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METODOLOGIA CIENTÍFICA
1ª edição
Coordenação Geral Acadêmica - EaD: Prof.ª Dra. Mara Yáskara Paiva Cardoso
1ª edição 2013
* Socióloga com Mestrado em Semiótica, Tecnologias de Comunicação e Educação pela Universidade Braz Cubas
(1997). Professora na Universidade Braz Cubas e na Faculdade Paulo VI, em Mogi das Cruzes - SP. Experiência na área
de Sociologia, Metodologia Científica e Estágio Supervisionado (Administração, Secretariado, Turismo e Licenciaturas).
Experiência no ensino a distância. Co-autora de quatro livros sobre estágio supervisionado: administração, turismo,
secretariado e licenciatura.
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO 7
INTRODUÇÃO 9
UNIDADE I
UNIDADE II
METODOLOGIA CIENTÍFICA 35
UNIDADE III
PESQUISA CIENTÍFICA 53
3.1.1 TEMA 55
5 SUMÁRIO 5
3.1.2 PROBLEMA DE PESQUISA 59
3.1.3 HIPÓTESES 64
3.1.5 JUSTIFICATIVA 68
3.1.6 CRONOGRAMA 70
3.1.7 REFERÊNCIAS 71
UNIDADE IV
REFERÊNCIAS 111
6 SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO
7 APRESENTAÇÃO 7
O que você verá nesta disciplina?
Ementa
OB J ETIVOS D O L IVR O
HAB ILIDAD E S E C O MP E T Ê N C IA S
Vem comigo!
8 APRESENTAÇÃO
INTRODUÇÃO
A vida é feita de escolhas e você optou por uma nova jornada em sua vida. O
curso escolhido é uma das exigências para que trilhe o caminho profissional escolhido,
mas para que seja bem sucedido é necessário vencer etapas.
Então veja!
9 INTRODUÇÃO 9
Como disse, há bons livros sobre o assunto, mas esse material deve ser usado
com frequência por você, pois está de acordo com as normas mais atuais.
Quero adverti-lo ainda de que as informações aqui contidas ainda são escassas
diante de todo o acervo que existe. Há muitos trabalhos publicados sobre o assunto e
você deve procurá-los para complementar sua formação.
2. Metodologia Científica.
3. Pesquisa Científica.
Considerações Finais.
Referências.
Vamos começar?
10 INTRODUÇÃO
1 UNIDADE I
CONHECIMENTO CIENTÍFICO E
PESQUISA
OB J ETIVOS D A UN ID A D E
HAB IL IDA D E S E C O MP E T Ê N C IA S
11
UNIDADE I - CONHECIMENTO CIENTÍFICO E PESQUISA 11
O mundo contemporâneo é permeado por informações que são descartadas
no momento seguinte.
PAR A R EFL E T IR
E o conhecimento?
PAR A R E F L E T IR
Então, veja!
13
UNIDADE I - CONHECIMENTO CIENTÍFICO E PESQUISA 13
1.1 FORMAS DE CONHECIMENTO
Conhecimento mítico
Trata-se de uma narrativa fantástica que cria representações para atribuir sentido
às coisas, por meio de seres sobrenaturais que são responsáveis pelo ser existente
(homem e seu mundo).
Eu apresento.
Esse mito já foi tema de filmes, desenhos animados, peças de teatro etc.
Conta a lenda, que o Minotauro era uma criatura que tinha o corpo de homem
e a cabeça de touro. Ele era forte, feroz e morava num labirinto na Ilha de Creta.
Durante muito tempo, muitos gregos tentaram matar a fera, mas eram mortos
ou se perdiam no labirinto.
Um dia, Egeu enviou à Ilha de Creta seu filho, Teseu, para matar o Minotauro.
Teseu recebeu da filha do rei de Creta, Ariadne, que por ele se apaixonara, um novelo
de lã e uma espada mágica, antes de entrar no labirinto em busca da fera.
