Astronomia e a Bíblia

RECONCILIADO.
•

UM DISCURSO CLARO
SOBRE O ASSUNTO DO

TERRA,
SOL, LUA E ESTRELAS;

MOSTRANDO A POSIÇÃO EM QUE A TERRA OCUPA

CRIAÇÃO.
Js Y

VOX.
Al7THOR DE

("UM POEMA HISTÓRICO CRISTÃO: RAINHA VICTORIA.")

EXTRATOS E DIAGRAMAS ILUSTRATIVOS DE

" PARALLAX,"
E OUTROS ESCRITORES.
NOVA EDIÇÃO.
 ASTRONOMIA E A BÍBLIA
RECONCILIADAS.

"Firme permanece o pé Que

pisa o solo sólido da Escritura."
É realmente magnífico contemplar com que rapidez Deus faz Sua
obra. No início da criação, Ele tinha uma multidão de pensamentos
gloriosos em Sua mente e uma série de coisas para fazer com Suas
mãos; Ele começa a trabalhar e, em seis dias, tudo está terminado!

D IÁ L O G O .
A. — Senhor, Eu fui ensinado desde os meus primeiros
dias que a Terra é um globo - um planeta - girando sobre seu
próprio eixo, e viajando ao redor do sol em uma taxa enorme; *
que o sol é o centro do sistema solar, ele mesmo estacionário,
enquanto tudo os planetas e outros corpos celestes estão se
movendo em suas órbitas ao redor dele. Mas, como me
disseram que você se opõe a tudo isso, f icarei feliz em ouvir
suas objeções e ter suas opiniões.
B. — Antes entrando neste assunto interessante, então,
eu pergunto — Você aceita a Bíblia como autoridade divina?
Porque esta é minha garantia real e âncora.
A. -EU professam fazê-lo.
B. -Nós vamos então, antes eu acreditava
como você, e sem nenhuma razão melhor do que aquela
que você traduz - a saber, porque eu fui ensinado dessa
forma. No entanto, a astronomia teórica sempre
apresentou uma dificuldade intransponível para o
meuimplícito recepção dela, por conta de sua total
incapacidade de conciliar suas conclusões com a Palavra
de Deus revelada. Foi isso que, em última análise, me
determinou a deixar de lado todos os preconceitos e
formar meu julgamento novamente a partir das
declarações claras feitas sobre o assunto da Criação nos
inspirados. escritos. Os céticos fazem a ousada afirmação
de que "a Bíblia não é verdadeira, porque (eles dizem) ela
contradizCiência." A isso, pode-se responder que uma
ciência de renome que presume contradizer a Palavra
de Deus não é, na realidade, ciência de forma
alguma, mas é "falsamente chamada". Para ideias
brilhantes, admito que a astronomia moderna é um
sistema esplêndido. Não obstante, se não for
* 600 milhas por hora é o suposta velocidade na latitude da Inglaterra.
 realmente verdade, então é apenas uma "mentira
esplêndida" espalhada sobre a humanidade pobre e
crédula.
A. — Permitir estou aqui para lhe fazer uma pergunta,
embora você possa, com razão, considerá-la um pouco à parte do
assunto diante de nós.
 4 ASTRONOMIA E A BÍBLIA RECONCILIADAS.
B. — Certamente. No entanto, é aconselhável ir direto ao
ponto tanto quanto possível. Qual é a pergunta ?
A. — Ter Você obteve nas Escrituras alguma idéia razoável
de quando Deus criou os anjos?
B. — O A Bíblia não fornece o que pode ser chamado de
datas criativas. No entanto, podemos aprender com seu conteúdo
que quando o Todo-Poderoso, nos conselhos eternos, decretou a
criação, Ele criou todas as coisas. Comecemos então com a B. — Sim ; "tantos homens, tantas opiniões." Mas observe,
afirmação de que Deus criou "as profundezas", que é a cena de
abertura para as operações do Criador, descritas em Gênesis 1, 1,
assim: - "No princípio criou Deus os céus e a terra. " E eu gostaria
de sugerir a você que o céu aqui falado não é o mesmo que aquele
mencionado no v. 8, pela razão de queisto foi criado "No início" e
naquela foi feito no segundo dia. O céu no v. 1, então,eu
conceber ser o terceiro céu, ou Paraíso, com todas as suas hostes
viventes. * Em Neemias IX, 5-6, lemos: - “Bendito seja o Teu
glorioso nome, que é exaltado acima de toda bênção e louvor. Tu, tu
mesmo, és o único Senhor; Fizeste o céu, o céu dos céus, com todo
o seu exército, a terra e todas as coisas que nela existem, os mares e
tudo o que neles há, e preservaste todos eles; e o exército do céu Te
adora. ” O anfitrião aqui referido é evidentemente um exército de
seres inteligentes - anjos, capazes de adorar a Jeová. Isso me leva à
sua pergunta sobre “quando Deus criou os anjos?” A resposta,
inferencialmente, é - no ou “no início” de Sua obra de criação.
A. — eu imagine que houve uma longa duração entre a
criação do terceiro céu e a criação da terra, embora essas
criações distintas sejam declaradas em um versículo curto.
B. — De fato pode ser assim, pois o Espírito de Deus em
Sua narrativa passa muito rapidamente e dizer muito em
poucas palavras é uma característica escriturística. Eu gostaria
agora de chamar sua atenção para Gênesis 1,2-5, e pedir-lheque
entrasse em sua própria mente, uma ideia clara e distinta do
"fundo" de que se fala. O grande, vasto fundo. É um fato histórico
que a posição real da Terra, em seu primeiro estágio de criação,
foi abaixo a superfície das águas; criado no ventre das "profundezas", e
aguardando o tempo integral para ser gerado.
A. — E sua condição primordial era ...?
B. — Bem, quanto à sua forma, por assim dizer, era informe;
um caos, impróprio,Como isto foi e Onde era, para a vida
orgânica, animal ou vegetal. Não continha "plenitude", isto é,
estava vazio "sem forma e vazio". As trevas estavam no "abismo",
e o Espírito de Deus se movia sobre a superfície das águas, e Deus
disse: "Haja luz e houve luz." Ora, é uma circunstância digna denota
que nem todas as trevas se dissiparam; mas exatamente onde o
Espírito se movia, a luz foi criada, e somente lá. A ideia é um círculo
interno de luz e um círculo externo de escuridão. Claro, Deus
também está sobre as trevas, até o limite máximo da criação. Ele é
onipresente
* Que há três céus é evidente, pois Paulo diz: - Ele "foi arrebatado ao
terceiro céu". - II. Coríntios xii., 2.
ASTRONOMIA E A BÍBLIA RECONCILIADAS.
de acordo com o Salmo cxxxix. ; maseu quer dizer, o Espírito,
apenas dentro de um círculo interno, movia-se com energia
criativa. Pois onde Ele não se moveu, permaneceram as trevas.
Assim, somos informados, em Jó xxxviii., 9, que "densa
escuridão é uma faixa para o mar". E Deus, cooperando com o
Espírito, separa a luz das trevas.
A. — alguns os filósofos pensam que a luz procede a
partir de um ponto, enquanto outros acreditam que é um éter
ondulante.
por favor, a ordem da criação até agora: Primeiro, o terceiro céu;
em segundo lugar, a terra; e em terceiro lugar, luz.
A. — eu perceba que a luz natural - isto é, a luz do dia -
é criada antes que o sol, como um recipiente de luz, exista.
Mordeu é assim. Mas deixe nós seja breve. O trabalho
do primeiro dia é finalizado, e nós venha ao segundo. "E Deus
disse: haja um firmamento." *. Ou seja, o ar que respiramos e para
cima. E observe, onde Deus fez o firmamento, ou, como o
chamaremos, o primeiro céu? É feito acima do "fundo"? Não, mas
no meio de tudo ... "no meio das águas. "Ao pensar nesta
passagem, a ação de Deus parece ser, que Ele coloca Seus
