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UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO
redação original e tendo em vista o caráter didático da obra, não serão expressas
opiniões pessoais.
Ao final do módulo, além da lista de referências básicas, encontram-se
outras que foram ora utilizadas, ora somente consultadas, mas que, de todo modo,
podem servir para sanar lacunas que por ventura venham a surgir ao longo dos
estudos, além de anexos com legislação de interesse às pessoas com necessidades
especiais que doravante chamaremos de PNE, aos professores, enfim, a todas as
pessoas que de uma maneira ou de outra se interesse pela educação especial.
pontos que tinha uma tabela de referência foi a inspiração para o Código
Braille.
É importante ressaltar que, a partir da Revolução Industrial iniciada no
século XVIII e caracterizada pela passagem da manufatura à indústria mecânica, a
questão da habilitação e da reabilitação da pessoa com deficiência para o trabalho
ganhou força.
Segundo Fonseca (2000 apud FERNANDES; SCHLESENER; MOSQUERA,
2011), as anomalia genéticas, as epidemias e as guerras deixaram de ser as causas
únicas das deficiências. O trabalho, muitas vezes em condições precárias, começou
a ocasionar acidentes mutiladores e também doenças profissionais. Assim, tornou-
se necessário a criação do Direito de Trabalho e de um sistema de seguridade social
mais eficiente.
O Século XIX, ainda com reflexos das ideias humanistas da Revolução
Francesa, ficou marcado na história das pessoas com deficiência. Finalmente se
percebia que elas não só precisavam de hospitais e abrigos, mas também de
atenção especializada. É nesse período que se inicia a constituição de organizações
para estudar os problemas de cada deficiência. Difundem-se então os orfanatos, os
asilos e os lares para crianças com deficiência física. Grupos de pessoas organizam-
se em torno da reabilitação dos feridos para o trabalho, principalmente nos Estados
Unidos e Alemanha (GUGEL, 2007).
Foi o início de estudos mais aprofundados no campo biológico, buscando
explicações fisiológicas e anatômicas das deficiências e quase que paralelamente,
preocupação com a educação desses deficientes.
Enfim, de vítimas de um poder sobrenatural, criado pela ignorância do
próprio ser humano para conduta desviante ou anormalidade que poderia ser
“curada” pela medicina, cremos ter feito alguns avanços significativos! Claro, os
preconceitos e a segregação ainda eram acentuados.
Surdos – INES – que passou atender pessoas surdas de todo Brasil, a maioria
abandonada pela família.
O Século XX trouxe avanços importantes para as pessoas com deficiência,
sobretudo em relação às ajudas técnicas ou elementos tecnológicos assistivos. Os
instrumentos que já vinham sendo utilizados – cadeira de rodas, bengalas, sistema
de ensino para surdos e cegos, dentre outros – foram se aperfeiçoando. A
sociedade, não obstante as sucessivas guerras, organizou-se coletivamente para
enfrentar os problemas e para melhor atender a pessoa com deficiência (GARCIA,
2012).
Por volta dos anos de 1902 até 1912, cresceu na Europa a formação e
organização de instituições voltadas para preparar a pessoa com deficiência.
Levantaram-se fundos para a manutenção dessas instituições, sendo que havia uma
preocupação crescente com as condições dos locais aonde as pessoas com
deficiência se abrigavam. Já começavam a perceber que as pessoas com
deficiência precisavam participar ativamente do cotidiano e integrarem-se na
sociedade.
Somente no século XX, os indivíduos com deficiências começaram a ser
considerados cidadãos com seus direitos e deveres de participação na sociedade;
no entanto, ainda numa abordagem assistencial. Com o surgimento da Declaração
Universal dos Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU, 1948),
iniciam-se os primeiros movimentos organizados por familiares desses indivíduos,
norteados pelas críticas à discriminação (FERNANDES; SCHLESENER;
MOSQUERA, 2011).
Evidentemente que a história tem muitos outros eventos que vieram se
somando, como as duas guerras mundiais e todas as suas nefastas consequências,
mas não nos cabe abrir esse leque de estudos no momento. O certo é que,
principalmente após a segunda guerra, o mundo precisou se reorganizar não só
econômica e financeiramente como olhar para as mazelas sociais que ela deixou
para todo o mundo, desde Europa, Ásia, África e Américas. O legado dessa guerra
passa por combatentes mutilados, famílias sem sustento, sem moradia, saúde,
alimentação, deformações em milhares de pessoas causadas pelas bombas
atômicas no Japão, crianças órfãs, uma verdadeira penúria global.