15
UNIDADE I - CONHECIMENTO CIENTÍFICO E PESQUISA 15
Sabe o significado desse mito?
Segundo o mito, o Minotauro surgiu porque seu pai desrespeitou ao deus dos
mares, Poseidon. Conta a história, que o rei Minos pedira ao deus para que ele se
tornasse rei e teve seu pedido atendido, mas Poseidon pediu em troca o sacrifício
de um lindo touro branco que sairia do mar. Quando isso ocorreu, Minos ficou tão
encantado com a beleza do touro que sacrificou outro em seu lugar.
Quando Teseu, ajudado pela astúcia de Ariadne, destrói o monstro, acaba por
contribuir também para salvar outros atenienses e se torna herói.
O mito servia para ensinar aos filhos e outras gerações que não se devia
desrespeitar ou tentar enganar os deuses, pois se assim agissem seriam castigados.
Isso se aplicava também ao respeito aos mais velhos.
DIC A D E F IL ME
É gerado nas relações sociais diretas entre familiares, amigos e vizinhos. Trata-
se do saber popular a que todas as pessoas têm acesso.
17
UNIDADE I - CONHECIMENTO CIENTÍFICO E PESQUISA 17
Apesar de sua origem e forma, o conhecimento de senso comum é fundamental
para que o homem possa dar respostas imediatas a situações-problema, tais como:
atravessar uma rua com segurança, embalar uma criança, saber que vai chover etc.
Também quando utilizamos chás porque nossas avós diziam que eram bons,
estamos fazendo uso do conhecimento de senso comum. Da mesma forma está
presente na forma como cozinhamos.
Conhecimento filosófico
DIC A DE L E IT UR A
DIC A D E F IL ME
Jean- Jacques Rousseau viveu entre 1712-1778. Era filósofo e considerava que “o
homem nasce bom por natureza, mas a sociedade o corrompe”. Para tentar provar suas
teses, por meio de raciocínio lógico, escreveu um romance pedagógico chamado Emílio.
DIC A DE L E IT UR A
DIC A D E F IL ME
19
UNIDADE I - CONHECIMENTO CIENTÍFICO E PESQUISA 19
Quem estava certo: Hobbes ou Rousseau?
Não podemos saber quem estava certo. As duas hipóteses estão racionalmente
defendidas em suas obras, de maneira lógica e ordenada, mas não podem ser
comprovadas. Não é possível saber se o homem é bom ou mal por natureza, pois o
homem nasce e vive em grupos e deles sofre influência.
O conhecimento religioso é:
• infalível – porque suas verdades não podem ser contestadas, visto que são
revelações de divindades;
DIC A DE LE IT UR A
Todas as formas de conhecimento são importantes para o homem, mas nesse curso
você veio atrás do conhecimento científico, por isso vamos tratá-lo num item à parte.
21
UNIDADE I - CONHECIMENTO CIENTÍFICO E PESQUISA 21
Apesar de suas diferenças e especificidades, as diversas formas de conhecimento
não são excludentes.
Por exemplo: Um hábil cientista também faz uso das demais formas de
conhecimento, quando reza, cozinha ou coloca sua posição filosófica sobre a
democracia.
Um mesmo objeto pode ser observado tanto pelo homem comum quanto
pelo cientista, mas o conhecimento de senso comum se diferencia do conhecimento
científico pela forma de conhecer (métodos e instrumentos).
DIC A DE L E IT UR A
DIC A DE F IL ME
PAR A R EFL E T IR
23
UNIDADE I - CONHECIMENTO CIENTÍFICO E PESQUISA 23
1.3 PESQUISA CIENTÍFICA
Pesquisa é:
Quanto:
25
UNIDADE I - CONHECIMENTO CIENTÍFICO E PESQUISA 25
A pesquisa exploratória auxilia na delimitação do tema, formulação do
problema e das hipóteses, definir objetivos e direcionar o enfoque do
trabalho que se pretende desenvolver;
Quanto ao objeto
27
UNIDADE I - CONHECIMENTO CIENTÍFICO E PESQUISA 27
• levantamento – pode ser uma pesquisa de opinião, de mercado, de
motivação, etc., que busca informações junto a determinado grupo de
interesse sobre alguma coisa.
