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EBOOK 1
METODOLOGIA CIENTÍFICA

A FUNDAMENTAÇÃO DA PESQUISA | REDAÇÃO ACADÊMICO-CIENTÍFICA

SUMÁRIO
1. A CIÊNCIA ................................................................................................................................ 3
2. O CONHECIMENTO ............................................................................................................... 3
2.1. Discurso científico ............................................................................................................ 4
2.2. Conhecimento científico ................................................................................................... 4
2.3. Sujeito do conhecimento ................................................................................................... 4
2.4. Objeto do conhecimento ................................................................................................... 5
3. O CONHECIMENTO EMPÍRICO E INTELECTIVO ........................................................ 5
3.1. A lógica ............................................................................................................................. 6
3.2. A dedução.......................................................................................................................... 6
3.3. A indução .......................................................................................................................... 7
4. A IMPORTÂNCIA DA LEITURA .......................................................................................... 8
4.1. A leitura............................................................................................................................. 8
4.2. Leitura de entretenimento ................................................................................................. 8
4.3. Leitura informativa............................................................................................................ 9
4.4. Leitura formativa ............................................................................................................... 9
4.5. Materiais de leitura ............................................................................................................ 9
4.6. Procedimentos para leitura ................................................................................................ 9
5. O CONCEITO, A DEFINIÇÃO............................................................................................. 10
5.1. Anotações de leitura ........................................................................................................ 11
5.2. A preocupação com os conceitos .................................................................................... 11
5.3. A síntese de um texto ...................................................................................................... 12
6. REDAÇÃO, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO ................................................................... 12
6.1. O processo comunicativo ................................................................................................ 13
6.1.1. Relatório de pesquisa ............................................................................................... 15
6.1.2. Monografias ............................................................................................................. 15
6.1.3. Paper ....................................................................................................................... 15
6.1.4. Artigos científicos ................................................................................................... 15
6.1.5. Dissertação de mestrado .......................................................................................... 16
6.1.6. Tese de doutorado.................................................................................................... 16
7. ORGANIZANDO AS INFORMAÇÕES ............................................................................... 18
7.1. Fichamento ...................................................................................................................... 18
7.2. O resumo das ideias do autor .......................................................................................... 19
7.3. Tipos de RESUMO ......................................................................................................... 20
8. TÉCNICAS UTILIZADAS NA INDICAÇÃO DAS FONTES BIBLIOGRÁFICAS,
DENTRO DO CORPO DO TEXTO...................................................................................... 21
8.1. Citações bibliográficas .................................................................................................... 21
8.2. Citações indiretas ............................................................................................................ 22
8.3. Citações diretas ............................................................................................................... 22
8.4. Ilustrações ....................................................................................................................... 23
8.5. Sistema de chamada autor-data ....................................................................................... 24
9. REFERÊNCIAS ...................................................................................................................... 27

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Compreender alguns pressupostos teóricos sobre
a ciência e sua diferenciação do senso comum.

1. A CIÊNCIA

Em primeiro lugar, é preciso refletir sobre o que é ciência e sobre as diferenças entre

ciência e “senso comum”. Todos nós possuímos opiniões sobre as coisas do mundo, mas é

preciso deixar claro que nossas opiniões, mesmo que legítimas, não são necessariamente

científicas, ou seja, não são necessariamente comprováveis por meio de uma pesquisa com

rigor científico.

Além disso, vale lembrar que muitos temas já foram estudados por milhares de

pesquisadores. Assim, quando estamos estudando um tema, seja ele da área de Educação, da

Gestão de Saúde, do Direito ou de Negócios Internacionais, lembre-se de que esse tema já foi

estudado por muitos outros pesquisadores.

Mas pense bem, se os vários temas das várias áreas do conhecimento humano são

pesquisados em todo o planeta por milhares de instituições de pesquisa, não seria adequado

que os pesquisadores de todo o planeta pudessem dialogar sobre suas pesquisas?

Pois, é! Isso ocorre com frequência por diferentes meios, como, por exemplo,

seminários, congressos, simpósios, entre outros. Mas existe uma forma de intercâmbio de

ideias que tem grande importância: são as publicações que os pesquisadores fazem em

revistas científicas. Esse tipo de publicação, que atualmente pode ser feita em mídia papel ou

digital, é fundamental para que as descobertas científicas sejam conhecidas por todos.

2. O CONHECIMENTO

Ao longo da história da humanidade, várias foram as formas de se buscar entender a

natureza e tudo o que nos cerca. Assim os homens buscaram, desde tempos imemoriais,
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conhecer a si mesmos e o que os cercava. Para tal, os grupos humanos criaram mitos

(histórias e lendas) para explicar o que estava em sua volta (quem somos, de onde viemos,

para onde vamos?). Além disso, desenvolveram noções explicativas denominadas senso

comum, ou seja, baseadas em opiniões cotidianas e com grande aceitação pela maioria das

pessoas. Não podemos nos esquecer de que a arte também foi criada como uma forma de

tentar explicar o mundo. Todas essas formas de conhecimento continuam existindo até hoje.

