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MEIOS DIGITAIS E O PROFISSIONAL DO FUTURO - GRUPO PROMINAS
Núcleo de Educação a Distância
O Grupo Educacional Prominas é uma referência no cenário educacional e com ações voltadas para
a formação de profissionais capazes de se destacar no mercado de trabalho.
O Grupo Prominas investe em tecnologia, inovação e conhecimento. Tudo isso é responsável por
fomentar a expansão e consolidar a responsabilidade de promover a aprendizagem.
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Prezado(a) Pós-Graduando(a),
Um abraço,
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MEIOS DIGITAIS E O PROFISSIONAL DO FUTURO - GRUPO PROMINAS
Olá, acadêmico(a) do ensino a distância do Grupo Prominas!..
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O texto abaixo das tags são informações de apoio para você ao
longo dos seus estudos. Cada conteúdo é preprarado focando em téc-
nicas de aprendizagem que contribuem no seu processo de busca pela
conhecimento.
Cada uma dessas tags, é focada especificadamente em partes
importantes dos materiais aqui apresentados. Lembre-se que, cada in-
formação obtida atráves do seu curso, será o ponto de partida rumo ao
seu sucesso profisisional.
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Esta unidade apresentará os impactos motivados pela democra-
tização da internet e o avanço das tecnologias. Essas inovações acarreta-
ram em diversas mudanças, dentre elas, o acesso mais fácil às informa-
ções. Consequentemente, tal fato tornou os consumidores mais exigentes.
Dessa forma, houve a necessidade de que as empresas inovassem de
modo a atender às expectativas desse novo consumidor e também para se
manterem competitivas no mercado. Então, as organizações perceberam
que era hora de adotar a transformação digital, que é uma estratégia que
combina a tecnologia com os negócios em uma abordagem centrada no
cliente. Para realizar a transformação digital, as empresas também podem
contar com as algumas tecnologias, como: Business Intelligence (BI), Big
Data, Inteligência Artificial, Realidade Virtual e Aumentada, Computação
em Nuvem, Marketing Digital, Automação em Marketing etc.
MEIOS DIGITAIS E O PROFISSIONAL DO FUTURO - GRUPO PROMINAS
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Apresentação do Módulo ______________________________________ 11
CAPÍTULO 01
TRANSFORMAÇÃO DIGITAL E AUTOMAÇÃO DE MARKETING
Recapitulando _________________________________________________ 32
CAPÍTULO 02
BUSINESS INTELLIGENCE E BIG DATA: SEUS IMPACTOS NAS
ORGANIZAÇÕES
Recapitulando _________________________________________________ 61
CAPÍTULO 03
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E OS BENEFÍCIOS DA AUTOMAÇÃO DE
MARKETING
Recapitulando __________________________________________________ 85
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Fechando a Unidade ____________________________________________ 89
Glossário ________________________________________________________ 90
Referências _____________________________________________________ 93
MEIOS DIGITAIS E O PROFISSIONAL DO FUTURO - GRUPO PROMINAS
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O surgimento e o avanço de novas tecnologias foram incenti-
vados, principalmente, pelo fato de a internet se tornar mais acessível
às pessoas, o que provocou muitas mudanças nos hábitos delas, como
mais facilidade para comunicarem-se, facilidade de acesso às informa-
ções, dentre outros. Mas, esse bônus tornou os consumidores mais exi-
gentes, fazendo com que as organizações fossem obrigadas a se reno-
varem por meio de tecnologias digitais para atenderem às expectativas
dos consumidores e também se manterem competitivas no mercado.
Para isso, elas percebem que deveriam adotar a seguinte estratégia: a
transformação digital.
A transformação digital combina a tecnologia digital com os ne-
gócios, em conjunto com uma abordagem de negócios que é centrada
no cliente (customer-centric). A transformação digital pode ser aplicada
em todos os negócios, sendo que o seu diferencial está na automatiza-
ção dos processos, conhecimentos, documentos etc.
Um exemplo de uma empresa que se reinventou, ou seja, mu-
dou a forma de como seus negócios eram feitos é a Netflix. Ela iniciou
o seu negócio de aluguel de vídeos com mídias físicas (CD/DVD). Com
passar dos anos, a Netflix percebeu a necessidade de inovar para con-
tinuar “viva” no mercado. Dessa forma, ela passou a fornecer streaming
de vídeos por assinatura. Além da inovação na prestação de serviços,
a Netflix também utiliza os dados fornecidos pelos seus usuários para
realizar recomendações a eles sobre filmes, séries, documentários etc.
Esse sistema de recomendação de conteúdo foi impulsionado pela In-
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TRANSFORMAÇÃO DIGITAL &
AUTOMAÇÃO DE MARKETING
MEIOS DIGITAIS E O PROFISSIONAL DO FUTURO - GRUPO PROMINAS
ERA DIGITAL
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empresa X armazena documentos relativos a seus clientes em pastas
sanfonadas, em que cada divisória representa uma letra do alfabeto.
Quando algum colaborador digita todas as informações desses clientes
em um sistema CRM (Customer Relationship Management), logo, eles
dados deixarão de existir fisicamente (em forma de papel) e passarão
para uma forma digital (GARCIA, 2020).
• Digitização: consiste na alteração da forma como a organi-
zação realiza suas operações, ou seja, modifica os processos operacio-
nais da empresa, transformando-os em digital. Por exemplo: considere
que a empresa Y organiza o seu processo não digital de pagamento a
fornecedores em uma pasta sanfonada em que cada divisória repre-
senta um dia do mês. Dessa forma, o colaborador responsável pelo
financeiro deverá verificar todos os dias essa pasta a fim de saber se
há contas (boletos) a serem pagas nesse dia. Ao localizá-las ele deverá
acessar o internet banking e realizar os pagamentos. Já em um proces-
so totalmente digital, o pagamento aos fornecedores, é automatizado,
então, as contas (boletos) são inseridas em um sistema que avisará
ao colaborador sempre que houver uma conta a ser paga naquele dia.
Dessa forma, torna-se desnecessária a existência da pasta sanfonada
e muito menos a checagem manual e diária que seria feita pelo colabo-
rador (GARCIA, 2020).
• Transformação digital: de acordo com os autores Schallmo
e Williams (2018), esse termo possui diversas definições, não havendo,
assim, uma única definição para transformação digital. Logo, diversas
definições foram propostas por diferentes autores, as quais são apre-
MEIOS DIGITAIS E O PROFISSIONAL DO FUTURO - GRUPO PROMINAS
sentadas no Quadro 1.
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Quadro 1 – Definições do Termo Transformação Digital.
Referência Definição
“Transformação digital (DT) – o uso de tecnologia para
melhorar radicalmente o desempenho ou o alcance
das empresas – está se tornando um tema importante
para empresas em todo o mundo. Executivos de todos
os setores estão usando avanços digitais, como aná-
WESTERMAN et
lise, mobilidade, mídia social e dispositivos integrados
al. (2011)
inteligentes – e melhorando o uso de tecnologias tra-
dicionais, como ERP – para mudar os relacionamen-
tos com os clientes, processos internos e propostas
de valor” (apud SCHALLMO; WILLIAMS, 2018, p.10,
tradução livre2).
“Transformação digital é a evolução digital deliberada
e contínua de uma empresa, modelo de negócio, pro-
MAZZONE (2014) cesso de ideia ou metodologia, tanto estratégica quan-
to taticamente” (apud SCHALLMO; WILLIAMS, 2018,
p.10, tradução livre3).
