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METODOLOGIA

CIENTÍFICA

Maria Adélia da Costa


Sabina Maura Silva
CEFET-MG | 2023
FICHA TÉCNICA

COSTA, Maria Adélia da. Metodologia científica. CEFET-MG: Belo Horizonte, 2023.

ISBN: 978-65-00-62249-2
Plano de Ensino
Conceito de ciência; pesquisa em ciência e
tecnologia; tipos de conhecimento;
Ementa epistemologia das ciências; métodos de
pesquisa; produção da pesquisa científica.

OBJETIVOS

A disciplina deverá possibilitar ao estudante:

conhecer os fundamentos do pensamento científico e


os diferentes tipos de conhecimento;

compreender conceitos de ciências e tecnologia;

correlacionar os fundamentos, os métodos e as técnicas


de análise de pesquisa presentes na produção do
conhecimento científico;

compreender os aspectos técnicos para a redação dos


relatórios de pesquisas e textos acadêmicos científicos;

elaborar trabalhos técnicos e científicos, aplicando


corretamente as normas da ABNT
UNIDADES DE ENSINO
1. Fundamentos da Metodologia Científica:
→ Tipos de conhecimento
→ Ciência
→ Ciência e pseudociência
→ Natureza do trabalho científico e do conhecimento
2. Epistemologia e conhecimento científico:

→ Natureza do conhecimento científico e do conhecimento tecnológico


→ Tipos de ciência
→ Método científico
→ Metodologias das Ciências Naturais
→ Metodologias das Ciências Sociais e Hu
3. Pesquisa Científica:

→ Tipos de pesquisas
→ Métodos
→ Técnicas e instrumentos de pesquisas
4. Produção da pesquisa científica:

Política científica e divulgação científica


Redação técnica e científica
→ Normalização de trabalhos técnicos e científicos
→ ABNT

REFERÊNCIAS

FRANÇA, J. L.; VASCONCELLOS, A. C. Manual para normalização de


publicações. 8ª ed. Belo Horizonte: UFMG, 2009. 256p

MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia científica. 7ª


ed. São Paulo: Atlas, 2010. 297p.

SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 22 ed. São Paulo: Cortez,


2003. 336p.
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

Os alunos deverão ser capazes de:

1. Compreender o processo científico: compreender os princípios


básicos do processo científico, incluindo a formulação de hipóteses, a
realização de experimentos, a coleta e análise de dados e a interpretação
dos resultados.

2. Identificar os diferentes tipos de conhecimento: identificar e aplicar


corretamente os diferentes tipos de conhecimento, atentando para as
características de cada um.

3. Aplicar técnicas experimentais: reconhecer e aplicar métodos,


técnicas e instrumentos utilizados na pesquisa científica.

4. Analisar e interpretar dados: analisar e interpretar dados


experimentais, incluindo a realização de cálculos, a construção de gráficos
e a identificação de tendências.

5. Comunicar resultados científicos: comunicar resultados científicos


de maneira clara e efetiva, incluindo a escrita de relatórios, a
apresentação oral e a participação em discussões em grupo.

6. Reconhecer a importância da produção científica: Saber utilizar e


aplicar as normas técnicas (ABNT) utilizadas no processo de organização e
comunicação do conhecimento científico.

7. Compreender a estrutura de projetos de pesquisa e artigos


científicos: elaborar um projeto de pesquisa considerando o rigor do
método científico.
QUEM SOU EU? ACORDO DIDÁTICO
Estamos selando um compromisso por meio do Estamos selando um compromisso por meio do
qual você irá escolher a forma como prefere qual você irá escolher a forma como prefere
ser avaliado/a. ser avaliado/a.

https://padlet.com/adeliacefetmg https://forms.gle/Hi5BTr2bLr7ckTfy5
/quem-sou-eu-nopaywnv0itoc1vz

SITUAÇÕES EM QUE SE ELABORAM TEXTOS CIENTÍFICOS

Fonte: https://igce.rc.unesp.br/Home/Departamentos47/geologiaaplicada/apostila---redacao-cientifica_senha.pdf

Benefícios da Divulgação
Científica

Fonte: https://igce.rc.unesp.br/Home/Departamentos47/geologiaaplicada/apostila---redacao-cientifica_senha.pdf
Fundamentos da Metodologia Científica

Para quê? Por que estudar metodologia científica? são questionamentos que, por vezes
silenciosos, passam pela cabeça dos alunos. Dar sentido a metodologia científica nos
cursos de graduação é um desafio recorrente aos professores que lecionam esta
disciplina que pode, a priori, parecer o patinho feio na matriz curricular do curso.

À vista disso, anuncia-se que a identidade da metodologia científica se constitui a partir


de aspectos acadêmicos, teórico-científicos na realização de investigações, elaboração de
relatórios pesquisa, escrita de textos acadêmicos, etc.

Sendo assim, a inclusão dessa disciplina nos cursos superiores se justifica pela finalidade
deste nível educacional que, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (LDB) nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996, visa a:

[...] estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito


científico e do pensamento reflexivo; [...] incentivar o trabalho de
pesquisa e investigação científica, visando o desenvolvimento da
ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura, e, desse
modo desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive
[...] (BRASIL, 1996, online, grifos meus).

Destaca-se nos excertos da LDB que o desenvolvimento do espírito científico e a pesquisa


científica são bases estruturantes da formação acadêmica de nível superior, sendo assim
compreendida, a metodologia científica tem uma identidade que se articula com o
conhecimento científico. Assim, a MC possibilita:

CONHECER
VIRTUDES E
DESCREVER OS COMO
TORNAR CLARO LIMITAÇOES DOS TIPOS DE ESCREVER UM
O CONCEITO DE MÉTODOS DESENHOS DE PROJETO DE
CIÊNCIA CIENTÍFICOS PESQUISA
PESQUISA
MÉTODO LOGIA CIÊNCIA
LATIM “SCIRE”
Grego “methodo” Grego “logos”
- SABER
= – Discurso - CONHECIMENTO
caminho para se – Tratado
chegar a um fim – Estudo

O cientista virou um mito. E todo mito é perigoso, porque ele induz o comportamento e inibe o
o
u and pensamento. Este é um dos resultados engraçados (e trágicos) da ciência. Se existe uma
q u
e n sa cia o classe especializada em pensar de maneira correta (os cientistas), os outros indivíduos são
e
o c ê p a ciên lhos m liberados da obrigação de pensar e podem simplesmente fazer o que os cientistas mandam.
v r o ê
q ue palav e os u ev
Quando o médico lhe dá uma receita você faz perguntas? Sabe como os medicamentos
O a c h s q funcionam? Será que você se pergunta se o médico sabe como os medicamentos funcionam?
u ve a? Fe agen .
o st e Ele manda, a gente compra e toma. Não pensamos. Obedecemos. Não precisamos pensar,
i e nti a s im ment porque acreditamos que há indivíduos especializados e competentes em pensar. Pagamos
c va a
e s cre à su para que ele pense por nós. E depois ainda dizem por aí que vivemos em uma civilização
d científica... O que eu disse dos médicos você pode aplicar a tudo. Os economistas tomam
decisões e temos de obedecer. Os engenheiros e urbanistas dizem como devem ser as nossas
cidades, e assim acontece. Dizem que o álcool será a solução para que nossos automóveis
continuem a trafegar, e a agricultura se altera para que a palavra dos técnicos se cumpra.
Afinal de contas, para que serve a nossa cabeça? Ainda podemos pensar? Adianta pensar?
(ALVES, 1987, p. 7-8)