2.1. Discurso científico

Atualmente, o discurso científico possui grande aceitação pelo público em geral.

Quando uma afirmação sobre qualquer tema é feita com legitimação científica é interpretada

como um discurso verdadeiro. As várias áreas do conhecimento humano sobre a natureza

atribuem a si mesmas a condição de científicas, buscando legitimar suas conclusões. Em

todos esses discursos, afirma-se o uso de um método científico.

2.2. Conhecimento científico

Conhecimento científico é conhecimento que pode ser comprovado! Tais provas são

oriundas da obtenção de dados extraídos de observação ou experimentos. Opiniões pessoais

sobre qualquer tema não têm validade para a ciência. A ciência deve ser objetiva, ou seja,

baseada em dados extraídos imparcialmente da realidade. Assim, o pesquisador deve se livrar

ao máximo de preconceitos que possam ter relação com seu objeto de estudo.

2.3. Sujeito do conhecimento

Para que o Homem possa desenvolver um conhecimento racional, acerca do mundo,

ele precisa se colocar não apenas como parte do mundo, mas portar- se como sujeito do

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conhecimento, distanciando-se um pouco do mundo, observando-o, analisando-o,

contemplando-o, admirando-o e buscando nele suas relações e conexões causais racionais.

2.4. Objeto do conhecimento

O mundo, por sua vez, torna-se objeto do conhecimento, um espaço no qual os

fenômenos deixam de ser resultados de forças ocultas para se tornar um espaço a ser estudado

e entendido plenamente pela capacidade humana.

Assim, podemos afirmar que existem duas formas de conhecimento: o conhecimento

empírico (sensível, dependente dos sentidos) e o conhecimento intelectivo, no qual predomina

a atividade do intelecto.

3. O CONHECIMENTO EMPÍRICO E INTELECTIVO

A primeira forma de conhecimento que temos é sensível. Primeiro a criança conhece o

mundo pelo que vê, pelo que toca, cheira, põe na boca. Em um segundo momento, ela vai

começar a abstrair, atribuir, por meio da linguagem simbólica (exclusivamente humana),

significado às coisas, pessoas e circunstâncias ao seu redor. Isto ocorre porque é na

emergência da linguagem simbólica que aparece a possibilidade de distinção entre o eu e os

outros; uma distinção nominal, verbalizada, dita, expressa em signos falados e escritos.

Porém, antes de significar as coisas, é necessário vê-las, senti-las, perceber sua forma, sua cor,

sua textura, sua aparência.

No século XVIII o filósofo Immanuel Kant (1724-1804) elaborou uma crítica da razão

e da capacidade de conhecer dos homens. Para ele, tanto os dados sensoriais quanto o

intelecto são importantes na construção do conhecimento humano. Os dados informam sobre

a materialidade do mundo. O intelecto consiste na nossa capacidade de darmos significado

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ao que nossos sentidos sentem. Sem os dados do sentido, nosso intelecto ficaria sem

matéria-prima para trabalhar. Sem o intelecto, os dados sensoriais ficariam sem sentido

nenhum. Para Kant, é no intelecto que se encontram as categorias ou os conceitos de

qualidade, quantidade, causalidade etc. Assim, nosso conhecimento é aquilo que

compreendemos das coisas. É o significado que lhes atribuímos segundo nossa maneira de

entendê-las e interpretá-las e conforme os conceitos do intelecto, os juízos e a nossa noção de

tempo e espaço nos permitem interpretar a realidade.

3.1. A lógica

Para que uma pesquisa investigativa sobre qualquer tema tenha pertinência, é preciso

que ela possua lógica interna. Lógica diz respeito a uma faculdade mental do homem, a razão

que distingue o verdadeiro e o falso.

A lógica é uma poderosa ferramenta que auxilia o pesquisador sobre a validade de seu

conhecimento. Ela organiza nossos pensamentos de forma a conferir-lhes coerência nos juízos

que emitimos acerca dos objetos que estudamos. Isso coloca-nos diante da realidade de que a

verdade não está nos objetos que queremos conhecer, estando, antes, nas asserções ou

afirmações que fazemos acerca deles. Em lógica, podemos ter dois caminhos possíveis para a

construção do conhecimento, o caminho dedutivo e o caminho indutivo.

3.2. A dedução

A dedução consiste em partir de uma assertiva já conhecida e que condiciona todos os

casos que serão demonstrados a partir dela. Por isso também se diz que a dedução vai do geral

ao particular ou do universal ao individual. Exemplificando:

a) Todo homem é mortal - princípio geral ou universal;

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b) Descartes é um homem - caso particular; e

c) Descartes é mortal - conclusão.

