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GESTÃO SOCIOAMBIENTAL NAS ESCOLAS REDE MUNICIPAL DE SANTANA

DO LIVRAMENTO/RS: UMA ANÁLISE FRENTE À AGENDA AMBIENTAL DA


ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (A3P)

GESTIÓN SOCIAL AMBIENTAL EN ESCUELAS DE LA RED MUNICIPAL DE


SANTANA DO LIVRAMENTO/RS: UN ANÁLISIS ANTE LA AGENDA AMBIENTAL
DE LA ADMINISTRACIÓN PÚBLICA (A3P)

Aluna: Laís dos Santos Pinto


Orientadora: Profa. Dra. Flaviani Souto Bolzan Medeiros

RESUMO: No decorrer das interações humanas com meio ambiente, percebeu-se


que os recursos naturais são finitos. Deste modo, garantir uma qualidade de vida às
próximas gerações tornou-se um desafio universal e urgente aos governantes e
gestores de instituições. Diante de tais preocupações, o Ministério do Meio Ambiente
desenvolveu a Agenda Ambiental da Administração Pública (A3P), cujo objetivo é
incentivar práticas sustentáveis e monitorar a utilização de recursos. Nesse sentido,
o presente estudo debruçou-se em realizar um diagnóstico da situação atual das
Escolas Públicas de Ensino Fundamental de Santana do Livramento/RS para a
implantação do Programa A3P. Para isso, utilizou-se da metodologia de natureza
quantitativa e abordagem descritiva, adotando como procedimento da coleta uma
pesquisa de campo e sendo aplicado um questionário à equipe diretiva das escolas.
Os resultados revelam que apesar da maioria das escolas não terem conhecimento
dos consumos de água e energia, adotam práticas que visem o seu desperdício, em
contrapartida, monitoram a utilização dos copos descartáveis utilizando-os apenas
em festas. Apurou-se também que um número significativo de escolas não estão
ligadas à rede de esgoto, mas que contam com alternativas para amenizar o
problema. Constatou-se ainda que as escolas não têm autonomia para as compras
de alimentos e realização de licitações e contratações, pois é um procedimento
realizado pela secretaria municipal de educação. Dessa forma, sugere-se adoção da
A3P para que se possa ter um acompanhamento dos resíduos gerados, descarte
adequado e adoção de práticas sustentáveis.

Palavras-chave: Gestão socioambiental, Agenda Ambiental da Administração


Pública (A3P), Educação, Descarte.

RESUMO: Durante las interacciones humanas con el medio ambiente, se


comprendió que los recursos naturales son finitos y garantizar una calidad de vida
para las generaciones futuras se ha convertido en un desafío universal y urgente
para los gobiernos y los gestores institucionales. Ante tales preocupaciones, el
Ministerio de Medio Ambiente desarrolló la Agenda Ambiental de la Administración
Pública, cuyo objetivo es fomentar prácticas sostenibles y monitorear el uso de los
recursos. En este sentido, la presente investigación se centró en investigar la gestión
socioambiental en relación a la agenda ambiental de la administración pública (A3P)
en escuelas de la red municipal de Santana do Livramento/RS. Para ello se utilizó
una metodología cuantitativa y un enfoque descriptivo, adoptando como
procedimiento de recolección la investigación de campo, a partir de la cual se aplicó
un cuestionario al equipo directivo de los colegios. Los resultados revelan que si bien
la mayoría de las escuelas desconocen el consumo de agua y energía, adoptan
prácticas encaminadas a desperdiciarlos, por otro lado, monitorean el uso de vasos
desechables, utilizándolos únicamente en fiestas. Existe un número importante de
escuelas que no están conectadas a la red de alcantarillado, pero que cuentan con
alternativas para paliar el problema. También es claro que las escuelas no tienen
autonomía para comprar alimentos y realizar licitaciones y contratos, ya que este es
un trámite que realiza la dirección de educación municipal. Por lo tanto, se sugiere
adoptar la agenda ambiental de la administración pública, para que los residuos
generados puedan ser monitoreados, dispuestos adecuadamente y adoptados
prácticas sustentables.

Palavras-chave: Gestión socioambiental, Agenda Ambiental de la Administración


Pública (A3P), Educación, Desechar.

1 INTRODUÇÃO
Os problemas ambientais estão presentes por todos os lugares do planeta,
manifestam-se de diversas maneiras, dependendo da localização geográfica e da
população que em seu entorno habita. Ademais, cada grupo de pessoas têm uma
maneira diferente de interagir com a natureza, conforme sua cultura, seu modo de
vida e seus interesses econômicos. A extração ambiental está presente desde o
início da evolução humana, pois é da natureza que são retirados os recursos
necessários para a sobrevivência das mais diversas espécies.
Porém, a extração excessiva, decorrida da evolução do homem e
tecnológica, levou à degradação ambiental. A prepotência e a arrogância com que o
ser humano tratava e ainda trata o meio ambiente tornou-o cego ao óbvio, pois os
recursos ambientais são finitos (PEDRINI, 2011). Diante da possibilidade da
extinção da nossa espécie, líderes de diversos países se reúnem, desde a década
de 1970, nas Conferências Ambientais, que tratam de desenvolver projetos que
possam mitigar os desastres causados no ambiente e traçar objetivos rumo ao
desenvolvimento sustentável e uma sociedade mais justa e igualitária (LAGO, 2013).
Assim sendo, a educação ambiental surge como fruto da necessidade de
atuar na transformação da sociedade. No Brasil, a educação ambiental está
instituída desde 1981, na Lei nº. 6938 e em 1999 foi criada a Política Nacional de
Educação Ambiental (PNEA), que tem por objetivo mobilizar a comunidade para
mudanças de hábitos, devendo estar presente em todos os níveis da educação
formal e não-formal (BRASIL,1999). Na percepção de Oliveira e Neiman (2020), a
educação ambiental tem o objetivo conscientizar as pessoas de que as questões
ambientais estão vinculadas nos afazeres diários e que elas podem aderir ações
sustentáveis nas tarefas do dia a dia. Segundo Segura (2001, p. 21), “a escola foi
um dos primeiros espaços a absorver esse processo de “ambientalização” da
sociedade, recebendo a sua cota de responsabilidade para melhorar a qualidade de
vida da população, por meio de informação e conscientização’’.
No ano de 2001, o Ministério do Meio Ambiente desenvolveu a Agenda
Ambiental da Administração Pública, conhecida como A3P, e em 2003 a agenda foi
reconhecida pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a
Cultura (UNESCO) pela relevância do trabalho e seus resultados positivos,

