Água Viva

ÁGUA VIVA
@Serginho4vlis
CONTEÚDO
Página
Nota do editor 8
Lista de ilustrações 9
Prefácio de Kai Curry-Lindahl 11
Introdução 13
Capítulo
1 Quem foi Viktor Schauberger? 17
2 Novas técnicas de gestão da água 39
3 Ensinamentos de Schauberger sobre a Água 50
4 A vida e a morte de uma floresta 66
5 Movimento Perpétuo 76
6 Implosão e Biossíntese 83
7 Um encontro com Hitler 88
8 Experiências em tempo de guerra 92
9 Técnicas Biológicas na Agricultura 96
10 A crítica de Schauberger à ciência e à sociedade 111
11 Os anos finais 116
12 Herança de Schauberger 124
13 A Difusão da Pesquisa Científica 129
Apêndice I Aplicações Contemporâneas do Vortex 141
Pesquisar
Apêndice II Física e o Vórtice 150
Notas 152
Bibliografia 158
Índice 161
NOTA DO EDITOR
A primeira publicação em inglês desse título em 1982 atraiu
muita curiosidade, mas não havia, naquela época, muitos projetos
de pesquisa de vórtice. A consciência da crise ecológica mundial
tem estimulado muito pensamento criativo, por isso consideramos
relevante adicionar algum material novo. Os aplicativos, portanto,
contribuem com informações sobre novos projetos de pesquisa e
sobre as ligações da teoria dos vórtices com a física fundamental.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
1 Viktor Schauberger 16
2 Grass Snake Swimming 26
3 Log Flumes em Neuberg 30
4 Padrões de perturbação da água 35
5 Perfis Naturais de Rio 38
6 Esquema de controle de inundação 42
7 O Reno Moribundo 46
8 'Corpos de energia' colocados em um riacho 48
9 Movimento dentro de uma gota d'água 51
10 Um córrego da montanha 57
11 Máquina de 'Água Viva', Mk. eu 60
12 Máquina de 'Água Viva', Mk. II 62
13 Máquina sueca de síntese biológica 63
14 Tubo em Espiral Dupla 64
15 Preparação do solo após o corte da árvore 70
16 Um rio poluído 78
17 Tubos para Líquidos e Gás 86
18 O Experimento Nurnberg 90
19 A Central Elétrica Doméstica 91
20 Modelos de discos voadores 95
21 Coração de um cockchafer 99
22 O Arado Espiral 104
23 Pilha de Compostagem 'Nobre' 108
24 Kudu Antelope Spiral 118
25 Gráfico dos testes de Stuttgart 119
26 Water Vortex 126
27 Walter Schauberger 130
28 Escola Pitágoras-Kepler 132
29 Virbela Flow Forms 135
30 Aparelho para oxigenação de água 136
8 ÁGUA VIVA
31 Aceleradores para fusão nuclear 137

32 Espiral de nebulosa 138
33 Uma curva ciclóide 151
34 Curva Cicloidal adaptada de Schauberger 151
35 Espiral Hiperbólica 152
PREFÁCIO
A avaliação inicial de Viktor Schauberger da relação íntima entre
a água e a floresta, e sua dupla influência sobre a gestão dos
recursos hídricos, a saúde da paisagem em áreas de precipitação
específicas - está sem dúvida correta. Sua percepção dessas
questões complexas e importantes da existência humana estava
enraizada em suas experiências dentro do ambiente natural da
Áustria temperada. Aqui, os processos naturais de destruição são
lentos em reação aos erros ambientais humanos. Nos trópicos,
onde a paisagem é mais vulnerável, as consequências rápidas do
desmatamento humano são mais óbvias e extensas. Isso muitas
vezes leva ao colapso do sistema de drenagem, erosão grave, a
destruição de terras produtivas, o desaparecimento de vegetação e
fauna, aridez e até repercussões negativas em alto-mar,
As teorias de Schauberger sobre a Europa são, nos trópicos,
verificadas de forma convincente e chocante. Nós, nas regiões de
temperatura, iremos, a longo prazo, experimentar danos
semelhantes aos nossos recursos naturais renováveis se medidas
ecológicas prejudiciais forem permitidas no ambiente produtivo.
O homem tem a propensão de planejar e executar a exploração
dos recursos naturais com vistas a retornos imediatos ou o mais
rápido possível, sem levar em conta as perspectivas de longo
prazo ou as relações ecológicas. A silvicultura moderna ilustra
isso. Para sobreviver, teremos que pensar e planejar dentro de
uma dimensão ecossistemática, o que exige que nós
12 ÁGUA VIVA
respeitar e proteger os processos ecológicos e genéticos que estão

na base de nossa existência; em outras palavras, a inter-relação
água-solo-vegetação e animais. O plano da natureza é que eles
coexistam em perfeita harmonia.
Kai Curry-Lindahl,
Conselheiro Sênior, Programa das Nações Unidas para o Meio
Ambiente
INTRODUÇÃO
Muitas pessoas sugeriram que eu escrevesse um livro sobre
Viktor Schauberger, o extraordinário cientista natural, inventor e
filósofo. Já na década de 1920, ele nos prevenia, em discursos e
artigos, da crise ambiental em que agora estamos presos e da qual
parecemos ter poucas esperanças de escapar. Em sua vida, ele
encontrou principalmente resistência e desprezo, mas agora o
interesse por sua vida e trabalho está aumentando em muitas
partes do mundo. As pessoas ficam impressionadas com este
personagem poderoso que teve um destino tão trágico, e com as
teorias audaciosas com as quais ele queria transformar o mundo.
Viktor Schauberger não era um homem erudito no sentido
científico convencional. Ele tinha, no entanto, visto as
profundezas do funcionamento da Natureza, e suas teorias são
baseadas em sua própria compreensão da vida e das funções da
Natureza. Ele era, é claro, um estranho, um individualista; mas a
história nos ensina que, mesmo dentro das ciências naturais, tais
pessoas frequentemente produziram descobertas que marcaram
época, enquanto em suas próprias vidas eram consideradas leigos
ignorantes pelo mundo erudito. Raramente obtendo
reconhecimento, as gerações seguintes muitas vezes tiveram
motivos para abençoar seu trabalho. É possível que Viktor
Schauberger um dia seja incluído nesta categoria de cientista
Até agora não existia nenhuma literatura em inglês sobre
Viktor Schauberger, exceto por alguns artigos na importante mas
pouco conhecida revista The Men of the Trees. Este livro é uma
tentativa modesta de apresentar algum material sobre sua vida e
obra que coleciono desde 1956, quando tomei conhecimento dele
pela primeira vez. Não o conheci pessoalmente, mas uma longa
amizade com seu filho, Walter Schauberger, e com vários dos
velhos amigos e colegas de Viktor Schauberger fez
14 ÁGUA VIVA
me sinto perto dele e de seu trabalho.

Esta não é uma biografia e muito menos uma exposição
detalhada de suas teorias. De modo geral, permiti que o próprio
Schauberger e seus associados fizessem as explicações e tentei
restringir meus próprios comentários tanto quanto possível.
Estou ciente de que as informações para a base deste livro são
frágeis. Parte do que ele mesmo escreveu se perdeu durante sua
fatídica viagem aos Estados Unidos, a viagem que sem dúvida o
levou indiretamente à morte. Por razões práticas, não fui capaz de
usar outras fontes especiais; por isso é possível que haja omissões
e possivelmente alguns erros no texto. No geral, porém, a história
é verdadeira.
Achei desnecessário citar todas as minhas fontes no texto. Para
os interessados, as principais fontes estão listadas no final. Espero
que o leitor não se irrite com palavras complexas que aparecem,
às vezes sem explicação, nas citações. A linguagem de Viktor
Schauberger às vezes é difícil de entender e traduzir. Ele foi
freqüentemente forçado a usar termos técnicos prevalecentes que
ele redefiniu para explicar suas teorias, já que as antigas
definições não expressavam o que ele queria dizer.
Ocasionalmente, ele criou novos conceitos que podem ser muito
difíceis de entender. Ele estava ciente dos problemas que isso
poderia causar, mas não viu alternativa. As palavras de um de
seus colegas, o professor Wilhelm Baiters, vêm à mente: 'Como
pode ser fácil entender a linguagem do Padre Schauberger - seu
trabalho pertence ao futuro'.
Este não é o lugar para discutir a validade de suas teorias. Até
agora, apenas um pequeno número deles foi capaz de ser testado.
Ele pode ter se enganado em algumas coisas e entendido mal
outras coisas que observou na Natureza; mas, no entanto, o que
fica claro é que, se seu tema central estiver correto, então ele
encarna uma descoberta revolucionária de importância crucial. O
tema central de Viktor Schauberger foi: 'A tecnologia
predominante usa as formas erradas de movimento. Nossas
máquinas e processos canalizam agentes como ar, água e outros
líquidos e gases para o tipo de movimento que a Natureza usa
apenas para decompor e dissolver a matéria. A natureza usa outra
forma de movimento para reconstruir. Quando nossa tecnologia
usa apenas o movimento em decomposição, ela se torna uma
tecnologia morta, destrutiva, afetando perigosamente toda a
natureza. '
Em vez disso, Viktor Schauberger desejava fazer uso prático
do princípio reconstituinte da natureza do "movimento em espiral
ciclóide". No
INTRODUÇÃO 15
ele conseguiu isso de alguma forma, embora não de outras. Sua

descrição do que ele experimentou na natureza às vezes pode soar
como pura fantasia. No entanto, deve ser lembrado que muito do
que Viktor Schauberger estudou por tantos anos não pode ser
visto agora, pois o ambiente natural em que ele viveu não existe
mais. Nada altera o fato de que os fenômenos que ele descreve
poderiam ter ocorrido naturalmente nos arredores intocados de
sua juventude, e agora eles desapareceram devido à destruição
ambiental que quebrou a interconexão da Natureza. Suas atitudes
em relação ao desenvolvimento econômico no mundo podem
parecer exageradas. Os que estavam ao seu redor nas décadas de
1920 e 1930 costumavam achar motivo para se divertir com suas
profecias de condenação; por exemplo, que uma garrafa de água
logo ficaria mais cara do que uma garrafa de vinho. Agora,
Viktor Schauberger pode ser criticado de várias maneiras; mas,
independentemente de como suas teorias sejam consideradas,
seria difícil negar que ele foi um grande amigo da Natureza e um
homem com ideias originais, grandiosas e muitas vezes
revolucionárias. Muitos ficaram comovidos com suas ideias sobre
a Natureza e suas filosofias de vida e concordariam com Wilhelm
Baiters: 'Você pode ter vivido uma vida calma e contente, mas a
partir do momento em que se depara com as ideias de Viktor
Schauberger, você nunca mais terá paz na sua alma '.
Acredito que este livro, apesar de incompleto, transmite algo
da personalidade e idéias envolventes e inspiradoras de Viktor
Schauberger. Este encontro com um defensor tão apaixonado da
água, floresta e solo fértil pode, espera-se, dar ao leitor uma
ansiedade incômoda nascida de um sentimento de
responsabilidade - uma responsabilidade decorrente da
consciência de que a Mãe Terra pilhada e estuprada deve se
recuperar a sua saúde e dignidade, base também para a própria
saúde e dignidade do homem.
Finalmente, desejo agradecer calorosamente a todos aqueles
que, de suas diferentes maneiras, ajudaram muito na redação
deste livro.
Victor Schauberger.
1
QUEM FOI VIKTOR
SCHAUBERGER?
Eles me chamam de louco. A esperança é que eles estejam certos.

Não tem maior ou menor importância para outro tolo
vagar pela terra. Mas se eu estiver certo e a ciência estiver
errado, então que o Senhor Deus tenha misericórdia da
humanidade.
Viktor Schauberger
Viktor Schauberger
Um encontro
Uma cena na Chancelaria do Reich Alemã em Berlim um dia em
1934. Hitler, reclinado em sua cadeira, fixa seu olhar infalível no
homem sentado à sua frente, do outro lado da mesa enorme. Há
outra pessoa na sala - o diretor ministerial Wiluhn, um homem
poderoso, mas agora apenas um espectador. Quem domina a cena
nem mesmo é o próprio Hitler, mas o homem à sua frente. Este é
um homem alto e poderoso de cinquenta anos de idade, com uma
barba grisalha e salpicada, nariz adunco e olhos firmes
- um homem conhecido em amplos círculos na Áustria e países
vizinhos, e um homem sobre o qual houve muitas controvérsias;
um homem com muitos inimigos, mas também com muitos
admiradores. É o lendário 'mágico da água' de Linz no Danúbio -
Viktor Schauberger.
Hitler solicitou sua presença. Ele então dirigiu uma pergunta a
ele: 'Você está envolvido com muitas coisas que me interessam.
Mas agora você teve a curiosa ideia de definir nossa tecnologia
como a maior enganadora da humanidade?
Schauberger: 'Herr Reich Chancellor, você realmente quer ouvir
a verdade?'
Hitler (surpreso): 'Sim, claro, diga o que quiser.'
18 ÁGUA VIVA
Schauberger: 'Herr Reich Chanceler, a ciência atual está seguindo

um caminho errado e perigoso. Em primeiro lugar, diz respeito ao
tratamento da água - o principal agente da vida. Os métodos
existentes de controle de água, usinas de energia e silvicultura
estão arruinando a água - o sangue da terra. Ele fica doente e,
assim, afeta todos os seus arredores. Em vez de progresso, o
futuro promete uma catástrofe. Com seu plano de quatro anos e
os métodos tecnológicos empregados, você está demolindo a
Alemanha, em vez de construí-la. Desta maneira,
A Alemanha afundará dentro de dez anos ... 'Mas não vamos
antecipar.
Um filho da água e das florestas

Viktor Schauberger veio da antiga aristocracia bávara que havia
perdido seus privilégios e residência familiar, Schauburg, por
volta de 1230, após uma rixa com o poderoso prelado, o bispo de
Passau. Por volta de 1650, um certo Stephan Schauberger mudou-
se para a Áustria e estabeleceu-se perto do Lago Plockenstein, no
sopé do Dreisesselberg. Ele iniciou um ramo da família cujos
membros se interessavam quase exclusivamente pela criação das
florestas e sua vida selvagem. Com o tempo, seu lema se tornou
'Fidus in silvis silentibus' (Fiéis às florestas tranquilas), e o brasão
da família exibia um tronco de árvore guirlanda de rosas
silvestres.
Um dos descendentes de Stephan se tornou o último líder da
caça em Bad Ischl durante a época de Franz Joseph. No final do
século XIX, um de seus irmãos era mestre lenhador em
Holzschlag, ao lado do Lago Plockenstein. Ele teve nove filhos,
sendo o quinto filho Viktor, nascido em 30 de junho de 1885.
Viktor era um verdadeiro 'filho da floresta', tanto de sua
herança quanto de seu ambiente. Nunca houve qualquer dúvida
de que ele seguiria os passos de seu pai. Ele escreveu uma vez:
'Desde minha primeira infância, minha maior ambição era me
tornar um guarda-florestal como meu pai, meu avô, meu bisavô e
seu pai antes dele'.
Desde o início, o menino demonstrou grande interesse por tudo
o que se relacionava com a natureza. Ele podia vagar o dia todo
sozinho na floresta quase virgem (em comparação com hoje) ao
redor do Lago Plocken-stein, estudando a vida animal e vegetal,
ou seguindo os inúmeros riachos selvagens nas montanhas. Ele
logo aprendeu muito para não ser encontrado
QUEM FOI VIKTOR SCHAUBERGER? 19
em livros sobre a vida na floresta e sobre a água de seu pai e

parentes mais velhos. Ele diz a respeito deles: 'Eles confiaram no
que viram com seus próprios olhos e no que sentiram
intuitivamente. Acima de tudo, eles reconheceram o poder
curativo interno da água e compreenderam que a água, dirigida
por canais de irrigação à noite, pode render uma colheita
significativamente maior do que a dos prados e campos
34
vizinhos. Seu principal interesse, entretanto, era cuidar da
floresta e das regiões selvagens.
Sua mãe também era próxima da Natureza, e ele contou como
ela sempre lhe dizia: 'Se às vezes a vida é muito difícil e você não
sabe para onde se virar, vá a um riacho e ouça sua música. Então
tudo ficará bem novamente. '
O pai de Viktor queria que seu filho tivesse formação
acadêmica como arboricultor, mas esse caminho tinha pouco
interesse para ele. Ele logo interrompeu seus estudos e começou
na escola prática da floresta, na qual se formou devidamente com
o exame estadual de guarda florestal.
As primeiras descobertas
Seu aprendizado começou com um guarda florestal mais velho, e
ele descreveu liricamente como se sentiu feliz quando seu sonho
estava começando a se realizar. Após o fim da Primeira Guerra
Mundial, ele recebeu seu próprio distrito e, embora remoto, tinha
muitas vantagens. Ele foi contratado pelo príncipe Adolf
Schaumburg-Lippe, que lhe deu a responsabilidade de mais de
21.000 hectares de floresta quase intocada em Bernerau, em
Steyerling.
E assim começou o verdadeiro período de aprendizado de
Schauberger. Nesta grande área selvagem, quase intocada pela
mão humana por causa de sua distância, ele teve a oportunidade
de estudar como a Natureza funciona quando deixada intacta.
Havia muitas belas espécies de árvores nesta área que desde então
desapareceram, uma riqueza de vida selvagem e nos muitos
riachos uma profusão de salmão, truta e outros peixes.
O que Schauberger foi capaz de estudar neste deserto estava
frequentemente em nítido contraste com o que era ensinado em
estudos florestais acadêmicos e complementava o conhecimento
mais tradicional que ele havia absorvido em casa.
Água era seu interesse consumidor. Ele começou a descobrir
suas leis e características e a conexão entre sua temperatura e seu
movimento. Ele percebeu como a água correndo
20 ÁGUA VIVA
de uma montanha, a fonte estava em sua maior densidade, o

chamado 'ponto de anomalia' de + 4 ° C, e aparentemente em sua
mais alta qualidade. O salmão e a truta, durante a desova,
dirigem-se para essas fontes, e ele encontrou a vegetação mais
rica e bela nesses locais. Durante esse período inicial como
guarda florestal, ele experimentou algo que influenciou sua
compreensão da água pelo resto de sua vida. Na companhia de
alguns velhos caçadores, ele visitou um distrito remoto nas
montanhas. Aqui havia uma nascente que antes havia sido coberta
por uma cabana de pedra. Subsequentemente, ela foi puxada para
baixo para expor a nascente à luz e ao sol. Depois de um tempo, a
primavera secou, o que surpreendeu quem a conhecia, como
nunca antes. As explicações para isso foram consideradas, e
alguém sugeriu reconstruir a estrutura de pedra. Isso foi feito e,
depois de um tempo, a primavera voltou.
Agora estava bem claro para Schauberger que a água
respondia à floresta e à sombra, e mais tarde ele recebeu muito
mais evidências para confirmar sua teoria. Ele começou a
perceber a água como "o sangue da terra" e adivinhou que ela
deveria fluir ao longo de cursos naturais, se não fosse para ser
estragada. Um curso de água intocado é formado por curvas
sinuosas e margens sombreadas cobertas por árvores e arbustos,
não por acidente. A água quer fluir dessa maneira e forma essas
margens sombreadas para se proteger da luz solar direta ”.
Ele quis dizer que a baixa temperatura e o fluxo natural eram
as condições necessárias para que a água preservasse sua força de
suporte e transporte. Ele tinha visto como a água pode suportar a
maior carga em noites frias e claras, e ele fez uso prático dessa
observação. Como resultado da guerra, a cidade de Linz sofreu
uma grave escassez de combustível. Isso foi durante o inverno de
1918. Nas colinas vizinhas de Priel-Gebirge, uma grande
quantidade de madeira foi derrubada por violentas tempestades,
mas não havia animais de tração - a guerra os havia levado - e
nenhum grande curso de água para flutuar nos troncos . Embora
Schauberger fosse apenas um guarda florestal júnior, ele se sentiu
confiante o suficiente para sugerir ao magistrado da cidade que
ele teria permissão para tentar resolver o problema do
combustível. O magistrado concordou.
No distrito, corria um riacho considerado impróprio pelos
especialistas em silvicultura para troncos flutuantes, mas que
Schauberger decidiu usar agora. Era pequeno e corria por
desfiladeiros estreitos, como ele descreve:
De minhas observações, observei como um aumento do nível de
água resultante de um degelo forma bancos de lama, que são
parcialmente dispersos durante noites claras e frias, quando a
temperatura da água cai. Esperei então por um aumento na força
da corrente de água. Isso ocorre nas primeiras horas da manhã,
quando é mais fresco, e principalmente durante a lua cheia,
apesar de o volume real da água ser então aparentemente menor,
devido à sua contração por resfriamento. Arrumei para que a
madeira entrasse na água no momento certo e, em uma única
noite, 1.600 metros cúbicos de madeira foram todos trazidos para
um lago construído temporariamente no vale.
Ele também ficou muito interessado no comportamento da

truta e do salmão nos riachos da montanha. A grande truta da
montanha podia permanecer imóvel por qualquer período de
tempo na corrente mais forte. Fizeram o movimento estranho com
a barbatana e a cauda, mas de outra forma pareciam ancoradas no
fluxo impetuoso. Se alarmados, por outro lado, eles dispararam
na velocidade da luz contra a corrente, em vez de se deixarem
levar por ela rio abaixo, o que pareceria mais natural.
Schauberger não encontrou nenhuma explicação para o
comportamento da truta na literatura existente. No entanto, ele
sabia que um riacho na montanha estava mais frio perto de sua
fonte e se tornava mais quente mais longe da fonte. Isso poderia
ter alguma conexão com a luta da truta para escapar contra a
corrente? Ele realizou vários experimentos para investigar isso.
Como ponto de observação, escolheu um trecho de fortes
corredeiras ao longo de um riacho onde gostava de repousar uma
grande truta. Os homens organizaram seus lenhadores para
aquecer cerca de cem litros de água e despejá-la 500 metros rio
acima a um determinado sinal. O riacho era grande, com um
volume de fluxo de vários metros cúbicos de água por segundo.
Os escassos 100 litros de água aquecida não aqueceram
visivelmente o riacho. No entanto, logo depois que a água quente
foi adicionada, a truta - que até então permanecia imóvel - ficou
muito agitada. Ele flexionou a cauda e só com considerável
esforço conseguiu manter sua posição com o movimento vigoroso
de suas nadadeiras. Logo seus esforços foram em vão, e ele foi
empurrado rio abaixo, fora de vista apenas muito mais tarde para
retornar à sua antiga posição. Isso convenceu Schauberger de que
sua teoria estava correta de que havia de fato uma conexão entre
o
22 ÁGUA VIVA
temperatura da água e comportamento das trutas.

Schauberger também estudou a capacidade da truta de pular
cachoeiras altas com pouco esforço aparente. Nesse fenômeno,
ele viu evidências para sua teoria de que a truta explorava alguma
fonte de energia até então desconhecida na água. Ele mesmo pode
descrever tal observação:
Era a hora da desova em uma noite de luar no início da
primavera. Eu estava sentado ao lado de uma cachoeira esperando
para pegar um perigoso caçador de peixes. O que então aconteceu
aconteceu tão rapidamente que eu mal fui capaz de compreender.
À luz da lua incidindo diretamente sobre as águas cristalinas,
todos os movimentos dos peixes, reunidos em grande número,
podiam ser observados. De repente, a truta se dispersou, devido
ao aparecimento de um peixe particularmente grande que nadou
de baixo para enfrentar a cachoeira. Parecia que queria incomodar
outras trutas e dançava em grandes movimentos de torção na água
ondulante, enquanto nadava rapidamente de um lado para o outro.
Então, de repente, a grande truta desapareceu no jato da cachoeira
que brilhava como metal caindo. Eu vi isso fugazmente sob um
fluxo de água em forma cônica, dançando em um movimento
giratório selvagem, cuja razão a princípio não estava clara para
mim. Em seguida, saiu desse movimento giratório e flutuou
imóvel para cima. Ao atingir a curva inferior da cachoeira, ele
tombou e com um forte empurrão alcançou a curva superior da
cachoeira. Lá, na água de fluxo rápido, com um movimento
vigoroso da cauda, ele desapareceu. Pensando profundamente,
enchi meu cachimbo e, enquanto voltava para casa, fumei até o
fim. Muitas vezes, subsequentemente, vi a mesma sequência de
brincadeiras de uma truta pulando uma cachoeira alta. Depois de
décadas de observações semelhantes, como fileiras de pérolas em
uma corrente, devo ser capaz de chegar a alguma conclusão. Mas
nenhum cientista foi capaz de explicar esse fenômeno para mim.
Ao atingir a curva inferior da cachoeira, ele tombou e com um
forte empurrão alcançou a curva superior da cachoeira. Lá, na
água de fluxo rápido, com um movimento vigoroso da cauda, ele
desapareceu. Pensando profundamente, enchi meu cachimbo e,
enquanto voltava para casa, fumei até o fim. Muitas vezes,
subsequentemente, vi a mesma sequência de brincadeiras de uma
truta pulando uma cachoeira alta. Depois de décadas de
observações semelhantes, como fileiras de pérolas em uma
corrente, devo ser capaz de chegar a alguma conclusão. Mas
Ao atingir a curva inferior da cachoeira, ele tombou e com um
forte empurrão alcançou a curva superior da cachoeira. Lá, na
água de fluxo rápido, com um movimento vigoroso da cauda, ele
desapareceu. Pensando profundamente, enchi meu cachimbo e,
enquanto voltava para casa, fumei até o fim. Muitas vezes,
subsequentemente, vi a mesma sequência de brincadeiras de uma
truta pulando uma cachoeira alta. Depois de décadas de
observações semelhantes, como fileiras de pérolas em uma
corrente, devo ser capaz de chegar a alguma conclusão. Mas
Muitas vezes, subsequentemente, vi a mesma sequência de
Muitas vezes, subsequentemente, vi a mesma sequência de
Schauberger, em outra conexão, sugere que um curso de água

natural que permite o movimento natural, acumula uma energia
que flui na direção oposta à da água. É essa energia que é
utilizada pela truta. Em uma cachoeira adequadamente formada,
esse fluxo de energia pode ser distinguido como um canal de luz
dentro da água corrente. A truta busca esse fluxo de energia e é
sugada para cima como se fosse um redemoinho.
Não foi apenas a truta, porém, que ele viu mover-se de maneira
tão incomum nessas águas calmas. Em uma clara noite de
inverno, sob o luar brilhante, ele estava perto de uma piscina na
montanha formada dentro de um riacho impetuoso. A água da
piscina tinha vários metros de profundidade, mas era tão clara
que ele podia ver facilmente o fundo. Aqui jazem pedras,
algumas do tamanho da cabeça de um homem. Enquanto as
estudava, ficou surpreso ao ver que algumas das pedras se
moviam aqui e ali, colidindo umas com as outras como se
estivessem juntas, apenas para serem forçadas a se separar como
se estivessem eletricamente carregadas. Ele explica:
Já não confiava mais nos meus olhos geralmente observadores,
quando de repente uma pedra quase do tamanho de uma cabeça
começou a mover-se num caminho circular da mesma forma que
uma truta antes de saltar sobre uma cascata. A pedra tinha
formato de ovo.
No próximo caso, a pedra estava na superfície da água, em
torno da qual um círculo de gelo se formou rapidamente. Parecia
flutuar na superfície da água, iluminado pela lua cheia.
Então, uma segunda, uma terceira, seguida por outras pedras
em sequência, passaram pelos mesmos movimentos. Por fim,
quase todas as pedras com a mesma forma de ovo estavam na
superfície. Outras pedras de formato irregular ou angular
permaneceram abaixo e não se moveram. Na época, eu
naturalmente não tinha ideia de que se tratava de um caso de
sincronicidade de eventos, levando a uma forma única de
movimento. Esse movimento supera a força da gravidade e
permite que as pedras de forma regular venham à superfície da
água. '
Schauberger disse mais tarde que todas as 'pedras dançantes'

continham metais. Foram observações como essas em seu deserto
que o levaram a refletir sobre o significado de 'movimento'.
Ele se perguntou: 'O que, de fato, é' movimento '?' Existem
talvez diferentes tipos de movimento? Será que existe uma forma
de movimento ainda desconhecida para a ciência? A partir de
suas ponderações e observações, lentamente cresceu uma teoria
das diferentes formas de movimento. Ele queria muito apresentar
essa teoria, discuti-la com especialistas técnicos e cientistas, mas
como iria mostrar que havia descoberto algo novo?
24 ÁGUA VIVA
Troncos de madeira que eram mistérios tecnológicos

O príncipe Adolf von Schaumburg-Lippe teve problemas. Guerra
e inflação, crises do pós-guerra e, não menos importante, uma
esposa jovem e financeiramente exigente, forçaram o príncipe
idoso a investigar todas as possibilidades de sustentar seu tesouro
cada vez menor. Ele havia trabalhado totalmente em seus outros
domínios da floresta, e agora restava o próprio distrito de
Schauberger, por onde o Príncipe costumava vagar, reclamando
de sua má sorte. Pois aqui havia grandes extensões de madeira
madura, tão mal posicionada para transporte, que os custos de
movê-la consumiriam todos os lucros.
Eventualmente, o príncipe Adolf anunciou um concurso para a
melhor solução para esse problema, que liberaria seus bens
congelados na região de Bernerau.
As sugestões vieram de engenheiros florestais, hidrólogos e
outros especialistas, mas nenhum deles chamou a atenção do
Príncipe. Houve uma sugestão que ele nunca viu - o comitê de
competição analisou na fase preliminar. Um guarda florestal
júnior teve a coragem de competir com especialistas e, pior ainda,
apresentou uma ideia que era completa fantasia - uma piada de
mau gosto. Eles o devolveram com uma dura reprimenda por não
levar a competição a sério - e isso presumivelmente encerrou o
problema.
Mas o destino decidiu o contrário. Depois de uma competição
malsucedida, o príncipe Adolf ainda buscava grandes somas de
dinheiro, especialmente em vista da aproximação da visita anual
da jovem princesa a Monte Carlo. A própria princesa foi ao
distrito de Schauberger para caçar veados, acompanhada por um
jovem guarda da floresta. Durante a caçada, ela confidenciou a
Schauberger que o príncipe logo deveria deixar sua propriedade,
pois estava falido. A conversa girou em torno da entrada de
Schauberger na competição, que tanto irritou o comitê. Ele
apresentou o plano à princesa, que lhe perguntou quanto poderia
ser economizado em custos de transporte. Schauberger respondeu
que se os custos até agora tivessem sido de 12 xelins por metro
cúbico transportado para a serraria, os custos com este método
baixariam para um xelim mais os custos de instalação para
construção.
A Princesa conseguiu persuadir o marido a experimentar a
ideia de Schauberger, mas a construção teve de ser construída
com os próprios fundos deste, no entendimento de que se estes
correspondessem às expectativas, o Príncipe o reembolsaria.
Depois de problemas consideráveis, Schauberger conseguiu
encontrar um
empresário para apoiá-lo e a construção começou. As ideias de

Schauberger já haviam sido jogadas no
fase de planejamento por todos os especialistas em flotação de
madeira, e as críticas aumentaram à medida que a construção
avançava. Ninguém jamais tinha visto tal construção.
Schauberger construiu uma rampa de madeira, com cinquenta
quilômetros de comprimento, o que por si só poderia ser
aceitável, mas essa rampa em particular tinha um formato idiota;
não era reto, mas ziguezagueava ao longo das laterais do vale e
ravinas, em vez de seguir a rota mais curta. Finalmente, e o mais
louco de tudo, este guarda florestal aparentemente burro
pretendia deixar sair água da rampa aqui e ali, e então reabastecer
com água doce de riachos e cursos d'água ao longo da rota. Ele
deve encher com água fria, disse ele, caso contrário, as toras
maiores não flutuariam na rampa. Água fria! Quem já tinha
ouvido tal absurdo! Água é água - mas ele provavelmente
descobriria isso. Qualquer um poderia prever o resultado. Nada
poderia flutuar em tal rampa. Mas essas profecias maliciosas não
foram cumpridas, como descreve Schauberger.
Após cerca de quatro meses, a construção foi concluída. As

maciças vigas estavam prontas no lugar. Um dia, conduzi uma
experiência simples. Um registro de peso médio foi colocado no
cocho. Ele flutuou por cerca de 100 metros e, de repente,
encalhou no fundo da calha, fazendo com que a água atrás do
tronco subisse e, eventualmente, fluísse pelas laterais da calha. Eu
vi os olhares de desprezo nos rostos dos trabalhadores.
Imediatamente reconheci que havia calculado mal e me senti
desconcertado. O log foi removido da calha. Meu diagnóstico foi
muito pouca água e uma queda muito acentuada. Eu estava
indefeso. Minha primeira atitude foi mandar meus colegas de
trabalho para casa, para que eu pudesse considerar o problema
tranqüilamente.
As curvas da depressão estavam corretas. Nessa pontuação,
não havia dúvidas. O que havia de errado? Lentamente, caminhei
ao longo da calha e cheguei à armadilha e à triagem, à qual estava
conectado mais um trecho de calha. As represas estavam cheias.
Sentei-me em uma rocha acima da água sob o sol quente.
De repente, senti algo se movendo por baixo da minha calça de
couro. Ao saltar, vi uma cobra enrolada. Eu joguei a cobra longe
e ela caiu na represa, onde nadou rapidamente para o outro lado e
tentou chegar à terra firme. Não foi bem sucedido porque o banco
era muito íngreme. Então nadou
Natação Cobra De Grama. A forma de seu corpo, o movimento e a
forma de onda se fundem em um só.
'Fotografia W. Rohdich'
aqui e ali procurando uma maneira mais fácil de pousar.
Observei seus movimentos e me perguntei como a cobra
conseguia nadar tão veloz quanto uma flecha sem nadadeiras.
Olhando através de meus binóculos, notei o peculiar
movimento de torção de seu corpo sob a água cristalina. Por
fim, a cobra conseguiu chegar à margem oposta. Por algum
tempo, fiquei parado e em minha mente repassei os
movimentos da cobra - uma combinação de curvas verticais e
horizontais. Num piscar de olhos, entendi claramente o
processo.
O movimento da cobra na água deu a Schau-berger a

solução para o problema com o pára-quedas. Ele mandou seus
trabalhadores para a serraria para buscar alguns pedaços de
madeira. O som de martelos podia ser ouvido durante a noite
enquanto os comprimentos eram pregados nas curvas da rampa
para agitar a água em um movimento semelhante ao de uma
cobra. O tempo foi curto, pois a cerimônia de abertura estava
marcada para o dia seguinte. Schauberger apareceu em seu
alojamento depois da meia-noite, onde encontrou uma carta do
chefe da guarda florestal dizendo isso às 10h. na manhã
seguinte, o príncipe e a princesa, o chefe do transporte de
madeira, e outros dignitários compareceriam à demonstração
prática. Embora o trabalho de alteração tenha continuado
durante a noite, ele não conseguiu terminar a tempo para um
teste. Resta esperar que tudo funcione corretamente.
Schauberger continua a história:
Fui até o local da entrada da barragem e esperei a chegada do

meu povo, que foi seguido pelo Príncipe e pela Princesa e
também por meus mais ferrenhos oponentes, especialistas e
técnicos. Cumprimentei o casal real e o chefe do guarda-
florestal, mas nem ao menos olhei para os outros. A princesa
olhou para mim com uma expressão ansiosa, enquanto o 'ex-
mestre' responsável pelas toras flutuantes permanecia
encostado a um poste, sorrindo de forma superior.
Abri a comporta da represa, atrás da qual meus
trabalhadores começaram a recolher as toras menores na água.
De alguma forma, um tronco mais pesado de cerca de 90 cm
de espessura entrou e o resto passou despercebido. 'Não, não',
gritou o velho mestre de toras, 'Não podemos ter aquele tronco
pesado entre os outros.' Eu dei um aceno rápido, enquanto a
tora indesejada flutuava lentamente quase para fora da água em
direção à saída. Isso logo causou um bloqueio, resultando em
um aumento no nível da água. Ninguém falou uma palavra.
Todos olharam para o log
28 ÁGUA VIVA
cavalgando alto na água. No momento seguinte, a água na calha

deve transbordar.
Então, de repente, um barulho gorgolejante foi ouvido. O
pesado tronco balançou um pouco para a direita, depois para a
esquerda, torcendo-se como uma cobra, a cabeça erguida para
fora da água enquanto flutuava tão rápido quanto uma flecha.
Depois de alguns segundos, o tronco negociou a primeira curva
elegante e desapareceu.
O sucesso foi completo. Em sua apreciação, o Príncipe fez de
Schauberger o guardião-chefe de toda a sua extensa floresta e
35
territórios de caça. Vieram especialistas de toda a Europa para
estudar a construção. A notícia se espalhou como um incêndio
florestal em todo o mundo florestal sobre esse lenhador
extraordinário e logo se espalhou também para o governo de
Viena
Schauberger torna-se consultor estadual para flotação

