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Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
SUMÁRIO
RESUMO DA UNIDADE.........................................................................................................1
SUMÁRIO .................................................................................................................................2
APRESENTAÇÃO DO MÓDULO .........................................................................................3
CAPÍTULO 1 - A EDUCAÇÃO NO SISTEMA PRISIONAL I ........................................5
1.1 ANÁLISE DA CONJUNTURA BRASILEIRA .........................................................7
1.2 OS DIREITOS DOS JOVENS E ADULTOS EM SITUAÇÃO DE PRIVAÇÃO
DE LIBERDADE EM RÇÃO À EDUCAÇÃO – LEGISLAÇÕES NACIONAIS ............. 14
CAPÍTULO 2 - A EDUCAÇÃO NO SISTEMA PRISIONAL II .................................... 20
2.1 DIRETRIZES E RECOMENDAÇÕES PARA A OFERTA DE EDUCAÇÃO
PARA JOVENS E ADULTOS EM SITUAÇÃO DE PRIVAÇÃO DE LIBERDADE NOS
ESTABELECIMENTOS PRISIONAIS ................................................................................ 20
2.2 ÓRGÃOS QUE COMPÕEM A POLÍTICA DE EDUCAÇÃO NAS PRISÕES 23
2.3 ARTICULAÇÃO ENTRE AS DIVERSAS ASSITÊNCIAS SOCIAIS
DESTINADAS ÀS PESSOAS EM SITUAÇÃO DE PRIVAÇÃO DE LIBERDADE ..... 27
2.4 O TRABALHO NO CONTEXTO PRISIONAL .................................................... 32
CAPÍTULO 3 - POLÍTICAS NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO NO SISTEMA
PRISIONAL .................................................................................................................. 35
3.1 EJA ........................................................................................................................... 38
3.2 PROGRAMA BRASIL ALFABETIZADO ............................................................. 40
3.3 PROGRAMA NACIONAL DO LIVRO E DO MATERIAL DIDÁTICO ............. 41
3.4 PROGRAMA NACIONAL BIBLIOTECA DA ESCOLA (PNBE) ...................... 42
3.5 PRONASCI.............................................................................................................. 43
3.6 PRONATEC ............................................................................................................ 44
3.7 PROGRAMA BRASIL PROFISSIONALIZADO ................................................. 45
3.8 PROJOVEM URBANO .......................................................................................... 45
3.9 PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTINUADA (RENAFOR) ......................... 46
3.10 MODELO DOMICILIAR DE ENSINO.................................................................. 46
CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................ 51
REFERÊNCIAS..................................................................................................................... 52
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APRESENTAÇÃO DO MÓDULO
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gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
estabelecimentos prisionais, os órgãos que compõem a política de educação nas
prisões e demonstraremos a importância das ações articuladas entre os diversos
campos das assistências sociais.
O terceiro e último capítulo será uma exposição das mais diversas políticas
públicas nacionais para a educação no sistema prisional. Na verdade, muitas delas
são voltadas à educação em geral, mas possuem aplicabilidade própria para o
campo da privação da liberdade. São alguns exemplos de políticas que serão
estudadas: o Programa Brasil Alfabetizado, o Programa Nacional do Livro Didático, o
PRONASCI, o PRONATEC, entre outras.
Desejamos a todos um ótimo estudo!
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CAPÍTULO 1 - A EDUCAÇÃO NO SISTEMA PRISIONAL I
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Todos esses fatores podem reduzir suas chances de reincidência. Além disso,
o acesso à educação é um direito humano fundamental. No entanto, as prisões
costumam ser ambientes de aprendizado negativos - ou ambientes para
aprendizado negativo - e existe o risco de uma sentença de prisão realmente
agravar a fatores associados à reincidência. Desafios atualmente enfrentados pelo
pessoal da prisão e educadores são múltiplos. Isso inclui a diversidade e o perfil em
constante mudança da população carcerária; a necessidade de acompanhar as
mudanças na educação básica e sistemas de treinamento; e a adoção de novas
tecnologias para a aprendizagem, que apresenta desafios particulares em relação a
questões de segurança no ambiente prisional. Ao mesmo tempo, no contexto de
uma crise econômica e mercados de trabalho cada vez mais competitivos, mais do
que nunca, os presos precisam adquirir habilidades e competências para melhorar
sua empregabilidade.