“A transformação digital descreve a transformação
fundamental de todo o mundo dos negócios por meio
do estabelecimento de novas tecnologias baseadas
PwC (2013)
2 “Digital Transformation (DT) — the use of technology to radically improve the perfor-
mance or reach of enterprises—is becoming a hot topic for companies across the globe. Executives
in all industries are using digital advances such as analytics, mobility, social media, and smart
embedded devices—and improving their use of traditional technologies such as ERP - to change
customer relationships, internal processes, and value propositions”.
3 “Digital Transformation is the deliberate and ongoing digital Evolution of a company,
business model, idea process, or methodology, both strategically and tactically”.
4 “Digital transformation describes the fundamental transformation of the entire business
world through the establishment of new technologies based on the internet with a fundamental
impact on society as a whole”.
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“É o processo em que empresas usam tecnologias
digitais para solucionar problemas tradicionais, como
quedas no desempenho, produtividade, agilidade e
RABELO (2020,
eficácia”, ou seja, trata-se de um processo no qual as
s/p.)
organizações passam a utilizar tecnologias que as aju-
darão a melhorar o desempenho e assegurar melho-
res resultados.
“A transformação digital modifica a forma como a em-
presa entrega valor aos consumidores. Através das
GARCIA (2020, p. tecnologias digitais, ela consegue aprimorar seus pro-
158) dutos e processos, criando um modelo de negócios
mais eficiente para atender às exigências dos clientes
da era digital”.
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Assunto: O que é Customer-centric?
Link do assunto: https://blog.deskmanager.com.br/customer-
-centric/ e também no link: https://www.zendesk.com.br/blog/customer-
-centric/
Vídeo sobre o assunto: O que é Transformação Digital?
Este vídeo oferece uma explicação bem clara sobre o que é o
processo de transformação digital nas empresas.
Link do Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=YseVMhprKMQ
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mais complexo, pois nos modelos de negócios tradicionais bastava que
os colaboradores aprendessem a usar determinados sistemas e conti-
nuassem a usá-los por muitos anos. Já no processo de transformação
digital, é necessário que os colaboradores concordem que os processos
utilizados para executar suas tarefas passem por mudanças (adoção de
novas tecnologias) para tornar o trabalho mais eficiente.
• Desistir das tecnologias legadas – geralmente, as organi-
zações têm um gasto alto para manter tecnologias antigas, mesmo elas
não ofertando a experiência digital exigida pelo mercado. Tal fato ocor-
re, pois, a atualização de tecnologias legadas pode ser muito complica-
da e cara. Além disso, depender dessas tecnologias afeta a empresa
como um todo porquê consome recursos que poderiam ser aplicados
em tecnologias mais fáceis de serem utilizadas e, além do mais, ofere-
cer uma melhor experiência ao cliente e/ou administrar para analisar os
dados mais rapidamente.
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cliente após a adoção da transformação digital, pois houve um aumento
de 40% na satisfação dos clientes e de 38% na retenção deles. Além
disso, nesse estudo também foi observado que a produtividade dos co-
laboradores aumentou em 39%, consequentemente, elevou a receita da
empresa em 37%. Em torno de 69% das empresas consultadas creem
ter aperfeiçoado a sua diferenciação competitiva após implantar a trans-
formação digital.
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II. Business Intelligence (BI) ou Inteligência de Negócio con-
siste no processo de coleta, organização, análise, compartilhamento e
monitoramento de informações que oferecem suporte à gestão de ne-
gócios. O objetivo do BI é transformar os dados disponibilizados por
determinada empresa em inteligência para a tomada de decisão. Para
as empresas atingirem bons níveis de maturidade com o BI, elas devem
ter uma cultura voltada para o Data-driven10, isto é, as decisões devem
ser tomadas com base na inteligência obtida na análise dos dados, que
devem estar sempre disponíveis e atualizados para os gestores. A Figu-
ra 3 ilustra um dashboard, que é um painel visual sobre um determinado
conjunto de informações. Este recurso é usado para auxiliar a tomada
de decisão dos gestores da empresa.
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pela internet para uma central, que poderia ser acessada remotamente
pela internet.
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Figura 5 – Computadores conectados a computação em nuvem.
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Vídeo sobre o Assunto: Benefícios da Realidade Virtual no
Setor da Saúde.
O vídeo demonstra o treinamento por meio da realidade virtual
de médicos para a realização de cirurgias.
Link do Vídeo: https://youtu.be/bqra7wslwCM
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Figura 7 – Tela do jogo Pokémon Go que combina a geolocalização com a
realidade aumentada.
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Figura 8 - O robô, Pepper, desenvolvido pela Softbank Robotics com a capa-
cidade de compreender as emoções humanas.
que estão conversando com outra pessoa, e não com um software (AN-
DRADE, 2020).
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Figura 9 – Exemplificação de um atendimento realizado por chatbots.
Carreiras Digitais
Como já comentado, a transformação digital mudou a forma
como as organizações eram geridas e também houve uma extinção de
algumas profissões, como as de telefonista, telegrafista, vendedor de
enciclopédias. Mas, por outro lado, houve o surgimento de novas car-
reiras, como a de influenciador digital, profissional de marketing on-line,
gestor de mídias sociais, desenvolvedor de software, dentre outras.
O surgimento de novas carreiras induz, erroneamente, ao pen-
samento que o processo de digitalização do trabalho veio para extinguir
a mão de obra dos profissionais. Mas, não é verdade! Ela veio, sim,
para mudar as exigências de um mercado que está cada vez mais tec-
nológico e competitivo. Como já se observa, conhecimentos e habilida-
des em determinadas tecnologias já deixaram de ser diferenciais e se
tornaram aptidões obrigatórias.
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De acordo com LEANDRO (2020, s/p.), para escolher uma car-
reira digital, deve-se fazer as seguintes perguntas:
1. “O que eu sou bom em fazer”?
2. “O que o mundo precisa”?
3. “O que eu gosto”?
4. “O que as pessoas pagariam para eu fazer”?
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Além dessas profissões, há uma que gera dúvidas: pode ou
não ser considerada uma profissão a de influenciadores digitais (digi-
tal influencer)? De acordo com Mazzuchello (2020, s/p.): “Sim, digital
influencer é profissão, nos Estado Unidos já é regulamentada”. Já no
Brasil, existem projetos para regulamentar essa profissão, mas, até o
presente momento, não foram aprovados. Por isso, é recomendado que
seja feito um contrato de prestação de serviços ou de parceria de divul-
gação, participação em eventos/fotos, em que estejam descritas ques-
tões relacionadas ao uso de imagem, nome, voz, dentre outros pontos
(CALDART, 2019).
Os influenciadores são pessoas que atuam em diversas plata-
formas distintas, como Instagram, Facebook, YouTube, dentre outras.
Como o próprio nome diz, o objetivo desses profissionais é influenciar
outras pessoas para comprar determinados produtos ou serviços, ou
então transmitir sobre o que pensa, o que faz no dia a dia, refletir sobre
determinados assuntos.
Atualmente, esses profissionais possuem um papel importante
na sociedade, pois, conforme as pessoas começam a “ganhar” confian-
ça em um determinado influenciador digital, a tendência é que essas
pessoas comecem a se interessar pelos produtos e/ou serviços que são
supostamente utilizados pelo(s) influenciador(es) digital(is).
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QUESTÕES DE CONCURSOS
QUESTÃO 1
Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Câmara de Sertãozinho-SP Pro-
va: Auxiliar Legislativo - Informática Nível: Médio.
Leia o texto para responder à questão.