3.3. A indução

A indução parte de casos particulares iguais ou semelhantes e, a partir daí busca uma

lei geral ou a teoria geral que explica e submete todos esses casos particulares. A definição,

ou a teoria, é obtida no ponto final do percurso. A racionalidade humana impõe um conjunto

de regras precisas para guiar a indução. Se a razão for desrespeitada, a indução será

considerada falsa. Exemplificando:

a) O ferro conduz eletricidade;

b) O ouro conduz eletricidade;


c) O chumbo conduz eletricidade;
d) A prata conduz eletricidade; e
e) Conclusão: todo metal conduz eletricidade.

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Compreender as técnicas para melhor aproveitamento das leituras.
Entender a importância da leitura para a sua vida acadêmica.

4. A IMPORTÂNCIA DA LEITURA

Já discutimos a importância de refletir sobre a ciência e seus métodos. Agora, é

preciso buscar conhecimentos práticos sobre como produzir ciência. Ela começa pela leitura

de textos.

4.1. A leitura

Sabemos que a leitura faz parte de nossa vida cotidiana, tanto nos espaços voltados

para a aprendizagem, como escolas e faculdades, como em nosso cotidiano do trabalho, nas

empresas ou em nossa casa. Mas existem vários tipos de leitura.

Neste tema, nosso objetivo é fazer com que você entenda a importância da leitura para

a sua vida acadêmica e oferecer orientações sobre como melhor aproveitar o seu tempo para

aumentar a qualidade de seu aprendizado.

O hábito da leitura é uma condição essencial para que a aprendizagem de um

determinado tema, disciplina ou área do conhecimento seja completa e adequada. Atualmente,

há uma fonte inesgotável de pesquisa que são os conteúdos disponíveis na internet. No

entanto, é preciso saber escolher esses conteúdos, uma vez que qualquer informação pode ser

disponibilizada e nem sempre é a correta.

4.2. Leitura de entretenimento

leitura para diversão, um passatempo. Por exemplo: um livro de quadrinhos.

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4.3. Leitura informativa

leitura para se informar sobre eventos de seu país e do mundo. Por exemplo: um portal

de notícias na WEB.

4.4. Leitura formativa

leitura que visa aprofundar seus conhecimentos sobre um tema, como por exemplo,

um artigo científico.

Diferentemente das leituras de entretenimento e informativa, a leitura formativa exige

um alto grau de concentração, pois é preciso buscar compreender os argumentos e ideias de

um determinado autor.

4.5. Materiais de leitura

Normalmente, um estudante deve selecionar os seus materiais de estudos a partir das

orientações de seus professores, pois é importante formar uma biblioteca, ao longo de seus

anos de estudos. Essa biblioteca será fonte importante de pesquisas ao longo de toda a sua

vida profissional. Ela pode ser uma biblioteca física, em papel, ou virtual.

4.6. Procedimentos para leitura

Um bom leitor é aquele que desenvolve a habilidade de ler cotidianamente, ou seja,

faz com que a leitura seja parte de sua vida. Mas as leituras proveitosas pressupõem alguns

procedimentos importantes, tais como:

• Atenção. É preciso um bom estado de concentração para que o leitor não se distraia

no momento da leitura. Locais isolados, como seu escritório particular, auxiliam a

proporcionar a devida atenção à leitura.

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• Reflexão. É importante que os conteúdos lidos sejam pensados a partir de seus

conhecimentos anteriores, produzindo relações mentais entre o que se lê agora e o que já foi

lido em algum momento.

• Espírito crítico. Conforme o leitor consegue entender os conteúdos que estão sendo

lidos, deve produzir um juízo de valor sobre eles.

Isso só é possível com o cruzamento dos conteúdos de um texto e os conhecimentos

anteriores do leitor.

• Análise. Um bom leitor recorta o texto em partes e determina relações entre eles,

pois isso facilita o entendimento dos objetivos do autor ao escrever um texto.

• Síntese. Um um texto possui partes essenciais e partes acessórias. Um bom leitor

identifica as partes de um texto, separando as partes que são essenciais e as partes que são

acessórias.

• Velocidade. Quem escreve um texto científico deve ler vários textos, trabalhos e

documentos. Portanto, uma certa velocidade de leitura é importante.

5. O CONCEITO, A DEFINIÇÃO

Conceito é a representação mental e linguística de uma determinada parte da realidade,

algo que foi concebido na mente a partir da análise do mundo ou das ideias. Trata-se de algo

que alguém concebeu sobre algo ou alguém.

No mundo da investigação científica, trabalhamos com conceito cotidianamente.

Assim, conhecemos ou aprendemos conceitos construídos em várias áreas do conhecimento

humano, tais como: mercado, empresa, educação, saúde pública, ética, ciência e tantos outros

conceitos sobre os quais pensamos diariamente.

