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FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA - GRUPO PROMINAS
Núcleo de Educação a Distância
O Grupo Educacional Prominas é uma referência no cenário educacional e com ações voltadas para
a formação de profissionais capazes de se destacar no mercado de trabalho.
O Grupo Prominas investe em tecnologia, inovação e conhecimento. Tudo isso é responsável por
fomentar a expansão e consolidar a responsabilidade de promover a aprendizagem.
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Prezado(a) Pós-Graduando(a),
Um abraço,
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FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA - GRUPO PROMINAS
Olá, acadêmico(a) do ensino a distância do Grupo Prominas!
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O texto abaixo das tags são informações de apoio para você ao
longo dos seus estudos. Cada conteúdo é preprarado focando em téc-
nicas de aprendizagem que contribuem no seu processo de busca pela
conhecimento.
Cada uma dessas tags, é focada especificadamente em partes
importantes dos materiais aqui apresentados. Lembre-se que, cada in-
formação obtida atráves do seu curso, será o ponto de partida rumo ao
seu sucesso profisisional.
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Esta unidade abordará os principais temas, leis e entraves, no
que diz respeito à educação inclusiva, de forma geral, e com enfoque
principal na educação de Surdos, no contexto da inclusão. Especifi-
camente, destacam-se: a) história obscura referente aos deficientes;
b) pessoas importantes que contribuíram no desenvolvimento da edu-
cação dos surdos no Brasil e no mundo; c) leis sobre a educação
da Libras no contexto da educação inclusiva; d) ensino bilíngue dos
alunos surdos. Trata-se de uma pesquisa desenvolvida pelo método
hipotético-dedutivo, cuja hipótese está relacionada ao fato de o nú-
mero de deficientes, no Brasil, no caso nosso enfoque, os surdos, ser
grande e ainda haver escassez de uma educação completa desses
alunos. Justifica-se e, a todo o momento, faz-se a ressalva de que
esses alunos são amparados por leis, sendo elas ainda recentes e,
devido aos vários fatores expostos, continuam apresentando muitos
entraves, sendo os alunos surdos os maiores prejudicados.
FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA - GRUPO PROMINAS
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Apresentação do Módulo ______________________________________ 11
CAPÍTULO 01
CONTEXTUALIZAÇÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA
Recapitulando ________________________________________________ 24
CAPÍTULO 02
LIBRAS NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Recapitulando _________________________________________________ 39
CAPÍTULO 03
O BILINGUISMO E SUA PROPOSTA EDUCACIONAL
Recapitulando _________________________________________________ 55
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Considerações Finais ____________________________________________ 59
Referências _____________________________________________________ 64
FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA - GRUPO PROMINAS
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A importância da Libras no contexto educacional é de suma im-
portância, uma vez que a sociedade é homogênea e o processo educa-
cional e cultural também assim se define. Portanto, reconhecer a Libras
no contexto educacional diante de leis que assegurem e reconheçam o
direito das pessoas surdas é algo de extrema importância e um avanço
para nossa sociedade.
O professor e os profissionais inseridos no contexto educacio-
nal, responsáveis por assegurar tal direito, e demais pessoas relacio-
nadas diretamente com o processo educacional dos alunos, deveriam
conhecer as leis que garantem esses direitos ao educando, como tam-
bém, a língua dos surdos, para que assim, seja possível estabelecer
relação direta com eles no processo sociocomunicativo.
O valor atribuído às pessoas com deficiência, ao longo de
toda história, foi extremamente obscuro, pois elas eram consideradas
indignas de serem educadas ou, ainda, eram exiladas. Com o tempo,
o estudo e os avanços na medicina contribuíram enormemente para a
inclusão das pessoas com deficiência, até que leis surgissem para as-
segurar os seus direitos.
11
O QUE É EDUCAÇÃO INCLUSIVA
FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA - GRUPO PROMINAS
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involuntariamente, o respeito ou a discriminação em relação às pessoas com
deficiências (p. 1).