A ciência é um jogo. Um jogo com suas regras precisas. Como o xadrez. No jogo do xadrez não
se admite o uso das regras do jogo de damas. Nem do xadrez chinês. Ou truco. Uma vez
escolhido um jogo e suas regras, todos os demais são excluídos. As regras do jogo da ciência
definem uma linguagem. Elas definem, primeiro, as entidades que existem dentro dele. As
entidades do jogo de xadrez são um tabuleiro quadriculado e as peças. As entidades que

CIA existem dentro do jogo linguístico da ciência são, segundo Carnap, "coisas-físicas", isso é,

IÊN entidades que podem ser ditas por meio de números. Esses são os objetos do léxico da

C
ciência. Mas a linguagem define também uma sintaxe, isso é, a forma como as suas entidades

CIENTISTA se movem. Os movimentos das peças do xadrez são definidos com rigor. E assim também são
definidos os movimentos das coisas físicas do jogo da ciência (ALVES, 2007, p. 114),
Etimologicamente, "Epistemologia" significa discurso
(logos) sobre a ciência (episteme). (Episteme + logos).
Epistemologia: é a ciência da ciência. Filosofia da
ciência. É o estudo crítico dos princípios, das hipóteses
e dos resultados das diversas ciências. É a teoria do
conhecimento. A tarefa principal da epistemologia
consiste na reconstrução racional do conhecimento
científico, conhecer, analisar, todo o processo
gnosiológico da ciência do ponto de vista lógico,
linguístico, sociológico, interdisciplinar, político,
filosófico e histórico. O conhecimento científico é
provisório, jamais acabado ou definitivo. É sempre
tributário de um pano de fundo ideológico, religioso,
econômico, político e histórico. Podemos considerar a
epistemologia como o estudo metódico e reflexivo do
saber, de sua organização, de sua formação, de seu
desenvolvimento, de seu funcionamento e de seus
produtos intelectuais. A epistemologia é o estudo do
conhecimento (TESSER, 1994, p. 1, grifos meus).

O conhecimento é a compreensão inteligível da realidade,


que o sujeito humano adquire através de sua confrontação
com essa mesma realidade. [...] A realidade, através do
conhecimento, deixa de ser uma incógnita, uma coisa
opaca, para se tornar algo compreendido, translúcido. [...] o
que está na raiz do conhecimento, é a elucidação da
realidade e não a retenção de informações [...] que são
auxiliares no entendimento da realidade; contudo, elas por
si mesmas não são o conhecimento que cada sujeito
humano, em particular, tem da realidade. E preciso utilizar-
se das informações de maneira intelectualmente ativa, para
que se transformem em efetivo entendimento do mundo
exterior (LUCKESI, 1994, p. 121, grifos meus).

Qual a resenha da
aula de hoje?
Você adquiriu
conhecimento?
Fonte: https://www.elo.pro.br/cloud/aluno/atividade.php?id=82&etapa=2

Num cruzamento em que todas as ruas tinham sinais de Pare, verificou-se a


colisão de dois automóveis. Os condutores estavam discutindo o que se tinha
passado quando chegou um policial ao local.

Um dos condutores afirmou que o outro não tinha parado, ao que o segundo
retorquiu que não só tinha parado como tinha até prioridade. Uma
testemunha relutante foi chamada a depor por um dos intervenientes e, ao
prestar testemunho, afirmou que era muito difícil relatar o que tinha
acontecido do lugar em que se encontrava.

Ouviram-se frases tais como “como é possível que diga isso?”, “passou-se bem
na frente dos seus olhos”, “fatos são fatos, você não parou!”, “você estava era
olhando para o outro lado”.

Perguntamos ao policial como é que costumava resolver esses relatos


conflituosos. A sua resposta foi a de que a contradição está sempre presente e
que as pessoas envolvidas na discussão não estavam necessariamente
faltando com a verdade, porque "tudo depende do ponto em que nos
encontramos, da nossa perspectiva" (ELO, s/a, online citando BOGDAN e
BIKLEN, 1999, p. 53, levemente adaptado).

Este texto mostra que vemos as coisas como ...


... a polícia acha que é.
... nós somos.
... elas são.
a
nh
se
Re
TIPOS DE
CONHECIMENTOS

POPULAR OU
SENSO COMUM
Existe desde a época dos homens
das cavernas. É passado de geração
em geração, e, de certa forma, deu
origem a todos os outros tipos de
conhecimento.

FILOSÓFICO
[...] é caracterizado pelo
esforço da razão pura para
questionar os problemas
humanos e poder discernir
entre o certo e o errado,
unicamente recorrendo as luzes
da própria razão humana
(LAKATOS; MARCONI, 2008, p.
19).

CIENTÍFICO
[...] vai além do empírico,
procurando compreender, além do
ente, do objeto, do fato e do
fenômeno, sua estrutura, sua
organização e funcionamento, sua
composição, suas causas e leis
(CERVO; BERVIAN; SILVA, 2007, p.
7).

TEOLÓGICO
Aceita a existência divina de forma
fundamental e dogmática. Manifesta-
se quando são aceitas explicações
sobre um mistério ou algo oculto e
sobre alguém que o revelou sem a
apresentação de provas, ou seja, sem
a utilização de um procedimento
científico ou filosófico (CERVO;
BERVIAN; DA SILVA, 2007).
Constitui um conhecimento contingente, pois
suas proposições ou hipóteses têm sua CONHECIMENTO
veracidade ou falsidade conhecida por meio da
experimentação e não apenas pela razão, como CIENTÍFICO
ocorre no conhecimento filosófico. É sistemático,
se trata de um saber ordenado logicamente,
formando um sistema de ideias (teoria) e não
conhecimentos dispersos e desconexos. Possui a
característica da verificabilidade, a tal ponto que
as afirmações (hipóteses) que não podem ser
comprovadas não pertencem ao âmbito da
ciência. Constitui-se em conhecimento falível, em
virtude de não ser definitivo, absoluto ou final,
por este motivo, é aproximadamente exato: novas
proposições e o desenvolvimento de técnicas
podem reformular o acervo de teoria existente
(LAKATOS; MARCONI, 2008, p. 19).

(FIOCRUZ) Quais as características do conhecimento científico?

Espontâneo, focalista e carente de objetividade.

Composto por hipóteses que não podem ser submetidas a observação, ou seja,
não é um conhecimento verificável.

Objetivo, metódico, passível de demonstração e comprovação.

Apoiado em doutrinas de proposições sagradas que depende da moral e das


crenças de cada indivíduo.

O dados e as informações formam o corpus do


conteúdo pesquisado, a ser aprendido,
Qual é a base compreendido, conhecido...
do
conhecimento? O conhecimento processa as informações e dados
coletados, dentro de um contexto social.

