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SUSTENTABILIDADE E ECODESIGN - GRUPO PROMINAS
Núcleo de Educação a Distância
O Grupo Educacional Prominas é uma referência no cenário educacional e com ações voltadas para
a formação de profissionais capazes de se destacar no mercado de trabalho.
O Grupo Prominas investe em tecnologia, inovação e conhecimento. Tudo isso é responsável por
fomentar a expansão e consolidar a responsabilidade de promover a aprendizagem.
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Prezado(a) Pós-Graduando(a),
Um abraço,
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SUSTENTABILIDADE E ECODESIGN - GRUPO PROMINAS
Olá, acadêmico(a) do ensino a distância do Grupo Prominas!..
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O texto abaixo das tags são informações de apoio para você ao
longo dos seus estudos. Cada conteúdo é preprarado focando em téc-
nicas de aprendizagem que contribuem no seu processo de busca pela
conhecimento.
Cada uma dessas tags, é focada especificadamente em partes
importantes dos materiais aqui apresentados. Lembre-se que, cada in-
formação obtida atráves do seu curso, será o ponto de partida rumo ao
seu sucesso profisisional.
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Nesta unidade abordaremos a sustentabilidade e o ecodesign,
seus conceitos, definições, principais normas técnicas e regulamentos
aplicados tendo como enfoque o desenvolvimento sustentável aplicado ao
ambiente construído, a eficiência energética e a sustentabilidade. O de-
senvolvimento sustentável tem por princípio prover as demandas atuais,
sem o comprometimento da capacidade das gerações futuras de suprir
suas próprias demandas. O ecodesign, por sua vez, é todo processo que
atente para o desenvolvimento sustentável e seus aspectos ambientais,
na busca por projetos de ambientes, solução de produtos e execução de
serviços adequados a estes princípios. Serão apresentados os benefícios,
as ferramentas e tendências de aplicação do ecodesign, a sustentabilidade
voltada ao design de interiores e a relação entre o design sustentável e o
ecodesign. Bem como os aspectos urbanos de sustentabilidade, ecode-
sign, infraestrutura verde e soluções, elementos que permitem o uso de
vegetação, as questões técnicas relacionadas à declividade de encostas,
faixa de domínio, áreas preservação e áreas passíveis de deslizamento
ou voçorocamento. Sustentabilidade e o ecodesign estão ligados às ati-
SUSTENTABILIDADE E ECODESIGN - GRUPO PROMINAS
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Apresentação do Módulo ______________________________________ 11
CAPÍTULO 01
CONCEITOS, DEFINIÇÕES E NORMAS DA SUSTENTABILIDADE E
DO ECODESIGN
Recapitulando ________________________________________________ 35
CAPÍTULO 02
USOS E APLICAÇÕES DE SUSTENTABILIDADE E ECODESIGN
Recapitulando _________________________________________________ 60
CAPÍTULO 03
ASPECTOS URBANOS DE SUSTENTABILIDADE E ECODESIGNER
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Declividade em Encostas e Faixa de Domínio, Áreas Passíveis de
Deslizamento ou Voçorocamento ______________________________ 82
Recapitulando _________________________________________________ 88
Referências ____________________________________________________ 98
SUSTENTABILIDADE E ECODESIGN - GRUPO PROMINAS
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Neste módulo o direcionamento está voltado às principais ques-
tões relacionadas à sustentabilidade e o ecodesign. Atualmente estas
atitudes atreladas ao ambiente construído são cada vez mais exigidas
pelo mercado, pela sociedade e, principalmente, pelas esferas governa-
mentais. Por este motivo, torna-se importante a compreensão de que a
sustentabilidade no ambiente construído pode partir da redução do con-
sumo de energia e a aplicação de práticas de eficiência energética nas
edificações, não está somente na redução do consumo durante a fase
de canteiro de obras, mas também na utilização de materiais de menor
necessidade de energia para sua produção e transporte. Bem como o
domínio sobre os conceitos, definições, principais normas técnicas e
regulamentos aplicados ao desenvolvimento sustentável.
O princípio do desenvolvimento sustentável é prover as de-
mandas atuais, sem o comprometimento da capacidade das gerações
futuras de suprir suas próprias demandas, já o ecodesign é todo pro-
cesso que atente para o desenvolvimento sustentável e os aspectos
ambientais na busca por projetos de ambientes, solução de produtos e
execução de serviços. Buscando garantir ambiente construído susten-
tável é preciso considerar a utilização de materiais de forma apropriada,
com prioridade aos materiais reciclados, com baixo consumo de água
e, principalmente, para o consumo de energia que os empreendimentos
demandam para sua confecção. No ambiente construído, quando en-
frentamos as questões da sustentabilidade – especificamente a eficiên-
cia energética – devemos englobar todas as etapas de uma edificação,
do planejamento e projeto até a demolição e destinação dos resíduos.
A unidade também apresenta os benefícios, as ferramentas e
as tendências de aplicação do ecodesign, que surge como a mudança
SUSTENTABILIDADE E ECODESIGN - GRUPO PROMINAS
na mentalidade para as empresas e seus responsáveis, que atinge o
cerne da produção e demanda, exigindo uma mudança desde o início
de processo. Já para os consumidores, esta mudança atinge primei-
ramente os padrões individuais de consumo e estilo de vida, poste-
riormente, um campo mais amplo envolvendo o senso comunitário e o
desenvolvimento sustentável. Aprofunda-se na sustentabilidade voltada
ao design de interiores e a relação entre o design sustentável e o ecode-
sign. Bem como os aspectos urbanos de sustentabilidade, ecodesign,
infraestrutura verde e soluções que permitem o uso de vegetação.
