma aula diferente, fechar os olhos e imaginar o que o professor for descre-
vendo. A imaginação será de acordo com o que está sendo descrito, porém sob o ponto de
vista dos alunos. Convide-os a ficar em uma posição relaxante para poder imaginar melhor o
que estejam ouvindo;
4. Sugira que descrevam sua imagem favorita. Tendo feito isso, leve-os a escolher o
material de artes. Depois de finalizado, peça para que exponham o trabalho em uma área
comunitária;
5. Peça para os estudantes identificarem algumas características das áreas ribeirinhas. Que tipo
de plantas eles viram? Que tipo de animais? Eram diferentes ao ambiente próximo da água
e distante dela? Se sim, quais eram as semelhanças e as diferenças? Peça para os estudantes
listarem, descreverem e discutirem algumas das muitas razões pelas quais as áreas ribeirinhas
são importantes e têm valor (intrínseco e para a vida silvestre) de uso.
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Extensão:
Visite um habitat ribeirinho. Olhe para as coisas que você encontrou em sua imagem.
Liste nela o que você não descreveu.
1. Gere uma lista de coisas que deveriam ser feitas para possibilitar às pessoas visitarem
uma área ribeirinha sem destruí-la ou impactá-la;
2. Passe sua figura para a escrita. Combine palavras com imagens para transmitir a diver-
sidade das áreas ribeirinhas;
3. Há alguma palavra diferente em sua região para descrever este tipo de área?
Qual, ou quais?
Avaliações:
Monte um plano para desenvolver um habitat ribeirinho para uso recreacional por
campistas, observadores de pássaros e outros de baixo impacto. Leve em consideração
áreas de estacionamento, banheiros públicos, trilhas, retirada de lixo (espaço e tem-
po) e outras necessidades. Passe as informações espaciais para uma maquete
(sugestão do tradutor).
91
Manual do Multiplicador
• no http://www.cursosonline.uff.br/curso_cfea.html
Links que podem ajudar os alunos nos seus estudos sobre água: Rede das Águas, com um bom
92 link para informações sobre o Rio Tietê.
Educar: monte seu kit de análise de água, atividades, textos, quadrinhos e outras informações
sobre água e educação ambiental.
Uniagua: muitas informações sobre água, inclusive uma ótima cartilha desenhada por Ziraldo
Cartilha sobre água, sua importância e como podemos ajudar.
Ambiente Brasil: informações abrangentes sobre a água doce no Brasil. Dentro desse site, há óti-
mas informações sobre o aquífero Guarani: http://www.ambientebrasil.com.br
Rios Vivos: site sobre a importância de preservarmos os rios. Também tem uma boa página sobre
o aquífero Guarani.
A gincana do meio ambiente é uma brincadeira muito divertida, que fará com que todos os
alunos de sua escola testem seus conhecimentos e os coloque em prática, incentivando
a consciência de consumidor consciente.
A gincana do meio ambiente é uma corrida entre as turmas para responder perguntas e exe-
cutar tarefas relacionadas a ações economizadoras em menos tempo.
Essa atividade poderá ser feita pela escola inteira, usando as salas de aula como cenários, ou
apenas nos pátios e quadras.
Os professores de todas as matérias deverão participar, pois serão os responsáveis pela pro-
pagação do conhecimento necessário para que os alunos tenham informação suficiente para
responder essas questões cotidianas.
Manual do Multiplicador
Pontuação
As perguntas terão 3 opções de resposta, que serão divididas em 3 classes e com 3 pontuações
diferentes:
10 questões trarão também tarefas, que estarão ligadas à resposta dada. Essas tarefas serão rea-
lizadas pelo grupo. Caso a resposta dada para a questão que leva a uma tarefa for incorreta ou a
tarefa não for cumprida, o grupo terá que voltar ao início do circuito.
O grupo que terminar mais rápido o percurso das questões e tarefas de seu roteiro ganhará um
bônus de 50 pontos.
Perguntas
Serão 15 questões e 10 tarefas onde os professores formularam roteiros para as turmas com 15
questões e apenas 10 tarefas. A seguir proporemos questões que poderão ser usadas, mas damos
total liberdade para que os professores criem questões relacionadas com suas respectivas matérias.
Vamos a elas:
Tarefas
• Descobrir quantos copos de água existem dentro de uma jarra.
• Trazer pelo menos três tipos diferentes de formas de vida (ex.: pessoa, inseto, planta).
• Recitar um poema com o tema água (pode ser criado na hora pelos alunos, mas precisa ter
pelo menos três estrofes e rimas).
1. TAMPE SUAS PANELAS ENQUANTO COZINHA. Parece obvio, não é? E é mesmo! Ao tampar as pa-
nelas enquanto cozinha você aproveita o calor que simplesmente se perderia no ar;
2. USE UMA GARRAFA TÉRMICA COM ÁGUA GELADA. Compre aquelas garrafas térmicas de acam-
pamento, de 2 ou 5 litros. Abasteça-a de água bem gelada com uma bandeja de cubos de gelo pela
manhã. Você terá água gelada até a noite e evitará o abre e fecha da geladeira toda vez que alguém
quiser beber um copo d’ água.