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os leve a dominar rapidamente os conceitos, os procedimentos e as atitudes
e que, por terem condições de aprofundar e enriquecer esses conteúdos,
devem receber desafios suplementares em classe comum, em sala de recur-
sos ou em outros espaços definidos pelos sistemas de ensino, inclusive para
concluir, em menor tempo, a série ou etapa escolar.
3. Inclusão: representando um avanço em relação ao movimento de integra-
ção escolar, que pressupunha o ajustamento da pessoa com deficiência para
sua participação no processo educativo desenvolvido nas escolas comuns,
a inclusão postula uma reestruturação do sistema educacional, ou seja, uma
mudança estrutural no ensino regular, cujo objetivo é fazer com que a escola
se torne inclusiva , um espaço democrático e competente para trabalhar com
todos os educandos, sem distinção de raça, classe, gênero ou características
pessoais, baseando-se no princípio de que a diversidade deve não só ser
aceita como desejada. (p. 1)
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NECESSIDADES EDUCACIONAIS DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA
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Sempre Amigos, Meu Pé Esquerdo,"Forrest Gump" e Ho-
mens de Honra.
QUESTÃO 2
Ano 2017Banca: CESPE Órgão: Centro de Seleção e de Promoção
de Eventos UnB Prova: Intérprete de Língua Brasileira de Sinais.
À luz da Lei n.º 10.436/2002, assinale a opção correta.
a) Essa lei autoriza o uso da LIBRAS pela pessoa surda em alguns
espaços, embora não a reconheça como meio legal de comunicação e
FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA - GRUPO PROMINAS
expressão.
b) A LIBRAS substituirá o uso da língua portuguesa em sua modalidade
escrita.
c) Entende-se como LIBRAS a forma de comunicação e expressão
em que o sistema linguístico de natureza visual motora, com estrutura
gramatical própria, constitui um sistema linguístico de transmissão de
ideias e fatos, oriundo de comunidades de pessoas surdas do Brasil.
d) Quando necessitar de serviços de assistência a saúde, o surdo deve
ser o único responsável por sua comunicação nesses espaços, para ter
garantia de atendimento adequado.
e) Cabe exclusivamente às associações organizadas dos surdos divulgar,
em todo o país, o uso e a difusão da LIBRAS como meio de comunicação
objetiva e de utilização corrente das comunidades surdas do Brasil.
QUESTÃO 3
Ano 2017Banca: CESPE Órgão: Tribunal Regional Federal / 5ª Re-
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gião (TRF 5ª) Prova: Juiz Federal Substituto.
Lei determina que a acessibilidade deve ser garantida às pessoas
com deficiência ou com mobilidade reduzida para que possam viver
de forma independente e exercer seus direitos de cidadania e de par-
ticipação social. A respeito desse assunto, julgue os itens a seguir.
I O poder público tem o dever de assegurar a adaptação e a produção
de artigos científicos em formato acessível, inclusive em LIBRAS.
II Durante a execução, as obras de engenharia em via pública cons-
tituem exceção à livre circulação e acessibilidade das pessoas.
III Caso o desenho universal — regra de caráter geral de concep-
ção e implantação de projetos de infraestrutura nas diversas áreas
do cotidiano das pessoas — não possa ser empreendido em ins-
talações abertas ao público, poderá ser adotada adaptação, desde
que razoável.
IV Nas edificações, a cobrança ao comprador, pela construtora,
de valores adicionais para a aquisição de unidades internamente
acessíveis e de uso privado é vedada: deve-se assegurar percen-
tual mínimo de unidades internas com atendimento aos preceitos
de acessibilidade.
Estão certos apenas os itens:
A. I e II.
B. I e IV.
C. III e IV.
D. I, II e III.
E. II, III e IV.
QUESTÃO 5
Ano: 2019 Banca: FUNDATEC Órgão: Universidade Estadual do
Rio Grande do Sul - RS (UERGS/RS) Prova: Professor e intérprete
de Libras.