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A ciência é construída a partir de conceitos e todas as publicações científicas têm a

preocupação de defini-los em função de suas preocupações e de seus objetos de estudo. Um

bom leitor deve ter a capacidade de perceber e entender os conceitos trabalhados pelo autor

em um determinado texto.

5.1. Anotações de leitura

Um bom leitor é aquele que consegue, além de compreender os conteúdos de um

texto, por meio de uma leitura proveitosa, realizar anotações sobre os conteúdos que leu. As

anotações são importantes, pois, além de registrar, com suas palavras, os conhecimentos que

foram extraídos da leitura de um texto, auxiliam na organização do pensamento.

5.2. A preocupação com os conceitos

Existem várias formas para que um leitor produza uma anotação gráfica dos conteúdos

de um texto. Essa pode ser feita em qualquer mídia que seja perene e que o estudante possa

consultar a qualquer momento.

Um tipo de anotação muito usada é a denominada de fichamento. Trata-se de um

registro onde o leitor se preocupa em escrever um resumo estruturado do texto lido. Esse

trabalho produz a análise da obra que está sendo estudada e pode conter as seguintes partes:

1. Identificação e registro da referência bibliográfica do texto lido no topo da página;

2. Identificação e registro da tese central (ou as teses centrais) do autor no texto

escrito;

3. Identificação e registro dos principais conceitos com os quais o autor trabalhou; e

4. Identificação e registro dos principais argumentos que o autor apresenta para a

defesa de sua tese.

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Esse tipo de anotação de leitura, feita sob a forma de um fichamento, facilita a

compreensão do texto e sua análise. Existem outras formas de produzir anotações de leitura e

a melhor forma depende do nível de facilidade de cada leitor.

Lembramos que um simples resumo, sem se preocupar com a tese central do autor e os

conceitos com os quais trabalhou, pode não ser suficiente para o adequado entendimento de

um artigo científico, uma dissertação ou outra forma de comunicação científica.

5.3. A síntese de um texto

A síntese de um texto é o último passo para que o estudante possa, de fato, afirmar que

compreendeu um texto científico escrito em sua total dimensão. Trata-se da capacidade de

escrever, de forma breve, o sentido global de um texto científico. A síntese só é possível de

ser feita após a análise da obra lida e estudada.

6. REDAÇÃO, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO

Um trabalho fundamental, ao longo do processo de leitura das referências

bibliográficas é produzir uma crítica qualificada do material lido. Essa crítica deve ser feita

sob alguns ângulos.

a) Crítica externa: trata-se de investigar se o texto é autêntico, se é exatamente

idêntico ao texto originalmente publicado pelo autor. No caso de traduções, é preciso tomar os

cuidados referentes à fidedignidade da mesma em relação ao texto original.

b) Crítica interna: trata-se de investigar o sentido e o valor dos conteúdos do texto.

Fundamental é entender a mensagem central do autor, suas proposições mais importantes, os

problemas que ele encontrou e as soluções que postulou.

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c) Análise dos elementos do texto: trata-se de investigar quais são as partes

constitutivas de um texto e suas inter-relações, ou seja, de buscar entender como as várias

partes de um texto se relacionam entre si.

d) Possibilidade de generalização: as proposições do autor podem ser generalizadas,

ou seja, podem ser aplicadas em qualquer tempo e espaço? Ou elas não possuem esse estatuto

e sua aplicação está reduzida a um caso específico? Esses questionamentos são fundamentais,

pois a ciência pressupõe que uma proposição ou tese tenha validade universal.

e) Análise lógica: trata-se de investigar se o arsenal de dados e argumentos do autor

possui validade lógica.

6.1. O processo comunicativo

Fonte: Prof. Dr. Márcio da Graça

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Incorporamos novos conhecimentos e conceitos a cada dia, a cada momento, em nossa

vida, através das nossas experiências e do conhecimento acadêmico, estudos, leituras de livros

e artigos diversos.

Um sistema de símbolos nos distingue como únicos seres vivos capazes de criar um

conjunto de códigos que caracterizam a nossa linguagem. Esse sistema de símbolos, através

da evolução da espécie humana, permitiu-nos a pensar e, por consequência, ordenar e prever

fenômenos que nos cercam.

A compreensão do processo comunicativo é fundamental para o seu trabalho

científico, nos textos acadêmicos, na sua dissertação, na argumentação, nas informações

científicas, de um determinado assunto, precisa ser bem analisado por quem está produzindo a

monografia, a dissertação, a partir de esquemas produzidos durantes a leitura temática e na

escrita de um bom texto, que deixa claro a síntese do raciocínio do autor.

No processo comunicativo, os textos acadêmicos e científicos são caracterizados pela

investigação científica, crítica a estudos já existentes, publicados ou não, a importância de

serem bem redigidos, claros, objetivos, concisos, coesos, assim como todo trabalho escrito em

si, evitando as redundâncias e os tipos de ruídos.