1 Sempre que pessoas mentalmente retardadas forem incapazes devido à gravidade de sua
deficiência de exercer todos os seus direitos de um modo significativo ou que se torne necessário
restringir ou denegar alguns ou todos estes direitos, o procedimento usado para tal restrição ou
denegação de direitos deve conter salvaguardas legais adequadas contra qualquer forma de abuso.
Este procedimento deve ser baseado em uma avaliação da capacidade social da pessoa
mentalmente retardada, por parte de especialistas e deve ser submetido à revisão periódicas e ao
direito de apelo a autoridades superiores.
Todos os direitos reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de
direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios
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• além disso, tais escolas proveem uma educação efetiva à maioria das
crianças aprimoram a eficiência e, em última instância, o custo da eficácia de
todo o sistema educacional.
A Declaração de Salamanca não deixa dúvidas quanto ao direito à
educação. Para ela, todos os sujeitos têm direitos à educação, independentemente
de ter ou não necessidades educacionais especiais. Todos os sujeitos são iguais em
direitos e sendo tratados como iguais, tornam a aprendizagem única. Essa
Declaração demanda ainda que os governos “[...] adotem o princípio de educação
inclusiva em forma de lei ou de política, matriculando todas as crianças em escolas
regulares, a menos que existam fortes razões para agir de outra forma”
(DECLARAÇÃO DE SALAMANCA, 1994, p. 2).
6. Nós acreditamos que o limiar do novo século é uma época oportuna para
todos – pessoas com deficiência de qualquer tipo e suas organizações e outras
instituições cívicas, governos locais e nacionais, membros do sistema da ONU e
outros órgãos intergovernamentais, bem como o setor privado – colaborarem
estreitamente em um processo consultivo inclusivo e amplo, visando à elaboração e
adoção de uma convenção internacional para promover e proteger os direitos das
pessoas com deficiência e aumentar as suas oportunidades iguais de participação
na corrente principal da sociedade.
7. Nós, portanto, instamos todos os chefes de estado e de governo,
administradores públicos, autoridades locais, membros do sistema da ONU, pessoas
com deficiência, organizações cívicas que participam do processo de
desenvolvimento e organizações do setor privado socialmente responsáveis, no
sentido de que iniciem imediatamente o processo por uma convenção internacional,
inclusive provocando-o em todos os fóruns internacionais, especialmente a Sessão
Especial da Assembleia Geral da ONU sobre Desenvolvimento Social, o Fórum do
Milênio das ONGs, a Cúpula e a Assembleia Geral do Milênio da ONU e as reuniões
preparatórias pertinentes.
8. Nós, além disso, instamos todos os participantes neste processo para que
facilitem ativamente a adoção de tal convenção, a qual deve abordar, entre outras
coisas, as seguintes áreas de preocupação prioritária:
(a) Melhoria da qualidade de vida das pessoas com deficiência e sua
libertação da privação, opressão e pobreza.
(b) Educação, treinamento, trabalho remunerado e participação em todos os
níveis do processo de tomada de decisão.
(c) Eliminação das atitudes e práticas discriminatórias, bem como das
barreiras de informação, de infraestrutura e legais.
(d) Alocação crescente de recursos para assegurar a igual participação das
pessoas com deficiência.
9. Nós, através desta declaração, emitimos uma convocação a todos
aqueles preocupados com a igualdade e a dignidade humanas, para que se unam
em amplos esforços abrangendo capitais, municípios e cidades, aldeias remotas e
“transtorno”. Aqui também se aplica o critério do número (singular e não plural) para
a palavra “transtorno”. Dizemos: “pessoa(s) com transtorno mental”, e não
“pessoa(s) com transtornos mentais”, mesmo que existam vários transtornos
mentais. Segundo especialistas, o transtorno mental pode ocorrer em 20% ou até
30% dos casos de deficiência intelectual configurando-se aqui um exemplo de
deficiência múltipla (SASSAKI, 2004).
3.8 Convenção dos direitos da pessoa com deficiência da ONU e seu protocolo
facultativo – New York – 2007
Resende e Vital (2008) organizaram um material que traz os mais diversos
comentários sobre a convenção acima, a qual tomou por referência, os 60 anos da
DUDH, em 2008.
Na introdução do material, Maior (2008) explica que para celebrar esta data
de alto simbolismo, a ONU cunhou a expressão “Dignidade e Justiça para Todos
Nós” e sob esta inspiração, os Estados Partes estão desenvolvendo suas agendas
de educação em direitos humanos. No Brasil, a Secretaria Especial dos Direitos
Humanos da Presidência da República, com status de ministério, já está trabalhando
para a mais ampla divulgação da Declaração Universal dos Direitos Humanos. As
atividades se desenvolvem com base no lema “Iguais na Diferença”. Nada melhor do
que juntarmos dignidade e justiça para reconhecer que muito deve ser feito até que
as diferenças não nos impeçam de ser iguais, justifica ela.