A oferta da educação no sistema penitenciário é um direito que deve ser
assegurado pelo Estado, mesmo porque a composição das prisões brasileiras é, em
grande medida, feita por pessoas carentes de um conjunto de políticas sociais. A
desigualdade social é emblemática no encarceramento brasileiro.
Por isso, antes de entrarmos detidamente nas legislações e políticas sociais
voltadas à educação é imprescindível compreender o contexto das prisões
brasileiras. Quem são os detentos? Qual sua idade, escolaridade, raça, etc. Apenas
a partir de um olhar geral para a estrutura brasileira do cenário penal que poderemos
traçar algumas conclusões sobre o assunto e assim orientar as ações.
As prisões ou cárceres surgem p necessidade humana de um meio punitivo de
manutenção da paz e da convivência entre seus pares, de modo que em tempos
remotos, a privação de liberdade é apenas uma passagem ou espera da real
punição, geralmente a morte por execução, desta feita, o encarceramento não tinha
viés de sanção.
Em Roma, a prisão não faz parte do cumprimento de pena, apenas à espera do
julgamento, pois em tal sociedade, as punições eram em sua maioria, os castigos
físicos e/ou pecuniários (CARVALHO FILHO, 2015, p. 20).
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Chegando à Grécia Antiga, temos o encarceramento como forma coercitiva de
pagamentos de dívidas e dificuldade à fuga, bem como seu comparecimento perante
a corte.
Na idade média é que temos o sentido de penitenciária sendo formado por
meio da Igreja Católica, muito pelo sentido que se deu em virtude das penitências,
em que os monges e frades eram submetidos em decorrência de seus pecados,
sendo necessária muita penitência e proximidade com Deus para redimi-los.
Fora da Igreja Católica, mais precisamente nos feudos, as punições eram das
mais atrozes e cruéis possíveis, normalmente passando por amputações, roda,
fogueira e, principalmente, a guilhotina, que fez desencadear a Revolução Francesa
como forma de diminuir o poder dos soberanos e sua elite feudal. (CARVALHO
FILHO, p. 20).
Com o passar dos séculos, a pena de morte foi gradativamente sendo
substituída p pena privativa de liberdade, gerando grande quantidade de
penitenciárias e levando este tema ao mundo jurídico e político. Vale lembrar que
não se tem dado atenção ao cumprimento da pena privativa de liberdade em etapas
dispostas numa progressão. Para Shecaria (2010) este sistema tem contribuído para
uma melhoria sensível da motivação dos jovens internos em tarefas formativas,
culturais e escolares. A pena deve recair sobre quem praticou o crime e somente
sobre ele. Não se deve punir igualmente, o furto e o roubo.
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coadunam em um encarceramento da população. A sociedade sempre incumbiu aos
governantes o dever de encontrar os inimigos sociais e tratá-los como tal, do que
dispensar tratamento do cidadão. Trata-se da discutida política do Direito Penal do
Inimigo, que fora vislumbrada acima, sendo condutora da política carcerária
brasileira. Ou seja, trata-se de um processo histórico de apontar e afastar da
sociedade aqueles que podem ofertar um grau de periculosidade.
Com o advento da Carta Magna, o constituinte optou por um processo
integrado de políticas sociais que viabilizam a inclusão do indivíduo na sociedade.
Portanto, o processo penitenciário é repensando a partir de liames que colocam a
ressocialização do indivíduo como meta do Estado.
Em linhas gerais, com base na doutrina e na jurisprudência, as reivindicações
dos povos incidem sobre a justiça existente, requerendo perante as crises uma
resposta rápida aos mais fragilizados pelo sistema econômico, que geralmente estão
na base da pirâmide. Desta forma, podemos citar os acordos internacionais em que
o país é signatário, refletindo expressamente na Lei de Execução Penal (LEP/84),
em seus artigos 1° e 11°.