Pesquisa exclusiva mostra que brasileiros superestimam suas ca-
pacidades digitais. Os brasileiros estão otimistas com o impacto
da transformação digital em suas carreiras, mas superestimam as
suas capacidades digitais, que serão chave no mercado de traba-
lho nos próximos anos. A constatação está em pesquisa realizada
por Tera, Scoop&Co e Época Negócios, apoiada por Love Mon-
days. O estudo mostra que mais de 80% dos brasileiros se dizem
empolgados com a chegada das novas tecnologias no trabalho e
87% estão confiantes de que vão se adaptar à nova realidade.
Essa percepção positiva da maioria, contudo, não condiz com a
realidade do mercado. Quando apresentados a uma lista de habili-
dades mais demandadas, 42% afirmaram não conhecer as 14 com-
petências digitais desejadas por empregadores, de acordo com
lista do LinkedIn para 2018. “A lista traz funções não exigidas nas
empresas há cinco anos. Esse cenário descrito pela pesquisa é um
retrato de que a renovação das competências aconteceu rápido de-
mais. As pessoas não viram isso acontecer”, diz Leandro Herrera,
fundador da Tera.
(Barbara Bigarelli. Época Negócios. 14.11.2018. https://epocanego-
MEIOS DIGITAIS E O PROFISSIONAL DO FUTURO - GRUPO PROMINAS
cios.globo.com. Adaptado).
Assinale a alternativa em que, vistos no contexto, os enunciados
separados por barra estão relacionados pela ideia de causa e con-
sequência, nessa ordem.
a) Os brasileiros estão otimistas com o impacto da transformação digital
em suas carreiras, / mas superestimam as suas capacidades digitais…
(1º parágrafo).
b) … mais de 80% dos brasileiros se dizem empolgados com a chegada
das novas tecnologias no trabalho / e 87% estão confiantes de que vão
se adaptar à nova realidade. (1º parágrafo).
c) Quando apresentados a uma lista de habilidades mais demandadas,
/ 42% afirmaram não conhecer as 14 competências digitais desejadas
por empregadores… (2º parágrafo).
d) … 42% afirmaram não conhecer as 14 competências digitais dese-
jadas por empregadores, de acordo com lista do LinkedIn para 2018.
/ “A lista traz funções não exigidas nas empresas há cinco anos. (2º
parágrafo).
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e) … a renovação das competências aconteceu rápido demais. / As
pessoas não viram isso acontecer… (2º parágrafo).
QUESTÃO 2
Ano: 2019 Banca: IADES Órgão: CAU-MT Prova: Assistente Admi-
nistrativo Nível: Médio.
A computação em nuvem é uma área recente da computação e tra-
balha com a transferência de informação e o acesso de arquivos a
distância. Acerca da computação em nuvem, assinale a alternativa
correta.
a) A computação em nuvem permite que a preocupação com segurança
deixe de existir.
b) Existem empresas especializadas em disponibilizar serviços em nuvem.
c) A computação em nuvem permite o armazenamento de dados com
capacidade infinita, sem alterar o valor cobrado pelo serviço.
d) A qualidade de serviços de computação em nuvem não depende da
qualidade da conexão.
e) Não existem softwares para serem instalados localmente, tendo em
vista que a computação em nuvem visa à descentralização geográfica.
QUESTÃO 3
Ano: 2019 Banca: CPCON Órgão: Prefeitura de Solânea-PB Prova:
Professor-Português Nível: Difícil.
A “Era da informação” refere-se ao período no qual a informação
tornou-se moeda corrente e valiosa no mundo [...]. Após a inter-
QUESTÃO 4
Ano: 2020 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Betim -
MG Prova: Técnico de Biblioteca Nível: Médio.
Na Era Digital, os meios tecnológicos podem ser utilizados para
fins incalculáveis, atingindo os índices máximos de desenvolvi-
mento em menores períodos de tempo. Quanto mais se investir em
meios ágeis de informação, melhores serão os resultados obtidos,
por isso a era da informatização foi uma alavanca de evolução.
Para os profissionais da informação que selecionam, organizam,
recuperam e disseminam a informação, as mudanças vieram como:
a) habilidade na conservação física dos documentos.
b) técnica de catalogação de livros.
c) referências bibliográficas.
d) capacidade de interagir em redes de computadores.
e) desenvolvimento da montagem de hardwares.
QUESTÃO 5
Ano: 2019 Banca: IADES Órgão: BRB Prova: Escriturário Nível: Médio.
MEIOS DIGITAIS E O PROFISSIONAL DO FUTURO - GRUPO PROMINAS
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QUESTÃO DISSERTATIVA – DISSERTANDO A UNIDADE
TREINO INÉDITO
NA MÍDIA
Fonte: Exame
Data: 04 de fevereiro de 2021.
Leia a notícia na íntegra: https://exame.com/inovacao/transformacao-
-digital-e-prioridade-maxima-para-23-das-empresas/
NA PRÁTICA
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BUSINESS INTELLIGENCE & BIG DATA:
SEUS IMPACTOS NAS ORGANIZAÇÕES
MEIOS DIGITAIS E O PROFISSIONAL DO FUTURO - GRUPO PROMINAS
16 Sistemas ERPs são softwares capazes de controlar todas as informações de uma em-
presa, integrando dados, recursos de todos os setores da empresa, como: vendas, finanças, con-
tabilidade, estoque, compras e produção.
17 Sistemas de Informação Gerencial (SIG) fornecem as informações necessárias para
gerir e ajudar a empresa a atingir seus objetivos.
18 Os Sistemas de Informação Executivos (EIS) permitem que o executivo obtenha acesso
a todas as informações (internas e externas) importantes relacionadas à empresa para ajudá-lo a
gerir de forma rápida e eficaz.
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Figura 10 – Proposito do BI.
Arquitetura de BI
A arquitetura BI não possui uma estrutura bem definida,
portanto, ela pode ser implementada de várias maneiras. Uma arquite-
tura BI inclui diversos componentes, desde servidores de alto desem-
penho a sistemas inteligentes, que facilitam a transformação de dados
40
brutos em informações privilegiadas para os colaboradores, no entanto,
de acordo com o nível hierárquico que cada um possui na organização.
Segundo Saraiva (2018), um modelo de arquitetura básica de BI pode
ser baseado em três divisões:
• Dados brutos: consistem na extração de dados dos mais
diversos bancos de dados da empresa, inclusive de sistemas legados
(sistemas antigos).
• Informações: incide na transformação dos dados em infor-
mações relevantes de acordo com os objetivos e interesses do negócio,
tendo em vista a implementação de Data Marts (repositório de dados)
particularizados.
• Conhecimento: refere-se à produção de conhecimento nos
diversos níveis da empresa, baseando-se na análise das informações
disponibilizadas aos usuários.
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Figura 11 – Diferenciação entre Data Marts e Data Warehouses.
Data Warehouse
nas. Como os Data Marts são bem menores e menos complexos que os
Data Warehouses, eles são mais fáceis de construir e manter (NAEEM,
2021). Como exemplo de Data Mart, pode-se citar: os dados do depar-
tamento financeiro, que são as informações condensadas de vendas
por clientes e segmentos de mercado. Segundo Naeem (2021, s/p.), um
Data Mart possibilita “um acesso mais rápido aos dados, recuperando
um conjunto específico de dados para BI e relatórios”. E, consequente-
mente, ajuda a apressar os processos de negócios. A Figura 11 exem-
plifica três diferentes tipos de Data Marts: vendas, compras e clientes.
• Data Mining (Mineração de Dados): segundo Gaidargi
(2019, s/p.), Data Mining é “um processo usado para extrair dados uti-
lizáveis de um conjunto maior de dados brutos. Isso implica na análise
de padrões de dados em grandes lotes usando um ou mais softwares”.