36
de madeira
Logo surgiu um pedido do Ministro Federal Buchinger para
preencher o cargo de Consultor Estadual para Instalações de
Flotação de Madeira. Schauberger aceitou a oferta e conseguiu
um contrato com um salário que era o dobro de um acadêmico
que trabalhava na mesma área. Além disso, o pagamento deveria
ser feito em ouro, que tinha um valor especial naqueles tempos de
inflação.
Como consultor, Schauberger viajou por toda a Áustria por
vários anos. Ele estabeleceu um entendimento próximo com seu
superior mais próximo, o ministro Thaler, que havia sido
fazendeiro no Tirol, mas suas relações com os especialistas em
silvicultura eram mais tensas. Os acadêmicos ficaram
particularmente incomodados com o fato de este 'novato' ter tanto
o poder de dar diretrizes sobre questões técnicas, sobre as quais
ele não poderia saber muito, dado seu baixo nível de educação,
como também receber um salário ao qual ele não tinha direito
como um não acadêmico. A amargura aumentou naturalmente à
medida que suas tentativas de copiar as instalações de
Schauberger não tiveram sucesso. Eles haviam tentado, sem a
ajuda de Schauberger, construir uma construção em
Reichsraming semelhante à de Steyerling, mas embora tenha sido
copiada em detalhes, as toras, no entanto, permaneceram no
fundo da rampa. O orgulho teve de ser engolido e Schauberger foi
chamado para reconstruí-lo parcialmente, após o que funcionou
perfeitamente.
Sob sua supervisão, outras construções foram feitas em
Taschlschlucht e Murztal, entre outros lugares.
O superior de Schauberger, o ministro, ficou satisfeito, mas
não aqueles com inveja dele. Finalmente, eles se cansaram e se
reuniram em um Congresso para especialistas em silvicultura em
Salzburgo, de onde protestaram ao Parlamento sobre a posição de
Schauberger, levantando a questão sobre as tabelas salariais
aceitas pela República. Buchinger foi pego no fogo cruzado e
chamou Schauberger para dizer-lhe que, como seu salário era
excessivo, ele não poderia continuar a ser pago. Ao mesmo
tempo, disse que o Governo tinha o prazer de manter os seus
serviços, embora com metade do salário anterior, o restante a ser
recuperado com os chamados 'fundos negros' do ministro. Isso
deixou Schauberger furioso. Ele não queria ter nada a ver com
negócios tão obscuros. Ele pensava que seu país era governado
por homens, não por solteironas,
Com o Construtor Principal Sênior Steinhard

Schauberger não precisava ficar desempregado. Steinhard, o
chefe de uma das maiores empreiteiras de construção da Áustria,
esperava quase fora das portas da chancelaria. Ele tinha uma nova
posição a oferecer. Schauberger iria trabalhar para ele
construindo canais de toras em toda a Europa. Ele aceitou a oferta
de Steinhard e trabalhou para ele por vários anos.
Steinhard recebeu um contrato do governo para uma grande
instalação em Neuberg. Esta foi construída em 1928, e o contrato
estipulava que durante a primeira hora de flutuação a construção
deveria ser capaz de transportar 1000 metros cúbicos de madeira.
Se isso fosse alcançado, Steinhard receberia um milhão de xelins
do governo, mas se não tivesse sucesso, toda a estrutura seria
desmontada às custas de Steinhard.
A rampa, de fato, administrou 1400 metros cúbicos na primeira
hora e Steinhard recebeu seu milhão. Em uma cerimônia festiva,
o Estado assumiu a instalação e Steinhard aproveitou para
presentear Schauberger com um relógio de ouro com inscrições,
37
enquanto o elogiava generosamente. Descrita como uma
'maravilha técnica' em um memorando do governo, essa calha de
toras ainda estava operando até 1951, quando a floresta se
exauriu e tudo foi então destruído. O único restante
Extração de Flumes em Neuburg.
registro desta 'maravilha técnica' é um filme,

Tragendes Wasser, que foi encomendado pelo
Conselho de Turismo austríaco por volta de
1930. O filme desapareceu durante a Segunda
Guerra Mundial, mas em 1961 foi localizado
em um arquivo em Berlim Oriental, e cópias
foram obtidas para organizações biotécnicas na
Alemanha Ocidental e na Suécia. Parte do
filme original havia desaparecido e o que
restava estava gasto e parcialmente danificado,
mas este filme ainda fornece a melhor
evidência documental dessas estruturas de
flutuação de madeira que, em seu tempo,
confundiam a opinião de especialistas e
geravam discussões acaloradas, conflitos e
investigações por autoridades eruditas.
Durante os anos seguintes, Schauberger,
ainda empregado por Steinhard, construiu
instalações semelhantes, não apenas na Áustria,
mas também na Iugoslávia, Turquia e outros
países - sempre com sucesso. Sua associação
continuou até 1934, quando um contrato foi
assinado com o governo da Tchecoslováquia
para uma rampa de água. Steinhard, porém,
tentou manipular as condições contratuais de
pagamento e quando isso foi descoberto o
acordo foi anulado. Schauberger agora entrou
em conflito com Steinhard ao criticar seus
métodos, e seus caminhos se separaram. Isso
marcou o fim da
32 ÁGUA VIVA
construção de calhas de registro. Muito mais tarde, ele foi, de

fato, oferecido um contrato pelo Estado alemão, mas ele não foi
capaz de começar a construir antes da Segunda Guerra Mundial.
O tempo com Steinhard foi um período de considerável avanço
para Schauberger, mas ao mesmo tempo ele continuou a lutar
contra seus velhos inimigos dentro do mundo acadêmico.
Steinhard teve muitos técnicos e arquitetos de sucesso sob ele.
Eles haviam observado o crescimento da influência de
Schauberger com amargura crescente e constantemente advertiam
seu superior de que um dia ele estaria arruinado se permitisse que
esse "dilletante inculto" continuasse seus experimentos absurdos.
Mas Steinhard manteve sua fé em Schau-berger, embora em
muitas ocasiões grandes quantias de dinheiro estivessem em
risco. Ele nunca teve nenhum motivo para mudar de ideia.
Os princípios e construção das calhas de toras

Seria apropriado neste ponto identificar algumas das origens da
inspiração de Schauberger.
Eu sabia que meu pai transportava centenas de milhares de
metros cúbicos de madeira de faia por longas distâncias, nunca,
porém, durante o dia, mas à noite e geralmente quando a lua
brilhava. A razão para fazer assim, como meu pai costumava
explicar, era porque a água exposta aos raios do sol era cansativa
e preguiçosa e, portanto, se enrolava e dormia. À noite, porém, e
especialmente ao luar, a água torna-se fresca e viva e é capaz de
suportar os troncos de faia e de pinheiro-prateado, que na verdade
são mais pesados que a água.
A família de Schauberger tinha tradições ainda anteriores de

flotação de madeira que ele podia recorrer.
Às vezes, a enchente nos riachos danificava as engenhocas
construídas nesta região da floresta para fazer flutuar a madeira.
Essas construções forçavam a água a fluir em estranhas espirais
em forma de serpente, tanto no sentido horário quanto no anti-
2
horário. O termo 'movimento de curva de espaço espiral ciclóide'
era naturalmente desconhecido para esses silvicultores, mas eles
usaram esse efeito com tanta habilidade na construção da madeira
e dos bebedouros que às vezes acontecia uma interação curiosa
entre a madeira e a massa de água em resposta às curvas nas
calhas. Isso fez com que algumas das toras, como que para
desafiar as leis da gravidade, flutuassem mesmo temporariamente
rio acima.
Schauberger já havia feito uso dessas idéias de fundo em
Prielgebirge, mas elas estavam muito longe de seus sofisticados
canais posteriores de extração de madeira.
Ele explica outro dos impulsos que o estimularam a pensar na
construção dessas calhas:
Aqueles que testemunharam a terrível crueldade a que os animais
de carga são submetidos no exaustivo processo de transporte de
madeira pelas regiões montanhosas talvez possam entender por
que trabalhei tanto para encontrar uma alternativa para trazer
madeira das regiões mais altas sem o uso de cavalos. Minhas
propostas para transportar madeira por água sempre foram
rejeitadas porque esses métodos geralmente causavam mais danos
à madeira do que o custo de fornecer estradas e caminhos na
floresta. Além disso, a Lei de Arquimedes sempre foi citada, ou
seja, os grandes troncos de faia eram mais pesados que a água e,
portanto, não flutuavam. Claramente, minhas idéias foram
consideradas puramente utópicas.
A madeira flutuando nessas regiões montanhosas era

normalmente um negócio muito difícil e rápido. Havia uma
grande diferença de altura entre as florestas nas montanhas e os
fundos dos vales para onde a madeira deveria ser transportada. A
drenagem de água, geralmente na forma de riachos de montanha,
fluía por desfiladeiros e ravinas estreitas, muitas vezes sem
volume de água suficiente para flutuar os pesados troncos. Assim,
por meio de represas formaram-se pequenos lagos intermitentes,
nos quais as toras eram roladas. Em seguida, os portões da
represa foram abertos para permitir que o reservatório de água e
madeira corresse para o próximo lago represado, onde a
sequência foi repetida. A massa de água corrente atirou as toras
para cá e para lá, estilhaçando-se contra as pedras e margens
rochosas. Os cursos d'água também foram danificados,
34 ÁGUA VIVA
Quando Schauberger, para provar suas teorias sobre a água,

decidiu construir um novo tipo de calha, seu principal problema
era alcançar o maior potencial de transporte com a menor
quantidade de água. Seus próprios estudos hidrológicos
confirmaram a inspiração de seu pai: a solução para o problema
deve estar em dar à água a temperatura e o movimento corretos,
mas realizar isso praticamente não foi uma tarefa simples. Ele
obteve várias patentes para estruturas de flotação de madeira,
mostrando que ele estava lutando com uma série de problemas
nesta área
Finalmente, ele decidiu fazer a seguinte construção. Uma
rampa de madeira foi construída na mesma proporção da seção da
parte mais larga de um ovo. As dimensões eram bastante
pequenas, talvez 1,5 metros de largura e 0,9 metros de altura. As
toras maiores preenchiam perfeitamente a largura (essas árvores
gigantes ainda existiam naquela época) de modo que havia pouco
espaço para a água. Em intervalos regulares, ele construiu
estações de 'mistura' onde a água doce era introduzida,
monitorando cuidadosamente a temperatura, enquanto a água
existente na rampa que teve tempo de se aquecer era sifonada.
Usando válvulas engenhosas, que ele mesmo projetou, ele podia
selecionar a temperatura da água que desejava na rampa. A calha
então seguia os meandros dos cursos do riacho e do rio - embora
esta fosse uma rota mais longa
- e assim o movimento adequado da água foi obtido. Isso
dependia da temperatura certa, do perfil correto da rampa e,
finalmente, de uma rota sinuosa. Ou como Schauberger disse: 'A
água em seu estado natural nos mostra como ela deseja fluir,
então devemos seguir seus desejos.'
Aqui ele segue o princípio que seria um guia para toda a sua
vida: 'Kapieren und Kopieren'; em outras palavras, 'primeiro
entenda a Natureza, depois copie-a'. Ele disse que a Natureza é
nosso mestre principal. A tarefa da tecnologia não é corrigir a
Natureza, mas imitá-la.
Toda essa conversa continuou a ser um disparate para os
hidrólogos e tecnólogos que sabiam que o caminho mais curto era
o melhor e o mais barato. A afirmação de Schauberger de que
mesmo uma diferença de temperatura de 1/10 ° C tinha um efeito
significativo no comportamento da água foi ridicularizada. .
Muitos concordaram com o famoso hidrólogo Professor
Shaffernak: 'Este Schauberger fala tolices. Todo mundo sabe que
apenas grandes diferenças de temperatura são importantes para a
água. ' Quando Schauberger respondeu que uma variação de 1/10
° C na temperatura corporal de uma pessoa pode determinar
saúde ou doença, reforçou a
Padrão de perturbação da água. Um pincel fino foi desenhado em linha reta
através de uma bandeja rasa de água tratada com glicerina, cuja superfície foi
polvilhada com pó. (Método de Schwenk, foto de AJ Wilkes).
36 ÁGUA VIVA
atitude de que ele estava louco, traçando paralelos entre sangue e

água, de fato!
Schauberger e suas teorias geraram pouco interesse entre os
especialistas, e foi deixado para suas calhas de registro ficarem
como lembretes incompreensíveis e zombeteiros de que ele, no
entanto, devia saber algo que havia escapado aos "sábios e
eruditos". Viu-se forçado a testemunhar como a Lei de
Arquimedes não era aplicável, como as toras com peso específico
superior à água, sim, até pedras, flutuavam como cortiça nestas
rampas.
O dilema precisava ser resolvido. Uma Comissão Estadual foi
formada para investigar exaustivamente a instalação de flotação
em Neuberg. O hidrólogo reconhecido internacionalmente, o
professor Forcheimer de Viena, deveria chefiar a Comissão.
Novas Experiências do Professor Forcheimer

Forcheimer se lançou no projeto com seu zelo habitual. Ele
estudou o chute, analisou seu perfil e curva matematicamente,
olhou para gráficos de movimento e temperatura da água - em
resumo, ele direcionou todo seu conhecimento considerável como
um especialista aceito em água e sistemas hidráulicos para o
problema, mas sem sucesso. Era impossível para ele explicar por
que o misterioso pára-quedas funcionava daquela forma.
Ele então mudou de tática e começou a seguir Schauberger,
seguindo-o por toda parte enquanto ele estava construindo e
experimentando, questionando-o incessantemente. A princípio,
ele apenas obteve respostas curtas e rudes, muitas vezes em
termos que Forcheimer não começou a entender. Estranhamente,
ele não desanimou, mas continuou sua observação atenta.
Depois de um tempo, Schauberger descobriu que Forcheimer
era diferente dos cientistas que conhecera antes. Ele não era
zombeteiro e superior, mas tornava-se cada vez mais preocupado
em encontrar algo que não entendia. Schauberger descobriu,
quase contra sua vontade, que estava desenvolvendo um interesse
por esse homem erudito, e surgiu uma profunda amizade entre os
dois. Então eles vagaram pelos bosques e vales e Schauberger
mostrou a ele os fenômenos naturais que ele havia estudado por
tanto tempo. Há um relato de uma testemunha ocular do que
aconteceu em uma das primeiras dessas excursões. Os dois
homens estavam ao lado de um riacho na montanha, em uma
discussão profunda. De repente, Schauberger disse:
'O Professor pode me dizer onde a água é mais fria, antes ou

depois de fluir ao redor daquela pedra?' - e ele apontou para uma
pedra no riacho, que tinha sido desgastada para uma forma
particular. 'Não há a menor dúvida de que a água está mais fria
antes de passar pela pedra', respondeu Forcheimer, e então
começou a explicar como o atrito contra a pedra aumentava a
temperatura da água. “Completamente errado”, respondeu
Schauberger. 'A água está mais fria abaixo (ou seja, a jusante) da
pedra.'
Seguiu-se um vigoroso debate e Forcheimer desenhou

fluxogramas e diagramas de temperatura na areia da margem do
riacho para enfatizar que ele estava certo. Depois de um tempo,
Schauberger disse:
'Não seria mais simples se medíssemos a temperatura da água

para ver quem está certo?'
Ele tinha um termômetro com ele e entrou na água em suas
calças de couro. Depois de medir a temperatura, ele disse
triunfantemente ao impaciente Professor que a água abaixo da
pedra estava 2/10 ° C mais fria do que acima. For-cheimer perdeu
a paciência e exclamou:
'Impossível! Você deve ter medido incorretamente! Deixe-me

pegar o termômetro para que eu mesmo possa ler! '
E com considerável dificuldade ele desamarrou e tirou as
botas, arregaçou as calças elegantes e as pantalonas vermelhas e
cuidadosamente se aventurou na água - um grande esforço para
ele, pois tinha setenta e dois anos na época.
Ele agarrou o termômetro, fez as leituras e depois ficou em
silêncio; ele esqueceu que estava descalço em um riacho frio. Ele
então gritou com uma voz cheia de surpresa: 'Você está
absolutamente correto'. Enquanto refletia sobre o assunto, voltou
para a praia e calçou os sapatos novamente.
A partir daquele dia ele ficou realmente convencido de que
aquele investigador teimoso, irascível e excêntrico aparentemente
lidava com os fatos, embora fosse difícil seguir suas teorias e sua
linguagem enigmática.
Perfis naturais do rio. Um rio sinuoso, conforme flui, desenvolve correntes
secundárias em suas curvas. O menor na encosta íngreme se torna o maior do
lado de fora da próxima curva.
2
NOVAS TÉCNICAS DE
GESTÃO DA ÁGUA
Denudação de florestas destrói cursos d'água

Não foram apenas as calhas de toras que capturaram a
imaginação de Schauberger. A área de seu interesse era ampla,
mas a água continuava sendo sua principal causa. Estava por trás
de tudo na silvicultura, agricultura ou gestão de energia. Ele
estava cada vez mais convencido de que a estabilidade
econômica, social e política na Europa - e em todo o mundo -
ficaria dependente de uma nova atitude em relação à água, à
floresta e ao solo. Os cientistas devem ser levados a perceber que
a água não era algo a ser manuseado descuidadamente, como um
objeto inanimado. Água não era apenas H2Oh, mas um organismo
vivo com suas próprias leis que impõem respeito da humanidade,
se as consequências não fossem fatais. Por causa de suas muitas
oportunidades de estudar os relacionamentos da Natureza em um
ambiente relativamente intocado, ele foi capaz - talvez melhor do
que a maioria - de observar as mudanças perigosas que ocorrem
quando o homem perturba a harmonia natural. Assustava-o ver o
que acontecia com nascentes e cursos d'água, com a vida animal e
vegetal, quando áreas eram desmatadas. Essa limpeza de áreas
florestais se espalhou como um incêndio florestal na Áustria após
a Primeira Guerra Mundial. A economia do país estava sofrendo
e as florestas eram a fonte de receita mais fácil. Ninguém pensou
em desmatamento ou de outra forma para limitar os danos que
ocorreram assim que as árvores foram derrubadas. Precipitação,
As mudanças após o desmatamento foram primeiro
perceptíveis ao longo dos cursos de água. Schauberger já havia
estudado nascentes e riachos em detalhes e tinha visto como eles
nunca secavam,
40 ÁGUA VIVA
como os canais do riacho estavam cobertos de musgo que não era

arrancado mesmo quando o riacho estava cheio. Ele também
notou como as ervas daninhas da água podiam estar apontando
rio acima, um fenômeno que ele entendeu estar associado à
energia da água. Quanto mais fortemente essas 'caudas' das ervas
daninhas apontam para montante, melhores são as características
de temperatura e fluxo do curso de água. Esses riachos nunca
destruíram seus leitos ou transbordaram, mesmo durante chuvas
fortes.
Tudo isso mudou quando a floresta foi derrubada. Os riachos
reagiram primeiro. Eles se tornaram 'selvagens'. A erva daninha e
a vegetação do leito do rio foram arrancadas e levadas embora. A
água não conseguia mais manter seu canal "limpo", mas em vez
disso depositava cascalho e lama que enchia o curso de água e o
fazia transbordar. A água então atacou seus próprios canais,
erodindo e saindo de suas margens e colocando em perigo as
áreas circundantes, especialmente após chuvas fortes ou degelo.
Então as fontes começaram a secar. O nível da água desceu sobre
extensas áreas em torno de uma região desmatada. Finalmente o
38
riacho desapareceu completamente - exceto após uma súbita
chuva torrencial, quando poderia se tornar uma torrente violenta,
ameaçando os edifícios e seus habitantes. Gradualmente, todo o
interior ao redor dessa área desnuda secou.
Havia grande preocupação com a destruição dos cursos d'água.
Isso deu origem à tecnologia de gestão da água que foi aplicada a
riachos e lagos na Áustria e em partes do sul da Europa. Os
cursos d'água eram cercados por aterros de pedra e concreto para
evitar que a água saísse de seus canais, com os conseqüentes
efeitos catastróficos. Esta é uma tarefa sem fim; as paredes e
diques devem ser mantidos constantemente, já que a água está
continuamente tentando erodi-los e miná-los. Os custos de
manutenção são enormes, trazendo grande lucro para as
indústrias de pedra e cimento.
No final da década de 1920, Schauberger já havia começado,
em discursos e artigos, a atacar a dizimação de florestas e as
técnicas existentes de controle da água. É justo, talvez, apontar
que ele contribuiu para esse desmatamento por meio de suas
rampas de flutuação. Ele havia, embora talvez ingenuamente,
procurado restringir o corte de madeira reduzindo os custos de
transporte e, assim, aumentando a receita líquida. Ao mesmo
tempo em que construía as rampas, ele enfatizava constantemente
a necessidade de colher apenas o 'interesse' do capital da floresta,
e não limpá-lo totalmente. Mas estes, é claro, permaneceram
despercebidos -
NOVAS TÉCNICAS DE GESTÃO DA ÁGUA 41
ings. As grandes madeireiras que surgiram em todos os lugares,
com o incentivo do estado, tinham apenas um objetivo; para
transformar árvores em dinheiro o mais rápido possível. Isso
também ocorreu na Suécia durante o período de desmatamento,
quando muitas florestas inexploradas foram afetadas. As técnicas
de desmatamento ainda usadas na silvicultura sueca são
presumivelmente tão negativas em seus resultados quanto os
desmatamentos originais.
Schauberger viu que a catastofe inerente a tal desmatamento
era agravada pelas tentativas dos hidrólogos de controlar os
cursos de água selvagens: 'Um curso de água', disse ele, 'nunca
deve ser regulado a partir de suas margens, mas de dentro, a partir
do próprio conteúdo que flui . '
Ele recomendou que essas tentativas de bloquear os canais de
água fossem abandonadas e, se um ambiente fluvial natural fosse
recriado, os rios se controlariam.
Schauberger havia pensado muito cedo em como lidar com
esses problemas. Em 1929, ele obteve uma patente sobre
'instalações inseridas para controle de riachos selvagens e
regulação de inundações'. De acordo com o texto da patente, 'A
instalação freia a velocidade da água de tal forma que o cascalho
e o lodo que ela carrega não podem causar perturbações
perigosas. Além disso, pelo posicionamento dessas barreiras de
frenagem em intervalos adequados, o movimento da água é
influenciado de modo que o eixo teórico do fluxo seja
3
redirecionado para o meio do fluxo do canal '. Ele obteve outra
patente em 1930 para um desenvolvimento complementar que
dizia respeito à 'construção e arranjo de reguladores de água de
saída de barragens de retenção e o reforço das estruturas de
barragens'. A introdução ao texto desta patente afirma que um
detalhe importante foi omitido em tentativas anteriores de
direcionar os cursos de água, a saber, a temperatura da água, sua
relação com o solo circundante e a temperatura do ar e também as
diferenças de temperatura dentro do fluxo de água. Nem houve
uma avaliação da influência da temperatura da água em seu
movimento. Se, como tem sido a prática até agora, um curso de
água é dividido em seções lineares, e comportas de controle são
usadas para permitir a saída de águas superficiais ou de fundo,
perturbações são criadas no curso de água abaixo das barragens
na forma de meandros e danos às margens. Em vez disso, a água
de saída deve estar em uma temperatura tal, através da mistura de
água de superfície mais quente e água de fundo mais fria, que
esteja relacionada com a temperatura do ar existente. Então há
um
Um esquema para controle de inundações. (A) mostra um curso de água a ser
regulado. Uma barreira de quebra foi construída no leito do rio em (1). (B)
mostra como o eixo de fluxo será movido de (2) para (3) após a barreira estar
funcionando por algum tempo.
(C) mostra detalhes do elemento de frenagem (D) mostra outro tipo de

elemento de frenagem (4) para riachos de montanha, para diminuir a velocidade
do fluxo, reduzindo assim a quantidade de material carregado para longe do
leito e margens. (Retirado da patente austríaca 11 34 87.)
curso de água equilibrado que carrega sua matéria suspensa em
um ritmo fácil e não ataca as margens. Essa descoberta
patenteada agora permitia a regulação automática dessas
condições, em grande parte por meio do uso de válvula de saída
regulada pela temperatura do ar.
Na década de 1930, Schauberger expôs em um tratado tudo o

que aprendera sobre as misteriosas leis que pareciam governar o
comportamento da água e a curiosa inter-relação de como ela se
move de acordo com seu perfil de temperatura. Ele também
discutiu a importância da água para a silvicultura, a agricultura e
toda a comunidade. Ele viu os efeitos terríveis do desmatamento
como consequências prejudiciais da regulação não natural da
água e fez sugestões para resolver esses problemas. Foi devido ao
grande interesse do professor Forcheimer por essas teorias que
seu trabalho foi publicado.
Um debate universitário sobre cultura terrestre

O interesse de Forcheimer cresceu tanto que ele pediu a
Schauberger pessoalmente para expandir suas teorias para uma
reunião de especialistas, e a presença de Forcheimer na reunião
garantiria que essas "idéias heréticas" fossem pelo menos
recebidas com alguma atenção.
O conselho acadêmico do Agricultural College de Viena foi o
fórum escolhido por Forcheimer. Schauberger foi apresentado ao
Reitor e sua equipe, que imediatamente o incomodaram com seu
comportamento paternalista e arrogante. O Reitor proferiu
algumas palavras de introdução e, em seguida, pediu a
Schauberger que “ensinasse-nos, especialistas, como regular a
água de forma natural, de forma a não danificar os leitos e
margens dos rios ...”. Schauberger respondeu que isso não
poderia ser respondido em poucas palavras, como o Reitor
antecipou. Além disso, o último insistiu que o cerne dos métodos
de Schauberger deveria ser expresso em algumas frases 'Como,
em termos simples, devemos regular nossos cursos de água?'
Schauberger agora estava realmente irritado e, enfatizando
cada palavra, respondia: 'Assim como um javali passa a água.'
A reação a isso foi 'confusão, silêncio e narizes enrugados',
mas então o Reitor, em um tom condescendente, pediu a
Schauberger que se explicasse factualmente, escolhendo suas
palavras com cuidado. Nesse ponto, Forcheimer se levantou e
proclamou que a última observação de Schauberger não apenas
acertou em cheio, mas também estava factualmente correta. Ele
então caminhou até o quadro-negro
44 ÁGUA VIVA
e passou a cobri-lo com fórmulas, para desgosto do Reitor.

Depois disso, Forcheimer começou a dar palestras. 'Não entendi
uma palavra do que ele disse', declarou Schauberger, mas o
público, os professores, os técnicos e até o Reitor tornaram-se
cada vez mais interessados, e seguiu-se uma discussão que durou
duas horas. Só foi interrompido porque o Reitor lembrou que
tinha que comparecer a outro compromisso. Ele se despediu de
Schauberger em tons bem diferentes e esperava poder continuar a
discussão em breve.
Quando se encontraram na manhã seguinte, Forcheimer
perguntou a Schau-berger como ele chegara à analogia com o
javali. Schauberger respondeu que apenas se lembrava da frase
usada por seu pai para explicar aos seus trabalhadores como fazer
as 'curvas de freio' em riachos com pouca água, para poder fazer a
flotação da madeira. Essas curvas de freio introduziram a água
em um movimento em espiral em torno do eixo de fluxo, que se
assemelhava à curva de urina feita por um javali correndo.
Forcheimer concordou que esta deve ser a curva espiral ciclóide
imaginável mais perfeita, mas calculá-la matematicamente
representaria grandes problemas para a ciência existente.
Schauberger poderia muito bem apreciar isso, pois o reconheceu
como um movimento encontrado em todos os processos da vida.
Schauberger publica um tratado

Mais tarde, Forcheimer sugeriu que Schauberger escrevesse sobre
suas teorias no periódico Die Wasserwirtschaft, mas primeiro eles
deveriam ir juntos a Brunn para encontrar os professores
Schocklitz e Smorcek.
A visita a estes dois hidrologistas que tinham, por sua vez,
extensas instalações laboratoriais, não rendeu um resultado
positivo. Mas o professor Smorcek, que também era o chefe do
Colégio Técnico de Brunn, ficou muito interessado nas ideias de
Schauberger e sugeriu que se encontrassem Professor Schaffer-
nak no Colégio Técnico de Viena. Forcheimer então afirmou que
isso não teria sentido, pois Schaffernak não conseguia nem
explicar por que os rios Danúbio e Inn não misturaram suas águas
quando se encontraram, mas correram paralelos um ao outro
por um longo trecho, dentro do mesmo canal. Algum tempo
depois, depois que Smorcek veio a Viena, o encontro com
Schaffernak aconteceu mesmo assim. O resultado foi negativo,
como Forcheimer havia previsto. Foi apenas o próprio
Forcheimer que aprendeu a compreender Schauberger cada vez
mais. No último livro que escreveu, ele descreveu as "curvas de
freio ciclóide" com as teorias de Schau-berger e, quando morreu,
estava trabalhando em um novo livro sobre as idéias de
Schauberger sobre a água. Ele disse a Schau-berger pouco antes
de sua morte: 'Estou feliz por já ter setenta e cinco anos. Não
pode mais me machucar ter retomado suas idéias sem questionar.
Chegará um momento em que você será compreendido.
Forcheimer teve tempo antes de morrer para cumprir sua
promessa de publicar o tratado de Schauberger sobre o assunto.
Durante 1930-31, isso foi serializado em Die Wasserwirtschaft
(Hidrotecnologia) em Viena. O próprio Forcheimer escreveu a
introdução, afirmando 'O conteúdo capturou meu mais profundo
interesse por meio de seus novas percepções, que não só
prometem estimular a produtividade, mas também eliminam
todas as tradições de tecnologia de barragens e hidrovias ... ”Em
outra ocasião, Forcheimer disse que“ chegará o dia em que as
idéias de Schauberger ... mudarão o mundo inteiro ”.
Schauberger se oferece para regular o Reno

Poucos rios europeus hoje dão uma imagem tão clara das trágicas
consequências do desmatamento e da regulação convencional da
água quanto o Reno. Esse curso de água maltratado e degenerado
já havia sido um rio poderoso com águas tão cristalinas que o
leito do rio podia ser visto a vários metros de profundidade. À
noite, quando o poder de sustentação da água era maior, as pedras
eram carregadas batendo e raspando umas nas outras e
descarregando uma luz amarela brilhante do fundo do rio que deu
origem aos contos populares de anões que faziam joias
maravilhosas em suas forjas no fundo. do Reno. Na ópera
Rhinegold, Richard Wagner usa essa história como tema.
Mesmo este rio lendário, no entanto, teria um triste destino.
Isso começou com o corte de madeira nos Alpes suíços, na região
de sua origem. Isso atrapalhou o equilíbrio e o rio começou a
assorear. Então, a fim de aumentar a velocidade do fluxo e
permitir que o rio limpe seu caminho, curvas e
46 ÁGUA VIVA
O Reno - um rio moribundo.
meandros foram endireitados. O resultado disso foi que mais

material erodido foi levado ainda mais longe. Por sua vez, mais
curvas foram retificadas a jusante e o processo foi repetido.
Depois de iniciada a retificação, não havia alternativa a não ser
continuar até que não houvesse mais curvas e todo o rio
começasse a assorear. A causa fundamental disso foi o
desmatamento, que destruiu o equilíbrio ecológico. O grande
efeito de armazenamento e resfriamento da floresta foi perdido. A
precipitação não podia mais ser armazenada e, em vez disso, toda
a água escorria de uma vez, limpando tudo em seu caminho. A
água drenada aqueceu rapidamente e logo depositou sua carga de
pedras e cascalho. O leito do rio logo foi preenchido novamente
com a consequente inundação. Os técnicos hídricos, por sua vez,
começaram a fortalecer as margens do rio com paredes de pedra e
concreto e a dragar o canal. Para alegria das companhias de
dragagem, elas agora tinham empregos constantes, pois, após
cada forte aguaceiro nas montanhas, as águas altas desciam o rio
para depositar sua carga, que novamente precisava ser dragada.
As margens do rio também tiveram que ser constantemente
reparadas.
Em 1935, ocorreram fortes inundações na região da Renânia.
Novo
e medidas preventivas ainda mais caras foram planejadas para
reforçar as margens e desobstruir o canal. Foi então que
Schauberger reagiu às autoridades alemãs, criticando duramente
as medidas pretendidas por meio de artigos e cartas, ao mesmo
tempo em que explicava como o rio deveria ser regulado para
cuidar de si mesmo:
Baixar o nível do Reno em 4 a 6 metros é simplesmente uma
questão de aumentar a capacidade de carga do rio. Envolve a
regulação da temperatura da água e custaria apenas uma fração do
valor necessário para o método usual de prevenção de
inundações. É um absurdo tentar dragagem. Um caso de
inundação é suficiente para que as eclusas dragadas voltem a
encher. Basta pensar que a cada ano o Reno lava rio abaixo cerca
de 100.000 metros cúbicos de lama e cascalho. Da mesma forma,
cada elevação na margem do rio aumenta o perigo de um
rompimento, que é de fato inevitável se houver enchentes e a
água estiver quente. Eu deveria ser convidado a fazer sugestões
em vez disso. Por um pequeno custo, o perigo de inundações
seria evitado para sempre.
Ninguém prestou atenção à oferta de Schauberger. Os métodos

tradicionais continuaram, como ainda fazem, enquanto o Reno
fica cada vez mais assoreado.
Para regular o Reno, Schauberger pretendia usar, entre outras
coisas, seus chamados corpos de energia para implantação no
leito do rio. Elas seriam simplesmente "flautas" com o formato
adequado que direcionariam a água para o movimento descrito
acima. Ele havia experimentado isso antes.
Quando, há alguns anos, instalei secretamente meus corpos de
energia no riacho Steyrling, a água durante uma única noite foi
tão lavada que centenas de metros cúbicos de areia e areia foram
jogados na chamada armadilha de areia para formar uma grande
pilha, e o nível da água do riacho afundou na rocha durante a
noite.
Ao longo das margens suavemente formadas ou pedras de
formato especial, a água flui mais rápido e escava o material mais
do que em lugares onde apenas pequenas quantidades de água se
movem
48 ÁGUA VIVA
(A) mostra um diagrama esquemático de um curso de água, no qual os 'corpos

de energia' do tipo (B) foram sistematicamente colocados para encerrar os
canais de fluxo teóricos. Por meio dessas flautas colocadas obliquamente, a água
é impelida em um movimento em espiral no meio do canal de fluxo (da patente
austríaca 13 45 43).
um contra o outro. Este fenômeno pode ser usado no controle de

fluxo. Se regularmos dentro da razão as forças dentro do rio pela
introdução de impulsos, podemos obter a ação de escavação no
meio do rio ao invés de perto das margens, e desta forma alcançar
um aprofundamento do canal de água ao longo do eixo no meio
do rio. Com o aumento da profundidade da água, as partículas de
areia e outros materiais movem-se automaticamente de forma
diferente, à medida que sua velocidade diminui e, assim, o rio se
move com mais liberdade.
Em um rio devidamente regulado, uma ação do tipo capilar é