Destaca-se ainda a importância da fidelidade das informações. Na maioria das vezes

os trabalhos científicos são realizados individualmente e, portanto, considerados uma

‘monografia’, de ‘grafia de um autor’, que disserta sobre determinado(s) dado.

A redação do produto final de uma pesquisa bibliográfica pode ser feita das mais

variadas maneiras. As formas mais comuns, no campo da ciência,a são:

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6.1.1. Relatório de pesquisa

Um relatório de pesquisa é o desenvolvimento de um texto com relatos e argumentos,

informações importantes que deverão constatar os dados de uma determinada situação,

pesquisa, observações de uma problemática, de um caso específico, da análise de uma

proposta apresentada.

6.1.2. Monografias

Como citado anteriormente, todo trabalho acadêmico individual, é considerado uma

‘monografia’, ‘a grafia de um(a) único(a) autor(a)’ que visa alcançar um objetivo ao abordar

um determinado assunto, ou problema específico, ou ainda um ponto da história da

humanidade, da arte, da ciência, sobre uma personalidade ou região, com dados comprovados

cientificamente.

6.1.3. Paper

Uma das formas de comunicação científica é o paper. Salientamos que papers e

artigos científicos possuem o mesmo formato, ou seja, ambos contêm resumo, introdução,

desenvolvimento, considerações finais e referências bibliográficas. No entanto, o que difere

um paper de um artigo científico é a quantidade de páginas: o paper é um pouco menor do

que um artigo, podendo ter entre 6 (seis) e 12 (doze) páginas.

6.1.4. Artigos científicos

Os artigos científicos possuem formatação e itens obrigatórios em sua redação,

conforme uma determinada metodologia científica, são de domínio e interesse público,

poderão ser lidos, citados e utilizados por profissionais de uma área específica, em suas

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atividades diárias e podem ser publicados em periódicos científicos. Devem apresentar

conhecimento científico, a fim de alcançar um grupo, uma audiência específica e, se o tema

for adequado, pode ser publicado em uma revista científica qualificada e especializada.

6.1.5. Dissertação de mestrado

O trabalho acadêmico apresentado nos cursos de mestrado, são monografias

dissertativas. Esse tipo de trabalho acadêmico, mais conhecido como dissertação de mestrado,

verifica, de forma mais aprofundada, uma discussão teórica por meio da elaboração de uma

pesquisa, podendo tratar de questões que não precisam abordar temas e/ou métodos inéditos,

mas um estudo sobre uma determinada problemática e suas hipóteses.

Dependendo da área de estudo, pode ser substituído por outro tipo de apresentação do

resultado desse trajeto de estudo e pesquisa. De acordo com as Instituições de ensino, o

programa do curso, o regimento, os regulamentos, pode ocorrer a substituição da dissertação

por artigos científicos ou outras formas de apresentação. Exemplos: em um curso de mestrado

em Artes, a apresentação final poderá ser uma exposição com análises, no mestrado em

Cinema, um filme comentado, nos cursos das Engenharias e Arquitetura, a planta de uma

construção e novas propostas com o uso de materiais reciclados, entre outros exemplos.

6.1.6. Tese de doutorado

Uma tese de doutorado é também uma monografia, porém mais extensa, caracterizada

por uma dissertação, que verifica, de forma mais aprofundada, a elaboração de uma pesquisa.

A tese de doutorado deve demonstrar originalidade na abordagem do tema, e/ou tratar de

questões, temas e/ou métodos inéditos, com uma discussão teórica da investigação científica

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que envolve, necessariamente, leituras, observações, reflexões sobre um determinado objeto

de estudo, hipóteses que demonstrem as contribuições ao conhecimento científico.

O diálogo com os autores dos textos deverá ser de forma crítica e argumentativa, ou seja, é

preciso conjugá-los às suas preocupações, fazendo a devida argumentação compreensiva do

que foi posto, citando as obras e autores que as fundamente, referenciando-as conforme o

GUIA DE FORMATAÇÃO DO TCF, da MUST University.

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Refletir como realizar uma pesquisa científica.
Compreender como produzir um texto científico.

7. ORGANIZANDO AS INFORMAÇÕES

Essa primeira etapa do trabalho de pesquisa é fundamental para a elaboração do seu

projeto e, posteriormente, do próprio artigo. Para evitarmos dilemas do tipo: onde foi mesmo

que vi essa ideia? Quem disse isso? Onde procurar mais informações? É preciso se organizar

e registrar o que for importante para seu estudo.

Para fazermos isso, vamos conhecer algumas técnicas: o fichamento, o resumo e a

resenha.