DIC A DE L E IT UR A
DIC A DE FIL ME
29
UNIDADE I - CONHECIMENTO CIENTÍFICO E PESQUISA 29
Ainda sobre a pesquisa.
Sobre a amostra
Amostras probabilísticas
Não é fácil desenvolver pesquisa, mas todos são capazes, para tanto é necessário
que se tenha espírito investigador, disciplina, comprometimento e uma orientação a
ser seguida.
PAR A R E F L E T IR
Corre, mas, por isso, o pesquisador deve estar preparado, bem como
deve fazer outras pesquisas que fundamentem o fato ou fenômeno
investigado.
31
UNIDADE I - CONHECIMENTO CIENTÍFICO E PESQUISA 31
1.5 CONSIDERAÇÕES DA UNIDADE I
Cara(o) aluna(o),
No entanto, este material não basta para sua formação, por isso é necessário que
leia outros materiais, assista às teleaulas, quantas vezes forem necessárias, acesse com
frequência o ambiente virtual de aprendizagem, onde encontrará fóruns e atividades
que complementarão sua aprendizagem.
33
UNIDADE I - CONHECIMENTO CIENTÍFICO E PESQUISA 33
2 UNIDADE II
METODOLOGIA CIENTÍFICA
OB J ETIVOS D A UN ID A D E
HAB IL IDA D E S E C O MP E T Ê N C IA S
UNIDADE 35
II - METODOLOGIA CIENTÍFICA 35
2.1 METODOLOGIA E MÉTODO
Cara(o) aluna(o),
Vejamos!
Método, conforme Ruiz (1996), é uma palavra de origem grega, que significa
conjunto de etapas e processo a serem cumpridos na investigação dos fatos ou na
procura da verdade. Em outras palavras, método é o caminho na busca do conhecimento
cientifico para se chegar a algum fim e visa facilitar o trabalho do cientista quanto ao
planejamento, investigação, experimentação e conclusão da verdade sobre os fatos,
de acordo com cada tipo de pesquisa ou ciência.
Entendeu?
Você precisa escolher um método porque ele facilita seu trabalho como
pesquisador, quanto:
• ao planejamento;
• à investigação;
• à experimentação; e
UNIDADE 37
II - METODOLOGIA CIENTÍFICA 37
• à conclusão da verdade sobre os fatos.
PAR A R EF L E T IR
O gato não conseguiu indicar o caminho a Alice porque ela não sabia
onde queria chegar.
São amplos e permitem uma leitura geral do fenômeno, à forma como ele será
visto e investigado.
Vamos lá!
Ex.:
Percebeu?
• Método Indutivo
UNIDADE 39
II - METODOLOGIA CIENTÍFICA 39
C ONHEÇ A MA IS
O que é empirismo?
c) generalização da relação.
Ex.:
______________________
• Método hipotético-dedutivo
UNIDADE 41
II - METODOLOGIA CIENTÍFICA 41
b) Solução – dedução de consequências na forma de proposições; e
• Método dialético
C ONHEÇ A MA IS
De acordo com Oliveira (1997), o método dialético busca a verdade por meio
de perguntas e respostas até atingir o ponto crítico do que é falso ou verdadeiro.
Houve uma época que a sociedade era escravista. Nessa sociedade havia duas
classes extremas, opostas, conflitantes e antagônicas: de um lado os senhores e de
outro os escravos. Essa sociedade escravista (tese), devido à espoliação dos escravos
trazia em seu bojo conflitos (antítese), pois havia conflitos constantes.
Entendeu?