A Lei nº 10.436/2002 dá condições às pessoas que utilizam a Libras
de reivindicar seus direitos, enquanto cidadãos, não só a uma lín-
gua, mas também acesso (à/ao):
a) Presença de intérprete em sala de aula e/ou centros médicos/hospi-
tais contratado pelo próprio sujeito surdo.
b) Concessionárias de serviços públicos, ou seja, pessoas que não são
da área de Educação não poderão ter contato com a Libras recebendo
formações acerca da língua de sinais.
c) Reconhecimento da Libras como linguagem.
d) Reconhecimento do Surdo como protagonista de sua história, capaz
de suas escolhas, contando com a presença do sujeito ouvinte.
e) Desarticulação da relação de poder existente entre ouvinte e surdo.
TREINO INÉDITO
Qual lei reconhece a língua de sinais como uma língua?
A) Declaração da LDB
B) Lei 9. 394/96
C) D) Lei 80. 069/90
D) Lei 12. 772
E) Lei 10. 436/2002
NA MÍDIA
STARTUP BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO PARA SURDOS É FINALIS-
TA DE PRÊMIO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA PARA ENSINO
A plataforma online de educação e capacitação para pessoas surdas,
em Libras (língua brasileira de sinais) e com legendas, não tem con-
correntes no Brasil ou no mundo. Conteúdo é quase todo desenvolvido
pela comunidade surda.
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A startup brasileira Signa, que oferece uma plataforma de educação
online para surdos, é uma das 30 finalistas do Prêmio Next BillionEdte-
ch, que será realizado em 23 e 24 de abril, em Dubai, durante o Global
Education&SkillForum. Os três primeiros colocados levam US$ 25 mil,
e serão escolhidos por um júri composto por investidores, educadores e
especialistas em "edtech" –tecnologia educacional – de todo o mundo.
“Foi uma surpresa, não estava no nosso radar”, diz Fabíola Rocha, co-
-fundadora e diretora geral da Signa, que tem sede em Florianópolis,
SC. Para ela, a empresa atendeu a dois pontos importantes da premia-
ção: trabalhar com educação e impactar pessoas que tenham dificulda-
de de ter acesso – seja por problemas financeiros ou por dificuldades
“operacionais”. “No nosso caso, trabalhamos com surdos que não ne-
cessariamente não tenham dinheiro. Mas não existe oferta de produtos
e serviços para eles”, diz a diretora.
A plataforma online de educação e capacitação para pessoas surdas,
em Libras (língua brasileira de sinais) e com legendas, não tem concor-
rentes no Brasil, e mesmo no mundo. E o conteúdo é feito praticamente
todo pela comunidade surda – seja produzido pela própria Signa, seja
pela comunidade, de uma forma similar ao YouTube, por exemplo.
Fonte: G1
Data: 08 MAR. 2019.
Leia a notícia na íntegra: https://g1.globo.com/educacao/noti-
cia/2019/03/08/startup-brasileira-de-educacao-para-surdos-e-finalista-
-de-premio-internacional-de-tecnologia-para-ensino.ghtml
NA PRÁTICA
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LIBRAS NO CONTEXTO DA
EDUCAÇÃO INCLUSIVA
2929
membros. A marginalidade é, pois, um fenômeno acidental [...] um desvio, uma
distorção que não só pode como deve ser corrigida [...]. A educação emerge
aí, como um instrumento de correção destas distorções (SAVIANI, 1982, p.8).
30
nidade para o aparecimento do sujeito crítico ou cultural (PERLIN e STRO-
BEL, 2009, p.6).