Vital (2008) cita o grande avanço que já tivemos na proteção dos direitos das
mulheres e meninas com deficiência que são mais vulneráveis a todo tipo de
violência doméstica, bem como de qualquer outra ordem.
O princípio do movimento de vida independente está valorizado quando se
assinala a autonomia e independência individuais das pessoas com deficiência,
inclusive da liberdade delas fazerem suas próprias escolhas, e participarem
ativamente das decisões relativas a programas e políticas públicas, principalmente
as que lhes dizem respeito diretamente. Nada sobre nós, sem nós.
A promoção da acessibilidade, assim, é o meio que dará a oportunidade às
pessoas com deficiência de participarem plenamente na sociedade, em igualdade de
condições com as demais.
2 (1892-1974) Psicóloga e pedagoga russa que fixou residência no Brasil, a partir de 1929, a convite
do governo do estado de Minas Gerais, no contexto da operacionalização da reforma de ensino
conhecida como Reforma Francisco Campos-Mário Casassanta. Grande pesquisadora e educadora
da criança portadora de deficiência, foi pioneira na introdução da educação especial no Brasil, onde
fundou a primeira Sociedade Pestalozzi, iniciando o movimento pestalozziano brasileiro (CAMPOS,
2003).
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direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios
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retomada pelo Governo Itamar Franco com a mesma denominação, mas de sigla
SEESP (GARCIA; MICHELS, 2011).
A Educação Especial tinha como orientação o documento intitulado Política
Nacional de Educação Especial (1994), o qual apresentava como fundamentos a
Constituição Federal (1988), a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei nº
4.024/61), o Plano Decenal de Educação para Todos (1993) e o Estatuto da Criança
e do Adolescente (1990).
A proposição política, naquele momento, tanto para a educação como para a
Educação Especial, tinha como princípios a democracia, a liberdade e o respeito à
dignidade. A Educação Especial, em meados dos anos 1990, orientava sua ação
pedagógica por princípios específicos, quais sejam:
• normalização (que pode ser considerada a base filosófico-ideológica da
integração);
• integração (que se refere a valores como igualdade, participação ativa,
respeito a direitos e deveres);
• individualização (que pressupõe a adequação do atendimento educacional a
cada portador de necessidades educativas especiais, respeitando seu ritmo e
características pessoais);
• interdependência (envolve parcerias entre diferentes setores);
• construção do real (para atender as necessidades do alunado);
• efetividade dos modelos de atendimento educacional (envolve três elementos:
infraestrutura, hierarquia do poder e consenso político em torno das funções
sociais e educativas);
• ajuste econômico com a dimensão humana (valor que se deve atribuir à
dignidade dos portadores de necessidades especiais como seres integrais);
• legitimidade (participação direta ou indireta das pessoas portadoras de
deficiência na formação de políticas públicas, planos e programas) (BRASIL,
1994).
Até aqui, Garcia e Michels (2011) observam que o princípio da integração foi
apresentado como organizador da política para a área. Por outro lado, 1994 também
foi o ano de promulgação da Declaração de Salamanca que, segundo muitos
intelectuais da área, substituiria o fundamento integracionista pelo inclusivista.
INCLUSÃO
discriminação em relação às pessoas com deficiência. Por isso, vamos sempre nos
lembrar que a pessoa com deficiência antes de ter deficiência é, acima de tudo e
simplesmente: pessoa (SILVA, 2011).
Enfim, a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência,
aprovada pela Assembleia da ONU, em 2006, assinada pelo Brasil e outros cerca de
80 países, em 2007, e ratificada, em 2008, pelo Congresso Nacional, foi criada por
governos, instituições civis e pessoas com deficiência de todo o mundo e acabou por
oficializar o termo “pessoas com deficiência” em seu próprio título, além de o
reafirmar em todos os seus artigos, especialmente no artigo de número 1:
O propósito da presente Convenção é o de promover, proteger e assegurar
o desfrute pleno e equitativo de todos os direitos humanos e liberdades
fundamentais por parte de todas as pessoas com deficiência e promover o respeito
pela sua inerente dignidade.
Pessoas com deficiência são aquelas que têm impedimentos de natureza
física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas
barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade com as
demais pessoas.