UNIDADE 43
II - METODOLOGIA CIENTÍFICA 43
2.2.2 MÉTODO DE PROCEDIMENTO
Método experimental
Método estatístico
Método histórico
O método histórico organiza os dados sob uma perspectiva histórica, de três formas:
DIC A DE L E IT UR A
DIC A D E F IL ME
PAR A RE F L E T IR
UNIDADE 45
II - METODOLOGIA CIENTÍFICA 45
2.3 METODOLOGIA E PESQUISA CIENTÍFICA
Para que você possa compreender a importância disso, vejamos o que é ciência.
Conforme Minayo (2004), a palavra teoria vem do grego theorein, ver. Assim,
teoria é todo o conhecimento construído por pesquisadores e fenômenos acerca de
um objeto de pesquisa, visando explicá-lo.
Por mais que as teorias avancem nunca estão completas e podem ser
revistas à luz de novas pesquisas, por isso, pesquisar é um movimento
constante, incessante, para desvendar os fenômenos e fatos, para gerar
novos conhecimentos. No entanto, nenhuma pesquisa parte do nada.
O pesquisador sempre faz uso da experiência acumulada por outros
pesquisadores.
Para Minayo (2004), pesquisa é uma ação racional e sistemática, cujo objetivo
é buscar solução para os problemas que se apresentam.
UNIDADE 47
II - METODOLOGIA CIENTÍFICA 47
Segundo o autor, a pesquisa pura, também chamada de intelectual, visa a
produzir novos conhecimentos para o avanço da ciência e envolve interesses universais,
enquanto a pesquisa aplicada visa a produção de conhecimentos dirigidos à solução de
problemas reais, específicos, direcionados, por exemplo, um problema administrativo.
PAR A R EFL E T IR
PAR A R E F L E T IR
UNIDADE 49
II - METODOLOGIA CIENTÍFICA 49
Apesar disso, pesquisar é missão inerente à Universidade e o
Ministério da Educação valoriza muito essa atividade e a publicação
dos resultados.
Cara(o) aluna(o),
Nesta unidade você aprendeu alguma coisa sobre: metodologia e método; sobre
o método científico quanto à abordagem e o procedimento, quanto à metodologia e
à pesquisa científica para a produção do conhecimento.
No entanto, queremos lembrá-lo que este material não basta para sua
formação, por isso é necessário que leia outros, assista às teleaulas, quantas vezes
forem necessárias, acesse com frequência o ambiente virtual de aprendizagem, onde
encontrará fóruns e atividades que complementarão sua aprendizagem.
UNIDADE 51
II - METODOLOGIA CIENTÍFICA 51
3 UNIDADE III
PESQUISA CIENTÍFICA
OB J ETIVOS D A UN ID A D E
HAB IL IDA D E S E C O MP E T Ê N C IA S
Vamos comparar a pesquisa cientifica com uma casa. Antes de fazer a casa,
para que fique bem feita, é necessário elaborar uma planta. De posse da planta,
calculam-se os gastos com a construção, bem como se pode prever o prazo para a sua
conclusão. O planejamento possibilita a organização das etapas de execução da obra
e evita desperdícios de recursos e de tempo, levando a um melhor resultado.
Vamos lá!
Ex.
• identificação com o assunto – pois fazer uma pesquisa não é tarefa fácil,
por isso deve-se ter algum grau de interesse pessoal pelo assunto;
Aqui vão.
OUTR AS M ÍD IA S
O site http://www.google.com.br/search?sourceid=navclient&aq=t&hl=pt-
BR&ie=UTF-8&rlz=1T4ADBF_pt-BRBR313BR313&q=google+academico
pode contribuir na busca sobre trabalhos acadêmico-científicos (artigos,
monografias, dissertações e teses), mas, lembre-se, não faça plágio.
