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FUNDAMENTOS DA GESTÃO ESCOLAR - GRUPO PROMINAS
Núcleo de Educação a Distância
O Grupo Educacional Prominas é uma referência no cenário educacional e com ações voltadas para
a formação de profissionais capazes de se destacar no mercado de trabalho.
O Grupo Prominas investe em tecnologia, inovação e conhecimento. Tudo isso é responsável por
fomentar a expansão e consolidar a responsabilidade de promover a aprendizagem.
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Prezado(a) Pós-Graduando(a),
Um abraço,
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FUNDAMENTOS DA GESTÃO ESCOLAR - GRUPO PROMINAS
Olá, acadêmico(a) do ensino a distância do Grupo Prominas!..
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O texto abaixo das tags são informações de apoio para você ao
longo dos seus estudos. Cada conteúdo é preprarado focando em téc-
nicas de aprendizagem que contribuem no seu processo de busca pela
conhecimento.
Cada uma dessas tags, é focada especificadamente em partes
importantes dos materiais aqui apresentados. Lembre-se que, cada in-
formação obtida atráves do seu curso, será o ponto de partida rumo ao
seu sucesso profisisional.
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Esta unidade analisará os Fundamentos da Gestão Escolar.
Foram enfocados os seguintes aspectos, especificamente: a) Evolução
e tendências da administração moderna; b) Cultura organizacional; c)
Gestão democrática. Trata-se de uma pesquisa desenvolvida por meio
de busca bibliográfica de livros e artigos que retratam os fundamentos
da gestão escolar. Justifica-se pela necessidade de, ao estudar a ges-
tão, enfocar em seus fundamentos e princípios norteadores. Os resul-
tados revelam que os fundamentos da gestão escolar estão amparados
na gestão democrática. Eles mostram também, que a participação da
sociedade nas decisões escolares é de extrema relevância para que a
escola tenha qualidade social, no entanto, para que a participação se
efetive é necessário que a comunidade escolar tenha engajamento e
vontade.
FUNDAMENTOS DA GESTÃO ESCOLAR - GRUPO PROMINAS
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Apresentação do Módulo ______________________________________ 10
CAPÍTULO 01
EVOLUÇÃO E TENDÊNCIAS DA ADMINISTRAÇÃO MODERNA
Recapitulando _________________________________________________ 24
CAPÍTULO 02
CULTURA ORGANIZACIONAL
Recapitulando _________________________________________________ 63
Glossário ______________________________________________________ 71
Referências ____________________________________________________ 72
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Esta unidade buscará apresentar ao aluno os fundamentos
da gestão escolar no Brasil. Ela foi formada a partir das teorias ge-
rais da administração (TGA), no entanto, após a década de 1990, com
o processo de democratização, sobretudo a partir da Constituição e a
aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN
9394/96), a administração da educação anteriormente centralizada no
poder do Estado, abre mão de seus deveres, passando a responsabi-
lidade para os municípios num processo de enxugamento do aparelho
estatal. Dessa forma, ela assume um novo paradigma em que a gestão
das escolas é realizada pelos municípios com acompanhamento da co-
munidade escolar e é a respeito dessa temática que se trata o primeiro
capítulo desta unidade.
No segundo capítulo serão expostas considerações sobre as
mudanças na gestão da educação, pois, apesar das mudanças imple-
mentadas na década de 1990, somente no século XXI é que pudemos
vivenciar a plena desresponsabilização do estado e o fortalecimento
dos órgãos de acompanhamento da educação. Nesse ínterim a escola
e a cultura das organizações escolares alteram-se; de meros executo-
res das ações os professores e funcionários se tornam parte do proces-
so de gestão das escolas, ou seja, membros dos conselhos escolares
FUNDAMENTOS DA GESTÃO ESCOLAR - GRUPO PROMINAS
10
EVOLUÇÃO E TENDÊNCIAS DA
ADMINISTRAÇÃO MODERNA
Neste capítulo serão apresentados os aspectos teóricos que
impulsionaram a mudança de paradigma da administração escolar para
a gestão educacional, principamente nos ambitos da democratização
16
O mecanismo financeiro que contribuiu para que a descentrali-
zação saísse do plano e se tornasse real foi o Fundo de Manutenção e
Desenvolvimento de ensino fundamental de Valorização do Magistério
(FUNDEF).