Já na definição apresentada por Guimarães (2016, s/p.), o Data Mining
“refere-se à extração de conhecimento ou mineração de grandes quan-
tidades de dados”. O termo “mineração de dados” surgiu a partir da ana-
logia da mineração de minérios, que são retirados das rochas, como os
42
grandes volumes de dados que existem nos dias de hoje (GUIMARÃES,
2016). A mineração de dados pode ser empregada para (GAIDARGI,
2019): (I) predições automáticas de padrões com base na análise de
tendência e de comportamento; (II) previsões baseadas em prováveis
resultados e (III) análise de grandes conjuntos de dados (banco de da-
dos): do passado (exploração de dados) e predição do futuro, o que é
feito por meio de modelos estatísticos.
Como já mencionado, a mineração de dados é um processo
para detectar padrões relevantes do banco de dados. Por exemplo, por
meio de análises de padrões, é possível obter a indicação de que clien-
tes que possuem uma renda mensal de um salário mínimo têm maior
probabilidade de serem inadimplentes em compras parceladas. Assim,
esses dados ajudarão o gestor responsável a criar uma estratégia de
empréstimo mais eficiente para futuros clientes e, consequentemente,
promover a diminuição da inadimplência (GAIDARGI, 2019). A Figura
12 exemplifica o processo de mineração de dados, que é denominado
de KDD (Knowledge Discovery in Database, traduzido como Descober-
ta de Conhecimento em Banco de Dados). É importante salientar que
os termos KDD e Data Mining, costumeiramente, são utilizados, ou seja,
percebidos como sinônimos. No entanto, conforme visualiza-se na Fi-
gura 12, o KDD abrange todas as etapas para a descoberta do conhe-
cimento, já o Data Mining é apenas de uma etapa do processo KDD.
A mineração de dados pode ser aplicada em diversas áreas,
como: (I) marketing, que serve para descobrir as preferências do con-
sumidor; (II) controle de processos, que auxilia no planejamento; (III)
43
Figura 12 – Estágios do Processo KDD.
44
Assunto: Processamento Analítico On-line (OLAP)
Link do assunto: https://support.microsoft.com/pt-br/office/
vis%C3%A3o-geral-do-processamento-anal%C3%ADtico-online-o-
lap-15d2cdde-f70b-4277-b009-ed732b75fdd6;
https://transformacaodigital.com/dados/tudo-o-que-voce-preci-
sa-saber-sobre-analises-olap/ e também no link
https://www.mxm.com.br/blog/conheca-alguns-tipos-de-ferra-
mentas-de-business-intelligence/
45
2) Transformação (Transform): é a segunda fase. É nessa
fase, que é feito o descarte dos dados insignificantes, ou seja, a limpeza
dos dados. Em seguida, é feita a padronização dos dados com relação
ao tamanho, tipo etc.; isto é, ocorre a substituição de caracteres estra-
nhos, a correção de erros de digitação, a padronização de unidades de
medidas e casas decimais dentre outros. Em suma, os dados passam
por uma mudança de acordo com as regras de negócio para, assim,
serem analisadas.
3) Carregamento (Load), ou simplesmente carga, é a última
fase, que tem a função de carregar os dados tratados na etapa anterior
(transformação) para Data Warehouse/Data Mart (SARAIVA, 2018).
Assunto: ETL
Link do assunto: https://www.cetax.com.br/blog/etl-extract-
MEIOS DIGITAIS E O PROFISSIONAL DO FUTURO - GRUPO PROMINAS
-transform-load/ ;
https://ucommerce.com.br/o-que-e-etl/ e também no link:
https://www.sas.com/en_us/insights/data-management/what-
-is-etl.html
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Figura 14 – O Quadrante Mágico da Gartner.
MEIOS DIGITAIS E O PROFISSIONAL DO FUTURO - GRUPO PROMINAS
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Assunto: Como funciona o Quadrante Mágico de Gartner?
Link do assunto: https://conteudo.movidesk.com/quadran-
te-magico-gartner/#:~:text=Competidores%20de%20nicho%20(Niche%20
players,atuar%20com%20uma%20abrang%C3%AAncia%20maior.
49
Figura 15 - Dashboard no Power BI Desktop.
55
Figura 20 – Os 5 Vs que formam o pilar do Big Data
56
utilizamos um cartão de crédito para pagar uma compra, se a aprova-
ção não ocorrer em segundos, poderá ocorrer a desistência da compra
ou então optar-se por outro meio de pagamento, como dinheiro. Caso
a escolha tenha sido pagamento em dinheiro, a operadora do cartão
de crédito deixará de obter o seu lucro devido à falha na velocidade de
transmissão e análise dos dados do comprador (cliente).
Já a variedade refere-se à grande diversidade dos dados ge-
rados na atualidade (MACHADO, 2018). Atualmente, os dados não são
mais sempre estruturados, como nos dos bancos de dados relacionais,
que são aqueles que adotam tabelas para representar os dados. Essa
mudança se deu devido à grande variedade de dados, como: documen-
tos de texto, dados de e-mail, vídeos, áudios, transações financeiras
e até uma “curtida” em uma rede social, tornando mais difícil a análise
desses dados (CÓRDOVA JÚNIOR, 2018).
A veracidade está relacionada à necessidade de garantir que
os dados coletados são autênticos e verdadeiros, pelo menos naquele
momento da coleta (MACHADO, 2018). Só assim se obterá dados con-
fiáveis, ou seja, de acordo com a realidade. O conceito de veracidade
está acoplado ao conceito de velocidade, que se dá devido à necessi-
dade de constantes análises em tempo real, pois dados do passado não
podem ser considerados dados verdadeiros para o momento da análise
(CÓRDOVA JÚNIOR, 2018).
E, por fim, o valor é considerado o “V” mais importante, pois é
quando acontece a validação para averiguar se o dado tem valor, isto é,
atende aos requisitos conforme os negócios da organização (MACHA-
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Análise de Dados
A análise de dados (Data Science) trata-se da habilidade de
manipular dados, ou seja, realizar análises que acarretem em um pro-
cesso de tomada de decisão mais efetiva, isto é, que permita obter in-
dicadores de desempenho (KPI). Antes de se realizar a análise dos da-
dos, é importante verificar a qualidade deles, pois, se eles forem ruins,
proporcionará resultados também ruins; indiferentemente da ferramenta
utilizada para a análise.
Essa análise é feita por meio de um conjunto de processos e,
como já dito, por ferramentas específicas para analisar grandes conjun-
tos de dados, cujo objetivo é obter alguns insights22 determinantes, já
que são eles que possibilitam às empresas tomarem melhores decisões
e seguir boas direções estratégicas no seu negócio.
De acordo com Córdova Júnior (2018), existem diversas técni-
cas de análise de dados, dentre elas:
• Análise exploratória: esse tipo de análise permite o entendi-
mento do formato dos dados e de como eles estão distribuídos. Como
exemplo, considere que algum lojista queira visualizar os registros de
clientes para identificar possíveis compradores para a sua nova coleção
de sapatos; essa identificação poderia ocorrer através dos padrões de
compra do cliente, dentre outros. No entanto, essas análises podem
ser grandes demais para possibilitar uma análise manual ou então uma
análise estatística tradicional. Dessa forma, é melhor utilizar a técnica
de mineração de dados (Data Mining), que suporta a análise explorató-
ria (RAMAKRISHNAN; GEHRKE, 2011). Após a conclusão das análises
MEIOS DIGITAIS E O PROFISSIONAL DO FUTURO - GRUPO PROMINAS
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Aplicação do Big Data
A utilização do Big Data proporciona diversos benefícios, den-
tre eles: facilita a visualização dos cenários futuros, antecipa problemas,
proporciona o aumento expressivo na produtividade em organizações
de diversos segmentos, dentre outros. Diante desse cenário, houve um
impacto dessa abordagem em diversos setores do mercado, dentre eles
(SBCOACHING, 2019):
• Educação: nessa área, a utilização do Big Data facilita a ela-
boração de programas de ensino personalizados conforme as compe-
tências e padrões de aprendizagem dos estudantes.