• www.capes.gov.br • www.nuteses.ufu.br
• www.cnpq.br • www.filosofia.pro.br
• www.sbpcnet.org.br • www.scielo.org
• www.usp.br • www.cdc.gov/epiinfo
• www.unicamp.br • www.pedagogia.pro.br
• www.ufrgs.br
• www.fee.tche.br/bibvirtual
• www.bu.ufsc.br
• www.sibi.ufrj.br
• www.amrigs.com.br
• www.lancet.com
• www.jama.com
• www.jap.org
• www.sciencedirect.com
A pesquisa científica precisa ter foco, ser centrada, por isso o tema é delimitado.
A fim de viabilizar a pesquisa, o tema deve ser delimitado em seu objeto, tempo
e espaço.
Ex.
Tema – Educação
Se o tema ficasse aberto, seria muito amplo e a pesquisa nunca seria concluída.
Já melhorou, mas pense o que gostaria de ver ou fazer em Fortaleza para que
não volte frustrado.
DIC A DE L E IT UR A
DIC A DE F IL ME
Vamos lá:
• copie os textos (ou outros documentos, como fotos) que pretende utilizar. Não
se esqueça de anotar todos os dados sobre a fonte de onde foram retirados.
Ex.
Ex.
A resposta pode gerar ações para minimizar esses efeitos ou mesmo para
pressionar as autoridades, com o intuito de que seja impedida a implantação
da indústria naquele local.
Ex.
Você entendeu?
Elaborar um problema científico não é tarefa fácil, por isso é preciso fazê-lo e
refazê-lo, quando necessário.
Forma interrogativa
Clareza e precisão
O problema precisa ser redigido de forma clara e precisa, para que sejam
passíveis de solução e possibilitem a formação da hipótese.
Base teórica
Ex. Qual a culpa das mulheres que trabalham fora no comportamento das
crianças?
Para evitar esse tipo de pergunta (problema) o pesquisador precisa consultar muita
bibliografia, a fim de verificar o que já se falou sobre o assunto e não distorcer ideias.
Possibilidade de solução
Todo problema precisa ser passível de solução, por meio de pesquisas sistemáticas
e controladas.
Por isso não se pode perguntar, por exemplo, qual o sexo dos anjos? Esse tipo
de pesquisa não seria possível por não lidar com um objeto passível de investigação
científica.
Delimitação do problema
Não posso perguntar, por exemplo, como os homens reagem à traição, pois
a investigação seria infinita, mas poderia restringir o problema e investigar: como
homens brasileiros, jovens (18 a 25 anos), com alta escolaridade, reagem à traição
praticada pela namorada?
No Brasil, em geral, as hipóteses refutadas não são divulgadas, mas isso pode
ocorrer em qualquer investigação.
Exemplo de hipótese:
Você percebeu que é uma afirmação que foi feita com base na observação da
realidade, mas a investigação pode mostrar que, de fato, isso não ocorre na maioria
das vezes, então a hipótese seria refutada, mas a pesquisa levaria a outros resultados.
Para elaborar hipóteses é preciso que o pesquisador seja um bom leitor, tenha
experiência (ainda que teórica) na área e seja criativo.
Características da hipótese:
É mesmo, por isso leia muito e envie sua hipótese para correção.
PAR A R EFL E T IR
Não. Há fenômenos que por não terem sido investigados ainda não têm
hipótese. O mesmo ocorre com determinados métodos de pesquisa.
Gerais
Ex.
Conceituar ensino-aprendizagem.
3.1.5 JUSTIFICATIVA
Veja só!
O aluno diz que não fez o trabalho porque alguém de sua família adoeceu ou
porque a energia elétrica faltou.
A mãe afirma que não pode comprar o brinquedo porque não tem dinheiro.
Todas essas afirmações são justificativas, para explicar ações ou não ações.
Cuidado!
• apresentar conclusões.
• por que escolheu esse tema e qual sua relevância no contexto atual;
a ciência).
PAR A R EFL E T IR
3.1.6 CRONOGRAMA
Levantamento bibliográfico x
Elaboração do projeto x
Coleta de dados x
Entrega do trabalho x
3.1.7 REFERÊNCIAS
Tratam-se das fontes utilizadas para a elaboração do trabalho, sejam elas livros,
documentos, artigos científicos etc.
ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS
99 Capa
99 Sumário (obrigatório)
ELEMENTOS TEXTUAIS
Introdução (obrigatória)
99 tema;
99 problema;
99 justificativa.
DESENVOLVIMENTO (OBRIGATÓRIO)
• recursos
• cronograma
ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS
• Referências (obrigatórias)
Como você viu, são os dados sobre as fontes utilizadas, em ordem alfabética,
de acordo com a ABNT.
• Glossário (opcional)
• Anexo (opcional)
• Índice (opcional)
DIC A DE L E IT UR A
Leia as normas:
• Folha A4.
9 9 Errata
9 9 Listas
9 9 Sumário
9 9 Referências
9 9 Glossário
9 9 Apêndice etc.
ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO
DE TRABALHOS
OB J ETIVOS D A UN ID A D E
HAB IL IDA D E S E C O MP E T Ê N C IA S
UNIDADE IV - ELABORAÇÃO E 79
APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS 79
Cara(o) aluna(o),
Vamos lá!
• CAPA
• DEDICATÓRIA (opcional)
• AGRADECIMENTOS (opcional)
• EPÍGRAFE (opcional)
• RESUMO (obrigatório)
• SUMÁRIO (obrigatório)
• LISTAS (De acordo com as atuais normas da ABNT, as listas são opcionais.
Siga a orientação de seu professor ou instituição).
• INTRODUÇÃO
• DESENVOLVIMENTO
• CONSIDERAÇÕES FINAIS
• REFERÊNCIAS
• ANEXOS
UNIDADE IV - ELABORAÇÃO E 81
APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS 81
Capa
• título do trabalho;
• subtítulo, se houver;
• título do trabalho;
• subtítulo se houver;
UNIDADE IV - ELABORAÇÃO E 83
APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS 83
Ficha catalográfica
ALVARENGA, Marina.
Errata
Errata é uma lista das folhas e linhas em que ocorreram erros, observados no
trabalho após sua impressão, seguidas das devidas correções.
Ex.
7 8 Pedagoia Pedagogia
Para evitar a errata faça uma rigorosa revisão do trabalho, antes de entregá-lo.
Agradecimentos
Epígrafe
Resumo
O resumo deve ser escrito de forma clara e objetiva, com frases encadeadas
(não é apenas enumeração de tópicos), em um só parágrafo, com cerca de vinte
linhas, na monografia.
• evitar adjetivos; e
UNIDADE IV - ELABORAÇÃO E 85
APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS 85
No final do resumo devem constar palavras-chave (descritores) escolhidas pelo
aluno, mas que permitem identificar o assunto do trabalho. As palavras-chave também
são usadas na ficha catalográfica, quando a instituição exigir.
Modelo de Resumo
Sumário
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 3
1 LEITURA 4
2 ANÁLISES 10
2.1 Textual 11
2.2 Temática 12
2.3 Interpretativa 12
2.4 Problematização 13
2.5 Síntese 14
3.2 Monografia 27
CONSIDERAÇÕES FINAIS 30
REFERÊNCIAS 33
ANEXOS 35
UNIDADE IV - ELABORAÇÃO E 87
APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS 87
Introdução
Embora a introdução seja a primeira parte textual do trabalho deve ser escrita
por último, para que seja mais clara e objetiva.
Desenvolvimento
Ex.
A linguagem da redação tem de ser impessoal, por isso não se escreve, por
exemplo, “concluo que...”; “concluímos que...”; “eu acho que...”.
Todas as seções devem estar articuladas, assim procure fechar cada uma fazendo
gancho para a seguinte.
É nesse momento que, muitas vezes, aparecem o plágio, isto é, o aluno copia
trabalhos de outros autores, mas nada constrói de seu. Embora na fundamentação
teórica apareçam citações literais (cópias), devem ser usadas com equilíbrio e articuladas
com as ideias do pesquisador.