4. COZINHE COM FOGO MÍNIMO. Se você não faltou às aulas de física no 2º grau você sabe: Não adian-
ta, por mais que você aumente o fogo, sua comida não vai cozinhar mais depressa, pois a água não
ultrapassa 100ºC em uma panela comum. Com o fogo alto, você vai é queimar sua comida; 97
6. COMA MENOS CARNE VERMELHA. A criação de bovinos é um dos maiores responsáveis pelo efeito
estufa. Não é piada. Você já sentiu aquele cheiro pavoroso quando você se aproximou de alguma fazen-
da/criação de gado? Pois é: é metano, um gás inflamável, poluente, e mega fedorento. Além disso, a
produção de carne vermelha demanda uma quantidade enorme de água. Para você ter uma ideia: Para
produzir 1 kg de carne vermelha são necessários 200 litros de água potável. O mesmo quilo de frango
só consome 10 litros;
7. NÃO TROQUE O SEU CELULAR. Já foi tempo que celular era sinal de status. Hoje em dia qualquer “Zé
Mané” tem. Trocar por um mais moderno para tirar onda? Ninguém se importa. Fique com o antigo
pelo menos enquanto estiver funcionando perfeitamente ou em bom estado. Se o problema é a bateria,
considere o custo/benefício trocá-la e descartá-la adequadamente, encaminhando-a a postos de coleta.
Celulares trouxeram muita comodidade à nossa vida, mas utilizam derivados de petróleo em suas peças
e metais pesados em suas baterias. Além disso, na maioria das vezes sua produção é feita utilizando
mão de obra barata em países em desenvolvimento. Utilize seus gadgets até o final da vida útil deles,
lembre-se de que eles certamente não foram nada baratos;
. COMPRE UM VENTILADOR DE TETO. Nem sempre faz calor suficiente pra ser preciso ligar o ar condi-
cionado. Na maioria das vezes um ventilador de teto é o ideal para refrescar o ambiente gastando 90%
menos energia. Combinar o uso dos dois também é uma boa ideia. Regule seu ar condicionado para o
mínimo e ligue o ventilador de teto;
. USE SOMENTE PILHAS E BATERIAS RECARREGÁVEIS. É certo que são caras, mas ao uso em médio
e longo prazo elas se pagam com muito lucro. Duram anos e podem ser recarregadas em média 1000
vezes;
12. ESCOLHA ELETRODOMÉSTICOS DE BAIXO CONSUMO ENERGÉTICO. Procure por aparelhos com o
selo do Procel (no caso de nacionais) ou Energy Star (no caso de importados);
Manual do Multiplicador
13. NÃO DEIXE SEUS APARELHOS EM STANDBY. Simplesmente desligue ou tire da tomada quando não
estiver usando um eletrodoméstico. A função de standby de um aparelho usa cerca de 15% a 40% da
energia consumida quando ele está em uso;
14. MUDE SUA GELADEIRA OU FREEZER DE LUGAR. Ao colocá-los próximos ao fogão, eles utilizam
muito mais energia para compensar o ganho de temperatura. Mantenha-os afastados pelos menos 15
cm das paredes para evitar o superaquecimento. Colocar roupas e tênis para secar atrás deles então,
nem pensar!
1. DESCONGELE GELADEIRAS E FREEZERS ANTIGOS A CADA 15 OU 20 DIAS. O excesso de gelo re-
duz a circulação de ar frio no aparelho, fazendo que gaste mais energia para compensar. Se for o caso,
considere trocar de aparelho. Os novos modelos consomem até metade da energia dos modelos mais
antigos, o que subsidia o valor do eletrodoméstico a médio/longo prazo;
16. USE A MÁQUINA DE LAVAR ROUPAS/LOUÇA SÓ QUANDO ESTIVEREM CHEIAS. Caso você real-
mente precise usá-las com metade da capacidade, selecione os modos de menor consumo de água. Se
você usa lava-louças, não é necessário usar água quente para pratos e talheres pouco sujos. Só o deter-
gente já resolve;
1. TOME BANHO DE CHUVEIRO. E de preferência, rápido. Um banho de banheira consome até quatro
vezes mais energia e água que um chuveiro;
1. USE MENOS ÁGUA QUENTE. Aquecer água consome muita energia. Para lavar a louça ou as roupas,
prefira usar água morna ou fria;
20. PENDURE AO INVÉS DE USAR A SECADORA. Você pode economizar mais de 317 quilos de gás car-
bônico se pendurar as roupas durante metade do ano ao invés de usar a secadora;
21. NUNCA É DEMAIS LEMBRAR: RECICLE NO TRABALHO E EM CASA. Se a sua cidade ou bairro não
tem coleta seletiva, leve o lixo até um posto de coleta. Existem vários na rede Pão de Açúcar. Lembre-se
de que o material reciclável deve ser lavado (no caso de plásticos, vidros e metais) e dobrado (papel);
22. FAÇA COMPOSTAGEM. Cerca de 3% do metano que ajuda a causar o efeito estufa é gerado pelo lixo
orgânico doméstico. Aprenda a fazer compostagem: além de reduzir o problema, você terá um jardim
saudável e bonito;
23. REDUZA O USO DE EMBALAGENS. Embalagem menor é sinônimo de desperdício de água, combus-
tível e recursos naturais. Prefira embalagens maiores, de preferência com refil. Evite ao máximo comprar
água em garrafinhas, leve sempre com você a sua própria;
24. COMPRE PAPEL RECICLADO. Produzir papel reciclado consome de 70 a 90% menos energia do que
o papel comum, e poupa nossas florestas;
2. UTILIZE UMA SACOLA PARA AS COMPRAS. Sacolinhas plásticas descartáveis são um dos grandes
inimigos do meio ambiente. Elas não apenas liberam gás carbônico e metano na atmosfera, como tam-
bém poluem o solo e o mar. Quando for ao supermercado, leve uma sacola de feira ou suas próprias
sacolinhas plásticas;
26. PLANTE UMA ÁRVORE. Uma árvore absorve uma tonelada de gás carbônico durante sua vida. Plante
árvores no seu jardim ou inscreva-se em programas como o SOS Mata Atlântica ou Iniciativa Verde;
27. COMPRE ALIMENTOS PRODUZIDOS NA SUA REGIÃO. Fazendo isso, além de economizar combus-
tível, você incentiva o crescimento da sua comunidade, bairro ou cidade;
Gincana do meio ambiente
2. COMPRE ALIMENTOS FRESCOS AO INVÉS DE CONGELADOS. Comida congelada além de mais cara
