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Subunidade 1
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Parte 1
Concepção de Conhecimentos
Objetivo Operacionalizado
SUMÁRIO
Introdução .......................................................................................................... 4
2.1 Significado Político-Social do Conhecimento ............................................... 7
2.2 Relação e Distinção entre Informação e Conhecimento............................. 11
Referências ...................................................................................................... 15
Introdução
Assista ao vídeo: “O
Conhecimento...” do
LFG. Clique aqui para
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seja em prol dos interesses e das necessidades de uma minoria ou em prol da
maioria.
IMPORTANTE !
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serem empreendidas:
é preciso saber onde e como buscar informações e conhecimentos
cientificamente produzidos;
é preciso definir os parâmetros e critérios de seleção das fontes de
informação e de conhecimentos atualizados e cientificamente confiáveis;
é necessário analisar e refletir criticamente sobre o material selecionado;
é imperativo configurar os possíveis caminhos e tomar decisões a serem
implementadas no sentido da solução de questões; e
é imprescindível avaliar, processualmente, os acontecimentos
desencadeados no sentido de obter feedback imediato e corrigir as
incorreções de processo.
Grosso modo, esse conjunto de procedimentos é o que caracteriza uma
postura científica frente às demandas de acontecimentos e necessidades
típicas da atividade humana, independentemente do contexto específico de
atuação.
Considerando o contexto e os argumentos aqui delineados, justificam-se
a proposição e o desenvolvimento desta unidade temática de estudo: Tipos de
Conhecimento e de Pesquisa e suas Caracterizações.
Trata-se de um assunto importante, considerando que a quantidade
incomensurável de dados, de informações e de conhecimentos produzidos
historicamente pela humanidade não decorreu da utilização de procedimentos
científicos. Os seres humanos, com o intuito de sobrevivência e de
desenvolvimento, produziram e disseminaram diferentes tipos de
conhecimento, assim como se utilizaram de diferentes mecanismos para a
obtenção de informações em prol dos seus interesses e das suas
necessidades pessoais e/ou de grupos.
O leitor deste material didático precisa saber que as decisões e
realizações profissionais devem ser pautadas e fundamentadas no
conhecimento técnico-científico, uma vez que os textos elaborados por você
devem ser argumentados de modo objetivo, claro, preciso, coerente, coeso, a
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fim de desempenhar de forma eficaz o
exercício da liderança e do emprego militar. sincrética: tendência à unificação de
doutrinas ou ideias diversificadas e,
Aqueles que não se dedicam a um por vezes, até mesmo inconciliáveis.
(Novo Dicionário Aurélio, 2009)
processo de capacitação continuada ficam
limitados a nortear suas decisões e ações
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o homem dominou e adquiriu condições de transformar a natureza,
diferentemente dos demais seres vivos.
Leitura Recomendada
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Um exemplo é o fato de pesquisadores que, a princípio, só
acreditam em conhecimentos produzidos cientificamente, serem adeptos
de determinada crença religiosa que pressupõe a existência de um ser
criador, cuja existência não pode ser comprovada experimentalmente. Um
último exemplo ilustra a oposição entre o conhecimento popular e o
científico. Não é raro alguém dizer que engolir um chiclete faz mal para a
saúde porque prende no estômago e leva sete anos para ser digerido. De
fato, a goma do chiclete não é digerível (evidência comprovada
cientificamente). No entanto, assim como outras substâncias, a goma do
chiclete é empurrada para o intestino e expelida com as fezes (evidência
também comprovada cientificamente).
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Reflita...
Fórum Temático
A partir de suas experiências prévias e depois de assistir ao trecho do filme “Amor sem Escalas’’,
como você observa a relação entre conhecimento e poder? Exemplifique sua resposta e
comente o exemplo de seu colega, conforme os comandos para as suas ações.
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IMPORTANTE !
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No entanto, no plano acadêmico, pode-se afirmar que a informação é a
base do conhecimento. É comum as pessoas terem uma ou várias
informações, porém sem saber o que fazer com elas. O conhecimento
transcende a informação.
Nesse contexto, existe ainda um terceiro componente denominado de
dados que, de acordo com Lins (2003, p. 25), são “registros puros e simples de
eventos que num contexto empresarial pode corresponder apenas a registros
estruturados de transações”, ou seja, são os elementos da realidade empírica
que podem ser detectados, observados e armazenados. Fora de um
determinado contexto e sem qualquer tipo de tratamento, os dados não
evidenciam, por si, algum propósito.
A informação, por sua vez, decorre de contextualização, da
determinação de propósitos e relevância de um dado ou conjunto de dados.
Segundo Lins (2003, p. 25), a informação decorre da análise e interpretação de
dados relevantes de uma determinada realidade orientados por um contexto e
objetivos definidos, cuja finalidade seja a tomada de decisões.
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Com base nessas assertivas, é possível pressupor que as instituições e
as organizações sejam constituídas por recursos humanos que tenham
competências para levantar e organizar dados de interesse estratégico e
necessários para produzir informações (criar significados) confiáveis e
relevantes no sentido da configuração de conhecimentos subsidiadores do
processo de tomada de decisões.
Russo (2010, p. 19) ressalta que o conhecimento “é a máxima utilização
de informação e dados acoplados ao potencial das pessoas, suas
competências, ideias, intuições, compromissos e motivações”.
Sendo assim, pode-se afirmar que a informação é cumulativa, enquanto
que o conhecimento pode ser considerado seletivo (CORTELLA; DIMENSTEIN,
2015), assim como é o processamento inteligente da informação visando às
decisões e às implementações de ações estratégicas.
Diariamente, as pessoas são bombardeadas com uma quantidade
incalculável de informações pelos mais variados meios, a exemplo de contatos
com outras pessoas, leitura, internet, e-mails, redes sociais, televisão, rádio,
aulas, relações profissionais, propagandas dos mais variados tipos etc. Pense
em como esses meios de informação são de difícil delimitação!
A grande maioria das informações, que as pessoas recebem
diariamente, não chega a se fixar, sequer, na memória de curta duração. Por
quê? Certamente, porque nem todas as informações são importantes diante
dos desafios, dos interesses e das necessidades pessoais e/ou profissionais.
Se não são importantes, então não são apreendidas; não se fixam na memória
de longa duração; caem no esquecimento.
Pode-se inferir, portanto, que o conhecimento decorre das informações
das quais o sujeito se apropria, apreende, usa ou aplica visando à consecução
de determinadas finalidades e que, dificilmente, se esquece. Pode-se perder a
habilidade, a velocidade de processamento, mas não se esquece.
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Reflita...
Até breve!
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REFERÊNCIAS
PORÉM, Maria Eugênia; SANTOS, Vanessa Cristina Bissoli dos; BELLUZZO, Regina
Célia Baptista. Vantagem competitiva nas empresas contemporâneas: a informação e
a inteligência competitiva na tomada de decisões estratégicas. Intexto. Porto Alegre,
n. 27, p. 183-199, 2012. Disponível em: <
http://seer.ufrgs.br/intexto/article/viewFile/22959/23493>. Acesso em: 25 maio 2017.
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