formada puramente mecanicamente por meio da qual as partes
turbulentas da água se espalham em direção a ambas as margens
e aí se dividem em massas menores; no processo, eles trituram e
esmagam o material que está sendo transportado, enquanto a
parte principal do fluxo flui ao longo de forma relativamente
intacta,
as diferentes camadas de água dentro dela carregadas
internamente com energia, permitindo-lhe transportar a matéria
sólida áspera.
O fluxo da massa principal de água tem o efeito de selecionar
sua carga de modo que a matéria grosseira comece a cair e seja
gradualmente puxada para os lados onde a água é mais
turbulenta, e onde ocorre o processo mecânico de fragmentação
em fragmentos menores. Lugar, colocar. As partículas de areia
mais leves encontradas no fluxo principal são incapazes de
permanecer lá devido ao seu baixo peso específico e são
rapidamente forçadas para os lados. Através desta ação simples, o
eixo principal do fluxo de água é impedido de assorear. O que
está bastante claro é que um rio saudável se expande lateralmente
e constrói suas próprias margens. Além disso, o mundo das
plantas prospera nas margens e protege a mãe de tudo - a água.
A capacidade da água de cumprir sua função, mesmo na sala

de turbinas de uma usina, depende do estado das áreas de
captação de água da nascente e da própria bacia de drenagem. Se,
por exemplo, com o desmatamento, o equilíbrio normal da
paisagem é perturbado, a água perde força, como quem está com
5
febre. Em seu tratado em Die Wasserwirtschaft Schauberger
descreve a base para a regulação natural da água e mostra como a
paisagem e qualquer adaptação de um curso de água afetam a
qualidade e a saúde da água. Ele mostrou como a temperatura
ambiente e outros fatores, alteram o perfil do fluxo em um curso
de água e os diferentes movimentos dentro da água, o fluxo
turbulento e laminar que tem um efeito tão importante no seu
'metabolismo'. Ele também mostrou em detalhes como com a
construção de barragens específicas, as áreas de terreno ao redor
dos cursos d'água poderiam ser recuperadas de forma positiva e
natural.6
Mudanças de temperatura “positivas” e “negativas” são um
fator importante nas teorias da água de Schauberger. O primeiro é
água se aproximando de + 4 ° C. Dentro dessa faixa de
temperatura, a energia da água e seu movimento em espiral
ciclóide centrípeto são aumentados. Ele se torna saudável, vivo e
uma nova água é formada por meio do que ele chamou de
"emulsão", quando o oxigênio é ligado pelo hidrogênio. Dentro
da faixa de temperatura "negativa", a água, aquecida a mais de 4 °
C, tem uma qualidade energética e biológica decrescente. O
hidrogênio é então ligado pelo oxigênio, o que leva à lenta
degeneração da água, sua perda de poder de transporte e
incentivo de bactérias patogênicas.
3
ENSINAMENTOS DE
SCHAUBERGER SOBRE ÁGUA
Estudos da Água
A água ocupa um lugar central na visão de mundo de
Schauberger.
É o recipiente da vida e cheio de mistério.
Há muito tempo, na história, há evidências de que os homens que

tentaram resolver o enigma da água foram severamente atacados.
Todas as tentativas de explicar a natureza da água em livros
antigos foram demolidas em edições posteriores. Em qualquer
caso, manter o senso de mistério sobre a água garante a
prosperidade da economia de capital intensivo, pois o interesse
financeiro só prospera em uma economia defeituosa. Se o enigma
em torno das origens da água fosse resolvido, seria possível
disponibilizar o máximo de água pura necessária em qualquer
local; desta forma, vastas áreas de deserto se tornariam férteis.
Como consequência, os valores de venda da produção cairiam
tanto que não haveria mais incentivos para especular ou
desenvolver máquinas agrícolas. O conceito de produção irrestrita
e potência de máquina barata é tão revolucionário, que o modo de
vida em todo o mundo experimentaria uma mudança. Manter o
mistério da água, portanto, mantém o valor do capital, de modo
que toda tentativa de chegar mais perto de uma explicação é
atacada.
Mesmo que as afirmações de Schauberger de ter descoberto a

chave do mistério da água possam parecer exageradas, seu
conhecimento sobre a água era certamente considerável. Acima
de tudo, foi construído com base em muitos anos de estudo
concentrado da Natureza; mas, a partir de vários de seus escritos,
fica claro que ele também não era um estranho à hidrologia
teórica. Ele insistiu que técnicos e cientistas
As duas fotos acima mostram o movimento dentro de uma gota d'água. (Karl H.
Henssel Verlag, Berlim).
52 ÁGUA VIVA
quem estudou água em laboratórios dificilmente teve chance de

saber algo significativo sobre a realidade e o caráter da água. “A
água em estabelecimentos de pesquisa preocupados em sondar
suas características nunca deve ser analisada e medida tão
intensamente. O 'cadáver da água' trazido para investigação não
pode, em nenhuma circunstância, revelar as leis naturais da água.
É somente com água natural de fluxo livre que as conclusões
podem ser tiradas e as idéias formuladas. As leis mais profundas
estão, entretanto, escondidas dentro do organismo da terra. '
“Pelo menos agora sabemos que a água nem sempre é água”,
diz Schauberger. Agora se sabe, por exemplo, que existe 'água
pesada com qualidades especiais; mas geralmente, no que diz
respeito à ciência, a água é considerada uma substância química
organicamente morta, com várias formas sequenciais diferentes e
com um ciclo da atmosfera ao mar. Mas o problema da água não
é tão simples; ele explica:
Na verdade, os mistérios da água são semelhantes aos do sangue
no corpo humano. Na natureza, as funções normais são
desempenhadas pela água, assim como o sangue fornece muitas
7
funções importantes para a humanidade.
Schauberger também fez uso da história para ajudá-lo em sua
busca pela chave dos mistérios da água. Ele estudou
cuidadosamente como as pessoas antigamente tratavam a água.
Os romanos tornaram suas molas eficazes colocando
cuidadosamente uma placa grossa de pedra de lado a uma
determinada altura sobre a boca da fonte. Em seguida, foi feito
um furo na placa, através do qual foi inserido um tubo, que foi
apertado o suficiente para que nenhum ar pudesse escapar. Este e
outros métodos semelhantes da época levavam mais em conta,
apesar de sua simplicidade, a natureza da água do que os métodos
modernos, que geralmente perturbam o entorno imediato da
nascente com o uso de cal, cimento e metal. Isso interrompe uma
relação simbiótica entre a primavera e seu ambiente próximo
Ao considerar a escolha do material para a construção de um
sistema de abastecimento de água, onde a madeira não está
disponível, deve-se observar o efeito ao longo dos anos das
moedas de metal, que foram jogadas ritualmente nas molas, e
escolher
ENSINAMENTOS DE SCHAUBERGER SOBRE ÁGUA 53
o metal daquelas moedas que parece manter a primavera
saudável. Se estudarmos os sistemas de abastecimento de água
dos antigos romanos, notamos que a água potável era fornecida
por meio de canos de madeira ou de canais de pedra natural. Mais
tarde, à medida que as cidades cresciam e as necessidades de
água aumentavam, a infeliz escolha foi feita para fornecer água
potável e para banho em canais de metal.
Outro antigo sistema hidráulico de grande interesse foram os
canais de irrigação subterrâneos construídos no Turquestão
Oriental. Eles foram mantidos e funcionando até mesmo durante
o século XVIII, e seus restos mortais foram estudados por Sven
8
Hedin durante suas viagens pela Ásia. A água corria em grande
profundidade nesses canais e fluía na escuridão para as áreas a
serem irrigadas, e Schauberger achava que esse método de
transportar água na escuridão e no frio era uma das razões para a
fertilidade que já foi uma característica dos oásis em Turquestão
Oriental.
Essas observações históricas eram muito interessantes. Eles
mostraram que as pessoas antes tinham uma compreensão mais
clara do verdadeiro caráter da água do que hoje. Mas, em última
análise, Schauberger sempre recorreu a suas próprias observações
e situação. Foi essa intuição, essa percepção profunda das
relações ocultas da Natureza, que levou Schauberger a tentar
copiar os processos naturais e que também lhe permitiu chegar a
conclusões tão incomuns sobre o que viu na Natureza.
Fenômenos naturais não perturbados pelo homem apontam o

caminho para a realização de uma nova técnica. É necessário um
aguçado senso de observação. Devemos compreender a Natureza
antes de podermos adaptar sua maneira de trabalhar às nossas
necessidades. Como guarda-caça em uma região remota de
floresta dificilmente visitada pelo homem, pude fazer essas
observações e elas me levaram à ideia da implosão.
Em Hetzau, abaixo do Anel, ficam os Lagos Od (Odseen).
Depois de um longo período de tempo quente, um ruído
semelhante ao de um trovão (buhlen no dialeto local) é
frequentemente ouvido vindo do fundo do lago, acompanhado
por uma bica de água
Num dia quente de verão, sentei-me na margem do lago e me
perguntei se deveria me refrescar tomando um banho refrescante.
Assim que decidi pular, percebi que a água começava a se mover
em espirais espirais peculiares. Árvores, que
54 ÁGUA VIVA
haviam sido jogados no lago por avalanches, começaram a

descrever uma espécie de dança em espiral, que os atraía cada vez
mais para perto, com velocidade cada vez maior, do centro do
lago. Tendo chegado ao meio, as árvores de repente assumiram
uma posição vertical e então pareceram ser sugadas para as
profundezas por alguma força de arrasto, fazendo com que a
casca fosse arrancada. Isso poderia ser comparado à experiência
de um homem repentinamente arremessado para cima no ar por
um ciclone, para cair totalmente nu na terra. Nenhuma árvore
reapareceu do lago Od.
Em pouco tempo o lago estava novamente mais calmo, como
se tivesse sido libertado pelas vítimas que foram arrastadas para
as profundezas. Era, no entanto, apenas a calmaria antes da
verdadeira tempestade. De repente, o leito do lago começou a
roncar. Sem aviso, um jorro de água de pelo menos a altura de
uma casa disparou do meio do lago. Um ruído semelhante ao de
um trovão acompanhou a coluna de água em forma de cuba que
girava. Então, de repente, o bico desabou sobre si mesmo. As
ondas atingiram as margens do lago quando a água começou a
subir de uma forma misteriosa, e fui forçado a sair às pressas. Eu
havia experimentado a expansão arquetípica da água, uma
9
renovação da água no lago, sem qualquer influxo.
Schauberger tira uma conclusão audaciosa de sua experiência à

beira do lago. De acordo com suas teorias sobre a água, é uma
substância viva que nasce e se desenvolve - normalmente para se
transformar em formas superiores de energia - mas pode, com
tratamento incorreto, também morrer. Mesmo um volume restrito
de água pode aumentar, não no sentido usual de expansão pelo
calor, mas pelo crescimento como um organismo. Schauberger
continua:
A água em movimento natural aumenta a si mesma. Melhora a

sua qualidade e amadurece consideravelmente. Seus pontos de
ebulição e de congelamento mudam, e a sábia Natureza aproveita
este fenômeno para elevar a água, sem usar bombeamento, até os
picos mais altos das montanhas, para aparecer como nascentes de
montanha. Esta concepção de aumentar a água não deve ser
tomada ao pé da letra, uma vez que, neste contexto, diz respeito
ao processo natural de propagação e purificação. Isso, por sua
vez, ajuda na expansão do ar, criando uma cobertura de ar, que
serve para desenvolver uma forma superior de vida.
O Ciclo Completo e Meio

De acordo com Schauberger, o ciclo da água da terra para a
atmosfera e vice-versa, ou se completa como um ciclo completo
ou permanece um meio ciclo. 10O ciclo completo só pode ocorrer
onde houver cobertura vegetal adequada para permitir que a
chuva penetre profundamente e, por sua vez, estimulará a
vegetação natural e as condições de escoamento da água. No
ciclo completo, quando a água cai na terra como precipitação, ela
drena através do solo, afundando mais e mais profundamente por
meio de resfriamento rápido, até atingir um nível onde o peso da
massa de água acima é igual à pressão da água profundamente
drenada, o o último, aquecido pelo calor da terra, e à medida que
seu peso específico diminui, quer subir. Durante o aquecimento, a
água é capaz de atrair e ligar metais e sais. Na verdade, a água foi
parcialmente convertida em vapor durante o aquecimento e entra
em contato com o carbono abaixo da terra, causando a reação C +
H2O -> CO + H2; isso significa que o oxigênio na água se separa
do hidrogênio, e então o gás hidrogênio úmido força seu caminho
em direção à superfície da Terra com uma pressão tremenda.
Assim, o dióxido de carbono é liberado das bacias de drenagem
mais profundas. Ao mesmo tempo, os sais circundantes são
dissolvidos e levados com o gás para serem novamente
depositados em camadas próximas à superfície, que é mantida
fria pelo efeito de 'refrigeração' da vegetação. É assim que um
suprimento constante de nutrição é disponibilizado para a
vegetação e depositado no nível da raiz.
No meio ciclo, por outro lado, esse fluxo nutricional não
ocorre. Se a área da superfície tem pouca ou nenhuma cobertura
vegetal, como por exemplo após o corte de madeira, ela é
aquecida pelo sol. Se o solo estiver mais quente do que a
precipitação, a umidade é impedida de penetrar no solo.
À medida que a água afunda logo abaixo da superfície, ela
aquece rapidamente e escorre, sem ter sido capaz de trazer
nenhum dos sais nutricionais. Também evapora muito mais
rapidamente.
O ciclo também governa a formação da água do subsolo e seu
nível relativo. Onde apenas a metade desse ciclo se completa não
há água no subsolo, ou melhor, está em grande profundidade,
tendo sido dependente da ação de resfriamento da vegetação
sobre o solo. Se, por exemplo, houvesse um período de seca em
uma paisagem normal, as taxas de evaporação das árvores
aumentariam, fazendo com que o calor fosse retirado das áreas de
raízes, que esfriam até + 4 ° C. Aqui o princípio de Arquimedes
entra em jogo como
56 ÁGUA VIVA
as camadas inferiores de água mais quente menos densa nunca

podem ficar abaixo da água mais fria, que tem gravidade
específica mais alta. Em outras palavras, o nível de água do
subsolo sobe em direção à superfície e compensa a ameaça de
secagem da área da raiz. Se não houver vegetação, esse aumento
no nível da água não pode ocorrer.
Nesta apresentação das mudanças de temperatura da água ao
longo de seu ciclo, Schauberger fornece uma explicação
interessante do fornecimento contínuo de nutrição para as zonas
de crescimento dentro das formas de relevo naturais, e também
uma explicação do esgotamento do solo que ocorre quando as
florestas naturais e as condições saudáveis da água são destruídas.
Perto das regiões polares onde há inverno ou congelamento por
um longo período do ano, o movimento da nutrição concentra-se
na primavera. A neve e o solo congelado isolam efetivamente
contra a atmosfera, e o calor do solo é mantido sob essa manta
isolante até a primavera, quando o calor do sol ajuda a amolecer o
solo congelado da superfície. A água derretida agora pode se
infiltrar no solo para níveis mais profundos, onde o ciclo
completo pode forçar os nutrientes para as áreas das raízes da
vegetação. Quanto mais espesso for o nível do solo congelado,
melhor será o movimento dos nutrientes na primavera. Por outro
lado, invernos ruins dão colheitas ruins no verão seguinte. (Die
Wasserwirtschaft, No. 5, 1931.)
Após o desmatamento da floresta, o nível da água cai,
interrompendo o transporte contínuo de nutrientes do subsolo.
Pode ficar mais claro agora por que as técnicas florestais
modernas requerem a fertilização artificial de suas florestas
comerciais, já que o acúmulo nutricional normal que a natureza
normalmente fornece não pode mais ocorrer.
Schauberger não aprovou o bombeamento de água subterrânea
como água potável. Essa água forçada artificialmente das
profundezas era "imatura" - ainda não havia passado por todo o
seu ciclo natural e, portanto, a longo prazo seria prejudicial ao
homem, aos animais e até às plantas. Somente a água que sai do
solo por si mesma na forma de nascentes e riachos é adequada
para beber.
O aproveitamento dos recursos hídricos do subsolo da terra
contém, segundo Schauberger, um risco duplo; essas reservas de
água 'imatura' se esgotam, e também essa água atua de forma
negativa sobre todos os processos biológicos vivos. Em vez de
transmitir energia ao bebedor, ele retira energia do organismo
para si mesmo.
Rio Haravatts em Jamtland (Nils John Norenlind).
58 ÁGUA VIVA
A água que flui de uma fonte natural, em particular de uma

nascente na montanha, atua de maneira bem diferente.
Schauberger descobriu que se alguém bebesse um litro dessa
água - provavelmente aumentando o peso em aproximadamente
um quilo - o aumento líquido no peso era de fato apenas 300-
400g. A água restante deve ter sido convertida diretamente em
energia para o corpo, explicando assim a qualidade enormemente
estimulante que essa água proporciona. Foi esse tipo de água que
Schauberger se esforçou para produzir por máquina, usando seu
'repulsor', que é descrito a seguir.
Água de nascente artificialmente feita

No início, Viktor Schauberger pensava na possibilidade de
produzir boa água potável artificialmente. Usando uma máquina
que copiasse os métodos da Natureza para acumular água, deveria
ser possível criar água de nascente e, assim, apoiar as pessoas que
não puderam obter água natural devido à destruição ambiental.
Enquanto o homem não perturbou o equilíbrio orgânico e a Mãe

Terra conseguiu doar seu sangue - a água - para fornecer uma
vegetação saudável, não houve necessidade de construir canais
artificiais, uma vez que a terra já fornecia cursos de água. Hoje,
no entanto, onde quase todas as fontes saudáveis secaram ou a
água é desviada de sua fonte e conduzida por canos mal
construídos, toda a vida depende de água obsoleta e, portanto,
insalubre. A água fornecida a conjuntos habitacionais para
consumo humano por meio de sistemas inferiores está infectada
com produtos químicos. É desesperadamente importante
redescobrir os caminhos da Natureza se os seres humanos, os
animais e a terra devem ser salvos do declínio e a terra não deve
morrer de sede
É apenas a natureza que pode e deve ser nossa professora. Se
quisermos ser saudáveis, não podemos simplesmente contar com
a ação mecânica ou hidráulica local para o nosso abastecimento
de água. Devemos tentar entender como a Mãe Natureza
transforma a água no sangue vital do planeta e a torna disponível
para nós, pura e vivificante. Se tivéssemos sucesso nessa busca,
não haveria razão para que a terra não pudesse se transformar em
um jardim, fornecendo colheitas inimagináveis e deliciosas. A
boa água da nascente da montanha difere da atmosférica
(chuva) água por sua matéria suspensa. Além dos sais
dissolvidos, a água da fonte da montanha contém um conteúdo
relativamente alto de gases, tanto na forma livre quanto na forma
fixa, como ácido carbônico. Os gases absorvidos em uma boa
nascente na montanha consistem em 96% de matéria carbônica.
Por matéria de carbono, neste contexto, entende-se toda a matéria
de carbono conhecida pelo químico analítico, todos os elementos
e seus compostos, todos os metais e minerais; em outras palavras,
toda matéria, exceto oxigênio e hidrogênio.
Água atmosférica (água da chuva, água condensada, água
destilada ou água exposta a uma forte corrente de ar e luz
intensiva) como, por exemplo, água de superfície, contém um
teor relativamente alto de oxigênio, quase nenhum ou teor de sal
limitado, nenhum ou apenas um pequeno quantidade de ácido
carbônico livre e fixo e um conteúdo de gás absorvido do ar
consistindo de oxigênio que é preponderantemente dissolvido na
forma física.
Existem diferentes maneiras pelas quais a matéria suspensa é
transportada em solução na água. E assim como a composição
química da solução pode variar, o tipo de solução também pode
indicar o tipo de energia que está em ação na água.
Conseqüentemente, diferenciamos água que contém uma alta
porcentagem de energia derivada de matéria de carbono, da água
que exibe uma alta porcentagem de energia derivada de oxigênio.
A água que penetra na terra vinda da atmosfera pegará sais e
minerais e outras substâncias que restauram sua vitalidade; é
animado pelo isolamento da luz e do ar. Mas também há uma
certa jornada no tempo e na distância que a água deve fazer no
subsolo antes de se tornar internamente madura. A água está
madura se o ar que absorveu contiver pelo menos 96 por cento de
teor de carbono, do qual existe uma proporção de matéria sólida.
Desta maturidade interna dependem a qualidade e a resistência
interna da água.
Schauberger começou então a tentar reproduzir esses estágios.

Ele construiu o primeiro aparelho de refino de água por volta de
1930 e, finalmente, desenvolveu um modelo para o qual solicitou
uma patente
Ele começou com água esterilizada do Danúbio, acrescentou
pequenas medidas de certos metais, minerais e dióxido de
carbono,
Um tipo anterior de aparelho para a produção de 'água viva'. A água esterilizada
do recipiente (A) é misturada gota a gota com a solução de sal do
(C). A mistura então passa para (D), onde é expelida do tubo perfurado 'n',
enquanto o dióxido de carbono é introduzido pelo tubo 'k'. A água cai em
gotículas para o fundo de (D) enquanto absorve dióxido de carbono, e é levada a
(E) onde é forçado a um movimento sinuoso em (F) onde passa sobre os
filamentos de ouro e prata, para finalmente reunir e esfriar no recipiente forrado
de prata (H), até que lentamente alcance + 4 ° C.
e deixe a mistura sofrer um movimento em espiral ciclóide na
escuridão, enquanto permite que sua temperatura caia para o 'zero
biológico' da água (+ 4 ° C). Todo o processo foi uma tentativa de
copiar a jornada natural da água na terra como ele entendia de seu
'ciclo completo'. Após um curto período de armazenamento,
permitiu-se que a temperatura da água aumentasse lentamente até
+ 8 ° C, estando então pronta para beber.
Logo se espalhou o boato de que Viktor Schauberger poderia
fazer 'água viva' e as pessoas correram para sua casa para
experimentá-lo. A opinião geral era que a água era muito
refrescante; os doentes melhoraram, as febres diminuíram e a
recuperação acelerou. Schauberger já havia sido apelidado de
"mágico da água" ao construir seus ralos de madeira, e agora ele
realmente era considerado um. Amostras enviadas a laboratórios
para análise mostraram que a água de Schauberger não pode ser
diferenciada da água de spa.
O primeiro aparelho era, no entanto, muito complicado de
construir e operar. Schauberger se esforçou, portanto, para
construir um modelo mais "natural". Depois de um tempo, ele
desenvolveu um aparelho semelhante ao mostrado na página 62.
Percebendo a importância da forma correta para o
desenvolvimento do movimento relevante, Schauberger escolheu
a forma de um ovo, que considerou a forma mais ideal da
Natureza. Os materiais usados em seu 'ovo' foram cruciais; ele
experimentou diferentes ligas de 'metais puros', até encontrar uma
que considerou adequada. O recipiente tinha uma tampa à prova
de vácuo que permitia encher e drenar com uma entrada de
dióxido de carbono. Havia um medidor para medir o 'vácuo
biológico' que deveria se acumular dentro do recipiente, para que
o processo funcionasse corretamente. O agitador era uma parte
importante do aparelho, que agitava a água em um movimento
espiral ciclóide. A forma do agitador, o número e a direção das
revoluções, um certo ritmo em 3/4 do tempo, eram todos fatores
críticos. A embarcação também tinha que ser bem isolada com
um material adequado para evitar que a energia criada em seu
interior irradiasse para fora. Em vez disso, essa energia deve ser
devolvida à água para dar a ela sua alta qualidade.
Um novo tipo de tubo para água potável
Os planos de Schauberger para água potável saudável também
incluíram o redesenho de canos de água feitos de novos materiais.
Ele era
Um diagrama esquemático do aparelho para biossíntese. Os ingredientes para a
biossíntese são adicionados dentro de um recipiente hermético em forma de ovo
feito de material sintético. O conteúdo é então colocado em um movimento
espiral centrípeto hiperbólico pelo agitador de formato especial. Uma serpentina
de resfriamento fornece o controle de temperatura apropriado. A embarcação é
encerrada dentro de uma concha de isolamento de material de hidrocarboneto
para restringir a perda de 'energia de implosão' criada, em vez de concentrá-la
dentro da embarcação para que a biossíntese possa ocorrer. O medidor de vácuo
monitora o 'vácuo biológico' formado se a biossíntese for bem-sucedida.
ENSINAMENTOS DE SCHAUBERGER SOBRE ÁGUA
Aparelho para síntese biológica de água de nascente, construído por biotécnicos
suecos (ver pág. 129).
mais crítica de canos de ferro ou concreto, que ele considerava

especialmente prejudiciais para a água e uma causa de câncer.
Os capilares nos corpos dos animais e plantas servem como
condutores de sangue e seiva e para a manutenção de toda a
estrutura. Da mesma forma, os encanamentos de abastecimento
de água potável devem ser vistos como capilares, a fim de
desencorajar a deterioração física do encanamento (devido à
escolha errada do material do encanamento) ou propriedades
nocivas na própria água. Seres humanos ou animais podem ser
afetados. As paredes de nossos encanamentos de água potável
devem ser feitas para estimular o fluxo de água como ocorre na
natureza, caso contrário, os próprios encanamentos de água serão
corroídos ou o sistema de vasos sanguíneos humanos danificado,
causando doenças perigosas como o câncer.
Para evitar essa deterioração da qualidade da água, o material
utilizado para o abastecimento principal deve ser escolhido de
forma que seja organicamente compatível e, acima de tudo, mau
condutor de calor, como a madeira sã e saudável. Pedra artificial
64 ÁGUA VIVA
é quase tão inadequado quanto o metal para a condução de água

potável, pois apenas materiais naturais devem ser usados no
processo de condução do sangue da terra. Madeira sã e
corretamente tratada é, na verdade, tão resistente à deterioração
quanto o ferro.
Para desencorajar a corrosão ou o apodrecimento, os tubos

colocados no solo devem, além de um tratamento especial, ser
circundados por solo arenoso e não húmico. A qualidade de
isolamento dos tubos de madeira reduzirá a deterioração que vem
com a mudança de temperatura da água (veja abaixo). A
eficiência hidráulica de um tubo de madeira é até um pouco
maior do que a de um tubo de ferro ou concreto. 11 No entanto, a
madeira produzida por técnicas florestais modernas é inadequada
para o trabalho com conduítes, uma vez que não tem a mesma
qualidade e durabilidade da madeira cultivada naturalmente.
Não era apenas o material dentro do tubo que Schauberger

tinha em mente que determinava a qualidade da água, mas
também sua forma, que influenciava a forma de movimento da
água. Pobre
Com a morte das árvores-mães, as mudas que se aproximam da
maturidade estendem-se para desfrutar da luz e do calor diretos; o
período de crescimento inicial, mostrado pelos anéis anuais muito
estreitos, já terminou. As condições de maior luz e calor
aceleraram o crescimento das árvores mais jovens. É importante
que o tronco da árvore permaneça protegido da influência direta
do sol, exceto a copa.
O engenheiro florestal comercial, ciente do efeito do
crescimento leve, imaginou um método científico para obter os
mesmos resultados. Ele traçou um novo projeto de crescimento
que, embora em conflito com a ordem natural, era, em sua
opinião, mais eficaz. Esta nova técnica de desenvolvimento
florestal sujeitou as mudas a muita luz e calor e a um crescimento
excessivo dos anéis anuais. Esses novos métodos resultaram no
sistema de resíduos de áreas inteiras de árvores. Como
consequência, certas formas de vegetação rasteira desapareceram.
Pensou-se que isso não trazia desvantagens, pois evitava a
necessidade de drenar esse tipo de terreno, que não tinha valor.
Inevitavelmente, esta nova forma de indústria madeireira
deixou de pé aquelas árvores que crescem à sombra e, portanto,
são sensíveis à luz, sem a proteção das velhas árvores vitais para
os processos naturais de rejuvenescimento. Os anéis
centimétricos anuais dos abetos, causados pelo súbito
desnudamento de outras árvores nas imediações, produzem
madeira esponjosa de qualidade inferior e, após o corte, é
evidente pelos anéis que existe uma perda de consistência. Após
o processo de secagem, essas áreas esponjosas se contraem de
maneira diferente da madeira sã. Obviamente, essa madeira não
deve ser usada para construção de casas. Desde a introdução dos
métodos científicos de arboricultura, a madeira da mais alta
qualidade, a chamada 'madeira de ressonância' desapareceu
completamente.
Esta madeira de crescimento lento difere da rápida produzida
pelos métodos modernos pelos anéis anuais, que são difíceis de
distinguir. A estrutura orgânica da madeira natural mostra uma
boa homogeneidade. O maravilhoso timbre dos instrumentos
feitos com esta madeira (que Stradivarius usava para seus
famosos violinos) mostra que ela não só é mais saudável, mas
também tem uma durabilidade quase ilimitada. Ao comparar as
propriedades da madeira produzida pela prática florestal moderna
com esta madeira de qualidade suprema, começa-se a perceber a
perda quase irrecuperável que sofremos devido ao flagrante
68 ÁGUA VIVA
incompreensão dos processos naturais.

Pode-se perguntar como continuar a usar uma técnica florestal,
que depois de apenas um século foi responsável por resultados
tão catastróficos, colocando em risco o futuro de todas as
florestas? Um retorno à Natureza e aos seus processos torna-se
cada vez mais urgente. A floresta não é um recurso a ser
explorado, mas uma parte orgânica vital de cada cultura,
especialmente nas regiões montanhosas. A privação social se
torna maior como consequência da destruição da floresta hoje
O que à primeira vista parecia uma grande fonte de riqueza, até
mesmo um avanço científico, foi desde então revelado como uma
calamidade. Talvez seja tarde demais para evitar o declínio
cultural como resultado de nossos erros. É claro que o extermínio
de um tipo de árvore cria uma lacuna no equilíbrio ecológico,
pois sua destruição pode levar ao desaparecimento de outro tipo.
Isso tem o efeito de reduzir o fornecimento de águas subterrâneas
profundas e os nutrientes que as acompanham. As necessidades
de madeira de nossa moderna indústria de construção levaram à
economia florestal de corte raso com seus métodos de replantio
forçado, resultando em um declínio geral na qualidade da
madeira.
A perturbação do equilíbrio natural da floresta também tem

consequências de longo alcance, uma vez que todo o suprimento
nutricional para a paisagem circundante é seriamente danificado.
Como resultado do desmatamento em massa de áreas florestais e
da extinção de certos tipos de madeira, o solo começa a perder
nutrientes. Os raios do sol agora são capazes de atingir a
superfície do solo, fazendo com que ele aqueça. Isso significa que
a água subterrânea que contém os nutrientes essenciais é
impedida de subir e os sais vitais são depositados abaixo do nível
da raiz das mudas. As raízes não podem mais atingir a camada
nutritiva no fundo do solo. Em breve, a vegetação diminuirá e o
declínio para os resíduos do deserto começará.
Schauberger destaca que uma floresta natural tem uma

temperatura média na zona radicular de + 9 ° C. Essa temperatura
não deve aumentar para que o processo natural de crescimento
continue.13
A VIDA E A MORTE DE UMA FLORESTA 69
A floresta como o centro de força da paisagem

Schauberger enfatizou que a floresta natural é um centro de força
para toda a paisagem circundante. Ele vê cada árvore como um
corpo carregado de energia, no qual ocorrem vários processos
complicados e que irradia energia para seu ambiente imediato.
Essas energias, 'raios de solo horizontais', que também emanam
de cursos de água naturais, não são apenas uma base para o
crescimento da vegetação, mas também ajudam a acumular água
subterrânea.
Os danos causados pela tecnologia florestal moderna são tão

devastadores, porque esse intercâmbio de energia não pode
evoluir como ocorre em uma floresta natural. Quando há uma
variedade de tipos de árvores e vegetação rasteira, a energia é
gerada em toda a área florestal
Schauberger também destaca o importante papel das árvores

como processadores de minerais, construindo metais e minerais,
por meio do reprocessamento bioquímico e da circulação
biodinâmica:
Cada folha verde ou cada agulha é, na verdade, uma fábrica de
metal notavelmente bem regulamentada. Seu funcionamento pode
ser demonstrado experimentalmente. Com a queda das folhas ou
agulhas, esse suprimento de metais é espalhado pelo vento, e
quanto mais vegetação rasteira, maior é a dispersão dos sais
metálicos orgânicos, que durante o inverno são fortemente
pressionados pela neve.14
Esses metais desempenham um papel importante na formação
da "pele isolante" que Schauberger considerava tão importante
para os processos de vida no solo. Eles formam uma rede de
material extremamente fina na superfície do solo, um tipo de
filtro de difusão orgânico que separa o solo com carga negativa
da atmosfera com carga positiva, um pré-requisito para o
processo de crescimento.
Dessa forma, as árvores acumulam metais importantes
necessários às plantas e ao homem, principalmente na forma de
oligoelementos. O curso de água que flui da floresta natural
carrega consigo alguns desses metais e os deposita no ambiente
circundante. Esses oligoelementos contribuem para a constituição
básica da água viva.
70 ÁGUA VIVA
Além de sua conhecida capacidade de melhorar o clima, a

floresta também possui, segundo Schauberger, uma série de
funções de vital importância. Ele chama isso de 'berço da água',
um fator vital no fornecimento de água subterrânea. Produz
oligoelementos e minerais e cria energia para disponibilizar
nutrição.
As consequências biológicas da destruição das florestas