braços todo-poderosos profundamente nas águas, e levanta a
metade superior do grande abismo, e a coloca bem longe
nossas cabeças. E com esse material Ele aparece para moldar o céu,
que se torna, nas palavras de Jó xxxvii., 18, "forte e como um
espelho derretido. "E o céu é, eu sugiro, o segundo céu, e a
estrutura de todas as luminárias. Pode ser que essas águas sejam
a fonte da" chuva fecunda do céu ". admitiu que os vapores surgem
das águas abaixo e da terra, e descem novamente na forma de
chuva. eu pode ser dito que isso é especulativo, e eu admito que
seja. Mas, passando por cima dessa instância, é meu objetivo,
neste discurso, tratar maisde questões de fato.
Alvoroço as Escrituras em qualquer lugar afirmam
que há águas acima?
B. — Sim; em Jeremias 10, 13, está escrito: "Há uma
multidão de águas nos céus." Observe ainda, que por meio da
"expansão" Deus divide as águas debaixo o firmamento das águas
acima do firmamento. E Deus chamou a expansão de "Céu; e a
tarde e a manhã foram o segundo dia."
A. — Ain Devo entender que você quer dizer que a
Terra foi criada abaixo da superfície do " abismo"?
B. — E x a t a m e n t e en tão , par a D eus d i v i d i u as
águas no " me io", e a i nda assim a t e r r a não e r a visível.
A. — Prossiga, Estou atento.
B. —O próximo trabalho de Deus parece ser separar as
águas que antes se misturavam e se misturavam. Ele, por assim
dizer, passa por, ou pelo caminho de, os caminhos do "fundo" e,
em
* Hebraico, um expansão.
11
6 ASTRONOMIA E! A BÍBLIA RECONCILIADA.
a linguagem apropriada de -Salmo xxxiii., 7, "Ele coloca as
profundezas em depósitos" - ou, como alguns traduzem, "em
bolsas" - e, devo dizer, localiza a água salgada e a doce, e
demos os nomes. E, observe, senhor, é agora pela primeira vez
que a terra está visto, quando deus diz, " Deixe a terra seca
aparecer." E assim " Ele t raz à tona as coisas ocultas dast
revas".
A. — A terra, você diz então, aparece sobre ou nas águas
BI Faz. Ele está estendido nas profundezas. * Essa é a
posição que a Terra ocupa na Criação.
A. — It apenas ocorre à minha memória que em algum
lugar da Escritura diz: " Ele suspende a terra sobre o nada."
B. — Sim, está em Job xxvi., 7; mas aqueles que são
instruídos dizem que é uma tradução incorreta. O Dr. Adam Clarke,
por exemplo, em seu comentário sobre esta passagem diz, a tradução
literal é: "Ele coloca a terra sobre as águas, nada a sustenta." E essa
leitura, você vai perceber, se harmoniza com as passagens já citadas.
A. — eu pense no Livro de Oração Comum existe a
expressão "o mundo redondo".
B. — Lá é. Mas então, como você sabe, oLivro de Oração
Comum não é a Bíblia, e é naquela nós temos que enfrentar. Agora,
por uma ilustração muito simples, acho que você perceberá que a
doutrina da rotundidade da Terra está em desacordo e curiosamente
inconsistente com a linguagem geral dos Profetas e Apóstolos.
Suponho que tenho uma laranja nas mãos e estou empenhado em
descrever sua forma. Você não consideraria a linguagem
inconsistente com o objeto descrito se eu falasse de seu
comprimento, largura e extremidades?
A. — eu deve pensar que você escolheria as
palavras "circunferência" e "diâmetro" como uma
aplicação mais adequada.
B, —Certamente. E diga-me, não é o Espírito Santo, pense
você; consistente na escolha das palavras?
A. — Isso não deve ser questionado.
B. — O A Bíblia, de fato, nunca usa as palavras
"circunferência" e "diâmetro" ao falar da terra. No entanto,
fala do "comprimento, largura e confins da terra". Em suma, a
afirmação de que a terra é uma esfera é uma mera suposição,
pior do que inútil no sentido escriturístico; é uma pedra de
tropeço para muitos que desejam ser guiados corretamente.
Tanto a Bíblia quanto o bom senso apontam igualmente na
direção oposta. A ideia popular de que, na "Terra do Topsy-
turveydom", como é chamada, os Antípodas andam com os pés
opostos aos nossos, ou, em outras palavras, com a cabeça para
baixo, é ridícula ao extremo; e a lei da gravitação é uma
explicação insatisfatória do suposto fenômeno. É, sem dúvida,
cientificamente demonstrável,
* Não como representado em nossos globos, mas estendido sem referência
a
sendo um corpo esférico.
ASTRONOMIA E A BÍBLIA RECONCILIADAS.
a terra firme na qual "vivemos, nos movemos e existimos"
realmente repousa sobre as águas; e sob o peso gigantesco do qual,
com todas as suas rochas, montanhas, colinas, planícies e vales, as
grandes profundas "camas de leão". Como prova dessa afirmação,
citamos o Salmo xxiv., 1, 2: "A terra é do Senhor; Ele a fundou
sobre os mares e a estabeleceu sobre as inundações." Novamente,
em Deuteronômio v. 8: - "Não farás para ti imagem de escultura,
nem semelhança de nada que esteja em cima nos céus, ou embaixo
na terra, ou nas águas embaixo da terra." E novamente lemos: 0
dai graças a Ele "que estende a terra sobre as águas" (Salmo
cxxxvi., 6).
A. — Você Digamos, então, que a Terra não gira em uma
órbita ao redor do Sol?
B. — Em minha opinião - opinião a que se chegou depois
de anos de estudo cuidadoso da Palavra de Deus, sobre este e
outros assuntos - a verdadeira figura da Terra é a de um plano,
sem movimento axial ou orbital. É fixo, ou tem apenas uma leve
flutuação, um lento afundamento e subida nas águas, fazendo com
que as marés vazem e reflitam. Considerando que, o sol não está
fixo, mas realmente viaja; como cantou o doce salmista de Israel:
"É como um noivo que sai de sua câmara e se alegra como um
valente para correr uma corrida. Sua saída é desde o fim do céu, e
seu circuito até as suas extremidades "(Salmos xix., 5-6). Em
certa ocasião, o Senhor permitiu que Seu servo Josué
interrompesse seu curso. Josué disse, aos olhos de Israel: "Sol,
fica parado sobre Gibeão; e o sol parou no meio do céu,
A. —É não há, você pensa, uma forte probabilidade de que
Deus falou sobre esses assuntos de acordo com as aparências e a
então ignorância dos homens?
B. — Tal uma presunção é, eu considero, sem fundamento.
Não ; tem sido a moda da época chamar a Terra de globo, e os
homens empregaram sua genialidade para desorganizar tolamente os
planos da natureza. Na verdade, nossas ciências nos enganaram e
devemos nos voltar novamente para as Escrituras e para os primeiros
princípios. O erro pode, por algum tempo, obscurecer a verdade,
mas não pode aniquilá-la.
.A ..— Confesso que este argumento está operando uma
revolução em minhas idéias astronômicas.
B. — Meu querido amigo, deixe-me fazer uma pergunta
simples. Se, como dizem os newtonianos, o sol é o centro do
sistema solar, e a terra gira em torno do sol, o que, em nome da
razão, a terra girava antes de o sol ser feito? Pois a terra foi criada
"no princípio", e o sol não foi feito até o quarto dia.
A. — Para minha própria parte, não consigo
responder. A questão, de fato, parece- me colocar os
newtonianos em um dilema, embora sem dúvida sua