consome até 10 vezes mais energia para ser produzida. É uma praticidade que nem sempre vale a pena;
2. COMPRE ORGÂNICOS. Por enquanto, alimentos orgânicos são um pouco mais caros, pois a demanda
ainda é pequena no Brasil. Mas você sabia que, além de não usar agrotóxicos, os orgânicos respeitam
os ciclos de vida de animais, insetos e ainda por cima absorvem mais gás carbônico da atmosfera que
a agricultura “tradicional”? Se toda a produção de soja e milho dos EUA fosse orgânica, cerca de 240
bilhões de quilos de gás carbônico seriam removidos da atmosfera. Portanto, incentive o comércio de
orgânicos para que os preços possam cair com o tempo;
30. ANDE MENOS DE CARRO. Use menos o carro e mais o transporte coletivo (ônibus, metrô) ou o limpo
(bicicleta ou a pé). Se você deixar o carro em casa 2 vezes por semana, deixará de emitir 700 quilos de
poluentes por ano;
31. NÃO DEIXE O BAGAGEIRO VAZIO EM CIMA DO CARRO. Qualquer peso extra no carro causa au-
mento no consumo de combustível. Um bagageiro vazio gasta 10% a mais de combustível, devido ao
seu peso e aumento da resistência do ar;
32. MANTENHA SEU CARRO REGULADO. Calibre os pneus a cada 15 dias e faça uma revisão completa
a cada seis meses, ou de acordo com a recomendação do fabricante. Carros regulados poluem menos. 99
A manutenção correta de apenas 1% da frota de veículos mundial representa meia tonelada de gás
carbônico a menos na atmosfera;
33. LAVE O CARRO A SECO. Existem diversas opções de lavagem sem água, algumas até mais baratas do
que a lavagem tradicional, que desperdiça centenas de litros a cada lavagem. Procure no seu posto de
gasolina ou no estacionamento do shopping;
34. QUANDO FOR TROCAR DE CARRO, ESCOLHA UM MODELO MENOS POLUENTE. Apesar da dúvi-
da sobre o álcool ser menos poluente que a gasolina ou não, existem indícios de que parte do gás car-
bônico emitido pela sua queima é reabsorvida pela própria cana-de-açúcar plantada. Carros menores e
de motor 1.0 poluem menos. Em cidades como São Paulo, onde no horário de pico anda-se a 10 km/h,
não faz muito sentido ter carros grandes e potentes para ficar parados nos congestionamentos;
3. USE O TELEFONE OU A INTERNET. A quantas reuniões de 15 minutos você já compareceu esse ano,
para as quais teve que dirigir por quase uma hora para ir e outra para voltar? Usar o telefone ou skype
pode poupar você de stress, além de economizar um bom dinheiro e poupar a atmosfera;
36. VOE MENOS, REÚNA-SE POR VIDEOCONFERÊNCIA. Reuniões por videoconferência são tão efetivas
quanto as presenciais. E deixar de pegar um avião faz uma diferença significativa para a atmosfera;
37. ECONOMIZE CDS E DVDS. CDs e DVDs sem dúvida são mídias eficientes e baratas, mas você sabia
que um CD leva cerca de 450 anos para se decompor e que, ao ser incinerado, ele volta como chuva
ácida (como a maioria dos plásticos)? Utilize mídias regraváveis, como CD-RWs, drives USB ou mesmo e-
mail ou FTP para carregar ou partilhar seus arquivos. Hoje em dia, são poucos arquivos que não podem
ser disponibilizados virtualmente ao invés de em mídias físicas;
3. PROTEJA AS FLORESTAS. Por anos os ambientalistas foram vistos como “ecochatos”. Mas em tempos
de aquecimento global, as árvores precisam de mais defensores do que nunca. O papel delas no aque-
cimento global é crítico, pois mantém a quantidade de gás carbônico controlada na atmosfera;
3. CONSIDERE O IMPACTO DE SEUS INVESTIMENTOS. O dinheiro que você investe não rende juros
sozinho. Isso só acontece quando ele é investido em empresas ou países que dão lucro. Na onda da sus-
tentabilidade, vários bancos estão considerando o impacto ambiental das empresas em que investem o
dinheiro dos seus clientes. Informe-se com o seu gerente antes de escolher o melhor investimento para
você e o meio ambiente;
40. INFORME-SE SOBRE A POLÍTICA AMBIENTAL DAS EMPRESAS QUE VOCÊ CONTRATA. Seja o
banco onde você investe ou o fabricante do shampoo que utiliza, todas as empresas deveriam ter po-
Manual do Multiplicador
líticas ambientais claras para seus consumidores. Ainda que a prática esteja se popularizando, muitas
empresas ainda pensam mais nos lucros e na imagem institucional do que em ações concretas. Por isso,
não olhe apenas para as ações que a empresa promove, mas também a sua margem de lucro alardeada
todos os anos. Será mesmo que eles estão colaborando tanto assim?
41. DESLIGUE O COMPUTADOR. Muita gente tem o péssimo hábito de deixar o computador de casa
ou da empresa ligado ininterruptamente, às vezes fazendo downloads, às vezes simplesmente por
comodidade. Desligue o computador sempre que for ficar mais de 2 horas sem utilizá-lo e o monitor
por até quinze minutos;
42. CONSIDERE TROCAR SEU MONITOR. O maior responsável pelo consumo de energia de um compu-
tador é o monitor. Monitores de LCD são mais econômicos, ocupam menos espaço na mesa e estão
ficando cada vez mais baratos. O que fazer com o antigo? Doe a instituições como o Comitê para a
Democratização da Informática;
4. NO HOTEL, ECONOMIZE TOALHAS E LENÇOIS. Use o bom senso... você realmente precisa de uma
toalha nova todo dia? Você é tão imundo assim? Em hotéis, o hóspede tem a opção de não ter as to-
alhas trocadas diariamente, para economizar água e energia. Trocar uma vez a cada 3 dias já está de
bom tamanho. O mesmo vale para os lençóis, a não ser que você mije na cama;
46. PARTICIPE DE AÇÕES VIRTUAIS. A internet é uma arma poderosa na conscientização e mobiliza-
ção das pessoas. Um exemplo é o site ClickÁrvore, que planta árvores com a ajuda dos internautas.