Viktor Schauberger foi certamente um dos primeiros no mundo a
alertar sobre a invasão humana da floresta natural. Sua amargura
e preocupação com a pilhagem das florestas que teve início após
a Primeira Guerra Mundial na Áustria e na Alemanha foram
expressas de maneira comovente em seus discursos e escritos. Ele
rogou às autoridades, na tentativa de despertar a opinião pública
para esta 'venda final' da paisagem. Ele escreveu em 1928:
O que pode ser dito sobre a floresta e sua vida? Infelizmente,
minha tarefa é escrever sobre sua morte. É vital alertar aqueles
homens que ainda estão em condições de salvar as florestas
agonizantes das mãos daqueles que não têm nenhum sentimento
ou consciência da Natureza.
Quando um homem morre, os sinos dobram. Quando a floresta

morrer e
Preparação da superfície do solo após corte pela fábrica Deman na região de Gallivare
(Pal-Nils Nilsson / Trio).
com ela, todo um povo perece, nem um dedo é levantado. É

sabido que para a morte de um povo a morte de uma floresta a
precedeu.
Pode levar centenas de anos antes que as florestas voltem ao

mesmo padrão de algumas décadas atrás.
O público em geral não está ciente desse lento declínio da
qualidade. As pessoas vêem florestas em todos os lugares e são
enganadas pelas estatísticas, que relatam que hoje há mais
madeira produzida por hectare do que antes. Isso apenas esconde
a verdade real - que a qualidade das florestas remanescentes está
diminuindo a uma taxa assustadora.
Ele aprendera com a amarga experiência que a destruição de

florestas primárias também levava ao desaparecimento da água.
Em 1930 ele escreveu:
O melhor memorial que poderia ser dado a um homem seria se

ele tivesse o poder e a vontade para acabar com essa destruição
sem sentido das florestas de madeira. Tragicamente, a
importância da floresta em relação à vida de um povo não é
apreciada de forma alguma. A floresta é ao mesmo tempo o berço
e o refúgio da água divina; se o homem destruir este refúgio, a
água torna-se impassível e do maior perigo. Sem a floresta, sem
água, sem água, sem pão; sem pão, não há vida.
Por fim, chega-se à conclusão de que todos os fracassos de
hoje derivam de erros cometidos no solo, na água e no ar.
Não é uma questão de a floresta permanecer sem uso pelo
homem; mas os métodos atuais não fazem sentido e mostram
total ignorância das leis da floresta e da água.
Desde que uma hidrovia seja capaz de transportar uma tora, o
engenheiro florestal pode usar seu machado. A deterioração de
uma hidrovia é um alerta de perigo que, sem exagero, ameaça a
nossa própria existência.
Desde que o silvicultor não interfira com a ordem natural da
floresta, o riacho, que atravessa a maioria das florestas, entregará
quase sem custo o fruto da floresta, ou seja, a madeira.
Se, por outro lado, o silvicultor (neste caso, uma floresta
72 ÁGUA VIVA
destruidor) opera de forma que mude os conceitos básicos sob os

quais a floresta pode prosperar (por exemplo, derrubando madeira
por atacado), então a natureza reagirá para se proteger. A
destruição da floresta leva imediatamente à destruição dos cursos
de água, o único meio de transporte lucrativo.
A destruição em massa de florestas continua e em todos os
lugares as consequências são assustadoras. O afundamento do
nível do lençol freático, inundações catastróficas, irregularidades
de precipitação, declínio agrícola, - tudo isso e muito mais são
consequências da má gestão
O homem introduziu os métodos mais cruéis possíveis para

interferir na autorregulação da Natureza, sem o mais remoto
conhecimento de como a ordem natural funciona adequadamente,
ou das leis do movimento natural. Ignora-se totalmente a relação
das florestas e da vegetação com o solo fértil, que de fato é tão
semelhante ao da pele com o corpo humano. O homem faz um
enorme esforço para desenvolver uma floresta, com o único
propósito de explorar tudo o que ela contém, ainda que seu preço
seja a destruição total do meio ambiente florestal.
O fato mais surpreendente, entretanto, é que apesar de todas as
evidências de imperícia e declínio econômico, os métodos
irresponsáveis de tratamento florestal ainda estão em uso, o que
inevitavelmente significa que a floresta como requisito básico de
toda cultura, está condenada à morte. ..
Mesmo que tenha sido escrito na década de 1930, tem uma
relevância ardente para os anos 1980.
Numa época em que milhões de homens estão desempregados e
miseráveis, as florestas devem ser reconstruídas com seus cursos
de água e lagos de armazenamento, para que o equilíbrio certo
seja restaurado. Então, os riachos mais uma vez forneceriam água
saudável. Tal esquema eliminaria a ociosidade, que já resultou no
corte de todas as relações com a Natureza e é literalmente a
última esperança de reabilitação.
Schauberger vê a floresta natural como a base para todo o
desenvolvimento da qualidade da água e nutrição. Se a floresta
natural for destruída, a água biológica natural é afetada primeiro,
e,
então, o acúmulo de todos os outros materiais orgânicos. A
qualidade biológica da nutrição diminui e as pessoas se tornam
cada vez mais vulneráveis a doenças decorrentes de deficiência,
doenças circulatórias e, finalmente, câncer. Essa, para
Schauberger, era a consequência lógica da interrupção dos
processos naturais da floresta e da água. Assim, o manejo da
floresta natural é uma questão de sobrevivência da humanidade:
Sem uma floresta saudável, não pode haver água saudável, nem
sangue saudável. Daqui decorre que, em resultado dos métodos
actuais de gestão florestal e da água, ocorre uma deterioração da
qualidade fundamental de vida.
Schauberger viu com seus próprios olhos como a destruição de

uma região de floresta rapidamente levou a mudanças biológicas.
Ele relata uma de suas experiências: em Salzkammergut havia
uma fonte considerada venenosa. Ele havia sido fechado para
evitar que animais pastando bebessem dele. Schauberger foi até o
local na companhia de um velho guarda-caça, que o advertiu para
nem mesmo se aproximar da fonte. O cachorro de Schauberger,
durante um momento de descuido, bebeu da água e, após um
lapso de uma hora, ainda estava cheio de vigor. Isso levou
Schauberger a si mesmo para tomar uma bebida. No início ele se
sentiu tonto, mas sua sensação logo deu lugar a uma sensação
notavelmente revigorante. Ele explica:
Nas proximidades da nascente, foram encontrados vestígios da

presença de cabras-montesas. Ao redor da fonte havia plantas
montanhosas, que deixavam uma película oleosa em nossas botas
de montanha, que também podia ser vista na superfície das águas
cristalinas.
Particularmente impressionante era a cor vermelho-sangue das

rosas alpinas. Elas cercavam a primavera como um tapete
vermelho-sangue. As folhas dessas rosas eram como se
pulverizadas com pó de ouro, que sob a lupa foram descobertas
como escamas. Havia, sem dúvida, um conteúdo metálico nessas
folhas.
A água aqui não congelou durante o inverno mais rigoroso,
onde, nesta altitude, menos 30 ° C não era incomum. Os velhos
caçadores colocaram suas armadilhas para raposas nessas fontes.
Eles estavam cobertos de musgo e, portanto, não expostos à luz.
Elas
74 ÁGUA VIVA
nunca congelou e manteve a isca macia e inodora. Quanto mais

fria a temperatura externa, mais quente fica a água. Com uma
temperatura do ar de -30 ° C, a temperatura da água subia 10 ° C,
enquanto num dia particularmente quente de verão, sempre se
aproximava da 'anomalia' de temperatura de + 4 ° C.
Isso aconteceu pouco antes da Primeira Guerra Mundial.
Durante a guerra, uma profundidade de cerca de 600 a 800 metros
de floresta foi derrubada. Na primavera seguinte, a primavera já
começou a secar. O filme oleoso, mencionado acima,
desapareceu completamente. A água ficou seca e primeiro as
plantações medicinais nas proximidades desapareceram, depois a
grama curta, de que as cabras gostavam muito, morreu.
De repente, apareceu a sarna na área, até então completamente
livre da doença, e aos poucos todas as cabras foram vítimas dela.
As cabras só sobreviviam se não se afastassem das nascentes ou
de onde não houvesse derrubada de madeira por atacado.
Foi através de observações sistemáticas e completas deste tipo,
que pode ser mostrado que a água não pode subir alto e o
crescimento interno não pode ser estimulado, se a matéria de
metal pesado começar a cair por causa do enfraquecimento da
resistência da terra por excesso de limpeza de madeira .
Devido ao corte de madeira, os tipos metálicos de ervas
medicinais não podem mais prosperar. As cabras não podem
regenerar seu sangue, por meio das colheitas que são necessárias
para elas nessas altitudes.
Schauberger queria dizer que, a longo prazo, a humanidade

seria afetada pelo desenraizamento das florestas, da mesma forma
que as cabras da montanha.
O entendimento de Viktor Schauberger sobre as florestas pode
ser resumido da seguinte forma:
1) A floresta não deve ser pensada apenas como fonte de matéria-
prima e base para o bem-estar material. Ao mesmo tempo que é
uma fonte vital de água e do solo fértil e mofado, também gera
energia e constrói uma fonte vital
ambiente mesmo além de seus limites. É o berço da água viva.
2) Sem uma floresta natural, onde muitas espécies de árvores,
arbustos e ervas podem crescer naturalmente e
A VIDA E A MORTE DE UMA
FLORESTA 75
inter-relacionar-se acima do solo e no áreas de
raiz,
che devidam
a io ciclo de água vai não ser ente concluído.
Esse é necessário em ordem de traga os nutrientes do sal
e oligoelementos para fertilizar o solo mofado da superfície.
3) Sem florestas naturais, a água não pode fluir de nascentes e
riachos quando amadurece no solo, e não pode continuar a se
desenvolver e cumprir suas funções naturais na superfície sem a
cobertura florestal.
4) Uma floresta natural é como um centro de energia que envia

energia na água corrente para o ambiente circundante
5) O chamado florestamento racional com seu método de plantio,
desbaste e corte, perturba as complexas relações sobre as quais a
qualidade de todos os órgãos vivos.
ismos dependem. Essa exploração florestal torna-se uma ameaça
para a própria humanidade, por seu efeito biológico degenerativo
sobre a água e os alimentos.
The Green Front

Viktor Schauberger, junto com seu filho engenheiro Walter,
fundou uma organização na Áustria em 1951 para encorajar a
proteção e regeneração de florestas naturais e promover a
proteção ambiental em geral. Esta organização, The Green Front
(Die Grune Front) encontrou um amplo apelo, e foi em grande
medida devido ao seu trabalho que as autoridades responsáveis na
Áustria finalmente acordaram para o fato de que a destruição das
florestas deve cessar. No Forestry Charter Meeting em Londres
em 1951, os dois pioneiros do The Green Front foram elogiados
por suas contribuições.
5
MOVIMENTO PERPÉTUO
Panta Rei
('Tudo está em movimento'): Heraklitos
As Duas Formas de Movimento

Embora Schauberger estivesse principalmente envolvido na
construção de instalações de flotação até 1939, ele também se
ocupou com muitos outros problemas. Além dos métodos de
regulação e regeneração da água, ele era fascinado pela produção
de formas úteis de energia. Por meio de observações e
experimentos, ele se deu conta do contraste entre a maneira de
trabalhar da Natureza e a tecnologia feita pelo homem. Ele ficou
cada vez mais convencido de que a tecnologia humana é uma
ameaça à vida e inibe o crescimento evolutivo. Não é apenas uma
questão de poluição do ar e da água. Embora fossem sérios em si
mesmos, ele via esses absurdos como problemas secundários. A
questão fundamental é: não deve haver algo basicamente errado
com os princípios por trás da tecnologia moderna que levaram a
consequências tão graves para as florestas, para a água, para o
solo; e toda a vida? Uma tecnologia que produz tais convulsões
na Natureza, ou pelo menos atinge resultados tão ruins, deve estar
totalmente errada. Essa questão de desempenho há muito o
incomodava. Ele disse sobre isso: 'Nossas técnicas modernas se
comportam como um fazendeiro, que na primavera planta sete
batatas e no outono colhe uma.'
Os motores a vapor e de combustão interna, dos quais o mundo
moderno depende, nem mesmo funcionam com uma eficiência de
50 por cento. Mais da metade da energia usada é destruída ou
inútil. Por que eles têm um desempenho tão ruim? A natureza
logo lhe deu uma resposta a esta pergunta: 'Usamos o tipo errado
de movimento.'
MOVIMENTO PERPÉTUO 77
Tudo o que ele havia percebido do movimento dos circuladores
da água, do sangue e da seiva, agora se mostrava de aplicação
universal. Existem duas formas de movimento dentro da Natureza
- uma que se quebra, a outra que aumenta e refina; ambos sempre
trabalham em cooperação um com o outro.
A forma de movimento que cria, desenvolve, purifica e cresce é a
espiral hiperbólica que externamente é centrípeta e se move
internamente em direção ao centro. Nós o encontramos em todos
os lugares da Natureza onde o crescimento ou movimento está
ocorrendo, na espiral das nebulosas no espaço, no movimento de
nosso sistema planetário, no fluxo natural de água, sangue e
seiva. Por outro lado, a forma destrutiva e dissolvente de
movimento é centrífuga na Natureza - ela força o meio móvel do
centro para fora em direção à periferia em linhas retas. As
partículas do meio parecem ser forçadas para fora do centro. O
meio é primeiro enfraquecido, depois se dissolve e se fragmenta.
A natureza usa essa ação para desintegrar complexos que
perderam sua vivacidade ou morreram. A partir dos fragmentos
quebrados, novas formas coordenadas, novas identidades podem
ser criadas como resultado dessa forma concentradora de
movimento. O movimento espiral centrípeto e hiperbólico é
sintomático de queda de temperatura, contração e concentração.
O movimento centrífugo, por outro lado, é sinônimo de aumento
da temperatura, calor, extensão, expansão, explosão. Na natureza,
há uma mudança contínua de um movimento para o outro, mas se
o desenvolvimento deve ocorrer, então o movimento de
crescimento deve ser predominante.15
Tecnologia da morte ou biotecnologia?

Como isso é relevante para nossa tecnologia atual? Schauberger
afirma como tema central de seu ensino que toda a nossa
tecnologia moderna é construída sobre a ideia de decomposição,
por meio do calor, combustão, explosão, expansão. Ocorreu a
Schauberger que os resultados ruins encontrados na tecnologia
moderna vêm da resistência da Natureza à busca obstinada da
destruição e decomposição do homem. O problema de
superaquecimento, a resistência do ar, as barreiras de temperatura
e som, são evidências de que o homem está no caminho errado.
78 ÁGUA VIVA
Nossa tecnologia aponta para a morte. Ele esbanja carvão e óleo,

que têm papéis ecológicos mais importantes do que ser queimado
em máquinas estúpidas com produtos residuais que envenenam e
poluem todo o nosso meio ambiente
Essas são opiniões corajosas para Schauberger ter expressado
já na década de 1930. Hoje essas visões não são tão estranhas
para nós, que vivemos em meio a uma crise ambiental, ouvindo
diariamente sobre os efeitos colaterais nocivos do desperdício de
tecnologia. O tema do movimento errado de Schauberger ainda
não foi reconhecido, e o homem continua a violar as leis da
Natureza, seguindo um movimento destrutivo que traz caos e
anarquia ao nosso mundo. Se o pensamento de Schauberger
estiver correto, de pouco adianta tentar desenvolver filtros de
exaustão, ou óleo sem enxofre, ou usinas nucleares absolutamente
seguras. Nada disso pode eliminar a influência destrutiva sobre
todas as coisas vivas,
Poluição da água através da liberação de resíduos industriais no Rio Fyris (Stig T.

Karlsson).
provocado pelo princípio técnico usado no poder explosivo, ou
através da divisão do átomo.
Schauberger queria demonstrar outra forma - uma forma
biotecnológica - de produzir energia, um método de usar a forma
ciclóide de movimento para a produção positiva de energia do ar
e da água. A divisão do átomo e o desenvolvimento da energia
nuclear anunciam o compromisso do futuro de nossa sociedade
com a destruição total. Em seus últimos anos, Schauberger tentou
nos despertar para uma catástrofe iminente.
[Nosso objetivo] deve ser, portanto, divulgar ampla e sobretudo
colocar perante o Governo o fato de que a teoria de Einstein do
ganho de energia pela divisão do átomo é uma ofensa à Natureza,
e que se pode fazer uso da energia atômica por meio do
biotecnologia de implosão.
Schauberger se esforçou para duplicar a implosão da Natureza

por meio do projeto de suas 'máquinas de implosão', que ele
afirmava serem as únicas por não precisarem de combustível.
No caso de um gerador de energia, nove vezes mais energia na
forma de combustível é necessária para a conversão em
eletricidade ou outro tipo de produção. Esse sistema de pilhagem
dos recursos da terra, que resultou na corrida assassina pela
energia da terra, é baseado no motor de explosão, que opera
centrifugamente. O motor de implosão, no entanto, é operado de
forma centrípeta. Ele produz sua própria fonte motriz por meio do
uso diamagnético da água e do ar. Não requer nenhum outro
combustível como carvão, óleo, urânio ou energia derivada da
divisão do átomo, pois pode produzir sua própria energia
(potência atômica) por meios biológicos em quantidades
ilimitadas - quase sem custo. Foi esquecido que a energia também
é bipolar e aparece livremente como parte do movimento do meio
terrestre - água e ar, que têm o efeito de reviver a energia. O tipo
de energia pode ser bioelétrica, que é destrutiva, ou biomagnética,
ou seja. levitativo.
Implosão e Diamagnetismo
Schauberger tentou explicar os fenômenos naturais que deram
origem ao entendimento do poder de implosão e seus associados
80 ÁGUA VIVA
16
'diamagnetismo', e seus opostos da seguinte maneira.
Comecemos com o aspecto mais elementar: os elementos básicos
hidrogênio e oxigênio, os principais componentes da água e do ar,
se opõem da seguinte maneira
O hidrogênio (H) torna-se ativo por resfriamento e se combina
com o oxigênio passivo (O) para produzir uma forma concentrada
de energia de sustentação e crescimento, o 'magnetismo
biológico'. Este poder de elevação do diamagnetismo opera em
oposição à gravitação. No caso do gás hidrogênio, que foi usado
para encher os Zepelins, a força de elevação foi de 2 km por
segundo. Acima de tudo, o 'jogo da natureza' gira em torno dessas
duas forças. Assim, a tendência biológica magnética ou de
levitação da planta, ao ser atraída pela luz, influencia o seu
crescimento, ao mesmo tempo que aumenta o seu peso e,
consequentemente, a força da gravidade. Assim como o ferro e o
aço são atraídos pelo magnetismo, também os elementos
hidrogênio e oxigênio, essenciais para sustentar a vida, assim
como os oligoelementos altamente valiosos - os "cromossomos"
de água e ar - são atraídos pelo diamagnetismo. É o oposto da
eletricidade. A água obsoleta é reativada e aumentada em volume
por meio do magnetismo biológico.17
O oxigênio (O) é ativado pelo calor (cada forno queima melhor
com a adição de oxigênio!) E se combina com o então hidrogênio
passivo (H) para produzir uma energia de dispersão que resulta
em decomposição. Isso ocorre com cada explosão. Ele é
produzido sempre que pressão, aquecimento e explosão são
usados e é particularmente encontrado em projetos de armas e
divisão de átomos, seja para fins de guerra ou pacíficos.
O calor é a forma mais baixa de energia de decomposição da
água. À medida que as moléculas são redistribuídas, o calor é
gerado (o H predominante combina com O, em vez de O com H,
como seria necessário para o crescimento orgânico), então a água
(como na seiva das plantas e sangue) torna-se obsoleta, faltando
matéria de qualidade superior (que se queima devido ao excesso
de oxigênio). A decomposição se instala, o câncer se desenvolve
e, ao mesmo tempo, os traços dos elementos em decomposição e
as bactérias patogênicas se multiplicam, superando os processos
restauradores naturais das formas superiores de vida orgânica.
O aumento molecular do crescimento do câncer, causando
febre, é estimulado por impulsos de natureza física, química e
psíquica. Toda a energia (calor, eletricidade, magnetismo ou
diamagnetismo) é o resultado da ação bipolar, originada na

atração mútua. Todo o universo é composto de organismos vivos,
que com pouco esforço podem ser forçados a entrar em uma
camisa de força pela operação humana de uso de martelo, tenaz,
machado, parafusos ou explosivos, e com menos esforço ainda
pode ser feito para produzir em abundância. Não é pressão, mas
atração que a 'mulher eterna' emprega; então podemos falar de
pressão negativa ou da eletricidade negativa do diamagnetismo.
A invenção da 'espiral de sucção' e da 'turbina de sucção'

baseia-se no mesmo princípio da torção dos rios, que é causada
pelo movimento e rotação da terra. No rio, a água se joga de um
lado para o outro, gira, gira sobre si mesma, como a corda nas
mãos do fabricante de cordas. Forma redemoinhos, redemoinhos,
correntes espirais, onde a água gira em seu próprio eixo e se
condensa. Vácuos são formados, criando uma pressão negativa,
que afeta a respiração da água por meio da sucção, e isso gera um
fluxo de ar frio. Este é o 'fenômeno da queda da temperatura', que
a física não considerou ser produzido mecanicamente. Porém, é
produzido na turbina de sucção, que redescobre um princípio
antigo.
O problema está resolvido. Estamos agora em condições de

converter a atual 'tecnologia de fogo', de destruição, em uma
técnica de vida, de converter motores de explosão em implosivos.
Schauberger não limita esses efeitos de energia a uma escala

local, mas insiste que eles se aplicam a todas as formas de vida,
mesmo em grande escala.
Se essa energia em decomposição, que na Natureza é uma força
retardadora, for produzida mecanicamente pela força centrífuga,
em oposição intransigente à Natureza, é provável que o câncer se
desenvolva. Eventualmente, isso pode ter o efeito de nos fazer
parar de tentar manipular a Natureza e, a longo prazo, aumentar
nossas chances de sobrevivência.
Para Schauberger, então, é a confiança da tecnologia no
princípio da explosão que é o problema universal. Uma mudança
de atitude, levando ao desenvolvimento de energia construtiva
82 ÁGUA VIVA
geração, abriria imensas possibilidades para a humanidade

influenciar a evolução criativa da Natureza.
Se, por outro lado, a existência humana desenvolvesse um
movimento centrípeto natural no ar e na água, a pressão negativa
poderia ser ativada para liberar certas formas de energia
aprisionadas. Os oligoelementos e 'cromossomos' na água e no ar
fornecem energia de decomposição atômica de formas superiores
de vida anteriores nas quais estavam contidos, e que apenas
aguardam um impulso para serem revitalizados. Se isso
acontecesse, todo o processo de crescimento seria estimulado e
revitalizado.18
6
IMPLOSÃO E
BIOSSÍNTESE
A compreensão de Schauberger sobre a questão da energia
Os métodos convencionais de produção de energia estão todos
associados à destruição, produzindo efeitos colaterais óbvios de
resíduos, mas também efeitos mais sutis na vida orgânica. Schau-
berger criticava especialmente o uso de combustíveis fósseis,
carvão e petróleo, que ele considerava essenciais em seu estado
natural para o acúmulo de água saudável. Quando os recursos de
carvão e petróleo da terra são saqueados, isso leva ao
desaparecimento da água. O carvão e o óleo contêm
oligoelementos de alto valor de formas de vida anteriores. A
energia nuclear, a divisão do meu átomo, ele via como um divisor
de águas da vida, entre seu estágio mais elevado e sua miséria
42
final.
Schauberger também criticou as usinas hidroelétricas, embora
seus efeitos prejudiciais não sejam tão óbvios. A estrutura natural
da água é destruída à medida que passa pelas turbinas; o aço da
turbina tem um efeito prejudicial sobre a água, que é então
forçada a uma forma não natural de movimento. Ele costumava
contar como os fazendeiros de montanha na Áustria estavam
infelizes irrigando seus campos com a água que passava pelas
turbinas das usinas, pois ela havia empobrecido.
O líder desse carrossel insano é o tecnólogo de energia. Carvão, o
pão da terra, e água, o sangue da terra, quando encontrados em
quantidades suficientes, são os fornecedores de energia. Nas
primeiras décadas, o homem se deleitou com essa riqueza
encontrada acidentalmente; mas já se perdeu a eficácia da água
fornecendo energia, precipitando um ciclo destrutivo na terra. À
medida que o homem trabalha com tremenda energia, sua miséria
aumenta.
84 ÁGUA VIVA
Novo combustível para motor por meio da biossíntese

Uma alternativa à tecnologia de explosivos que Schauberger
investigou foi um novo combustível para motor que poderia ser
usado em motores de combustão comuns, mas sem os resíduos
perigosos.
Ele descobriu que a água em um movimento hiperbólico

construtivo tinha a capacidade de criar diferentes formas de
síntese. Ele redesenhou o aparelho que havia construído para seus
experimentos com água viva, para realizar a síntese de
hidrocarbonetos adequados para combustível. Ele sentiu que
deveria ser possível, a partir de matérias-primas de baixa
qualidade, criar um produto com alto teor de energia
Ele tinha a reputação de ter obtido vestígios de um produto
semelhante ao petróleo em seu aparelho. Ele se refere em seus
escritos a 'água altamente potente' que ele agora podia fabricar
em seu 'repulsor'.
Se água for borrifada em um cilindro e uma quantidade de
oxigênio natural for adicionada, uma leve pressão de calor criada
por um pistão descendente é suficiente para transformar a água
altamente potente em um gás.
O gás de exaustão dessa "água altamente potente" era muito

semelhante ao ar comum e, portanto, livre de veneno. No entanto,
houve grandes problemas com esses experimentos, e ele não
conseguiu obter resultados consistentes, mesmo com controles
cuidadosos.43
Turbina Truta
Schauberger voltou sua atenção para a construção de uma
máquina projetada para produzir energia diretamente do ar e da
água. Ele trabalhou em 1931-32 com o Dr. Winter, um
engenheiro de Viena. No entanto, os resultados que alcançaram
tinham apenas um valor de curiosidade. Ele, portanto, voltou à
questão das trutas nos riachos das montanhas e como elas
aparentemente podiam aproveitar a energia da água. Finalmente,
ele se convenceu de que havia resolvido o problema. A truta pega
a água pela boca e a expele pelas guelras. Ao aparar as bordas
quase microscópicas das guelras, a água recebe um forte
movimento de entrada (análogo ao movimento espiral centrípeto
hiperbólico). Através da influência simultânea de certos
oligoelementos encontrados dentro das guelras, a água é
transformada catalisticamente no que Schauberger chamou de
água "juvenil",
IMPLOSÃO E BIOSSÍNTESE 85
que tem novas características físicas. A água que flui das guelras
ao longo do corpo aerodinâmico do peixe reage fortemente com a
água circundante devido à sua composição diferente. Isso resulta
na formação de um sistema secundário de circulação de água que
resiste ao fluxo natural da água no riacho. Ao regular essa pressão
com as guelras, a truta pode ficar imóvel ou mover-se
rapidamente contra o riacho.
Ele encontrou um exemplo comparável nas asas dos pássaros.
Quando o ar flui através das penas durante o vôo, fortes contra-
circulações de corrente ascendente são formadas, levando a ave
para a frente e para cima. Schauberger costumava dizer que os
pássaros não voam, eles voam e os peixes não nadam, eles
nadam. Esses fenômenos ele agora desejava reproduzir em suas
máquinas.44
Quando parou de trabalhar com Steinhard, não conseguiu
nenhum novo emprego, mas se concentrou apenas em seus
experimentos e na publicação de seus alertas sobre os perigos do
desenvolvimento tecnológico. Ele recebeu considerável
publicidade na década de 1930. As calhas de toras, a produção de
água viva 'e sua postura dura em relação à tecnologia despertaram
interesse e resistência. Apoio não faltou a quem quisesse vê-lo
imobilizado.
Em circunstâncias muito difíceis, ele agora tentava resolver os
problemas de fazer uma máquina que copiasse o fenômeno da
truta. Ele primeiro a chamou de 'turbina de truta', mas depois a
renomeou como máquina de 'implosão'.
O princípio desta máquina era que elementos como ar e água
deveriam ser direcionados através de tubos em forma de espiral
de um material particular, e com seção transversal de formato
especial. O elemento introduzido deve então, a uma certa
contagem de revoluções, ser direcionado em um movimento de
saca-rolhas, ponto no qual a energia deve ser liberada.
Schauberger presumivelmente contava com uma certa reação em
nível atômico, algo semelhante aos experimentos de hidrofusão
em todo o mundo. No entanto, em vez de comprimir
violentamente os átomos do gás hidrogênio para criar o hélio e a
liberação de energia, Schauberger queria "enroscar" seus
elementos sem resistência, da mesma forma que percebeu que
isso acontecia na Natureza.
Sabe-se que ele construiu duas dessas máquinas, uma das quais
foi destruída. De acordo com boatos, uma energia muito forte foi
86 ÁGUA VIVA
Tubos para líquidos e gases. Este tubo também deveria ser usado na 'turbina
Trout'. Sua seção transversal é mostrada em (A). (B), (C) e (D) são projetos
diferentes de sistemas de tubos em espiral, mostrando o tubo a ser enrolado em
torno de objetos cilíndricos e cônicos. (Da patente austríaca nº 19 66 80).
liberado repentinamente, fazendo com que a máquina fosse

arrancada de seus alicerces e esmagada contra o teto. Ele não foi
capaz de controlar a energia (veja acima).
Uma vez que ele não confidenciou o método de construção a
ninguém, e de todos os relatos experimentados sozinho, o aparato
e os detalhes desses experimentos não são conhecidos. A imagem
que o mostra ao lado de tal máquina é provavelmente uma
variação que ele chamou de "usina doméstica", na qual a pequena
saída de um motor elétrico era multiplicada muitas vezes em uma
"turbina de truta" e usada para acionar um gerador elétrico
maior . A máquina foi construída de forma que um objeto de
formato cônico fosse colocado em movimento dentro de um
recipiente selado a vácuo. Um sistema de canos especiais de
Schauberger foi enrolado em torno do objeto em forma de cone,
que se estreitava para baixo. A água entrava por cima e podia
fluir pelos canos quando o objeto em forma de cone era girado
por um pequeno motor. Devido à forma do tubo e ao curso em
espiral, a água
IMPLOSÃO E BIOSSÍNTESE 87
foi 'aparafusado' em direção ao centro do tubo (ver pág. 91) e
pulverizado através de saídas nas partes inferiores do tubo, a uma
velocidade tremenda e sob grande pressão. Este foi direcionado
para uma roda de turbina, que alimentou o gerador. A
característica especial desse aparelho era a amplificação da
energia de entrada e o fato de que a água, ao sair pelos oudets,
subia ao topo do sistema para ser recirculada. Schauberger
afirmou que a água subiu porque estava fortemente carregada
com magnetismo biológico, negando a gravidade.
Schauberger também desenvolveu um motor de aeronave que
funcionaria com os mesmos princípios, mas usando o ar como
fonte de combustível. Ele aspiraria o ar e o converteria em
combustível enquanto voava e, ao mesmo tempo, criaria um
vácuo à sua frente no qual poderia se mover continuamente sem
resistência.
Essas máquinas realmente funcionaram ou eram apenas uma
fantasia? A evidência da 'usina doméstica' é inconclusiva.
Segundo o próprio Schauberger, alguns de seus modelos
funcionaram, pelo menos parcialmente. Nem mesmo seus
companheiros mais próximos foram autorizados a assistir aos
julgamentos. Bauer concluiu com sua pesquisa que a "usina
elétrica doméstica" muito possivelmente poderia ter
funcionado.19
A evidência é um pouco mais clara sobre os motores da
aeronave. No início da Segunda Guerra Mundial, um modelo
parece ter passado por testes bem-sucedidos. Aloys Kokaly nos
conta que no início da guerra ele começou a trabalhar para
Schauberger, que desenvolvia 'objetos voadores' movidos por
meios 'biotécnicos'. Kokaly produziu certas peças para esses
motores na Alemanha que eram difíceis de obter na Áustria e os
levou para Schauberger, que então morava em Viena. As peças
também tiveram que ser entregues a uma firma chamada Kerd em
Viena, trabalhando 'em autoridade superior' em associação com
Schauberger neste projeto. Quando Kokaly chegou à firma com
as peças, ele encontrou alguma hostilidade. Quando foi
finalmente recebido pelo chefe de Kerd, foi-lhe dito
amargamente: 'Isto deve ser preparado para o Sr. Schauberger por
ordem de uma autoridade superior,20
Em 1945, Schauberger escreveu que os projetos de trabalho de
um motor para aeronaves e submarinos estavam concluídos e que
dois modelos diferentes poderiam ser construídos. Outros testes
foram realizados durante a Segunda Guerra Mundial (ver pág.
93).
7
UM ENCONTRO COM HITLER
Convocado para a Chancelaria

Um magnata industrial, Herr Roselius de Bremen, ouvira falar da
"água viva" de Schauberger em 1934 e o contatara para obter os
direitos para a Alemanha. Foi por meio de Roselius que Hitler
ouviu falar do austríaco com suas idéias originais sobre
tecnologia e suas estranhas invenções.
Na época, a Áustria não estava anexada e a atmosfera entre os
dois governos era um tanto tensa. Um dia, a embaixada alemã
solicitou que um chamado Viktor Schauberger se apresentasse a
fim de receber um visto para uma audiência com Hitler.
Schauberger veio ao encontro de Hitler, que se mostrou bem
informado sobre seu trabalho anterior e solicitou uma explicação
completa de suas idéias e pesquisas científicas. Schauberger
havia solicitado que a reunião fosse apenas entre os dois; isso
havia sido acordado, mas quando ele entrou no escritório de
Hitler, quem deveria estar presente, exceto o diretor ministerial
Wiluhn, o alto funcionário do Instituto Kaiser Wilhelm, com
quem Schauberger tivera uma dura discussão. Schauberger teve,
no entanto, permissão para falar sem interrupção por uma hora.
Quando ele terminou, Hitler perguntou: 'O que você colocaria
no lugar dos geradores e métodos que temos hoje?' Schau-berger
respondeu: 'Dê-me instalações, pessoal e os materiais de que vou
precisar e, em alguns meses, você verá meus métodos de
produção de energia. Então você pode decidir por si mesmo qual
é o método mais eficiente com o melhor potencial. ' Hitler: 'Qual
seria a fonte de combustível para seus geradores?'
UM ENCONTRO COM HITLER 89
Schauberger: 'Água e ar; eles contêm todo o poder de que
precisamos. ' Hitler apertou um botão e o secretário de Estado
Keppler entrou. Hitler disse a ele: 'Dê a este austríaco, que tem
idéias que me interessam, tudo o que ele precisa para provar que
está certo' Ele então se despediu de Schauberger amigável, que
foi mostrado por Keppler.
Assim que Schauberger saiu, Wiluhn aproximou-se dele,

indignado. Ele acusou Schauberger de ter conquistado a
confiança de Hitler apenas para colocar idéias idiotas em sua
cabeça. Após uma troca tempestuosa, Schauberger voltou ao
hotel. Lá, ele recebeu outra intimação da Chancelaria, mas
preferiu retornar diretamente para a Áustria. Por muito tempo ele
ficou chateado por ter que ir até Berlim apenas para ser "abusado
por aquele subalterno do Wiluhn".
O que ele e Hitler haviam combinado não foi realizado, mas
vários anos depois ficou claro que Schauberger não havia sido
esquecido no Terceiro Reich.
Eletricidade da Água
Em 1938, a Alemanha anexou a Áustria. Logo depois, Schau-
berger recebeu notificação de Julius Streicher de que todos os
pedidos possíveis deveriam ser concedidos a ele por ordem de
Hitler. Ele receberia 10 milhões de marcos para planejar as
estruturas de extração florestal e de flotação na Baviera, no norte
da Áustria e na Boêmia. Além disso, o laboratório do professor
Kotschau em Nurnberg seria disponibilizado para sua pesquisa.
Schauberger enviou uma mensagem a seu filho Walter, que
havia completado os exames para um diploma de engenharia na
faculdade técnica de Dresden, e pediu-lhe que fosse a Nurnberg
para ajudar nos experimentos. Walter achou difícil aceitar todas
as teorias do pai e permaneceu um tanto cético. Com o tempo,
porém, ele se convenceu de que seu pai estava certo.
Eles continuaram os experimentos em que Schauberger havia
trabalhado anteriormente com o Dr. Winter para tentar extrair
energia elétrica diretamente de um fluxo de água. No início, eles
tentaram com grandes jatos de água em alta pressão de saídas
largas, mas sem resultados. Walter Schauberger então inverteu as
condições, usando saídas muito finas e baixa pressão e os
fenômenos elétricos começaram a ocorrer, podendo a carga ser
Experiência de Nurnberg (de Implosion No. 6).
O teste simples de fluxo de água. Quando o comprimido de parafina é apontado

em direção ao fluxo, o eletroscópio fornece uma leitura.
UM ENCONTRO COM HITLER 91
amplificado para 50.000 volts. Julius Streicher ficou muito
impressionado com isso e mandou chamar um físico da faculdade
técnica para explicar os fenômenos. Ele começou procurando
pelos fios elétricos do aparelho; como não conseguiu encontrá-
los, perguntou furioso a Walter Schauberger onde os havia
escondido. Que a própria água pudesse produzir uma carga tão
alta era inacreditável; mas quando ele finalmente aceitou que não
havia truques, ele admitiu que não poderia explicar os
fenômenos. Esses experimentos com fluxo de água não
21
produziram nenhum resultado prático na época.
Viktor Schauberger com um modelo de sua central elétrica doméstica (1955).
8
EXPERIÊNCIAS EM TEMPO DE
GUERRA
Schauberger é levado a um hospital psiquiátrico

Quando a guerra interrompeu os experimentos em Nurnberg,
Schauberger voltou para a Áustria e, ao mesmo tempo, seu filho
foi convocado. Algum tempo depois, ele foi obrigado a fazer um
exame físico, pois logo alcançaria a idade da aposentadoria. No
entanto, parecia que uma associação de engenharia e arquitetura
estava por trás dessa demanda por um check-up. Sem a menor
suspeita apresentou-se no local designado, mas foi encaminhado
a outra clínica para 'exame especial'. Para seu choque e desânimo,
ele foi inesperadamente entrevistado em um hospital psiquiátrico.
Ele entendeu que seus inimigos queriam torná-lo inofensivo.
Disse a si mesmo que sua única chance de sair era permanecer
calmo e controlado, e não exibir o lado abrasivo de sua natureza.
Depois de uma longa espera, ele foi examinado por um jovem
médico que, após um breve exame, percebeu que seu paciente
estava perfeitamente são. Ele ligou para seu superior, o professor
Fotzl, que imediatamente removeu Schauberger do departamento
para casos graves de doenças mentais em que havia sido
colocado. Depois de passar por um teste que determinou que ele
era perfeitamente normal, ele foi levado ao Professor Wagner-
Jauregg, que o testou posteriormente e o liberou como
perfeitamente normal e 'altamente inteligente'. O professor Fotzl
não conseguiu descobrir quem havia encaminhado Schauberger
para sua clínica psiquiátrica. Nenhum documento sobre o caso
veio à tona. que ainda o testou e depois o considerou
perfeitamente normal e "altamente inteligente". O professor Fotzl
veio à tona. que ainda o testou e depois o considerou
perfeitamente normal e "altamente inteligente". O professor Fotzl
45
veio à tona.
No campo de concentração de Mauthausen
Depois de algum tempo, Schauberger foi convocado. Agora
estávamos em 1943 e homens ainda mais velhos estavam sendo
convocados. Ele era
EXPERIÊNCIAS EM TEMPO DE GUERRA 93
acabou nomeado comandante de uma companhia de pára-quedas

46
na Itália, mas depois de uma curta estada, Himmler deu ordens
para que ele se apresentasse no colégio SS em Vienna-
Rosenhugel. Quando ele chegou, ele foi levado para o campo de
concentração de Mauthausen, onde deveria entrar em contato
com o SS standartenfuhrer (líder dos padrões) Zeireis, que lhe
disse ter recebido uma saudação pessoal de Himmler. 'Nós
consideramos sua pesquisa científica e achamos que há algo nela.
Agora você pode escolher assumir o comando de uma equipe
científica de técnicos e médicos entre os prisioneiros, para
desenvolver máquinas que utilizem a energia que você descobriu,
ou será enforcado.
Schauberger compreensivelmente escolheu o primeiro
(insistindo que seus ajudantes não deveriam mais ser
considerados como prisioneiros) e então um intenso período de
estudo começou. Depois que o colégio SS, onde a pesquisa estava
sendo realizada, foi bombardeado, Schauberger e sua equipe
foram transferidos para Leonstein, perto de Linz. O projeto que
eles iniciaram lá era um 'disco voador' movido por uma 'turbina
para trutas'. Schauberger foi claro sobre o princípio da
construção.
Se a água ou o ar são girados em uma forma de torção de
oscilação conhecida como 'coloidal', o resultado é um acúmulo de
energia que, com imensa força, pode causar levitação. Essa forma
de movimento é capaz de trazer consigo seus próprios meios de
geração de energia. Este princípio leva logicamente à sua
aplicação no projeto do avião ou submarino ideal ... exigindo
quase nenhuma força motriz.
Os resultados da pesquisa foram surpreendentes. Foi um

sucesso e um fracasso. Viktor Schauberger explicou isso
resumidamente em uma carta ao ministro da defesa da Alemanha
Ocidental, Strauss, em 28 de fevereiro de 1956:
Eu preferi a primeira alternativa e, cerca de um ano depois, o
primeiro 'disco voador' subiu inesperadamente, na primeira
tentativa, até o teto, e então naufragou. Poucos dias depois,
apareceu um grupo americano, que parecia entender o que estava
acontecendo, e apreendeu tudo. Então, após uma investigação
minuciosa por um oficial de alta patente, fui levado sob custódia
de proteção e guardado por nada menos que seis policiais por
cerca de seis meses. Uma parte importante do
94 ÁGUA VIVA
aparelho foi encontrado em meu apartamento pelos russos.
Em outro contexto, ele disse:
O aparelho funcionou na primeira tentativa ... e subiu, deixando

um rastro de azul esverdeado e, em seguida, um brilho prateado.
Os russos explodiram o apartamento de Schauberger quando o

deixaram, presumivelmente para impedir que alguém descobrisse
qualquer informação que eles haviam esquecido. Vários de seus
cientistas associados foram prisioneiros de guerra russos que
posteriormente retornaram à União Soviética. Quando os russos
fizeram seu grande avanço na construção de foguetes espaciais,
circulou a história de que eles haviam feito uso das idéias de
construção de Schauberger.
Foi dito que o 'disco voador' destruído em Leonstein tinha um
diâmetro de 1,5 metros, pesava 135 quilos e era acionado por um
motor elétrico de 1/20 cavalos de potência. Tinha uma turbina
para trutas para fornecer energia para a decolagem.
Todos aqueles que trabalharam nesses testes foram
entrevistados como Schauberger. Em 1956 ele escreveu:
No final da guerra, fui confinado por quase um ano pelas forças
de ocupação americanas devido ao meu conhecimento da
produção de energia atômica. Após minha libertação, sob ameaça
de nova prisão, fui proibido de retomar qualquer pesquisa no
campo da energia atômica, embora tivesse se preocupado com
novos aspectos dessa tecnologia.
Após a assinatura do Tratado de Paz do Extremo Oriente,
retomei meu trabalho. Como no final da guerra eu havia perdido
todos os meus bens, o trabalho prosseguia lentamente. Recusei
qualquer auxílio financeiro estrangeiro, que é a razão do atraso
dos modelos de trabalho, mas uma vez que as patentes foram
concedidas, a questão foi resolvida.
Após sua libertação, Viktor Schauberger mudou-se para Linz,

onde sua pesquisa foi constantemente prejudicada pela falta de
recursos. Ele costumava dizer 'com um canivete e alguns
centavos no bolso, não se pode realizar muito'.
O disco voador 'Schriever-Habermohl' desenvolveu-se entre 1943 e 1945. Em
1944, escalando verticalmente, atingiu uma altura de 12 km em 3,12 minutos e
uma velocidade de voo horizontal de 2.000 km / h.
O primeiro modelo de teste foi desenvolvido entre 1941 e 1942. Ele tinha as
mesmas propriedades de vôo da fig. (a), mas algo estava errado com os
controles.
O 'Disco Ballenzo-Schriever-Miethe'. As pernas retráteis do material rodante

terminam em almofadas de borracha infláveis. Carregava uma tripulação de três
pessoas.
Modelos de Schauberger de 'discos voadores'.