Os dados são os fatos sem interpretações. As


informações se referem aos dados dotados de uma
relevância que permitem a compreensão de uma
situação.
SENSO COMUM X CONHECIMENTO CIENTÍFICO

Assista a entrevista com o


astrofísico Neil De Grasse
Tyson, sobre educação infantil,
método científico e a fada dos
dentes.

https://www.youtube.com/watch?v=5KgABl1codc

Reflita sobre mitos, senso comum e


conhecimento científico, fazendo o exercício
de comparação entre eles.
O que diferencia o conhecimento científico
dos demais tipos de conhecimento?

A ciência é todo um conjunto de conhecimentos


racionais, certos ou prováveis, obtidos metodicamente,
sistematizados e verificáveis, que fazem referência a
objetos de uma mesma natureza (ANDER-EGG, 1978
citado por MARCONI; LAKATOS, 2008, p. 22).

LUZ, TREVAS E O MÉTODO CIENTÍFICO


Palavras-chave: Método
Vídeo documentário que retrata o
científico. História da ciência.
desenvolvimento do pensamento
Universo. Cientistas. Pesquisa.
racional, as manifestações histórico-
sociais do pensamento filosófico.

https://www.youtube.com/watch?v=G0oImVekJzg
(PARTE 1 DE 7)

Fazer uma resenha do documentário considerando a


evolução da ciência e do método científico.
PESQUISA
Como você está se sentindo para a aula de hoje?

(...) uma forma de estudo


Conjunto de procedimentos
sistemático de um objeto,
sistemáticos, baseado no
Procedimento racional e realizado com a finalidade de
raciocínio lógico, que tem por
sistemático que tem como incorporar os estudos obtidos
objetivo encontrar soluções para
objetivo proporcionar em expressões comunicáveis e
problemas propostos, mediante a
respostas aos problemas comprovadas aos níveis do
utilização de métodos científicos
propostos (GIL, 1987, p. conhecimento obtido
(ANDRADE, 2003, p. 121).
19). (BARROS; LEHFELD, 1999, p.
30).
Lakatos e Marconi (2003, p. 155)
citando Ander-Egg (1978, p. 28),
diz que a pesquisa é um
"procedimento reflexivo [...] condição de
sistemático, controlado e crítico, consciência crítica e cabe Atividade voltada para a
que permite descobrir novos fatos como componente solução de problemas
ou dados, relações ou leis, em necessário de toda através do emprego de
qualquer campo do proposta emancipatória. processos científicos (CERVO
conhecimento". A pesquisa,
Não se trata de copiar a e BERVIAN, 1983, p. 50).
portanto, é um procedimento
realidade, mas reconstruí-
formal, com método de
pensamento reflexivo, que requer la conforme os nossos
um tratamento científico e se interesses e esperanças
constitui no caminho para (DEMO, 2002, p.40).
conhecer a realidade ou para
descobrir verdades parciais.

PREPARAÇÃO DA PESQUISA
DECISÃO

É a primeira etapa de uma pesquisa, o momento em que o


pesquisador toma a decisão de realizá-la, no interesse próprio, de
alguém ou de alguma entidade, como, por exemplo, o CNPq
(Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico).
Nem sempre é fácil determinar o que se pretende investigar, e a
realização da pesquisa é ainda mais difícil, pois exige, do
pesquisador, dedicação, persistência, paciência e esforço contínuo.
A investigação pressupõe uma série de conhecimentos anteriores e
metodologia adequada (LAKATOS; MARCONI, 2003, p. 182).
QUE É NECESSÁRIO PARA FAZER UMA PESQUISA?

Fazer um Mapa Mental no quadro

QUALIDADES PESSOAIS DO PESQUISADOR


Segundo Gil (2002, p. 26) "o êxito de uma pesquisa depende
fundamentalmente de certas qualidades intelectuais e sociais do
pesquisador, entre as quais são":

a) conhecimento do assunto a ser pesquisado;


b) curiosidade;
c) criatividade;
d) integridade intelectual;
e) atitude autocorretiva;
f) sensibilidade social;
g) imaginação disciplinada;
h) perseverança e paciência;
i) confiança na experiência.

Em que medida estas atitudes podem ser prejudiciais ao desenvolvimento


de pesquisas científicas?

• dogmatismo;
• desinteresse pelo problema;
• impaciência.

Fonte: https://1.bp.blogspot.com
ESQUEMA DE PESQUISA

Fonte: Gil (2002, p. 21).

Um PROJETO DE PESQUISA deve responder às seguintes questões:


O que pesquisar?
Por que pesquisar? (Justificativa da escolha do Tema)
Para que pesquisar? (Objetivo Geral e Específicos)
Como Pesquisar? (Metodologia)
Quando Pesquisar? Cronograma de Execução)
Com que Recurso?(Orçamento)
Pesquisado por quem? (Equipe de trabalho)

Fonte: https://www.ueg.br/noticia/5867_etapas_da_estrutura_do_projeto_de_pesquisa_i
visa resolver problemas
i p o s de
Pura de natureza teórica T
sa
Quanto à
pesqui
utilização ênfase prática na solução de problemas
Aplicada
dos
resultados
se preocupa com um nível de
realidade que não pode ser Qualitativa
quantificado (MINAYO, 1995, Quanto à
p. 21-22).
natureza do
utiliza de procedimentos sistemáticos para a método
descrição e explicação de fenômenos; é Quantitativa
estruturada; aplica métodos estatísticos.

DIFERENÇAS ENTRE PESQUISA QUANTITATIVA E QUALITATIVA

Quantitativa Qualitativa
Dados NÚMEROS TEXTOS

Análise ESTATÍSTICA INTERPRETAÇÃO

PESQUISAS DE ENTREVISTA EM
Protótipo PROFUNDIDADE
OPINIÃO
Fonte: Bauer, Gaskell e Allun (2002).

d e
v e i s
Ní uisa! Explicativo

e s q Identificar os fatores

p
que determinam os
fenômenos
Exploratória
Descritiva
Familiaridade com o
problema; construção Descreve as
de hipóteses características
de uma
população ou
fenômeno
PROCEDIMENTOS TÉCNICOS DE PESQUISA

EXPERIMENTAL

De modo geral, o experimento representa o melhor exemplo de pesquisa


científica. Essencialmente, a pesquisa experimental consiste em
determinar um objeto de estudo, selecionar as variáveis que seriam
capazes de influenciá-lo, definir as formas de controle e de observação
dos efeitos que a variável produz no objeto (GIL, 2002, p. 47).

EX-POST FACTO

A tradução literal da expressão ex-postfacto é "a partir do fato passado".


Isso significa que neste tipo de pesquisa o estudo foi realizado após a
ocorrência de variações na variável dependente no curso natural dos
acontecimentos. O propósito básico desta pesquisa é o mesmo da
pesquisa experimental: verificar a existência de relações entre variáveis.
Seu planejamento também ocorre de forma bastante semelhante (GIL,
2002, p. 49).