Todos estes aspectos práticos consideram os critérios de eficiência e
economicidade, sobretudo no poder Judiciário. Nestes termos, há de se abordar a
participação ativa de diversos setores, sobretudo, das entidades familiares, na
formação do indivíduo, haja vista que o texto constitucional, no artigo 5° trata
também da responsabilidade solidária no cumprimento desta cláusula inerente ao
contrato social, conforme prevê a LEP/84, art. 4º, dispositivo recepcionado pela
Carta Magna vigente.
Assim, a referida lei de execução, quando comparada com o sistema
carcerário, ainda carece de efetividade em alguns pontos. Estas lacunas são
oriundas, principalmente, da gestão de algumas unidades prisionais, à medida que
não é possível individualizar cada apenado, diante dos muitos que ainda
permanecem mesmo depois de cumprida a sua pena, considerando a quantidade de
processos a serem julgados.
Trata-se de uma condição de marginalização e precarização da vida, que vai
de encontro aos parâmetros estabelecidos com o advento da CFRB/88 e que, por
muitas vezes, é tratada, por segmentos da sociedade, como forma de “educar” o
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detento, através de uma experiência prática de exclusão, para uma não
transgressão futura. Desta feita, o martírio em cárcere quando não esquecido pelos
segmentos populacionais, é justificado a partir de um discurso de parte essencial do
sistema punitivo.
De acordo com o Conselho Nacional de Justiça, em 2019, existiam 2.608
estabelecimentos prisionais no Brasil, com a capacidade de 423.421 vagas.
O Brasil é um dos países do mundo que mais prendem, ocupando a 26°
posição nos dados do World Prison Brief, dados que são feitos pelo Institute for
Criminal Policy Research, da Universidade de Londres. Considerando o número
bruto de presos, o Brasil ocupa a terceira posição nos países do mundo que mais
prendem.
A figura 1 traz um estudo sobre a taxa de aprisionamento:
O Brasil também figura como um dos países do mundo que mais apresentam
superlotação carcerária. Assim, a figura 2 demonstra um contexto de superlotação
carcerária.
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Figura 2: Dados de superlotação
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Figura 3: Número de presos que estudam
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Assim, a figura 4 detalha a taxa de trabalho por detentos:
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Em relação ao perfil étnico-racial da população carcerária, quase 62% de todo
o universo de presos é composto por negros, pretos e pardos. O que por si só já
demonstra que as desigualdades que acontecem na realidade nacional, refletem no
sistema carcerário. Nas regiões Norte e Nordeste, o número de presos negros,
pretos e pardos está acima dos 80%, e a região Sul apresenta o menor índice com
aproximadamente 33% dos detentos com estas características étnico-raciais (Ver
figura 6).
Figura 6: Identificação étnico-racial
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Existe um abismo na forma com que a justiça se concretiza para as pessoas a
depender de seu status social, isso fica sempre mais evidente, quando se trata do
direito penal.
Por todas as razões expostas, a tentativa de buscar a ressocialização por meio
da pena privativa de liberdade, no termos atuais, está cada vez mais desafiadora.
De toda forma, este não é um objetivo secundário do modelo prisional, pelo
contrário, a garantia da dignidade humana é principal quando da aplicação da pena
e isso só é possível por meio da efetivação das políticas assistênciais como a
educação.
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Ou seja, para além do acesso à educação básica é preciso pensar em formas como
esse detento poderá ser realocado no mercado profissional.
A Seção V da LEP disciplina a Assistência Educacional. Na verdade, dentro do
Capítulo II da Lei, intitulado Da Assistência, entende-se que a assistência à
população carcerária é um dever do Estado, estendível ao egresso, e poderá se
concretizar na figura de assistência material, à saúde, jurídica, educacional, social e
religiosa.
Como o artigo menciona destacadamente sobre a assistência educacional,
poderá compreender tanto a formação profissional, como a própria instrução escolar.
É importante ressaltar que, muitas vezes, a educação no sistema carcerário é
focada somente para o viés da profissionalização, como único meio para a
ressocialização. Entretanto, como já visto, muitos estão cumprindo penas derivam
de uma estrutura prévia de exclusão social, em que faltou contato, até mesmo com a
educação básica. Logo, a educação dentro do sistema prisional não pode ser focada
tão somente à profissionalização, mas também à instrução.