9
TÉCNICAS BIOLÓGICAS NA
AGRICULTURA
Destruição da agricultura pela tecnologia contemporânea
Após a Segunda Guerra Mundial, Schauberger se concentrou
muito nos problemas agrícolas. Apesar de seus escassos recursos,
ele achou possível dar uma contribuição nesta área. A destruição
contemporânea das florestas e da água deve, em última instância,
ser prejudicial ao homem, ele percebeu, especialmente na forma
como impede o desenvolvimento de nutrição natural, um
processo vital para a fertilidade do solo.
Os fazendeiros trabalham lado a lado com nossos engenheiros

florestais. O sangue da terra enfraquece continuamente e a
produtividade do solo diminui. Felizmente, há uma consciência
da necessidade de fertilizar, mas agora o químico entra em cena e
espalha seus sais.
Depois de apenas alguns anos, há evidências de que o solo
tratado com fertilizante artificial está reduzido a escória. É outro
exemplo de homem trabalhando contra a natureza e obstruindo
felizmente a última fonte remanescente de nutrição, o sistema
capilar do solo. O campo que antes dera ao fazendeiro uma
abundância de produtos começou a se deteriorar. Ele
instintivamente buscou a solução usando seu arado profundo,
destruindo assim o sistema de capilares do solo. Agora a mesma
coisa está acontecendo em nossas florestas. Externamente, tudo
parece amadurecer e prosperar, mas é apenas uma fachada. O
amadurecimento emergiu de um solo pútrido; os frutos da
decomposição são o câncer.
A força do milho está enfraquecida, os prados estão cobertos
de musgo, os campos estão vazios de produtos - só trabalho e seu
custo aumenta. O fim é a perda do torrão de terra, a perda da
propriedade.
TÉCNICAS BIOLÓGICAS NA AGRICULTURA 97
Schauberger sabia do que estava falando. Tinha vivido toda a
sua vida entre agricultores nas encostas dos Alpes e nos vales de
Steiermark e Salzburg. Ele tinha visto as condições de seus
campos e colheitas quando as melhores florestas ainda existiam e
os cursos de água permaneciam intactos. Posteriormente, ele viu
o que aconteceu após o início do desmatamento e a conseqüente
degradação da água. Ele estudou cuidadosamente os métodos
tradicionais dos antigos fazendeiros e os resultados que eles
alcançaram, e então os comparou com os novos métodos de
agricultura chamados racionais que então se espalharam. A
comparação não embelezou os métodos modernos.
Para Schauberger, o processo de crescimento gira em torno de
uma sequência de carga e descarga de energia. O crescimento ele
via como um equilíbrio das cargas, onde, entre outras coisas, a
diferença de voltagem elétrica entre a atmosfera e a terra era de
fundamental importância. Se a carga for utilizada, entretanto,
deve haver alguma forma de isolamento entre as duas polaridades
de tensão, ou então haverá apenas um curto-circuito
22
desnecessário. Schauberger fala muito sobre esse isolamento,
essa 'pele' que a terra deve ter ao seu redor. Ele descreveu sua
forma, como está sendo diminuído e como pode ser reconstruído.
Uma regra de ouro é que o solo não deve ser desnudado; deve ter
sempre uma cobertura de vegetação ou outra coisa. 23
A qualidade da água também é crucialmente importante para o
processo de crescimento. Se a floresta, a fonte de água boa, for
arruinada e os cursos d'água se tornarem relíquias sujas, então a
água não poderá mais acumular a importante voltagem do solo.
Isso estimula a formação de patógenos, bactérias parasitas
produtoras de doenças que reduzem a qualidade do produto que
ainda pode ser cultivado.
Antigas tradições agrícolas eram amigáveis para a vida

Schauberger costumava se lembrar dos métodos tradicionais
usados pelos antigos fazendeiros para aumentar suas colheitas.
Por exemplo, em certos momentos eles adicionariam galhos de
coníferas finamente picadas ao solo, adicionando oligoelementos
valiosos sem perceber
Os supostamente simples fazendeiros, que incluem os fazendeiros

da alta floresta de Muhlviertel [uma região da Baviera
98 ÁGUA VIVA
florestas] cultivaram, por cerca de quarenta anos, as melhores

batatas e a aveia mais pesada. Se você perguntasse a um
fazendeiro como isso foi alcançado, ele, com um sorriso astuto,
responderia prontamente que você deve sempre permanecer fiel
às crenças muito antigas da terra e evitar qualquer tipo de
instrução, se quiser ter sorte na agricultura.
Schauberger gostava de conviver com os antigos fazendeiros e

eles com ele. Em um ensaio, Agricultura Natural, ele nos conta
em detalhes uma visita que fez a um fazendeiro tão velho, que
toda a comunidade considerou excêntrico, embora nenhum de
seus vizinhos pudesse se gabar de uma safra tão boa.
Este fazendeiro lavrou de uma maneira diferente. Ele também
arrasou de maneira diferente e semeou em épocas diferentes das
de outros fazendeiros. Seu método de tratamento das plantações
também era diferente. Em suma, ele executou cada processo de
fazenda de uma forma única. Ele nunca foi à igreja; isso ele teria
considerado particularmente errado. Ele nunca foi visto bebendo
cerveja com outras pessoas. Ninguém pediu conselhos a ele e ele
nunca tolerou qualquer discussão de seus funcionários. Aqueles
que não obedeciam imediatamente a ele podiam empacotar seus
bens e pertences imediatamente e partir. Apesar dessa atitude,
raramente perdia um funcionário. Só com o filho já crescido, que
cursava uma faculdade de agricultura e que sempre achou que
sabia mais, é que havia tensão.
Foi o que aconteceu um dia, quando estava escuro, fui à casa
do fazendeiro. Eu queria ter uma breve conversa com ele. No
pátio encontrei o filho um tanto antipático e perguntei por seu pai.
'Ele está nos fundos da casa - o velho', ele respondeu com um
gesto hostil. 'Grite bem alto e ele virá'. Fui para onde ele apontou,
pela eira, e finalmente encontrei o velho fazendeiro. Ele estava
parado na frente de um barril de madeira do tamanho de três ou
quatro baldes, cantando uma canção curiosa. Ao mesmo tempo,
ele mexia o conteúdo do barril com uma grande colher de pau.
Não era realmente uma música que ele estava cantando, mas sim
uma escala musical rica em tons, variando do falsete ao
contrabaixo. Ele fez isso enquanto se curvava sobre o barril,
cantando alto enquanto subia na escala, então ele girou a colher
em um movimento anti-horário. Quando sua voz se aprofundou,
ele mudou a direção do
47
rotação da colher. Pensei comigo mesmo que deve haver uma
razão para tudo isso. O fazendeiro não me ouviu chegando e,
depois de observá-lo por um tempo considerável, fiquei curioso
para saber o que ele estava mexendo. Sem ser notado, aproximei-
me do barril e olhei para dentro; não havia nada lá, exceto água
limpa. Por fim, o velho me notou, acenou com a cabeça em
resposta à minha saudação e continuou a se mexer sem parar.
Meu olhar alternou entre o fazendeiro e o conteúdo do barril.
Com um movimento de sua mão, ele jogava pedaços de terra
argilosa no barril enquanto continuava a mexer o líquido primeiro
para a direita e depois para a esquerda. Ao mesmo tempo, ele
cantava bem alto e não totalmente agradável no recipiente aberto.
'Bem', pensei, 'Nada dura para sempre'. Por fim, o velho tirou a
colher gigante - realmente poderia ser descrita como um pequeno
remo - do barril e murmurou: 'Então, está pronto para fermentar.'
Eu balancei a cabeça como se para indicar que tudo estava

perfeitamente claro para mim. Eu balancei a cabeça novamente,
quando o fazendeiro me perguntou se eu estava com sede e
gostaria de um grogue de suco de maçã fresco. Então, depois que
o velho enxugou cuidadosamente as mãos molhadas no avental,
entramos em casa. Enquanto ele pegava o suco de maçã gelado
do porão, entrei no melhor cômodo. 'Agora deixe um gosto bom'.
Com essas palavras, ele deslizou a caneca de suco de flor azul
para mim, convidando-me a me juntar a ele.
- Agora você acha, como os outros, que estou louco?
perguntou o fazendeiro. 'Você sabe o que quer', respondi. No
decorrer de nossa conversa, gradualmente me referi à série de
ações que ele acabara de realizar e que havia anotado. Argila
misturada em água fria com ácido carbônico evacuado por ar, que
O coração de um cockchafer, uma sequência rítmica de câmaras (segundo

Schmeil).
100 ÁGUA VIVA
é então mexido da maneira certa, vai assumir uma tensão neutra

(semelhante ao efeito da argila bem amassada envolta em folhas
de alumínio).
Essa água com carga neutra era então aspergida sobre os
campos recentemente gradeados e semeados. A grade tinha
dentes de madeira e não de ferro. A água eventualmente evaporou
deixando cristais extremamente finos que carregavam uma carga
negativa. Esses cristais atraíram raios de todas as direções e os
emitiram novamente.24
Entre a geosfera e a atmosfera, uma fina membrana, de cor
violeta, se forma. Esta pele, agindo como um filtro, permite que
os raios de maior valor entrem e saiam da terra. O fazendeiro
48
realista chamou esse filtro de 'hímen virgem' Um efeito de
difusão tão valioso pôde ser obtido, que durante a parte mais seca
do ano, o solo permaneceu fresco e úmido. Desta forma, a zona
seminal entre a geoesfera e a atmosfera permanece a uma
temperatura praticamente constante de + 4 ° C. A esta
temperatura, a estrutura da cultura atinge o seu potencial mais
elevado, ao mesmo tempo que a frutificação é relativamente
25
passiva. Como resultado deste simples cuidado com a
respiração superficial da terra, obteve-se um aumento nas
colheitas de cerca de 30% em comparação com onde não era
feito. Antigamente, esta ação respiratória natural era chamada de
'canto de argila'.
Outra tradição antiga era fazer sulcos em ângulos retos com o
26
caminho do sol - a chamada "aração solar". Schauberger
considerou que o agricultor moderno não se importava o
suficiente com as tradições. Para ele, tempo é dinheiro - ele ara a
maior área no menor tempo possível. O fazendeiro dos velhos
tempos pensava de forma diferente. Ele estava mais perto da
Natureza, e o tempo e o método relativos sempre foram para ele
concepções construtivas; ele continuou a confiar, mesmo em
segredo se necessário, nos velhos tempos.
A configuração especial do antigo celeiro e a ação especial de pá
usada para o grão, primeiro em uma direção e depois em outra
com uma pá de madeira de dimensões definidas, como praticada
pelo velho fazendeiro, tiveram um significado profundo.
Schauberger descobriu que havia uma base factual para muito
do que o velho fazendeiro disse. Por exemplo, foi mostrado que
campos usados para pastagem de gado, que tinham a grama
cortada por
as foices de mão eram muito mais férteis e ricas em diferentes

espécies de gramíneas e, especialmente, ervas medicinais, do que
quando o corte era feito com máquinas. Além disso, mostrou-se
especialmente benéfico cortar grama com foices manuais afiadas
com martelo, em vez de ser triturado da maneira normal. Os
antigos fazendeiros da Estônia usavam esse método de afiação.
Schauberger pensava que se o martelamento fosse feito contra o
suporte de madeira de lei, em vez de, por exemplo, ferro, as
cargas mecânicas geradas pelo martelamento formavam uma
energia dentro da foice que era liberada durante a colheita, dando
às raízes e plantas energia para o crescimento . Era importante
não permitir que a foice martelada ficasse ao sol, caso contrário, a
carga se dissiparia e ela ficaria 'plana'.
A influência positiva no crescimento ocorrida durante o pastejo
do gado, ou com o uso da foice de mão, deveu-se ao fato das
plantas serem rasgadas ou cortadas de forma que fechasse a
superfície de corte do colmo remanescente. Uma máquina de
corte, porém, danificou o talo de modo que o corte permaneceu
aberto por muito tempo, e foi por essa ferida aberta que a energia
de crescimento escapou inutilmente para a atmosfera. O mesmo
tema estava por trás da opinião do velho guarda-florestal, com a
qual Schauberger concordava - que era melhor para uma floresta
se as árvores fossem derrubadas com um machado em vez de
uma serra. Este último deixou os tocos expostos e danificados.
Equipamento de ferro ou cobre na agricultura

Na década de 1930, Schauberger foi convidado pelo rei Boris da
Bulgária para examinar as razões do grande declínio da produção
agrícola daquele país. Durante sua viagem pelo campo, ele
percebeu que nas áreas povoadas pelos turcos, as colheitas eram
mais abundantes do que em outros lugares. Era aqui que o velho
arado de madeira ainda era usado. O resto do país os substituiu
por modernos arados de ferro importados da Alemanha como
parte de uma modernização geral da agricultura búlgara. Os
primeiros arados a vapor também foram introduzidos.
Schauberger chegou à conclusão lógica de que a redução da
colheita era consequência da introdução de arados de ferro, mas
só mais tarde desenvolveu sua teoria do efeito prejudicial da
maquinaria de ferro na agricultura. Seu trabalho com jatos de
água deu-lhe uma nova perspectiva sobre o
102 ÁGUA VIVA
problema (ver pág. 89). Foi demonstrado que, se uma pequena

quantidade de ferrugem fosse adicionada à água nesses
experimentos, nenhuma carga se desenvolveria; a água ficou
'vazia. Ele abstraiu essa descoberta para o uso de arados de ferro
e pensou que seu efeito sobre o rendimento da colheita deve estar
relacionado a isso. Quando o arado de ferro se move pelo solo,
ele se aquece e o solo revolvido é coberto por uma poeira fina de
partículas de ferro que enferrujam rapidamente. Ele já havia
notado que o solo rico em ferro estava seco e que as turbinas das
usinas de energia "descarregavam" água.
A conclusão de todas essas observações foi que o ferro teve um
efeito prejudicial nas características da água no solo; ele expeliu a
água e 'drenou' seu poder. Com a introdução do arado a vapor e,
posteriormente, do arado trator, a situação piorou com o aumento
da velocidade com que as pás se moviam no solo. Walter
Schauberger disse que a água desaparece dos campos que foram
arados dessa maneira, por razões físicas simples; a passagem
rápida do arado de ferro pelo solo corta as linhas magnéticas de
energia do campo, fazendo com que uma corrente elétrica ocorra
da mesma forma que uma bobina em um gerador elétrico gira em
um campo magnético. Isso, por sua vez, leva a uma eletrólise no
solo que separa a água em oxigênio e hidrogênio. A eletrólise
também prejudica a vida microscópica no solo e isso faz com que
ocorra uma temperatura ainda mais elevada além do atrito das
lâminas de ferro com o solo. É especialmente com o ferro que
esses fenômenos ocorrem. Com arados de madeira, cobre e outros
materiais ditos 'biologicamente magnéticos', o campo magnético
do solo não é perturbado.
A conclusão que Schauberger tirou dessas observações foi que
outro material que não o ferro deveria ser usado como
equipamento agrícola. Sua atenção se concentrou no cobre. Solos
ricos em cobre retinham bem a umidade do solo, então ele
começou a fazer experiências com arados de cobre e outros
equipamentos feitos de cobre. Para começar, ele apenas cobriu a
superfície de corte de um arado de ferro com folhas de cobre e
fez testes com isso. Os testes ocorreram em condições
controladas, dividindo o campo em segmentos, alguns dos quais
foram arados com o maquinário de ferro vigente e alguns com o
maquinário de cobre adaptado. Os resultados mostraram-se muito
favoráveis ao cobre, que apresentou um aumento de 17 a 35 por
cento na colheita. Uma grande empresa, Farmleiten - Gut
Heuberg, perto de Salzburgo, mostrou um aumento de 50 por
cento em uma colina
Os testes da fazenda fora de Kitzbuhl mostraram um aumento na
safra de batata de 12,5 vezes a quantidade semeada. Ao longo do
tempo, houve um aumento na quantidade, mas também um
50
aumento acentuado na qualidade. O potencial de cozimento de
milho foi aumentado e as batatas não foram atacadas pelo
besouro do Colorado, embora os campos de batata vizinhos
arados da maneira mais usual ainda fossem atacados e as
necessidades de nitrogênio do solo fossem reduzidas. Durante
1951-52, testes controlados com o arado de cobre foram feitos
pela Farming Chemical Test Station em Linz. Os testes incidiram
sobre o cultivo de aveia, trigo, kohl-rabino e cebola. Certas
seções foram trabalhadas apenas com maquinário de ferro, outras
com maquinário de ferro e sulfato de cobre adicionado, e uma
terceira área apenas com maquinário de cobre. Em certos testes, o
sulfato de cobre foi trocado por pó de cobre puro. Um aumento
significativo foi observado nesses testes também. 27
Boatos sobre esses sucessos se espalharam pelos fazendeiros
em torno de Salzburgo, onde muitos dos testes ocorreram, e eles
começaram a chamar a maravilha do cobre de "arado de ouro".
Foi fabricado em grandes quantidades, mas logo uma oposição
considerável surgiu de um lado inesperado.
Em 1948, Viktor Schauberger assinou um contrato com uma
empresa de Salzburgo para a produção de um grande número de
arados. Então, de repente, um dia, ele foi visitado por um alto
funcionário da tesouraria de Salzburgo. Este último chegou em
um carro elegante e o seguinte se seguiu: o diretor do tesouro:
'Houve um boato de que a corporação da cidade de Salzburg
realizou testes bem-sucedidos com seus arados e, naturalmente,
isso é de interesse Mas agora devo perguntar você cara a cara - o
que vale para mim, se eu te apoiar? '
Schauberger disse: Não entendo o que você quer dizer. Você é
do tesouro, não tem nada a ver com o suporte. Eu paguei meus
honorários para a prova e está tudo pronto. '
O diretor do Tesouro continuou: Devo me deixar claro. O fato
é que tenho um acordo com a indústria do nitrogênio pelo qual, se
conseguir estimular os agricultores a usar mais nitrogênio do que
o normal, recebo royalties por cada saca vendida. Se agora os
fazendeiros mudassem para o arado de cobre, a demanda
diminuiria permanentemente e, portanto, preciso dos royalties de
seus arados como compensação. Não podemos chegar a um
entendimento como velhos amigos e fazer um bom negócio por
nós dois? ' Schauberger respondeu furiosamente: 'Eu só tenho
uma coisa a dizer
104 ÁGUA VIVA
para você - você é um patife ganancioso - algo que eu deveria ter

entendido imediatamente - quando, como representante do povo,
você dirige um carro de luxo. '
Foi depois dessa troca que houve a surpresa do término do
contrato da empresa que deveria fornecer os arados.
Representantes da sociedade agrícola local também começaram a
alertar os agricultores contra o uso do arado de cobre, pois
poderia causar superprodução, o que resultaria em preços mais
baixos. Assim, sua produção e uso foram totalmente
interrompidos. Em 1950, Schauberger, junto com o engenheiro
Rosenberger, no entanto, obteve a patente de um método de
revestimento de superfícies ativas de máquinas agrícolas com
cobre.28
O Arado Espiral
Schauberger também se perguntou se o arado convencional
funcionava biologicamente corretamente. Aqui, também, suas
idéias sobre o
O arado em espiral deve duplicar o trabalho da toupeira. A linha tracejada com

uma seta mostra o movimento do solo através do arado.
importância do movimento natural eram relevantes. Ocorreu-lhe

que o solo deveria ser direcionado para um movimento centrípeto
quando arado, e erroneamente o levou a desenvolver o "arado em
espiral", embora isso nunca tenha passado do estágio de modelo.
Seu princípio de revirar o solo era muito semelhante ao usado
pela toupeira. Devido ao formato das lâminas de corte e
torneamento, o arado deve trabalhar o solo quase sem resistência,
libertando-o da pressão e do atrito e conseqüente aquecimento
que acompanham o uso do arado normal. O arado em espiral não
foi feito para ser usado para aração profunda, mas apenas para o
tratamento da superfície do solo. Schauberger era contra a aração
profunda e aliou-se à comunidade agrícola de influência biológica
e ecológica, que pensava que a aração profunda apenas
perturbava os microrganismos.23
O Repulsador e Composto 'Nobre'

Para Schauberger, como vimos, o processo de crescimento era
antes de tudo uma questão de energia. Ele entendeu o
crescimento como um processo de equilíbrio entre a energia
geosférica e a energia atmosférica. Ele viu a planta como o
produto final das energias que se encontram acima da camada de
isolamento no nível da superfície. Assim, todas as suas tentativas
de encorajar o crescimento foram dedicadas a aumentar a energia
do solo e a encorajar a construção e preservação da 'pele' de
isolamento. Ele rejeitou toda atividade que removeu energia do
solo e danificou o isolamento. Consequentemente, ele foi, por
51
exemplo, um oponente vigoroso do fosfato de Thomas, um
produto do alto-forno que drena o solo de força. Quando é
introduzido no solo, tenta compensar isso atraindo nova energia.
Uma maneira de acumular a energia do solo é adicionar esterco
estável, composto, elementos micro-nutricionais e catalisadores
ao solo, que por sua vez deve ser bem coberto e protegido dos
raios solares diretos. Além disso, ferramentas de ferro devem ser
evitadas. É claro que é importante que toda a paisagem seja
saudável, com florestas e água vivendo de forma natural, pois é
dessas fontes que se origina a energia do solo. Schauberger
enfatizou, por outro lado, que a energia do solo poderia ser
aumentada com o uso de maquinários "biológicos". O 'repulsor',
por exemplo, poderia ser usado para produzir
106 ÁGUA VIVA
agua. Esta 'água energética' especial deveria ser espalhada sobre

os campos a uma temperatura máxima de + 7 ° C.
Alternativamente, o isolamento espesso consistindo de algum
material de hidrocarboneto acumulado ao redor do respulsador
pode ser transformado no solo a ser tratado. Quando em
funcionamento, a máquina produziu uma 'bio-radiação',
irradiando-se horizontalmente para o solo, auxiliando assim na
formação da 'carga terrestre'. Com esse e outros aparelhos,
Schauberger pensou que seria possível transformar desertos em
regiões férteis em pouco tempo.
Ele não confiava na capacidade da ciência prevalecente de
lidar com a fertilidade da Terra - um mal-estar que essa ciência
ajudou a criar:
Em qualquer caso, é surpreendente notar como a ciência moderna

age em oposição àquilo que é apresentado ao homem em uma
natureza imaculada. Tende, de fato, a se opor à Natureza como
ela era antes que o homem a violasse. Não é surpreendente que a
produção de alimentos seja, na melhor das hipóteses, apenas
insuficiente para as necessidades imediatas; deve haver grandes
excedentes. A ciência de hoje pensa tão primitivamente; pode-se
dizer uma oitava muito baixa. Preocupa-se mais com os campos
materialistas do que com os produtores de energia. Por esta razão,
deve assumir a maior parte da culpa pelas condições que
prevalecem hoje. Provavelmente, esse caminho de
desenvolvimento era necessário, caso contrário, como o homem
confuso reconheceria a verdadeira inter-relação entre o homem e
a Natureza? Agora é vital demonstrar com exemplos práticos
como é possível criar uma cultura terrestre próxima à Natureza
antes que toda a humanidade esteja totalmente destituída de
sentimento humano.
Viktor Schauberger dá muitos conselhos práticos em seus

escritos sobre o que ele chama de "agricultura próxima à
natureza". Ele descreve um repulsor caseiro que qualquer um
pode fazer; você pega um vaso de madeira, argila não cozida ou
vidro, e deve ser preferencialmente em forma de ovo, (pregos ou
faixas de pregos não devem ser incorporados no vaso de
madeira). A embarcação deve ter cerca de dois metros de altura e
deve ser enterrada em local sombreado, de modo que a abertura
no topo fique no nível do solo e a forma do ovo diminua
gradualmente. Água da melhor qualidade é despejada e alguns
punhados de chifre de animal em pó (ou outros materiais
orgânicos, como ossos, pó de penas, fezes de galinha ou esterco
de vaca, etc.) são adicionados e, finalmente, alguns
partículas de cobre e zinco que foram previamente marteladas
contra, por exemplo, um pedaço de carvalho. A solução é então
mexida com uma concha de madeira impregnada com finas
placas de cobre e prata (NB sem pregos de ferro!), Primeiro
lentamente da esquerda, para dentro da borda, então um
redemoinho é criado, e então isso é repetido da direita. Em
seguida, uma tampa de madeira bem ajustada (sem pregos de
ferro!) Cobre o vaso, mas este tem um pequeno orifício de 1 cm
de diâmetro, que é coberto com um pedaço de linho. A
embarcação deve permanecer por duas a três semanas e então
irradiará uma energia horizontal para o solo ao redor. Após este
tempo, a água é utilizada para irrigação, fornecendo uma
poderosa energia às plantas. O vaso pode até ser enchido com
uma solução de esterco líquido, caso em que o vaso deve afunilar
29
para cima,
A forma de ovo, que Schauberger considerou uma forma
especialmente valiosa e desenvolvida, tem uma função especial.
A forma irá estimular o líquido a se mover em um movimento
espiral ciclóide, iniciado e mantido por mudanças na temperatura.
Schauberger nos dá a receita de um de seus compostos
'nobres', que ele considerava especialmente rico:
Na base de uma árvore, de preferência uma árvore frutífera, que
tem uma copa larga e raízes profundas, é cavado um poço em
forma de semicírculo no lado sombreado e onde não podem
ocorrer danos às raízes. O tronco da árvore é protegido com
papel, casca etc. do contato direto com a terra apodrecida, que é
causada pela incidência inevitável da luz incidindo sobre a terra.
Em seguida, uma camada de dois vãos (40-50cm) de grama
recém-semeada com aparas de todos os tipos, como cascas de
batata e frutas em condições tão frescas e secas quanto possível, é
misturada com uma variedade de talos de frutas ...
Esta pilha bem misturada é então fornecida com pó de cobre e
zinco ologodinâmico (excitação de quebra) e catalítico (excitação
de acumulação). Os melhores resultados podem ser obtidos
arquivando pedaços de zinco e cobre e permitindo que o pó
(apenas uma pequena quantidade é necessária ) para se espalhar
amplamente no solo como oligoelementos ...
Adiciona-se um pouco de sal e uma quantidade limitada de
açúcar de cana, depois do que toda a mistura é colocada na cova e
uma camada de terra colocada em cima e impermeabilizada para
evitar que a água da chuva escorra ...
Esta pilha de composto é então deixada por um tempo até outra
Pilha de Compostagem 'Nobre'
quantidade de lixo fresco (aparas, etc.) novamente
misturada com grama fresca é adicionada. Em seguida,
pisoteie a pilha e cubra-a com uma camada de 10cm de
terra misturada com areia de sílica (preferencialmente
areia fina do leito do rio). Em seguida, cubra toda a
camada contra a chuva (com palha, feno etc). Camada
sobre camada pode ser adicionada reduzindo o raio de
modo que a pilha acabada tenha a forma de um ovo. No
topo, uma camada de folhas caídas, levemente
colocadas, forma uma eclusa de ar e toda a pilha é
acolchoada suavemente com o lado largo de uma pá, de
modo que as gotas de chuva que caem das árvores
apenas umedecem, mas não penetram na superfície da
pilha. Nessas condições, a importante tensão superficial
pode aumentar.
Schauberger descreve então o que acontece na pilha:

ela atrai os microrganismos do solo que ali florescem
durante o verão. Em seguida, os vermes morrem e, no
final do inverno, eles se decompõem e se transformam
em gorduras moleculares de alto grau ou em óleos do
solo. Quando chega a + 4 ° C, o monte floresce e depois
de duas ou três semanas está pronto (se foi depositado
no início do verão anterior). O solo do composto agora
mudou completamente com elementos básicos e
concentrações de energia de formas de vida anteriores.
Pode ser espalhado no chão com uma pá de cobre,
bronze, madeira ou metal galvanizado. Apenas uma
camada fina, cerca de 1/2 cm, precisa ser usada, e isso
deve ser imediatamente misturado ao solo com
ferramentas que também não devem ser de ferro. Então
o solo está pronto para a semeadura.
Nenhum verme se mostra nesta terra. Dificilmente se vê
uma erva daninha. O aumento de 30 por cento no
rendimento da colheita e a qualidade significativamente
maior do produto são mantidos e continuarão a ser
mantidos enquanto este composto específico for
aplicado.
Schauberger, como mencionado anteriormente,

condenou toda fertilização artificial, mas especialmente
aquela que foi sujeita a fogo ou calor de qualquer tipo.
Ele então se torna, diz ele, em maior ou menor grau, de
uma polaridade e, portanto, atrai apenas os "elementos-
mãe" nutritivos do solo. Embora isso possa aumentar a
quantidade de colheita, o solo é prejudicado pela
interrupção de seus processos de vida e,
consequentemente, os produtos oriundos desse solo
serão prejudiciais ao longo do tempo para o corpo
humano, sendo um dreno constante do corpo e da saúde.
110 ÁGUA VIVA
energias espirituais da pessoa que os come.
Um povo livre só pode surgir de uma terra livre. Um povo que

viola a Mãe Terra não tem o direito de possuir um lar ... O
homem é o que ele come e ele permanece um animal enquanto o
acúmulo de produtos de qualidade é reprimido. Assim, um ciclo
se completa: a água infectada não pode produzir alimentos
saudáveis. Água infestada e nutrientes envenenados não podem
produzir sangue saudável. Só se sabe superficialmente que as
funções espirituais não se desenvolveram e que a diminuição da
qualidade da produção de grãos afeta as gerações futuras. O
agricultor de hoje trata a Mãe Terra de maneira pior do que uma
prostituta. Além disso, ele pravs a um deus, que ele acredita estar
lá em cima, mas na realidade está sob seus pés. O agricultor
moderno viola a terra, que reage opondo-se ao seu deus solar.
O velho fazendeiro era, para o torrão de terra, seu sacerdote e

médico. O agricultor moderno, por outro lado, é pessoal e
coletivamente assediado politicamente e está preocupado com os
subsídios do governo. Ele acredita que pode, em grande medida,
desafiar a Natureza.
O médico moderno é igualmente impotente no combate à
crescente disseminação do câncer. Ele é incapaz de estimular a
força interna do corpo, que foi enfraquecido pela digestão de
alimentos produzidos por fertilizantes artificiais. Em certas
glândulas, os sintomas de putrefação podem ser detectados.
Da mesma forma, o agricultor impaciente moderno que dirige
sua máquina miserável nos campos é obrigado a trabalhar mais
com uma redução correspondente na taxa de rendimento, que é
governada internamente pela terra (não pelo que é adicionado).
Todo o declínio da agricultura, nossa mais importante fonte de

nutrição, poderia, de acordo com Schauberger, ser interrompido
se nós humildemente reconhecêssemos a ordem da Natureza e
copiassem seus métodos. Devemos reconhecer que o crescimento
não depende de impurezas químicas e mecânicas, mas do
equilíbrio das relações de energia do solo e da água.
10
CRÍTICA DE CIÊNCIA E
SOCIEDADE DE
SCHAUBERGER
Tecnologia da Morte e a Falsa Cultura

Com amargura crescente, Schauberger percebeu que suas
tentativas de alertar "o sistema" sobre o colapso da ordem
ecológica estavam obtendo poucos resultados. Ele também não
teve sucesso em suas tentativas de fazer com que os cientistas
parassem com sua tecnologia de suicídio em massa. Sua única
esperança era que um dia os seres humanos geralmente
acordassem e forçassem uma mudança.
A saudade da Natureza, forte, silenciosa e saudável, é o
fenômeno vital de nosso tempo, e é o contrapeso de uma
civilização inorgânica, que erroneamente descrevemos como
cultura. A civilização atual é obra do homem, que construiu à sua
maneira autocrática um mundo superficial que ameaça destruí-lo.
Ele deveria ser o mestre do mundo, mas devido ao seu
comportamento e atividades, ele destruiu a unidade e a ordem da
Natureza. Há uma convicção crescente, ao sermos confrontados
por nossas próprias criações, de que elas nos destruirão; não
podemos ver que direção tomar para uma vida melhor, pois cada
passo parece conduzir inexoravelmente a uma pior. O único
caminho que resta é retornar à Natureza. O homem é criado a
partir da Natureza e, portanto, depende das leis da Natureza. O
homem criou sua própria pseudo-cultura na qual, com o passar do
tempo, A influência da natureza tornou-se sem sentido e
irrelevante, por causa do enorme poder dos recursos técnicos no
poder do homem, e que ameaçam usurpar as forças naturais. Este
monstro técnico já prejudicou os processos vitais da Natureza. O
homem é apenas um grão minúsculo, um microrganismo, na
totalidade da Natureza, que por meio de seus próprios esforços
perturbou o equilíbrio da vida em
112 ÁGUA VIVA
um espaço de tempo notavelmente curto, e ameaça o fim da vida

de alta qualidade neste planeta
O poder por trás disso é o nosso intelecto e o progresso sem
sentido da tecnologia e da cultura sem lei que ele criou, o que
causou a interrupção do fluxo natural da água na terra. Tudo o
que foi criado pela civilização mecanicista finalmente entrará em
colapso à medida que o ritmo da mudança aumenta. Não será
apenas uma crise temporária, mas levará a uma ruptura
permanente da cultura construída como uma torre na areia.
Infelizmente, o que era verdade na cultura também será varrido.
Colapso biológico e espiritual ou uma nova revolução

As esperanças de Schauberger estavam com os jovens. No meio
de seu desespero, ele pensou que poderia discernir alguma
indicação de que o jovem poderia se recusar a apoiar o
desenvolvimento tecnológico
Quando vemos os jovens de hoje recusando-se a seguir o amplo
caminho da destruição, há esperança para a humanidade. Mas isto
não é o suficiente. Os jovens só começarão a agir quando a causa
do nosso caos atual for descoberta. Isso não resolverá nossos
problemas, pois os co-chamados especialistas farão tudo o que
puderem para proteger seu modo de vida e sua posição na
sociedade. No entanto, mesmo esse conservadorismo poderia ser
superado se fosse possível localizar os problemas, de forma que
um pudesse ser desenredado do outro e resolvido separadamente.
Há evidências muito fortes de que mal-entendidos sobre nosso
meio ambiente originários de séculos atrás contribuíram
para a propagação da doença hoje. Isso tem sido agravado por
métodos incorretos de tratamento que levaram a sérios fracassos
culturais, técnicos e econômicos. Nenhuma área da vida pública
pode escapar, o que significa que quase todos os "especialistas"
em todas as esferas da vida se sentirão ameaçados. Portanto,
nenhuma cooperação para mudanças sensatas pode ser esperada
de qualquer especialista. A oposição deles irá, de fato, demonstrar
nossas prioridades.
Agora chegou a hora de cada pessoa refletir sobre a situação

do mundo. Basta que todos comecem a pensar no estado da nossa
água.
CRÍTICA DE CIÊNCIA E SOCIEDADE DE SCHAUBERGER 113
Todo aquele que tem a infelicidade de não conseguir obter uma

bebida fresca de uma fonte natural deve considerar de onde vem
sua água, como é transportada e por que meios artificiais é
tornada potável.
Aqueles que ano após ano são forçados a beber apenas água
esterilizada devem, pelo menos uma vez, considerar o efeito que
essa água quimicamente adulterada tem em seus organismos. A
água esterilizada e adulterada leva inevitavelmente ao declínio
corporal. Também causa debilitação espiritual e uma degeneração
sistemática dos próprios fundamentos da humanidade.
Muitas pessoas se consolam dizendo 'Não é tão ruim assim'.