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A audição contribui para a maior parte do pensamento, porque a linguagem
é a causa da instrução. Compõe-se, com efeito [a linguagem] de palavras e
cada uma das palavras é um signo. É por isso que, entre os homens privados
congenitamente de um sentido, os cegos natos são mais inteligentes que os
surdos mudos (ARISTÓTELES, apud COUTINHO,2008, p.31).
1. Revelação cultural: Nesta fase os povos surdos não tinham problemas com
33
Muitos estudiosos falam que Dom Pedro teve um filho com
sua amante, e que esse menino nasceu surdo. A mãe do menino exi-
giu que ele também fosse educado, por isso D. Pedro trouxe o pro-
fessor Huet para o Brasil. No entanto, o filho, chamado de bastardo,
só saía à noite de sua casa para que as pessoas não o vissem, para
evitar saberem que ele teve um filho fora do casamento. Todavia, o
fato espalhou-se pela cidade e as pessoas começaram a cobrar do
imperador uma educação para as demais pessoas surdas. No levan-
tamento de pessoas surdas, naquela época, constatou-se que eram,
aproximadamente, duzentas, então logo foi criada a escola para sur-
dos no Rio de Janeiro, o que se transformou no conhecido INES.
Art. 3ºA Libras deve ser inserida como disciplina curricular obrigatória nos
cursos de formação de professores para o exercício do magistério, em nível
médio e superior, e nos cursos de Fonoaudiologia, de instituições de ensino,
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públicas e privadas, do sistema federal de ensino e dos sistemas de ensino
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
Art. 4º A formação de docentes para o ensino de Libras nas séries finais do
ensino fundamental, no ensino médio e na educação superior deve ser re-
alizada em nível superior, em curso de graduação de licenciatura plena em
Letras: Libras ou em Letras: Libras/Língua Portuguesa como segunda língua.
CAPÍTULO VI
DA GARANTIA DO DIREITO À EDUCAÇÃO DAS PESSOAS SURDAS OU-
COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA
Art. 22. As instituições federais de ensino responsáveis pela educação bá-
sica devem garantir a inclusão de alunos surdos ou com deficiência auditi-
va[...] I - escolas e classes de educação bilíngue, abertas a alunos surdos e
ouvintes, com professores bilíngues, na educação infantil e nos anos iniciais
do ensino fundamental;
II - escolas bilíngues ou escolas comuns da rede regular de ensino, abertas a
alunos surdos e ouvintes, para os anos finais do ensino fundamental, [...] bem
como com a presença de tradutores e intérpretes de Libras - Língua Portuguesa.
Art. 23. As instituições federais de ensino, de educação básica e superior,
devem proporcionar aos alunos surdos os serviços de tradutor e intérprete
de Libras - Língua Portuguesa em sala de aula e em outros espaços educa-
cionais, bem como equipamentos e tecnologias que viabilizem o acesso à
comunicação, à informação e à educação. [...]
Art. 24. A programação visual dos cursos de nível médio e superior, preferen-
cialmente os de formação de professores, na modalidade de educação a distân-
cia, deve dispor de sistemas de acesso à informação como janela com tradutor
e intérprete de Libras - Língua Portuguesa e subtitulação por meio do sistema
de legenda oculta, de modo a reproduzir as mensagens veiculadas às pessoas
surdas, conforme prevê o Decreto no 5.296, de 2 de dezembro de 2004.
CAPÍTULO VII
FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA - GRUPO PROMINAS
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QUESTÕES DE CONCURSOS
QUESÃO 1
Ano: 2018 Banca: IADES Órgão: Secretaria Municipal do Planejamen-
to, Orçamento e Gestão- CE (SEPOG/SE) Prova: Professor de Libras.
Sobre políticas públicas e legislação referente à educação de sur-
dos e Libras, leia as sentenças que se referem às conquistas legais
da comunidade surda na legislação brasileira.
I. O reconhecimento da Língua Brasileira de Sinais - Libras como
forma de comunicação e expressão oriundas de comunidades de
pessoas surdas do Brasil.