• Saúde: nesse setor, o uso do Big Data tem como objetivo for-
necer dados para facilitar a prevenção de epidemias/pandemias, detec-
ção de doenças em estágio inicial e redução dos custos dos tratamen-
tos, pois facilita os diagnósticos, que são feitos com base no histórico
do paciente.
• Governo: já nesse setor, o Big Data ajuda a melhorar os
serviços prestados e na elaboração de políticas públicas por meio das
análises dos dados de uma nação inteira. Outro exemplo seria a pre-
venção ao terrorismo.
• Mídia e entretenimento: o Big Data é importantíssimo para
esse setor, pois, por meio da análise de dados, é possível prever os
interesses da audiência e melhorar a distribuição de mídias entre as
plataformas. Como exemplo desse setor, pode-se citar o Spotify, que
agrupa dados de milhões de usuários para oferecer sugestões de novas
músicas.
59
Assunto: Diferença entre Big Data e Business Intelligence
Links do assunto:
https://canaltech.com.br/business-intelligence/A-diferenca-en-
tre-Big-Data-e-Business-Intelligence/ ;
https://bdasolutions.com.br/blog/2019/06/28/business-intelli-
gence-x-big-data-qual-a-diferenca/ ;
https://www.knowsolution.com.br/entenda-principais-diferen-
cas-big-data-business-intelligence/ e também no link:
https://www.cetax.com.br/blog/qual-a-diferenca-entre-data-wa-
rehouse-big-data-e-business-intelligence/
MEIOS DIGITAIS E O PROFISSIONAL DO FUTURO - GRUPO PROMINAS
60
QUESTÕES DE CONCURSOS
QUESTÃO 1
Ano: 2020 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: MJSP Prova: Cientista
de Dados Nível: Difícil.
O BI (Business Intelligence) de uma organização pode contar com
um portal BA (Business Analytics Portal) que constitui uma peque-
na parte do processo geral para fornecer suporte aos negócios.
Sabendo disso, assinale a alternativa que apresenta corretamente
o objetivo do portal de BA e suas ferramentas.
a) Fornecer informações aos tomadores de decisão em nível operacional.
b) Fornecer informações aos tomadores de decisão em nível estratégico.
c) Fornecer informações aos tomadores de decisão em nível de BI.
d) Fornecer informações aos tomadores de decisão em nível de traba-
lhadores do conhecimento.
e) Fornecer informações aos tomadores de decisão em nível tático.
QUESTÃO 2
Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: TCE-MG Prova: Analista de Con-
trole Externo Nível: Médio.
Um dos desdobramentos de big data é o big data analytics, que se
refere aos softwares capazes de tratar dados para transformá-los
em informações úteis às organizações.
O big data analytics difere do business intelligence por:
a) priorizar o ambiente de negócios em detrimento de outras áreas.
QUESTÃO 3
Ano: 2020 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: MJSP Prova: Cientista
de Dados Nível: Difícil.
Em um BI, existem grandes desafios para descrição e visualização
dos dados. Assinale a alternativa que apresenta o principal desses
desafios.
a) A definição de uma estrutura de armazenamento de dados que pos-
sibilite a sua recuperação de forma rápida e dinâmica.
b) A captura e o tratamento dos dados de forma que possam ser orga-
nizados em estruturas multivariadas para a apresentação das informa-
ções de forma clara e objetiva.
c) A definição de resumos apropriados e a exibição desses resumos de
61
forma que a complexidade do processo de negócios seja compreensível
para o usuário.
d) A clareza na implementação da camada de apresentação de modo que
o usuário compreenda como a informação foi extraída e apresentada.
e) A falta de ferramentas e processos de testes da carga de dados para
aprimorar a apresentação das informações ao usuário.
QUESTÃO 4
Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: DPE-AM Prova: Analista em Gestão
Especializado de Defensoria – Analista de Banco de dados Nível:
Médio.
Uma das características fundamentais de um ambiente de data wa-
rehouse está em:
a) servir como substituto aos bancos de dados operacionais de uma
empresa, na eventualidade da ocorrência de problemas com tais ban-
cos de dados.
b) ser de utilização exclusiva da área de aplicações financeiras das em-
presas.
c) proporcionar um ambiente que permita realizar análise dos negócios
de uma empresa com base nos dados por ela armazenados.
d) ser de uso prioritário de funcionários responsáveis pela área de tele-
marketing das empresas.
e) armazenar apenas os dados mais atuais (máximo de 3 meses de
criação), independentemente da área de atuação de cada empresa.
MEIOS DIGITAIS E O PROFISSIONAL DO FUTURO - GRUPO PROMINAS
QUESTÃO 5
Ano: 2020 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: MJSP Prova: Cientista
de Dados - Big Data Nível: Fácil.
O Big Data é definido como coleções de dados cuja quantidade é
tão grande que é difícil armazenar, gerenciar, processar e anali-
sar esses dados por meio de bancos de dados tradicionais. Nos
últimos anos, houve um crescimento exponencial nos dados es-
truturados e não estruturados gerados pela tecnologia da infor-
mação da indústria e saúde por meio da internet das coisas (IoT),
por exemplo. Sabendo disso, assinale a alternativa que apresenta
corretamente as cinco características, também conhecidas como
os cinco “vês”, de um big data.
a) Valor, viabilidade, visibilidade, velocidade, volume.
b) Volume, vertente, valor, virtualidade, vitabilidade.
c) Viabilidade, vitalício, virtual, velocidade, valor.
d) Velocidade, volume, veracidade, variedade, valor.
e) Veracidade, viabilidade, volume, virtualidade, variedade.
62
QUESTÃO DISSERTATIVA – DISSERTANDO A UNIDADE
TREINO INÉDITO
NA MÍDIA
A pesquisa realizada pelo Instituto Ideia Big Data apontou que a pri-
vatização das empresas estatais deve ser analisada caso a caso. De
acordo com a pesquisa, 21% dos entrevistados são totalmente favorá-
veis à privatização das estatais. Já para 45% dos entrevistados, para a
privatização acontecer, deve-se levar em conta dois fatores: depender
do setor/área e se as contas estão fechando no azul ou no vermelho.
Por outro lado, 19% dos entrevistados são a favor da privatização de
qualquer estatal, independente do setor e das suas condições financei-
ras. Apenas 15% dos entrevistados não souberam opinar. A margem de
erro dessa pesquisa é de 2,25 pontos para mais ou para menos.
Essa pesquisa também contemplou opiniões específicas sobre quais
estatais deveriam ser privatizadas. Dentre elas, os Correios foi a em-
presa que apareceu em primeiro lugar. Opostamente, o Banco do Bra-
sil, a Caixa Econômica e a Petrobrás possuem uma certa resistência
63
dentre os entrevistados. Outro questionamento feito pelo instituto foi:
se eles seriam favoráveis à privatização se as agências públicas garan-
tissem que os novos proprietários não cobrassem preços considerados
abusivos e que oferecessem serviço de qualidade para a população. O
resultado foi: 39% foram a favor, 15% contrários e 30% disseram que
depende da estatal. Conclui-se que houve um pequeno aumento no
percentual de pessoas favoráveis.