Informe-se e aja!
47. INSTALE UMA VÁLVULA NA SUA DESCARGA. Instale uma válvula para regular a quantidade de água
liberada no seu vaso sanitário: mais quantidade para o número 2, menos para o número 1!
4. NÃO PEÇA COMIDA PARA VIAGEM. Se você já foi até o restaurante ou à lanchonete, que tal sentar
um pouco e curtir sua comida ao invés de pedir para viagem? Assim você economiza as embalagens de
plástico e isopor utilizadas;
4. REGUE AS PLANTAS À NOITE. Ao regar as plantas à noite ou de manhãzinha, você impede que a
água se perca na evaporação, e também evita choques térmicos que podem agredir suas plantas;
1. VÁ DE ESCADA. Para subir até dois andares ou descer três, que tal ir de escada? Além de fazer exercí-
cio, você economiza energia elétrica dos elevadores;
E ste capítulo contém um conjunto de sugestões de atividades que podem ser realizadas
por professores, por alunos, ou pelos professores em conjunto com seus alunos, sendo
recomendadas para a apresentação e discussão de conceitos trabalhados em sala de aula ou de
fenômenos da natureza cuja percepção direta seja difícil ou complexa, pela sua raridade ou pelo
acesso ao local em que ocorra. Nesse sentido, as atividades propostas devem ser vistas sempre
como um modelo ou simplificação da realidade ou dos aparelhos utilizados para sua medição
científica, e algumas delas são dinâmicas de grupo que, sob a forma de brincadeiras, permitem a
colocação em discussão de conceitos específicos “do mundo dos adultos”, cuja explicação textual
quase sempre é insuficiente para permitir a percepção das sutilezas envolvidas, por exemplo, em
negociações que ajudam a construir a consciência de cidadania.
Para cada atividade existe, sempre que possível: sua identificação, os objetivos pretendidos, o
material necessário e os procedimentos para a realização da atividade. A utilização dessas ativida-
des, sua adaptação às condições de cada local, bem como a renovação dessas atividades é o gran-
de desafio que depende do talento e das oportunidades de cada professor, pois considero que
esse conjunto reunido neste texto seja um ponto de partida na busca de novos meios de ensino.
Manual do Multiplicador
O conjunto de atividades apresentado neste capítulo tem por objetivo central intervir de uma
forma estimulante, tanto no planejamento, como no processo ensino/aprendizagem de potenciais
participantes dos colegiados, procurando assim suprir dificuldades ou limitações no aprendizado
de conceitos sobre a gestão de recursos hídricos, levando a uma participação mais consciente e
interativa nos comitês de bacia hidrográfica.
Qualquer que seja o uso que venha a ser dado a essas atividades, espero que sejam úteis de
modo geral, frente às novas necessidades de ensino que surgirão nos mais variados níveis de ini-
ciativas, voltadas para a capacitação em recursos hídricos.
Nosso desafio é mobilizar o maior número possível de pessoas para cuidar da água doce da
nossa região. Cidadãos serão envolvidos cada um em seu próprio pedaço, convocando vontades,
ideias e atitudes que, somadas a outras realidades, poderão se conectar e influenciar a história das
nossas águas. A Sabesp e muitas outras instituições já estão empenhadas em fazer desta missão
uma realidade. Você, nós e o grupo de pessoas que conseguirmos mobilizar faremos a diferença.
Então, mãos à obra: fazemos um convite para que você crie uma Campanha pela Água no
102 seu próprio pedaço. Muita gente está fazendo o mesmo, e com o apoio da Sabesp e diversas
instituições podemos compartilhar ideias, aprendizados e resultados desta importante missão.
Participe!
Do que precisaremos
Sonhar com um Brasil e um São Paulo melhor! Ter muita força de vontade, compromisso e
querer dividir experiências com outras pessoas e grupos.
• Observar como as pessoas se relaciona entre si, visitam os vizinhos, se encontram na igreja,
participam de eventos na escola.
103
• Uma vez que identificarmos as pessoas para formar o grupo mobilizador, será necessário con-
vidá-las para uma reunião, observando alguns detalhes:
• Fazer contatos pessoais, entregar o convite, deixando clara a razão para o comparecimento
ao encontro.
• Realizar uma reunião dinâmica e eficaz, para que as pessoas sintam vontade de voltar
outras vezes;
Durante o encontro, será fundamental que as pessoas se envolvam com o tema água e tenham
momentos para:
• Cooperar: trabalhar as ideias que caminham para um mesmo fim, convocando as pessoas
para discutir o que é mais importante, localmente, para a mobilização;
• Colaborar: possibilitar que as pessoas construam uma visão comum e, juntas, possam mobi-
lizar um público maior. Isso definirá os próximos passos e novos encontros.
Manual do Multiplicador
Como proceder
Com a organização do grupo mobilizador, vale lembrar que as pessoas se mobilizam melhor
em torno de algo concreto para fazer, como a campanha sugerida. Então, vamos adiante.
Sugerimos, no mínimo, dez meses de trabalho para que as etapas sejam realizadas passo a
passo, com qualidade, e os resultados alcançados. Para elaborar o plano de ação da campanha,
será necessário definir atividades, cronograma e resultados esperados.