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Neste item estudamos como se deu e como está organizada
atualmente a descentralização da educação no Brasil, o que tem fun-
damentado a gestão democrática da educação principalmente em rela-
ção a regulação e fiscalização do sistema via conselhos e comunidade
educacional de maneira geral. O Estado apesar de empregar uma polí-
tica de abertura e autonomia do sistema educacional para a “ponta do
sistema”, ou seja, em âmbito local tende por outro lado a regular e res-
ponsabilizar os sistemas educacionais locais e realiza essa regulação/
responsabilização principalmente por vias de avaliações externas como
será abordado no próximo item.
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QUESTÕES DE CONCURSOS
QUESTÃO 1
Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Birigui - SP Prova:
VUNESP- Diretor de CEI
O movimento de democratização e qualificação da educação é um
amplo e complexo processo, que tem como meta a mudança da
prática em sala de aula e na escola. Neste, a equipe diretiva tem
um importante papel, dada sua influência na criação de um clima
educacional. Em Coordenação do Trabalho Pedagógico, Celso
Vasconcellos discorre sobre o quanto é fundamental o trabalho do
diretor enquanto fator institucional. O autor afirma que uma impor-
tante forma de atuação do diretor é por meio da
a) presença em todos os processos e etapas (da implantação até a con-
clusão) das propostas de trabalho da escola.
b) convivência harmônica com todos os professores, funcionários e
pais, evitando conflitos.
c) garantia da presença de todos os professores nos encontros formati-
vos, providenciando convocações e listas de presença.
d) participação constante nas reuniões pedagógicas semanais.
e) organização (em conjunto com o coordenador pedagógico) de avalia-
ções dos professores junto aos alunos.
QUESTÃO 2
Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Birigui - SP Prova:
VUNESP- Diretor de CEI
FUNDAMENTOS DA GESTÃO ESCOLAR - GRUPO PROMINAS
QUESTÃO 3
Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Birigui - SP Prova:
VUNESP- Diretor de CEI
Paro leva-nos à concluir que a especificidade da Administração
Escolar só pode dar-se pela _____________ à administração es-
colar capitalista, pois, em termos políticos, o que possa haver de
próprio, de específico, numa Administração Escolar voltada para a
transformação social, tem de ser necessariamente ___________ ao
modo de administrar da empresa.
Assinale a alternativa que dá sentido correto às ideias de Vitor
Paro, expressas ao longo do livro Administração Escolar: uma in-
trodução crítica.
a) crítica … similar
b) oposição … antagônica
c) aproximação … concorrente
d) consonância … oponente
e) divergência … aliada
QUESTÃO 4
Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Birigui - SP Prova:
VUNESP- Diretor de CEI
“A avaliação educacional em larga escala faz parte das políticas
QUESTÃO 6
Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: FUB Prova: Técnico em assuntos
educacionais.
Tendo em vista que a Constituição Federal de 1988 (CF) estatui
a gestão democrática do ensino público, e que essa modalidade
de gestão foi regulamentada pela LDB e, posteriormente, reafir-
mada, entre outros dispositivos, pelo Programa Nacional de For-
talecimento de Conselhos Escolares (Brasil, 2004), julgue o item a
seguir, relativos aos conselhos escolares, foro por excelência da
gestão democrática no ensino público.
Nas reuniões dos conselhos escolares, é apropriado discutir sobre
o encaminhamento de sugestões referentes a processos avaliati-
vos, a análise de resultados de avaliações nacionais de ensino,
a exemplo do SAEB, e a exploração de avaliações desenvolvidas
FUNDAMENTOS DA GESTÃO ESCOLAR - GRUPO PROMINAS
QUESTÃO 7
Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Birigui - SP Prova:
VUNESP- Diretor de CEI
Em reunião de revisão dos princípios estabelecidos no Projeto Po-
lítico-Pedagógico de uma CEI, uma professora apontou a neces-
sidade de rever o item que tratava da dimensão política, pois, de
acordo com ela, essa é uma posição individual e que não cabe à
escola discutir política. No debate estimulado, a partir da fala da
professora, a diretora da escola fez uma intervenção retomando as
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ideias de Terezinha Rios em Ética e competência, para quem
a) ao definir a visão de mundo, de sociedade, os gestores, professores
e profissionais da escola desejam para as crianças uma determinada
opção política partidária, a escola faz suas escolhas que deverão ser
seguidas pelos alunos.