A relevância econômica da busca por sustentabilidade na cons-
trução civil é reforçada pelos dados de empresas e entidade de emissão
de certificações de construções verdes ao redor do mundo, que posi-
cionam o Brasil em local de destaque nesse cenário global. Dada a im-
portância foram criadas várias normas de avaliação e padronização que
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serão abordadas ao longo da unidade e em um tópico específico, assim
como as questões técnicas relacionadas à declividade de encostas, fai-
xa de domínio, áreas preservação e áreas passíveis de deslizamento
ou voçorocamento.
Sustentabilidade e ecodesign são conceitos em constante de-
senvolvimento e evolução, a diferenciação entre design sustentável,
designer social e ecodesign serve como parâmetro para demostrar
como o aprofundamento nestas questões se faz necessário. As solu-
ções urbanísticas sustentáveis de forma simples buscam um melhor
ordenamento do ambiente urbano e uma maior qualidade de vida para
os habitantes, visa qualificar mobilidade urbana, a diminuição das po-
luições sonora e atmosférica, o correto descarte de resíduos sólidos, a
busca pela eficiência energética, o aumento na economia e o consumo
consciente de água. Para o Ministério do Meio Ambiente, o pensamento
do desenvolvimento urbano sustentável deve buscar um ordenamento
do ambiente urbano mais adequado, primando pela qualidade de vida
da população, deve incluir uma o diálogo entre os ecossistemas e ações
humana nas cidades, aspectos sociais equitativos e o desenvolvimento
econômico viável, garantindo a qualidade de vida.
No desenvolvimento sustentável os resultados devem satisfa-
zer as necessidades humanas e ambientais básicas, progresso com
responsabilidade e não prejudicando o equilíbrio ambiental e sim favo-
recendo e equidade social, afim de garantir esta mesma condição as
futuras gerações. Busca-se informar sobre um mundo mais sustentável,
em que os recursos naturais são utilizados com consciência para garan-
tir o mesmo benefício as gerações futuras.
O caminho do desenvolvimento sustentável é inequívoco.
Bons estudos!
SUSTENTABILIDADE E ECODESIGN - GRUPO PROMINAS
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CONCEITOS, DEFINIÇÕES &
NORMAS DA SUSTENTABILIDADE
E DO ECODESIGN
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Figura 1 – Princípios do Desenvolvimento Sustentável.
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11. Cidades e comunidades sustentáveis
12. Consumo e produção responsáveis
13. Ação contra a mudança global do clima
14. Vida na água
15. Vida terrestre
16. Paz, justiça e instituições eficazes
17. Parcerias e meios de implementação
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Figura 3 – Os 17 Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável – Exemplo
de desperdício de água no canteiro de obras.
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• Dimensão social: neste aspecto uma construção deve pro-
piciar a geração de empregos, a redução da pobreza, investimentos
na educação dos trabalhadores e de seus familiares, na saúde, nos
recolhimentos justos de encargos sociais – redistribuição justas dos re-
cursos. A sustentabilidade na dimensão social deve ser mais importante
em países em desenvolvimento que buscam aumentar a qualidade de
vida de sua população (REZA 2011).
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vegetal e também pelo sombreamento e ainda telhados verdes (FIGU-
RA-4), com superfícies gramadas, que retardam o aquecimento e res-
friamento do telhado.
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Meio Ambiente, entidades ligadas ao mercado da construção civil e ór-
gãos de certificação. No próximo tópico abordaremos algumas destas.
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perior a 500m² – para validação técnica – ou atendidos por alta tensão
– que se abriga no grupo tarifário. (CREA-MG, 2009)
Deve-se destacar que é possível ser fornecida uma etiqueta
para o edifício completo ou para parte deste, o que facilita sua execu-
ção. Também podem ser etiquetados edifícios em fase de projeto ou
edifícios construídos, no caso dos ainda não foram construídos, estes
só poderão receber a etiqueta parcial de envoltória. O CREA-MG des-
creve que as exigências do RTQ-C precisam de avaliação feita por um
laboratório de inspeção acreditado pelo INMETRO: “de forma que este
verifique as características projetadas e construídas do edifício para
indicar qual o nível de eficiência alcançado por este” (CREA-G 200).
Atualmente o Laboratório de Eficiência Energética (LabEEE) da Univer-
sidade Federal de Santa Catarina (UFSC) é um dos mais destacados e
o principal laboratório de inspeção acreditado pelo INMETRO.
Mundialmente e no Brasil, além das iniciativas descritas an-
teriormente, existem organismos independentes de certificação, que
através de um sistema de ranqueamento e de checklists fornecem ates-
tados sobre o grau de sustentabilidade de edifícios. Podemos desta-
car duas certificações internacionais, o selo AQUA (Démarche HQE®
- Haute Qualité Environnementale - Alta Qualidade Ambiental) e selo
LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) que analisam
itens como localização do empreendimento, impacto na vizinhança, se-
leção de materiais e equipamentos, sistemas de eficientização energé-
tica, consumo de água, relação com a sociedade, entre outros.
A certificação AQUA, no Brasil foi adaptada por uma parce-
ria formada entre a Fundação Vanzolini, a Escola Politécnica da USP
(POLI-USP) e o Centre Scientifique et Technique du Batiment (CSTB),
que adequaram a certificação francesa para nosso país. A busca pela
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certificação tem dois mecanismos principais:
• O procedimento de gestão do empreendimento. Visando
minimizar os impactos da construção e/ou de reabilitação do meio am-
biente, através de ações dos gestores, que devem garantir a participa-
ção de todos os atores sociais envolvidos e/ou afetados nos processos
de decisão. A fim de garantir transparência, ética e equidade.