engenhosidade encontrará uma maneira de escapar.
 8 ASTRONOMIA E A BÍBLIA RECONCILIADAS.
BA Uma maneira de escapar Sim, alguns de nossos
principais cientistas, quando descobrem que as Sagradas
Escrituras cruzam suas teorias prediletas, têm uma maneira fácil
de deixar as Escrituras de lado por completo. Outros, não
gostando de fazer isso, mudam e distorcem seu significado para
se adequar ao seu próprio propósito. Assim, a mente de Deus e a
mente do homem em assuntos científicos - especialmente
astronômicos - têm visões diferentes e direções opostas. É alguma
vez sugerido nas Escrituras que Deus, tendo "fundado a terra nos
mares, e estabelecido-a sobre as inundações", depois ergueu-o de
sua posição original e jogou-o no espaço infinito para girar em
um plano ao redor do sol? Ou que Ele arrancou o sol de seu
primeiro lugar e o jogou no mar a fim de repelir a terra a uma
distância de mais de noventa milhões de milhas de distância?
Como é que não há menção de um feito tão maravilhoso, se já foi
realizado?
A. — Let nós agora nos referimos à lua. Você nega
que ela é um corpo opaco? Ou seja, não tem luz própria, mas
é, como se diz, um refletor da luz do sol. Você, eu digo,
nega isso?
B. — Se a lua era um mero refletor, é razoável concluir que
ela refletiria tudo o que recebesse. Ou seja, se ela recebesse calor,
ela iria liberar calor; enquanto seus raios são proverbialmente frios.
Portanto, sua luz, que é sua, é diferente em sua natureza daquela do
sol. A lua é auto-luminosa e, de acordo com Gênesis i., 16, ela é
"uma grande luz", que, como diz um poeta, "não aquece, mas
ilumina".
A. — Como sobre as estrelas? Alguns desses mundos não
são como o nosso?
B. — Quem afirma que a teoria da pluralidade de mundos
é, sem dúvida, "mais sábia do que o que está escrito" nas
Escrituras. A declaração simples é que Deus fez o sol, a lua e as
estrelas brilharem e "colocá-los nos céus para iluminar a terra".
A. — O, mas o apó stolo P aulo, em sua epístola aos
hebr eus, f a l a da p l ur a l i dade dos mu nd o s. P or exemp lo,
" por quem t ambém f ez os mu ndo s" ( i . , 2 ) ; e , n ov amen te,
" O s mu ndos f or am c r i ados pela p alav r a de D eus" ( x i . , 3 ) .
Como você exp lica i s so
BI explicar isso dessa maneira. Antes da introdução do
sistema copernicano de astronomia, a palavra no grego original
que agora é traduzida pelo substantivo plural ', "mundos" era
então traduzida no singular, "mundo". E é interessante notar que
os católicos romanos continuam a traduzir a palavra no singular
em seu testamento latino, como segue: -
Per quem etiam mundum conditit. - Hebreus I., 2.
Per fidem intelligimus constructum fiuisse mundum
verbo Dei. - Hebreus xi., 3.
E também em francês assim: -
Par lequel aussi it a fait le monde. - Hebreus I., 2.
Le monde a ete fait par la parole de Dieu. - Hebreus
xi., 3.
ASTRONOMIA E A BÍBLIA RECONCILIADAS. 9
E a mesma palavra é traduzida por alguma "era". Segue-se, então,
que a nova leitura foi provavelmente introduzida em deferência à
nova teoria - uma teoria na qual nossos oponentes estão totalmente
equivocados em suas suposições injustificáveis. E a desgraça
incorrida por uma parcialidade demonstrada por seus próprios
conceitos em detrimento da verdade, e uma consideração adequada
pela Palavra de Deus escrita, será agudamente sentida quando suas
teorias ilusórias desaparecerem como bolhas no ar, o que
certamente farão antes ou mais tarde. É afirmado pela Bíblia que é
o maior grupo de escritos do mundo, e é aceito pelas mentes mais
puras como autoridade divina. E todos, cujas mentes estão abertas,
são aqui apelados para "examinar as Escrituras" quanto à provável
forma da terra e sua posição no universo; e aceitar seu simples,
ensino sóbrio de preferência ao ensino de homens não inspirados,
por mais eruditos e inteligentes que sejam. Na verdade, estamos
felizes em saber que existem cristãos que são corajosos o suficiente
para rejeitar as engenhosas mas falaciosas apresentações
astronômicas da época, e para aceitar o simples, mas belo relato da
Criação dado nas páginas de inspiração. Há um segredo
incomunicável entre o coração de Deus e o cristão obediente, e este
último sabe que, independentemente do que a astronomia moderna,
ou sua irmã-ciência geológica, possa afirmar, a luz de todas as
ciências do mundo juntas é menos confiável do que o ensino do
"bom e velho Livro". E deixe o estudante piedoso apenas beber em
sua verdade não poluída, por assim dizer, no sistema do novo
homem, e o efeito deve ser fortalecer a alma humana e torná-la
valente para seu Mestre.
Este pequeno artigo foi escrito com a plena convicção de que
o alegado antagonismo entre as Escrituras e a verdadeira ciência é
errôneo - as discrepâncias decorrentes de um falso modo de
raciocínio, admitindo como fatos coisas não provadas e que não têm
fundamento na verdade. O processo zetético *, defendido neste
panfleto, exige que as proposições sejam provadas. A afirmação de
que a superfície de todas as águas estagnadas é horizontal está
comprovada e, portanto, é admitida como afirmando um fato
verdadeiro. Deve-se observar também que os resultados de
numerosos experimentos práticos, com este modo de procedimento,
confirmaram todas as declarações contidas nas Sagradas Escrituras
quanto à posição da Terra. Com esses resultados diante de nós,
tendo o peso da prova, é absolutamente seguro
afirmar,RECONCILANDO ASTRONOMIA COM
A BÍBLIA.
Embora tratando deste assunto de forma breve e decisiva,
o autor desejou evitar o uso de linguagem, ou manifestar um
espírito que pudesse ser considerado questionável ao apresentar
essas opiniões; julgando apropriado considerar os preconceitos
educacionais de nossos oponentes com consideração e respeito.
Abuso e sarcasmo não são as armas de que gostamos, nem são
necessárias para a discussão. Não brigamos com nenhum homem,
mas com os "métodos" e "sistemas" de alguns, e "três vezes está
armado aquele que tem sua contenda justa".
* Zetético, do verbo grego, Zeteo, procurar, pesquisar, examinar.
10 NOTAS E EXTRATOS.
A S T RO N O MI A OU A BÍBLIA?
Se o erro se opõe à verdade, se as trevas se opõem à luz,
então pode ser facilmente mostrado que, na letra e no espírito, a
astronomia e a Bíblia são estranhamente opostas uma à outra. O
Infiel sabe disso como um fato e se ilumina com isso. No entanto,
pode ser logicamente sustentado que as verdades da ciência, se
perseguidas por princípios puramente zetéticos - isto é, o método de
investigação simples - e as verdades criadoras da Bíblia, não se
contradizem, mas, lado a lado, como o telégrafo fios, eles correm em
linhas paralelas. É totalmente impossível reconciliar as hipóteses de
Newton com a Bíblia. Que as ciências sejam desenvolvidas sem a
admissão de dados fantasiosos, fatos provados e nada presumido
"para fins de argumentação", então montanhas de dificuldades serão
removidas e o caminho tornado fácil para a compreensão de cada