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concedendo o prêmio de “O melhor dos Exemplos”, na categoria Meio Ambiente. Na
compreensão de Freitas Filho (2018), a A3P propõe ações para mitigar a grande
quantidade de resíduos gerados pela administração pública, que é uma grande
consumidora de recursos ambientais.
Em 2017, baseada em seis eixos temáticos da A3P, foi desenvolvida pelo
Ministério da Educação (MEC) uma cartilha voltada para o ambiente escolar, cujos
eixos compreendem a importância da economia de recursos naturais, do uso
racional de bens públicos, da gestão de resíduos, das licitações e construções
sustentáveis, da capacitação e sensibilização dos servidores e da qualidade de vida
no ambiente de trabalho (MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, 2017). Na perspectiva
de atingir uma população de cerca de 9 bilhões de pessoas em 2037, segundo
informações da Organização das Nações Unidas (ONU, 2022), resultará em um
desafio muito grande às instituições para garantir segurança alimentar e bem-estar
da população tão elevada.
Diante do exposto, o presente projeto tem como problemática responder a
seguinte questão: Como está a gestão socioambiental nas escolas públicas para a
implantação do Programa A3P? Sendo assim, estabeleceu-se como objetivo geral
realizar um diagnóstico da situação atual das Escolas Públicas de Ensino
Fundamental de Santana do Livramento/RS para a implantação do Programa A3P.
Para isso, delinearam-se os seguintes objetivos específicos: (a) mapear o uso
racional dos recursos naturais e bens públicos; (b) verificar a gestão dos resíduos
sólidos gerados nas instituições; (c) averiguar a sensibilização e capacitação dos
servidores e a qualidade de vida no ambiente de trabalho; e (d) listar as construções,
reformas, ampliações e contratações públicas sustentáveis nas escolas.
O presente trabalho justifica-se pela constante degradação do meio ambiente
e a importância do papel do Estado em prover ações práticas e objetivas para que a
sociedade possa desenvolver uma existência harmoniosa com os recursos naturais.
A educação ambiental nas escolas contribui para formar cidadãos conscientes e
responsáveis com o meio ambiente e implementar o Programa A3P poderá gerar
muitos benefícios, como a redução de recursos financeiros e possibilitar as escolas
a serem modelo de práticas de responsabilidade socioambiental. Ao investigar a
gestão socioambiental das Escolas Públicas de Santana do Livramento/RS e a
implementação do Programa A3P será possível perceber os desafios e
oportunidades envolvidos neste processo.
Tais informações poderão ser úteis para gestores públicos, tomadores de
decisão e pesquisadores interessados em promover a gestão socioambiental em
escolas públicas. Para a sociedade em geral, o presente trabalho poderá contribuir
para aumentar a conscientização sobre a importância da educação ambiental nas
escolas e como programas como o A3P podem ajudar a formar cidadãos mais
conscientes e responsáveis em relação ao meio ambiente. Isso pode ter um impacto
positivo na sociedade, promovendo mudanças sociais e ajudando a preservar o
meio ambiente para as gerações futuras.
A educação ambiental é um processo educativo interdisciplinar que gera
mudanças na qualidade de vida e contribui de forma dinâmica, criativa e lúdica para
a participação dos educandos, levando-os a participarem ativamente na melhoria do
meio ambiente, além de despertar entre os educandos, uma consciência ecológica e
uma união entre os mesmos (MACHADO et al., 2010). Sendo assim, a presença de
um espaço na escola contribui no desenvolvimento de processos educativos
permanentes e continuados, capazes de sensibilizar o indivíduo e a coletividade
para a construção de conhecimentos, valores, habilidades, atitudes e competências

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voltados para a formação de uma sociedade de direitos, ambientalmente justa e
sustentável (MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, 2012).
O presente trabalho está estruturado em cinco capítulos: o primeiro remete a
esta introdução; o segundo contempla o referencial teórico; o terceiro aborda os
procedimentos metodológicos; o quarto expõe a análise e discussão dos resultados,
e o quinto descreve as considerações finais.

2 REFERENCIAL TEÓRICO
Este capítulo está organizado do seguinte modo: no primeiro item consta a
questão da Gestão Socioambiental e Educação Ambiental e o segundo apresenta a
Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P).

2.1 Gestão Socioambiental e Educação Ambiental


É inviável que o termo gestão socioambiental possua apenas um conceito,
pois sua contextualização depende de quem são os autores frente aos debates
referentes ao desenvolvimento e meio ambiente (REK, 2017). A gestão
socioambiental foi utilizada para enfatizar a importância de aproximar os modelos
conceituais de gestão social e ambiental (NASCIMENTO, 2007).

Na visão de Rek (2017), a gestão socioambiental sempre será uma arena


desordeira perante aos diferentes negociadores envolvidos, forças motoras,
transformações pleiteadas dadas as influencias e possíveis mudanças de direito e
obrigações. Carvalho (2019) defende a ideia de que a responsabilidade
socioambiental estimula um novo comportamento dos cidadãos e das instituições
perante a comunidade e à natureza. De forma objetiva, o Instituto Chico Mendes de
Conservação da Biodiversidade (ICMBio, 2023) entende que finalidade da gestão
socioambiental é envolver a sociedade a implementar a gestão ambiental.
Na visão de Miranda (2017), a gestão ambiental envolve iniciativas
relacionadas a problemas ambientais, enquanto a gestão social tem um amplo
escopo de atuação, que associada ao termo ‘ambiental’, a gestão social significa a
inclusão da variável social na gestão ambiental anteriormente denominada. Em
relação à gestão socioambiental pública, ela pode ser entendida como uma gestão
interna nos órgãos públicos, que lida com as atividades (gestão e atividades diárias)
da Administração Pública e o impacto ambiental causado por suas medidas de
gestão (SILVA, 2019).
Conforme Seiffert (2014), a gestão ambiental emergiu como opção para
alcançar a sustentabilidade do ecossistema modificado pela ação humana,
adequando suas relações com os ecossistemas naturais. De acordo com Lemos,
Mello e Nascimento (2008), é essencial abordar a gestão socioambiental de uma
maneira que considere as questões econômicas, sociais e ambientais, formando um
tripé importante de ação. Aligleri, Aligleri e Kruglianskas (2009) reforçam a ideia de
que a gestão socioambiental busca igualdade nos aspectos econômico, social e

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ambiental, atendendo às necessidades atuais sem comprometer a capacidade das
gerações futuras de atender às suas próprias necessidades.
Nesse sentido, cabe ao estado a implementação de políticas públicas,
incluindo estratégias, ações, investimentos e medidas institucionais e jurídicas
fundamentais para a gestão socioambiental pública, pois busca garantir a qualidade
do meio ambiente, a conservação da biodiversidade e o desenvolvimento
sustentável por meio de instrumentos de gestão ambiental pública, como legislação
e regulamentos socioambientais específicos (BRAGA JUNIOR et al., 2005;
SEIFFERT, 2014). Para Macedo (2017) é muito importante que a sociedade
participe junto aos gestores públicos na elaboração de gestão ambiental,
colaborando para o alcance dos objetivos. Conforme Milaré (1999), o meio ambiente
é quem fornece os recursos necessário a toda humanidade, por isso, vários setores
da sociedade devem fazer parte de seu planejamento e gerenciamento
A gestão ambiental são as ações dos diferentes agentes sociais que
compartilham o mesmo espaço na busca de garantir de forma harmônica a utilização
dos recursos naturais, ambientais, econômicos e socioculturais em regras já pré-
estabelecidas (TRANI, 2006). Segundo Tinoco (2004, p. 109), a “gestão ambiental é
o sistema que inclui atividades de planejamento, responsabilidades, processos e
recursos para desenvolver, implementar, atingir, analisar criticamente e manter a
política ambiental”.
De acordo com Floriano (2007), a gestão ambiental envolve a administração
dos recursos ambientais com o objetivo de preservá-los para que as gerações
futuras possam desfrutar de um ambiente que atenda às suas necessidades. Isso é
possível seguindo os critérios e princípios do desenvolvimento sustentável que,
segundo Henkes (2014), deve ser guiada por uma ética ecológica e pelo desejo de
garantir o bem-estar das gerações futuras, tais princípios levam a uma mudança nos
valores e na forma de administrar, exigindo que os gestores estejam preparados
para enfrentar as novas demandas ambientais, sendo necessário envolver a
introdução de novos conceitos nos negócios e a necessidade de uma estrutura de
recursos humanos capaz de lidar com as ações exigidas por esse novo cenário.
Dessa forma, surge a educação ambiental que, na visão de Guimarães
(2004), há duas perspectivas, a conservadora e acrítica, a conservadora não está
preparada para alcançar um nível de transformação, enquanto a perspectiva crítica
tem o objetivo de transformação por meio da informação, não apenas um acumulado
de conhecimento, mas de ação. A educação ambiental surge com o objetivo de
formar uma população mundial consciente e preocupada com o ambiente e com os
problemas que lhe dizem respeito, uma população que tenha os conhecimentos, as
competências, o estado de espírito, as motivações e o sentido de participação e
engajamento que lhe permita trabalhar individualmente e coletivamente para
resolver os problemas atuais e impedir que se repitam (MATTHES; CASTELEINS,
2009).
Na concepção de Brasil (1999), a educação ambiental compreende-se o ato
onde o indivíduo, bem como a sociedade aprende valores sociais, conhecimentos,
habilidades e competências que ajudam na preservação do meio ambiente os quais
consideram-se de suma importância na obtenção de uma melhor qualidade de vida
e sustentabilidade. A escola, de acordo com Gomes e Nakayama (2017), é o espaço
social e o local onde o aluno será sensibilizado para as ações ambientais e fora do
âmbito escolar ele será capaz de dar sequência ao seu processo de socialização.
Á vista disso, a educação ambiental eficaz pode mudar comportamentos e
criar cidadãos mais conscientes de suas ações, transformando-os em

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multiplicadores de importantes iniciativas para a preservação do meio ambiente em
que vivem (COLOMBO, 2014). Freire (2007) defende a ideia de que, nos dias de
hoje, é importante preparar sociedades mais sustentáveis, sobrepondo os interesses
da comunidade acima dos interesses individuais. Casado (2020) alerta que há uma
necessidade muito grande nas tomadas de decisões diante das constantes notícias
referentes aos problemas ambientais. O próximo tópico aborda a Agenda Ambiental
na Administração Pública (A3P).