• O estabelecimento de critérios e objetivos prioritários:
São definidos um conjunto de 14 alvos de qualidade da edificação e do
ambiente externo. Estes objetivos são específicos para cada empreen-
dimento e, posteriormente, serão avaliados e certificados.
O LEED foi desenvolvido pelo US Green Building Council e é
um sistema de participação voluntária, que cria uma base americana
consensual para o desenvolvimento de edifícios sustentáveis. Está em
contínua evolução e podemos destacar em seus sistemas de avaliação:
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edificações comerciais novas, grandes projetos; operação de prédios
existentes; projeto de interior; projetos de envoltória; casas; empreen-
dimentos habitacionais. Foi criado para definir um padrão comum de
avaliação para edifícios verdes, promover práticas integradas de pro-
jeto, que encarem a construção como um todo, e estimular e aumentar
a consciência do consumidor sobre os benefícios de edifícios verdes,
assim como, transformar o mercado de edificações.
O LEED fornece sistemas de avaliação do desempenho do edi-
fício para que as metas estabelecidas sejam alcançadas. Baseado em
fundamentos científicos, enfatiza estratégias que representam o estado
da arte para o desenvolvimento sustentável local, economia de água,
eficiência energética, seleção de materiais e qualidade do ar interno.
Por fim é preciso citar a ISO (International Organization for
Standardization) que é uma federação mundial de organismos nacionais
de normalização, que faz o trabalho de preparação de normas interna-
cionais. A ISO criou, através do Projeto Comitê ISO/PC 242, a norma de
desempenho, ISO 50001 - Gestão de Energia, que no Brasil foi adotada
pela ABNT com o nome de ABNT NBR ISO 50001:2018, Sistemas de
gestão de energia - Requisitos com orientações para o uso.
A ISSO 50001 tem por objetivo permitir que se estabeleçam os
sistemas e processos necessários para melhorar o desempenho ener-
gético e a eficiência energética. A importância desta normatização está
em buscar a redução na produção de gases de efeito estufa e demais
impactos relacionados aos custos/economia que esse sistema de ges-
tão de energia promoverá ao meio ambiente. A norma é compatível com
todos os tipos e tamanhos de organizações, incluindo o setor da cons-
trução civil.
A norma especifica os requisitos do sistema de gestão de ener-
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Acesse os links:
ABNT. Disponível em: <www.abnt.org.br> Acessado em: 21 de
junho de 2020
LABEEE. Disponível em: <www.labeee.ufsc.br> Acessado em:
21 de junho de 2020
UNDP. Disponível em: <www.br.undp.org> Acessado em: 21
de junho de 2020
ABESCO. Disponível em: <www.abesco.com.br> Acessado
em: 21 de junho de 2020
MMA. Disponível em: <www.mma.gov.br> Acessado em: 21 de
junho de 2020
MME. Disponível em: <www.mme.gov.br> Acessado em: 21 de
junho de 2020
INMETRO. Disponível em: <www.inmetro.gov.br> Acessado
em: 21 de junho de 2020
FAUR USP. Labaut, Conforto. Disponível em <www.fau.usp.
br/pesquisa/laboratorios/labaut/conforto/index.html> Acessado em: 21
de junho de 2020
INMETRO, Organismos, Consulta. Disponível em: <www.in-
metro.gov.br/organismos/consulta.asp> Acessado em: 21 de junho de
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QUESTÕES DE CONCURSOS
QUESTÃO 1
Ano: 2019 Banca: CONSULPLAN Órgão: MPE-PA Prova: Estagiário
- Arquitetura
A arquitetura sustentável surgiu no final da década de 60 com a
crítica feita pela contracultura ao dogma modernista de que a tec-
nologia poderia solucionar qualquer problema. Com a crise do pe-
tróleo em 1973, vinculou-se à consciência da finitude dos recursos
naturais e depois passou a englobar várias narrativas, com des-
taque para a ameaça do aquecimento global. A resposta a essas
questões preocupantes foi a arquitetura verde, que incorporava
pelo menos três estratégias principais: a primeira trata-se da re-
dução de consumo de energia, que, em climas mais frios, signifi-
ca essencialmente usar aquecimento solar passivo e conservar o
calor pelo aperfeiçoamento da insolação e do uso de trocadores
de calor; em climas mais quentes, as medidas principais são a ex-
pulsão do calor e o uso de ventilação passiva, a fim de diminuir
a dependência de ar-condicionado; a segunda se refere à adoção
de painéis fotovoltaicos, turbinas eólicas e outras formas de gerar
energia elétrica sem emissão de carbono. Considerando os precei-
tos da arquitetura sustentável, assinale a alternativa que represen-
ta corretamente uma terceira estratégia de sustentabilidade.
a) Usar materiais naturais, substituíveis ou recicláveis, além da atenção
à energia incorporada dos edifícios, bem como sua extração, transpor-
te, produção e eventual descarte ou reúso.
b) Não promover campanhas de conscientização para a adoção de sis-
temas de reaproveitamento das águas para reúso, pois são extrema-
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mente caras aos governos municipais, implicando em gastos desneces-
sários de verbas públicas.
c) Criar teses contrárias à implantação de sistemas de reaproveitamen-
to das águas para reúso, pois os sistemas convencionais antigos são
mais econômicos, mesmo quando as águas que podem ser reaprovei-
tadas são descartadas.
d) Criar campanhas que incentivem o uso tradicional de sistemas elé-
tricos nas edificações, onde energia elétrica é fornecida através das
concessionárias, uma vez que a implantação de sistemas de captação
de energia solar para gerar energia elétrica implica em grandes valores
de investimento.