Pessoa normal.
Termo correto: PESSOA SEM DEFICIÊNCIA OU PESSOA NÃO-DEFICIENTE
Ex: A inscrição nas atividades será para pessoas com deficiência e pessoas sem deficiência.
Defeituoso físico.
Crianças excepcionais
Termo correto: CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL.
desigualdades existentes, mas sem educar para ‘formar pessoas iguais’ (ALVAREZ;
SOLER, 1998 apud DUK, 2006).
No atendimento à diversidade, podem ser apontados alguns princípios, entre
os quais, destacam-se:
• personalização em lugar de padronização – reconhecer as diferenças
individuais, sociais e culturais dos aluno(a)s, a partir das quais a ação
educacional é orientada;
• resposta diversificada versus resposta uniforme – permite adequar os
processos de ensino-aprendizagem às diferentes situações;
• heterogeneidade versus homogeneidade – este princípio realça o valor dos
agrupamentos heterogêneos dos alunos com o objetivo de educar com base
em valores de respeito e aceitação das diferenças numa sociedade plural e
democrática (DUK, 2006, p. 62).
Eis que uma escola inclusiva caracteriza-se, fundamentalmente, pelo
compromisso com o direito de todo(a)s à educação, à igualdade de oportunidades e
à participação de cada uma das crianças, adolescentes, jovens e adultos nas várias
esferas da vida escolar.
É isso que se busca ao retirar do nosso meio a pedagogia da negação e
propor concomitantemente a diversidade: fazer acontecer a escola inclusiva na qual
o ensino e a aprendizagem, as atitudes e o bem-estar de todos os(as) educando(a)s
são considerados igualmente importantes. É uma escola na qual não há
discriminação de qualquer natureza e que valoriza a diversidade humana como
recurso valioso para o desenvolvimento de todo(a)s, uma escola que busca eliminar
as barreiras à aprendizagem para educar de forma igualitária todos os meninos e
meninas da comunidade. Na escola inclusiva, todos são reconhecidos em sua
individualidade e apoiados diligentemente em sua aprendizagem.
REFERÊNCIAS
REFERÊNCIAS BÁSICAS
BRASIL. 2ª Conferência Nacional de Educação, CONAE, 2014. Disponível em:
http://conae2014.mec.gov.br/images/doc/Sistematizacao/DocumentoFinal29012015.
pdf
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Marcos Político-
Legais da Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília:
Secretaria de Educação Especial, - 2010. Disponível em:
http://pfdc.pgr.mpf.mp.br/atuacao-e-conteudos-de-
apoio/publicacoes/educacao/marcos-politico-legais.pdf
REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL. Artigos diversos. Disponível
em: www.scielo.br/rbee
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
ANDRADE, Fábio Santos de. Fatos históricos sobre os portadores de necessidades
especiais e também o contexto historiográfico dos jogos e brincadeiras ao longo dos
tempos (2008). Disponível em: http://www.webartigos.com/artigos/fatos-historicos-
sobre-os-portadores-de-necessidades-especiais-e-tambem-o-contexto-
historiografico-dos-jogos-e-brincadeiras-ao-longo-dos-tempos/22485/
ARANHA, Maria Salete Fabio (org.). Educação inclusiva: v. 1: a fundamentação
filosófica. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, 2004.
Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/fundamentacaofilosofica.pdf
BERGAMO, Regiane Banzzatto. Educação Especial: pesquisa e prática. Curitiba:
IBpex, 2010.
BRASIL. Constituição Federal de 1988.
BRASIL. Decreto n. 6.949 de 25 de agosto de 2009. Promulga a Convenção
Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo
Facultativo, assinados em Nova York, em 30 de março de 2007. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/decreto/d6949.htm
BRASIL. Decreto n. 7611 de 17 de novembro de 2011. Dispõe sobre a educação
especial, o atendimento educacional especializado e dá outras providências.
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-
2014/2011/decreto/d7611.htm
BRASIL. Lei n. 9394 de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/ldb.pdf
BRASIL. Lei n.8.069 de 13 de julho de 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente.
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm
BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes nacionais para a educação especial na
educação básica. Brasília: MEC; SEESP, 2001.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política
Nacional de Educação Especial. Brasília: MEC/SEESP, 1994.
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ANEXOS
CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988, com ênfase nos artigos 7º, inciso XXXI; 40;
205; 206; 208 e 213.
Artigo 7º - inciso XXXI - proíbe qualquer discriminação no tocante a salário e critérios
de admissão do trabalhador portador de deficiência.
Artigo 40 - vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão
de aposentadoria aos servidores portadores de deficiência.