2.2 Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P)


Com o objetivo de auxiliar as organizações públicas a adotarem práticas
sustentáveis, o Ministério do Meio Ambiente desenvolveu a Agenda Ambiental da
Administração Pública (A3P), porém, o grande desafio se dá pelo fato da adesão ser
voluntária (SOARES, 2019). Em 2017, a parceria entre o Ministério da Educação
(MEC) e o Ministério do Meio Ambiente (MMA) desenvolveram uma cartilha A3P
voltada às escolas públicas, informando que através da conscientização ambiental e
do poder transformador da educação para a sociedade, a escola assume uma
posição de destaque auxiliando o desenvolvimento de todos os envolvidos.
A cartilha denominada Gestão Socioambiental nas Escolas Públicas está
dividida em 6 eixos temáticos específicos, dos quais constituem: o uso racional dos
recursos naturais e bens públicos, gestão dos resíduos gerados, qualidade de vida
no ambiente de trabalho e estudo, contratações públicas sustentáveis, sensibilização
e capacitação dos servidores, e construções, reformas e ampliações sustentáveis
(MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, 2017).
Sobre o uso racional dos recursos naturais e bens públicos, as instituições
educacionais têm a responsabilidade de promover boas práticas de
responsabilidade socioambiental e estratégias de desenvolvimento sustentável,
devido ao seu papel fundamental na formação dos cidadãos e suas comunidades
(STORA; OLIVEIRA; GONZAGA, 2022). Para Giesta (2009), a educação ambiental é
um conjunto de atividades que busca informar e sensibilizar as pessoas sobre a
complexa temática ambiental, estimulando o envolvimento em ações que promovam
hábitos sustentáveis de uso dos recursos naturais, além de propiciar reflexões sobre
as relações do ser humano com o meio ambiente.
O Departamento de Ciência e Tecnologia do Governo do Brasil (2010) alerta
que os recursos naturais são finitos e que seu uso consciente é fundamental para a
conservação do meio ambiente, caso contrário, esses recursos podem se tornar
escassos e afetar todos os aspectos da sociedade, incluindo a moral, a ética e a
economia. Soares (2018) descreve que pequenas ações diárias, tais como: o uso
eficiente de água e energia, redução do uso de papel e copos descartáveis, coleta
seletiva e consumo responsável de produtos e serviços, podem ajudar a
implementar a gestão sustentável em órgãos públicos e servir como exemplo para a
sociedade.
As luminárias de Light Emitting Diodes (LED) são uma ótima opção de
economia, pois proporcionam maior eficiência na iluminação com um consumo de
energia significativamente reduzido, além de possuir uma maior longevidade e ser
composta por elementos recicláveis, que permitem uma renovação no seu
ciclo (CARVALHO, 2019). No que se refere a gestão dos resíduos sólidos, Barata,
Kligerman e Minayo-Gomes (2007) acreditam que a criação da A3P é importante
para promover a inovação cultural no ambiente de trabalho das instituições onde o
desperdício deve ser combatido. A gestão dos resíduos sólidos está baseada no

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princípio dos 5 R’s, que inclui o Repensar, Recusar, Reduzir, Reutilizar e Reciclar
(BILMAYER; BORGES; OLIVEIRA, 2019).
Na visão de Oliveira, Machi e Rego (2018), a administração apropriada dos
resíduos sólidos do ponto de vista ambiental é um fator determinante nas decisões
para o desenvolvimento sustentável na gestão pública. Por isso, é fundamental para
que as políticas ambientais sejam eficazes, é fundamental sensibilizar e
conscientizar as pessoas e organizações para que as políticas ambientais sejam
eficazes (MIRANDA, 2017). Conforme o Ministério do Meio Ambiente (2017), a
gestão dos resíduos sólidos também deve ser uma preocupação da escola, pois ela
só será eficiente se houver uma destinação correta desses resíduos.
Casali (2013) alerta que o desperdício de alimentos em toda a cadeia
alimentar tem impactos ambientais, econômicos, sanitários e sociais e, por isso é
importante entender essas consequências para conscientizar os cidadãos desse
problema, no qual estão diretamente envolvidos. Acerca da sensibilização e
capacitação dos servidores e a qualidade de vida no ambiente de trabalho, a A3P
busca implicar na mudança dos hábitos do quadro de pessoal, da conduta e dos
modos de consumo (SILVA, 2018). A conscientização dos funcionários envolve não
apenas o entendimento de sua responsabilidade em relação ao meio ambiente e à
sociedade, mas também a compreensão da importância e urgência de adotar
práticas que promovam a preservação ambiental e o respeito à vida, começando
pelo local de trabalho (BRASIL, 2017).
Conforme Pegorin, Santos e Martins (2014), um dos principais desafios para
a efetividade da A3P é a sensibilização dos gestores para que eles possam tornar o
trabalho mais eficiente em termos de uso de recursos naturais e implementação de
práticas sustentáveis em suas organizações. Porém, Silva (2018) defende a ideia de
que para que um programa de treinamento ser eficaz e eficiente é necessário que a
gestão esteja atenta às necessidades reais do setor. O planejamento deve ser
integrado e participativo, de forma dinâmica, com mecanismos que permitam uma
avaliação constante e aberta a todos os interessados (OLIVEIRA, 2009).
Portanto, a Lei nº 9.795/99 estabelece que para alcançar os
resultados desejados algumas ações são necessárias, como desenvolver a
consciência cidadã de responsabilidade socioambiental nos funcionários por meio de
campanhas, palestras, minicursos, apresentações e fóruns, além de capacitar os
gestores (TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO, 2018). Em resumo,
este aspecto da A3P visa melhorar a qualidade de vida, saúde e segurança no
trabalho, além de promover a educação contínua dos funcionários públicos em
questões ambientais e sua interação com colegas, clientes e a sociedade em geral
(AMORIM, 2022).
No que tange às construções, reformas, ampliações e contratações públicas
sustentáveis nas escolas, o ordenamento jurídico brasileiro define licitação como um
processo administrativo com o objetivo de realizar compras e contratações da
proposta mais vantajosa para a administração (Lei Federal nº 8.666/1993). No
entanto, a Nova Lei Geral de Licitações e Contratos da Constituição Federal (Lei nº
14.133, de 2021) estabelece que as compras públicas devem priorizar o incentivo à
inovação e desenvolvimento nacional sustentável em todas as fases. Ao licitar e
contratar bens, serviços e obras as organizações devem avaliar os custos efetivos
com base em condições de longo prazo. Isso tem como objetivo trazer benefícios
para a sociedade e economia, além de reduzir os danos ao meio ambiente (U.K.
SUSTAINABLE PROCUREMENT TASK FORCE, 2006).