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QUESTÃO 2
Ano: 2018 Banca: AOCP Órgão: SUSIPE-PA Prova: Técnico em
Gestão de Infraestrutura - Arquitetura
O Museu do Amanhã, localizado na cidade do Rio de Janeiro, teve
sua concepção elaborada pelo renomado arquiteto espanhol San-
tiago Calatrava. O edifício surgiu com o intuito de valorizar e recu-
perar a Baía de Guanabara e promover a sustentabilidade, sendo
o primeiro projeto brasileiro do gênero a ganhar o Prêmio Interna-
cional MIPIM na categoria Edifício Verde Mais Inovador em 2017.
Dentre as estratégias tecnológicas aliadas à sustentabilidade im-
plantadas no edifício estão, EXCETO
a) reaproveitamento de resíduos como sobras das estacas das funda-
ções que foram utilizadas na construção dos barracões usados na obra,
economizando, assim, toneladas de aço.
b) seleção de materiais, dando preferência a materiais com componen-
tes reciclados, de baixa toxidade, alta durabilidade e produzidos no en-
torno da obra ou em um raio de no máximo 100 km.
c) emprego da reutilização das águas de pias, lavatórios, chuveiros e
chuvas, além do volume proveniente da desumidificação do ar condicio-
nado, que sozinho pode render até 4 mil litros de água ao dia.
d) captação da água da Baía de Guanabara pelo museu para abastecer
os espelhos d’água e para o sistema de refrigeração, no qual é utilizada
na troca de calor. Depois de passar por filtragem de sólidos e ser usada
na climatização do museu, a àgua é devolvida ao mar.
e) uso da estrutura metálica da cobertura como suporte para conjuntos
móveis no formato de asas metálicas, onde estão instaladas placas fo-
tovoltaicas. Essas asas se movimentam ao longo do dia de acordo com
a posição do sol, otimizando o aproveitamento da luz solar.
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QUESTÃO 3
Ano: 2016 Banca: CESGRANRIO Órgão: UNIRIO Prova: Arquiteto e
Urbanista
Para uma edificação atender aos princípios atuais de sustentabili-
dade, após discussão entre os envolvidos em um projeto, foi de-
cidido que seria escolhida uma certificação empregada no Brasil,
que avaliasse várias etapas do processo de projeto, tais como:
canteiro de obras, gestão de energia, conforto ambiental e olfativo,
qualidade da água e do ar.
A certificação que atende à decisão do grupo é:
a) DGNB
b) Selo AQUA
c) LEED Gold
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d) Procel Edifica
e) Selo azul da Caixa
QUESTÃO 4
Ano: 2016 Banca: CESGRANRIO Órgão: UNIRIO Prova: Arquiteto e
Urbanista
Várias empresas da construção civil adotam ações cujo fim visa a
preservar o meio ambiente.
Entre as práticas de sustentabilidade relacionadas às edificações
e à sua execução, destaca(m)-se
a) o emprego de laje plana impermeabilizada na cobertura
b) o emprego de materiais produzidos em outras regiões
c) o uso de válvula redutora de pressão estática
d) as fachadas em planos de vidro para captação da luz
e) as coletas de pilhas e baterias
QUESTÃO 5
Ano: 2016 Banca: AOCP Órgão: Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Prova: Arquiteto
O planejamento ambiental visa à incorporação dos valores ecológi-
cos nos planos e projetos urbanos. Nesse sentido, pesquisadores
têm desenvolvido o conceito de infraestrutura verde urbana, que
seria o conjunto de espaços abertos ou áreas verdes que ligam o
meio urbano ao campo vizinho. Sobre a infraestrutura verde, assi-
nale a alternativa correta.
a) A infraestrutura verde é uma alternativa mais custosa que uma in-
fraestrutura urbana tradicional.
b) A infraestrutura verde pode fornecer importantes contribuições para
SUSTENTABILIDADE E ECODESIGN - GRUPO PROMINAS
um desenho ecologicamente mais eficiente da cidade.
c) A infraestrutura verde não permite aliar a manutenção ou recupera-
ção de fragmentos de vegetação com os demais usos urbanos.
d) A infraestrutura verde pode criar um retorno financeiro de curto prazo
em termos de valor das propriedades, investimentos urbanos e aumen-
to da base fiscal municipal.
e) Os espaços livres podem conectar fragmentos de vegetação, condu-
zir as águas com segurança e oferecer melhorias microclimáticas, em
detrimento de melhorias estéticas
TREINO INÉDITO
NA MÍDIA
NA PRÁTICA
Filmes:
• Minimalism: a documentary about the important things
Data: 2016
Fonte: <https://minimalismfilm.com/>
Livros:
• Título: Manual do Arquiteto Descalço.
LENGEN, Johan Van. Manual do Arquiteto Descalço. Editora B4. Rio
de Janeiro/RJ. 2014.
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USOS & APLICAÇÕES
DE SUSTENTABILIDADE E ECODESIGN
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A busca por estas práticas ambientais resultam em um grande
conjunto de metodologias que visam proporcionar uma maior qualida-
de ambiental no funcionamento dos produtos e serviços, tendo como
objetivo principal, o benefício dos mais diversos setores da sociedade.