BIBLIOGRÁFICA

; [...] a pesquisa bibliográfica é desenvolvida com base em material já


elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos. Embora
em quase todos os estudos seja exigido algum tipo de trabalho dessa
natureza, há pesquisas desenvolvidas exclusivamente a partir de fontes
bibliográficas. Boa parte dos estudos exploratórios pode ser definida como
pesquisas bibliográficas. As pesquisas sobre ideologias, bem como aquelas
que se propõem a uma análise das diversas posições acerca de um
problema, também costumam ser desenvolvida quase exclusivamente
mediante fontes bibliográficas (GIL, 2002, p. 44).

DOCUMENTAL

[...] enquanto a pesquisa bibliográfica se utiliza fundamentalmente das


contribuições dos diversos autores sobre determinado assunto, a pesquisa
documental vale-se de materiais que não recebem ainda um tratamento
analítico, ou que ainda podem ser reelaborados de acordo com os objetos
da pesquisa (GIL, 2002, p. 45).
LEVANTAMENTO

As pesquisas deste tipo caracterizam-se pela interrogação direta das


pessoas cujo comportamento se deseja conhecer. Basicamente, procede-
se à solicitação de informações a um grupo significativo de pessoas
acerca do problema estudado para, em seguida, mediante análise
quantitativa, obterem-se as conclusões correspondentes aos dados
coletados. [...] Na maioria dos levantamentos, não são pesquisados todos
os integrantes da população estudada. Antes seleciona-se, mediante
procedimentos estatísticos, urna amostra significativa de todo o universo,
que é tomada como objeto de investigação. As conclusões obtidas com
base nessa amostra são projetadas para a totalidade do universo,
levando em consideração a margem de erro, que é obtida mediante
cálculos estatísticos (GIL, 2002, p. 50 - 51).
.

ESTUDO DE CAMPO

O estudo de campo apresenta muitas semelhanças com o levantamento.


Distingue-se, porém, em diversos aspectos. De modo geral, pode-se dizer
que o levantamento tem maior alcance e o estudo de campo, maior
profundidade. Em termos práticos, podem ser feitas duas distinções
essenciais. Primeiramente, o levantamento procura ser representativo de
universo definido e oferecer resultados caracterizados pela precisão
estatística. Já o estudo de campo procura muito mais o aprofundamento
das questões propostas do que a distribuição das características da
população segundo determinadas variáveis. Como consequência, o
planejamento do estudo de campo apresenta muito maior flexibilidade,
podendo ocorrer mesmo que seus objetivos sejam reformulados ao longo da
pesquisa (GIL, 2002, p. 52 - 53).

ESTUDO DE CASO

O estudo de caso é uma modalidade de pesquisa amplamente utilizada nas ciências


biomédicas e sociais. Consiste no estudo profundo e exaustivo de um ou poucos
objetos, de maneira que permita seu amplo e detalhado conhecimento, tarefa
praticamente impossível mediante outros delineamentos já considerados. Nas
ciências biomédicas, o estudo de caso costuma ser utilizado tanto como estudo-
piloto para esclarecimento do campo da pesquisa em seus múltiplos aspectos
quanto para a descrição de síndromes raras. Seus resultados, de modo geral, são
apresentados em aberto, ou seja, na condição de hipóteses, não de conclusões (GIL,
2002, p. 54).

PESQUISA-AÇÃO

[...] um tipo de pesquisa com base empírica que é concebida e


realizada em estreita associação com uma ação ou com a
resolução de um problema coletivo e no qual os pesquisadores
e participantes representativos da situação ou do problema
estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo
(THIOLLENT, 1985, p. 14 citado por GIL, 2002, p. 55).
UM CERTO OLHAR SOBRE A PESQUISA
MARTIN GERARD

Que alegria, diz a Eternidade, Também é o olhar para o passado


Ver o filho de minha esperança Para encontrar nos antigos
Apaixonar-se pela pesquisa, Alguns grãos de sabedoria
Pois em sua mente Capazes de germinar
Coloquei inúmeros de meus sonhos No coração dos homens de
E gostaria tanto que se amanhã.
tornassem realidade.
A pesquisa,
A pesquisa, É o tatear em um labirinto,
Começou a explicar a eternidade, E aquele que não conheceu a
É, antes de qualquer coisa, o gesto do embriaguez de procurar seu rumo
jovem camponês Não sabe reconhecer o verdadeiro
Que se vai, caminho.
Revolvendo a pedra dos campos,
Descobrindo lesmas e gafanhotos, A pesquisa,
Ou milhares de formigas atarefadas. É a surpresa, a cada descoberta,
De se ver recuar as fronteiras do
A pesquisa, desconhecido,
É a caminhada pelos bosques e Como se a natureza, cheia de
pântanos mistérios,
Para tentar explicar, Procurasse fugir de seu
Vendo folhas e flores, descobridor.
Por que a vida apresenta tantos
rostos A pesquisa,
. Diz finalmente a Eternidade,
A pesquisa, É o trabalho do jardineiro
É a fusão, em um só crisol, Que quer se tornar,
De observações, teorias e hipóteses No jardim de minha criação,
Para ver se cristalizar O parceiro de minhas esperanças.
Algumas parcelas de verdade.

A pesquisa,
É, ao mesmo tempo, trabalho e
reflexão
Para que os homens
Achem todos um pouco de pão
E mais liberdade.

In: LAVILLE, Chistian; DIONNE, Jean. A construção do saber: manual de metodologia da


pesquisa em ciências humanas. Porto Alegre: Artmed/Belo Horizonte: UFMG, 1999. p. 278- 279.
MÉTODOS CIENTÍFICOS
[...] não há ciência sem o emprego de métodos
científicos. Assim, o método é o conjunto das
atividades sistemáticas e racionais que, com
maior segurança e economia, permite alcançar
o objetivo - conhecimentos válidos e verdadeiros
-, traçando o caminho a ser seguido, detectando
erros e auxiliando as decisões do cientista
(LAKATOS; MARCONI, 2003, p. 83).

ETAPAS DO MÉTODO CIENTÍFICO


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Hipóteses Ex

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Qual etapa do método científico a ilustração caracteriza?

https://brainly.com.br/tarefa/26168353
TIPOS DE MÉTODO CIENTÍFICO
MÉTODO INDUTIVO

Indução é um processo mental por intermédio do qual, partindo de dados


particulares, suficientemente constatados, infere-se uma verdade geral ou
universal, não contida nas nas partes examinadas. Portanto, o objetivo dos
argumentos indutivos é levar a conclusões cujo conteúdo é muito mais
amplo do que o das premissas nas quais se basearam (LAKATOS; MARCONI,
2003, p. 86).

O corvo 1 é negro.
Quanto maior a amostra, mais
O corvo 2 é negro.
representativa será a força do
O corvo 3 é negro.
argumento.
O corvo n é negro.
(todo) corvo é negro.