b) cabe ao professor deter o domínio técnico de sua prática, isto é, o do-
mínio dos conteúdos, técnicas, estratégias que permitam que “dê conta
do seu recado”; a dimensão política será estabelecida pela relação do
aluno com seu círculo social e familiar.
c) desvincular os aspectos técnicos e políticos da atuação do educador
reflete a sua postura ética e moral e da instituição escolar, determinando
a direção que será dada ao saber escolar na sociedade.
d) a competência técnico-política, de caráter dialético, faz parte de uma
visão romântica de educação comprometida; uma concepção técnico-
-pedagógica e apolítica é a que detêm os meios necessários para uma
educação de qualidade.
e) o sentido político da prática docente se dá pela mediação da compe-
tência técnica, condição necessária, embora não suficiente, para plena
realização desse mesmo sentido político, da prática docente para o pro-
fessor.
TREINO INÉDITO
NA MÍDIA
NA PRÁTICA
29
CULTURA ORGANIZACIONAL
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A cultura pode ser modificada pelas pessoas num caminho que
responda mais de perto aos interesses e às aspirações da equipe es-
colar, o que justifica a formulação em conjunto do projeto político peda-
gógico, a gestão participativa e a construção de uma comunidade de
aprendizagem.
dos casos, é assumida pela direção das escolas, mas não é uma regra,
podendo a liderança ser assumida por profissionais que estão há mais
tempo na escola, ou ainda, pela comunidade escolar. O fato é que o
indivíduo ou grupo de indivíduos que assumirem a liderança da escola
deverão considerar a democracia como base para suas decisões, como
regulamentado nas legislações referentes à educação.
Na organização escolar, além de conteúdos básicos estabe-
lecidos via políticas educacionais e projeto político pedagógico, devem
ser trabalhados valores e práticas, nesse sentido, a implementação de
práticas democráticas na gestão escolar leva à formação de sujeitos de-
mocráticos, pois elas devem gerar reflexões a respeito da democracia
que vão “além dos muros escolares”, na qual os sujeitos formados na
escola exercerão a democracia em todos os espaços sociais aos quais
se relacionam, contribuindo na democratização dos sujeitos e, conse-
quentemente, da sociedade de maneira geral.
34
Ao se produzirem práticas democráticas nas escolas espera-
-se que os alunos aprendam e reproduzam no cotidiano essas práticas
de participação, senso crítico e se naturalizam as práticas democráticas
para além dos muros escolares.
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Imagem 1. Areópago – local onde ocorriam os primeiros
conselhos da história
Fonte: https://www.flickr.com
[...] o conselho de 1925 tinha por definição legal a indicação das atribuições
específicas da seção relativa ao ensino secundário, que deveriam ser as-
sumidas, naquilo que fosse aplicável, pelas suas duas outras seções. Tais
atribuições colocavam-no, na maioria dos casos, na condição de órgão de
execução da administração do ensino (2004 p.695).
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Anísio Teixeira, escolanovista, foi grande defensor dos conse-
lhos municipais de educação apresentando, em 1925, a lei nº 1846,
para reforma da instrução básica no estado da Bahia, que normatizou
os primeiros conselhos municipais de educação no Brasil, denomina-
dos de “conselhos escolares municipais” teriam a função de fiscalização
conforme se observa no texto de lei art 3º “O conselho municipal de edu-
cação tem por função estimular o desenvolvimento do ensino primário e
como órgão da administração, fiscalizar o serviço escolar do município
[...]”; no entanto segundo Poleto (1982); Santos (2000) os conselhos
escolares municipais não se tornaram realidade naquela época.