Fonte: UOL
Data: 11 de fevereiro de 2021.
Leia a notícia na íntegra: https://economia.uol.com.br/noticias/esta-
dao-conteudo/2021/02/11/maioria-defende-analise-previa-antes-de-
-vender-estatais.htm
NA PRÁTICA
65
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL &
OS BENEFÍCIOS DA AUTOMAÇÃO
DE MARKETING
MEIOS DIGITAIS E O PROFISSIONAL DO FUTURO - GRUPO PROMINAS
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
67
os dados são rotulados. Por exemplo, ainda considerando o exemplo
anterior (da classificação de imagens), porém, no contexto desse tipo
de aprendizado, o programa aprenderá a classificar as imagens em dois
grupos distintos. Assim, ao se deparar com uma nova imagem, basean-
do-se em suas características, o programa será capaz de identificar a
qual grupo a imagem pertence;
III. Aprendizado por reforço: segundo Moraes (2018, p. 71),
esse tipo de aprendizagem é empregado quando “as saídas não estão
bem definidas e as repostas só podem ser aferidas após algumas exe-
cuções”. Por exemplo, considere que um programa que é responsável
por conduzir um veículo autônomo deverá aprender a andar pelas ruas
e transportar passageiros. Algumas formas de otimizar essa tarefa são:
que o veículo saiba o que fazer se imprevistos ocorrerem à sua volta;
que ele chegue ao seu destino no menor tempo possível; no entanto,
é preferível que ele demore um pouco mais de tempo a causar aci-
dente(s). É por isso que esse tipo de aprendizado é por reforço, pois,
dada uma ação ao programa, ele deverá saber qual situação priorizar;
dependendo da circunstância. Uma das formas de ensinar ao compu-
tador a prioridade de cada ação é vincular recompensas e punições
de acordo com os possíveis resultados. Por exemplo, o programa do
carro autônomo poderá receber uma punição maior, caso ele cause um
acidente. Contudo, se ele demorar para chegar ao local de destino, a
punição será menor. Dessa forma, o programa aprenderá quais ações
deverá priorizar (TANAKA, 2018).
• Deep Learning (Aprendizado Profundo): segundo Salesfor-
MEIOS DIGITAIS E O PROFISSIONAL DO FUTURO - GRUPO PROMINAS
68
Onde se pode encontrar Inteligência Artificial?
É crescente o uso de inteligência artificial em diversos lugares
e áreas/setores, como por exemplo: em carros autônomos, na indústria,
em sistemas de atendimento, redes sociais, no buscador de internet
etc. Segundo Cossetti (acesso em: 16/02/2021, s/p.), o Google é um
exemplo de uma organização AI-first, “ou seja, todos os seus produtos
têm processos de machine learning”, deste modo, essa abordagem é
encontrada no Gmail para aprimorar o filtro de spam; no Google Tradu-
tor para melhorar a qualidade do texto traduzido e também no reconhe-
cimento de voz do Android.
Ainda nesse contexto, serão apresentados a seguir alguns se-
tores que também utilizam a IA (LEDUR, 2018):
• Finanças: sistemas complexos de IA são utilizados para to-
mar decisões e realizar negociações mais rápidas que qualquer ser hu-
mano. Atualmente existem muitos bancos e fundos de investimentos
que são administrados por esses tipos de sistemas.
• Indústria: é bastante comum o uso de robôs nas indústrias,
pois eles são utilizados para realizar as tarefas que são consideradas
perigosas para os humanos, como trabalhos muito repetitivos, o que
poderia levar a erros ou acidentes devido a uma distração.
• Medicina: o uso de IA auxilia em diversos aspectos na medi-
cina como: (I) interpretação assistida por computador de imagens mé-
dicas; (II) robôs para cuidar de idosos e gerenciamento de medicação;
(III) previsão da probabilidade de morte por meio de procedimentos ci-
rúrgicos; (IV) simulações e (V) criação de novos medicamentos.
69
Filme sobre o assunto: A.I. – Inteligência Artificial (Dirigido
por: Steven Spielberg, 140 min, 2001).
Observação:
Esse filme apresenta a história do primeiro robô criança progra-
mado para amar que é adotado pela família do funcionário da empresa
que o desenvolveu. O longa aborda a capacidade de criar máquinas
com sentimentos.
REALIDADE VIRTUAL
70
Um dos hardwares bastante usados para imergir o usuário no
mundo virtual são os óculos (ou headsets) de realidade virtual. Uma
curiosidade que normalmente surge é como esses óculos conseguem
dar essa sensação de imersão? Bom, para esbouçar a realidade, uma
imagem plana não é suficiente, pois a realidade virtual cria uma ilusão
de profundidade por meio da estereoscopia, em que duas imagens di-
ferentes são geradas, ou seja, há a criação de uma imagem para cada
olho. Dessa forma, o cérebro consegue interpretar as duas imagens
como apenas uma, dando a sensação de realidade para a pessoa que
está usando os óculos (VELASCO, 2019).
Como exemplo de utilização de realidade virtual, pode-se citar:
uso em filmes, jogos, simuladores de voos para treinar pilotos de avião
sem a necessidade de que o piloto esteja realmente voando; treinamen-
to de soldados no exército estadunidense; e para psicólogos tratarem
as fobias de pacientes. A grande vantagem disso é treinar as pessoas
seja para serem pilotos de avião, soldados do exército e curar fobias
das pessoas sem colocá-las em perigo, pois estarão realizando suas
ações no ambiente simulado. Atualmente, existem óculos mais moder-
nos que possibilitam a interação do usuário através de movimentos de
sua cabeça, como os óculos 3D utilizados no cinema, em que a visão é
completamente sobreposta, dessa forma, a imagem não permanecerá
estática em um ponto, ou seja, ela acompanhará qualquer movimenta-
ção que o usuário faça e, além disso, permitirá que o usuário tenha uma
visão completa do ambiente virtual em que está inserido (VELASCO,
2019).
Realidade Aumentada
A Realidade Aumentada (RA) é também denominada de
realidade ampliada; tem sido uma das maiores tendências tecnológi-
cas da atualidade. De acordo com a Interaction Design Foundation30
30 Disponível em: <https://www.interaction-design.org/literature/topics/augmented-reality>
71
(acesso em: 17/02/2021, s/p., tradução nossa31), a RA é definida como
“elementos digitais para que apareçam em visões do mundo real, às
vezes com a interatividade limitada entre eles, geralmente por meio de
smartphones”. Por exemplo, como o jogo mais famoso de tecnologia AR
que foi o Pokémon Go, lançado em 2016. Nesse jogo, seus usuários lo-
calizam e capturam personagens Pokémon que surgem no mundo real,
como em calçadas, parques, escolas, dentre outros lugares.
Além da utilização em jogos, o RA também pode ser emprega-
do em outras coisas presentes no nosso cotidiano, como por exemplo
(THE FRANKLIN INSTITUTE32, acesso em: 17/02/2021, s/p., tradução
nossa33):
• jogos de futebol transmitidos pela TV, em que as emissoras
utilizam RA para desenhar as linhas no campo para ilustrar, analisar as
jogadas etc.;
• pilotos de caça militar, através do seu capacete, visualizam
uma projeção de RA sobre sua altitude, velocidade, dentre outros. Des-
sa forma, evita que o piloto perca o foco ao ter que olhar para baixo para
ver essas informações;
• médicos neurocirurgiões podem recorrer ao recurso de aces-
so a uma projeção RA de um cérebro 3D para auxiliá-los nas cirurgias;
• aplicativos de RA que permitem a visualização de como deter-
minado móvel ficará em um ambiente específico.