104
Sugestões de atividades
• Concurso da marca da campanha: o slogan, que é uma frase de efeito e o símbolo com
texto explicativo;
• Diário: composto por relatos das experiências, observações do grupo, depoimentos, fotos e
desenhos, que serão arquivados durante toda a campanha;
• Benção das águas ou Abraço de um Rio, ou Corrente de Amigos da Água: são atos
simbólicos, que evidenciam um desejo coletivo, além de serem aliados para a mobilização da
mídia. Por exemplo, busque mais informações sobre o trabalho desenvolvido pelo pesquisador
japonês Masaru Emoto no site www.hado.net;
• Celebração ecumênica: uma conversa com os líderes religiosos locais pode resultar na reali-
zação de uma cerimônia com o tema água;
• Eventos temáticos informativos: palestras, debates, rodadas de conversas, feiras com es-
tandes, mini-cursos, oficinas, estudos do meio, passeios, acampamentos, todos abordando a
questão da água;
Multiplicando ideias – Nosso desafio
• Troca de experiências: com outros grupos, escolas e comunidades que também estão desen-
volvendo atividades com o tema água;
• História do pedaço: reconstituição de fatos por meio de pesquisa, fotos, relatos e outros
materiais que colaborem na construção da história das águas da região;
Passo 3 - Tecendo a rede da missão Água para a Vida, Água para Todos. 105
Ao demonstrar o que estamos produzindo no nosso grupo e saber o que outros estão fazendo
pela água, começaremos a ligar-nos a pessoas que compartilham uma mesma causa. O seu grupo
poderá contatar alguém já envolvido pela campanha do uso racional da água, convidar outra es-
cola ou grupo da comunidade para desenvolver o trabalho. As trocas de experiências poderão ser
feitas por correio, internet, rádio comunitária, entre outras ideias.
• Coletar informações: por meio de questionários, entrevista pessoal ou por telefone, identifi-
cação de reações das pessoas, anotações no diário, registros fotográficos, entre outros;
• Analisar e interpretar: identificando, nos materiais coletados, o que foi aprendido, as reco-
mendações e ações que precisam ser corrigidas ou implementadas;
http://cadernoaguas.wwf.org.br/inicio.php
Procedimentos:
• Procure descobrir em que bacia hidrográfica está situada a sua casa;
• Se ninguém por perto souber responder a essa pergunta, você pode ajudar mudando a
pergunta;
• A água da chuva que cai na nossa rua vai para qual rio? E assim pode ficar mais fácil para
responder.
Conclusões:
A água que nós e nossos vizinhos usamos é a mesma, tem a mesma origem.
A unidade que provoca isso é a bacia hidrográfica.
O esgoto que sai de nossa casa e dos vizinhos vai para o mesmo rio.
Todos devem ter o mesmo cuidado com aquilo que é comum.
Objetivo:
Construir um equipamento para medir a pressão do ar.
Materiais:
1. Lata de leite em pó;
2. Saco plástico ou uma bexiga grande;
3. Canudo;
4. Ficha de índice.
Procedimentos:
Cubra a parte superior da lata com o saco plástico ou com a bexiga grande. (a bexiga é melhor
do que o embrulho plástico para manter o ar na lata durante certo período de dias). Prenda o
saco plástico ou a bexiga com uma fita de borracha, e essa cobertura deve estar bem esticada
e hermética.
Apêndice
Coloque o canudo no ponto a dois terços dele apoiado na lata e amarre o canudo no meio da
tampa com o saco plástico ou bexiga.
Marque cada movimento do canudo na ficha. Calibre os movimentos do canudo com um barôme-
tro real. Uma pressão alta do ar fará com que o plástico ou a bexiga que tampa a lata embarrigue
para dentro e a ponta do canudo irá subir. Uma baixa pressão de ar fará com que o plástico ou a
bexiga estufe e o canudo irá para baixo.
NOTA: assim como um barômetro feito com garrafa de plástico, este barômetro feito de lata deve
ser usado na mesma temperatura todos os dias, porque ele é muito sensível às mudanças de tem-
peratura, assim como à pressão.
Atividade 3 - Decantador
Objetivo: 107
Determinar como a densidade afeta o movimento
da água.
Materiais:
1. Tigela de vidro com capacidade de 2 litros;
2. Sal;
3. Copo medidor (250 ml);
4. Colher medidora ou colher de sopa (15 ml);
5. Corante azul.
Procedimentos:
Encha o copo com 200 ml de água.
Adicione 6 colheres (90 ml) de sal na água e mexa.
Despeje em gotas o corante de forma que a água fique bem azul.
Encha a tigela com água pela metade.
Observe a tigela pela lateral conforme você despeje a água salgada e azul.
Resultados:
A água colorida direciona-se para o fundo da tigela formando ondas embaixo da água limpa.
Por quê?
Materiais:
1. Uma lata pequena vazia;
2. Dois termômetros;
3. Um pedaço de tecido absorvente;
4. Barbantes ou elásticos.
Procedimentos:
Faça um buraco a 6 cm do fundo da lata.
Encha a lata com água até o buraco.
Grude os dois termômetros do lado externo da lata com barbante ou com elástico. Um termôme-
108 tro deve ter seu bulbo imediatamente acima do buraco.
Embrulhe o bulbo do termômetro que está acima do buraco com o pedaço de roupa. Empurre um
pedaço da roupa para dentro do buraco.
Anote diariamente as temperaturas marcadas pelos dois termômetros e observe que são diferentes.
Essa diferença de temperatura pode nos ajudar a determinar a umidade relativa do ar; para isso,
você pode achar uma tabela padrão nos livros de meteorologia.
E se você puder fazer diversas observações seguidas em um dia de verão bem quente, verá que a
umidade do ar sobe, sobe, até virar chuva. Com o tempo, aprendendo a ler esse aparelho, você
poderá prever chuva (+/-) uma hora antes que ela comece a ocorrer.