Podemos simplificar esta abordagem com pilares: reutilização, recicla-
gem e redução. A Figura 7 a seguir ajuda a compreender melhor:
A Norma introduz o conceito de vida útil de projeto – VUP, que é uma estima-
tiva teórica de tempo que compõe a vida útil. Poderá ou não ser atingida em
função da eficiência e constância dos processos de manutenção, cuidados
na utilização do imóvel, alterações do clima ou no entorno da obra etc. O
projeto deve especificar o valor teórico da Vida Útil de Projeto (VUP) previsto
para cada um dos sistemas que o compõem, não inferior ao limite mínimo
correspondente estabelecido na norma ABNT NBR 15575/201. (REZENDE,
BRITO & FREITAS. 2017)
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Para acrescentar informações práticas temporais, a tabela
abaixo apresenta a vida útil de projeto de alguns elementos de uma
construção da norma ABNT NBR 15575/201. Quadro 1
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Figura 8 – Mesa de projeto, exemplo de móveis sustentáveis feitos com o lixo
plástico
48
Assim como o setor da construção civil é reconhecido por sua
importância no desenvolvimento econômico e social das cidades, é
reconhecido, também, por ser uma atividade que causa muitos impac-
tos ao meio ambiente. As soluções de desenvolvimento sustentável,
uma delas o ecodesign, tem por objetivo obras menos impactantes aos
recursos naturais e edificações mais sustentáveis. O setor deve incor-
porar alternativas ambientais para viabilizar a utilização eficiente em to-
das as etapas do ciclo de vida dos produtos. Para tanto, deve se buscar
o esforço contínuo e duradouro na gestão ambiental, a fim de criar con-
dições favoráveis ao correto equilíbrio entre os processos produtivos, os
produtos e a sustentabilidade.
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Os sistemas de automação predial, utilizados na construção
civil, podem ser grandes aliados nas soluções sustentáveis de projetos
de interiores, devem ser aplicados em diversas áreas. Sendo possível
elaborar produtos que proporcionam grande economia, maior seguran-
ça, conforto ambiental, bem como sofisticação e flexibilidade a todos os
seus usuários.
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ou menos intensa, acaba repercutindo na fonte do fenômeno. Um produto
interdependente pode ser considerado um poluidor nômade. A cada etapa
do seu ciclo de vida (extração das matérias primas, fabricação, distribuição,
utilização, valorização), fluxos de entrada (matérias e energias) e de saída
(resíduos, emissões liquidas e gasosas) produzem impactos negativos sobre
o meio ambiente (poluições, resíduos, nocividades…) em diferentes lugares
do planeta. (KAZAZIAN, 2005. p.35)
55
No campo do design social também entra o design inclusivo,
esta área visa desenvolver produtos e soluções que podem ser utili-
zados por todos. A área do design de interiores também engloba as
soluções para portadores de necessidades especiais, idosos e medidas
de ergonomia. Este campo ganha cada vez mais mercado por dois as-
pectos: a inclusão social e o envelhecimento da população brasileira.
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Figura 12 – Imagem Esquemática Ecodesign
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Para atingir o design sustentável considera-se a interdepen-
dência dos múltiplos fatores envolvidos na confecção de um produto ou
projeto de um ambiente construído. Não se trata de implantar tecnolo-
gias e soluções mirabolantes, que impactem menos o meio ambiente, é
preciso incorporar o aspecto social, as pessoas envolvidas na utilização
do produto, em todo seu ciclo de vida. O ecodesign faz parte do design
sustentável, seus conceitos respondem às necessidades do meio am-
biente e o design social busca solucionas questões que envolvem os
aspectos sociais envolvidos, e apenas como um design com o foco no
desenvolvimento sustentável é que poderá obter um resultado viável
economicamente, socialmente equitativo e ecologicamente benéfico.
No design sustentável, os resultados devem satisfazer as ca-
rências humanas e ambientais básicas, desenvolvendo com responsa-
bilidade e não prejudicando o equilíbrio ambiental, favorecendo e equi-
dade social, afim de garantir esta mesma condição às futuras gerações.
Acesse os links:
SUSTENTARQUI. Disponível em: <www.sustentarqui.com.br>
Acessado em 21 de junho de 2020
IBERDROLA. Disponível em: <www.iberdrola.com> Acessado
em 21 de junho de 2020
DESIGNFERA. Disponível em: <www.designfera.com.br>
Acessado em 21 de junho de 2020
DESIGNBRASIL. Disponível em: <www.designbrasil.org.br>
Acessado em 21 de junho de 2020
58
RECYCLART. Disponível em: <www.recyclart.org> Acessado
em 21 de junho de 2020
DESIGNCULTURE. Disponível em: <www.designculture.com.
br> Acessado em 21 de junho de 2020
ECYCLE. Disponível em: <www.ecycle.com.br> Acessado em
21 de junho de 2020
IINSPIRADAS. Disponível em: <www.iinspiradas.com.br>
Acessado em 21 de junho de 2020
ARCHDAILY. Disponível em: <www.archdaily.com.br> Acessa-
do em 21 de junho de 2020
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QUESTÕES DE CONCURSOS
QUESTÃO 1
Ano: 2017 Banca: CS-UFG Órgão: UFG Prova: Arquiteto e Urbanista
A figura a seguir apresenta o Restaurante Ibérico, de Beti Font Ar-
quitetura Sustentável & Lighting Design.