• uso em pontos turísticos, históricos, curiosidades, opções de
passeios etc. Geralmente, o acesso ocorre por meio das etiquetas com
código QR, que são bons exemplos de RA. Essas etiquetas ficam em
MEIOS DIGITAIS E O PROFISSIONAL DO FUTURO - GRUPO PROMINAS
31 AR – You design for digital elements to appear over real-world views, sometimes with
limited interactivity between them, often via smartphones. Examples include Apple’s ARKit and
Android’s ARCore (developer kits), the Pokémon Go game.
32 Disponível em: <https://www.fi.edu/what-is-augmented-reality>
33 Games aside, there are as many uses for AR in our everyday lives as there are Pikachu
on the loose in Pokemon GO. Here are just a few examples: (i) Enhanced navigation systems use
augmented reality to superimpose a route over the live view of the road.; (ii) During football games,
broadcasters use AR to draw lines on the field to illustrate and analyze plays.; (iii) Furniture and
housewares giant IKEA offers an AR app (called IKEA Place) that lets you see how a piece of furni-
ture will look and fit in your space. Military fighter pilots see an AR projection of their altitude, speed,
and other data on their helmet visor, which means they don’t need to waste focus by glancing down
to see them. (iv) Neurosurgeons sometimes use an AR projection of a 3-D brain to aid them in sur-
geries.
72
Assunto: Visita ao muro de Berlim, na Alemanha.
O app Timetraveler auxilia o usuário/turista a saber mais sobre
a história do muro de Berlim através de cenas históricas marcantes que
são projetadas sobre a paisagem atual da cidade.
Link do Video: https://www.youtube.com/watch?v=CY9f6UJ-
ZlmM&feature=emb_logo
73
Vídeo sobre o Assunto: A História da Realidade Aumentada
Este vídeo apresenta a história da RA, porém, de forma sucinta
e objetiva.
Link do Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=ZC1rIIu9ni4
74
suas estratégias de negócio, mesmo no atual ritmo da inovação tecnoló-
gica. Entretanto, os varejistas precisam acompanhar as inovações para
que possam se manter “vivos” no mercado, pois chegará um momento
em que a RV se tornará uma exigência nele, pelo fato de proporcionar
comodidade aos consumidores, isto é, poderão estar em suas casas
realizando compras on-line com a mesma experiência que teriam na
loja física.
A ideia ao implantar a RV nas lojas virtuais é que elas se tor-
nem quase reais, isto é, os consumidores poderão visualizar o produto
por todos os ângulos, como fariam se estivessem em uma loja física,
em que seguraria o produto em suas mãos, experimentaria e o avaliaria
antes de pagar por ele (ROCK CONTENT37, acesso em: 17/02/2021).
Atualmente, no mercado já existem exemplos de empresas
que adotam a RV e a RA, que são (MAGALHÃES, 2019):
I. Amazon: essa empresa abriu quiosques virtuais, ou seja, que
usam a tecnologia RV ao invés de criar lojas físicas em dez shoppings
da Índia. A adoção dessa tecnologia possibilitou que os clientes intera-
gissem com os produtos antes de realizarem a compra. Mas antes disso,
o cliente realizava um passeio de balão, conforme ilustra a Figura 23.
75
auxiliar seus consumidores a projetar e visualizar o ambiente, como o
ambiente de uma cozinha, por exemplo. Dessa forma, os clientes po-
dem ver como o ambiente ficará antes mesmo dos móveis serem insta-
lados, conforme ilustra a Figura 24.
76
Figura 25 – Utilização da Aplicação da Alibaba.
77
V. Maybelline: é uma empresa de cosméticos que pertence à
multinacional L’oréal. Uma de suas evoluções foi o lançamento de um
aplicativo que utiliza a foto das mãos das clientes (consumidoras) para
simular como ficaria suas unhas pintadas com uma das cores disponí-
veis dos esmaltes (MAGALHÃES, 2019), conforme ilustra a Figura 27.
MARKETING DIGITAL
78
• Persona: trata-se do perfil de cliente ideal. Possui caracte-
rísticas bem específicas, como nome, idade, renda, estilo de vida etc.
Normalmente, a persona é definida através da observação da carteira
de clientes da organização.
• Lead: refere-se ao cliente em potencial, ou seja, é aquele
consumidor que evidenciou interesse no produto ou serviço da organi-
zação. Por exemplo, uma pessoa que visitou a página da organização e
forneceu dados pessoais para receber e-mails de promoção.
• Funil de vendas: consiste em todo o percurso percorrido pelo
cliente, também denominado de Jornada do Consumidor, que vai desde
o período que ele adquire a informação da existência da marca de uma
determinada empresa até o momento em que o consumidor efetua a
compra do produto oferecido por essa marca.
• Landing Page: trata-se de páginas que possuem o objeti-
vo de transformar visitantes em leads. Essas páginas possuem poucos
elementos quando comparadas a uma página tradicional, pois a meta
é fazer o usuário realizar uma ação, como assinatura de newsletters.
• SEO (Search Engine Optimization): refere-se a um conjunto
de técnicas para otimizar os mecanismos de busca para que, assim, as
organizações obtenham mais visibilidade e, consequentemente, mais
oportunidades de vendas de seus produtos/serviços.
• CTA (Call To Action): significa um convite a uma ação, isto
é, convidar o cliente que está acessando o conteúdo da página da em-
presa ao próximo passo, que pode ser desde uma forma mais próxima
de interação até a efetivação de uma compra.
80
Atualmente, a principal forma de fazer os consumidores che-
garem até a organização é criando conteúdo. Essa estratégia recebe
o nome de marketing de conteúdo. Em suma, o outbound marketing
usa ações mais tradicionais, como propagandas físicas e digitais. Já o
inbound marketing, procura estimular o interesse do cliente por meio de
conteúdos relevantes para que ele chegue à empresa (RESULTADOS
DIGITAIS42, 2020). O Quadro 2, a seguir, apresenta um comparativo
com as principais características dessas duas estratégias.
No parágrafo anterior, foi mencionado que uma das estratégias
adotadas pelo inbound marketing é o marketing de conteúdo. O marke-
ting de conteúdo é definido por Peçanha (2020, s/p.) como o “processo
de publicar matérias e informações relevantes e valiosas, a fim de atrair,
converter e encantar uma audiência”. Para alcançar esse objetivo, o
conteúdo precisa estar espalhado por diversas regiões da internet e
também deve ser atrativo para a persona. Atualmente, existem diversos
métodos para fazer isso, tais como:
• Blog: um canal exclusivo para a empresa se comunicar com
os seus clientes. Além do mais, não há a interferência e nem distrações
provocadas por outros canais, como pode ocorrer nas mídias sociais.
• Site institucional: ajuda a aumentar a credibilidade da em-
presa e também se torna um canal por onde potenciais clientes podem
encontrar a empresa e transmitir segurança de que a empresa é con-
fiável e séria.
• Redes sociais: atualmente, são consideradas o principal
meio para promover ações e conteúdo para que potenciais clientes co-
81
Quadro 2 – Comparativo das Estratégias de Marketing: inbound e outbound.
Automação de Marketing
Há muitas falácias sobre o termo “automação de marketing”,
pois muitos pensam que é qualquer ação realizada automaticamente
(como seguir de volta um amigo no Instagram, ou mesmo o agenda-
43 Disponível em: <https://resultadosdigitais.com.br/blog/inbound-outbound-marketing/>
82
mento de postagens em mídias sociais), ou seja, a substituição de pes-
soas por ferramentas de marketing digital já é uma forma de automação
de marketing (RESULTADOS DIGITAIS44, acesso em: 18/02/2021). En-
tretanto, conforme será visto no decorrer desta seção, o conceito é bem
mais amplo.