MÉTODO DEDUTIVO
[...] os argumentos dedutivos ou estão Dedutivo
corretos ou incorretos, ou as premissas Todo mamífero tem um coração.
sustentam de modo completo a conclusão Ora, todos os cães são mamíferos.
Logo, todos os cães têm um coração.
ou, quando a forma é logicamente
incorreta, não a sustentam de forma Indutivo
alguma; portanto, não há graduações Todos os cães que foram observados tinham um
intermediárias (LAKATOS; MARCONI, 2003, coração.
p. 92). Logo, todos os cães têm um coração.

O QUE É MÉTODO INDUTIVO?

https://www.youtube.com/watch?v=7150b1l3uNU

Para
MÉTODO INDUTIVO: FORMAS E AMOSTRAS

https://www.youtube.com/watch?v=Lcu-S88Phso&t=2s
ATIVIDADES
Questão 1
(UFSC) - Ao examinar um fenômeno biológico, o cientista sugere uma
explicação para o seu mecanismo, baseando-se na causa e no efeito
observados. Esse procedimento:

01. Faz parte do método científico.


02. É denominado formulação de hipóteses.
04. Deve ser seguido de uma análise.
08. Será precedido por uma conclusão.

Dê como resposta a soma dos números das asserções corretas.

Questão 2
(Brasil Escola) A partir das informações dadas, enumere as informações, em
ordem sequencial, de acordo com as etapas do método científico:

( ) Conclusões
( ) Possíveis respostas para a pergunta em questão (hipótese)
( ) Etapa experimental
( ) Dúvida sobre determinado fenômeno da natureza
( ) Levantamento de deduções

Questão 3
Quando procuramos respostas científicas para um determinado fenômeno
que ainda não foi estudado, qual o primeiro passo que devemos tomar de
acordo com o método científico?

a) Produzir hipóteses.
b) Criar uma teoria.
c) Fazer deduções.
d) Observar.
e) Generalizar.

Questão 4
(Unimontes) Os passos principais de um método científico incluem a
observação, formulação de hipótese, parte experimental e conclusões. No
entanto, outras partes podem ser incorporadas ao desenvolvimento de uma
pesquisa, como controles, variáveis e dados. Por mais que a utilização de
controles possa estar relacionada a todos os passos de uma pesquisa, o
valor de um controle serve para avaliar diretamente a:

a) Parte experimental.
b) Conclusão.
c) Observação.
d) Hipótese.
Questão 5
(Unimontes) A pesquisa científica é a realização de um estudo planejado,
sendo o método de abordagem do problema o que caracteriza o aspecto
científico da investigação. Sua finalidade é descobrir respostas para
questões mediante a aplicação do método científico.

As afirmativas a seguir estão relacionadas com esse assunto. Analise-as e


assinale a INCORRETA.

a) A pesquisa sempre parte de um problema, de uma interrogação, uma


situação para a qual o repertório de conhecimento disponível não gera
resposta adequada.
b) Toda pesquisa baseia-se em uma teoria que serve como ponto de
partida para a investigação.
c) Para solucionar um problema, são levantadas hipóteses que podem
ser confirmadas ou refutadas pela pesquisa.
d) Nenhuma pesquisa pode gerar subsídios para o surgimento de novas
teorias.

Questão 6
(UERJ) O tempo de oscilação de um pêndulo não depende do peso do corpo
suspenso na extremidade do fio. Com base neste conhecimento, Galileu,
antes mesmo de realizar seu famoso experimento da torre de Pisa, afirmou
que uma pedra leve e outra pesada, quando abandonadas livremente de
uma mesma altura, deveriam levar o mesmo tempo para chegar ao solo.

Tal afirmação é um exemplo de:

a) lei;
b) teoria;
c) modelo;
d) hipótese.

Questão 7
(UERJ) Até o século XVII, o papel dos espermatozoides na fertilização do
óvulo não era reconhecido. O cientista italiano Lazzaro Spallanzani, em
1785, questionou se seria o próprio sêmen, ou simplesmente o vapor dele
derivado, a causa do desenvolvimento do óvulo. Do relatório que escreveu
a partir de seus estudos sobre a fertilização, foi retirado o seguinte trecho:

(…) para decidir a questão, é importante empregar um meio conveniente que


permita separar o vapor da parte figurada do sêmen e fazê-lo de tal modo, que
os embriões sejam mais ou menos envolvidos pelo vapor.

Dentre as etapas do método científico, esse excerto é um exemplo de:

a) análise de dados;
b) elaboração de hipótese;
c) coleta de material;
d) planejamento do experimento.
ASPECTOS TÉCNICOS DA REDAÇÃO CIENTÍFICA

O texto científico deverá expressar o que o autor realizou, observou, descobriu e concluiu sobre
um tema, projeto ou estudo, utilizando a língua padrão da maneira mais clara, precisa e sintética
possível. Além de atender as regras gramaticais da língua padrão vigente, a apresentação escrita
de trabalho acadêmico-científico deve utilizar os seguintes aspectos e características:

IMPESSOALIDADE OBJETIVIDADE COERÊNCIA

O texto científico é via-de-regra Deve-se evitar sentimentos e Refere-se à “lógica interna”


escrito usando a terceira impressões subjetivas, não do tema apresentado. Ou
pessoa, e evita ao fundamentadas nos dados seja, um texto coerente tem
máximo referências pessoais e obtidos ou inferências ideias, observações, e
pronomes possessivos. derivadas. opiniões apresentados de
forma ordenada.
Por exemplo: meus estudos, Por exemplo: os dados
minha tese, julgamos que, aparentemente revelam uma Normalmente se parte do
deduzimos, chegamos à tendência; foi mais geral, do contexto, para
conclusão. agradável e divertido realizar a o particular. Esta é mais ou
coleta de amostras no campo. menos a ideia de uma
Introdução seguida de
Revisão Bibliográfica nas
teses e dissertações.

INFORMATIVIDADE CLAREZA/CONCISÃO/ ADEQUAÇÃO DO


PRECISÃO VOCABULÁRIO

Adequado à transmissão do Deverá transmitir dados, Trata-se de um requisito para


conhecimento relevante, de resultados e informações transitar na Ciência e, em
dados observacionais, maximizando a particular, nas suas áreas de
ou pelo menos uma síntese compreensão. Deverá especialidade. Entretanto,
destes, e das informações enunciar as questões de deve ser evitado ao máximo
derivadas da análise destes pesquisa, os problemas o uso de jargão, que são
dados. existentes, as observações, termos muito específicos,
informações e ideias com como apelidos, usados para
clareza. processos, práticas e
equipamentos por quem atua
Clareza na expressão requer em determinada área do
primeiramente a clareza nas conhecimento, pois isso
ideias e conceitos. Diz-se dificultará a compreensão
que “o bem pensado será por um público mais amplo.
claramente enunciado”.
Assim, deve-se buscar frases Deve-se escolher os termos
simples, demonstrando o mais atuais, de uso corrente
desenvolvimento lógico do em cada área ou campo do
problema em discussão. saber, evitando arcaísmos
(por exemplo: usar azoto
O uso de frases longas, para nitrogênio). O uso de
alcançando muitas linhas, termos com sentido figurado
incluindo várias ideias, com raramente é admitido na
muitas vírgulas, parênteses, redação científica, assim
dificulta a compreensão e como a utilização de
torna a leitura “pesada”, expressões coloquiais ou
podendo perder o interesse gíria.
do leitor.
MODÉSTIA IMPARCIALIDADE