um, com a devida honra a ambos. Mas nossos oponentes perguntam:
"O que a astronomia tem a ver com a Bíblia, ou vice-versa?" Esta
pergunta aparentemente extraordinária pode ser respondida assim:
Visto que a astronomia trata da criação de Deus, por tanto a Bíblia
justamente reivindica o direito de criticar o ensino astronômico. O
livro do Gênesis afirma inequivocamente que a terra foi criada
primeiro nas "profundezas", que depois foi "fundada sobre os mares
e estabelecida sobre as enchentes". Salmo civ. declara que "não deve
ser removido;" e o II. Pedro, iii., 5, fala da terra "estando fora da
água e na água", por assim dizer, como um navio fundeado. Pelo
contrário, os newtonianos concebem a Terra como um globo e lançam-
no no espaço infinito, para lá viajar ao redor do sol a uma taxa de
mais de 1, 000 milhas por minuto. * Agora, uma vez que essas duas
classes de idéias são contraditórias uma com a outra, elas não podem
ser ambas verdadeiras. E Satanás usa essas declarações conflitantes para
prejudicar almas simples, agitar a mente dos estudantes da Bíblia,
diminuir o conforto dos crentes e abalar, senão destruir, sua costumeira
confiança na Palavra de Deus. Não é surpreendente que cristãos
realmente piedosos e inteligentes se enganem a ponto de apoiar uma
teoria, cuja ignorância declarada foi objeto de um ataque à divindade
pessoal de nosso bendito Senhor? Em uma palestra proferida antes de
um grande audiência, no Masonic Hall, Birmingham, e relatado no
Birmingham, Daily Gazette, 2 de maio de 1871, o Rev. C. Voysey disse: "
Um ser tão necessariamente não familiarizado com as leis da natureza
como Cristo não poderia ter sido o Senhor da Natureza; e aquele que nem
mesmo sabia que a terra era um globo dificilmente poderia ter sido
seu Criador onipotente. "Sentimentos como esses, proferidos por um
professor declaradamente religioso, em total desconsideração da
garantia de Jó xxxvi., 4, de que" Ele é perfeito em conhecimento ",
para dizer o mínimo, chocar as sensibilidades daquela natureza
divina que todo verdadeiro cristão possui. Os cristãos sentem
agudamente os insultos oferecidos, nesta era tão científica, à
memória de Cristo, cujo coração eles sabem ter sido o mais
verdadeiro e mais terno que já latejou, e sua mente a mais
abrangente, e a mais pura dos puros. Jesus Cristo certa vez, falando
do céu, chama isso de "trono de Deus, e o escabelo de Deus da
terra". em total desconsideração da garantia de Jó xxxvi., 4, de que
"Ele é perfeito em conhecimento", para dizer o mínimo, chocam as
sensibilidades daquela natureza divina que todo verdadeiro cristão
possui. Os cristãos sentem agudamente os insultos oferecidos, nesta
era tão científica, à memória de Cristo, cujo coração eles sabem ter
sido o mais verdadeiro e mais terno que já pulsou, e sua mente a
NOTASEEXTRATOS.11
mais abrangente e a mais pura dos puros. Jesus Cristo certa vez,
falando do céu, o chama de "trono de Deus e o escabelo de Deus na
terra". Seria em total desconsideração da garantia de Jó xxxvi., 4, de
que "Ele é perfeito em conhecimento", para dizer o mínimo, chocam
as sensibilidades daquela natureza divina que todo verdadeiro cristão
possui. Os cristãos sentem agudamente os insultos oferecidos, nesta
era tão científica, à memória de Cristo, cujo coração eles sabem ter
sido o mais verdadeiro e mais terno que já pulsou, e sua mente a
mais abrangente e a mais pura dos puros. Jesus Cristo certa vez,
falando do céu, o chama de "trono de Deus e o escabelo de Deus na
terra". Seria cujo coração eles sabem ter sido o mais verdadeiro e
terno que já palpitou, e sua mente a mais abrangente e a mais pura
dos puros. Jesus Cristo certa vez, falando do céu, o chama de "trono
de Deus e o escabelo de Deus na terra". Seria cujo coração eles
sabem ter sido o mais verdadeiro e terno que já palpitou, e sua mente
a mais abrangente e a mais pura dos puros. Jesus Cristo certa vez,
falando do céu, o chama de "trono de Deus e o escabelo de Deus na
terra". Seria
* A terra viaja no a taxa de 68.000 milhas por hora. Chambers '
-
Informações para o povo, vol. EU.,p. 12. ele teria usado essa linguagem da
terra se fosse um globo rolando no espaço? * Certamente que não. Dizemos,
com o bom M. St. Pierre, que "respeitamos Newton por seu gênio e
virtudes, mas respeitamos muito mais a verdade. A Bíblia contém idéias de
uma filosofia muito mais sólida". Mas é revigorante ter a certeza de que
todas as idéias errôneas acabarão por dar lugar à verdade, de acordo com a
palavra de Jesus quando disse: "Toda planta que meu Pai celestial não
plantou será arrancada". Verdadeiramente, a linguagem das Escrituras é
inconsistente com a noção da terra ser um globo giratório, mas é bastante
consistente com a ideia de ser um plano quase imóvel. Qual então, caro
leitor, você decidirá - NEWTONIANASTRONOMIA OU A BÍBLIA?
O Sr. Gladstone recentemente acrescentou seu importante
testemunho à triste veracidade de nossa declaração, de que algumas
de nossas ciências e não pouco de nossa literatura atual têm feito
muito para trazer as Sagradas Escrituras ao desprezo pela mente
popular. Esse distinto autor, em um artigo em Good Words, f diz
que, "as conclusões da ciência, quanto aos objetos naturais, abalaramou
destruíram as afirmações das primeiras Escrituras".
POR QUE O CASCO DE UM NAVIO DESAPARECE
ANTES DO MASTRO?
Isso é simplesmente explicado pela lei da perspectiva
natural e visível em todos os lugares. Em um caso, como o
referido em Jó xxxvii., 10., quando "pelo sopro de Deus o gelo é
dado, e a largura das águas é endireitada", a superfície gelada
seria sem dúvida horizontal, não convexa.
Em uma obra sobre "Os Faróis do Mundo", há a
seguinte observação: - "A luz no Farol de Spurn Point, na fozdo
Humber, foi vista a trinta milhas de distância." Agora, de acordo
com a teoria da curvatura, a luz estaria, com todas as deduções, 323
pés abaixo do horizonte! Uma declaração ainda mais
surpreendente apareceu na St. James's Gazette de julho de
1886. "Um vulcão quase extinto que, coberto de neve eterna,
eleva-se sobre Teerã, pode ser visto a uma distância de 320
quilômetros!" É quase supérfluo afirmar que esses relatos estão
em total desacordo com a teoria globular.
 Em The Girls 'Own Paper, 13 de fevereiro de 1886, sob o
título "Educacional", o Editor nota um artigo enviado a ele por um
"Enquirer" desconhecido para nós, "questionando a forma esférica
da Terra." O Editor, aparentemente um pouco inchado pela posse
fantasiosa de um conhecimento superior, diz: "Se este tratado não
fosse professamente cristão, e nosso correspondente que apelaria às
Escrituras divinamente inspiradas, não deveríamos dar atenção a
nenhum dos dois . Mas como um texto simples, em apoio aos fatos
acima mencionados, não é suposto pelo escritor para existir na
Bíblia, devemos referi-lo. A Isaías xl., 22, 'É aquele que está
sentado