Mais detalhadamente, os artigos a seguir designam como deverá ser efetivada
a educação no sistema penal:
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Art. 21. Em atendimento às condições locais, dotar-se-á cada
estabelecimento de uma biblioteca, para uso de todas as categorias de
reclusos, provida de livros instrutivos, recreativos e didáticos.
Art. 21-A. O censo penitenciário deverá apurar: (Incluído p Lei nº 13.163, de
2015)
I - o nível de escolaridade dos presos e das presas; (Incluído p Lei nº
13.163, de 2015)
II - a existência de cursos nos níveis fundamental e médio e o número de
presos e presas atendidos; (Incluído p Lei nº 13.163, de 2015)
III - a implementação de cursos profissionais em nível de iniciação ou
aperfeiçoamento técnico e o número de presos e presas atendidos;
(Incluído p Lei nº 13.163, de 2015)
IV - a existência de bibliotecas e as condições de seu
acervo; (Incluído p Lei nº 13.163, de 2015)
V - outros dados relevantes para o aprimoramento educacional de presos e
presas. (BRASIL, 1984, p. 01).
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Na Seção IV da LEP se disciplinam as possibilidades de remição da pena, ou
seja, o abatimento do montante do período de cumprimento de pena, de forma que a
condenação pode vir a ser diminuída para alcançar o livramento condicional.
No artigo 126 estão dispostos tanto o trabalho, como forma de remir a pena,
como o estudo – que foi a novidade trazida p Lei 12.433 de 2011. O texto da lei ficou
com a seguinte redação:
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As atividades de estudo poderão ser desenvolvidas de forma presencial
ou por metodologia de ensino a distância e deverão ser certificadas pelas
autoridades educacionais competentes dos cursos frequentados.
O tempo a remir em função das horas de estudo será acrescido de 1/3
(um terço) no caso de conclusão dos ensinos fundamental, médio ou
superior durante o cumprimento da pena, desde que certificada pelo
órgão competente do sistema de educação.
O condenado que cumpre pena em regime aberto ou semiaberto e o que
usufrui liberdade condicional poderá remir, pela frequência em curso de
ensino regular ou de educação profissional, parte do tempo de execução
da pena ou do período de prova.
Outro documento normativo que merece destaque é o decreto nº 7.626, de 24
de novembro de 2011, que institui o Plano Estratégico de Educação no âmbito do
Sistema Prisional (PEESP).
Este decreto federal tem finalidade de ampliar e qualificar a oferta de educação
nos estabelecimentos penais engloba a Educação Básica, Educação de Jovens e
Adultos, Educação Superior, Educação Profissional e Tecnológica e proporciona a
reintegração social da pessoa em privação de liberdade por meio da educação.
Dentre os objetivos, destacam-se as atividades integradas entre os entes federados
nas áreas de educação e de execução penal, contribuindo para a universalização da
educação no Sistema Prisional Brasileiro (ALMEIDA; SANTOS, 2016, p. 916).
São diretrizes do PEESP, nos termos do artigo 3º:
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III - contribuir para a universalização da alfabetização e para a ampliação da
oferta da educação no sistema prisional;
IV - fortalecer a integração da educação profissional e tecnológica com a
educação de jovens e adultos no sistema prisional;
V - promover a formação e capacitação dos profissionais envolvidos na
implementação do ensino nos estabelecimentos penais; e
VI - viabilizar as condições para a continuidade dos estudos dos egressos
do sistema prisional.
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CAPÍTULO 2 - A EDUCAÇÃO NO SISTEMA PRISIONAL II
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Todo procedimento escolar deve ser registrado, notadamente aqu que se
referem à desistência, abandono, transferência de unidade prisional, soltura ou
desligamento. Nestes casos, o registro deve ocorrer nos sistema da adminstração
penitenciária e no sistema oficial do ensino.
Quando se fala no oferecimento de educação no sistema prisional, também
poderá ser educação não escolar e/ou educação de ensino superior ou pós-
graduação.
Educação não escolar – são atividades além das atividades escolares,
como cursos de informática ou idiomas.