Materiais:
1. Um pedaço de 1“x 4” de madeira;
2. Um canudo plástico;
3. Um prego sem cabeça;
4. Uma cartolina;
5. Papel alumínio.
Procedimentos:
• Marque e rotule as direções principais e as intermediárias no pedaço de madeira.
• Pregue o prego sem cabeça no centro da madeira até que ele fique bem preso.
• Corte o canudo plástico, de modo que seu tamanho seja um terço maior do que o prego.
• Corte a cartolina em formato de flecha, e cubra com a folha de alumínio (para prevenir
a degradação).
• Cole a flecha de cartolina no topo do canudo. Coloque o canudo no prego.
• Posicione sua rosa dos ventos fora de casa, tendo certeza de que a base esteja apontada
para o norte.
Apêndice
Atividade 6 - Umidade relativa do ar
Objetivo:
Determinar como um psicrômetro mede a umidade relativa do ar.
Materiais:
1. Dois termômetros;
2. Uma bola de algodão;
3. Ventilador.
Procedimentos:
• Posicione os dois termômetros em cima de uma mesa;
• Marque a temperatura dos dois termômetros;
• Umedeça a bola de algodão com uma pouco de água e a coloque em cima do bulbo de um dos
termômetros;
109
• Posicione o ventilador de forma que o vento sopre em direção aos bulbos dos dois termômetros;
• Marque a temperatura dos dois termômetros após 5 minutos.
Objetivo:
Perceber como ocorre a poluição química na água e seus efeitos para o ambiente.
Materiais:
1. Seis plantas de lagoa;
2. Alguns animais de lagoa, como daphnia (pulgas de água);
3. Seis potes de (300 ml) de maionese ou geleia;
4. Um vidro de detergente para roupa de alto fosfato;
5. Uma xícara medidora;
6. Um conta gotas de colírio.
Procedimentos:
• Você pode demonstrar o efeito prejudicial de fosfato na vida da água doce;
• Se você não puder achar um fluxo ou lagoa em sua área, compre 6 plantas pequenas e um jarro
de daphnia de uma loja de aquário.
• Cultive algas colocando um jarro de água de aquário ao sol durante alguns dias ou até que come-
ce a ficar verde;
• Coloque os 6 jarros lado a lado e encha pela metade cada um deles com as algas de água verde;
• Coloque uma planta em cada jarro e adicione algumas daphnias com o conta-gotas;
• Misture uma xícara (120 ml) de detergente com ½ litro (500 ml) de água de torneira;
• Com o conta-gotas, coloque 5 gotas da mistura de detergente no primeiro jarro, 10 gotas no
segundo, 20 gotas no terceiro, 40 gotas no quarto e 80 gotas no quinto;
• Use o sexto jarro como um controle ao qual você não acrescenta nenhum detergente;
• Coloque a fila de jarros em um lugar ensolarado e os observe cada dia;
Manual do Multiplicador
• Note como as algas respondem às concentrações mais altas de detergente à custa das plantas
e daphnias;
• Finalmente, estique cada jarro de forma que seus espectadores possam ver qual contém os
níveis mais altos de fosfato.
Objetivo:
Determinar como o oceano recebe seu sal.
Materiais:
1. Dois copos de papel;
2. Um filtro de café;
3. Uma colher de sal;
110 4. Uma colher de terra;
5. Uma colher medidora, colher de mesa (15 ml);
6. Um lápis;
7. Um pedaço de cartolina preta;
8. Um quilo de argila ou massa de modelar;
9. Um prato.
Procedimentos:
• Faça 6 buracos no fundo do copo de papel com a ponta do lápis;
• Coloque o filtro de café dentro do copo;
• Com o outro copo vazio, misture uma colher de mesa (15 ml) de terra e uma colher de mesa
(15 ml) de sal;
• Despeje essa mistura no copo com o filtro de café;
• Coloque o pedaço de cartolina preta no prato;
• Use a massa de modelar ou a argila para fazer pequenas pernas para suportar o copo acima
da cartolina preta, de modo que o fundo não tenha contato com a cartolina;
• Despeje três colheres de água sobre a mistura de terra com sal;
• Deixe que a água drene para fora do copo e atinja a cartolina preta;
• Deixe que a cartolina seque. Este processo será acelerado se você colocá-la em exposição ao sol.
Atividade 9 - Evaporação
Objetivo:
Mostrar como acontece a evaporação da água.
Materiais:
1. Dois potes de vidro (da mesma forma e tamanho);
2. Um rolo de papel alumínio;
3. Uma caneta.
Apêndice
Procedimentos:
Encha os dois potes de vidro pela metade. Verifique se o nível da água é o mesmo nos dois potes,
e marque-o do lado de fora.
Cubra um dos potes com papel alumínio.
Deixe os dois potes num lugar quente por alguns dias. Depois verifique os níveis da água nova-
mente. Qual é o nível medido passado esse tempo?
Objetivo:
Entender como se formam as nuvens e as chuvas e sua importância para o ambiente.
Materiais:
• Um litro de água;
• Um copo ou recipiente de vidro, grande e de boca larga (ou um pirex resistente a calor); 111
• Um bico de fogo ou um prato quente (isto requer a supervisão de um adulto);
• Um alicate ou luva grossa de forno;
• Um cronômetro;
• Um conjunto de colheres métricas de medição;
• Um balão de Erlenmeyer;
• Uma forma de gelo;
• Um grampo, braçadeira, prensa e suporte (opcional);
• Uma panela de metal (pode ser uma forma de bolo);
• Uma régua métrica;
• Uma xícara;
• Um caderno e um lápis.
Nota: as condições que induzem a formação de nuvem são fáceis de reproduzir em uma escala
pequena. Você pode condensar vapor de água em gotículas para modelar o que acontece no céu.