7.1. Fichamento

De acordo com o dicionário Michaelis fichamento é o ato ou efeito de fichar. No

nosso caso, fichar fontes documentais e bibliográficas enquanto forma de registro de

informações (de fonte secundária principalmente).

O fichamento bibliográfico é a forma mais elementar de registro de informações

bibliográficas, servindo apenas como um guia de busca (Figura1).

Figura 1 – Exemplo de Ficha Bibliográfica

Fonte: Miami University of Science and Technology (MUST, 2022).

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Podemos afirmar que essa é a primeira aproximação do assunto a ser tratado, o

primeiro contato do pesquisador com seu tema. Nessa fase examinaremos prefácios, sumários,

introduções e conclusões procurando selecionar as prováveis fontes que serão utilizadas para

a elaboração do artigo final.

A ficha de leitura é um modelo mais elaborado, pois traz informações mais detalhadas

que requerem um contato mais profundo com a obra analisada (Figura 2):

Figura 2 – Exemplo de Ficha de Leitura

Fonte: Miami University of Science and Technology (MUST, 2022).

7.2. O resumo das ideias do autor

Esse resumo consiste na apresentação da compreensão do texto de maneira sintética,

podendo ser por tópicos, com vocabulário próprio. As citações importantes são transcrições

ou indicações de trechos que merecem destaque. Ao fazê-las, lembre-se sempre de indicar a

página de onde foram

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transcritas ou indicadas. Nos comentários, procure reconstruir o tema abordado na

obra analisada da maneira mais livre possível, como se você estivesse dialogando com o

autor, concordando ou questionando ideias e posições assumidas.

Perceba que este levantamento é inicial. No decorrer da pesquisa novas necessidades

irão aparecer, o que torna esse exercício constante durante qualquer caminho metodológico

escolhido.

7.3. Tipos de RESUMO

Resumir, de acordo com as várias definições do Michaelis, é “dizer em poucas

palavras o que se disse ou escreveu mais extensamente; abreviar; compendiar; sintetizar”.

No caso do trabalho acadêmico-científico, que nos interessa especialmente, resumo é a

síntese de um todo, entendendo-se, por ‘todo’, um livro, um capítulo, um artigo ou outro

documento. Suas principais características são: dar destaque às ideias essenciais do autor e ser

fiel ao texto original.

Podemos classificar os tipos de resumo nessas três categorias básicas:

• Resumo indicativo - não dispensa a leitura completa do texto original e faz

referência às partes mais importantes, descrevendo a natureza, forma e objetivo do texto-base,

através de frases curtas;

• Resumo informativo - pode dispensar a leitura do texto-base. Seu objetivo é

informar o conteúdo e as principais ideias do autor, destacando o objetivo, a metodologia e as

conclusões, apresentando um conjunto de palavras-chave; e

• Resumo crítico - resenha. Resumo informativo que apresenta um julgamento sobre

o texto lido.

Para qualquer tipo de resumo, atente para essas dicas:

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✓ Faça um cabeçalho com a referência bibliográfica completa;

✓ Procure ser fiel ao texto original destacando os termos fundamentais e as ideias

essenciais do autor, mesmo quando estiver escrevendo com suas próprias palavras;

✓ Atenção para a estrutura do texto - encadeamento de ideias, linha de raciocínio,

críticas e defesas de ideias, exemplos oferecidos; e

✓ Organize um esquema lógico para facilitar a visualização em posteriores

consultas.

Ao finalizar seu artigo, elabore um resumo e o apresente logo no início do trabalho.

Por se tratar de um resumo é a última parte a ser feita, pois este texto é a síntese do artigo

como um todo, da introdução às considerações finais.

8. TÉCNICAS UTILIZADAS NA INDICAÇÃO DAS FONTES


BIBLIOGRÁFICAS, DENTRO DO CORPO DO TEXTO

Um trabalho acadêmico-científico prescinde do respaldo de outros pesquisadores de

renome na área e de teóricos que trazem notável contribuição para estudos semelhantes. Todo

artigo científico deve apresentar fontes bibliográficas ao longo do corpo do texto, como

identificação de que houve uma pesquisa prévia sobre os trabalhos anteriormente publicados

na área de estudos escolhida, assim como uma leitura adequada desse material. A indicação

dessas fontes é chamada de Citação.

8.1. Citações bibliográficas

A citação deve ser feita sempre que o autor quiser dar ênfase ao que acabou de

informar no seu texto, utilizando-se de conceitos e termos que não são seus. Para isso, precisa

seguir algumas regras, como indicar sempre, entre parênteses, Autor e ano. Exemplo: (Silva,

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2010) As citações podem ser diretas ou indiretas, sempre retiradas de livros, artigos

científicos e trabalhos acadêmicos. Note que artigos de revistas de leitura informativa ou de

entretenimento, como Veja, Época e similares, NÃO devem ser utilizadas como fonte

bibliográfica no seu TCF.