* "A órbita da Terra é 514.800.000 milhas. Sua velocidade é, portanto,

1814 milhas por segundo: quarenta e cinco vezes mais do que uma bala de
canhão. O Sol tem PA milhões de vezes o tamanho da Terra. ”Estas são
algumas das figuras inconcebíveis e desconcertantes da astronomia
moderna.
t abril de 1890.
12 NOTAS E EXTRATOS.
no círculo da terra. ' "Será que o erudito Editor realmente achou que
não sabíamos dessa passagem? Por que ele também não citou
v. 28 do mesmo capítulo? "O Senhor, o Criador dos confins da
terra." Evidentemente, era porque ele sabia que qualquer
referência aos "confins da terra" estragaria sua própria
interpretação científica do v. 22, pois um círculo não tem "fins".
O Editor não percebeu que um círculo não é necessariamente um
globo! As luminárias descrevem círculos no céu, o arco-íris
também, embora raramente vejamos mais do que um arco dele. O
movimento do sol também, sendo concêntrico com o centro
polar, descreve um círculo sobre a terra abaixo. A julgar pelo
contexto, o significado do texto citado é mais - Ele é o
governante supremo e soberano da terra, possuindo atributos que
não podem ser adequadamente representados. O Editor então,
transbordando de sagacidade, "recomenda a seus amigos fazerem
algumas viagens ao redor do mundo, o aventureiro Editor pode
encontrar um local conveniente para um experimento de "salto"
no Oceano Antártico, chamado. "Terra de Rescisão." Não há
nada de nocivo em sua crítica; dentro-- o aventureiro Editor
pode encontrar um local conveniente para um experimento de
"salto" no Oceano Antártico, chamado. "Terra de Rescisão." Não
há nada de nocivo em sua crítica; dentro--faa, - é é um pouco
divertido.
A terra antediluviana era considerada pelos antigos como
um plano liso e uniforme, sem montanhas. Seja este o caso ou
não, é notável que nenhuma montanha seja mencionada até a
época do Dilúvio. Este mesmo plano, eles dizem, foi quebrado em
pedaços no Dilúvio e afundou no abismo, quando "todas as fontes
do grande abismo foram abertos. " Além disso, quando a terra,
em sua forma alterada, novamente subiu à superfície, ela tinha
suas deformidades e incômodos atuais. E estes permanecerão,
sujeitos a erupções vulcânicas, até a grande conflagração (H.
Peter, iii., 10) que precederá a "consumação devotamente
desejada" - a introdução de outra ordem de coisas mais feliz -
"novos céus e uma nova terra. " Cristo, pouco estimado agora no
mundo, será então "
O processo zetético - que significa investigação antes da
conclusão, e é o único caminho que pode levar à verdade simples e
inalterável - é habilmente estabelecido em um livro notável escrito por
um cavalheiro e estudioso sob a não pluma de "Parallax", um cópia do
qual deve estar em todas as bibliotecas públicas. O trabalho é intitulado-
" A TERRA NÃO É UM GLOBO."
- eft.?Zoe
E X T RA T O S E D I A G RA MA S I L U S T RA T I V O S DE
" P A RA L L A X " E OUTROS E S CRI T O RE S ,
"Parallax" diz: Se a terra é um globo e tem 25.000 milhas
inglesas estatutárias nas circunstâncias, a superfície de todas as
águas paradas deve ter um certo grau de convexidade - cada parte
deve ser um arco de círculo. Do cume de qualquer arco existirá
uma curvatura ou declinação de 20 centímetros na primeira milha
estatutária. Na segunda milha, a queda será de 32 polegadas; na
NOTAS E EXTRATOS. 13
terceira 72 polegadas, ou seis pés. A cada milha, após a primeira,
a curvatura para baixo a partir do cume de um arco aumenta à
medida que o quadrado da distância é multiplicado por 20
centímetros. A regra, no entanto, precisa ser modificada após as
primeiras mil milhas. Se- A tabela a seguir mostrará, de relance, a
quantidade de curvatura, em números redondos, em diferentes
distâncias até 1.000 milhas: -
Curvatura em 1 milha estatutária, 8 polegadas.
2 32
3 6 pés.
4 10
5 16
6 24
7 32
8 42
9 54
1 0 3 2 66
20 266
30 600
40 „1.066
50 „1.666
60 „2.400„
70 „3.266„
80 „4.266„
90 „5.400
„
100 6.666
Muitos exemplos poderiam ser dados de luzes sendo
visíveis no mar a distâncias que seriam impossíveis em uma
superfície globular de 25.000 milhas de circunferência. O
seguinte é um exemplo: - O fogo de carvão (que já foi usado) no
Farol de Spurn Point, na foz do Humber, que foi construído com
base em um bom princípio para queimar, foi visto a trinta milhas
de distância.
Permitindo 16 pés para a altitude do observador (que é
mais do que o necessário, sendo t 10 pés o padrão; mas 6 pés
podem ser adicionados para a altura do olho acima do convés),
5 milhas devem ser tomadas a partir de 30 milhas, como a
distância do horizonte, O quadrado de 5 milhas, multiplicado
por 8 polegadas, dá 416 pés; deduzindo a altitude da luz (93
pés), temos 323 pés como a quantidade que essa luz deve estar
abaixo do horizonte. O cálculo acima é feito na suposição de
que se pretendem milhas estatutárias, mas é muito provável
que as medidas náuticas sejam compreendidas e, se assim for,
a luz seria totalmente reduzida a 600 pés (pp. 29, 30).
A conclusão do grande canal do navio, que liga o Mar
Mediterrâneo ao Golfo de Suez, no Vermelho. O mar fornece outro
exemplo de discrepância total entre a rotundidade da Terra e os
resultados da engenharia prática. O canal tem 100 milhas de extensão,
e é totalmente sem eclusas; de modo que a água dentro dele é
realmente uma continuação do Mar Mediterrâneo até o Mar Vermelho.
“O nível médio do Mediterrâneo está 15 centímetros acima do Mar
Vermelho; mas as marés de inundação no Mar Vermelho sobem mais
de um metro acima da mais alta, e suas vazantes caem quase um metro
abaixo da mais baixa, no Mediterrâneo. "A linha de referência é vinte e
seis pés abaixo do nível do Mediterrâneo, e é continuada
horizontalmente
* Qualquer trabalho em geometria ou geodésia fornecerá provas dessa declinação. - Lighthouses of the World, pp. 9 e 32. Laurie, London.
t Por todos os números dados entende-se a distância mínima a partir da qual a luz
pode ser vista em tempo claro, de uma altura de 3 metros acima do nível do mar.
 14 NOTAS E EXTRATOS.
de um mar ao outro; e ao longo de toda a extensão da obra a
superfície da água corre paralelamente a este dado, conforme se
mostra na secção seguinte, publicada pelas autoridades.
FIGO. 1
MAREDITIRRÂNEO
U Isso será visto matematicamente no diagrama a seguir—FIGO. 3
AAA, é a superfície do canal, passando por vários lagos, de
um mar ao outro; DD, o leito do canal, ou linha de referência
horizontal à qual as várias elevações de terreno, etc., se referem, mas
paralela à qual fica a superfície da água em todo o comprimento do
canal; provando assim que o nível da meia-maré do Mar Vermelho,
as 100 milhas de água no canal e a superfície do Mar Mediterrâneo
são uma continuação de uma mesma linha horizontal.
Se a terra fosse globular, a água no centro do canal, estando a
80 quilômetros de cada extremidade, seria o cume de um arco de
círculo e estaria a mais de 1.600 pés acima do Mediterrâneo e do Mar
Vermelho (502 x 8 polegadas = 1.666 pés (8 polegadas)), conforme
mostrado no diagrama.
FIGO. 2
A, o Mar Mediterrâneo; B, o Mar Vermelho; e ACB, o
arco de água conectando-os; DD, o datum horizontal que, se a
terra fosse globular, seria realmente a corda do arco AC B.
Linhas retas, correndo paralelas umas às outras, parecem
se aproximar à distância.
A linha dos olhos e a superfície da terra e do céu correm paralelas
uma à outra;
Portanto, a terra e o céu parecem se aproximar à
distância.
As linhas que parecem se aproximar à distância são linhas
paralelas.
A superfície da terra parece se aproximar da linha dos olhos;
Portanto, a superfície da Terra é paralela à linha
dos olhos.
A linha dos olhos é uma linha direita.
A superfície da Terra é paralela ou equidistante;
Portanto, a superfície da terra é uma linha reta - um plano.
A parte de qualquer corpo recuado que está mais próxima da
superfície sobre a qual ele se move, se contrai e se torna
invisível diante das partes que estão mais longe dessa
superfície.
NOTAS E EXTRATOS. 15
O casco de um navio está mais próximo da água - a
superfície sobre a qual se move - do que a cabeça do
mastro;
Portanto, o casco de um navio com destino ao exterior
deve ser o primeiro a desaparecer.
A l inha AB representa a altitude do topo do mastro;
EH, do observador; e CD, da superfície horizontal do mar.
Pela lei da perspectiva, a superfície da água parece subir em
direção à l inha dos olhos, encontrando- a no ponto H, que é o
horizonte. O navio parece subir o plano inclinado C 11 , o
casco vai diminuindo gradativamente até que, ao chegar ao
horizonte H, é aparentemente tão pequeno que sua
profundidade vertical subtende um ângulo, no olho do
observador, de menos de um minuto de um grau e, portanto,
é invisível; enquanto o ângulo subtendido pelo espaço entrea
cabeça do mastro e a superfície da água é consideravelmente
maior do que um minuto e, portanto, embora o casco tenha
desaparecido no horizonte como ponto de fuga, a cabeça do
mastro ainda é visível acima do horizonte. Mas o navio