Esta atividade tem duas partes: fazendo pequenas nuvens e as condensando em tempestades de
chuvas em miniatura.
Procedimentos:
Para fazer nuvens
Com a ajuda de um adulto, aqueça a água até que ela ferva (aproximadamente metade do copo
ou recipiente de vidro grande com boca larga).
Deixe a água esfriar de 30 segundos a um minuto.
Use o alicate para despejar uma pequena parcela de água quente (20 a 30 ml) no frasco.
Coloque um cubo de gelo de modo que ele fique na boca do frasco (Se necessário, una dois gelos,
apertando os dois um contra o outro, para evitar que eles caiam no frasco).
Observe o que acontece dentro do frasco.
Como uma extensão, varie a temperatura inicial da água, ou o tamanho do gelo, para comparar
a proporção e a qualidade de formação da nuvem.
Para fazer chover
Encha pela metade o recipiente ou o copo de vidro e coloque-o em um prato quente.
Manual do Multiplicador
Usando a braçadeira, monte o porta gelo de metal de modo que ele fique posicionado de 10 a 20
cm acima do recipiente de vidro, com ângulo reto.
Coloque vários cubos de gelo no recipiente de modo que cubra seu fundo por inteiro (Se você não
tem o equipamento necessário, poderá pedir a ajuda de um adulto para que ele segure a bandeja
de gelo pela ponta usando uma luva de forno. Tenha certeza de que esta pessoa mantém suas
mãos longe do vapor).
Faça com que um adulto ferva a água para você.
Observe o que acontece com o fundo da bandeja de metal.
Colete a precipitação que sai da bandeja com a xícara.
Você talvez possa querer medir e gravar variáveis, bem como o comprimento das bolhas de água,
o volume que borbulha fora e a precipitação que cai.
Objetivo:
Conhecer os diferentes fatores que formam as gotas de chuva.
Materiais:
• Um bloco sólido de metal (um bloco retangular de ferro com 10x20 cm é o ideal, se você tiver
uma pequena bigorna, também funciona);
• Um frasco de óleo em spray (deve ser composto orgânico, pois contém carbono. Você pode
usar WD-40 ou removedor de manchas);
• Um freezer;
• Um cronômetro;
• Uma régua métrica;
• Várias pipetas com bulbo ou conta-gotas sortidos;
• Um litro de água;
• Um cilindro graduado;
• Um caderno e um lápis;
• Uma folha de papel milimetrado;
• Uma mesa.
Procedimentos:
• Passe o spray de óleo levemente sobre o bloco de metal. Dê ao bloco uma pequena cobertura;
• Coloque o bloco em um freezer por uma hora;
• Seus conta-gotas (ou pipetas) devem permitir a variação dos tamanhos das gotículas;
• Quanto mais fina é a ponta, menor a gotícula;
• Escolha uma gotícula e siga os passos para determinar os volumes de cada gota que isto dispensa;
• Aplique na boca do frasco uma rápida e fina camada de óleo;
• Passando óleo na superfície, a água tende a não grudar nela. Substâncias similares na nature-
za, como dois líquidos orgânicos, dissolvem-se um no outro;
Apêndice
• Óleo e água não irão se dissolver um no outro porque a água é polar (suas moléculas têm
cargas iguais em cada final – positiva em átomos de hidrogênio e negativa em átomos de
oxigênio), e o óleo não é;
• Determine quantas gotas de água levam para encher o cilindro graduado para um volume de 1 ml;
• Divida 1 ml pelo número de gotas para obter o volume de cada gota;
• Como exemplo, se seu conta-gotas produz 28 gotas por milímetro, o volume de cada gota é
1,0 ml / 28 gotas = 0,0357 ml/gota;
• Repita esse cálculo para outros conta-gotas que você tenha disponível;
• Remova o bloco do freezer, coloque-o no chão, e siga esses passos para estudar a relação entre
o volume do conta-gotas e seu diâmetro, resultando em um modelo de baldeação, mancha;
• Solte um pingo da posição de exatamente 1 metro acima do bloco. Faça um esforço para
segurar o conta-gotas fixo e aperte ele gentilmente até que a gota seja liberada. Ela irá ba-
ter no bloco, se espalhar e congelar na superfície fria; meça e grave o diâmetro da mancha
congelada;
113
• Congelando a água na mudança de fase de líquido para sólido. O calor flui do líquido e pe-
netra no bloco;
• Repita com outros conta-gotas, cada vez assegure-se de que a gota caia da mesma altura;
• Represente graficamente o diâmetro da mancha modelo como função do volume da gota.
Estude a relação entre a altura de liberação e do diâmetro da mancha modelo;
• As chances são de seu gráfico não ser linear ou proporcional. Isto acontece porque o volume
da mancha modelo aumenta conforme diretamente com o quadrado do diâmetro. Como
exemplo, uma mancha modelo de 2 cm de diâmetro tem 4 vezes mais de área do que uma
mancha modelo de 1 cm de diâmetro. Isto acontece devido à fórmula da área de um círculo
ser igual a A = D, (onde D é o diâmetro);
• Selecione apenas um conta-gotas, e varie a altura de onde você libera as gotas;
• Libere gotas de alturas de valores sucessivamente dobrados, como 10 cm, 20 cm, 40 cm, 40
cm, e assim por diante;
• Represente graficamente o diâmetro da mancha modelo como função da altura. Regiões de
seu gráfico deveriam ser lineares, indicando uma proporção;
• Use seus dados para estudar gotas de chuva reais;
• Repita o passo 4, liberando as gotas de um balcão – 5 m ou mais alto – e represente grafica-
mente a mancha modelo;
• Durante a chuva, coloque seu bloco de metal fora e colete uma dúzia ou mais gotas de chuva.