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A aplicação de critérios socioambientais nas contratações públicas aumenta a
disponibilidade de produtos sustentáveis para a sociedade e ajuda a preservar o
meio ambiente, reduzindo o uso de matérias-primas e diminuindo o descarte de
resíduos na natureza (TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO, 2018). A
construção sustentável é vista como um sistema que promove alterações
conscientes e sustentáveis em seu entorno, de forma a preservar o meio ambiente e
a qualidade de vida para usuários e gerações futuras (IDHEA, 2015). De acordo com
Trajber e Sato (2010) tornar o ambiente integrador, educador e sustentável requer
sua adequação em termos arquitetônicos o que implica em redesenhar os espaços
para atender a novas finalidades.
Partindo do pressuposto que todas as construções geram impactos desde a
obra até a sua utilização, a arquitetura sustentável visa por projetos que priorizem a
otimização dos recursos naturais, que reduzam os impactos no ambiente causados
pelas construções (GRABASCK, 2019). De acordo com Mählmann et al. (2018), o
impacto ambiental de demolir um edifício para construir um novo está associado à
produção de resíduos da demolição, que muitas vezes não são adequadamente
descartados. Impacto ambiental refere-se a qualquer alteração nas propriedades
físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de
matéria ou energia resultante de atividades humanas (GRABASCK, 2019).
A esse respeito, Miranda (2017) constata que essas atividades podem ter
um impacto direto ou indireto na saúde, segurança e bem-estar da população, nas
atividades sociais e econômicas, no conjunto de seres vivos, nas condições
estéticas e sanitárias do meio ambiente e na qualidade dos recursos ambientais.
Uma arquitetura sustentável não deve buscar apenas a preservação ambiental, mas
também valorizar a sociedade e a viabilidade econômica (GRABASCK, 2019). O
capítulo a seguir trata da metodologia adotada nesta pesquisa.

3 METODOLOGIA

A pesquisa científica, como explica Gil (2010), é um processo racional e


sistemático que busca fornecer soluções para os problemas apresentados. Cervo e
Bervian (1996) definem a pesquisa como uma atividade que busca utilizar processos
científicos para solucionar diversos tipos de problemas. No mesmo sentido, Ruiz
(2008) afirma que a pesquisa científica envolve a execução de um estudo planejado,
conduzido e documentado de acordo com as normas metodológicas estabelecidas
pela ciência.
Destarte, este estudo trata-se de uma pesquisa de natureza quantitativa, com
uma abordagem descritiva, adotando como procedimento da coleta a pesquisa de
campo. Sendo assim, acerca da pesquisa quantitativa, tem suas raízes nas ciências
naturais e no positivismo, estabelecendo critérios de cientificidade para o estudo de
fenômenos, baseando-se no conhecimento da natureza por meio do método
científico (SILVA, 2010).
Flick (2013) define a pesquisa quantitativa como o estudo de um fenômeno a
partir de um conceito específico, envolvendo identificação de um problema. Pereira e
Miclos (2013) dizem que a pesquisa quantitativa é um estudo científico lógico que
precisa de provas do mundo real e é baseada em experiência, observação e
raciocínio. A pesquisa quantitativa procura resultados precisos usando variáveis já
definidas (MICHEL, 2005). Deste modo, esta pesquisa caracteriza-se como

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quantitativa por reunir informações que foram quantificadas tanto na coleta como na
análise dos dados sobre a gestão socioambiental nas escolas.
Sobre a pesquisa descritiva, Moreira e Callefe (2008) comentam que se trata
de um estudo de status usado em Educação e Ciências Comportamentais que
ajudam a resolver problemas e melhorar práticas através da observação objetiva e
análise. As pesquisas desse tipo têm como objetivo descrever as características de
determinada população, fenômeno ou o estabelecimento das relações entre as
variáveis (GIL, 2010). Trivinõs (1987) destaca que os estudos descritivos exigem
muitas informações sobre o assunto pesquisado e que para ter validade científica, é
preciso delimitar técnicas, métodos, modelos e teorias para coletar e interpretar
dados.
É importante lembrar que nesse tipo de pesquisa, o pesquisador não pode
interferir, seu papel é de apenas descobrir a frequência dos fenômenos, ou como se
estrutura e funciona um sistema, método, processo ou realidade (NUNEZ et al.,
2016). Tal pesquisa é descritiva, pois tanto a coleta dos dados, a análise e a
interpretação ocorreram sem qualquer interferência, ou influência do pesquisado, ou
na manipulação dos dados por parte do pesquisador.
A respeito da pesquisa de campo, Gonsalves (2001) diz que tal pesquisa
busca informações diretamente com a população estudada e que o pesquisador
precisa ir ao local onde o fenômeno ocorre para coletar informações. A pesquisa de
campo coleta dados para responder a problemas relacionados a grupos,
comunidades ou instituições, também é usada para entender aspectos de uma
realidade, principalmente nas Ciências Humanas e Sociais, o questionário e
observação fazem parte dessa técnica (FONTELLES et al., 2009). Dessa forma, a
pesquisa foi caracterizada como uma pesquisa de campo, pois foi necessário o
deslocamento até as instituições de ensino, onde realizou-se a coleta de dados.
No que tange ao questionário como instrumento de coleta, Marconi e Lakatos
(1999) definem questionário como um instrumento de coleta de dados composto por
uma série de perguntas que podem ser respondidas de forma escrita. É a técnica de
investigação composta por um número mais ou menos elevado de questões
apresentadas por escrito às pessoas, tendo por objetivo o conhecimento de
opiniões, crenças, sentimentos, interesses, expectativas, situações vivenciadas etc.
(GIL, 2010). O questionário é um dos procedimentos mais utilizados para obter
informações, pois apresenta as mesmas questões para o público investigado,
garante o sigilo e é elaborado com finalidades específicas da pesquisa (BARBOSA,
2008). Oliveira (1997) defende que o questionário deve apresentar as seguintes
características: ser a espinha dorsal de qualquer levantamento, reunir todas as
informações necessárias e possuir uma linguagem adequada.
O instrumento utilizado nesta pesquisa foi o questionário baseado na A3P
disponibilizado na Cartilha Gestão Ambiental nas Escolas Públicas (ANEXO A). O
referido instrumento é composto por 38 (trinta e oito) questões divididas em 6 (seis)
eixos temáticos: o primeiro, “uso racional dos recursos naturais e bens públicos”
conta com 8 (oito) questões; o segundo “gestão adequada dos resíduos sólidos
gerados” possui 5 (cinco) questões; o terceiro, “sensibilização e capacitação dos
servidores” tem apenas 1 (uma) questão; o quarto, “qualidade de vida no ambiente
de trabalho e estudo” possui 13 (treze) questões; o quinto “construções, reformas e
ampliações sustentáveis” é composto por 10 (dez) questões; e o sexto e último eixo
“contratações públicas sustentáveis” possui somente 1 (uma) questão.
Sobre a coleta de dados, o estudo foi realizado nas 26 (vinte e seis) Escolas
Públicas da Rede Municipal da cidade de Santana do Livramento/RS, sendo 17

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(dezessete) Escolas de Educação Infantil e 9 (nove) de Ensino Fundamental. O
questionário foi aplicado na equipe diretiva das instituições de ensino durante os
meses de julho a setembro de 2023. Ademais, os dados obtidos foram analisados
via estatística descritiva. A estatística descritiva é constituída pelo conjunto de
métodos destinados à organização e descrição dos dados através de indicadores
sintéticos ou sumários (SILVESTRE, 2007). Huot e Figueiredo (2002) definem
estatística descritiva como técnicas e regras que resumem informações sobre uma
amostra ou população sem distorção ou perda de informação.
Os gráficos, quadros, indicadores numéricos são os instrumentos adequados
para análise (REIS, 1996). Nesse sentido, estatística descritiva é utilizada para
descrever, resumir e organizar os aspectos importantes de um conjunto de
características observadas, ou para comparar as características entre dois ou mais
grupos (REIS, 2002). O capítulo seguinte trata da análise e discussão dos
resultados.

4 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

Nesta pesquisa, das 26 (vinte e seis) escolas pertencentes à rede municipal,


as 9 (nove) instituições de Ensino Fundamental aceitaram participar do estudo e das
17 (dezessete) que fazem parte da Educação Infantil, apenas 13 (treze) aceitaram
contribuir com este trabalho. Deste modo, totalizando 22 (vinte e duas) escolas
analisadas, sendo diretores ou vice-diretores os responsáveis por responderem ao
questionário sobre a Gestão Socioambiental na Escola. Sendo assim, a partir do
estudo realizado, o Quadro 1 demonstra o consumo mensal dos recursos naturais e
bens públicos.