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QUESTÃO 2
Ano: 2010 Banca: CESPE/CEBRASPE Órgão: CEF Provas: Arquiteto
Para a garantia da sustentabilidade das edificações, a busca por
certificações tem-se intensificado nos últimos anos. Entre as me-
todologias de avaliação existentes, destaca-se o uso do LEED
(Leadership in Energy and Environmental Design) e, no Brasil, da
Alta Qualidade Ambiental (AQUA). Acerca desse assunto, assinale
a opção correta.
a) A metodologia de avaliação proposta pelo GBC (Green Building Cha-
lenge) é a CASBEE (Comprehensive Assessment System for Building
Environmental Efficiency).
b) O LEED, um sistema de rotulagem ambiental de componentes e edi-
fícios, considera multicritérios na sua avaliação e proporciona um rótulo
ambiental no final da avaliação.
c) Na categoria saúde, o sistema AQUA avalia conforto térmico, acústi-
co, visual e olfativo.
d) No caso do sistema LEED, a certificação é obtida segundo a classifi-
cação: certificada, prata, ouro e platina.
e) A desvantagem do sistema AQUA é que ele não possui categoria
específica para a fase de execução e canteiro de obra.
QUESTÃO 3
Ano: 2015 Banca: CESPE/CEBRASPE Órgão: STJ Prova: Analista
Judiciário - Arquitetura
Acerca da sustentabilidade urbana, julgue o item subsequente.
Instalados nas fachadas ou na cobertura de um edifício, os painéis
fotovoltaicos, cujas fotocélulas transformam a energia solar em
eletricidade por meio de semicondutores fabricados com compos-
SUSTENTABILIDADE E ECODESIGN - GRUPO PROMINAS
tos de silício, produzem eletricidade para as necessidades inter-
nas, podendo até fornecer energia para a rede pública.
( ) Certo
( ) Errado
QUESTÃO 4
Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: AL-MS Prova: Arquiteto
Com relação à eficiência energética em edifícios, considere:
I. Coletores solares para geração de calor para o aquecimento de
água.
II. Escolha correta dos materiais de construção opacos e translúci-
dos em função da forma.
III. Gerenciamento dos elevadores.
Os itens I, II e III correspondem, respectivamente, a tecnologias
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a) solares ativas, solares passivas e proativas.
b) solares passivas, solares ativas e proativas.
c) proativas, solares passivas e solares ativas.
d) solares ativas, solares passivas e proativas.
e) proativas, solares ativas e solares passivas.
QUESTÃO 5
Ano: 2015 Banca: CETRO Órgão: AMAZUL Prova: Arquiteto
Assinale a alternativa que apresenta as principais características
de um Edifício Ecológico (Green Building).
a) Foco nos objetivos da edificação, que incluem a satisfação do usuá-
rio e a responsabilidade ambiental da edificação em relação ao meio
ambiente. Análise e tratamento dos processos produtivos em todo o
ciclo de vida da edificação, desde a extração de matéria-prima para
fabricação de materiais e componentes de construção, até a destina-
ção do entulho de obra e outros produtos resultantes da demolição da
edificação. Opção por materiais, componentes e sistemas alternativos
que contribuam para o uso racional dos recursos naturais no âmbito da
edificação, tais como exploração da energia solar, reaproveitamento da
água da chuva, reciclagem e reutilização.
b) Foco na eficiência energética da edificação e na produtividade das
atividades do usuário; uso intensivo de tecnologia de ponta sob a forma
de componentes, equipamentos e sistemas destinados à automação
predial; disponibilidade de vários serviços e facilidades (telecomunica-
ções, transmissão de dados e rede de dados).
c) Foco em materiais e tecnologias construtivas que maximizam apro-
veitamento dos espaços. Opção por componentes e sistemas que
viabilizam o uso racional de recursos como ar, água, energia e outros
SUSTENTABILIDADE E ECODESIGN - GRUPO PROMINAS
TREINO INÉDITO
NA MÍDIA
NA PRÁTICA
Fonte: www.exame.com/estilo-de-vida/7-plantas-que-ajudam-a-limpar-
-o-ar-em-casa/ acessado em junho de 2020.
Livros:
• MANZINI E & VEZZOLI C. O desenvolvimento de produtos susten-
táveis. São Paulom EdiUSP, 2002. MERICO Fernando Krieger. Econo-
mia e sustentabilidade – O que e como se faz. São Paulo.
• KAZAZIAN T. Haverá a Idade das Coisas Leves: Design e Desen-
volvimento Sustentável. Editora SENAC, São Paulo, 2005;
• KWOK G. A., GRONDZIK T. W. Manual de Arquitetura Ecológica.
Editora Bookman;
• PAPANEK V. Arquitectura e Design: Ecologia e Ética. Editora Alme-
dina, 2007;
• BARBERO, Silvia. Ecodesign. Editora, 2009.
Acesse os links:
SUSTENTABILIDADE E ECODESIGN - GRUPO PROMINAS
• CUBOVERDE. Disponível em: <cuboverde.com.br/> Acessado em: 21
de julho 2020.
• FGMF. Disponível em: <fgmf.com.br> Acessado em: 21 de julho 2020.
• BCMFARQUITETOS. Disponível em: <bcmfarquitetos.com> Acessa-
do em: 21 de julho 2020.
• METROARQUITETOS. Disponível em: <metroarquitetos.com.br>
Acessado em: 21 de julho 2020.
• NITSCHE ARQUITETOS. Disponível em: <www.nitsche.com.br>
Acessado em: 21 de julho 2020.
• AR-ARQUITETOS. Disponível em: <www.ar-arquitetos.com.br> Aces-
sado em: 21 de julho 2020.
65
ASPECTOS URBANOS DE
SUSTENTABILIDADE & ECODESIGN
75
lação local.
• Retenção O objetivo é aliviar a pressão sobre o sistema de drenagem a
jusante. A água é retida por um longo período de tempo (em uma cisterna,
bacia ou lagoa), quer para utilização numa fase posterior, ou até que esteja
pronto, para ser lançado no sistema de drenagem ou nos corpos d’água.