Capítulo VII - Estabelece garantias constitucionais para criação de programas de
prevenção e atendimento especializado para os portadores de deficiência física,
sensorial ou mental. Acesso a logradouros, edifícios de uso público e fabricação de
veículos de transporte coletivo adequado às pessoas portadoras de deficiência.
Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será
promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno
desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho.
Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
Art. 208. O dever do Estado com a Educação será efetivado mediante a garantia de:
III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência,
preferencialmente na rede regular de ensino;
IV - atendimento em creche e pré-escola às crianças de 0 a 6 anos de idade.
Art. 213. Os recursos públicos serão destinados às escolas, podendo ser dirigidos a
escolas comunitárias, confessionais ou filantrópicas, definidas em lei, que:
I – comprovem finalidade não lucrativa e apliquem seus excedentes financeiros em
educação.
LEIS:
Lei 10.048/00 - Dá prioridade de atendimento às pessoas portadoras de deficiência,
os idosos com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos, as gestantes, as
lactantes e as pessoas acompanhadas por crianças de colo.
Lei 10.098/00 - Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da
acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.
Lei 10.845/04 - Institui o Programa de Complementação ao Atendimento
Educacional Especializado às Pessoas Portadoras de Deficiência.
Lei 11.126/05 - Dispõe sobre o direito do portador de deficiência visual de ingressar
e permanecer em ambientes de uso coletivo acompanhado de cão-guia.
Lei 7.752/89 - Dispõe sobre benefícios fiscais na área do imposto sobre a renda e
outros tributos, concedidos ao desporto amador - (desenvolvimento de programas
desportivos para o deficiente físico).
Lei 7.853/89 - Dispõe sobre o apoio às pessoas portadoras de deficiência, sua
integração social, sobre a Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa
Portadora de Deficiência – Corde –, institui a tutela jurisdicional de interesses
coletivos ou difusos dessas pessoas, disciplina a atuação do Ministério Público,
define crimes, e dá outras providências.
DECRETOS:
Decreto 3.691/2000 - Regulamenta a Lei 8.899, de 29 de junho de 1994, que dispõe
sobre o transporte de pessoas portadoras de deficiência no sistema de transporte
coletivo interestadual.
Decreto 5.296/04 - Regulamenta as Leis 10.048, de 8 de novembro de 2000, que dá
prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e 10.098, de 19 de dezembro
de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da
acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.
Decreto Nº 186/08 - Aprova o texto da Convenção sobre os Direitos das Pessoas
com Deficiência e de seu Protocolo Facultativo, assinados em Nova Iorque, em 30
de março de 2007.
Decreto nº 6.949 - Promulga a Convenção Internacional sobre os Direitos das
Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, assinados em Nova York, em
30 de março de 2007.
Decreto nº 5.626/05 - Regulamenta a Lei 10.436 que dispõe sobre a Língua
Brasileira de Sinais – LIBRAS.
Decreto nº 2.208/97 - Regulamenta Lei 9.394 que estabelece as diretrizes e bases
da educação nacional.
Decreto nº 3.298/99 - Regulamenta a Lei nº 7.853, de 24 de outubro de 1989, dispõe
sobre a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência,
consolida as normas de proteção, e dá outras providências.
Decreto nº 914/93 - Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de
Deficiência.
PORTARIAS:
Portaria nº 976/06 - Critérios de acessibilidade os eventos do MEC.
Portaria nº 1.793/94 - Dispõe sobre a necessidade de complementar os currículos de
formação de docentes e outros profissionais que interagem com portadores de
necessidades especiais e dá outras providências.
Portaria nº 3.284/03 - Dispõe sobre requisitos de acessibilidade de pessoas
portadoras de deficiências, para instruir os processos de autorização e de
reconhecimento de cursos, e de credenciamento de instituições.
Portaria nº 319/99 - Institui no Ministério da Educação, vinculada à Secretaria de
Educação Especial/SEESP a Comissão Brasileira do Braille, de caráter permanente.
Portaria nº 554/00 - Aprova o Regulamento Interno da Comissão Brasileira do
Braille.
Portaria nº 8/01 – Estágios.
RESOLUÇÕES:
Resolução nº4 CNE/CEB.
Estatuto do Torcedor - Art. 13 - O torcedor tem direito a segurança nos locais onde
são realizados os eventos esportivos antes, durante e após a realização das
partidas. Será assegurado acessibilidade ao torcedor portador de deficiência ou com
mobilidade reduzida.
Convenção ONU Sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência 2007.
MATERIAIS DE APOIO