Ao comunicar os resultados de O esforço científico deve estar


projeto ou estudo, não se deve amparado em evidências
afirmar ou insinuar que concretas que sustentem as
os trabalhos e resultados conclusões, sejam estas
apresentados anteriormente oriundas de pesquisa de campo
por outros autores são falhos, ou por argumentação a partir
inválidos ou que tenham sido de revisão de estudos
erroneamente conduzidos. disponíveis (por exemplo: meta-
análises).
Entretanto, é correto, e
inclusive desejável, contrapor Daí a necessidade de o
e/ou contrastar seus dados, pesquisador
resultados e conclusões com manter uma postura isenta e
outros estudos publicados. desapegada, sempre
A cortesia deve acompanhar considerando e dando relevância
modéstia, portanto não se aos colegas na mesma área de
deve apresentar resultados e atuação.
conclusões com autoritarismo.
O texto científico tem por
objetivo expressar e não
impressionar.

A linguagem deve ser despersonalizada, por isso recomenda-se


o uso da voz passiva ou da terceira pessoa do singular do
impessoal. As expressões taxativas devem ser evitadas. Por
Dicas de Cervo (1883) exemplo, ao invés de dizer “afirma-se, comprovou-se, procurou-
se” que são vocábulos muito conclusivos, devido ao caráter
probabilístico da estatística é melhor escrever “os resultados
sugerem, evidenciou-se, supõe-se, etc. (CERVO, 1983, p. 27).

Os períodos e parágrafos curtos são mais fáceis de


serem redigidos e compreendidos, além de tornarem a
leitura mais agradável e menos cansativa. A inserção
de citações ao longo do texto com as respectivas
referências bibliográficas, irá enriquecer a redação já
que o conhecimento existe e é necessário que se utilize
de fontes credenciadas para fundamentar e fortalecer
as ideias nele vinculadas (CERVO, 1983, p. 26).

SUGESTÕES DE VERBOS - LINGUAGEM CIENTÍFICA

Fonte: www2.unemat.br/rhycardo/download/redacao_cientifica.pdf
PROJETO DE PESQUISA

Como as pesquisas diferem muito


entre si, não se pode falar num roteiro
rígido para elaboração de projetos de
pesquisa. É possível, no entanto,
oferecer um modelo relativamente
flexível, mas que considere os
elementos considerados essenciais e
possibilite a inclusão dos itens
inerentes à especificidade da
pesquisa. Assim, o roteiro que se
segue foi elaborado com base em
manuais de universidades e de
institutos de pesquisa e em
observância às normas da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)
(GIL, 2003, p. 167).

ESTRUTURAÇÃO DO TEXTO

JUSTIFICATIVA PROBLEMA REVISÃO DA


INTRODUÇÃO
LITERATURA

OBJETIVOS TIPO DE COLETA DE


E/OU METODOLOGIA PESQUISA DADOS
HIPÓTESES

ANÁLISE CRONOGRA
DOS DADOS MA
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE
NORMAS TÉCNICAS (ABNT)
A Associação Brasileira de Normas Técnicas pode
ser chamada apenas de ABNT, esse é um órgão que
tem como finalidade de normalização e
desenvolvimento técnico. Sua fundação aconteceu
em 1940.

Desde seu surgimento a sua finalidade é para


contribuir com o desenvolvimento do trabalho em
caráter científico e tecnológico, ou seja, sua missão
é padronizar as técnicas.

ESTRUTURA DO TRABALHO COM ABNT


Capa
Elementos Folha de rosto
pré-textuais Sumário
Páginas contadas, não numeradas

Referências Introdução
Elementos Anexos
Elementos Desenvolvimento
pós-textuais Apêndices
textuais Conclusão
Numeração com algarismos arábicos

Itens obrigatórios: Itens opcionais:


Capa Dedicatória
Folha de rosto Agradecimento
Resumo Epígrafe IMPORTANTE!
Sumário Abstract
Elementos textuais Lista (tabelas, figuras, gráficos etc.)
Referências Anexo
Apêndice

Pré-textuais

A capa é o primeiro elemento identificador do É toda introdução feita no trabalho ou


trabalho científico. Deve conter os dados na monografia dando uma aparência
identificadores da instituição de ensino, o título antes do conteúdo do trabalham, esse
do trabalho e o local e o ano de produção. Não é deverá ser composto por: Capa, Folha
numerada e nem conta para a numeração das de Rosto, Folha de Aprovação,
páginas da monografia. Deve obedecer a cor Dedicatória, Agradecimentos, Epígrafe,
determinada pela Coordenação de Monografias Língua estrangeira, Sumário (ABNT,
para aquele ano letivo (ABNT, s.d.). s.d.).
A folha de rosto é o segundo elemento identificador do
trabalho científico e contém alguns elementos da Capa,
acrescidos de uma breve descrição do objetivo do trabalho.

O cabeçalho pode ser utilizado em substituição à capa e


folha de rosto, e NUNCA junto deles. Os itens devem ser
apresentados em espaço simples e fonte no tamanho 12
(ABNT, s.d.).
Textuais

Nesse caso, deve conter o conteúdo central do que esta sendo


abordado no trabalho, sendo assim composto por: Introdução,
Desenvolvimento e Conclusão. É importante frisar que é nessa
etapa que o autor/escritor deverá abordar a sua problemática
sugerida como trabalho, colhendo as informações por vias
acadêmicas e complementares.

Introdução
Lendo a introdução, o leitor deve sentir-se esclarecido a respeito do
teor da problematização do tema do trabalho, assim como a respeito
da natureza do raciocínio a ser desenvolvido.

Desenvolvimento
Perfil ideal para o tema do trabalho. Ambiente ideal de trabalho.
Objetivo Geral, Métodos. O desenvolvimento do conteúdo obedece à
organização em introdução, desenvolvimento e conclusão,
observando requisitos como a gradualidade, a coesão, a coerência e
a unidade.

Conclusão
Ponto de vista dos autores sobre o tema e a conclusão do trabalho
realizado (ABNT, s.d.).

Pós-textuais

Após o primeiro e o segundo passo dado, nesse momento deve conter o


que vem após o conteúdo, ou seja, quais foram as formas de obter a
referência para o conteúdo. Esse deve ser composto por: Referências
Bibliográficas, Anexos, Índices podem ser integrados ao trabalho. As
referências bibliográficas são colocadas depois da conclusão e
apresentam a relação dos documentos consultados para a elaboração do
trabalho científico. São listadas as obras citadas no corpo do texto e
obras consultadas como apoio (ABNT, s.d.).

NORMAS ABNT EM TRABALHOS ACADÊMICOS - TECMUNDO


https://www.youtube.com/watch?v=Q9Lep31wQVM
CIÊNCIA E PSEUDOCIÊNCIA
Texto: O mundo assombrado pelos demônios

SAGAN, C. O mundo assombrado pelos demônios: a


ciência vista como uma vela no escuro. São Paulo:
Companhia das Letras, 1986.