Em 1931, conforme aponta Bordignon (2009) com o propósito
de atender a Reforma Francisco Campos1 foi instituído o Conselho Na-
cional de Educação (CNE) com caráter técnico, que teve como um dos
seus principais objetivos a formulação do Plano Nacional de Educação
(PNE); com relação aos critérios de provimento seus membros confor-
me o art. 3º estabelece: “pessoas de reconhecida competência para as
funções e, de preferência, experimentadas na administração do ensino
e conhecedoras das necessidades nacionais”.
A tarefa de reformular o Plano Nacional de Educação atribuiu
ao Conselho Nacional de Educação caráter normativo, tornando-se ór-
gão certificador da organização da estrutura de ensino no país e parte
da burocracia educacional da União. Para Teixeira (2004), nesse pe-
ríodo, o conselho que inicialmente tinha cunho fiscalizador no início do
século evoluiu para um órgão com caráter técnico, composto por espe-
cialistas com aptidão para assumir as atribuições normativas que lhe
foram designadas.
Em 1961, conforme instituído pela LDB 4024, funda-se o Con-
1 O Decreto nº 19.850, de 11 de Abril de 1931, conhecido por Reforma Francisco Campos, foi
marcado pela articulação junto aos ideários do governo de Getúlio Vargas e seu projeto político
ideológico. Dentre algumas medidas da Reforma Francisco Campos, estava a criação do Conselho
Nacional de Educação. MENEZES, Ebenezer Takuno de; SANTOS, Thais Helena dos. Verbete
Reforma Francisco Campos. Dicionário Interativo da Educação Brasileira - Educabrasil. São Paulo:
Midiamix, 2001.
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No período da ditadura militar no Brasil a participação popular
ficou adormecida, portanto, nesse período os poucos conselhos educa-
cionais existentes não se reuniam e foram enfraquecidos.
Para saber mais: https://guiadoestudante.abril.com.br/blog/
atualidades-vestibular/10-mitos-sobre-a-ditadura-no-brasil
-ou-por-que-voce-nao-vai-querer-que-ela-volte/
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Para Bronstein et al (2017, p.90) a adequada estrutura de go-
vernança dos conselhos é capaz de “estimular a participação dos cida-
dãos, direta ou indiretamente, o que, por sua vez, deverá promover a
confiança da sociedade civil na administração pública”. Nesse cenário,
os autores entendem governança pelas vias teóricas de Jacobi (2002),
que estaria na adoção de regras claras de deliberação e processos
democráticos transparentes focados na participação, estimulando a
inclusão de grupos anteriormente excluídos dos processos decisórios
complementando, assim, o mecanismo público de controle, ou seja, da
accoutability, de um controle externo efetivo.
Cury (2006) aponta que a função mais importante de um con-
selho de educação é sua função normativa, pois, por meio dela, o con-
selheiro deverá interpretar a legislação e aplicá-la garantindo a cidada-
nia. Para oportunizar essa participação, é necessário, segundo Teixeira
(2004) a fundação de novas significações de diversos mecanismos que
instituem a participação representativa ou mesmo direta dos diversos
segmentos envolvidos com a realidade educacional dos municípios,
dentre os quais podemos destacar o conselho municipal de educação,
que segundo as normativas é articulador e mediador das demandas
educacionais da sociedade local, junto aos administradores dos siste-
mas públicos municipais.
Os conselhos de escola instituídos em cada unidade escolar
possibilitam a criação de uma cultura e relações estreitas entre a socie-
dade civil e o poder público local. O papel atribuído ao conselho de es-
cola também é decisivo na democratização da educação das unidades
escolares, por compartilhar com a comunidade escolar a responsabili-
dade nos rumos da escola. Sua total efetivação possibilita a construção
FUNDAMENTOS DA GESTÃO ESCOLAR - GRUPO PROMINAS
Fonte: MEC
• 40% docentes
• 5% de especialistas de educação (exceto o diretor)
• 5% de funcionários
• 25% de pais de alunos
• 25% de alunos
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QUESTÕES DE CONCURSOS
QUESTÃO 1
Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Birigui - SP Prova:
Diretor de CEI
Em A escola como organização aprendente, Fullan e Hargreaves
oferecem aos diretores orientações sobre sua atuação frente à cul-
tura escolar, que poderão auxiliá-los a assumir a responsabilidade
pelas reformas, dentre elas, a de
a) promover mudanças que alterem a cultura escolar, pois novas tradi-
ções dão a escola e seus docentes satisfação e censo de pertencimen-
to.