Quadro 1 – Eixo temático uso racional dos recursos naturais e bens públicos
Questões relacionadas ao tema Opções de resposta Frequênci Percentua
a l
A escola verifica mensalmente o consumo Sim 1 4,5%
de água? Não 21 95,5%
Total 22 100%
A escola verifica mensalmente o consumo Sim 2 9,1%
de energia? Não 20 90,9%
Total 22 100%
A escola verifica mensalmente o consumo Sim 10 45,5%
de papel? Não 12 54,5%
Total 22 100%
A escola verifica mensalmente o consumo Sim 13 59,1%
de copos descartáveis? Não 9 40,9%
Total 22 100%
A escola adota alguma prática para reduzir Sim 14 63,6%
o consumo de água? Não 8 36,4%
Total 22 100%
A escola adota alguma prática para reduzir Sim 17 77,3%
o consumo de energia? Não 5 22,7%
Total 22 100%
A escola adota alguma prática para reduzir Sim 15 68,2%
o consumo de papel? Não 7 31,8%
Total 22 100%
A escola adota alguma prática para reduzir Sim 14 63,6%
o consumo de copos descartáveis? Não 8 36,4%
Total 22 100%

10
Fonte: Elaborado pela autora com base nos dados da pesquisa (2023).

Percebe-se no Quadro 1 que 95,5% das escolas não têm conhecimento de


quanto consomem de água, pois segundo informações fornecidas pelos diretores, ou
vice-diretores, as contas de água e energia até chegam na escola, mas são
imediatamente enviadas para a Secretaria Municipal de Educação (SME), que é a
responsável pelo pagamento. Contudo, embora as escolas não tenham
conhecimento do consumo, 63,6% das instituições adotam algumas práticas para
evitar o desperdício, tais como: averiguar se as torneiras não ficaram abertas,
monitorar as instalações para saber se não há vazamentos, conscientizar as
crianças sobre a utilização cotidiana, varrer a calçada antes de utilizar água e
incentivar os educandos a levarem água de casa. Diante disso, Veiga (2005) adverte
sobre a necessidade de conhecer o comportamento humano, seus hábitos de
consumo e seus modos de produção, para posteriormente elaborar alternativas
sustentáveis.
Sobre as práticas de reduzir o consumo de energia, 77,3% das escolas
adotam como medidas de conscientização do uso de energia, manter luzes e
ventiladores desligados ao saírem das salas, buscam utilizar de forma eficiente a
iluminação natural, ar-condicionado e demais equipamentos deixando-os fora da
tomada durante à noite, mantendo somente as luzes externas ou revezamento de
lâmpadas para que não fiquem todas ligadas ao mesmo tempo. Utilizar esses
recursos de forma consciente, vai de encontro com o que indica o Departamento de
Ciência e Tecnologia do Brasil (2010), pois a utilização desses bens de forma
errônea afetará consideravelmente a sociedade.
Em relação ao consumo de papel, 45,5% das escolas verificam a utilização
mensal e para reduzir o consumo, 68,2% afirmam que adotam práticas de reutilizar
as folhas para blocos de anotação na secretaria, rascunhos, trabalho manuais,
utilização do aplicativo de WhatsApp para o envio de recados, substituição do uso
de folhas por materiais heurísticos e não-estruturados (pinhas, galhos, folhas,
esponjas, caixas de ovos, caixas de pasta de dente, pedaços de madeira etc.),
buscando sempre incentivar a criatividade e a economia de recursos.
No que tange a redução do uso de copos descartáveis, 63,6% das escolas
relatam que, dentre as práticas, a substituição dos copos descartáveis por copos de
metais ou plástico resistente, utilização de garrafa ou copo pessoal, deixando os
copos descartáveis para serem utilizados apenas em festividades. São essas
pequenas ações que, conforme Soares (2018), servem de exemplo para a
sociedade e auxiliam na implementação de uma gestão sustentável. Em
continuidade, o Quadro 2 traz informações sobre a gestão adequada dos resíduos
sólidos gerados.

Quadro 2 – Eixo temático gestão adequada dos resíduos sólidos gerados


Questões relacionadas ao tema Opções de resposta Frequênci Percentua
a l
Sim 7 31,8%
Papel Não 15 68,2%
Tota 22 100%
l
Sim 6 27,3%
Papelão Não 16 72,7%
Tota 22 100%
l
A escola separa os resíduos sólidos
Sim 6 27,3%

11
recicláveis? Plástico Não 16 72,7%
Tota 22 100%
l
Sim 6 27,3%
Metal Não 16 72,7%
Tota 22 100%
l
Sim 5 22,7%
Vidro Não 17 77,3%
Tota 22 100%
l
Lâmpadas Sim 17 77,3%
A escola separa resíduos perigosos? fluorescentes, Não 5 22,7%
cartuchos, Tota 22 100%
toners l
A escola descarta bens inservíveis como: Sim 13 59,1%
eletroeletrônicos, fogão, geladeira, Não 9 40,9%
freezer, carteiras escolares, cadeiras, Total 22 100%
mesas, escrivaninhas, panelas, lousas e
outros?
A escola realiza a compostagem de Sim 9 40,9%
resíduos orgânicos? Não 13 59,1%
Total 22 100%
A escola adota práticas para redução do Sim 12 54,5%
material de expediente (lápis, caneta, Não 10 45,5%
papel, pincel atômico, cartucho de Total 22 100%
impressora, outros)?
Fonte: Elaborado pela autora com base nos dados da pesquisa (2023).

Verifica-se no Quadro 2 que as escolas que separam os resíduos sólidos


gerados são minoria, onde materiais como papel, papelão e plástico são separados
e doados aos parceiros da escola que trabalham com reciclagem e artesanatos, cuja
coleta por esses parceiros é feita de 1 (uma) a 2 (duas) vezes por semana. Cabe
destacar que atitudes como esta devem ser incentivadas, pois conforme afirma
Figueira (2020), o Brasil enfrenta muitos problemas ambientais devido ao descarte
irregular dos resíduos sólidos. Nessa mesma perspectiva, Sebilia (2007) enfatiza de
que os governos são responsáveis pelo destino dos lixos, conscientizar a população,
estimular mudanças de atitudes, valorizar e apoiar catadores e cooperativas de
coletas de lixo e reciclagem, realizar de forma eficiente os serviços de limpeza
pública, e responsabilizar os produtores que não descartam devidamente os
resíduos
No que se refere aos resíduos perigosos, 77,3% das escolas realizam a
separação deste material, identificando-os como perigosos e descartando junto com
os demais resíduos. No caso das lâmpadas, elas são enroladas em papéis ou
identificadas em caixas para evitar o risco de cortes ou ferimentos; a respeito dos
cartuchos e toners 1 (uma) escola costuma guarda-los e armazená-los em uma
caixa dentro de um armário da escola, aguardando uma oportunidade de serem
descartados corretamente. O descarte incorreto desses materiais afeta
consideravelmente a vida das espécies e do solo devido aos componentes tóxicos
que os compõem (FIORILLO, 2020).
Sobre os bens inservíveis, 59,1% das instituições analisadas informaram
que realizam este descarte, mas que há a necessidade de primeiro informar um
técnico da Secretaria Municipal de Educação e este técnico se dirige até a escola,
faz uma avaliação do material a ser descartado e somente depois é que ocorre o

12
recolhimento destes bens. Ademais, segundo dados divulgados pela Empresa
Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA, 2021), de todos os resíduos
sólidos gerados no Brasil, 50% são orgânicos, como cascas, ossinhos, alimentos
estragados e gramas cortadas. Em vista disso, Casali (2013) alerta sobre a
necessidade de conhecer as consequências ambientais, econômicas e socias
referentes ao desperdício de alimentos ao longo de toda a sua cadeia alimentar. Na
procura de destinar corretamente esses resíduos orgânicos, 40,9% das escolas
realizam a compostagem, utilizando o material que sai da cozinha da própria horta
da escola, ou doando aos vizinhos que possuem horta. Acerca das práticas para a
redução de materiais de expediente, 54,5% das instituições buscam utilizar de forma
consciente, mantendo um controle sobre o uso coletivo dos materiais, distribuindo-os
apenas aos alunos que não têm.
Outrossim, acerca da sensibilização e capacitação dos servidores com
relação a escola promover a capacitação de alunos, professores, funcionários e pais
dos alunos sobre questões ambientais, apurou-se que 18,2% (4) das instituições não
realizam ações com esta proposta e, em contrapartida, 81,8% (18) das escolas
participam de alguma atividade contemplando questões relacionadas ao meio
ambiente. Nesse sentido, dentre as atividades destaca-se a participação de cursos
oferecidos pela SME ou instituições parceiras, bem como em Feira de Ciências e
palestras, distribuição de panfletos relativos ao tema na comunidade, seminários,
reuniões formais, e ainda, projetos trimestrais com os alunos e projetos integradores,
ressaltando temas como gastos excessivos, uso consciente de água, separação de
resíduos e reciclagem.
É pertinente frisar que, infelizmente, as escolas percebem a falta de
participação dos pais em relação às atividades voltadas aos temas ambientais, o
que pode limitar a eficácia destas ações, pois, conforme defende Furtado (2015), o
ideal seria a família e a escola atuarem de forma colaborativa facilitando a formação
de cidadãos. Na sequência, constata-se no Quadro 3 a questão da qualidade de
vida no ambiente de trabalho e estudo.