continua a navegar,
O esboço do esboço a seguir representa uma seção contratadada
Ferrovia Londres e Norte-Oeste de Londres a Liverpool, através de
Birmingham.
FIGO. 4
A linha AB é a superfície, com suas várias inclinações e
altitudes, e CD é a linha de referência, a partir da qual todas as
elevações são medidas; H é a estação em Birmingham, cuja
elevação é de 240 pés acima da linha de referência CD, linha essa
que é uma continuação do nível do rio Tâmisa em D, até o nível do
rio Mersey em C. O comprimento direto do a linha tem 180 milhas;
e é uma linha reta ou absolutamente reta, no sentido vertical, de
Londres a Liverpool. Portanto, a estação em Birmingham está a 240
pés acima do nível do Tâmisa, continuada em uma linha direita
 16 NOTAS E EXTRATOS. NOTAS E EXTRATOS.
em todo o mundo, toda a extensão da ferrovia. Mas, se a terradado
o linha será o acorde do arco DDD,
FIGO. 5
LINHA DE DADO 180 MILHAS.
e o cume do arco em D, estará 5.400 pés acima do acorde C;
adicionado à altitude da estação H, (240 pés), a estação Birmingham
(H) seria, se a terra fosse um globo, 5.640 pés acima da
horizontaldado DD ou verticalmente acima da marca d'água alta
Trinity na London Bridge.
Verificou-se que praticamente, e de fato, não tinha mais
de 240 pés; portanto, a teoria da rotundidade deve ser uma
falácia. Seções de todas as outras ferrovias irão dar provas
semelhantes de que a Terra é na realidade um plano (p. 47).
GREAT CIRCLE SAILING.
Entre os homens da terra prevalece uma grande quantidade de
equívocos sobre o que realmente significa a chamada "navegação do
grande círculo" e, apesar de o assunto ser mal compreendido, o
"projeto" ou hipótese - pois não é nada mais - é frequentemente
muito seriamente avançado como uma prova adicional da
rotundidade da Terra. Mas, como todas as outras "provas"
apresentadas, não há conexão necessária entre os fatos aduzidos e a
teoria que se busca provar. Embora os marinheiros profissionais
estejam familiarizados com vários modos de navegação, "vela
paralela", "vela de avião", "vela transversal", "vela de latitude
média", "vela de Mercator" e "vela de grande círculo", o "Mercator"
e " grande círculo " métodos agora são os favoritos. Muitas pessoas
supõem que as palavras "navegação em grande círculo" significam
simplesmente que o marinheiro, em vez de navegar em linha direta
de um lugar para outro, na mesma latitude, segue um caminho
tortuoso para o sul ou norte desta linha direta, onde sendo os graus
de longitude menores, a distância percorrida, embora aparentemente
maior, é na verdademenos. Então é falsamente
'argumentou que, como "a maior distância ao redor é o caminho mais
próximo", os graus de longitude devo ser menor e, portanto, a terra
devo seja um globo. Este é outro exemplo do autoengano
praticado por muitos dos defensores da rotundidade. A contração
ou convergência dos graus de longitude além do equador não foi
comprovada; e, novamente, se eles fossem convergentes, não
poderia haver um único centímetro de ganho em tomar o assim
chamado grande círculo entre quaisquer dois lugares a leste e a
oeste um do outro. Faça o seguinte experimento como prova dessa
afirmação: - Em um globo artificial, marque um grande círculo
circular, digamos, entre a Cidade do Cabo e Sydney, ou
Valparaíso e a Cidade do Cabo. Pegue uma tira de lençol
17
conduza e dobre-o para a forma deste caminho; e, depois de endireitá-
lo, meça seu comprimento em relação ao paralelo de latitude entre os
lugares. O resultado irá satisfazer totalmente o experimentador queisto a
visão de um grande círculo velejando é contrária aos princípios
geométricos conhecidos. A navegação do grande círculo não é a rota
mais curta possível, mas apenas mais curta do que várias outras rotas
que foram teoricamente sugeridas e adotadas; e afirmar que os resultados
são confirmatórios ou demonstrativos da rotundidade da Terra é no
mais alto grau ilógico (pp. 269-284).
ESTAÇÕES E DISTÂNCIAS
O autor de “Lessons in Elementary Astronomy” afirma (p.
15) - “A prova mais completa de que a Terra é um globo
consiste no facto de os viajantes sobre a superfície, seja por mar
ou por terra, encontrarem sempre a distância entre as diferentes
estações exatamente como concorda com as distâncias
calculadas. "
A frase acima é um composto de fábula infantil, e de
segurança injustificável ou ignorância, que se o autor não fosse
um escritor ardente e extenso, mas não um escritor cuidadoso ou
escrupuloso, em defesa da astronomia newtoniana, seria realmente
ser indigno de crítica. É uma daquelas declarações que indicam
uma determinação desesperada de apoiar uma causa a todo custo e
sem levar em conta qualquer evidência, mas concorda com uma
conclusão precipitada. Tão grande é o número daqueles que
defendem a rotundidade da terra, que não hesitam em mostrar o
mesmo espírito, que é realmente difícil sentir por eles aquele
respeito que pessoas que meramente divergem de opinião
deveriam sempre mostrar e sentir um pelo outro. O que pode ser
mais enganoso ou ilógico, ou ainda mais o contrário, do que dizer
que "os viajantes sempre encontram a distância entre as diferentes
estações exatamente de acordo com as distâncias calculadas e,
portanto, a terra é um globo?" Um marinheiro no mar, entrando
em contato com novas terras, verifica imediatamente a latitude
tomando o altitude do sol ao meio-dia e longitude pela hora do
meridiano local em relação à hora do meridiano de Greenwich.
Nem a altitude do sol, nem o tempo no cronômetro, têm qualquer
conexão lógica com a forma da Terra. É verdade que os elementos
ligados à suposição de que a rotundidade da Terra podem ser
confundidos com o modo de encontrar a latitude e fixar a
longitude; e qualquer um pode depois encontrar facilmente os
lugares novamente navegando até que a altitude do sol e o tempono
cronômetro sejam os mesmos que os publicados pela primeira vez,
quando, é claro, eles devem ter chegado à mesma posição, seja a
terra um globo ou um plano. É totalmente errado dizer que lugares, seja
na terra ou no mar, são encontrados por cálculo, exceto que
quando os lugares já foram encontrados, e suas latitudes e
longitudes dadas, cálculo - que é meramente o uso de fórmulas
resultantes de observação anterior - pode ser usado para encontrá-los
novamente. Mas, principalmente e essencialmente, os lugares são
encontrados por observação, e não por cálculo. Se alguém ler os
relatórios dos principais circunavegadores e viajantes de diferentes
países, encontrará muitos casos em que o cálculo falhou em concordar
com as observações e onde novas observações tiveram que ser feitas antes
de qualquer coisa como a posição adequada dos lugares no mapas
podem ser corrigidos. Na maioria dos casos, onde os cálculos,
18 NOTAS E EXTRATOS.
foi encontrado. A seguinte passagem é citada de "South Sea
Voyages", do Capitão Ross; vol. 1., p. 285: - "Ao meio-dia (9 de
março de 1840) estávamos na latitude 64 ° 20 'S., e longitude 164
° 20' E., e portanto a cerca de setenta milhas ao norte da terra
estabelecida pelo Tenente Wilkes, e não muito longe do ponto de
onde ele deve ter suposto que o viu; mas agora tendo procurado
por ele a uma distância variando de cinqüenta a setenta milhas, ao
norte, sul, leste e oeste, além de ter navegado diretamente sobre
seu posição atribuída, fomos compelidos a inferir que não tem
existência real. "
O CAMINHO DO SOL SE EXPANDE E CONTRATA DIARIAMENTE PARA
SEIS
MESES ALTERNATIVAMENTE. Trata-se de uma questão de certeza
absoluta, comprovada pelo que se denomina, em linguagem
técnica, declinação norte e sul, o que significa simplesmente que a
trajetória do sol é mais próxima do centro polar no verão e mais
distante dele no inverno. Assim, dia e noite, longos e curtos dias e
noites, crepúsculo matinal e noturno, inverno e verão, os longos
períodos de alternância de luz e escuridão no centro norte ou polar
da terra, surgem da expansão e contração do caminho do sol ; e
são todos parte de um mesmo fenômeno geral (pp. 108-115).
FIGO. 6
Mostrando à terra um plano rodeado de gelo e o sol se movendo
sobre ele.
"6,
F1 :
NOTAS E EXTRATOS. 19
O sol descreve o círculo A no dia 21 de dezembro em um
dia, ou 24 horas. Portanto, nesse período, o crepúsculo do meio-
dia e da meia-noite e o crepúsculo da manhã e da noite ocorrem em
todas as partes da terra, exceto dentro do círculo ártico, N. Lá fica
mais ou menos na escuridão por vários meses consecutivos, ou até que o
sol, aproximando-se gradualmente do círculo interno, lance sua luz mais
e mais sobre o centro. Em cada lugar abaixo de uma linha traçada
através do círculo de luz do sol (que irradia igualmente em todas as
direções), é meio-dia; e além do centro norte, na mesma linha, é meia-
noite. A partir de 21 de dezembro a trajetória do sol começa a se
contrair todos os dias durante seis meses, até 21 de junho, quando
atinge o círculo interno B, e é evidente que a mesma extensão de
luz solar que irradia do círculo externo A , alcançará mais ou além