UNIDADE IV - ELABORAÇÃO E 89
APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS 89
Para expressar o conteúdo desejado:
• nunca use o achismo: eu acho que, acredito que. O pesquisador só faz uma
afirmação quando tem certeza;
• faça citações literais para fundamentar seu trabalho, mas evite o excesso
para que não se transforme numa “colcha de retalhos”;
• quanto usar citação que cabe sigla pela primeira vez escreva por extenso e a
sigla entre parênteses. Ex. Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Depois pode usar apenas a sigla;
• só use notas de rodapé para inserir uma informação adicional que não cabe
no texto; e
• As citações diretas, com até três linhas, são inseridas no próprio texto,
entre aspas e acompanhadas pelo sobrenome do autor, ano e página.
Ex.
“A ciência tal como a conhecemos é, de fato, uma criação dos últimos trezentos
anos”. (BRONOWSKI, 1977, p.85)
Os dados completos sobre a obra da qual foi tirada a citação serão apresentados
nas referências.
UNIDADE IV - ELABORAÇÃO E 91
APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS 91
Quando o sobrenome do autor está entre parênteses, todas as letras
são maiúsculas. Quando está fora apenas a primeira letra é maiúscula,
conforme a gramática define.
Ex.
• citações de citações são aquelas que fazemos uso, mas não foram tiradas
do autor original, mas citadas por aquele que estamos utilizando. Devem ser
evitadas, mas quando usadas usa-se a expressão latina apud para identificá-la.
Ex.
• apud é uma expressão latina que significa citado por. Esse tipo de citação
deve ser evitado, pois empobrece o trabalho. Use-a apenas quando não
tiver acesso ao original.
Ex.
Ex.
UNIDADE IV - ELABORAÇÃO E 93
APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS 93
• citação de trabalho em fase de impressão – se um trabalho citado está
comprovadamente em fase de impressão, isso deve ser mencionado ao final
da citação e as referências apresentadas em nota de rodapé.
Ex.
Ex.
Ex.
Ex.
1 ANTUNES, Marcos. Como fazer um trabalho científico? Palestra proferida no Curso de Administração da Universidade
Braz Cubas, 2007a.
Ex.
Ex.
UNIDADE IV - ELABORAÇÃO E 95
APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS 95
Grifos
Os grifos são usados para enfatizar trechos de uma citação. Evita-se negritar o
trecho que se deseja destacar, por tornar o texto visualmente agressivo. Assim,
utilizam-se as expressões “grifo nosso” e “grifo do autor”.
Ex.
“A liderança democrática deve tomar cuidado para não perder o rumo das
metas desejadas”. (REVI, 2010, p.26, grifo do autor)
Palavras estrangeiras
São escritas em itálico, mas só devem ser usadas quando não há correspondente
na língua portuguesa.
Ex.
Apresentação de autores
Ex.
Máttar Neto (2002) observa que definir ciência não é tarefa fácil.
Segundo Mattar Neto (2002, p.1), “Para aqueles que opõem aos progressos
advindos da industrialização, a ciência é o terror da humanidade [...]”.
• dois autores ou três – são unidos por vírgula e pela preposição e, seguidos
pela data (nas citações indiretas) e também da página (nas citações diretas)
Segundo Cervo e Bervian (2002), a leitura informativa passa por várias fases.
Ex.
Ex.
Ordem cronológica
Ordem alfabética
Há outros casos de citações que exigirão consulta às normas da ABNT, haja vista
que a produção intelectual é vasta e dinâmica, inclusive por meios eletrônicos.
UNIDADE IV - ELABORAÇÃO E 97
APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS 97
Sugere-se que o aluno use a formatação automática: inserir – referência – nota
de rodapé abaixo do texto – OK.
• cf. = confira
Ex.