Quadro 3 – Eixo temático qualidade de vida no ambiente de trabalho e estudo


Questões relacionadas ao tema Opções de Frequênci Percentua
resposta a l
A escola realiza projetos de educação Sim 18 81,8%
ambiental? Não 4 18,2%
Total 22 100%
A escola promove eventos com a Sim 12 54,5%
comunidade do entorno sobre Não 10 45,5%
Sustentabilidade socioambiental? Total 22 100%
A escola tem bicicletário? Sim 0 0,0%
Não 22 100%
Total 22 100%
Os equipamentos de esporte e lazer são Sim 16 72,7%
preservados e utilizados? Não 6 27,3%
Total 22 100%
A escola tem rampas de acesso ou elevador Sim 13 59,1%
para deficientes? Não 9 40,9%
Total 22 100%
A escola tem equipamentos adequados à Sim 8 36,4%
portadores de necessidades especiais? Não 14 63,6%
Total 22 100%
A escola possui equipamentos de proteção Sim 5 22,7%
nas escadas? Não 17 77,3%

13
Total 22 100%
A escola possui uma horta? Sim 8 36,4%
Não 14 63,6%
Total 22 100%
A horta é utilizada nas refeições? Sim 7 31,8%
Não 15 68,2%
Total 22 100%
A escola compra alimentos orgânicos? Sim 22 100%
Não 0 0,0%
Total 22 100%
A escola compra alimentos da agricultura Sim 22 100%
familiar? Não 0 0,0%
Total 22 100%
A escola tem pomar? Sim 5 22,7%
Não 17 77,3%
Total 22 100%
A escola tem criação de animais (bovinos, Sim 0 0,0%
caprinos, suínos, aves e outros)? Não 22 100%
Total 22 100%
Fonte: Elaborado pela autora com base nos dados da pesquisa (2023).

Observa-se no Quadro 3 que 72,7% das instituições buscam preservar os


equipamentos de esporte e lazer, sendo eles, os parquinhos, a quadra de esporte,
os materiais de educação física, incluindo bolas, bambolês, cones, colchonetes,
halteres, cordas e jogos pedagógicos e de tabuleiros. No que corresponde ao
acesso de deficientes por rampa ou elevador nas escolas, 59,1% das instituições
estão adaptadas. No entanto, apenas 36,4% dispõem de equipamentos adequados
para os portadores de necessidades especiais, como mesas e cadeiras, banheiros
adaptados, cadeira de rodas.
Em busca por garantir uma educação de qualidade a todos os cidadãos,
conforme prevê a Constituição de 1988, foi necessário a criação de políticas que
pudessem atender os alunos que possuem algum tipo de deficiência. Nesse sentido,
todas as instituições possuem a sala de recursos e oferecem aos discentes o
Atendimento Educacional Especializado (AEE), que tem por finalidade elaborar e
organizar os recursos pedagógicos que auxiliem no processo de aprendizagem
adequando à necessidade de cada aluno, aspirando uma educação eficaz e
inclusiva (BRASIL, 2009).
Nas escolas de Santana do Livramento/RS, esse acompanhamento é feito
por profissionais formados em pedagogia ou educação especial, 1 (uma) a 2 (duas)
vezes por semana pelo período de 1h, com atendimento individual ou pequenos
grupos, a depender da necessidade de cada aluno. No entanto, existe uma grande
dificuldade em garantir um ensino de qualidade a esses alunos nos demais dias da
semana. Isso ocorre porque, embora haja monitores para o auxílio em sala de aula,
tais monitores são, em sua maioria, estudantes do ensino médio, portanto,
desprovidos de técnicas e conhecimentos acadêmicos adequados, pois não se
tratam de estagiários de ensino superior.
Verifica-se também a necessidade em materiais e treinamentos que possam
atender com qualidade os alunos com deficiência visual para que possa ser
garantido a esses alunos as mesmas oportunidades de aprendizado. Ainda no
tocante à acessibilidade, somente 22,7% das escolas informam que há
equipamentos de proteção nas escadas, o que afeta de forma direta alunos, pais,
servidores ou visitantes com mobilidade reduzida, pois sua falta poder gerar alguma
queda e risco de lesões graves.

14
No que corresponde a alimentação, 36,4% das instituições possuem uma
horta que é administrada em sua maioria pelos professores e alunos, referente a
isso, 31,8% utilizam os produtos nas refeições, entre eles, alface, couve, couve-flor,
tomate, morango, boldo, alho, tempero verde, salsa, beterraba e rúcula. Na visão de
Cribb (2010), uma horta escolar pode contribuir significativamente com os hábitos
alimentares dos alunos, criar um senso de responsabilidade com o meio ambiente,
desenvolver relações de o trabalho em equipe por se tratar de uma atividade
desenvolvida em grupo. Os alimentos da horta são apenas um complemento na
alimentação dos alunos, visto que a SME é quem realiza a compra dos alimentos
orgânicos e da agricultura familiar e repassa para 100% das escolas.
Nesse sentido, os alimentos advindos da agricultura familiar e orgânicos,
destaca-se: queijos, pães, cucas, legumes, verduras, biscoitos, frutas etc. De acordo
com os dados, 22,7% contam com no mínimo 3 (três) tipos de pomares, como,
amoreira, pitangueira, laranjeira, limoeiro, bergamoteira, figueira, pessegueiro,
pereira, parreira, mamoeiro, ameixeira e coqueiro. A seguir, verifica-se no Quadro 4
as informações sobre as construções, reformas e ampliações sustentáveis.

Quadro 4 – Eixo temático construções, reformas e ampliações sustentáveis


Questões relacionadas ao tema Opções de Frequênci Percentua
resposta a l
A escola faz uso de fonte alternativa de Sim 0 0,0%
energia renovável? Não 22 100%
Total 22 100%
A escola possui aquecedor solar? Sim 0 0,0%
Não 22 100%
Total 22 100%
A escola tem estrutura para captação e uso Sim 0 0,0%
de água da chuva? Não 22 100%
Total 22 100%
Essa estrutura está em uso? Sim 0 0,0%
Não 22 100%
Total 22 100%
A escola está ligada à rede pública de Sim 13 59,1%
saneamento? Não 9 40,9%
Total 22 100%
As salas de aula têm janelas para ventilar? Sim 21 95,5%
Não 1 4,5%
Total 22 100%
As salas de aula usam de forma eficiente a Sim 18 81,8%
iluminação natural? Não 4 18,2%
Total 22 100%
As salas de aula têm janelas mas não usam, Sim 2 9,1%
por serem climatizadas? Não 20 90,9%
Total 22 100%
As salas de aula possuem algum tipo de Sim 0 0,0%
parede de proteção contra ruídos externos? Não 22 100%
Total 22 100%
O mobiliário da escola é de madeira Sim 1 4,5%
certificada? Não 21 95,5%
Total 22 100%
A escola faz uso de material ou equipamento Sim 16 72,7%
reciclado ou reutilizado? Não 6 27,3%
Total 22 100%
A escola possui jardim? Sim 15 68,2%
Não 7 31,8%

15
Total 22 100%
Existe praça ou parque próximo da escola? Sim 17 77,3%
Não 5 22,7%
Total 22 100%
Fonte: Elaborado pela autora com base nos dados da pesquisa (2023).