b) assumir a responsabilidade pelo controle de todas as decisões como
forma de assegurar aos professores melhores condições de trabalho.
c) desejar dividir o controle, mostrar suas vulnerabilidades e buscar for-
mas de envolver o professor mais reticente ou os opositores.
d) valorizar os professores mais competentes da escola, dando aos
mesmos reconhecimentos por sua sabedoria e especialização, e aos
demais, um bom modelo a ser seguido.
e) atuar como líder que delineia estratégias específicas de modelador
da cultura, demonstrando para “sua escola” e “seus professores” que
sua visão é aberta.
QUESTÃO 2
Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Birigui - SP Prova:
Diretor de CEI
FUNDAMENTOS DA GESTÃO ESCOLAR - GRUPO PROMINAS
QUESTÃO 4
Ano: 2019 Banca: IDECAN Órgão: IF-PB Prova: Pedagogo.
O profissional que é o grande responsável para que a inclusão
ocorra na escola, abrindo espaços e promovendo trocas de expe-
riências importantes, desenvolvendo uma gestão democrática e
participativa dentro, é claro, de suas possibilidades e de acordo
com o contexto em que atua na comunidade, favorecendo a forma-
ção e a consolidação de equipes de trabalho é o
a) gestor escolar
QUESTÃO 5
Ano: 2018 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Cujubim - RO Prova:
Pedagogo Supervisor
Sobre Gestão Democrática, leia as seguintes afirmativas.
I É compreendida como um processo político através do qual as
pessoas que atuam na/sobre a escola identificam problemas, dis-
cutem, deliberam e planejam, encaminham, acompanham, contro-
lam e avaliam o conjunto das ações voltadas ao desenvolvimento
da própria escola na busca da solução de problemas.
II Tende a transferir para a escola a rigidez característica de gran-
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des organizações, passando pela delegação de autoridade, a de-
partamentalização e a especialização até aos desempenhos míni-
mos aceitáveis, consagrados por regras universais e abstratas.
III Trabalha com atores sociais e suas relações com o ambiente,
como sujeitos da construção da história humana, gerando partici-
pação, corresponsabilidade e compromisso.
Está correto apenas o que se arma em:
a) I
b) II
c) I e III
d) I e II
e) II e III
QUESTÃO 6
Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: FUB Prova: Técnico em assuntos
educacionais.
Tendo em vista que a Constituição Federal de 1988 (CF) estatui
a gestão democrática do ensino público, e que essa modalidade
de gestão foi regulamentada pela LDB e, posteriormente, rearma-
da, entre outros dispositivos, pelo Programa Nacional de Forta-
lecimento de Conselhos Escolares (Brasil, 2004), julgue o item a
seguir, relativos aos conselhos escolares, foro por excelência da
gestão democrática no ensino público.
Temas relacionados ao desenvolvimento de estratégias para a boa
gestão de recursos públicos recebidos por uma escola de rede pú-
blica de ensino não devem fazer parte de pautas de reunião do
respectivo conselho escolar, pois discussões dessa natureza não
FUNDAMENTOS DA GESTÃO ESCOLAR - GRUPO PROMINAS
QUESTÃO 7
Ano: 2017 Banca: FGV Órgão: MPE-BA Prova: Analista Técnico -
Pedagogo
A liderança pode ser entendida como “um conjunto de fatores as-
sociados, como por exemplo, a dedicação, a visão, os valores, o
entusiasmo, a competência e a integridade expressos por uma
pessoa que inspira os outros a trabalharem conjuntamente para
atingirem objetivos e metas coletivos e se traduz na capacidade de
influenciar positivamente os grupos e inspirá-los a se unirem em
ações comuns coordenadas”. (LÜCK, H. et all. A escola participa-
tiva: o trabalho do gestor escolar. Petrópolis: Vozes, 2006). Dentro
46
dessa perspectiva, é uma característica que atrapalha o desempe-
nho da liderança:
a) a motivação constante e a orientação para a aprendizagem;
b) a modelagem de valores educacionais elevados;
c) a influência sobre as pessoas a partir da motivação;
d) a orientação para o desenvolvimento e aprendizagem contínuos;
e) a ação baseada na posição hierárquica.