Ensino superior e pós-graduação – no caso de presos com a escolaridade
completa, deve-se buscar alternativas para permitir a continuidade de
estudos no ensino superior ou na pós-graduação, por exemplo, por meio
da implantação de pólos de educação a distância ou semipresencial.
A oferta da educação será responsabilidade compartilhada entre a
administração penitenciária e os órgãos gestores da educação. Cabe a estes, no
âmbito dos estados, assegurar seu financiamento, o fornecimento de material
apropriado, a designação de corpo docente e de supervisores, a certificação por
conclusão de séries/níveis de escolaridade (MELO, 2016, p. 311).
A promoção da educação nos estabelecimentos prisionais deverá seguir as
mesmas diretrizes e normas aplicadas para a educação de jovens e adultos (EJA).
Finalmente, o documento do Ministério da Justiça (MELO, 2016, p. 313)
estabele como recomendações à promoção da educação dentro do sistema prisional
as seguintes determinações:
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Um último adendo merece ser feito em rção à qualificação profissional como
forma de oferta de educação nas prisões.
Diante da necessidade de todas as pessoas de se atualizarem, de
conseguirem acompanhar as inovações tecnológicas que despontam todo o tempo,
de acompanharem os diversos processos produtivos e conseguirem se adequar a
este contexto, a qualificação profissional é um imperativo para quem está em
liberdade civil, imagine só àqu que estão em privação de liberdade.
Por isso, se trata de uma alternativa que inclusive consegue compaginar
educação e trabalho e se apresenta como uma estratégia para a tão complexa
ressocialização.
Em termos procedimentais, será basicamente igual ao já descrito para a
educação de jovens e adultos, a diferença é que deverão ser direcionadas questões
para identificar a formação e o perfil profissional da pessoa.
As recomendações neste contexto são as seguintes (MELO, 2016, p. 324 e
325):
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Garantir a inclusão do aluno na turma ofertada;
Garantir a formação das turmas de alunos e a designação do corpo
docente para os cursos realizados no estabelecimento prisional;
Garantir o controle de frequência escolar;
Assegurar seus direitos frente aos processos de avaliação e certificação.
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Figura 07: Estrutura organizacional da educação nacional
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Portanto, cabe ao Estado tutr o preso, nos limites da lei, garantindo sua
integridade e dignidade humana para, por um lado, prevenir o crime e, por outro,
prepará-lo para o retorno à sociedade.
Entretanto, não poderá haver a imposição de um tipo de assistência sobre a
outra. Ou seja, os estabelecimentos prisionais não podem focar todos os seus
esforços para oferecer apenas educação para os detentos e mantê-los em situações
degradantes de higiene e humanidade. Não parece razoável oferecer uma excelente
educação para pessoas que estejam doentes e sem acesso a médicos, medicação,
tratamentos, etc.
A LEP/84 determina que cabe ao Estado a assistência ao encarcerado, no que
tange aos aspectos materiais; higiene; vestuário; alimentação; saúde, jurídica;
educacional; social, entre outros. No que tange à prestação da saúde, a garantia
deve viabilizar as condições de higienes pessoal e ambiental. Assim, o art. 14º,
determina que:
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produtiva. Ou seja, qualquer que seja a atividade que venha a ser desenvolvida pelo
apenado deverá respeitar sua integridade física e psíquica.
Neste sentido:
A LEP/84, ainda em seu art. 28,§ 1º, ratifica que todas as normas de saúde e
segurança do trabalho sejam garantidas ao trabalhador apenado ao afirmar que:
aplicam-se à organização e aos métodos de trabalho as precauções relativas à
segurança e à higiene.
Outro importante efeito do desenvolvimento de atividades laborais, pelo
apenado, é a possibilidade de conversão da jornada de trabalho em remissão da
pena. Assim, estabelece a LEP/84, em seu art. 126:
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Nessa perspectiva, a educação foi o primeiro direito social a ser elencado pelo
legislador constitucional, em seu art. 6º. Diante de sua importância, sua efetivação é
um dever do Estado, da Família e da Sociedade. Assim, o constituinte deixa claro
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Toda a pessoa tem direito à educação. A educação deve ser gratuita, pelo
menos a correspondente ao ensino elementar fundamental. O ensino
elementar é obrigatório. O ensino técnico e profissional dever ser
generalizado; o acesso aos estudos superiores deve estar aberto a todos
em plena igualdade, em função do seu mérito (ONU, 2020, p.01).