Atividade utilizando o Padlet.

Pesquise um artigo referente a um tema de seu interesse e descreva os


elementos textuais constantes nele.
CITAÇÕES Tipos de citação
Direta - quando se utiliza exatamente as palavras
do autor, colocando o texto citado entre “aspas”.

Indireta - as palavras são próprias, porém, são


fundamentadas nas ideias ou conceitos de algum
outro autor. Neste caso não se utiliza aspas.

NBR 10520 - Informação e documentação –


Citações em documentos – Apresentação

As citações diretas, no texto, de até três linhas, devem estar contidas entre
aspas duplas. As aspas simples são utilizadas para indicar citação no interior
da citação.

Exemplos: Barbour (1971, p. 35) descreve: "O estudo da morfologia dos


terrenos [...] ativos [...]" Ou "Não se mova, faça de conta que está morta."
(CLARAC BONNIN, 1985, p. 72).

Segundo Sá (1995, p. 27): "[...] por meio da mesma arte de conversação' que
abrange tão extensa e significativa parte da nossa existência cotidiana [...]"

As citações diretas, no texto, com mais de três linhas, devem ser destacadas
com recuo de 4 cm da margem esquerda, com letra menor que a do texto
utilizado e sem as aspas. Veja o exemplo:
A teleconferência permite ao indivíduo participar de um encontro
nacional ou regional sem a necessidade de deixar seu local de
origem. Tipos comuns de teleconferência incluem o uso da
televisão, telefone, e computador. Através de áudio-conferência,
utilizando a companhia local de telefone, um sinal de áudio pode
ser emitido em um salão de qualquer dimensão (NICHOLS, 1993, p.
181).

Para enfatizar trechos da citação, deve-se destacá-los indicando esta


alteração com a expressão grifo nosso entre parênteses, após a chamada da
citação, ou grifo do autor caso o destaque faça parte da obra consultada.

Exemplos: "[...] para que não tenha lugar a produção de degenerados, quer
physicos quer morais, misérias, verdadeiras ameaças à sociedade" (SOUTO,
1916, p. 46, grifo nosso).

"[...] b) desejo de criar uma literatura independente, diversa, de vez que,


aparecendo o classicismo como manifestação de passado colonial. [...]"
(CÂNDIDO, 1993, v. 2, p. 12, grifo do autor).
A IMPORTÂNCIA DAS CITAÇÕES
A citação em uma composição acadêmica tem grande peso, é
importante que o estudante independentemente de sua formação
tente seguir as regras estabelecidas pela ABNT.

As regras são as mais completas possíveis e possibilita que o


conjunto da obra escrita pelo estudante tenha um grande conjunto
de composição acadêmica, ou seja, com o tema escolhido por ele,
ele faz o complemente de seu trabalho com a leitura dos livros e
de autores que faça assim o complemento que seu trabalho
merece obter.

A cada explicação ou definição no trabalho, esse faz a citação


podendo essa ser direta curta ou direta longa, podendo ser
indireta ou citação de citação, com as referências corretas e com a
formatação de acordo com as normas ABNT (ABNT, 2021, online).

SUSTENTAÇÃO TEÓRICA
A citação dá embasamento teórico ao estudante que está
produzindo seu TCC, é por meio da citação que muitas outras
composições acadêmicas surgem devido à complexidade de
pesquisa feito pela estudante, e sempre lembrando que só faça uso
da citação de citação se de fato conseguir ter a veracidade na
informação (ABNT, 2021, online).

Conforme NBR 6023 as referências bibliográficas devem seguir a


formatação seguinte:

Alinhamento de texto: à esquerda


Espaçamento: simples entre linhas
Fonte: Times New Roman ou Arial.
Tamanho: 12
Ordem alfabética e NÃO numerada
E o mais importante: espaço de uma linha em branco entre duas
referências

https://www.normasabnt.org/referencias-bibliograficas/
RESUMO DA FORMATAÇÃO TCC E MONOGRAFIA
Tipo de Papel
Formato A4 – 297mm x 210mm (29,7 cm x 21 cm)
Obs: Em um trabalho Científico deve ser utilizada apenas um face do papel e
utilizar a cor preta.

Tipo de letra (fonte)


São recomendadas as fontes: Times New Roman ou Arial

Tamanho de letra
Corpo de texto:12
Citações e Notas de rodapé: 10
Obs.: Aos títulos de seções e subseções não se deve aumentar o tamanho das
letras, deve ser o mesmo do corpo do trabalho.

Margens
Margem Inferior: 2cm
Margem Superior: 3 cm
Margem Esquerda: 3cm
Margem Direita: 2 cm
Obs: Alinhamento da margem direita : não é obrigatório.

Indicação de Seção Referências


CARDINALLE, Elpídio. Os sonhos
maravilhosos das crianças. 6 ed.
Pouso Alegre: Imagem, 1999.

SANTOS, Lucas; CAMARGO,


Ricardo. A Floresta Negra.
Campinas: Polux,1997.

SILVA, I. G. Pena de morte para o


nascituro. O Estado de São
Paulo. São Paulo, 19 set.1998.
Disponível em:
,http://www.priberam.pt/dlDLPO>
Acesso em: 8 mar. 2000.

www.normasabnt.org

www.normasabnt.org/formatacao-tcc/
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é uma entidade
sem fins lucrativos responsável pela padronização técnica no país.
A ABNT é a única e exclusiva representante no Brasil das seguintes
entidades internacionais: ISO (International Organization for
Standardization), IEC (International Electrotechnical Comission); e
das entidades de normalização regional COPANT (Comissão
Panamericana de Normas Técnicas) e a AMN (Associação Mercosul
de Normalização) (ELO, s/a, online).

Pesquise, no Google e escreva um exemplo para cada uma das seguintes


normas:

NBR 10520 citações

NBR 6023 referências

NBR 6027 sumário

NBR 14724 trabalhos acadêmicos


JOGO
MEMÓRIA
https://www.elo.pro.br/cloud/aluno/atividade.php?id=2058&etapa=3

TREINANDO REFERÊNCIA DE ARTIGO DE PERIÓDICO

https://www.elo.pro.br/cloud/aluno/atividade.php?id=2058&etapa=7

PRINCIPAIS PONTOS SOBRE CITAÇÕES ABNT 10520

https://www.elo.pro.br/cloud/aluno/atividade.php?id=2058&etapa=4

Fonte: https://www.elo.pro.br/cloud/aluno/atividade.php?id=82&etapa=3
Ponto de Mutação

https://www.youtube.com/watch?v=tQlOIa80w5Y&t=450s

O Ponto de Mutação (Mindwalk) é um filme dirigido por Bernt Capra, baseado no livro de Fritjof
Capra. O filme aborda um diálogo de três pessoas num dia cinzento, que encontraram-se
casualmente em um passeio num castelo medieval na França. A conversa se dá entre uma
cientista norueguesa, Sonia Hoffman (interpretado por Liv Ullmann), um político americano e ex-
candidato à presidência, Jack Edwards (Sam Waterston) e o poeta Thomas Harriman (John
Heard), um ex-redator de discursos políticos.