Logo a tecnologia e a ciência resolverão os problemas. Esse
raciocínio é, no entanto, sintomático de quão longe o declínio já
atingiu.
A razão pela qual o declínio cultural e econômico do homem é
pontuado por crises transitórias é devido à sua decadência
espiritual, que inevitavelmente segue cada estágio de declínio
corporal. O homem civilizado, apesar de sua cultura
supostamente de alta técnica, atingiu tal depravação, que não é
mais capaz de reconhecer esse declínio físico e moral como sendo
de fato um declínio cultural contínuo e progressivo.
Aqueles que podem ver os erros do passado não devem ser
seduzidos pelos confortos da vida materialista presente; a única
maneira de encontrar a solução para nossos problemas é expor,
com todo o nosso valor, as atitudes que têm sido responsáveis por
nossa atual situação
A melhor maneira é gritar alto quando ouvimos o conselho
errado sendo dado. Todos os membros da sociedade, os pobres e
ricos, os altos e os baixos, devem estar cientes de afirmações
duvidosas e deturpações, que estão se tornando cada vez mais
evidentes. Uma nova atitude sobre o que é importante em nossa
sociedade deve então começar a invadir o maioria das pessoas,
para que a vontade do povo imponha uma mudança que nunca
poderá ser revertida.
Aqueles que, por causa do seu trabalho, são obrigados a ganhar
o pão nas grandes cidades, devem compreender que, à medida
que o pão e também a água se tornam cada vez mais escassos,
também se tornam mais caros e de menor qualidade. Embora
possa ser impopular alertar sobre um perigo iminente, a tentativa
deve ser feita,
114 ÁGUA VIVA
se é um caso de não saber ou não querer saber.
Schauberger viu a catástrofe se aproximando - o caos completo

como resultado do colapso das estruturas tecnológicas e sociais
existentes. Mas depois disso ele vislumbrou uma nova era, onde o
homem finalmente aprendeu a entender a necessidade de viver
em relação com a Natureza, e assim,
algum conforto pode ser obtido com as atividades inaceitáveis de
hoje. Chegará o tempo em que o homem pensará no passado e
dirá a si mesmo: 'Eles foram idiotas; eles acreditavam seriamente
que poderiam impor ao mundo uma técnica falsa para criar uma
cultura. '
Schauberger é claro sobre o caminho a ser seguido por essas

gerações futuras:
A humanidade no futuro terá controle total sobre o material do
mundo e será capaz de guiar seu progresso em direção a uma
melhor qualidade. Ele se tornará o servo supremo e ao mesmo
tempo o senhor da Natureza. Maravilhosas colheitas lhe
fornecerão alimentos da mais alta qualidade e também desfrutará
de absoluta liberdade de movimento sobre a terra, a água e o ar ...
Conseqüentemente, a batalha da vida, a guerra de classes, a
luta pela existência e, acima de tudo, toda guerra por alimentos e
matérias-primas, cessarão. Haverá também mudanças
fundamentais nos métodos curativos médicos. O que Paracelso
antecipou se tornará realidade: um certo elemento será descoberto
que vai cortar o germe de todas as doenças pela raiz. O homem se
tornará um estranho à doença e, portanto, será feliz com a vida.
Haverá amplo espaço para todos que participam de todo o
processo de desenvolvimento do uso de matérias-primas.
Tudo emergiu da água. A água, portanto, é a matéria-prima de
toda cultura ou a base de todo desenvolvimento corporal e
espiritual. A descoberta dos segredos da água torna sem sentido
todo tipo de especulação que leva à guerra, ódio, inveja,
intolerância e discórdia. Significaria o fim do monopólio, o fim
de todas as formas de dominação e o reconhecimento do
individualismo em sua forma mais completa.
Por meio de oxidação que ocorre naturalmente (comp. Fria
CRÍTICA DE CIÊNCIA E SOCIEDADE DE SCHAUBERGER 115
bustion), a potência da máquina pode ser gerada e substâncias

produzidas em grande variedade, que por sua vez podem
estimular o crescimento, apenas a partir do ar e da água.
É claro como o homem pode se tornar o mestre e também o
servo de toda a criação. No entanto, essa possibilidade é mantida
no fio da navalha, e um erro pode lançá-lo no abismo. O homem
que entende a transformação criativa é como um deus. Aquele
que manipula isso para seus próprios fins é um servo do diabo,
que pode destruir o mundo inteiro.
11
OS ÚLTIMOS ANOS
Experimentos na Escola Técnica de Stuttgart
Em 1952, a universidade federal preocupada com a gestão de
recursos hídricos pediu ao professor Franz Popel da faculdade
para realizar certos experimentos para testar as teorias de Viktor
Schauberger sobre a água. Quando Walter e Viktor Schauberger
vieram participar dos experimentos, o professor Popel não estava
disposto a continuar com eles. Ele disse ao ministro Kumpf que o
raciocínio de Schauberger ia contra as leis da mecânica e que
considerava que os testes não poderiam fornecer nenhum
resultado tecnicamente útil. Kumpf concordou com o professor
Popel, mas ainda queria que os experimentos fossem realizados,
para que as fantasias de Schauberger fossem finalmente
desacreditadas.
Os experimentos começaram, e foram as características do
movimento da água que foram estudadas primeiro. Schauberger
começou perguntando a Popel se ele já havia se perguntado o que
aconteceu com a água quando saiu da banheira. A formação de
uma espiral em forma de funil pode ser vista conforme ela é
drenada - mas o que aconteceu depois disso? Um tênue lampejo
de interesse apareceu nos olhos de Popel, e eles construíram um
modelo de teste com o qual se esperava investigar tubos retos e
espirais a fim de determinar:
1) A água que flui através de um tubo pode ser estimulada a 'um

movimento de fluxo múltiplo para dentro?'
2) O formato do tubo influencia o desenvolvimento de tal
movimento?
3) O material do tubo influencia o resultado?
4) As mudanças estruturais moleculares ocorrem na água durante

esse movimento de fluxo para dentro?
OS ÚLTIMOS ANOS 117
5) Esse movimento de fluxo para dentro pode ser usado para

evitar que os tubos formem crostas?
O modelo de teste que foi construído para este experimento
consistia em um grande recipiente com a forma de meio ovo. Em
seu fundo estava preso um cachimbo de vidro de vários metros de
comprimento. No recipiente foi colocada uma mangueira
enrolada em espiral, cujo interior era perfurado com orifícios, de
modo que a água que fluía por eles criava um forte movimento de
sopro dentro do recipiente. Se a água fosse colorida, poderia ser
facilmente visto que o redemoinho continuava descendo pelo
tubo de vidro e que a intensidade da cor aumentava em direção ao
centro do eixo de fluxo. O professor Popel começou a ficar
seriamente interessado e baixou vários pequenos triângulos
pendurados em cordas, de modo que um longo prisma foi
formado para permitir estudos mais exatos. Observou-se que este
prisma girava da mesma forma que a espiral.
Em seguida, eles queriam descobrir como as substâncias que
não absorvem água se comportariam nesse redemoinho. Uma
medida de areia e limalha de ferro fino foram, portanto,
despejados no recipiente do recipiente.
Para sua grande surpresa, Popel e seus assistentes descobriram
que esses aditivos não eram forçados para fora da parede do tubo,
mas sim enrolados no eixo do movimento em espiral e ali
pareciam coagular em formas ovais. Eles os reuniram em um
recipiente no oudet. Se um desses 'ovos' fosse quebrado, não
havia umidade para ser encontrada dentro dele
Um controle especial regulava o fluxo de água e com a
'afinação' certa uma onda imóvel de curvas em forma de ovo
formada dentro do cano, e como um colar de pérolas podia se
mover para cima e para baixo, de acordo com o tom de
30
afinação. Observou-se que ocorreu um movimento triplo na
tubulação. Houve um movimento em espiral dentro de um
movimento em espiral e um movimento para cima e para baixo
em perfil longo. Havia também um estranho fenômeno de luz ao
redor do tubo.
Quando os testes foram concluídos, Popel não era mais
negativo e queria continuar com entusiasmo. Ele disse que agora
ele entendeu que novos fatores devem ser aplicados quando um
tubo em espiral é usado. Mas ele ainda ficou surpreso com o
cachimbo que Viktor Schauberger então introduziu - era baseado
no formato do chifre do antílope Kudu. A princípio ele achou
loucura usar uma "forma estranha", mas depois concordou.
118 ÁGUA VIVA
A espiral acima é uma cópia do chifre de um antílope Kudu que foi usado em
experimentos no Colégio Técnico em Stuttgart.
Eles agora fizeram testes de fluxo com um tubo de teste reto de

vidro, um tubo de cobre reto e, finalmente, um tubo espiral
estranho (que representava muito bem as idéias de Schauberger
sobre a curva do espaço espiral ciclóide).
Os resultados surpreenderam Popel e seus associados. O tubo
de vidro com paredes totalmente lisas causava maior resistência à
água do que o tubo de cobre, e parecia que o material realmente
influenciava o atrito. O tubo em espiral proporcionou a maior
surpresa: com uma taxa de fluxo relativamente alta, a resistência
caiu para zero e, de repente, tornou-se um valor negativo. Quando
a taxa de fluxo foi aumentada, havia certos pontos de ressonância
quando o atrito era mínimo. Em um
tubo reto, a resistência aumentou até um ponto em que atingiu
uma 'parede' onde a resistência se tornou maior do que a energia
necessária para criar o fluxo.
O tubo de vidro mostrou ter uma resistência maior ao fluxo de
água do que o tubo de cobre, e as medidas precisas indicaram
uma tendência à formação de ondas em tubos retos. A água
aparentemente tentou quebrar em formação de ondas e meandros
sinuosos, embora constantemente se encontrasse com as laterais
do tubo, que não estavam "em sintonia" com seu próprio fluxo
natural. No tubo em espiral, entretanto, a água poderia se mover
como quisesse e, portanto, a resistência foi reduzida. O professor
Popel escreveu sobre o cano especial: 'Parece que neste cano a
coluna de água se libera das paredes do cano e, balançando
livremente, corre através do cano.'31
Assim, as teorias de Viktor Schauberger sobre o movimento da
água foram confirmadas até mesmo em um laboratório onde as
condições naturais para o movimento natural só podiam ser
duplicadas aproximadamente.
Gráfico dos testes em Stuttgart A curva superior mostra o atrito em um tubo de

vidro reto; a curva do meio, em um tubo de cobre reto; e a curva inferior, o tubo
de cobre em espiral. As linhas sólidas mostram os valores medidos e as linhas
tracejadas os valores estimados.
120 ÁGUA VIVA
Fantasia ou realidade?
Em 1956, o autor e ocultista austríaco Leopold Brandstatter
escreveu o livro Implosão em vez de Explosão. O autor queria,
por meio deste livro, divulgar o nome de Viktor Schauberger para
um público mais amplo e gerar opinião contra o crescente perigo
nuclear. O livro tentava mostrar que já existia uma alternativa,
que não ameaçava a vida, ao chamado poder 'pacífico'. Com as
melhores intenções, a abordagem especulativa de Brandstatter
coloriu claramente o conteúdo de seu livro. Ele havia
retrabalhado suas longas entrevistas com Viktor Schauberger para
se adequar ao seu entendimento do significado das descobertas de
Schauberger. O resultado foi uma mistura de fatos e fantasia. O
olhar crítico desviou-se da linguagem oculta e das fantásticas
descrições do poder de implosão. Os menos críticos acreditavam
que uma grande revolução tecnológica já havia começado. Na
Alemanha, especialmente, houve grande interesse em
Schauberger e na pesquisa de implosão. Alguns periódicos
adotaram uma postura ideal e, críticos da situação
contemporânea, sugeriram que planos grandiosos deveriam ser
feitos para formar um movimento internacional de Viktor
Schauberger. Alguns escritores sugeriram que a máquina de
implosão de Schauberger estava pronta para produção em massa.
Assim que capital suficiente fosse gerado, a produção começaria.
Todas as usinas de energia e usinas nucleares do mundo poderiam
ser fechadas, grandes reformas abrangentes poderiam começar e
o início de uma nova sociedade milenar estava no horizonte.
Devem ser obtidas garantias de todos os governos do mundo para
assegurar que o poder de implosão não seja usado para fins
militares. Viktor Schauberger foi gentil o bastante com toda essa
publicidade, mas expressou sua aversão pelo mau uso das
entrevistas por Brandstatter. Ele estava entusiasmado com a ideia
de que sua mensagem chegasse às massas em todo o mundo, mas
também tinha medo de se envolver em grandes planos. Ele se
recusou a apoiar o movimento planejado em seu nome e, em vez
disso, lutou pelo estabelecimento de um instituto de pesquisa
internacional na Áustria para a continuação da pesquisa sobre
implosão. Ele teve uma retrospectiva de algumas experiências
amargas em sua vida. As pessoas pareciam querer apoiá-lo,
apenas para enganá-lo. Ele também temia que os centros de poder
em que mais desconfiava, os monopólios de energia e
armamento, explorassem suas descobertas pelas costas. s uso
indevido das entrevistas. Ele estava entusiasmado com a ideia de
que sua mensagem chegasse às massas em todo o mundo, mas
armamento, explorassem suas descobertas pelas costas. s uso
indevido das entrevistas. Ele estava entusiasmado com a ideia de
que sua mensagem chegasse às massas em todo o mundo, mas
armamento, explorassem suas descobertas pelas costas. e em vez
disso ele se esforçou para o estabelecimento de um instituto de
pesquisa internacional na Áustria para a continuação da pesquisa
sobre implosão. Ele teve uma retrospectiva de algumas
experiências amargas em sua vida. As pessoas pareciam querer
apoiá-lo, apenas para enganá-lo. Ele também temia que os centros
de poder em que mais desconfiava, os monopólios de energia e
armamento, explorassem suas descobertas pelas costas. e em vez
disso ele se esforçou para o estabelecimento de um instituto de
pesquisa internacional na Áustria para a continuação da pesquisa
sobre implosão. Ele teve uma retrospectiva de algumas
experiências amargas em sua vida. As pessoas pareciam querer
apoiá-lo, apenas para enganá-lo. Ele também temia que os centros
de poder em que mais desconfiava, os monopólios de energia e
armamento, explorassem suas descobertas pelas costas.
Sua saúde também era suspeita. O esforço e o estresse da
guerra, sua árdua pesquisa e a escassez de fundos haviam cobrado
seu preço. Ele tinha asma e, periodicamente, sofria de fraqueza
cardíaca. Ele continuou seu trabalho apesar das crescentes
dificuldades. A máquina de implosão foi um dreno
particularmente pesado, financeira e fisicamente. Ele estava
muito preocupado com a fuga precipitada do mundo em direção à
catástrofe. Ele estava especialmente alarmado com o
desenvolvimento da energia nuclear, que ele considerava a maior
ameaça de todas. Ele sentiu uma compulsão inevitável de alguma
forma para ajudar a resolver os problemas de energia do mundo
usando princípios biotecnológicos para deter o colapso. Mas onde
ele poderia obter os fundos?
The American Connection. Morte de Viktor Schauberger

Essa era a situação quando dois americanos vieram visitar
Schauberger no inverno de 1957/58. O contato havia sido feito
por meio de um dos jornais que mais trabalharam com energia
para a formação do movimento internacional pela implosão. A
saúde de Schauberger piorou durante o inverno e ele
ocasionalmente dizia que achava que não tinha muito mais tempo
de vida. Ele ficou cada vez mais perturbado e inquieto, e fez
esforços desesperados para resolver os problemas que impediam
a máquina de implosão de funcionar corretamente. O que
aconteceu então é descrito por seu velho amigo e associado,
Aloys Kokaly, chefe do instituto de biotecnologia alemão.
No ano passado, durante uma turnê de palestras pelo Sul da

Alemanha e Áustria, visitei Viktor Schauberger em Bad Ischl. Ele
estava na companhia de dois americanos. Um deles falava alemão
fluentemente com sotaque bávaro. Nessas circunstâncias, só
consegui falar alguns minutos com Schauberger. Usando a frase
"estritamente confidencial", o Sr. Karl Gerscheimer declarou que
ambos os Schaubergers (Viktor Schauberger e seu filho) estariam
voando para a América em breve. O "caso Schauberger",
continuou ele, deve, em todas as circunstâncias, tornar-se também
um caso para os EUA. os preparativos já haviam sido feitos de
acordo com o vasto conhecimento que Schauberger era capaz de
transmitir. Fundos ilimitados estariam disponíveis. Acima de
tudo, o trabalho deve prosseguir em ritmo, porque Schau-
122 ÁGUA VIVA
A visita de Berger foi limitada a três meses. Viktor Schau-berger

falou de uma 'ajuda inicial', que, nos três meses disponíveis, ele
desejava dar.
Um periódico alemão continua a história:
Schauberger e seu filho foram levados de avião para o Texas.

Tudo o que foi exigido em documentos, modelos, equipamentos e
outros materiais foi despachado para os EUA. Os meses de junho,
julho, agosto e setembro no Texas são os mais incômodos.
Esperava-se que Viktor Schauberger sucumbisse rapidamente
nessas condições - temperatura ao meio-dia entre 36 ° e 41 ° C?
Schauberger e seu filho foram levados para a solidão do deserto
texano perto do Rio Vermelho. Não havia comunicação com o
mundo exterior. A postagem foi censurada. A resposta à pergunta
sobre quando o trabalho de pesquisa começaria foi 'Agora temos
tempo'. Foi dada instrução para que todas as descobertas fossem
registradas por escrito.
O relatório final com desenhos foi enviado a um especialista
em tecnologia atômica para análise. Em setembro, esse
especialista, do estado de Nova York, participou de uma
conferência de três dias no Texas. Suas descobertas foram
conclusivas. Ele resumiu seus pontos de vista: 'O caminho que o
Sr. Schauberger em seu tratado e com seus modelos seguiu é o
caminho biotécnico do futuro. O que Schauberger propõe, diz e
afirma é correto Em quatro anos, tudo isso será confirmado. '
Quando os três meses se passaram, Viktor Schauberger insistiu
em retornar à Europa. Do lado americano, entretanto, o grito era:
'Agora que os resultados alcançados foram tão
extraordinariamente satisfatórios, você e seu filho devem
permanecer aqui. Um assunto tão revolucionário quanto exige um
sacrifício! Nos próximos anos, vocês dois receberão acomodação
na região desértica do Arizona. Os Schaubergers discordaram
desse plano. Por fim, Viktor Schauberger foi informado de que
poderia voltar para casa, mas com a condição de que faria um
curso em inglês (ele ignorava totalmente o idioma). Ele teve
trinta minutos para decidir. Um dos americanos presentes
traduziu oralmente esta proposição, após uma acalorada discussão
com ambos os Schaubergers.
Para Viktor Schauberger, não havia escolha. Sob coação, ele
concordou com a proposta. Seu filho, Walter Schauberger, foi
convidado a assinar um contrato, mas ele se recusou a fazê-lo,
pois como visitante dos EUA estaria sujeito às leis então em
vigor.
O acordo incluía uma declaração que impedia Viktor
Schauberger de transmitir qualquer conhecimento de seu
trabalho, passado, presente e futuro, exceto para um 'Sr. RD'
[Robert Donner]. Ficou claro para seu filho que, se ele não se
calasse a esse respeito, Viktor Schauberger seria silenciado por
intermediários baseados em Munique.
De acordo com este 'Acordo do Texas', o chefe 'Sr. RD' teria o
'direito' de vender o processo Schauberger, total ou parcialmente,
a outros grupos em trânsito.
Sem qualquer descanso, Viktor Schauberger e seu filho
voltaram para a Áustria após um vôo de 19 horas Viktor
Schauberger foi psicologicamente incapaz de superar essa
provação e começou a vegetar, como se seu cérebro, sua
inteligência, seu ser espiritual, todos os seus pensamentos
"pertencessem" a Sr. RD
Cinco dias depois de voltar para casa, em 25 de setembro de
1958, Viktor Schauberger morreu, em Linz, com 73 anos.
Desesperado, ele repetia continuamente: 'Eles tiraram tudo de
mim, tudo. Eu nem mesmo sou dono de mim mesmo. '
12
HERANÇA DE SCHAUBERGER
Quando Viktor Schauberger morreu, uma cruzada pessoal
extraordinária e comovente terminou. Durante toda a sua vida ele
lutou por água, floresta e solo, pela integridade e ordem da
Natureza, mas raramente era aclamado. Atacado, perseguido,
perseguido, internado e, finalmente, doente e empobrecido, ele
continuou em busca de uma última chance de realizar seu sonho
de dar à humanidade uma nova tecnologia de construção de vida.
Então ele foi forçado a uma experiência de pesadelo que acabou
com sua vida. Ele nem mesmo teve permissão para ir em paz. Ele
morreu em desespero porque tudo pelo que ele havia trabalhado e
lutado havia se desfeito. Tudo tinha sido tirado dele por
gângsteres comerciais depois que o enganaram com falsas
promessas.
Como ele se via antes desse final trágico? O que ele pensava
ser a tarefa de sua vida? Como foi possível para ele criticar a
tecnologia e a ciência com tanta confiança? Como ele, que
passara a maior parte de sua vida no deserto, poderia presumir ter
encontrado um caminho melhor para a humanidade, apresentando
descobertas que todos os estabelecimentos científicos do mundo
haviam perdido?
Não cometamos o erro inicial de igualar as qualificações
acadêmicas ao conhecimento. Viktor Schauberger de fato tinha
poucas qualificações, mas isso não significava que ele fosse um
homem inculto. Tanto seus escritos quanto depoimentos de
amigos confirmam a amplitude de seu aprendizado. Ele era muito
versado em história, literatura e filosofia. Goethe, a quem
frequentemente se referia, foi sua inspiração. Tecnicamente, seus
escritos refletem um amplo conhecimento de física, química e
hidrologia. A isso se soma sua imensa experiência prática. Acima
de tudo, ele tinha sido um estudante atento da Natureza. Talvez
haja uma explicação de sua autoridade
HERANÇA DE SCHAUBERGER 125
comportamento no seguinte: uma vez, quando Schauberger estava

tentando transformar uma solução de esgoto fedorenta em água
de nascente límpida, ele foi visitado por alguns judeus austríacos
mais velhos e altamente educados que perguntaram onde ele
havia obtido seu conhecimento. Eles sustentaram que o processo
era conhecido desde os tempos antigos na tradição judaica
secreta, mas havia se perdido há muito tempo.
Schauberger respondeu que ninguém o havia ensinado, embora
ele próprio tivesse a vantagem da herança. Quando questionado
sobre o que ele quis dizer com herança, ele respondeu: 'Tudo é
corpuscular, até mesmo energia e ondas de luz. Até a matéria é
energia inerte. Isso também se aplica ao sangue, que é um fluxo
de força materializado que transporta energia das gerações
passadas às gerações presentes e futuras. Esse fluxo não é
quebrado com a morte da pessoa, mas é levado adiante até seus
sucessores. No entanto, essa energia pode ser degenerada, por
exemplo, por tecnologia negativa, de modo que os pensamentos e
ações que se acumularam no ser de uma pessoa ao longo de
milhares de anos, sejam perdidos. É possível para a pessoa que
tem a vantagem deste dom de herança , para convocar de seu
sangue todo este reservatório de conhecimento. '
Essa pessoa não precisa especular, porque pode ver a diferença
entre o conhecimento antigo e o moderno e, portanto, pode
escolher entre o conhecimento e a ciência.
O próprio Schauberger estava convencido de que tinha esse
dom. Ele sabia, não precisava reunir provas. Assim, ele
imediatamente viu coisas na Natureza que ninguém mais podia
ver. Ele viu o que realmente aconteceu, não o que parecia
acontecer. As dificuldades que ele tinha estavam em outro nível.
Traduzir para a prática o que via claramente, e muitas vezes com
recursos inadequados, e poder 'materializar', por assim dizer, as
imagens que ele próprio via nitidamente definidas e das quais
nunca duvidou, este era o seu problema. Ele sabia, e com a
autoridade interior que isso lhe conferia, manteve sua condenação
à tecnologia, à ciência e à política.
Há algo parecido com o Antigo Testamento em sua pessoa. Ele
não escolheu - ele foi escolhido para espalhar a palavra de seus
ensinamentos revolucionários. As pessoas ficavam irritadas com
sua linguagem autoconfiante, suas palavras de julgamento; mas
eles não entendiam que ele não estava 'pregando' para si mesmo.
Ele foi um profeta que expressou seu anátema para a tecnologia
da 'morte' e para aqueles que degradam a vida na terra.
126 ÁGUA VIVA
Movimento espiral na água.
Ele sabia que estava certo, mas ainda assim vacilou ao nos
contar tudo o que sabia. Ele temia constantemente que suas
descobertas fossem mal utilizadas por pessoas que trabalhariam
contra a Natureza. Ele, portanto, falava em uma linguagem
enigmática, dando dicas e meias explicações. Seus escritos têm
que ser estudados por anos antes que alguém possa aprender seu
código ... ele sabia que isso gerava dificuldades, mas ele não
poderia agir de outra forma. Em uma carta ao professor Ude, o
padre católico e reformador social e econômico, pedindo-lhe
ajuda para salvar os jovens do destino que os espera, ele
escreveu:
Você acha que eu teria me levantado em público tanto quanto o

fiz se não tivesse uma evidência esmagadora em minhas mãos?
Claro que não - mas não pretendo lançar esse conhecimento
profundo aos porcos. Os capitalistas não são idealistas. Todos
eles deram errado - os capitalistas, socialistas e comunistas. E
mesmo os cientistas estão atrasando o relógio da compreensão.
HERANÇA DE SCHAUBERGER 127
Aqui está uma profunda tragédia. Quando já não conseguia

esconder os seus segredos, porque a destruição dos processos
fundamentais da vida assumia dimensões cada vez mais
alarmantes, foi obrigado a fazer o que mais temeu ao longo da
vida, lançar pérolas aos porcos.
Outros julgamentos de Viktor Schauberger

As pessoas que conheci pessoalmente que conheceram Viktor
Schauberger são unânimes em concordar que ele era um homem
honesto e decente - natural e cordial, e com um excelente senso
de humor. Se, no entanto, ele encontrou desonestidade ou
fingimento, tornou-se intolerante imediatamente, sem levar em
conta a origem social do culpado.
Ele prosperou na companhia de fazendeiros, silvicultores e
caçadores, e na vida simples da floresta e do campo. Ele não se
esquivava de reuniões sociais e sempre impressionava as pessoas
com sua forte personalidade e dignidade.
Ele tinha amigos e associados leais, alguns dos quais
escreveram sobre ele. O primeiro é o professor Werner
Zimmermann, da Suíça, um reformador social bem conhecido em
toda a Europa central.
Conheci Viktor Schauberger em Viena em 1930, quando ele

assistiu a uma de minhas palestras. Ele falou sobre suas
atividades, me mostrou os aparelhos que havia construído e me
permitiu beber da água que ele purificou. Em setembro de 1935,
seu primeiro ensaio sobre Regulating the Rhine foi publicado em
meu periódico Tau, e foi seguido por muitos outros até o
banimento de meu periódico pelo governo de Hitler em 1938 ...
Para mim foi um grande presente ter tido a experiência de
conhecer este hábil pesquisador e lutador. Ele era um homem que
tinha uma originalidade próxima da Natureza. Ele tinha olhos
penetrantes, nariz aquilino proeminente, porte ereto e barba
abundante e esvoaçante. Quão aguçado era seu poder de
observação e também seu julgamento! Como foram objetivas
suas respostas! Como ele podia rir com vontade! Novas ideias
surgiram, como água límpida de uma nascente na floresta. Para os
seus amigos, era um camarada de confiança - dava a todos força,
calma, confiança, como as montanhas entre as quais vivia. De
uma maneira superior e sem medo, ele serviu a verdade e
cumpriu seu dever. No
128 ÁGUA VIVA
Em julho de 1936, ele me escreveu: 'Quem vive cem anos de

antecedência nunca se surpreende com o presente.'
Cem anos - o que não acontecerá até o ano 2000? O tipo errado
de progresso sem dúvida continuará. Mas, ao mesmo tempo,
surgirão forças, até para serem aceitas pelos governos, como uma
renovação saudável. Que em breve eles contribuam para a
realização da visão de Schauberger do futuro como profeta e
daquilo por que lutou durante toda a sua vida.
Outro foi Oswald Hitschfield, fazendeiro e instrutor de

Agricultura biológica do sul da Alemanha. Ele escreveu:
Costuma-se dizer que a primeira impressão de uma pessoa é a

mais confiável. Depois de ler na década de 1930 alguns dos
artigos de Viktor Schau-berger sobre a necessidade de permitir
que a água flua naturalmente, eu o encontrei pessoalmente pela
primeira vez, durante o verão de 1942. Ambos participamos de
uma conferência, na qual ele manteve discussões com cientistas
da velha escola. Ainda hoje, passados mais de trinta anos, existe
sobretudo uma memória particular que persiste; sua inabalável
autoconfiança e convicção interior da correção de suas teorias.
Ele rebateu todas as objeções com o que poderia ser descrito
como um ar de superioridade e autenticidade, que impressionou
profundamente todos os seus colegas. Teve-se a nítida sensação
de que aqui falava um homem, dotado de uma percepção interior,
diante de quem se revelam os elementos da Natureza e a estrutura
de toda a vida, e em sua ordem correta. Minhas muitas discussões
e correspondência considerável com Viktor Schauberger estavam
principalmente preocupadas com as medidas naturais para
garantir a economia de água para a agricultura e silvicultura. Na
busca do conhecimento nessa área conheci muitas pessoas, mas
nunca antes havia feito contato com alguém que pudesse lançar
luz tão clara sobre problemas muitas vezes muito complexos e
que, quanto mais o conhecia, conquistava minha completa
Confiar em.
13
A PROPAGAÇÃO DA
PESQUISA CIENTÍFICA
O trabalho da vida de Viktor Schauberger não foi enterrado com
ele. Os pensamentos que ele jogou para o mundo continuam após
sua morte e inspiram outros cientistas a condenar seus trabalhos.
Logo após a morte de Viktor Schauberger, uma cooperação de
trabalho foi estabelecida entre aqueles que eram mais próximos
dele. A Academia Biotécnica foi formada na Áustria sob a
liderança de Walter Schauberger. Na Alemanha Ocidental, foi
iniciada uma associação para o avanço da biotecnologia (Verein
Zur Forderung Der Biotechnik), seguida por associações
semelhantes na Áustria, Suíça e Suécia. Desde o início da década
de 1960, muitos cursos acadêmicos têm sido realizados com o
viés de estudos biotecnológicos. O periódico Implosion, lançado
por Kokaly em 1961, publica quatro números por ano desde
então.
No final da década de 1960, Walter Schauberger fundou a
Pythagoras-Kepler-School (PKS), que hoje é o centro de
pesquisas sobre as formas tecnológicas de copiar a Natureza.
Um grupo de jovens acadêmicos dessa escola fundou o Gruppe
Der Neuen sob a liderança do Dr. Norbert Harthun, na Alemanha
Ocidental em 1969. Em associação com a PKS, eles produzem
um periódico Komische Evolution, que trata de alternativas e
relações dentro da sociedade e da tecnologia.
No final da década de 1950, na Suécia, foi formado um grupo
de ciência não oficial, que em 1963 passou a constituir o grupo de
ciência sueco para tecnologia biológica. O grupo foi reformado
em 1968 como Biotec, o Instituto Escandinavo de Tecnologia
Biológica, que cessou em 1978. Desde 1979, o trabalho
continuou no Instituto de Tecnologia Ecológica.
Por quase duas décadas de intensa pesquisa, Walter Schau-
berger seguiu um caminho, em parte diferente daquele de seu
130 ÁGUA VIVA
Walter Schauberger.
pai. Ele tentou, dentro da física clássica, tentar encontrar a

confirmação do que seu pai e ele próprios haviam descoberto. Ele
sempre descobriu que as teorias de Viktor Schauberger são
fortalecidas pelas descobertas de físicos famosos ao longo da
história, embora essas descobertas tenham sido interpretadas de
maneiras diferentes.
Walter Schauberger e uma equipe de cientistas estão agora
trabalhando em modelos científicos clássicos da realidade e
comparando-os com a Natureza. Se eles se desviarem da
realidade da Natureza, então serão feitas tentativas para
correlacionar os modelos existentes e criar novos que possam
existir melhor com a Natureza. Esses cientistas esperam provar o
que Viktor Schau-berger entendeu intuitivamente, a saber, que
nosso mundo científico existente é falso. Embora se mostre que a
Natureza segue uma direção de "dinâmica centrípeta" em um
movimento de expansão em direção ao além, - um objetivo
transcendental-, a ciência se opôs dramaticamente a isso,
resumida por sua tecnologia mecânica, seus modelos e suas
teorias .
A PROPAGAÇÃO DA PESQUISA CIENTÍFICA 131
Esta nova pesquisa deseja agora apresentar uma série de fatos
que não foram estudados seriamente. Isso exige uma mudança
total de nosso entendimento convencional do mundo, o
entendimento físico e tecnológico sobre a realidade pela
matemática física newtoniana, geometria euclidiana e ideologia
materialista. Esses cientistas, no entanto, sustentam que uma
revisão dessa compreensão da realidade está muito atrasada,
considerando as descobertas feitas por grandes físicos como
Gauss, Lobat-chefski, Rienann, Einstein, Planck e outros, que
desmascararam a imagem do mundo estático atual para o que ela
é.
O professor G. Pleskot, da Universidade de Viena, diz o
seguinte sobre o trabalho de Walter Schauberger e sua equipe:
Resultante deste projeto de pesquisa, um conceito completamente
não convencional é introduzido ao reconsiderar a base teórica
para todas as formas de desenvolvimento técnico usando 'técnicas
de humanização', que podem ser definidas como estando em
harmonia com, ao invés de, como ocorre atualmente , em
oposição ao desenvolvimento contínuo da humanidade.
Enquanto as técnicas atuais se desenvolveram basicamente a
partir da geometria de Euclides e dos conceitos filosóficos de
Aristóteles-Newton, as idéias de Ing. A Escola Pytha-goras-
Kepler de Schauberger avançou tanto que a
princípio agora representa o campo transcendental para que
na realidade, o princípio não euclidiano aderiu.
avança
No considerando r a intelectual conceito do
Pitágoras- Kepler- Gauss- Planck- Hasenohrl- Einstein, Schau-
Berger reconhecido no lei de soar o síntese do
ambos os princípios como uma lei básica do universo. Por meio
dessa lei básica, é demonstrada a combinação natural do par de
princípios dialéticos, como continuidade-descontinuidade ou
tempo-energia.
O desejo de Schauberger agora é atrelar os princípios de