• Convergência Refere-se à forma pela qual o escoamento superficial é trans-
portado e dirigido a partir do ponto inicial de chuva para a sua descarga final
Infiltração É o processo pelo qual a água se infiltra no solo para recarga do
lençol freático e aquíferos, com o benefício adicional de purificação. (CINGA-
PURA, 2011. p86).
76
Figura 14 - Exemplo de piso permeável
77
Figura 15 - Exemplo de parede verde
78
tro tipo de poluição, e assim realizam um primeiro tratamento destas
águas. (Figura 17) (VASCONCELLOS, 2011. HERZOG, 2013).
79
• Canteiro pluvial: Esta solução consiste em jardins de peque-
na dimensão localizados em nível mais baixo das vias, sendo uma parte
integrante das calçadas de vias públicas ou de condomínios. O objetivo
é o de receber águas do escoamento superficial proveniente de áreas
impermeáveis. A retenção desta grande quantidade de água, diminuin-
do a quantidade destinada aos leitos de água, reduzindo enchentes e
inundações. (Figura 19)
80
Figura 20 - Exemplo de telhado verde
81
Os valores sustentáveis em arquitetura e urbanismo agregam
à recuperação da concepção das ruas como espaço de convivência e
circulação de pessoas, a infraestrutura verde, em suas diferentes esca-
las, busca intervir com soluções estruturais para mitigar os efeitos dos
problemas ambientais. A modificação dos espaços tem como principal
finalidade promover qualidade de vida e minimizar impactos ambientais,
de maneira a ocupar os espaços de forma mais inteligente, utilizando,
para tanto, meios técnicos variados, levando ao desenvolvimento sus-
tentável como princípio ético de alteração dos espaços urbanos, promo-
vendo o compromisso de todos pelo bem-estar comum.
83
• a construção de vias laterais de acesso, que também é uma solução a
conflitos de trânsito;
• o isolamento de travessias de regiões urbanizadas, interferindo na relação
entre trânsito e comércio;
• preferência por redutores eletrônicos de velocidade, para dificultar o desvio
do trânsito pelo comércio local.
(GOLDNER, 2017, s.p.)
85
Podemos pegar este tema como exemplo de degradação am-
biental no meio urbano, pois, sua ocorrência é observada nas atuais
zonas metropolitanas no Brasil, tais como as de Recife, Belo Horizonte,
São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador. A recorrente desestabilização
das encostas encontra ressonância na ocupação desordenada dessas
superfícies urbanas, principalmente nas periferias das cidades. Estes
processos de desestabilização tem início, normalmente, com a retirada
a cobertura vegetal e camada superficial dos terrenos, seguindo-se da
realização de cortes de taludes – normalmente para o nivelamento do
terreno – para construção de casas, edifícios e até mesmo abertura de
vias de acesso que podem ser pavimentadas ou não. Com a ampliação
e intensificação da ocupação, considerando períodos relativamente cur-
tos de tempo, ocorre o desencadeamento de processos de deposição
final de lixo, materiais descartados e águas pluviais servidas nas encos-
tas (FERNANDES e AMARAL, 1996).
Portanto, as soluções apontadas para o desenvolvimento sus-
tentável devem considerar estes elementos, visando à implantação de
medidas de salva guarda, que possam ser mitigadoras, bem como de
controle desses processos de desgaste e erosão, deve-se, portanto,
levar em conta os aspectos dos meios físico, biótico e socioeconômico.
87
QUESTÕES DE CONCURSOS
QUESTÃO 1
Ano: 2010 Banca: FGV Órgão: FIOCRUZ Prova: Tecnologista em
Saúde - Urbanismo
Na Europa, grandes intervenções urbanas foram realizadas na se-
gunda metade do século XIX. Pretendeu-se com elas trazer de volta
a natureza para a cidade através da criação de parques urbanos e
ampliação das áreas verdes urbanas.
Do ponto de vista ambiental, pode-se afirmar que essas experiên-
cias foram positivas para a qualidade de vida urbana devido à im-
plantação de parques públicos, saneamento e infraestrutura em
geral.
Assinale a afirmativa que mostra porque atualmente este tipo de
intervenção é considerado inadequado para o meio ambiente.
a) Por que elas mantinham uma perspectiva antropocêntrica e busca-
vam controlar a natureza.
b) Por que não foi possível realizar este tipo de intervenção em outras
cidades mundiais pelos altos custos envolvidos.
c) Por que quando realizadas em cidades dos países subdesenvolvidos in-
crementaram o crescimento de favelas e outros assentamentos informais.
d) Por que estas intervenções requerem sistemas políticos autoritários
o que é inconcebível na atual conjuntura política mundial.
e) Por que, nesse sentido, as soluções do urbanismo moderno, defen-
didas nos CIAMs, se mostraram mais eficientes para a preservação da
natureza e para a qualidade de vida do ambiente urbano.
QUESTÃO 2
SUSTENTABILIDADE E ECODESIGN - GRUPO PROMINAS
QUESTÃO 3
Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: TRT - 11ª Região (AM e RR) Pro-
va: Analista Judiciário - Arquitetura
A figura representa uma situação de paisagismo urbano.