do centro norte N, quando a manhã, o meio-dia, a tarde e a noite
ocorrerem como antes; mas a luz continuando, durante o
movimento diário do sol, para alcançar o centro norte,
A VERDADEIRA DISTÂNCIA DO SOL pode ser prontamente e
com mais precisão verificada pelo processo mais simples possível.
A operação é em trigonometria plana, que não admite incertezas e
não requer modificação ou tolerância para prováveis influências.
Este método de medir distâncias se aplica igualmente à lua e às
estrelas; e é fácil de demonstrar, colocá-lo fora da possibilidade de
erro, desde que as premissas assumidas sejam excluídas, que a lua
está mais próxima da terra do que o sol, e que todas as luminárias
visíveis no firmamento estão contidas em uma estrutura vertical
distância de 1.000 milhas estatutárias.
Daí resulta inevitavelmente que a magnitude do sol, da lua, das
estrelas e dos cometas é comparativamente pequena - muito menor do
que a terra de onde são medidos e à qual, portanto, devem ser
necessariamente secundários e subservientes. Eles não podem, de fato,
ser nada mais do que "centros de ação", lançando luz e produtos
químicos sobre a terra (pp. 99-104).
I N Q U E R I R :-Quão A TERRA NÃO ESTÁ EM TODAS AS VEZES
I L U M I N A D A EM SUA SU PE R FÍ C I E h — Primeiro, se não houvesse
atmosfera, sem dúvida, a luz do sol se difundiria por toda a terra de
uma vez, e as alternâncias de luz e escuridão não poderiam existir.
Em segundo lugar, como a terra é coberta por uma atmosfera de
muitos quilômetros de profundidade, cuja densidade aumenta
gradualmente para baixo até a superfície, todos os raios de luz,
exceto aqueles que são verticais, quando entram no estrato superior
de ar, são interrompido em seu curso de difusão, e por refração
curvado para baixo em direção à terra; e como isso ocorre em todas
as direções ao redor do sol - igualmente onde a densidade e outras
condições são iguais, evice-versa - o efeito é um disco de luz solar
comparativamente distinto (pág. 123).
Foi demonstrado que a Terra é um plano, cujo centro da
superfície está imediatamente abaixo da estrela chamada
"Polaris"; e as extremidades da terra são delimitadas por uma
vasta região de gelo e água, e massas irregulares de terra, que
20 NOTAS E EXTRATOS.
apresentam evidências de origem e ação ígneas. Tudo termina em
nevoeiro e escuridão, onde neve e granizo penetrante de granizo e
ventos violentos, tempestades uivantes, ondas crescendo
loucamente,e o choque de icebergs é quase constante (p. 177).
Vasco da Gama diz, nas suas “Viagens ao Sul” - As
ondas elevam-se como montanhas de altura; navios são
erguidos até as nuvens e, aparentemente, precipitados por
redemoinhos até o leito do oceano. Os ventos são
extremamente frios e tão turbulentos que a voz do piloto
raramente pode ser ouvida, enquanto uma escuridão sombria e
quase contínua aumenta o perigo. "
Até onde na escuridão e escuridão do sul se estende
esta selva de tempestades e elementos de batalha, não há
atualmente nenhuma evidência. Tudo o que podemos dizer é
que o homem, com toda a sua ousadia e força de resistência
mais poderosa, só conseguiu alcançar o l imiar desta região
inquieta, escura e proibitiva do mundo material. A terra
repousa sobre e dentro das águas do " grande abismo". É uma
vasta i lha f lutuante, sustentada pelas águas e mantida em seu
lugar por longos " esporões" de terra. atirando nas barreiras
de gelo da circunferência sul. Pesquisas geológicas
demonstram que era originalmente uma estrutura
estratificada, definida e regular em forma e extensão, e que
todas as formações confusas e irregulares observáveis em
todas as partes resultaram de convulsões internas ( pp. 179 -
1E30).
A região sul da Terra não é central, mas
circunferencial; e, portanto, não há pólo sul, estrela polar
sul e constelações circumpolares meridionais. Todas as
declarações em contrário são duvidosas, inconsistentes comos
fatos conhecidos e, portanto, não admissíveis como evidência
( p. 290 ) .
O Sr. Elliott, um aeronauta americano, em uma carta que
relata sua ascensão de Baltimore, fala assim do aparecimento da
Terra de um balão: - “Não sei disso eu já sugeriu até agora que o
abronante pode muito bem ser o homem mais cético sobre a
rotundidade da Terra. A filosofia nos impõe a verdade; mas a
visão da Terra da elevação de um balão é a de uma imensa bacia
terrestre, a parte mais profunda da qual está diretamente sob os
pés. À medida que subimos, a terra abaixo de nós parece recuar,
enquanto o horizonte gradualmente e graciosamente levanta uma
encosta diversificada, estendendo-se cada vez mais para uma
linha que, na elevação mais elevada, parece fechar com o céu.
Assim, em um dia claro, o aeronauta se sente como se estivesse
suspenso a aproximadamente uma distância igual entre o vasto
côncavo oceânico azul acima e a bacia terrestre igualmente
expandida abaixo. "
O processo zetético proíbe isso, porque uma suposição da
rotundidade da Terra e do movimento diurno parecem explicar
certos fenômenos, portanto a suposição se torna, e deve ser
NOTAS E EXTRATOS. 21
admitida, um fato. Isso é intolerável, mesmo em um sentido
abstrato, mas na prática deve ser repudiado incondicionalmente.
ANALOGIA A FAVOR DA ROTUNDIDADE CRITICADA.
Para aqueles que não são estritamente lógicos, um "argumento"
favorito em apoio à forma globular da terra é "que como todos os
corpos celestes são mundos e visivelmente redondos, a terra não pode
ser tão necessariamente, visto que é da mesma categoria I "Isso é apenas
aparentemente plausível. Na realidade, é uma autodecepção. Deve ser
provado que as estrelas são mundos; e para fazer isso, ou mesmo tornar
possível que sejam assim, deve ser provado que eles estão a milhões de
milhas de distância da Terra, e uns dos outros, e centenas ou milhares
de milhas de diâmetro. Por trigonometria plana, em conexão especial
com linhas de base cuidadosamente medidas, foi demonstrado -
colocado além de todo o poder de dúvida - que o sol, a lua, as estrelas,
cometas e meteoros de todos os tipos, estão todos a uma distância de
alguns milhares de milhas do nível do mar da Terra; que, portanto, eles
são objetos muito pequenos, portanto, não mundos, e, portanto, por
analogia, não oferecem nenhuma razão lógica ou pretexto para concluir
que este mundo é globular(p. 300.)
A teoria copernicana ou newtoniana da astronomia é uma
"composição absurda de verdade e erro"; e como admitido por
seu fundador, "não necessariamente verdadeiro, nem mesmo
provável;" que em vez de ser uma conclusão geral derivada defatos
conhecidos e admitidos, é um composto heterogêneo de
premissas assumidas, verdades isoladas e aparências variáveisna
natureza. Seus defensores são desafiados a mostrar umaúnica
instância em que um fenômeno é explicado, um cálculofeito ou
uma conclusão avançada, sem o auxílio de umasuposição
declarada ou implícita! A própria construção de umateoria, mas
especialmente como a copernicana, é uma violaçãocompleta
daquele modo natural e legítimo de investigação aoqual o
termo "zetético" foi aplicado. A doutrina da
universalidade da gravitação é uma suposição pura, feitoapenas
de acordo com aquele "orgulho e ambição que levou osfilósofos
a pensar que seria inferior a eles oferecer ao mundoqualquer coisa
menos do que um completo e acabado. sistemada natureza".
Foi dito, com efeito, por Newton, e desde entãotem sido
insistido por seus discípulos: "Permitam-nos, semprova, o que é
impossível, a existência de duas forçasuniversais - centrífuga e
centrípeta, ou atração e repulsão - enós vai construir uma teoria
que deve explicar todos osprincipais fenômenos e mistérios da
natureza. " Uma maçãcaindo de uma árvore ou uma pedra
rolando para baixo e umbalde d'água amarrado a um barbante e
colocado em movimentoeram considerados tipos de relações
existentes entre todos oscorpos do universo. A lua foi assumida.
ter tendência a cair emdireção à terra, e a terra e a lua juntas em
direção ao sol.Supunha-se que a mesma relação existia entre
todas asluminárias menores e maiores no firmamento; e logo se
tornounecessário estender essas suposições à afinidade. O
universofoi dividido em sistemas - coexistentes e ilimitados.
Supunha-se que sóis, planetas, satélites e cometas existiam em
númeroinfinito e extensão ilimitada; e para capacitar os teóricos
aexplicar fenômenos alternados e constantemente recorrentes,
que eram observáveis em toda parte, esses objetos incontáveis
e eternos foram considerados esferas. A terra que habitamos
era chamada de planeta, e porque se pensava ser razoável queos
objetos luminosos no firmamento, que eram e logo se tornou
necessário estender essas suposições à afinidade. O universofoi
dividido em sistemas - coexistentes e ilimitados. Supunha-se
que sóis, planetas, satélites e cometas existiam em númeroinfinito
e extensão ilimitada; e para capacitar os teóricos aexplicar
fenômenos alternados e constantemente recorrentes,que eram