Aristode-Euclid-Newton, agora tão amplamente revisados, aos de
Pitágoras, desenvolvidos ao longo de quatrocentos anos desde
Kepler. Esse desenvolvimento também pode ser visto nas áreas
de tecnologia, economia e política. Dessa forma, haveria a
oportunidade de criar novos esquemas, que eram ao mesmo
tempo naturais em seu conceito e valiosos para a humanidade.
Assim, é claro que o conceito de Schauberger é em grande escala
e moderno em princípio. Na minha opinião, ele merece um apoio
generoso agora.
A PROPAGAÇÃO DA PESQUISA
CIENTÍFICA 133
Aqui também é interessante notar que, se
aceitarmos a lei da formação e do
desenvolvimento do som como uma lei geral
do universo, segue-se matematicamente que o
universo tem uma estrutura em espiral. Se a
teoria da lei do som estiver correta, o
entendimento de Viktor Schauberger do
'movimento espiral ciclóide' como sendo o
próprio movimento em desenvolvimento da
vida é confirmado.32
As descobertas de dois físicos conhecidos
parecem apoiar as teorias de Viktor
Schauberger. O primeiro é Ludwig Bolzmann
(1804-1906), cujo campo especial de pesquisa
era a tecnologia do vapor, cuja eficiência ele
queria melhorar. Para atingir as pressões e as
altas temperaturas que essa tecnologia exigia,
Bolzmann descobriu que as moléculas do vapor
ou do gás devem ser movidas em linha reta
para alta eficiência. Ao mesmo tempo, ele fez a
descoberta decepcionante de que era
virtualmente impossível criar esse movimento
em linha reta, mesmo com gases de dois
átomos, como o hidrogênio. Quando o gás de
dois átomos foi exposto a um impulso móvel,
ele queria começar a girar, pelo que sua própria
rotação "consumia" grande parte da energia
criada, deixando apenas uma pequena
quantidade restante. Era ainda pior com gases
de múltiplos átomos, como vapor d'água, em
que um 'movimento direto' era ainda mais
difícil de conseguir. Bolzmann ficou muito
desapontado com essas descobertas, pois
pensava que o estudo do calor e da tecnologia
do calor eram a base mais importante para a
tecnologia existente e, se não foi possível obter
alta eficiência, isso deve significar que a
Natureza está enganada. A baixa eficiência
causará um esgotamento tão extenso do
combustível, que em breve esgotaremos os
suprimentos de energia do mundo, pensou. A
situação hoje mostra que os temores de
Bolzmann eram justificados. Ao mesmo tempo,
entretanto, suas descobertas confirmam o
argumento de Viktor Schauberger de que a
Natureza tenta impedir o movimento em linha
reta. As partículas pequenas preferem se mover
em uma órbita "planetária", em vez de serem
forçadas a um movimento em linha reta que se
adapta à nossa tecnologia.
O outro cientista que, sem saber, confirmou
com seus experimentos a teoria do 'movimento
em espiral' de Viktor Schauberger foi Felix
Ehrenhaft (1879-1952), Professor de Física da
Universidade de Viena. Ehrenhaft desenvolveu
os experimentos de outros cientistas a respeito
do estudo de pequenas partículas de matéria em
campos magnéticos e / ou raios de luz
concentrados. Multar
134 ÁGUA VIVA
material em pó, por exemplo prata, cobre, cromo, carvão, etc. e

até mesmo gotículas de água finas foram introduzidas em tubos
de vidro evacuados. Conforme um tubo era agitado, as partículas
se moviam em suspensão. Se as partículas foram então expostas a
raios de luz concentrados, elas passaram a seguir certos
caminhos, na medida em que se transformaram em um caminho
de maneira uniforme. Ehrenhaft escreveu sobre isso:
Totalmente novo e surpreendente foi que o movimento das

partículas no campo não era reto, mas fluía em caminhos
semelhantes a parafusos com uma forma, tamanho e
uniformidade mais regulares ... gotas de laranja de metila, por
exemplo ... moviam-se dessa maneira.
Resultados semelhantes foram obtidos quando as partículas
foram expostas à influência de um campo magnético. Fluxos
locais de gás ou a "carga" das partículas não explicavam os
caminhos em forma de parafuso resultantes, que permaneceram
inalterados por tais influências.
Também interessante foi o fato de que ocorreu um poder
centrípeto que influenciou as partículas 130 vezes mais
fortemente do que a gravidade.
Comentários de Ehrenhaft sobre os testes:
É improvável que esses fenômenos de movimento em campos

luminosos ou magnéticos possam ser explicados com a ajuda de
hipóteses existentes; podemos ser forçados a recorrer a novos.
Walter Schauberger interpretou o teste da seguinte forma:
Cada partícula de energia em movimento produz um campo -

uma sala de energia - que é dependente do movimento, e quanto
mais concentrado este campo, mais ele influencia o ambiente, de
forma que partículas com uma massa maior do que a partícula
produtora do campo possam ser desenhadas para o campo. Essas
partículas de prata, níquel ou carbono, em comparação com os
fótons de luz, devem ser como enormes pedras, mas ainda assim
foram atraídas pela dança giratória dos fótons. Devemos,
portanto, aprender a mover a matéria, quando pudermos, da
maneira como os elétrons e fótons se movem ... e assim, com
quantidades relativamente pequenas de energia, seremos capazes
de mover 'montanhas'.
Em suma, os experimentos de Ehrenhaft indicam que a natureza

As formas de fluxo Virbela são projetadas usando um método desenvolvido
por A. John Wilkes desde 1970. A ilustração mostra um desses navios em
série. A água que flui pelo sistema pulsa ritmicamente em um meandro
vortical, criando um caminho de fluxo em forma de oito.
A qualidade da água assim tratada está sendo investigada por sua maior
capacidade de suporte à vida, pois o caráter rítmico de todos os organismos e
do ambiente em geral mantém a relação recíproca entre eles.
136 ÁGUA VIVA
a maioria dos elementos básicos se move no movimento em

espiral que Viktor Schauberger queria copiar.
Pesquisa Continuada
Após a morte de Viktor Schauberger, a pesquisa biotécnica se
concentrou, de forma prática, no desenvolvimento de novos
métodos e aparelhos para o cuidado do meio ambiente e para a
biossíntese. Na Suécia, também houve pesquisas básicas sobre a
física da água e das florestas, na direção apontada pelo trabalho
de Schauberger.
Projetos de filtragem de água e ar, geralmente liderados por
Walter Schauberger, levaram a novas patentes para modelos de
aparelhos. Na página seguinte é mostrado um aparelho para
controle de exaustão em veículos motorizados ou instalações de
aquecimento. Outras variações deste podem ser usadas para
promover outras reações, por exemplo, síntese. Os modelos
mostrados têm câmaras de reação com formato especial de um
determinado material que é importante como catalisador.
Construído para a separação de, por exemplo,
Este diagrama mostra um aparelho para oxigenar água. Um agitador

especialmente projetado é conectado a um recipiente de reação de formato
adequado em um reservatório de água. O agitador cria um redemoinho em
forma de redemoinho que suga o ar para a água. O aumento da oxigenação
decompõe a poluição.
dióxido de enxofre dos gases de exaustão, estes entram na câmara

na entrada A, a uma certa pressão, e são direcionados em um
movimento forte e oscilante através da parede interna da câmara,
descendo em direção ao pescoço mais estreito, onde se misturam
com a mistura de reação, neste Caso a água, que é aspirada
através de B. O dióxido de enxofre reage com a água e o ácido
sulfúrico é formado. Este então se move em uma espiral
ascendente para o tubo alongado, C, para finalmente escoar pela
saída. Os gases de exaustão liberados do enxofre fluem ao mesmo
tempo através do mesmo tubo, concentrando-se na estreita forma
longitudinal do tubo.
A visão de Viktor Schauberger sobre as atitudes em

relação à natureza e ao cuidado com o meio ambiente
É provável que as idéias de Viktor Schauberger e a pesquisa que
ele inspirou estimularão um novo pensamento radical sobre o
cuidado com o meio ambiente em várias frentes diferentes. Ele
criticou o entendimento da ciência dominante da Natureza por
"pensar uma oitava abaixo do normal". Ele queria dizer que a
abordagem materialista mecânica dominava às custas de uma
visão qualitativa da Natureza.
Duas variações de um acelerador de fusão nuclear. Schauberger trabalhou

nesses protótipos como alternativas mais seguras aos reatores usados atualmente
em usinas nucleares.
138 ÁGUA VIVA
Ao considerar o que a última década revelou sobre a extensão

da destruição ambiental, e o que a pesquisa ecológica já
descobriu, parece haver uma justificativa considerável para as
acusações de Viktor Schauberger. Prioridades econômicas e
tecnológicas infundadas e a compulsão pela lucratividade ainda
dominam nossa relação com a Natureza, e até mesmo as medidas
de proteção que agora começaram de forma surpreendente ainda
muitas vezes se encontram "uma oitava abaixo" da própria
maneira de trabalhar da Natureza.
Viktor Schauberger forneceu princípios bastante claros para
nos guiar a um programa mais realista para salvar e cuidar de
nosso meio ambiente. É uma questão urgente para a ciência em
todos os níveis desenvolver direções específicas a partir dessas
verdades fundamentais. É provavelmente a mais urgente de todas
as tarefas enfrentadas pela ciência
Uma espiral de nebulosa, como um vórtice cósmico.

hoje. Os políticos e economistas também terão que empreender
uma nova forma de pensar. A natureza não pode mais ser
considerada uma base para o bem-estar material. É a base de
nossa vida, e se a prejudicarmos por meio da superexploração, a
qualidade de vida será rapidamente prejudicada até que haja um
colapso biológico final. Uma catástrofe biológica geral, quando
os ciclos do ar, da água e da nutrição não podem mais funcionar
como fatores fundamentais da vida, deve necessariamente ser
seguida por um colapso econômico, social e político.
Somente cuidando desses fatores da vida podemos garantir
uma base segura para o bem-estar futuro. É o legado de Viktor
Schauberger ter sido um pioneiro em mostrar e enfatizar a
conexão entre a saúde da Natureza e a felicidade e o bem-estar da
humanidade.
Organizações que buscam pesquisas com água
Max-Planck-Institut fur Stromungsforchung

Prof. EA Muller, D-3400 Göttingen, Alemanha Ocidental
Sternwarte am Goethaenum
Dr. Georg Unger, CH-4143 Dornach, Suíça
Warmonderhof Waterzuiveringsproject,
Dr. Jan Diek van Mansfelt, NL-4012 NR Kerk Avegaath,
Holanda
Forschungs und Versuchsanstalt der Stadt Wien,
Dipl. Ing. Dr. Paul Schutz, Rinnbockstrasse 15, A-Wien,
Áustria
Pitágoras-Kepler-Schule,
A-4821, Lauffen, Áustria
Flow Design Research Institute,

Emerson College, Forest Row, Sussex RH18 5JU, Inglaterra
Geothean Science Foundation,
Olive Whicher, Hoathley Hill, West Hoathley, Sussex,
Inglaterra.
140 ÁGUA VIVA
Laboratório Nettlestone,
NC Thomas, 163 Toms Lane, Kings Langley, Herts,
Inglaterra.
Institutet for Ekologisk Teknik, Nygatan
60, S-902, 47 Umea, Suécia.
APÊNDICE I
Aplicações
contemporâneas da
pesquisa Vortex
por Christopher Seebach
Quando, como crianças, vemos a água descendo em espiral

pelo ralo da banheira, podemos nos dar conta de que a Natureza
funciona em espiral. Mais tarde, descobrimos outros fenômenos
nos quais essa rotação ocorre, como DNA, ciclones, pés de feijão,
ímãs, galáxias e outras formas da Natureza, mas poucos
consideraram que a espiral é a força por trás de toda a Natureza,
como fizeram cientistas como Schauberger, Pitágoras, John Ernst
Worrell Keely (1837-1898) e Nichola Tesla (1856-1943).
As energias vortexianas são as chaves para a vida, pois elas se
refletem dentro de cada ser vivo do planeta. Uma vez que se
percebe isso, toda a noção de 'mistério' simplesmente desaparece.
Caminhe por uma floresta, veja um riacho, olhe seus reflexos no
riacho; cada parte dessa experiência, em todos os níveis, visível e
invisível, físico e espiritual, está conectada, pois todas essas são
energias de vórtice. Não se trata de aproveitar essa energia, mas
de liberá-la de seus limites e trabalhar com ela em harmonia. A
energia vortexiana, particularmente no caso da água, deriva de
harmonias simpáticas e da evitação da desarmonia, como no
fluxo de padrões de energia que são criados pela água à medida
que se torna água viva ao se mover pelas entranhas da terra. Esta
é uma interação complexa de 'vibração', 'direção' e 'força', cada
uma das quais é equilibrada interna e externamente. Como essa
energia deve ser liberada? A chave aqui é a maneira como isso é
feito; pois é preciso estar em harmonia com o planeta para
descobrir essas fontes de energia. A humanidade viveu por tanto
tempo sob o feitiço da ciência redutiva que agora requer formas
totalmente novas de compreensão e percepção para chegar a
142 ÁGUA VIVA
termo com a existência e o poder desta energia. Natural
s
na
Prima verdad
vera ou revitalizado agua faz e 'ao vivo', não porque
dá vida, mas porque isto é vida, e de em si. Análises químicas
é inadequado para determinar as propriedades biológicas da água viva /
ativada *. Qualquer terapeuta hidromineral lhe dirá que você deve beber
gradualmente a água da fonte de um spa (um quarto de xícara por dia)
ou você vai dar um choque em seu sistema e ficar muito doente até se
acostumar com isso; como alternativa, você pode beber a mesma água
de uma garrafa várias semanas depois, sem nenhum efeito prejudicial.
(CL Kervan1 1966)
Água 'morta' geralmente é o resultado da interferência da

humanidade no fluxo natural da água e nas forças de energia. A água
cria e segue linhas de energia na Terra. Essas linhas são espelhos das
frequências emitidas pelos efeitos da energia de vórtice da água. Este
espelhamento ** permite que a água se mova livremente sem atrito.
Assim, se a nave for projetada para ser capaz de usar a energia do
vórtice como uma força motriz ***, eles fariam isso não por causa da
energia gerada para superar a gravidade e outras formas de resistência,
mas porque uma frequência foi estabelecida, a qual estava em total
harmonia com as energias que estão no cerne de toda a matéria.
Portanto, não há 'atrito' ou 'desequilíbrio' de energia entre a matéria que
está tentando se mover e a que a circunda. O que é criado não é um
vácuo, mas um campo de
"A fórmula da água H2O só poderia ser uma simplificação, talvez admissível no estado de
vapor, mas certamente não no estado líquido onde existem moléculas ionizadas. Foi
provado que a água contém H3O + embora em pequena quantidade, também parece conter
H5O2+, H7O3+. Agora é aceito que o hidrônio (H 3O +) é um ácido, uma vez que pode
ceder um próton para a hidroxil OH- básica que então se torna H 2OH2O é, portanto, um
ácido ou uma base, dependendo do meio, porque ao ceder um próton OH- permanece, e ao
levar um próton há H3O + (a água é, portanto, anfiprótica). Ref: CL Kervan 1 1966
"Biological Transmutations" Crosby Lockwood.
** Quanto ao espelhamento, especificamente, queremos dizer a configuração de uma
frequência harmônica ou ressonância que duplica a faixa de frequência necessária para que
o movimento do vórtice ocorra sem obstáculos. Na verdade, pode-se olhar para a Natureza
como um movimento de vórtice perpétuo, mas há um freio constante nele, então a energia
de vórtice é vista apenas ocasionalmente.
*** A vibração simpática em sua simplicidade é uma força utilizável em atividade; ainda
assim, com a atividade radial da força latente dada nas condições simpáticas, sintéticas ou
sincotéticas, ela então cria as relações adequadas que convertem mem em uma força
utilizável. Construa sobre o princípio estabelecido aqui. Trazendo a combinação ou
relatividade de elementos com a força ativa de vibração simpática em relação cria uma
força motriz utilizável. Isso pode ser aplicado de várias formas a qualquer princípio ativo
(parafraseado). Edgar Cayce (1877-1945) Association for Research and Enlightenment,
Virginia Beach, EUA.
"Antes que muitas gerações se passem, nosso maquinário será movido pelo poder obtido
em qualquer ponto do universo ... é uma mera questão de tempo quando os homens
conseguirão conectar seu maquinário ao próprio mecanismo da natureza". Nicola Tesla
(1891)
APLICAÇÕES CONTEMPORÂNEAS DA VORTEX RESEARCH 143
harmonia exigindo muito pouca ou nenhuma força para o

movimento real através do espaço, tempo ou dimensão.
Para que possamos ver os princípios do projeto de chute de
toras austríaco (ver página 25), devemos ver a natureza de sua
própria perspectiva e seus próprios paralelos ou clones de energia
de vórtice - ao invés de uma visão distorcida do reflexo. O
movimento de vórtice está presente em todas as coisas - a energia
de vórtice é criada pela interação entre o movimento de vórtice e
o efeito que esse movimento tem sobre a matéria * que está
colocada ao lado dele. ** Diferentes materiais terão diferentes
'resistências' à transferência de vórtice movimento da superfície
mecânica para a água a ser energizado pela agitação mecânica da
água. A energização é afetada pela densidade e estrutura
molecular dos materiais envolvidos na construção da máquina.
Assim, quando a água recebe um movimento de vórtice pelo
projeto da calha de registro, ele transmite esse movimento para as
moléculas da superfície da água e essa transmissão e a criação de
uma frequência simpática fazem com que o atrito entre os dois
seja removido, o atrito sendo desarmonia e o resultado é a
liberação ou obtenção / reconhecimento da energia vortexiana.
Pequenas diferenças de temperatura na superfície da água afetam
a estrutura molecular da superfície que interage com a da madeira
no chute, e a transferência do movimento de vórtice é afetada por
esta estrutura molecular. Na realidade, é a ausência de atrito que
causa o movimento, entretanto, este é o resultado de uma energia
que poderia ser chamada de energia de vórtice, pois é a fonte que
a cria. o atrito é desarmonia e o resultado é a liberação ou
realização / reconhecimento da energia do vórtice. Pequenas
diferenças de temperatura na superfície da água afetam a
estrutura molecular da superfície que interage com a da madeira
a cria. o atrito é desarmonia e o resultado é a liberação ou
realização / reconhecimento da energia do vórtice. Pequenas
diferenças de temperatura na superfície da água afetam a
estrutura molecular da superfície que interage com a da madeira
a cria.
Pediram-me para escrever este artigo sobre os usos práticos
desta ciência, o que é e quão vital é hoje, a partir de minha
própria experiência com a Agência Aquariana. Aquarian é uma
organização de serviço global de cientistas, engenheiros,
profissionais, especialistas básicos e alternativos em virtualmente
todos os aspectos do desenvolvimento em mais de 40 países.
Todos os seus esforços foram combinados para produzir entre
eles soluções viáveis totalmente originais que trabalharão com os
ritmos da Natureza. Ao aprimorar os processos com base nos
princípios da lei natural, nós
* "Não há divisão de matéria e força em dois termos distintos, pois ambos são UM. Força
é matéria liberada. Matéria é força em cativeiro". Keely2 1893
** "Agregados coerentes (qualquer corpo específico (logs]) imersos em um meio (como
água ou atmosfera) pulsando em seu tom natural (frequência própria) oscilam
simultaneamente com a mesma frequência (do meio), seja o tom do meio seja um
uníssono, ou qualquer harmônico (parcial ou componente) do tom fundamental
(frequência própria) do agregado criativo (corpo) ". Keely 1893. (itálico meu)
144 ÁGUA VIVA
criará condições ideais para acelerar o crescimento de plantas e
árvores (sem forçá-los) em programas de reflorestamento,
enquanto cria seletivamente um ambiente ideal para o
desenvolvimento de futuros ecossistemas sustentáveis. No
decorrer dos últimos doze anos, descobrimos as ferramentas e
métodos para fazer isso, e alguns são descritos abaixo para
ilustrar as aplicações práticas atuais baseadas nos mesmos
princípios que Viktor Schauberger pesquisou.
Aquarian foi formado há doze anos quando um grupo de
profissionais multidisciplinares, tomou conhecimento do provável
impacto dos principais ciclos de frio e fome / seca em todo o
planeta (ocorrendo a cada 510 e 170 anos) convergindo nestas
décadas, combinados com um aumento na os níveis de poluição
(que ameaçavam reverter a tendência do frio para níveis
perigosos), anteciparam a necessidade de uma forma de projeto
de desenvolvimento sustentável social, financeira e
cientificamente viável que fornecesse os meios para uma solução.
A solução promete que este planeta não precisa se tornar
inabitável, nem precisa repetir sua história de efeito estufa,
ascensão dos oceanos e eras glaciais! Um projeto de
reflorestamento global em áreas selecionadas influenciaria os
(macro) vórtices de temperatura, clima, e fluxos de maré para
produzir uma série harmoniosa e estável de ciclos climáticos.
(Pouca atenção está sendo dada às correntes termais oceânicas e
subseqüentes mudanças nas marés provocadas pelo efeito estufa,
nem ao efeito do desmatamento do Brasil e da África Central nas
correntes de vento, na Corrente do Golfo e em outras correntes
oceânicas.) Este projeto precisaria ter a capacidade de esverdear
desertos e florestas desnudas, bem como ter a mistura certa de
agrossilvicultura e consorciação de espécies de vegetação rasteira
(para ervas medicinais, repelentes de insetos, vida selvagem e
remineralização por decomposição) que evoluiriam durante o
próximo século até um ecossistema autossustentável. Também
forneceria alimento e uma economia independente próspera para
as comunidades que mantêm essas florestas. (Pouca atenção está
sendo dada às correntes termais oceânicas e subseqüentes
mudanças nas marés provocadas pelo efeito estufa, nem ao efeito
do desmatamento do Brasil e da África Central nas correntes de
vento, na Corrente do Golfo e em outras correntes oceânicas.)
Este projeto precisaria ter a capacidade de esverdear desertos e
florestas desnudas, bem como ter a mistura certa de
as comunidades que mantêm essas florestas. (Pouca atenção está
sendo dada às correntes termais oceânicas e subseqüentes
mudanças nas marés provocadas pelo efeito estufa, nem ao efeito
do desmatamento do Brasil e da África Central nas correntes de
florestas desnudas, bem como ter a mistura certa de
as comunidades que mantêm essas florestas. nem o efeito do
desmatamento do Brasil e da África Central nas correntes de
florestas desnudas, bem como ter a mistura certa de sistemas
agroflorestais e consórcio de espécies de vegetação rasteira (para
ervas medicinais, repelentes de insetos, vida selvagem e
próximo século em um ecossistema autossustentável. Também
as comunidades que mantêm essas florestas. nem o efeito do
desmatamento do Brasil e da África Central nas correntes de
florestas desnudas, bem como ter a mistura certa de sistemas
agroflorestais e consórcio de espécies de vegetação rasteira (para
ervas medicinais, repelentes de insetos, vida selvagem e
próximo século em um ecossistema autossustentável. Também
as comunidades que mantêm essas florestas. repelentes de
insetos, vida selvagem e remineralização por decomposição), que
evoluiriam durante o próximo século para um ecossistema
autossustentável. Também forneceria alimento e uma economia
independente próspera para as comunidades que mantêm essas
florestas. repelentes de insetos, vida selvagem e remineralização
por decomposição), que evoluiriam durante o próximo século
para um ecossistema autossustentável. Também forneceria
alimento e uma economia independente próspera para as
comunidades que mantêm essas florestas.
Ao longo dos anos, tornou-se evidente que os programas
baseados em produtos químicos inorgânicos e monoculturas
seletivas não funcionariam de forma permanente. Isso será
atestado por qualquer um que tenha testemunhado o solo cinza
estéril 7-12 anos após um projeto de 'revolução verde', que
realizou milagres muito necessários em um curto prazo, mas teve
que enfrentar o aumento anual nos custos de produtos químicos,
equipamentos industriais e outro importante
custos sociais e ecológicos. Portanto, um sistema autossustentável
natural e permanente deve ser implementado.
Grande parte da solução Aquariana é viabilizada por nossa
capacidade de irrigar totalmente um bilhão de novas árvores por
ano com água dessalinizada, fornecida a uma fração do capital
normal, custos de funcionamento e manutenção, usando energia
solar. Água dessalinizada é, no entanto, sem vida. Em nossa
busca por maneiras naturais e econômicas de revivificá-lo,
encontramos cientistas que, como Viktor Schauberger, têm
trabalhado com a Natureza para obter a compreensão necessária
para fornecer suas soluções.
Quando a chuva cai, como a água destilada, ela fica sem vida.
Ele desce em movimentos espirais em torno das rochas abaixo do
solo, onde gradualmente encontra uma temperatura crescente e
começa em algum ponto a se infiltrar para cima, novamente em
um movimento em espiral, reunindo íons minerais e força vital
até encontrar a luz. Há uma história que Schauberger certa vez
perguntou a um fazendeiro por que havia uma pequena estrutura
de rochas na foz de um riacho. Foi-lhe explicado que, se a cortina
fosse removida e a luz deixasse entrar, o fluxo pararia.
Schauberger pediu a seus homens que desenhassem um diagrama
da estrutura e o descartou. O fluxo de água parou. A estrutura foi
substituída e o fluxo reiniciado. Isso nos ajudou a entender por
que rios e riachos desaparecem tão rapidamente durante o
desmatamento, quando a cobertura do solo é removida. Nós
iremos, no futuro, teste isso colocando cúpulas geodésicas de
estufa ('Aquarian Oasis Starters') sobre essas áreas desmatadas,
plantando árvores e vegetação rasteira para estimular a água a
fluir novamente. Deve-se ter cuidado para garantir que, quando
estamos sobre aqüíferos (lagos de água subterrâneos), estamos
ressuscitando água viva madura em seu caminho para cima e não
água morta em seu caminho para baixo.
No Emerson College (Rudolf Steiner's3biodinâmica) em
Sussex, Inglaterra, o tutor, escultor e designer John Wilkes tem
trabalhado no desenvolvimento de 'formas de fluxo' que
transmutam e purificam a água conforme ela flui através de um
curso de bacias moldadas de forma a causar um vórtice duplo em
um figura de oito, criando oscilação lemniscatória (Veja p. 135).
Aquarian usará as 'formas de fluxo' de John Wilkes para
revitalizar a água dessalinizada e, subsequentemente, o solo,
dando às plantas força de vida adicional e mineralização para
resistir a doenças e atingir seu rendimento ideal.
Relativamente pouca atenção tem sido dada à natureza e
qualidade vital da água usada na pesquisa em plantas e solo ou
146 ÁGUA VIVA
em estudos ou misturas para argamassas e outros materiais de
construção. Existe uma tecnologia relacionada que podemos usar,
inventada e desenvolvida por Wilfred Hacheney, baseada no
movimento de vórtice, que é uma máquina de tratamento de água
composta por um cilindro hiperbólico feito de aço de alta
qualidade e tendo, no centro, um dispositivo em forma de funil
colocado sobre uma lâmina girando a seis mil rpm, criando um
caminho de movimento não euclidiano. A forma do invólucro e o
design interno do dispositivo cilíndrico causam uma mudança na
direção do fluxo em intervalos regulares. No momento da
reversão de direção, as partículas de água são submetidas a
acelerações extremamente altas, enquanto qualquer turbulência é
evitada. Isso cria energia de sucção que é armazenada na água na
forma de micro-vórtices.
Alguns dos efeitos comprovados em laboratório da água
energizada por tal tratamento são particularmente interessantes do
nosso ponto de vista, tendo aplicações muito práticas e
emocionantes:
1. As plantas em solo regado com 'E-water' crescem mais
rápido com uma taxa de sobrevivência de mudas muitas vezes
maior. Isso resulta em valores mais elevados para o crescimento
da planta, rendimento da colheita, qualidade da colheita e
resistência das plantas a doenças e pragas. Produtos embalados e
produtos alimentícios preparados a partir dessas plantas têm uma
vida útil consideravelmente mais longa.
2. A Aquarian desenvolveu materiais de construção que
podem ser feitos usando a melhor areia do deserto soprada pelo
vento e pela conversão de produtos de resíduos tóxicos, como
sulfato de gesso, que é derivado da lavagem de enxofre dos gases
de combustão de usinas elétricas a carvão e resíduos de fosfato de
gesso derivados da fabricação de fertilizantes artificiais. Esses
materiais tóxicos são na verdade transmutados em uma forma
anteriormente desconhecida de material de ligação hidráulica não
tóxico por meio da ação de vórtice controlada por calor. Esses
materiais de construção são inestimáveis em nosso programa de
construção no local de usinas de dessalinização, sistemas de
irrigação, habitação superior, acomodação de trabalhadores,
escolas, etc. e em desertos onde o custo dos materiais de
transporte tornaria esses programas difíceis. 'E-água' altera a
estrutura mineral de tais ligantes hidráulicos ou materiais de
ligação potencialmente hidráulicos. A presença de 'E-água' em
misturas de cimento, linhas hidráulicas e argila desidratada ou
misturas de argila e areia resulta principalmente no
desenvolvimento de uma estrutura amorfa
dos minerais em vez da estrutura mineral cristalina normalmente
esperada. Esta modificação das propriedades físicas da água
misturada desta forma com as partículas sólidas, cria estados
coloidais * incomumente que levam aos seguintes efeitos
práticos: capacidade de ligação consideravelmente maior do
cimento puro; maior resistência à compressão e flexão do
concreto; resistência química do concreto até pH2. Novos
materiais contendo argila feitos para atender a requisitos físicos
específicos (por exemplo, elasticidade, resistência, instalação
contra ruído e temperatura, retenção de calor, absorção da
radiação eletromagnética, etc.) agora podem ser feitos sem passar
por um forno.
3. Os materiais de construção e produtos derivados de
resíduos de gesso (mencionados acima) foram desenvolvidos por
uma aplicação de ação de vórtice induzida por um parafuso Achi-
medes (ou Tesla) empenado. O parafuso induz uma lenta
acumulação de calor (como na conversão subterrânea da água da
chuva natural) nos resíduos de gesso e os converte em um
material aglutinante hidráulico semelhante a gesso que endurece
como pedra semelhante ao da Pirâmide de Quéops no Egito. Isso
pode ser misturado com cinzas volantes ou outros agregados e os
produtos subsequentes resistem ao calor de até 2.400 ° C por
várias horas e ao frio até 170 ° C negativos, representando um
grande avanço na construção e segurança de construção. A
variação do processo de produção permite o controle seletivo do
tempo de pega e / ou permeabilidade, e o material pega mesmo
debaixo d'água (fresco / sal). Condutos semelhantes aos
encontrados no antigo Irã e na Babilônia podem ser feitos onde a
água vaza a uma taxa controlada para irrigação subterrânea sem
salinização ou evaporação, e é facilmente moldada em formas de
fluxo, canais de irrigação ou tubos. Os tubos podem ser feitos, de
acordo com os projetos de Walter Baumgartner, 4que usam
geração de vórtice para impulsionar a água até o ponto em que ela
produz atrito negativo. Isso nos permite usar bombas de água
com ação de vórtice e as bombas de água de Victor
5
Sorokine 'Turbina autoajustável' para transportar água de
irrigação / potável com pouco consumo de energia em vastas
áreas desérticas. Baumgartner, Hacheney, na verdade, Walter
Schauberger (filho de Viktor) e outros como
* Água ativada, quando aquecida, remove o calcário dentro das caldeiras; a substância
calcária aderente (a escama) é insolúvel na água comum, mas nessa mesma água, ativada,
precipita essa substância calcária em forma coloidal ... é evidente que a água ativada pode
ter efeitos importantes no organismo, como células vivas são compostos principalmente de
colóides. (CL Kervan 1966)1
148 ÁGUA VIVA
eles, através de suas aplicações visionárias e práticas da energia

de vórtice estão nos levando ao século 21, com a perspectiva de
energia virtualmente livre e uma compreensão de
Natureza em todos os seus trabalhos.
São tempos especiais que exigem novas soluções de
simplicidade e clareza para substituir aquelas estruturas
cristalizadas que aprisionam nossa perspectiva de realidade.
Estamos, como civilização, presos em um ciclo de fórmulas de
pensamento condicionado que nos levam como um vórtice de
redemoinho a conclusões precipitadas.
Para obter soluções reais, não se deve mais lutar para lidar com
o sintoma, mas com sua causa (que geralmente pode ser atribuída
ao desequilíbrio); pois as soluções muitas vezes não têm nada a
ver com os problemas apresentados. Isso exige que usemos o
hemisfério direito do nosso cérebro6para 'ver' a solução usando
contemplação, brainstorming e beber lateralmente; então, apenas
usando o hemisfério esquerdo para retroceder dedutiva e
cientificamente para localizar o método a ser usado para
implementar a solução (mas não pensar!). Precisamos olhar para
a ciência da mesma maneira - simples e claramente, se quisermos
compreender as obras de Viktor Schauberger e outros cientistas
como ele, que romperam com o molde de tentar compreender os
caminhos da Natureza, reduzindo suas maravilhas a fórmulas e
cálculos criados por homens para homens. Precisamos olhar para
as noções dos 'mistérios' da Natureza, que são 'mistérios' apenas
para a humanidade. Isso não impede a Natureza de trabalhar, de
ser, de existir. A natureza está separada do intelecto humano, mas
isso não significa que não possamos trabalhar ao lado da
natureza. A natureza não tem segredos - apenas temos limitações
na maneira como abordamos e entendemos a natureza. Isso
significa mais do que ver a Natureza como um reflexo ou uma
distorção de sua imagem no espelho, mas como paralelos ou
clones dos quais podemos ser apenas um exemplo.
A água vive o tempo todo, ela só precisa ser liberada de seus limites
que nosso uso até agora colocou.
1. CL Kervan (falecido recentemente) escreveu três livros (em francês) sobre

transmutações biológicas que ocorrem regularmente na Natureza, por exemplo, plantas
que absorvem maiores quantidades de magnésio do que estavam disponíveis no solo
(Aquário planeja usar esse conhecimento para regenerar e recompor mineralizar os solos
em sistemas agroflorestais autossustentáveis por meio da decomposição de plantas que
naturalmente "fabricam" os minerais necessários às árvores, etc.). Considerável interesse
científico desenvolveu-se na Bélgica, Suíça e Japão como resultado deste trabalho.
APLICAÇÕES CONTEMPORÂNEAS DA PESQUISA VORTEX 149
2. Keely foi uma pioneira da física vibratória simpática e, como Viktor Schauberger,
ainda é fonte de importantes grupos de estudo. O focalizador e publicitário de um jornal é
Dale Pond da Delta Spectrum Research Inc., 4810 Airport Road, Colorado Springs,
Colorado 80916, EUA.
3. Rudolf Steiner (1861-1925) foi o fundador do movimento Antroposófico. Ele
acreditava que a humanidade poderia ajudar a natureza a dar um passo acima de si mesma.
Com a nossa cooperação se cria algo que os processos naturais por si só não dariam ao
Homem, agindo a partir do conhecimento e com a ajuda da Natureza e seus produtos, dá
um passo além da Natureza, auxilia no seu desenvolvimento, tornando-se mais uma vez,
um participante construtivo da evolução mundial, não apenas preservando e vivendo dos
frutos da terra, mas construindo e ajudando na Criação.
4. Walter P. Baumgartner é um especialista em energia de vórtice e suas aplicações
técnicas. Ele tem uma revista "Energy Unlimited" que oferece notícias sobre P&D
científica neste campo. (NB edição # 20) Energy Unlimited, PO Box 3110, Laredo, Texas
78004, EUA.
5. Victor Sorokine tem mais de mil invenções, muitas delas relacionadas à água e ao
vórtice. Sua turbina autoajustável de ação de vórtice (Turbine Auto-Reglee) com COE
constante até 9896 é silenciosa e sem turbulência.
6. Buckminster Fuller em seu livro Critical Path afirmou que a única esperança para a
humanidade era que usássemos nossa mente transcendental (hemisfério direito) para
pensar e nosso cérebro esquerdo apenas para armazenar informações, uma vez que é
incapaz de pensamento verdadeiro. O astronauta Edgar Mitchell é conhecido por opiniões
semelhantes e afirma que a NASA treinou todos os seus astronautas para funcionar dessa
forma como "lá em cima, tudo em que você pode confiar". Ele chama o uso do cérebro
esquerdo para pensar "o flagelo da humanidade".
The Aquarian Agency Ltd. é uma agência de serviço global e

consultoria que compreende pessoas, tecnologias e iniciativas em mais
de quarenta países com uma visão de grupo em constante evolução e
demonstração do que a humanidade e as tecnologias que trabalham com
e para a Natureza podem alcançar. (Consultas e / ou participação bem-
vindos.) Aquarian Agency Ltd, 405 Kingston Rd., Wimbledon Chase,
Londres, SW20 8JS, Inglaterra. Tel / fax (01) 543 5956
APÊNDICE II
Física e o Vórtice
por Peter Hewitt
O conceito de vórtice foi fundamental para o trabalho de