Segundo Resultados Digitais45 (acesso em: 18/02/2021, s/p.), a
automação de marketing “é o uso de tecnologia para automatizar ações
e processos de marketing, reduzir trabalhos manuais e aumentar a
eficiência das ações”. Ainda de acordo com Resultados Digitais46 (aces-
so em: 18/02/2021, s/p.), automatizar o marketing:
83
Como exemplo de ferramentas de automação, pode-se citar as
seguintes (PEÇANHA, 2020): (I) HubSpot: trata-se de uma das princi-
pais ferramentas de automação de marketing do mundo, pois ela é bem
completa, atendendo todas as necessidades para a jornada do cliente;
(II) RD Station: é a ferramenta mais conhecida no Brasil. Ela é uma
ferramenta bem completa e suporta planos para empresas de qualquer
setor de negócio; (III) Mailchimp: consiste em um dos softwares de
e-mail marketing mais conhecidos no mundo.
As principais motivações para se investir em automação de
marketing são: aumento das vendas e receita; diminuição dos custos de
aquisição de clientes e melhoria na retenção de clientes (RESULTADOS
DIGITAIS49, acesso em: 18/02/2021).
just for them, which will grow their trust in your brand. And you’ll build a loyal audience of people
who love (and tell other people about) your business.
49 Disponível em: <https://resultadosdigitais.com.br/especiais/automacao-de-marketing/>
84
QUESTÕES DE CONCURSOS
QUESTÃO 1
Ano: 2020 Banca: IBFC Órgão: EBSERH Prova: Analista Adminis-
trativo – Gestão Hospitalar Nível: Médio.
O marketing é um processo social, com o desenvolvimento, a
oferta e a livre negociação, as pessoas adquirem os produtos ou
serviços que necessitam. Muitas vezes, a função de marketing é
confundida com vender produtos, no entanto, precisamos enten-
der que as vendas fazem parte do marketing. Assinale a alternativa
que apresenta o objetivo principal do marketing.
a) O principal objetivo é fazer com que a empresa alcance sua visão.
b) O principal objetivo é engajar colaboradores.
c) O principal objetivo é conhecer e entender tão bem o cliente, fazendo
com que o produto ou o serviço se adéque a ele e se venda natural-
mente.
d) O principal objetivo é fidelizar clientes.
e) O principal objetivo é fazer a empresa ganhar visibilidade e popula-
ridade com as pessoas certas, nos canais certos e nos melhores mo-
mentos.
QUESTÃO 2
Ano: 2019 Banca: IBFC Órgão: PM-BA Prova: Soldado Nível: Fácil
“A Inteligência Artificial (IA) está transformando a maneira como
fazemos negócios. A adoção de aprendizado de máquina, Big Data,
QUESTÃO 3
Ano: 2019 Banca: IBADE Órgão: IBGE Prova: Agente Censitário
Municipal (ACM) / Agente Censitário Supervisor (ACS) Nível: Fácil.
O crachá é o documento que credencia o funcionário a realizar a
pesquisa para o IBGE cujos itens são: foto, dados do recenseador
85
e o QRcode.
De acordo com a informação acima, o QRcode constante no cra-
chá de identificação do Recenseador serve para que o informante
possa:
a) confirmar os dados do recenseador diretamente do site do IBGE.
b) realizar seu cadastramento junto ao site do IBGE.
c) acessar todos os resultados obtidos pelo IBGE ao final do censo.
d) obter todas as perguntas que serão realizadas pelo recenseador.
e) confirmar a realização da pesquisa em sua residência junto ao site
do IBGE.
QUESTÃO 4
Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: TCE-MG Prova: Analista de Con-
trole Externo – Ciência da Computação Nível: Difícil.
Em machine learning, a categoria de aprendizagem por reforço
identifica as tarefas em que:
a) um software interage com um ambiente dinâmico, como, por exem-
plo, veículos autônomos.
b) as etiquetas de classificação não sejam fornecidas ao algoritmo, de
modo a deixá-lo livre para entender as entradas recebidas.
c) o aprendizado pode ser um objetivo em si mesmo ou um meio para
se atingir um fim.
d) o objetivo seja aprender um conjunto de regras generalistas para
converter as entradas em saídas predefinidas.
e) são apresentados ao computador exemplos de entradas e saídas
MEIOS DIGITAIS E O PROFISSIONAL DO FUTURO - GRUPO PROMINAS
QUESTÃO 5
Ano: 2020 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: MJSP Prova: Cientista
de Dados – Big Data Nível: Difícil.
A inteligência artificial (IA) pode ser aplicada hoje em diferentes
áreas. Uma dessas áreas é a de análise de dados que, dependendo
do contexto, refere-se a uma grande quantidade de possíveis ope-
rações de dados, às vezes específicas de determinados setores ou
tarefas. Sabendo disso, assinale a alternativa que apresenta corre-
tamente as quatro grandes categorias do processo de análise de
dados com o uso da IA.
a) Carga, correção, transformação e uso.
b) Identificação, transformação, apresentação e decisão.
c) Triagem, carga, limpeza e apresentação.
d) Processamento, modelagem, triagem e apresentação.
e) Transformação, limpeza, inspeção e modelagem.
86
QUESTÃO DISSERTATIVA – DISSERTANDO A UNIDADE
TREINO INÉDITO
NA MÍDIA
87
Fonte: UOL
Data: 23 de fevereiro de 2021.
Leia a notícia na íntegra: https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/
rfi/2021/02/23/psiquiatra-frances-trata-medo-de-pegar-covid-19-com-
-realidade-virtual.htm
NA PRÁTICA
88
No decorrer desta unidade, foram abordados os impactos pro-
vocados pelos avanços tecnológicos das últimas décadas, como o sur-
gimento de novas plataformas digitais (como as mídias sociais, os blo-
gs, e-mails etc.), máquinas inteligentes e autônomas devido ao uso de
IA, computação em nuvem, internet das coisas e até a automação do
marketing.
Também foi visto nessa unidade, que a transformação digital
vem mudando a forma como os negócios são realizados e, em alguns
casos, até criando novas classes de negócios como foi o caso da em-
presa Netflix. A transformação digital fez com que empresas tradicionais
dessem um passo para trás e revisassem a forma desde como ocorria
a gestão dos processos, para tomarem melhores decisões, até a intera-
ção com os seus clientes. Essas inovações tecnológicas dão a possibi-
lidade de as empresas se manterem competitivas no mercado.
Além dessas mudanças nas organizações, a transformação
digital também foi a responsável por promover modificações nas pro-
fissões, como a extinção de algumas e também atualizações de outras,
como por exemplo a de professor, visto que tem sido comum a atua-
ção de professores de forma on-line. Também ocorreu o nascimento
de novas profissões, como as de influenciador digital, gestor de mídias
sociais, profissionais de marketing digital etc.
89
GABARITOS
CAPÍTULO 01
QUESTÕES DE CONCURSOS
01 02 03 04 05
E B E D B
TREINO INÉDITO
Gabarito: A
90
CAPÍTULO 02
QUESTÕES DE CONCURSOS
01 02 03 04 05
A C C C D
TREINO INÉDITO
Gabarito: B
91
CAPÍTULO 03
QUESTÕES DE CONCURSOS
01 02 03 04 05
C E A A E
TREINO INÉDITO
Gabarito: B
92
AGRELA, Lucas. 2016. O que é realidade aumentada, chave do su-
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