A figura
a) representa uma solução de drenagem urbana desenvolvida em paí-
ses europeus e da América do Norte, no entanto, de aplicação inviável
SUSTENTABILIDADE E ECODESIGN - GRUPO PROMINAS
no contexto nacional.
b) demonstra problemas construtivos típicos de praças no Brasil, como
a infiltração de água no canteiro por ruptura da guia e a contaminação
do solo por compostos orgânicos.
c) mostra um corte típico de detalhamento construtivo de tratamento de
via e passeio públicos largamente utilizado no paisagismo brasileiro.
d) ilustra uma tipologia de infraestrutura verde denominada jardim de
chuva, que proporciona a retenção controlada das águas pluviais.
e) mostra uma solução paisagística adequada apenas a localidades
com infraestrutura precária desprovidas de redes convencionais de dre-
nagem pluvial.
89
QUESTÃO 4
Ano: 2013 Banca: CESPE/CEBRASPE Órgão: TRT - 8ª Região (PA e
AP) Prova: Analista Judiciário - Arquitetura
Sustentabilidade urbana busca a harmonia da sociedade com o
meio ambiente no âmbito das cidades. A respeito desse tema, as-
sinale a opção correta.
a) A criação de ciclovias, coleta seletiva, plantio direto, transporte solidá-
rio são exemplos de alternativas que visam atingir a harmonia ambiental
e social nas cidades.
b) Como exemplo de sustentabilidade urbana, alguns aterros sanitários
próximos aos centros urbanos têm sido utilizados para geração de ener-
gia elétrica a partir da queima do biogás ou dióxido de carbono produzi-
do pela decomposição do lixo.
c) A utilização de verde urbano como indicador de qualidade ambiental
urbana deve se basear na quantidade de vegetação existente em todo
o município, em relação à área construída.
d) Os domos urbanos de CO2 são decorrentes do calor emitido pelos
materiais empregados na construção civil, estando concentrados no
centro da cidade e reduzindo-se à medida que se desloca para as áreas
periféricas.
e) Assentamentos humanos equitativos são aqueles nos quais todas as
pessoas, sem qualquer tipo de distinção, têm acesso igual à moradia,
infraestrutura, serviços de saúde, água e alimentação adequadas, edu-
cação e espaços abertos.
QUESTÃO 5
Ano: 2017 Banca: PUC-PR Órgão: TJ-MS Prova: Técnico de Nível
Superior - Arquiteto
SUSTENTABILIDADE E ECODESIGN - GRUPO PROMINAS
TREINO INÉDITO
NA MÍDIA
NA PRÁTICA
A solução que ficou conhecida como “telhado verde” sem dúvidas é uma
das mais conhecidas dentre aquelas que fazem parte das soluções de
SUSTENTABILIDADE E ECODESIGN - GRUPO PROMINAS
Fonte: Telhado verde sem medo de ser feliz. Pura Arquitetura. Disponí-
vel em https://www.youtube.com/watch?v=n3ywDNmKYOc. Acessado
em 13/06/2020.
92
PARA SABER MAIS
Filmes:
• Great Museums: Elevated Thinking: The High Line in New York City
Data: 2017
Fonte: www.youtube.com/watch?v=7CgTlg_L_Sw
Acesse os links:
• ECODESENVOLVIMENTO. Disponível em: <www.ecodesenvolvimen-
to.org> Acessado em 23 Julho de 2020.
Livros:
SUSTENTABILIDADE E ECODESIGN - GRUPO PROMINAS
• Título: Estratégias para uma infraestrutura verde.
Vargas, Heliana Comin, Pellegrino, Paulo, Moura, Newton Becker. Es-
tratégias para uma infraestrutura verde. Editora Manole. Rio de Ja-
neiro/RJ. 2017.
94
GABARITOS
CAPÍTULO 01
QUESTÕES DE CONCURSOS
01 02 03 04 05
A B B C B
TREINO INÉDITO
Gabarito: C
95
CAPÍTULO 02
QUESTÕES DE CONCURSOS
01 02 03 04 05
D D CERTO C A
TREINO INÉDITO
Gabarito: B
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96
CAPÍTULO 03
QUESTÕES DE CONCURSOS
01 02 03 04 05
D E A E D
TREINO INÉDITO
Gabarito: C
97
ABESCO: Disponível em <http://www.abesco.com.br/pt/> Acessado em
2 de junho de 2020.
99
Iberdrola. Em www.iberdrola.com/compromisso-social/eco-design-pro-
dutos-sustentaveis, acessado em junho de 2020.
PAPANEK, Victor. Design for the real world – human ecology and
social change. 2ª Editor. Academy Chicago Publishers, 1985
PARK, J.; KI, D.; KIM, K.; LEE, S. J.; KIM, D. H.; OH, K. J. Using deci-
sion tree to develop a soil ecological quality assessment system
for planning sustainable construction. In: Expert Systems with Appli-
cations, 2011.
PAZMINO, Ana Verónica. Uma reflexão sobre Design Social, Eco De-
sign e Design Sustentável. I Simpósio Brasileiro de Design Sustentá-
vel. Curitiba, setembro de 2007.
Sustentarqui. Em www.sustentarqui.com.br/moveis-sustentaveis-lixo-
-canais-amsterda, acessado em junho de 2020.
Topdesigners. Em www.topdesigners.com.br/ecodesign-e-design-sus-
tentavel-conceitos-tendencias-e-diferencas/, acessado em julho de
2020.
LINKS INDICADOS:
104
SUSTENTARQUI. Disponível em: <www.sustentarqui.com.br> Acessa-
do em 23 Julho de 2020.
Diferente sim, por que não? | Cecilia Polacow Herzog | TEDxRio, 2015.
105
Great Museums: Elevated Thinking: The High Line in New York City.
Data: 2017. Fonte: www.youtube.com/watch?v=7CgTlg_L_Sw
LIVROS INDICADOS:
107
SUSTENTABILIDADE E ECODESIGN - GRUPO PROMINAS
108