8.2. Citações indiretas

São também chamadas de paráfrase, o que significa que o autor irá utilizar os

conceitos ou termos de outro autor, mas com suas próprias palavras. Entretanto, a indicação

da Fonte é OBRIGATÓRIA, pois, do contrário, o texto pode ser considerado como plágio.

8.3. Citações diretas

a) CITAÇÕES DIRETAS CURTAS: são as citações com menos de 40 palavras e

devem ser integradas ao parágrafo, inseridas entre aspas, com indicação, entre parênteses, de

Autor, ano e número da página de onde a citação foi retirada. Lembre-se de que a indicação

da página é OBRIGATÓRIA, sempre que ocorrer a citação direta. OBSERVAÇÃO: Alguns

documentos on-line não possuem indicação de página. Neste caso, utiliza-se a abreviatura n.p.

que significa não paginado. Como a indicação da página é obrigatória em qualquer citação

direta, se não puder identificá-la no texto pesquisado, use o n.p., mas nunca deixe a citação

direta sem indicação da página.

Exemplo de citação direta de até três linhas:

Para Teixeira (1998, p. 35), “a ideia de que a mente funciona como um computador

digital e que este último pode servir de modelo ou metáfora para conceber a mente humana

iniciou a partir da década de 40”.

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b) CITAÇÕES DIRETAS LONGAS: são aquelas que possuem mais de 40 palavras.

Devem ser apresentadas em um bloco separado, sem aspas. O bloco deve ter um recuo de 1,3

cm (ou meia polegada, como indicado pela APA), a partir da margem esquerda. O espaço

deve ser de 1,5 cm, com a letra do mesmo tamanho do corpo do texto, ou seja, Times New

Roman, tamanho 12. A fonte deverá vir ao final da citação, entre parênteses, trazendo o nome

do Autor, o ano da publicação e o número da página de onde foi retirada a citação. Há a

possibilidade de se indicar a fonte (Autor, ano, página) antes do bloco de citação direta longa.

É preciso apenas que a indicação da fonte esteja próxima do bloco de citação ou

imediatamente acima do início da citação. Exemplo de Citação Indireta Para Silva (2010) a

psicologia pode ser definida como uma ciência cujo objeto de estudo é o comportamento

mental humano. Exemplo de Citação Direta, com menos de 40 palavras Segundo Silva (2010,

p.42), “a psicologia é uma ciência que estuda o comportamento mental do ser humano”.

Exemplo de citação direta com mais de três linhas (recuo de 1,3 cm):

Na tradição ocidental, a atitude imperial de permanente conquista de novos mercados


e territórios impulsiona a descoberta científica – com aplicações nas comunicações, na
indústria e na guerra – e contribui para a formação de uma elite empreendedora capaz
de formular estratégias de expansão de alcance mundial (Ayerbe, 2003, p. 15).

8.4. Ilustrações

Ilustrações são todos os elementos não textuais utilizados na pesquisa para dar clareza

ao que está sendo exposto. São, portanto, gráficos, quadros, tabelas, fotos e figuras. O título

deverá vir acima da ilustração, centralizado, com a mesma letra e tamanho do corpo do texto

(Times New Roman, tamanho 12) Abaixo das ilustrações deve-se indicar a Fonte de onde as

informações foram retiradas, mesma letra, tamanho menor (Times New Roman, tamanho 10,

justificada à esquerda). As fontes podem ser referenciadas das seguintes formas:

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a) quando retirada de referência bibliográfica: Fonte: Silva, 2012, p. 24;

b) quando adaptada da referência bibliográfica: Fonte: Adaptada de Silva, 2012, p.

24;

c) quando elaborada pelo(a) autor(a), baseada em referência bibliográfica: Fonte:

Elaborada pelo autor, com base em Silva, 2012, p. 24-26.; e

d) quando elaborada pelo(a) autor(a): Fonte: Elaborada pelo autor.

8.5. Sistema de chamada autor-data

Existem vários padrões para referenciar uma obra ao longo de um texto. Optamos por

apresentar apenas uma: o sistema autor-data, pois é a mais utilizada nos meios acadêmicos do

Brasil e dos Estados Unidos da América.

Nesse sistema, são citados o sobrenome do autor e o ano de publicação da obra

referenciada. Nas chamadas, caso haja coincidência de sobrenomes, inclua também as iniciais

do prenome. Ver Guia de Formatação do TCF da MUST University.

O estudo e a pesquisa estão presentes na vida acadêmica dos estudantes, razão pela

qual é importante compreender que algumas questões relacionadas ao desenvolvimento de

estudos científicos são fundamentais para que ambos se tornem uma experiência prática e

teórica para o pesquisador.

Desse modo, é comum que o aluno-pesquisador questione: o que é e como se

desenvolve uma pesquisa? O que devo pesquisar? Por que tenho que pesquisar sobre

determinado assunto?