Percebe-se no Quadro 4 que um dos problemas que atinge 40,9% das


escolas é a falta da rede de esgoto, visto que se encontram em bairros em que não
há disponibilização desse serviço, no entanto, contam com fossas sépticas que além
de proteger o solo e água da contaminação, servem para controlar os resíduos
gerados de maneira eficiente, mas é necessário sempre muito cuidado com esse
tipo de instalações, pois, como afirma Lima et al. (2020), seu mau funcionamento
pode gerar problemas sérios à saúde e ao meio ambiente. Sobre a utilização da
iluminação natural, 81,8% das escolas utilizam de forma eficiente, o que pode
resultar em economia de energia elétrica, uma melhoria na qualidade de vida dos
alunos em relação à visão e ao desempenho cognitivo e na eliminação de vírus e
bactérias no ambiente (BERTOLOTTI, 2007).
No que diz respeito a utilização do material ou equipamento reciclado ou
reutilizado, 72,7% das instituições já adotam práticas, como o reaproveitamento do
uso de folhas descartados pela secretária, utilização de papelão para forrar o chão,
caixas de leite, de ovos e rolo de papel higiênico para atividades artísticas ou
plantações, garrafas, brinquedos e caixa de feira, expressando comprometimento
com a causa ambiental, indo de encontro com Alves et al. (2018), que defendem a
ideia dessas práticas como uma estratégia efetiva e sustentável. Contrariando a
maioria das escolas que utilizam o rolo de papel higiênico para elaboração de
trabalhos artísticos, 1 (uma) instituição relatou que dispensa esse material por ser
um utensílio em que há um risco muito alto de contaminação por germes e bactérias.
Em continuidade, a presença de jardins é capaz de auxiliar na concentração
dos seres humanos e purificação do ar, também é conhecido como um local
bastante procurado pelas pessoas que procuram um momento de descanso e lazer.
Por possuir uma diversidade de espécies, há quem os procure como um meio de se
conectar com a natureza. Nesta perspectiva, 68,2% das escolas desfrutam de
jardins, contendo árvores como plátanos, pinheiros, garupá, alecrim, capim-limão,
além de flores e flores e árvores frutíferas.
Além disso, 77,3% informaram sobre a existência de parques ou praças
próximas as escolas e que as utilizam para recreação, atividades pedagógicas e
piqueniques, proporcionando aos envolvidos momentos de interação e lazer, o que
vem a ser um resultado muito positivo na visão de Fridrichi (2021). A respeito da
sustentabilidade nas licitações para compra de produtos ou contratações de obras e
serviços, apurou-se que todas as escolas não realizam tais licitações, isso acontece
porque a instituição não tem autonomia para efetuar este tipo de tarefa, o mesmo
ocorre com a compra dos alimentos, ou seja, as contratações também são
realizadas pela SME.
No entanto, optar pelas compras sustentáveis irá gerar uma necessidade de
conscientização de empresas para que produzam seus produtos com menos
impacto consequentemente aumentando a competitividade nos mercados (MMA,
2017). De acordo com a Plataforma Brasileira de Biodiversidade e Serviços
Ecossistêmicos (BPBES, 2018), a prosperidade brasileira dependerá das escolhas e
ações desempenhadas no presente, principalmente as que se referem à
sustentabilidade e ao desenvolvimento do país. O próximo capítulo trata das
considerações finais.

16
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Sobre os aspectos analisados, o presente trabalho buscou mapear o uso


dos recursos naturais e bens públicos. Desta forma, constatou-se que apesar de
mais de 90% das escolas não terem conhecimento sobre o consumo de água e
energia, boa parte adota práticas para evitar seu desperdício. Além disso, embora
menos da metade monitorem o uso do papel, estas mencionam hábitos que
reduzam a utilização. Ademais, 63,6% realiza um acompanhamento do consumo de
copos descartáveis e adotam costumes que reduzam seu uso. Apesar das práticas
sustentáveis adotadas pelas instituições, pode-se haver uma melhoria sobre a
conscientização do consumo, como o monitoramento e prestação de contas da
utilização de recursos, podendo ser de forma bimestral, trimestral ou semestral.
Por conseguinte, ao verificar a gestão dos resíduos sólidos gerados nas
instituições, descobriu-se que a minoria pratica a separação. Isto indica a
necessidade de implementação de ações que abordem a reciclagem, bem como
iniciativas como oficinas artísticas, hortas suspensas, confecção de brinquedos,
jogos e exposições. Outrossim, 77,3% das escolas realizam a separação dos
resíduos perigosos, mas ainda encontram dificuldades para realizar o descarte de
forma correta. Para minimizar este problema, uma sugestão seria a parceria com
empresas especializadas com conhecimento e recursos para a destinação desses
materiais, políticas escolares que incluam o descarte adequado desses resíduos e,
até mesmo, a coleta seletiva. Ademais, embora a temática ambiental seja
desenvolvida com os alunos, há uma resistência na participação por parte dos pais.
Nesse sentido, como forma de envolvê-los, as instituições poderiam aderir a
gincanas e atividades familiares com foco na temática ambiental.
Quanto à sensibilização e capacitação dos servidores e a qualidade de vida
no ambiente de trabalho, 72,7% conserva os equipamentos de esporte e lazer e
estão adaptadas para o acesso de pessoas com deficiência. No entanto, apenas
36,4% dispõem de equipamentos adequados para o atendimento. Sendo assim, os
materiais para deficientes visuais poderiam ser confeccionados pelos próprios
alunos das instituições, utilizando materiais heurísticos, devido a diversidade de
texturas encontradas nesses materiais. Além disso, percebe-se a necessidade de
uma de reformas em função da falta de proteção nas escadarias e a substituição dos
monitores do ensino médio por estagiários do magistério, ou de graduação em
pedagogia, educação especial e áreas afins.
Sobre as construções, reformas, ampliações e contratações públicas
sustentáveis nas escolas, concluiu-se que 40,9% das escolas ainda enfrentam
problemas relacionados à falta da rede esgoto, embora possam contar com
alternativas que visem mitigar esse problema, no entanto, substituir as fossas
sépticas por uma rede de esgoto adequada, é o ideal a fazer, evitando riscos à
saúde pública e a contaminação do meio ambiente.
Em suma, propõe-se a adesão da A3P nas instituições da esfera municipal, a
fim de demonstrar compromisso com o futuro do planeta, diminuindo os resíduos
gerados e investindo em locais adequados para a descarte, inspirando a sociedade
e demais organizações à reprodução de comportamentos mais sustentáveis.
Ao findar este trabalho, salienta-se que este estudo limitou-se a abordar a
Gestão Socioambiental nas escolas da rede municipal do perímetro urbano de
Santana do Livramento/RS do Ensino Infantil (EMEI) e do Ensino Fundamental

17
(EMEF) quanto as práticas de sustentabilidade dentro do ensino e suas implicações
na formação de uma consciência ambiental, bem como essas práticas são
realizadas e controladas pelos gestores escolares, e ainda, o impacto dessas ações
no ambiente escolar e comunidade. Deste modo, sugere-se como pesquisas futuras
um estudo nos demais municípios do Rio Grande do Sul, contemplando também as
escolas da rede estadual e do ensino médio.

18
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24
ANEXO A – DIAGNÓSTICO SOCIOAMBIENTAL DA ESCOLA
Escola: _________________________________________________________________________________
Data: ____/____/2023

Eixo temático: USO RACIONAL DOS RECURSOS NATURAIS E BENS PÚBLICOS


Questões relacionadas ao tema Evidências observadas Indicadores
1. A escola verifica mensalmente ( ) Sim Consumo (m3) de água
o consumo de água?
( ) Não (Valor na conta) ...............................................

2. A escola verifica mensalmente ( ) Sim Consumo (Kwh) de energia


o consumo de energia?
( ) Não (Valor na conta) ...............................................

3. A escola verifica mensalmente ( ) Sim Consumo (resmas) de papel


o consumo de papel?
( ) Não .........................................................................
.