observáveis em toda parte, esses objetos incontáveise eternos
foram considerados esferas. A terra que habitamosera chamada
de planeta, e porque se pensava ser razoável queos objetos
luminosos no firmamento, que eram e logo se tornounecessário
estender essas suposições à afinidade. O universofoi dividido
em sistemas - coexistentes e ilimitados. Supunha-se que sóis,
planetas, satélites e cometas existiam em númeroinfinito e
extensão ilimitada; e para capacitar os teóricos aexplicar
fenômenos alternados e constantemente recorrentes,
que eram observáveis em toda parte, esses objetos incontáveis
e eternos foram considerados esferas. A terra que habitamosera
chamada de planeta, e porque se pensava ser razoável queos
objetos luminosos no firmamento, que eram e para capacitar
os teóricos a explicar fenômenos alternados e constantemente
recorrentes, que eram observáveis em toda parte, esses objetos
incontáveis e eternos foram considerados esferas. A terra que
habitamos era chamada de planeta, e porque se pensava ser razoável
que os objetos luminosos no firmamento, que eram e para
capacitar os teóricos a explicar fenômenos alternados e
constantemente recorrentes, que eram observáveis em toda
parte, esses objetos incontáveis e eternos foram considerados
esferas. A terra que habitamos era chamada de planeta, e
porque se pensava ser razoável que os objetos luminosos no
firmamento, que eram
 22 NOTAS E EXTRATOS.
chamados de planetas, eram esféricos e tinham movimento,
então era razoável supor que, como a Terra era um planeta, ela
também deveria ser esférica e ter movimento - logo, a Terra é um
globo e se move sobre eixos e em uma órbita ao redor do sol ! E
como a Terra é um globo e é habitada, então, novamente, é
razoável concluir que os planetas são mundos como a Terra e são
habitados por seres sencientes. Que raciocínio! Que vergonhosa
perversão dos dons intelectuais! O próprio fundamento desta
teoria complicada é falso, incapaz de prova e contrário às
possibilidades conhecidas. A mente humana não pode conceber
sua verdade e aplicação. Presumir a existência de duas forças
opostas e universais iguais é buscar fazer coisas ou idéias
verdadeiras que são necessariamente contraditórias; para fazer
preto e branco, quente e frio, para cima e para baixo, vida e
morte, verdade e falsidade, uma e a mesma. Pode alguém, por
qualquer possibilidade conhecida, conceber dois poderes opostos
iguais, agindo simultaneamente, produzindo mudança de posição
ou movimento naquilo que é assim atuado? Duas forças opostas,
quando iguais em intensidade e operando ao mesmo tempo, não
se neutralizam? Não há nada na ciência prática que contradiga
essa conclusão; e nos primeiros dias da astronomia newtoniana
essa contradição foi rapidamente percebida, mas como a aplausos não precisam ser negados; mas seu falso raciocínio,
suposição era uma parte essencial do sistema, ela não foi
rejeitada. Foi feita uma tentativa de superar a objeção fatal de
que, de duas forças opostas iguais, agindo simultaneamente na
terra, produzindo mudança de posição ou movimento naquilo que
é assim posto em prática? Duas forças opostas, quando iguais em
intensidade e operando ao mesmo tempo, não se neutralizam?
Não há nada na ciência prática que contradiga essa conclusão; e
nos primeiros dias da astronomia newtoniana essa contradição foi
rapidamente percebida, mas como a suposição era uma parte
essencial do sistema, ela não foi rejeitada. Foi feita uma tentativa
de superar a objeção fatal de que, de duas forças opostas iguais,
agindo simultaneamente na terra, produzindo mudança de posição
ou movimento naquilo que é assim posto em prática? Duas forças
opostas, quando iguais em intensidade e operando ao mesmo
tempo, não se neutralizam? Não há nada na ciência prática que
contradiga essa conclusão; e nos primeiros dias da astronomia
newtoniana essa contradição foi rapidamente percebida, mas
como a suposição era uma parte essencial do sistema, ela não foi
rejeitada. Foi feita uma tentativa de superar a objeção fatal de
que, de duas forças opostas iguais, agindo simultaneamente na
terra, e nos primeiros dias da astronomia newtoniana essa
contradição foi rapidamente percebida, mas como a suposição era
uma parte essencial do sistema, ela não foi rejeitada. Foi feita
uma tentativa de superar a objeção fatal de que, de duas forças
opostas iguais, agindo simultaneamente na terra, e nos primeiros
dias da astronomia newtoniana essa contradição foi rapidamente
percebida, mas como a suposição era uma parte essencial do
sistema, ela não foi rejeitada. Foi feita uma tentativa de superar a
objeção fatal de que, de duas forças opostas iguais, agindo
simultaneamente na terra, nenhum movimento qualquer
poderia surgir, pela suposição adicional de que quando a
terra foi feita pela primeira vez, o Criador a jogou no
espaço, em ângulos retos com as duas forças que foram
assumidas como existindo universalmente, e que, então, a
ação conjunta de atração e repulsão, com o "impulso
NOTAS E EXTRATOS. 23
primitivo", resultou em uma órbita parabólica ao redor do
sol (pp. 347 -
)
Isto dificilmente será acreditado que La Place (La Placele
Grand) realmente entrou em um cálculo elaborado com vista a
determinar em que ponto particular o Criador segurou a terra no
momento de dar o grande empurrão, e que, após uma investigação
mais profunda ele chegou à sublime e inesquecível conclusão
de que, quando o impulso primitivo foi transmitido, a Terra era
mantida exatamente a vinte e cinco milhas do centro; "e,
portanto", quoth La Place, "a terra girou sobre seu eixo em vinte e
quatro horas." Se ela tivesse sido mantida um pouco mais perto
do centro, nossos dias teriam sido mais longos e, se um pouco
mais longe, ela teria girado com maior velocidade e nossos dias
teriam sido mais curtos. - Elétrica Teoria do Universo, por TS
Mackintosh.
Para o aprendizado, a paciência, a perseverança e a
devoção de que os f i lósofos sempre foram exemplos, honra e
as vantagens que eles t iraram da ignorância geral da
humanidade com respeito aos assuntos astronômicos e as
teorias infundadas que avançaram e defenderam, não podem
ser senão lamentados, e devem ser por todos os meios
possíveis desenraizados (1) . 351 )
Para aqueles que possuem uma cópia do "Paralaxe"
reserve isso é como o próprio autor diz, "o mais importante
para o leitor é que ele compreenda completamente as
implicações das várias explicações que foram dadas dos
fenômenos nos quais os filósofos newtonianos até agora se
basearam como provas de suas hipóteses. Eles assumiram
certas condições para existem para explicar certos fenômenos;
e porque as explicações de tais fenômenos parecem plausíveis,
eles se julgam justificados ao concluir que suas suposições
devem ser vistas como verdadeiros fatos. O contrário, ou
processo zetético, exigiu que os fundamentos sejam
demonstrado; que a terra seja provada por experimentos
especiais e diretos para ser um plano, independentemente de
todas as consequências, independentemente de se numerosos ou
quaisquer fenômenos podem ser compreendidos em conexão
com ele ou não.
Se Sempre que houver dúvida quanto à suficiência das
explicações fenomênicas oferecidas, a mente deve
imediatamente recair na grande proposição reservada de que a
água é horizontal, e, portanto, qualquer falta de satisfação em explicar
os fenômenos deve ser satisfeita por mais esforços nessa direção, e não
pelo processo mentalmente suicida de denunciar um fundamento
comprovado. "
A precisão da astronomia surge, não de teorias, mas de
observações prolongadas e da regularidade dos movimentos, ou da
uniformidade verificada de suas irregularidades. - Milhões de
fatos, por Sir Richard Phillips (p. 358).
Nenhuma teoria particular é necessária para calcular
eclipses; e os cálculos podem ser feitos com grande
precisãoindependente de qualquer teoria. - Ciências Físicas de
Somerville (p. 46).
A terra plana flutuando tremulamente no mar, o sol
sempre se movendo sobre ela, dando dia quando perto o
suficiente e noite quando longe demais; a lua autoluminosa, com
uma lua invisível semitransparente criada para dar a ela um
eclipse de vez em quando; a nova lei da perspectiva, pela qual o
desaparecimento do casco antes do mastro, geralmente pensado
para provar a globular da terra,realmente prova que é fiat; todas
essas e outras coisas são adequadas para formar exercícios no
aprendizado dos elementos da astronomia. "Paralaxe", embora
confiante ao extremo, não impede a honestidade daqueles cujas
opiniões ele ataca, nem lhes atribui qualquer inconveniente
futuro. —Augustus de Morgan, professor de matemática na
Universidade de Cambridge, presidente da Royal Astronomical
Society, FRASAth, Enceum Journal, 12 de outubro de 1872.

Nos círculos cristãos, é reconhecido que não há harmonia real

entre a Astronomia Moderna e as Sagradas Escrituras, enquanto a
"Filosofia Zetética" está ganhando cada vez mais o favor das
pessoas.

IMPRESSÃO DO "JOURNAL", RUA NOVA, BIRMINGHAM.