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3.1 EJA
Art. 37. A educação de jovens e adultos será destinada àqueles que não
tiveram acesso ou continuidade de estudos nos ensinos fundamental e
médio na idade própria e constituirá instrumento para a educação e a
aprendizagem ao longo da vida. (Redação dada p Lei nº 13.632, de
2020)
§ 1º Os sistemas de ensino assegurarão gratuitamente aos jovens e aos
adultos, que não puderam efetuar os estudos na idade regular,
oportunidades educacionais apropriadas, consideradas as características do
alunado, seus interesses, condições de vida e de trabalho, mediante cursos
e exames.
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3.5 PRONASCI
Artigo 2°
V - modernização das instituições de segurança pública e do sistema
prisional;
VI - valorização dos profissionais de segurança pública e dos agentes
penitenciários;
VII - participação de jovens e adolescentes, de egressos do sistema
prisional, de famílias expostas à violência urbana e de mulheres em
situação de violência;
VIII - ressocialização dos indivíduos que cumprem penas privativas de
liberdade e egressos do sistema prisional, mediante implementação de
projetos educativos, esportivos e profissionalizantes;
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3.6 PRONATEC
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distância, modelos que viabilizam novas opções diante dos modelos tradicionais de
ensino, uma vez que flexibilizam a metodologia tradicional da sala da aula.
Diante disso, o modelo de educação domiciliar vem a ser uma opção para
várias famílias brasileiras que possuem necessidades específicas, como as
dificuldades de deslocamento devido a particularidades geográficas e até mesmo
por limitações funcionais, ou ainda uma forma de exercício de sua liberdade de
escolhas em relação à metodologia de ensino oficial.
A Associação Nacional de Ensino Domiciliar (ANED) surge com objetivo da
difusão social do método domiciliar de educação. Dessa forma, define sua
finalidade:
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50
INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS
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que dizem os planos estaduais de educação em prisões? Revista Tempos e
Espaços em Educação, São Cristóvão, Sergipe, Brasil, v. 11, n. 24, p. 217-252,
jan./mar. 2020. http://dx.doi.org/10.20952/revtee.v11i24.6657 | ISSN: 1983-6597
CARREIRA, Denise. Relatoria Nacional para o ireito umano duca o:
Educação nas Prisões Brasileiras / Denise Carreira e Suelaine Carneiro - São Paulo:
Plataforma DhESCA Brasil, 2009.116 p.
Disponível em: http://www.cmv-educare.com/wp-content/uploads/2013/07/FINAL-
rtorioeducaçãonasprisoesnov2009.pdf
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS
.
ALEXANDRE, M. M.O. N. Quem tem medo do homeschooling?:o fenômeno no
Brasil e no mundo. Brasília: Câmara dos Deputados, 2016.
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53
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Direito Administrativo. 28 ed. São Paulo:
Editora Atlas, 2015.
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FABRINI, R. N.; MIRABETE, J. F. Manual de Direito Penal, 33ª ed. São Paulo,
Atlas, 2018.
GRECO, R. Curso de direito penal: parte geral, 11 ª ed. Rio de Janeiro: Impetus,
2011.
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https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=12&ved=2ahU
KEwiSq_LzrJrlAhULCewKHRfKApoQFjALegQIARAB&url=http%3A%2F%2Fwww.fnd
e.gov.br%2Fcentrais-de-conteudos%2Fpublicacoes%2Fcategory%2F105-
noticias%3Fdownload%3D11871%3Anota-
tecnica&usg=AOvVaw3SztREkoGci_wJtotB3uY0. Acesso em: 23 de out. 2019.
MORAES, A.; Legislação penal especial, 10ª ed. São Paulo: Atlas, 2007.
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SIMÕES, C. Curso de direito do serviço social, 7ª ed. São Paulo: Cortez, 2016.
WOLF, Mauro. Teorias das Comunicações de Massa. 2. ed. São Paulo: Martins
Fontes, 2005.
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