A pesquisa tem por finalidade produzir novos conhecimentos e propor resoluções de

problemas por meio da utilização de procedimentos científicos, além de contribuir para

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processos do cotidiano nas mais diversas atividades humanas. Ou seja, o conhecimento é uma

premissa para o desenvolvimento humano, e a pesquisa visa consolidar a ciência.

Você pode, portanto, aproveitar essa oportunidade para desenvolver estudos

científicos, construir e gerar novos conhecimentos, mas, principalmente, para contribuir com

a evolução de informações na sua área de atuação profissional.

• Uma boa pesquisa tem como principais objetivos:

• Gerar e compartilhar novos conhecimentos;

• Revisar e sintetizar o conhecimento já existente;

• Investigar alguma situação ou problema existente;

• Propor soluções para um problema;

• Pesquisar e explicar um novo fenômeno.

É importante ressaltar que, para ter motivação na pesquisa, a temática que você

abordará deve ter relevância para você. Isto é, se você tiver real interesse no desenvolvimento

dessa temática, você se sentirá motivado a ler, analisar, testar, relatar e publicar seus estudos.

Lembre-se de que a produção de artigos científicos é importante na vida do pós-

graduando. Considere esse momento uma oportunidade de estudar e aprender mais sobre um

tema que é relevante para a área que você escolheu. Você ainda pode aproveitar essa

produção científica para obter visibilidade no mercado de trabalho, divulgando seu

conhecimento em revistas periódicas, por exemplo.

Uma forma de buscar temas de seu interesse é ler constantemente publicações de sua

área (revistas, livros, teses), pois elas podem despertar a curiosidade de aprofundar algum

tema.

Você já deve ter notado, quando procura artigos científicos do seu interesse ou da área

de sua atuação, que há pequenas diferenças entre eles: na apresentação, na formatação ou na

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organização. Isso ocorre porque cada instituição ou revista científica tem normas próprias

para apresentações desses textos.

Tendo em vista que a MUST University é uma universidade americana e, de acordo

com a necessidade de internacionalização da produção acadêmica institucional,

principalmente dos mestrados, elaborou-se um Guia de Formatação do TCF com base nas

normas da American Psychological Association (APA).

A APA, uma organização científica e profissional da área de psicologia dos Estados

Unidos, desde 1892, define diretrizes para a escrita de artigos científicos, principalmente no

que se refere às citações das fontes e referências bibliográficas.

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9. REFERÊNCIAS

American Psychological Association. (2010). Publication manual of the American


Psychological Association (6th ed.). Washington, DC: Author. American// Psychological
Association. (2021).

Alexandre, A. F. (2021). Metodologia Científica – Princípios e Fundamentos. 3ª edição. São


Paulo: Blucher. (tem e-book).

Bonfim, M.P. (2021). Manual para Pesquisas Qualitativas. São Paulo: Ed. Appris. (livro
físico)

Creswell, J.W. (2013). Pesquisa de Métodos Mistos. Porto Alegre: ARTMED. (livro físico)

Fachin, O. (2012). Fundamentos de metodologia. 5ª edição. São Paulo: Saraiva.

Gil, A. C. (2014). Como elaborar projetos de pesquisa. 3ª edição. São Paulo: Atlas, 2014.

Manual de publicação da American Psychological Association. Porto Alegre, RS: Penso.


(Tradução da 6a ed.: Publication manual of the American Psychological Association, 2021).

Miami University of Science and Technology (MUST, 2022).

Pizzani, L. Silva, R. C. da; Bello, S. F.; H. I, M. C. P. I. (2012). A arte da pesquisa


bibliográfica na busca do conhecimento. RDBCI: Revista Digital de Biblioteconomia e
Ciência da Informação, Campinas, SP.

Perovano, D.G. (2016). Manual de Metodologia da Pesquisa Científica. São Paulo:


Intersaberes.

Roslyn Petelin Allen & Unwin. (2016). How Writing Works: A Field Guide to Effective
Writing. Allen & Unwin. USA.

Sampaio, M. I. C. (2013). Qualidade de artigos incluídos em revisão sistemática: comparação


entre latino-americanos e de outras regiões (Tese de Doutorado). Instituto de Psicologia,
Universidade de São Paulo, São Paulo.

Severino, A. J. (2016). Metodologia do trabalho científico. 24ª edição. São Paulo: Cortez.
Lakatos, E. M. e Marconi, M. A. (2017). Metodologia do Trabalho Científico. 8ª edição. São
Paulo: Atlas.

Teixeira, E. (2014). As três metodologias: acadêmica, da ciência e da pesquisa. Petrópolis:


Vozes. (livo físico)

Weller, W.; Pfaff, N. (2013). Metodologias da Pesquisa Qualitativa em Educação. Petrópolis:


Vozes. (livro físico).

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