TREINO INÉDITO
Fonte: G1
Data de acesso: 29 fev. 2020.
Leia a notícia na íntegra: https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/
noticia/2020/02/29/conselho-das-escolas-da-parecer-contrario-a-insta-
lacao-do-modelo-civico-militar-em-campinas.ghtml
NA PRÁTICA
48
GESTÃO DEMOCRÁTICA
Neste capítulo estudaremos o conceito de democracia liberal e
democracia participativa, passando pelos seus movimentos e transfor-
mações ao longo da história, até chegarmos na democracia nas institui-
ções escolares e as alterações no fundamento da gestão escolar, que
2 Clístenes expande as medidas de Sólon após muitas revoltas, retirando o critério censitário, tor-
nando cidadãos os homens livres, nascidos em Atenas e de pais atenienses livres.
3 “O contrato social” está em como fazer com que todos os homens tenham liberdade e ao mesmo
tempo abram mão de seus direitos em prol da liberdade coletiva e aceitem o pacto social.
50
A retomada da democracia, em especial no pós-segunda guer-
ra mundial, somado à doutrina constitucionalista do estado liberal, cul-
mina com a burguesia assumindo as relações sociais, pautando-se na
legalidade e no sistema político-administrativo. Nesse período há o for-
talecimento do poder do Estado como provedor da recuperação econô-
mica e crescimento europeu.
Bobbio (1986), já em uma perspectiva avançada, atenta ao fato
de que a sociedade democrática é pluralista, ou seja, não existe um
centro de poder como apontado por Rousseau (1997), mas vários cen-
tros, com interesses diversos. A esse respeito afirma:
52
A democracia participativa proposta por Boaventura de Souza
Santos propõe uma regulação e emancipação da sociedade ampliando
os setores de regulação da sociedade.
53
tes com o tempo e espaço; os atenienses tiveram o mérito da invenção
da democracia direta, no entanto a democracia ateniense não era viá-
vel para as sociedades modernas. A modernidade trouxe a participação
como única alternativa para exercer a democracia o que trouxe a nos-
sas sociedades contemporâneas o revés da concentração de poder,
que se mostrou contrária aos princípios democráticos. É nas perspecti-
vas democráticas contemporâneas representadas aqui em Boaventura
Souza Santos e na teoria radical e plural de Laclau e Mouffle, que se
encontram fundamentadas as relações mais justas de poder para a so-
ciedade multiculturalista atual.
56
A mudança de concepção de administração para gestão esco-
lar não é apenas a substituição dos termos, mas o termo gestão amplia
o conceito de administração para além da burocracia da função mera-
mente administrativa.
62
QUESTÕES DE CONCURSOS
QUESTÃO 1
Ano: 2016 Banca: UFMA Órgão: UFMA Prova: Pedagogo
Sobre o papel do Conselho Escolar e o lugar que ocupa na estrutu-
ra geral da escola, especialmente entre os demais órgãos colegia-
dos, julgue a afirmativa correta.
a) (...) Dos órgãos colegiados com funções apenas fiscalizadoras estão
a Associação de Pais, Mestres e Funcionários e o Grêmio Estudantil e
os com funções deliberativas e consultivas estão o Conselho de Classe
e o Conselho de Alunos.
b) (...) Os conselhos escolares são órgãos representativos da socieda-
de que falam em nome do governo para os dirigentes das escolas.
c) (...) O Conselho Escolar não tem nenhuma relação com a prática
educativa e nem com o desenvolvimento do processo ensino-aprendi-
zagem.
d) (...) Dos órgãos colegiados, o Conselho Escolar, devido a sua for-
mação e fins, é o mais importante porque congrega, além da direção,
participantes dos demais colegiados e representantes da comunidade
na qual está inserida a escola.
e) (...) Cabe ao Conselho Escolar na sua função deliberativa emitir pare-
ceres para dirimir as dúvidas e tomar decisões quanto às questões pe-
dagógicas, administrativas e financeira, no âmbito de sua competência.