Na obra, Capra compara o pensamento cartesiano ao paradigma emergente no século XX. O


primeiro é reducionista e modelo para o método científico desenvolvido nos últimos séculos. O
segundo, mais holístico, vê o todo como indissociável. As comparações são feitas em vários
campos da cultura ocidental atual, como a medicina, a biologia, a psicologia e a economia.
Interessante para pensar algumas questões em ciência e sobre o “método científico”.

Ficha Técnica
Diretor: Bernt Amadeus Capra
Elenco: Liv Ullmann, Sam Waterston, John Heard, Ione Skye
Produção: Adrianna A. J. Cohen
Roteiro: Floyd Byars, Fritjof Capra
Fotografia: Karl Kases
Trilha Sonora: Philip Glass
Duração: 111 min.
Ano: 1991
Referências: Ciência à Mão, O Ponto de Mutação.

Fonte: Contornos - educação e pesquisa, 2012. Disponível em: http://www.contornospesquisa.org.


Acesso em: 16 dez. 2022.

Descreva e análise as questões sobre ciência e método científico apresentadas


no filme Ponto de Mutação.

Estrelas Além do Tempo


Analisando o filme "Estrelas além do tempo", Alvarenga e Colagrande (2021, p.
405) dizem que:

1. a Ciência é influenciada pelo contexto social,


cultural, político etc., no qual ela é construída. 2. A
Ciência é mutável, dinâmica e tem como objetivo
buscar explicar os fenômenos naturais. 3. Ciência,
tecnologia e sociedade são correlacionadas. 4. Não
existe um único método científico
Atividades

QUESTÃO 1
Considere que a Ciência é mutável, dinâmica e busca explicar os fenômenos
naturais. Assim, a Ciência não é neutra e o cientista pode se deixar influenciar por
suas ideologias políticas, crenças religiosas, e valores culturais e sociais,
produzidos no contexto em que vive.

DESCREVA, uma ou mais cenas do filme, em que você percebeu influências


pessoais (ideologias políticas, crenças religiosas, ou valores culturais e sociais) dos
cientistas em relação a pesquisa que eles estavam desenvolvendo.

QUESTÃO 2
Considerando a correlação entre Ciência, Tecnologia e Sociedade, RESPONDA:
como o conhecimento científico produzido na Corrida Espacial influenciou a
sociedade na década de 1960?

QUESTÃO 3
O método científico não é único, entretanto, ele requer determinados
procedimentos e etapas para que os pesquisadores possam “fazer ciência”.

CITE um exemplo de método científico utilizado pelas mulheres cientistas em


Estrelas além do tempo.
Questão 1
(ELO) Dentre os elementos pré-textuais citados a seguir, de acordo com a NBR
14724:2011, assinale a alternativa em que todos os itens são obrigatórios:

( ) folha de rosto, lista de ilustrações, dedicatória.

( ) folha de aprovação, lista de tabelas, sumário.


( ) folha de rosto, resumo em língua vernácula, sumário.

( ) folha de aprovação, resumo em língua estrangeira, epígrafe.

Questão 2

(ELO) Ao listar as referências, a forma correta de referenciar esta obra com os


elementos básicos obrigatórios, segundo a NBR 6023:2002, é:

( ) FREIXO, Manuel João Vaz. Metodologia científica: fundamentos, métodos


e técnicas. 2. ed. Lisboa: Piaget, 2009.

( ) FREIXO, Manuel João Vaz. Metodologia científica: fundamentos, métodos


e técnicas. 2. ed. Lisboa: Piaget, 2009.

( ) FREIXO, Manuel João Vaz. Metodologia científica: fundamentos, métodos


e técnicas. 2. ed. Cidade de Lisboa: Piaget, ano de 2009.

( ) MANUEL João Vaz Freixo. Metodologia científica: fundamentos, métodos


e técnicas. 2. ed. Lisboa: Piaget, 2009.
Questão 3
(ELO) No trabalho citado na questão 2, um dos alunos fez uma citação direta
breve de um dos capítulos da obra.

Qual das alternativas a seguir apresenta a forma correta, de acordo com a


NBR 10520:2002, para este tipo de citação?

Segundo Freixo (2009, p. 84) "o objetivo do trabalho científico é comunicar


as ideias que são desenvolvidas por estudantes, pesquisadores e técnicos,
uma vez que servem como prestação de contas pelos investimentos públicos
feitos pela sociedade".

Segundo FREIXO (2009, p. 84), "o objetivo do trabalho científico é comunicar


as ideias que são desenvolvidas por estudantes, pesquisadores e técnicos,
uma vez que servem como prestação de contas pelos investimentos públicos
feitos pela sociedade".

Segundo (Freixo) "o objetivo do trabalho científico é comunicar as ideias que


são desenvolvidas por estudantes, pesquisadores e técnicos, uma vez que
servem como prestação de contas pelos investimentos públicos feitos pela
sociedade" (p. 84, 2009).

Segundo FREIXO "o objetivo do trabalho científico é comunicar as ideias que


são desenvolvidas por estudantes, pesquisadores e técnicos, uma vez que
servem como prestação de contas pelos investimentos públicos feitos pela
sociedade" (p. 84)

e
c ia
s
i ên ica
, c tíf
m n
u cie
m s
co õe
o ç
e ns olu
s ev
r

https://cesad.ufs.br/ORBI/public/uploadCatalago/11030327032012Historia
_e_Filosofia_das_Ciencias_Biologicas_Aula_2.pdf
REFERÊNCIAS
ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. Normas ABNT 2022: pré-
textuais, textuais e pós-textuais. ©2018-2022. Disponível em:
https://www.normasabnt.org. Acesso em 15 dez. 2022.

ALVES, Rubem. Filosofia da ciência: introdução ao jogo e suas regras.


Editora Brasiliense

ALVES, Rubem. Entre a ciência e a sapiência: o dilema da educação. São


Paulo: Edições Loyola, 2007.

CERVO, A.L.; BERVIAN, P.A. Metodologia científica. 3ª ed. São Paulo: Mc


Graw Hill, 1983.

ELO. Ensino de línguas online. Normas da ABNT para o curso Técnico de


Biblioteca. CLC - PPGL - UFPEL: Pelotas/RS, s/a. Disponível em:
tps://www.elo.pro.br/cloud/aluno/atividade.php?id=2058&limpa_score=1.
Acesso em: 04 fev. 2023.

GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas,
2002.

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de


metodologia científica. 5. ed. - São Paulo: Atlas, 2003.

LAVILLE, Chistian; DIONNE, Jean. A construção do saber: manual de


metodologia da pesquisa em ciências humanas. Porto Alegre: Artmed/Belo
Horizonte: UFMG, 1999.

LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da Educação. São Paulo: Cortez, 1994.

SAGAN, Carl. O mundo assombrado pelos demônios. Companhia das


Letras, São Paulo, 1996.

TESSER, Gelson João. Principais linhas epistemológicas contemporâneas.


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THIOLLENT, M. Metodologia da pesquisa-ação. São Paulo: Cortez, 2008.

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