Schauberger. Também está surgindo para ter aplicação à física
fundamental. O vórtice é um princípio fundamental que lança
uma nova luz sobre as descobertas da física. O vórtice aponta
para uma compreensão completamente nova do mundo físico. Ao
mesmo tempo, abre a porta para o superfísico.
Para a maioria de nós, o mundo físico parece sólido e
substancial. No entanto, a física moderna mostrou muito
claramente que essa solidez é uma ilusão. A matéria é composta
de átomos e esses próprios átomos são principalmente espaços
vazios, contendo partículas subatômicas, como prótons e elétrons
em movimento constante.
Essas próprias partículas subatômicas estão longe de ser
substanciais. Desde Einstein, sabemos que a matéria é
equivalente à energia. As partículas, de alguma forma, são feixes
de energia pura.
Mas essa equivalência de matéria e energia é um mistério.
Ninguém entende como as partículas de matéria, aparentemente
tão estáveis, podem ser uma forma de energia dinâmica e
efêmera. A física moderna sabe disso e explora esse fato, sem
entender por quê.
É esse mistério central da física moderna que o vórtice pode
explicar. A nova ideia é que uma partícula subatômica é um
vórtice de energia. Este é um princípio simples, mas tem um
poder imenso. O vórtice tem o potencial de fornecer uma base
inteiramente nova para a física.
O vórtice começa a explicar as propriedades das partículas pela
primeira vez. As partículas são um paradoxo na física. Às vezes,
eles se comportam como pequenas coisas pontuais; às vezes eles
se comportam como ondas. Se as partículas são realmente
vórtices de energia, muitos desses paradoxos podem ser
resolvidos. A complexidade da física desaparece.
FÍSICA E O VORTEX 151
Einstein descreveu a matéria como "energia congelada". O
vórtice mostra que a energia da matéria, longe de estar congelada,
está em constante movimento. A partir deste ponto de partida, é
fácil explicar as propriedades dinâmicas das partículas.
A matéria atua dinamicamente em outras partes da matéria. Ele
pode até agir "à distância" - através de um espaço aparentemente
vazio. Todos nós estamos familiarizados com a maneira como
dois ímãs se chocam - ou se atraem - sem se tocarem. Se as
partículas forem retratadas como 'bolhas' inertes de material,
esses efeitos são muito difíceis de explicar. Mas se as partículas
de matéria são realmente vórtices estendidos, torna-se muito fácil
ver como elas podem interagir umas com as outras para criar
efeitos como carga elétrica e magnetismo.
O vórtice, à medida que se desenvolve, mostra que mesmo o
espaço aparentemente vazio está cheio de energia. Deixa claro
como essa energia se relaciona com a matéria e como as energias
"sutis" interagem com o mundo físico.
Alguns dos efeitos extraordinários que Schauberger produziu
podem ser explicados em termos de um efeito de ressonância
entre essas energias sutis e a energia da matéria. Os vórtices no ar
ou na água, movendo-se da mesma forma que a energia
subjacente na matéria, podem trocar energia com eles. Esse
princípio pode ser visto no diapasão. Toque um diapasão em uma
sala com o piano, e todas as cordas do piano afinadas com essa
nota começarão a vibrar em simpatia. As enormes energias
liberadas pelo vórtice de Schauberger podem ser o resultado de
um efeito de ressonância semelhante. Se for assim, ele pode ter
descoberto a possibilidade de aproveitar não apenas a energia
encerrada na matéria, mas também as energias "cósmicas" do
espaço.
Essas idéias são reconhecidamente especulativas. Mas eles
apontam para uma possível explicação de fenômenos misteriosos
e inexplicáveis. Desde Schauberger, outros construíram discos
voadores e 'máquinas de energia' que funcionam sem
combustível. Mas, invariavelmente, eles têm pouca ou nenhuma
ideia de por que funcionam e, na falta dessa visão, só progridem
quando apoiados em fundamentos teóricos adequados. Pode ser
que a nova física do vórtice possa um dia fornecer a estrutura da
teoria que permite que o vórtice de Schauberger seja explorado ao
máximo.
Peter Hewitt trabalha desde 1987 com David Ash, o criador da física do
vórtice. Juntos, eles estão escrevendo uma série de livros, o primeiro
dos quais Science of the Gods é publicado pela Gateway Books.
(Setembro de 1990).
NOTAS
tão fantástico quanto parece à primeira vista. A habilidade

1 este Descrição é não de um corpo para
sobr específi
flutuar em um líquido é dependente e a relação entre a co
te um superio específi
peso do corpo e do líquido. Se o líquido m ar co
pos
peso que a corpo, o último flutua. Se a líquido so ser concentrado,
como por exemplo, por tipo de movimento específi
um certo giratório, Está co peso é
Qualque poss um tubo de ensaio 30-
aumentou. r um o faça o seguinte teste: tome 50cm
Pree
gran nche ist Cuidados
de com um interior diâmetro 5-8cm. r o com agua. amente inserir um
mexendo poss
ovo que vai Pia ao fundo. Com um adequado , que o ser
basta superfíci movim
nte gentil, a ovo sobepara a e, e fica lá até a ento
N
cessa. o a caso do as pedras dançantes, o agua era já
u u
m Stream n m configuração,
concentrado (isto era a natural , o a natural e a noite
estava frio). Para mais em formação Vejo Kosmische Evolução, No.4, 1969,
('Mo
p.24 rrer Scheinbare Dichtesteigerung Von Wasser em Einroll Wirbel ' -
'O aparente aumento da densidade da água em redemoinhos
simples').
2 Curva do espaço movim
ciclóide ento é um tema central do pensamento de Schauberger.
planetári movim 'implodind movime d um
Ele fala até do' o ento' e o nto'. Pensar o a
partícul ao um espiralan feriment u
a planando longo a do fio o por aí ma cone, para
sua dica, para uma impressão deste movimento.
3 Jurgen Sauk está realizando um esquema de regulação da água no Brasil (seguindo os
métodos de Schauberger) no rio Panamá, a 800 quilômetros (1979): Implosão nº 63.
4 Harry Martinsson: 'O lodo de um rio sempre carrega o potencial de se tornar solo para
sustentar a vida das plantas.'
par
5 este entendimento do Schauberger parece a ser confirmado por o novo
u
m
Zelandia físico B. St Clair-Corcoran. Ele calcula a país
racional uso de recursos naturais, testando a qualidade do agua. No isto
naq conserva da
contexto 'racional' meios tal uso uela s natureza dinâmico eco-
Po
lógico Saldo. r medindo a água negativo entropia, 'Negentropia'
ie características de seu molecular estrutura, uma estatístico entendimento
poss
o ser obtido do o que Corcoran significa pora qualidade da água: sua capacidade
Otimame
nte transportar material é saudável energia. Como a paisagem
is u indicado
condição ecológica tb efeitos 'negentropia', to torna-se m r do
Com
o as uma país trata suas florestas, terras e cursos d'água, etc (Diário do
Hydrology, NZ vol.10, No. 2, 1971).
NOTAS 153
6 Die Wasserwirtschaft, No. 24, 1930.

7 Schauberger não acreditei que o sangue foi bombeado pelo coração, mas
seu
teve próprio poder de movimento, como a água. Isso também, mais recentemente,
estiv mostrand
e o pelo professor Manteufel, Warskw ('O coração não é uma bomba')
Komische Evolution 2, 1971.
8 S. Hedin: The Flight of Large Horses, P. 40, Estocolmo (1935).
9 Em Varle Och Vetande, No. 1, 1966, J. Westbury descreve ocorrências semelhantes
nos lagos escoceses aos dos lagos Odemark.
10 Schauberger investiga isso minuciosamente em Hydrotechnology, No. 20, 1930.
11 Schauberger aqui significa a influência que o material do tubo tem na resistência ao
fluxo. Veja o experimento em Niirnberg.
12 Dr. W Drobeck, chefe do serviço de abastecimento de água de Hamburgo, com a
ajuda das chamadas investigações 'Steigbild' (padrão de crescimento) (a água é absorvida
em um
faix n naqu
suspenso a do papel de filtro) revela mudanças claras o agua ela tem
por
exe
par mpl bombe
estive expor a centrífugo tratamento, o pressão ar. 'Gedanken
fornece par um
ubereine Grosstadt Wasser-Versorgung '(Idéias sobre o agua m a a
cidade grande). Das Gas-und-Wasserfach, 108, 1967, H40, 52, 109; 1968,
H8).
provavel
13 Schauberger é mente aqui referindo para a situação no Central
Europa.
te
14 Este edifício de metal m tb foi verificado por Professor P. Baranger
na Ecole Polytechnique em Paris (Modem Terra, Paris, 1960). Baranger
a
encontr naqu is partir
ado ela to era não apenas uma concentração de metais de a solo no a
lugar de crescimento, mas uma nova formação real
deles.
For movime poss equiparad pa
15 o centrífugo mato do nto o ser o ra a princípio do
entropi n (todos os processos de movimento de Altíssi
a o física energia para a ma
d movime encontra par
transtorno). A forma centrípeta o nto do negativo entropia, do a
célul
exemplo dentro a bioelétrico potencial do a vivo a, tem,sobre a
pedid par
por outro lado, o potencial para energia para mover para o. (Ver, a
exemplo, E. Schroedinger: O que é vida? (Cambridge, 1951).
pa C magnetismo
16 Diamagnetismo é o que é as vezes referido ra o cruzado,
m
o
u
submetid um camp aci m
quando certo corpos, o para a magnético o, leva ma a posição no
ângulos retos com o eixo magnético, que é leste-oeste em vez de norte-
sul.
Ist magnetism
17 o é importante notar que o biológico de Schauberger o é não a
igual a a diamagnetismo do física. Seu 'biológico magnetismo' é mais
a ver com oligoelementos e 'cromossomos'. Veja a nota de
rodapé 18.
O cham 'vestíg elementos
18 que Schauberger ado io ' e a 'cromossomos' do ar
elemento n geralment
e a água não são vestígios s e cromossomos o a e
ma termo par
aceitaram senso, s seu s a a 'formas menores do vivo substância',
u n existi Com
quando m organismo decai o morte. Elas então r o indiferente,
portadores de vida inconscientes, até que estã
eles o sugado em 1 do a dois
moviment Is naq
os. to é do interesse em comparar esta teoria com uela do Professor
do fisiologicament
Bechamp's relativo 'microssímeros', a celular e no-
naq da
destrutível elemento, uela ele considera para ser ativo no vida construção
bem como destruição. (Ver A. Waerland, Vagen Till en ny Mansklighet, (O
154 ÁGUA VIVA
waytoanewhumanity, HalsansForlag, Linkoping).

Medizinische
apresenta
Wochenschrift, Nos.37-38, 1951, HP Rusch e Anto do prova
que o centro da célula, o genes, cromossomos etc. não morra quando o
organismo exist de
morre, mas continue para ir por mudando para outros especial
formulários.
19 Implosion, No. 41, p.23. O último modelo dessa máquina foi levado para os EUA em
1958 e foi mantido pelos americanos.
20 Implosion, No.49 (Kokaly, A, 'Das Erbe Viktor Schauberger').
po pesquisador recentemen
21 Os testes foram realizados r Biônico sueco es te
anos. Os resultados destes são apresentados em Implosion, No.
6.
22 Em Implosão, nº 9, Walter Schauberger apresentou a ideia de a
'biocondensador', que é formado por a geosfera e atmosfera e
u
a cobertura de isolamento no meio. A apresentação dele fornece ma novo e
compreensão interessante do
crescimento.
Co po
23 Na biologia, agricultura ecológica, mo exposto r Dr H. Muller e
HP Rusch enfatiza a importância de uma cobertura constante do solo. Veja, Rusch
Naturwissenschaft von Morgen, (Rusch, Amanhã de Natural Ciência),
Fecund
Frankfurt / Main e Cibulka den Fruktbara Tradgarden (O o Jardim)
(Orbio, Box 6002, 600 06 Norricoping).
Ist pouco o Voltagem
24 o é claro aqui, que Schauberger meios por 'neutro ' e
'carga neutra'. Possivelmente ele pensa que A camada entre a negativo
pos qualque polarida
geosfera e a positivo atmosfera so atrai r de,
dependendo de outras circunstâncias (ver também
nota 48).
usa
25 Schauberger, usando o termo 'frutificação' meios, no em geral, a r do
tud enquant tud
o carbono e hidrogênio compostos, o 'fertilização' inclui o
compostos de
oxigênio.
justificati naq
26 o va atrás 'sol arar ' era uela a revirado sod deve
C
p o
nã ar ao m ist entã tornar-
o apenas ser exposto a a sol longo 1 lado, o o seria o se
muito quente e 'descarregar' sua energia.
27 Apresentado no Anuário da Instituição 1949, 1952, pp. 109-112.
28 Walter Schauberger patenteou uma 'liga biometal' para equipamentos agrícolas e de
jardinagem. Estes são vendidos, entre outros, pela Biotechnisch
Gerate GmbH, 5604, Neviges (Rhld). Testes bem-sucedidos com essas ferramentas foram
realizados.
29 Os resultados positivos de experiências com o 'repulsador' são descritos na Implosão
No. 42.
30 O experimento foi repetido por cientistas biônicos suecos com resultados semelhantes.
31 As descobertas do professor Popel foram publicadas em Komische Evolution No.

3,1977.
32 O cientista neozelandês Brian St. Clair Corcoran também desenvolveu um modelo
mundial em que o universo tem uma estrutura em espiral, de forma bastante independente
da pesquisa de Schauberger.
NOTAS 155
34 A água não exposta ao sol tem maior densidade e vitalidade. Sua estrutura interna é
alterada e enfraquecida pelo aumento da temperatura.
35 O príncipe Adolph ficou tão satisfeito com os esforços de Schauberger que quis
conferir a ele o título de mestre-chefe. Visto que Schauberger não tinha o diploma exigido
em silvicultura, fazê-lo teria superado todos os outros Forstmeisters (Superintendente
Florestal). No entanto, para não ser frustrado em seu desejo de recompensar Schauberger
por seus serviços, o Príncipe Adolph concedeu-lhe o título de Mestre Selvagem ou 'mestre
do deserto', um termo especialmente cunhado para ele.
36 A calha de toras de Schauberger permitia a exploração comercial de florestas virgens

que eram inacessíveis aos silvicultores devido à natureza do terreno. Ele ficou muito
chateado por ter que testemunhar os danos brutais causados às florestas naturais
exploradas pela ganância míope. Em vez de ter que assumir a responsabilidade pelas
condições da floresta que ele viu serem inevitáveis, ele se demitiu do emprego do
Príncipe, sem tirar um centavo.
Foi depois disso que ele recebeu uma oferta de emprego no governo e, por fim, foi
elevado ao nível de três hofrat (literalmente, conselheiro do tribunal). Sua formação e
personalidade não convencionais o deixaram muito ressentido por todos os outros hofrats,
o que o levou no final a renunciar ao serviço público.
37 Schauberger sentiu-se bastante desconcertado por receber apenas um relógio de ouro

por seus esforços, quando Steinhard recebeu um milhão de xelins como resultado da
engenhosidade e conhecimento de Schauberger. Ele achou isso dissimulado e bastante
injusto.
38 Com um aumento no nível geral de temperatura devido ao desmatamento, o solo se

torna muito 'quente' para suportar a água a uma temperatura de cerca de 4 ° C em sua
distância natural normal da superfície. Com base no princípio arquimediano, a água só
pode 'flutuar' em um nível de temperaturas iguais. Quando a temperatura do solo sobe, o
lençol freático de + 4 ° C deve cair.
42 A energia nuclear, em termos de fusão atômica, ou transformação atômica, ele poderia

ter aplaudido, mas não a fissão atômica, ou a divisão do átomo, da qual ele falou em
termos muito críticos.
43 De acordo com Walter Schauberger, as máquinas de Viktor eram muito inflexíveis e
só podiam funcionar dentro de uma margem estreita de temperaturas e velocidades. Isso
não foi culpa de Viktor Schauberger, tanto quanto as deficiências de uma tecnologia que
não podia construir 'máquinas' de acordo com os sistemas geométricos e dinâmicos da
Natureza.
44 Ou, como diz Walter Schauberger: 'O coração não bombeia, é bombeado!'
45 A versão que Walter Schauberger conta dessa experiência de seu pai é um pouco
diferente. Viktor Schauberger recebeu uma pensão como resultado de um ferimento de
guerra da Primeira Guerra Mundial. Todos esses aposentados eram obrigados
156 ÁGUA VIVA
fazer um exame a cada três anos. No dia do exame físico, ele estava tomando
café em Berlim com uma certa Sra. Mada Primavesi, uma velha amiga que
admirava seu trabalho. Durante a conversa, Schauberger perguntou se ela se
importaria de esperar vinte minutos, enquanto ele fazia o exame trienal, que
normalmente demorava apenas cinco minutos em uma clínica próxima. Depois
de sua quarta xícara de café, a Sra. Primavesi começou a ficar chateada e, depois
de esperar uma hora e meia, partiu para a casa de Schauberger. Mas sua esposa
disse que ele não havia voltado. A Sra. Primavesi ficou muito preocupada,
sabendo que Schauberger não era de quebrar sua palavra ou se comportar de
maneira irresponsável.
Movendo-se nos mais altos círculos sociais do Terceiro Reich, a Sra.
Primavesi Schauberger não foi encontrada. A Sra. Primavesi, entretanto,
recusou-se a deixar a clínica até que o paradeiro de Schauberger fosse
informado. Depois de mais questionamentos à equipe, que não resultou em
nada, e não havia registro de sua nomeação, o professor Fotzl e a Sra. Primavesi
fizeram uma busca em todos os quartos da clínica. Viktor Schauberger acabou
sendo encontrado na seção de lunáticos. Ele havia sido amarrado em uma
jaqueta de força em uma cama em uma gaiola de aço. Ele estava aparentemente
bastante calmo, enquanto os outros lunáticos ao seu redor sacudiam suas gaiolas
com raiva. Viktor Schauberger estava determinado a permanecer composto na
esperança de poder convencer alguém de sua sanidade.
Ele havia sido atraído para a clínica para ser eliminado em silêncio. Naquela
época, na Alemanha, era prática normal injetar em lunáticos uma dose letal de
drogas para dormir, para que as instalações pudessem ser mais bem utilizadas.
Viktor Schauberger teria se saído da mesma forma. O professor Fotzl insistiu
que não sabia de nada e, após muitas desculpas, redigiu um certificado
confirmando a sanidade de Schauberger.
Se não fosse pela perseverança da Sra. Primavesi e seu feliz encontro,
Schauberger teria desaparecido sem deixar vestígios, para o Waffen SS under
criaria uma ressonância com o conteúdo e / ou formato do barril, o que
estimularia a vibração molecular do conteúdo.
46 A intenção era apenas uma medida temporária, uma desculpa para colocá-lo
no exército, de modo que pudesse ser transferido para a Woffen SS sob
Himmler, à qual, como cidadão não alemão ou austríaco, ele poderia ter
resistido de outra forma. Ele nunca esteve em forma o suficiente para lutar
47 Por meio da experiência, o agricultor aprenderia em que altura sua voz criaria
ressonância com o conteúdo e / ou formato do barril, o que estimularia a
vinração molecular do conteúdo.
Este Tonsingen ou 'canto para o barro' seria feito em momentos específicos,
como imediatamente após o plantio e consolidação da semente no solo
(aproximadamente na época da Páscoa). O Tonsingen era geralmente
ridicularizado, então os fazendeiros realizavam essa prática em segredo, de
modo que ela desaparecia cada vez mais do conhecimento das gerações
posteriores.
As características essenciais desta prática eram que, ao anoitecer
NOTAS 157
a argila deve ser misturada à água fria com uma colher grande de madeira.
Quando agitada para a direita, a mixagem seria acompanhada por notas ou
cadências ascendentes e, quando agitada para a esquerda, por tons descendentes.
A argila seria estimulada por uma variedade de sons vocais. Devido ao processo
de fermentação que ocorre em água de resfriamento em estado de escuridão, o
CO2 expirado pelo fermento, que é atraído para a superfície da água pelo canto
alto, torna-se preso.
A boa argila contém alumínio, que, ao ser mexido ao som de um canto, fica
livremente preso na água em um estado muito fino. No início da manhã, o velho
fazendeiro levou seu barril para os campos. Ele pegava uma forte folha de
palmeira e borrifava os campos recém-lavrados, como um padre faz com seus
comunicantes. Desta forma, era possível ao fazendeiro distribuir sobre suas
terras em destilações muito finas.
48 A camada 'o hímen virgem' é uma camada dielétrica que permite que a
vegetação atue como um biocondensador. O efeito condensador é obtido quando
as cargas positivas e negativas são separadas por uma camada não condutora
(dielétrica). Quanto maior for a carga positiva de um lado do condensador, a
carga negativa do outro lado será aumentada, as duas cargas opostas tendendo
sempre a se igualar.
50 Foi alcançada uma qualidade molecular de alto grau da refeição.
51 Um superfosfato (um fertilizante artificial) que é obtido através de processos
de calor que destroem muitos elementos moleculares e vestigiais.
BIBLIOGRAFIA
Abreviações: WG: para o periódico Weltgewissen (Worldknown)
I: para o periódico Implosão
KE: para o periódico Kosmische Evolution
Alexandersson, O .: "Arvet fran Viktor Schauberger" Halsa (revista de

saúde)
"Bioteknik eller Livet" Halsa: 9, 1959
"Den hemlighetsfulla kraften" Halsa: 8, 1959
"Det kalla vattnets dolda kraft" Halsa: 2, 1961
"Implosion contra explosão" Seklet: 4, 1965
"Kompendium i implosionsteknik" I-III
Brandstatter, L .: Implosion statt Explosion
Cibulka, H .: Den fruktbara trddgarden (O jardim frutífero): ORBIO, Norr-
koping
Corcoran, St. Clair B .: A General Spacial Model Jour, of Hydrology, vol.2,
1971, Nova Zelândia
Drobeck, W .: Gedanken uber eine Grosstadt-Wasserversorgung (Idéias sobre a Água
Abastecimento para uma cidade grande): Das Gas und Wasserfach
(Departamentos de gás e água) 108, 1967. H 40, 52; 1968, H 8.
Hedin, S .: Stora Hastens flykt (The Flight of Large Horses): Estocolmo, 1935.
Jager, H: "Uberwindung der Atomspaltung durch organische Energierzeugung"
(Superando a divisão do átomo pela geração de energia orgânica): WG,
12, 1957.
Kokaly, A: "Affaire Viktor Schauberger": WG: 12, 1959
"Energy aus dem All" (Energia de Tudo): I: 41
"Das Erbe Viktor Schauberger" (A Herança de VS.): WG: 12, 1959
"Der goldene Pflub" (O arado de ouro): Neviges 1958
Der Lantdwirtschaft-Chemische Bundesversuchsansalt, Linz: "Tatig-
keitsbericht" (Relatório de Atividades) 1949-1952 Manteuffel-Szoege, L .:
"Das Herz ist keine Pumpe" (O Coração não é um
Bomba): KE: 2. 1971
Mathias, L: "World Forestry Charter Meeting": Trees and the New Earth:
vol.XV, 1, 1951
Modern Earth, abril de 1960
Norling, G e Alexandersson, O: "Das entwickelte Wasserfadenversuch"
(Desenvolvimentos na Pesquisa Capilar da Água): 1, 6
BIBLIOGRAFIA 159
Pedidos de patente feitos na Áustria por Viktor Schauberger:

11 34 87: Einbau zu Wildbachverbaung (Construção de Aparelho para a Produção
de um Torrent) 1929
12 21 44: Kiinstliches Gerinne zum Schwemmen von Holz (Calha Artificial para
Madeira Flutuante) 1931
13 45 43: Wasserfuhrung em Rohren und Gerinnen (Comportamento da Água em
Canos e Calhas) 1933
13 62 14: Anlage und Einrichtungen zur Regelung des Abflussgerinnes von
Staubecken (Layout e arranjos para regular a calha de escoamento em Staubecken)
1934
13 82 96: Wasserfiihrung (Gestão da Água) 1934
14 20 32: Verfahren zur Herstellung von ... Trinkwasser (Procedimento para a
Produção de Água Potável) 1935
16 66 44: Bodenbearbeitungsgerat (Aparelho para cultivo do solo)
1959
19 66 80: Rohrleitung fur flussige und gasformige Medien (tubos para matéria
fluida e gasosa) 1959
"Zum Problem der Erdsatelliten" (problemas associados aos satélites
terrestres): WG: 11, 1957
Rusch, HP: Naturwissenschaft vom Morgen (Tomorrow's Natural
Science): Frankfurt / Main
Schauberger, V .: "Atomwandlung statt Atomzertrummerung" (Atom
Transformação em vez de Destruição Atom): I: 11/12
"Der Bauer und der Ochse" (O fazendeiro e os bois): I: 14
"Biologische Fruchtbau" (cultivo biológico de frutas):
I: 37 Carta ao autor, 1956
"Brief an Prof. Ude" (Carta ao Prof. Ude): WG: 11/12, 1956
"Edeldungung mit Hilfe planetaren Bewegung" (Estrume de
alta qualidade com a ajuda do movimento planetário): I: 45
"Ein kleiner Unterschied" (uma pequena diferença): I: 44
"Die erste biotechnische Praxis" (A primeira Prática Biotécnica): 1 ". 7
"Die Flussregulierung" (River Control): 1: 8
"Frequentes Wasser" (Abundância de Água): I: 24
"Die Geheimnisse des Wassers" (Segredos da Água): I: 46
"Das Geheimnis des Forellenmotors" (O segredo do motor da truta): I:
15
"Die Geniale Bewegungskraft" (O poder genial do movimento):
Neviges: 1959
"Der gestorte Kreislauf der Natur" (O Ciclo Perturbado da Natureza): I: 13
"Die Herstellung von Edelwasser" (Produção de Água Pura): I: 13
"Ist der sg 'Lichtzuwachs' eine forstwirtschaftl. Errungenschaft?"
(O chamado 'crescimento leve' melhora a silvicultura?): I: 14
"Krebs, die Seuche der technischen eitalters" (Câncer, a peste da
idade tecnicamente purelente): I: 29
"Meine Begegnung mit Adolf Hitler" (Meu Encontro com Adolf Hitler): I:
23
"Die Natur als Lehrmeisterin" (Nature as Instructress): I: 7
"Naturnahe Landwirtschaft" (Agricultura próxima à natureza): I: 20
"Das Problem der Donauregulierung" (O problema do controle
do Danúbio): I: 23
160 ÁGUA VIVA
"Das Ratsel Wasser" (The Water Puzzle): não publicado

"Das Regenwurmersanatorium" (Sanatório de minhocas): I: 21
"Die Repulsine" (The Repulsine? Repulsator): I: 45
"Steht die Naturwissenschaft vor der Umkehr?" (As ciências naturais
estão na encruzilhada?): WG 2, 1958
"Der sterbende Wald" (A Floresta Moribunda): I: 20
"Verfahren und Einrichtungen zur Durchfuhrung organischer Synthesen"
(The Techniques of Implementing Organic Synthesis): I: 19
"Wir bewegen falsch" (Nós nos movemos na direção errada): I: 19
"Temperatur und Wasserbewegung" (Temperatura e Movimento da
Água): Die Wasserwirtschaft: 20, 24, 35; 1930 e 3, 5, 9, 10: 1931
Schauberger, W .: "Das Biophysikalische Prinzip der Bodenfruchtbarkeit
und des Wasserhaushaltes (The Biophysical Principle of Soil Fertility and
Water Husbandry): I: 9
"Gerate zur Spurenelementdungung" (Aparelho para Produção de
Estrume de Elementos Traço): I: 23
Schauberger, W. & Harthun, N .: "Die scheinbare Dichtesteigerung von
Wasser im Einrollwirbel" (O aumento aparente na densidade da água
em redemoinhos simples): KE: 4, 1969
"Der Tod des Viktor Schauberger" (The Death of VS.): Neue Illustrierte
Wochenachau: 8, 1959
"Viktor Schauberger und die wissenschaftliche Bwisfuhrung" (VS e a
Direção da Ciência): Der Kraftquell: julho de 1959 "Viktor Schauberger-
Bund" (VS. Grupo) WG: 11, 1957
"Viktor Schauberger- wast geschehen?" (VS - O que aconteceu?):
WG: novembro a dezembro de 1958
"Viktor Schauberger und die Biotechnik" (VS e Biotecnologia): Der
Kraftquell: julho de 1959
Zimmermann, W .: "Viktor Schauberger": WG: março, abril, maio de 1958

Água Viva - Viktor Schauberger

Enviado por

Dados do documento

Direitos autorais

Formatos disponíveis

Compartilhar este documento

Compartilhar ou incorporar documento

Opções de compartilhamento

Você considera este documento útil?

Este conteúdo é inapropriado?

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Água Viva - Viktor Schauberger

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

31 Aceleradores para fusão nuclear 137

respeitar e proteger os processos ecológicos e genéticos que estão

me sinto perto dele e de seu trabalho.

ele conseguiu isso de alguma forma, embora não de outras. Sua

Eles me chamam de louco. A esperança é que eles estejam certos.

Schauberger: 'Herr Reich Chanceler, a ciência atual está seguindo

Um filho da água e das florestas

em livros sobre a vida na floresta e sobre a água de seu pai e

de uma montanha, a fonte estava em sua maior densidade, o

Ele também ficou muito interessado no comportamento da

temperatura da água e comportamento das trutas.

Schauberger, em outra conexão, sugere que um curso de água

Schauberger disse mais tarde que todas as 'pedras dançantes'

Troncos de madeira que eram mistérios tecnológicos

empresário para apoiá-lo e a construção começou. As ideias de

Após cerca de quatro meses, a construção foi concluída. As

O movimento da cobra na água deu a Schau-berger a

Fui até o local da entrada da barragem e esperei a chegada do

cavalgando alto na água. No momento seguinte, a água na calha

Schauberger torna-se consultor estadual para flotação

Com o Construtor Principal Sênior Steinhard

Extração de Flumes em Neuburg.

registro desta 'maravilha técnica' é um filme,

construção de calhas de registro. Muito mais tarde, ele foi, de

Os princípios e construção das calhas de toras

A família de Schauberger tinha tradições ainda anteriores de

A madeira flutuando nessas regiões montanhosas era

Quando Schauberger, para provar suas teorias sobre a água,

atitude de que ele estava louco, traçando paralelos entre sangue e

Novas Experiências do Professor Forcheimer

'O Professor pode me dizer onde a água é mais fria, antes ou

Seguiu-se um vigoroso debate e Forcheimer desenhou

'Não seria mais simples se medíssemos a temperatura da água

'Impossível! Você deve ter medido incorretamente! Deixe-me

Denudação de florestas destrói cursos d'água

como os canais do riacho estavam cobertos de musgo que não era

(C) mostra detalhes do elemento de frenagem (D) mostra outro tipo de

Na década de 1930, Schauberger expôs em um tratado tudo o

Um debate universitário sobre cultura terrestre

e passou a cobri-lo com fórmulas, para desgosto do Reitor.

Schauberger publica um tratado

Schauberger se oferece para regular o Reno

O Reno - um rio moribundo.

meandros foram endireitados. O resultado disso foi que mais

Ninguém prestou atenção à oferta de Schauberger. Os métodos

(A) mostra um diagrama esquemático de um curso de água, no qual os 'corpos

um contra o outro. Este fenômeno pode ser usado no controle de

Em um rio devidamente regulado, uma ação do tipo capilar é

A capacidade da água de cumprir sua função, mesmo na sala

Há muito tempo, na história, há evidências de que os homens que

Mesmo que as afirmações de Schauberger de ter descoberto a

quem estudou água em laboratórios dificilmente teve chance de

Fenômenos naturais não perturbados pelo homem apontam o

haviam sido jogados no lago por avalanches, começaram a

Schauberger tira uma conclusão audaciosa de sua experiência à

A água em movimento natural aumenta a si mesma. Melhora a

O Ciclo Completo e Meio

as camadas inferiores de água mais quente menos densa nunca

A água que flui de uma fonte natural, em particular de uma

Água de nascente artificialmente feita

Enquanto o homem não perturbou o equilíbrio orgânico e a Mãe

Schauberger começou então a tentar reproduzir esses estágios.

mais crítica de canos de ferro ou concreto, que ele considerava