QUESTÃO 2
Ano: 2014 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: IF-SP
63
QUESTÃO 3
Ano: 2019 Banca: FAU Órgão: Prefeitura de Querência do Norte - PR
Prova: Professor
Na contemporaneidade a gestão escolar e a organização das institui-
ções de ensino são desafios a serem superados pelos profissionais
que ali atuam. Em relação a esses aspectos é correto afirmar que:
a) O diretor da escola é o principal responsável em organizar o trabalho
realizado e de gerir a instituição, já que ele é o maior membro da instituição.
b) A gestão da escola diz respeito ao gerenciamento de questões burocrá-
ticas.
c) A organização da escola é fator secundário na gestão dela, tendo em
vista a importância de manter a burocracia e a hierarquia como itens prin-
cipais da gestão.
d) A questão administrativa da escola prevalece sobre a organização pe-
dagógica.
e) De acordo com a legislação vigente o pedagogo é o principal responsá-
vel pela organização do trabalho pedagógico, porém deve fazer com que
ocorra de forma coletiva.
QUESTÃO 4
Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: SEDUC-CE Provas: Professor Pleno
I - Conhecimentos Básicos
Com relação à perspectiva democrática da gestão escolar, assinale a
opção correta.
a) Os conselhos escolares têm como pilares a função deliberativa e fiscali-
zadora, não utilizando a função consultiva, uma vez que esta descaracteri-
za a concepção de um conselho.
FUNDAMENTOS DA GESTÃO ESCOLAR - GRUPO PROMINAS
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QUESTÃO 5
Ano: 2017 Banca: ACAFE Órgão: SED-SC Prova: Administrador Es-
colar
“Transformar as reuniões do Conselho Escolar no sentido de tor-
ná-las efetivamente um espaço democrático de decisões exige,
claro, a disposição da direção da escola, assim como de seu corpo
técnico e dos professores, de tomar medidas nessa direção.” Nes-
te sentido é correto afirmar, exceto:
Fonte: Cadernos Pedagógicos de Formação dos professores de
ensino médio, organização e gestão democrática da escola do Mi-
nistério da Educação.
a) Transformar o desenrolar das próprias reuniões num espaço de
aprendizagem de como decidir coletivamente.
b) Garantir que seus membros sejam eleitos pelos pares.
c) Necessidade de que os membros do Conselho tenham conhecimento
claro de seus direitos e deveres.
d) Entendimento por parte de professores, pais, alunos e funcionários
de que aos seus representantes no Conselho cabe expressar os seus
próprios pontos de vista.
TREINO INÉDITO
a) 1, 2, 2, 1
b) 1, 2, 1, 2
c) 2, 1, 1, 1
d) 2, 2, 1, 1
e) 1, 2, 1, 1
NA MÍDIA
NA PRÁTICA
67
GABARITOS
CAPÍTULO 01
QUESTÕES DE CONCURSOS
01 02 03 04 05
D B B C B
06 07
Errado E
TREINO INÉDITO
Gabarito: C
FUNDAMENTOS DA GESTÃO ESCOLAR - GRUPO PROMINAS
68
CAPÍTULO 02
QUESTÕES DE CONCURSOS
01 02 03 04 05
C D D A C
06 07 08 09 10
Errado E
TREINO INÉDITO
Gabarito: E
69
CAPÍTULO 03
QUESTÕES DE CONCURSOS
01 02 03 04 05
D D E D D
TREINO INÉDITO
Gabarito: C
FUNDAMENTOS DA GESTÃO ESCOLAR - GRUPO PROMINAS
70
BNCC: Base Nacional Comum Curricular
71
ABDIAN, G. Z; HERNANDEZ, E. D. K. Avaliação em larga escala e ges-
tão de sistemas e unidades escolares: implicações para qualidade da
educação escolar. Anais do XXVI SIMPÓSIO DA ANPAE - 27 a 30 de
maio. Recife, 2013.
72
GEERTZ, C. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 1989.
75
FUNDAMENTOS DA GESTÃO ESCOLAR - GRUPO PROMINAS
76