4. A escola verifica mensalmente ( ) Sim Consumo (unidades) de copos descartáveis


o consumo de copos
( ) Não .........................................................................
descartáveis?
.

1. .....................................................................
( ) Sim .
5. A escola adota alguma prática ( ) Não
para reduzir o consumo de água?
2. .....................................................................
.
Relatar práticas:

3. .....................................................................
.

1. .....................................................................
( ) Sim .
6. A escola adota alguma prática ( ) Não
para reduzir o consumo de
2. .....................................................................
energia?
.
Relatar práticas:

3. .....................................................................
.

1. .....................................................................
( ) Sim .
7. A escola adota alguma prática ( ) Não
para reduzir o consumo de papel?
2. .....................................................................
.
Relatar práticas:

3. .....................................................................
.

1. .....................................................................
8. A escola adota alguma prática ( ) Sim .
para reduzir o consumo de copos
( ) Não
descartáveis?
2. .....................................................................
.
Relatar práticas:

3. .....................................................................
.

Eixo temático: GESTÃO ADEQUADA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS GERADOS


Questões relacionadas ao tema Evidências observadas Indicadores
( ) Sim Quantidade (Kg) de papel
( ) Não ....................................................................

27
.

( ) Sim Quantidade (Kg) de papelão


( ) Não ....................................................................
9. A escola separa os resíduos .
sólidos recicláveis?
( ) Sim Quantidade (Kg) de plástico
( ) Não ....................................................................
.

( ) Sim Quantidade (Kg) de metal


( ) Não ....................................................................
.

( ) Sim Quantidade (Kg) de vidro


( ) Não ....................................................................
.

( ) Sim Quantidade (unidade) de lâmpadas


10. A escola separa resíduos fluorescentes, cartuchos, toners:
perigosos? ( ) Não
....................................................................
.

11. A escola descarta bens Quais os produtos e que quantidade?


inservíveis como: eletroeletrônicos,
( ) Sim ....................................................................
fogão, geladeira, freezer, carteiras
.
escolares, cadeiras, mesas, ( ) Não
escrivaninhas, panelas, lousas e ....................................................................
outros? .
....................................................................
.

Qual a quantidade produzida?


12. A escola realiza a compostagem ( ) Sim ....................................................................
de resíduos orgânicos? .

28
( ) Não O que é feito com o composto?
....................................................................
.

Quais são as práticas?


13. A escola adota práticas para
( ) Sim 1. ................................................................
redução do material de expediente
.
(lápis, caneta, papel, pincel atômico, ( ) Não
cartucho de impressora, outros)? 2. ................................................................
.
3. ................................................................
.

Eixo temático: SENSIBILIZAÇÃO E CAPACITAÇÃO DOS SERVIDORES


Questões relacionadas ao tema Evidências Indicadores
observadas
14. A escola promove capacitação Indicar o tipo de atividade e seu conteúdo:
de alunos, professores,
( ) Sim 1. ..................................................................
funcionários e pais dos alunos,
sobre questões ambientais? ( ) Não 2. ..................................................................
3. ..................................................................

Eixo temático: QUALIDADE DE VIDA NO AMBIENTE DE TRABALHO E ESTUDO


Questões relacionadas ao tema Evidências observadas Indicadores
15. A escola realiza projetos de Especificar os temas dos projetos:
educação ambiental?
( ) Sim 1. ..................................................................
( ) Não 2. ..................................................................
3. ..................................................................

16. A escola promove eventos Especificar os tipos e temas do evento:


com a comunidade do entorno
( ) Sim 1. ..................................................................
sobre Sustentabilidade
29
socioambiental? ( ) Não 2. ..................................................................
3. ..................................................................

17. A escola tem bicicletário? ( ) Sim Sua capacidade é suficiente?


( ) Não

18. Os equipamentos de esporte e ( ) Sim Quantos


lazer são preservados e equipamentos?.................................
( ) Não
utilizados?
Quais são os
equipamentos? .........................

19. A escola tem rampas de ( ) Sim Indicar quantos e os tipos:


acesso ou elevador para
( ) Não .......................................................................
deficientes?

20. A escola tem equipamentos ( ) Sim Indicar quantos e os tipos:


adequados à portadores de
( ) Não .......................................................................
necessidades especiais?

21. A escola possui equipamentos ( ) Sim Indicar quantos e os tipos:


de proteção nas escadas?
( ) Não .......................................................................

22. A escola possui uma horta? ( ) Sim Quem é o responsável pela horta? Alunos,
professores, servidores...............................?
( ) Não

23. A horta é utilizada nas ( ) Sim Especificar os tipos de hortaliças ou


refeições? legumes produzidos na horta:
( ) Não
.......................................................................
.

24. A escola compra alimentos ( ) Sim Especificar os tipos de hortaliças ou


orgânicos? legumes
( ) Não
comprados: ....................................................

25. A escola compra alimentos da ( ) Sim Indicar quantos produtores da agricultura


agricultura familiar? familiar e os tipos de alimentos comprados:
( ) Não

30
.......................................................................
.

26. A escola tem pomar? ( ) Sim Especificar os tipos de frutas:


( ) Não .......................................................................
.

27. A escola tem criação de ( ) Sim Especificar os animais:


animais (bovinos, caprinos,
( ) Não .......................................................................
suínos, aves e outros)?
.

Eixo temático: CONSTRUÇÕES, REFORMAS E AMPLIAÇÕES SUSTENTÁVEIS


Questões relacionadas ao tema Evidências Indicadores
observadas
28. A escola faz uso de fonte ( ) Sim Indicar qual a fonte e a quantidade de energia gerada
alternativa de energia renovável? ( ) Não (Kw) .......................................................................................
........

29. A escola possui aquecedor ( ) Sim Indicar os usos dados a essa água aquecida.
solar? ( ) Não ...............................................................................................

30. A escola tem estrutura para ( ) Sim Indicar volumes disponibilizados


captação e uso de água da ( ) Não ...............................................................................................
chuva?

31. Essa estrutura está em uso? ( ) Sim Indicar necessidades estruturais para o seu uso.
( ) Não ...............................................................................................

32. A escola está ligada à rede ( ) Sim Descrever: .............................................................................


pública de saneamento? ( ) Não ...............................................................................................

33. As salas de aula têm janelas ( ) Sim Quantas por ambiente ou sala?
para ventilar? ( ) Não ...............................................................................................

34. As salas de aula usam de ( ) Sim Descrever: ............................................................................


forma eficiente a iluminação ( ) Não ...............................................................................................
natural?

31
Indicar quantos aparelhos de ar-condicionado são utilizados
35. As salas de aula têm janelas
( ) Sim por sala de aula?
mas não usam, por serem
climatizadas? ( ) Não ...............................................................................................
Qual a situação ideal?
...............................................................................................

36. As salas de aula possuem ( ) Sim Descrever a eficiência dessas paredes:


algum tipo de parede de proteção ( ) Não ...............................................................................................
contra ruídos externos?

37. O mobiliário da escola é de ( ) Sim Explicar quais certificados são utilizados:


madeira certificada? ( ) Não ...............................................................................................

38. A escola faz uso de material ( ) Sim Descrever esses materiais e equipamentos, incluindo os
ou equipamento reciclado ou ( ) Não artísticos:
reutilizado? ...............................................................................................

Identificar dimensão e plantas presentes:


Quantas árvores?
39. A escola possui jardim? ( ) Sim ...............................................................................................
( ) Não Que espécies?
...............................................................................................

Quantos?
40. Existe praça ou parque
próximo da escola? ( ) Sim ...............................................................................................
( ) Não .
Como a escola utiliza?
...............................................................................................
.

Eixo temático: CONTRATAÇÕES PÚBLICAS SUSTENTÁVEIS


Questões relacionadas ao tema Evidências Indicadores
observadas
Quantos editais?

32
..................................................................................
.

Quais produtos?
..................................................................................

Quais serviços?
..................................................................................
41. A escola realiza licitações para ( ) Sim
compra de produtos ou contratação
( ) Não
de obras e serviços sustentáveis?
Quais as obras?
..................................................................................
.

Quais os valores envolvidos?


..................................................................................
.

Quais os critérios de sustentabilidade utilizados?


..................................................................................
.

33

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