Meça sua mancha modelo;
• Use seu gráfico do sexto passo para descobrir o volume original de cada gota de chuva. Assu-
ma que cada gota caia na mesma velocidade daquela que você liberou do balcão.
Nota: a precipitação pode ter muitas formas. A chuva geralmente cai em forma de água líquida,
na qual se condensa no céu e cai no chão através da força de gravidade (uma força fraca mútua
de atração entre todas as matérias). Pingos de chuva podem ser grandes, como uma borrachinha
de lápis, ou pequena, formando uma leve neblina. Fatores que afetam a formação das gotas de
chuva incluem a temperatura, pressão do ar e a velocidade do vento. Você pode capturar e estu-
dar gotas de chuva com materiais simples.
Manual do Multiplicador
Objetivo:
Compreender os diferentes estágios de limpeza da água nas estações de tratamento.
Materiais:
1. Um litro de água lamacenta;
2. Uma garrafa de plástico (tipo pet de 2 litros);
3. Um filtro de papel;
4. Um pouco de areia;
5. Um pouco de carvão (triturado).
114 Procedimentos:
• Corte a parte de cima da garrafa de 8 a 10 cm;
• Vire essa parte de cabeça para baixo e encaixe-a na outra parte da garrafa. Coloque um filtro de
papel e uma camada de areia molhada. Depois despeje um pouco de água lamacenta. Você verá
que parece um pouco mais limpa quando passa pelo filtro;
• Você pode melhorar o seu filtro colocando uma camada de carvão em pó sobre a areia e, por
cima, uma outra camada de areia. A sujeira ficará presa nas camadas, deixando a água mais limpa.
As finas partículas do carvão em pó prendem mais a sujeira que os grãos de areia.
Se voce tiver curiosidade de saber sobre algumas leis a respeito do meio ambiente e sanea-
mento consulte a relação abaixo:
Decretos
Decreto legislativo 204 de 25/06/2009
• Aprova o texto da Convenção de Estocolmo sobre Poluentes Orgânicos Persistentes, adotada, naque-
la cidade, em 22 de maio de 2001.
DECRETO No 99.280, DE 6 DE JUNHO DE 1990 24/06/2009
• Promulgação da Convenção de Viena para a Proteção da Camada de Ozônio e do Protocolo de Mon-
treal sobre Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio.
Decreto Legislativo 32 / Emendas Protocolo de Montreal de 28/04/2009
• Aprova o texto das Emendas ao Protocolo de Montreal sobre Substâncias que destroem a Camada
de Ozônio, adotadas em Londres, a 29 de junho de 1990.
Decreto / Prozon de 28/04/2009
• Cria o Comitê Executivo Interministerial para a proteção da Camada de Ozônio, com a finalidade de
estabelecer diretrizes e coordenar as ações relativas à proteção da Camada de Ozônio.
Decreto Legislativo 51 / Emendas Protocolo de Montreal de 28/04/2009
• Aprova o texto das Emendas ao Protocolo de Montreal sobre Substâncias que destroem a Camada
de Ozônio, adotadas em Copenhague, em 25 de novembro de 1992.
Decreto nº 6.660/2008 - Regulamentação da Lei da Mata Atlântica de 12/01/2009
Decreto 4.136/2002 - Dispõe sobre a prevenção, o controle e a fiscalização da poluição causada
por lançamento de óleo e outras substancias nocivas ou perigosas em águas sob jurisdição na-
cional de 18/12/2008.
• Dispõe sobre a especificação das sanções aplicáveis as infrações as regras de prevenção, controle e
fiscalização da poluição causada por lançamento de óleo e outras substancias nocivas ou perigosas
em águas sob jurisdição nacional, prevista na Lei no 9.966, de 28 de abril de 2000, e da outras pro-
videncias.
Decreto 4.703/2003 - Dispõe sobre o Programa Nacional da Diversidade Biológica (Pronabio) e a
Comissão Nacional da Biodiversidade de 18/12/2008
• Dispõe sobre o Programa Nacional da Diversidade Biológica - PRONABIO e a Comissão Nacional da
Biodiversidade, e da outras providencias.
Manual do Multiplicador
116 Dispões sobre as sanções aplicáveis às infrações às regras de prevenção, controle e fiscalização
da poluição causada por lançamento de óleo e outras substâncias nocivas ou perigosas em águas
de 09/12/2008.
• Dispõe sobre a especificação das sanções aplicáveis às infrações às regras de prevenção, controle e fisca-
lização da poluição causada por lançamento de óleo e outras substâncias nocivas ou perigosas em águas
sob jurisdição nacional, prevista na Lei no 9.966, de 28 de abril de 2000, e dá outras providências.
Conama 267 / SDOs de 28/04/2009
• Proíbe, em todo o território nacional, a utilização das SDOs controladas nos Anexos A e B do Protocolo
de Montreal, nos sistemas, equipamentos, instalações e produtos novos, nacionais e importados, em
quaisquer produto utilizados sob a forma de aerossol, exceto para fins medicinais.
Lei nº 4.771/1965 - Código Florestal de 12/01/2009
Lei 6.938/1981 - Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de
formulação e aplicação de 18/12/2008.
• Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação,
e da outras providencias.
Lei 9.605/1998 - Lei de Crimes Ambientais de 18/12/2008
• Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio
ambiente, e da outras providencias.
Lei 5.197/1967 - Dispõe sobre a proteção a fauna de 18/12/2008
• Dispõe sobre a proteção a fauna e da outras providencias.
http://www.ana.gov.br/Legislacao/default2.asp
Abreviaturas
IC – Indicador de Consumo.
UCCELO, Alessandro. O pingo e a gota. São Paulo: SABESP e Imprensa Oficial do Estado
de São Paulo, 2009.
Manual do Multiplicador
Soluções
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CRUZADINHA1 5A9SÉRIE
LANÇAR NO FINAL DO MANUAL - 5º A 9º
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