Referências
Glossário (opcional)
Apêndices (opcional)
UNIDADE IV - ELABORAÇÃO E 99
APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS 99
Anexos
Índice (opcionais)
Agora que você viu, em linhas gerais, como apresentar uma monografia, lembramos
que as mesmas normas gráficas do projeto devem ser aplicadas no seu trabalho.
As citações até três linhas aparecem entre aspas, aquelas com mais de
três linhas são apresentadas sem aspas, com espaço simples, sem itálico
formatação.
Apresentação de referências
• Um autor
• Dois autores
ANDERY, Maria Amália et. al. Para compreender a ciência: uma perspectiva
histórica. 7. ed. Rio de Janeiro: Espaço e Tempo/ São Paulo: EDUC, 1996.
• Eventos
I SIMPÓSIO DA SAÚDE. Ética e profissão. 2006. Mogi das Cruzes, SP. Universidade
Braz Cubas.
• Legislação
• Periódicos no todo
• Artigos de periódicos
CABRAL, Otávio. O PMDB é corrupto. Veja SP, São Paulo, n. 2100, p. 5-7, 18
fev. 1988. Entrevista concedida a Jarbas Vasconcelos.
• Documento eletrônico
• Dicionários e enciclopédias
GLOBO REPÓRTER. Repórter fica cara a cara com leoa em safári a pé. Rio de
Janeiro: Globo, 15 de janeiro de 2010. Programa de TV.
• CD ROM
• Capítulos de livros
• Artigos de revistas
• Artigos de jornal
Cara(o) aluna(o),
No entanto, este material não basta para sua formação, por isso é necessário
que leia outros, assista às teleaulas, quantas vezes forem necessárias, acesse, com
frequência, o ambiente virtual de aprendizagem, onde encontrará fóruns e atividades
que complementarão sua aprendizagem.
Esperamos que este material seja bastante útil. Consulte-o com frequência.
Fazer trabalhos acadêmicos não é fácil, mas é necessário, pois se trata de uma
exigência em todos os cursos.
Bom trabalho!
FAULSTICH, Enilde L. de. Como ler, entender e redigir um texto. 12. ed. Petrópolis,
RJ: Vozes, 2000.
GIL, A. C. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999.
RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. 4.
ed. São Paulo : Atlas, 1996.
112 REFERÊNCIAS
RESPOSTAS COMENTADAS
UNIDADE I
1. d)
Conhecimento e informação não são as mesmas coisas. Conhecimento é o resultado da apreensão
do objeto pelo sujeito e informação é um conjunto de dados, os quais podem ser transformados
em conhecimento.
2. a)
O conhecimento científico é falível, porque apesar de ser obtido de forma sistemática, novas
pesquisas, novas descobertas e o uso de novas tecnologias pode levar a novos resultados.
3. b)
O conhecimento religioso ou teológico é considerado infalível, porque como resultados do
sobrenatural não pode ser falseado, isto é, não pode ser investigado para ser comprovado. Assim,
sua verdade baseia-se na fé.
UNIDADE II
1. a)
O método dialético percebe os fenômenos e fatos num movimento constante de tese, antítese e
síntese, que devem ser percebidos pelo pesquisador.
2. c)
A metodologia permite a organização dos passos, instrumentos e procedimentos necessários para
a consecução de respostas.
UNIDADE III
1. a)
O projeto é a previsão das etapas da pesquisa, por isso é o planejamento da pesquisa.
2. b)
O problema é a questão, indagação a ser investigada e a hipótese é a resposta provável e temporária
ao problema.
3. a)
A ABNT NBR 15287:2011 normaliza o projeto de pesquisa.
UNIDADE IV
1. c)
A monografia é a apresentação da pesquisa, de forma sistemática, completa, com a apresentação
dos resultados obtidos.
2. a)
A monografia deve ser redigida de forma impessoal, considerando-se que o pesquisador deve ser
neutro.
3. b)
As referências devem ser apresentadas em ordem alfabética, independente do tipo de material e
da ordem em que aparecem no corpo do trabalho.