II. A inclusão de Libras como disciplina curricular obrigatória nos
cursos de formação de professores para o exercício do magisté-
rio, em nível médio e superior, e nos cursos de Fonoaudiologia, de
instituições de ensino, públicas e privadas, do sistema federal de
ensino e dos sistemas de ensino dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios.
Essas conquistas acima expostas estão estabelecidas, respectiva-
mente, através dos seguintes documentos legais:
a) Lei Federal de n° 10.436, de 2002, e Decreto Federal de n° 5.626,
de 2005.
b) Decreto Federal de n° 5.626, de 2005, e Lei Federal de n° 10.436,
de 2002.
c) Lei Federal de n° 10.436, de 2002, e Lei Federal de n° 13.146, de 2015.
d) Lei Federal de n° 13.146, de 2015, e Decreto Federal de n° 5.626,
de 2005.
QUESTÃO 2
Ano: 2016 Banca: FCC Órgão - Assembléia Legislativa - MS Prova:
Tradutor e intérprete de Libras.
Em determinada escola da rede municipal de ensino, professores
da educação infantil impediram que dois alunos surdos se comuni-
cassem em libras, alegando desconhecer esta língua e que ela não
era essencial para a aprendizagem. Porém, a supervisora educa-
cional, em reunião com a direção escolar, informou que, de acordo
com a Lei no 10.436/2002, a Língua Brasileira de Sinais é:
a) conceituada como linguagem gestual, podendo ser utilizada de acor-
do com a criatividade dos profissionais da educação.
b) reconhecida como meio legal de comunicação e expressão de outros
recursos de expressão a ela associados.
c) conceituada como língua universal de sinais na qual educadores po-
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derão adquirir conhecimento através dos cursos livres ofertados por ins-
tituições.
d) reconhecida como linguagem optativa, sendo que a escola deverá,
prioritariamente, fazer o uso da língua portuguesa.
e) conceituada como língua brasileira de sinais, sendo esta padronizada
em todos os Estados Brasileiros e obrigatória no espaço escolar.
QUESTÃO 3
Ano:2016 Banca: CESPE Órgão: Fundação Universidade de Brasí-
lia (FUB) (Adaptada)Prova: : Tradutor e intérprete de Sinais.
Considerando o disposto na Lei n.º 10.436/2002, julgue os itens
subsequentes. Em registros em vídeo, a LIBRAS poderá substituir
a modalidade escrita da língua portuguesa.
a) Errado
b) Sim
c) Se o surdo pagar por tal programa.
d)Apenas quando forem vídeos de propaganda política.
e) Apenas em vídeos de entretenimento.
QUESTÃO 4
Ano:2017 Banca: IFCE Órgão: Instituto Federal do Ceará - CE (IFCE/CE)
Prova: Professor Tradutor e intérprete de Sinais.
De acordo com a Lei 10.436/02 e com o Decreto 5626/05:
a) a modalidade escrita da Língua Portuguesa, na educação básica,
deve ser ofertada aos alunos surdos ou com deficiência auditiva, prefe-
rencialmente em turno distinto ao da escolarização, por meio de ações
FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA - GRUPO PROMINAS
QUESTÃO 5
Ano: 2017 Banca: COPEV-UFAL Órgão: Prefeitura de Maceió - AL
Prova: Intérprete Tradutor de Libras
A trajetória de avanços legais para atender demandas de comunica-
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ção da comunidade surda é recente em nosso país. A Lei nº 10.436,
de 24 de abril de 2002, oficializa e reconhece a Língua Brasileira de
Sinais (Libras) e o Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005,
a regulamenta ao determinar encaminhamentos que inclui a Libras
como uma experiência visual, por meio da qual a pessoa surda com-
preende e interage com o mundo. Esse Decreto estabelece que:
I. a Libras deve ser inserida como disciplina obrigatória em todos
os cursos de educação superior;
II. as pessoas surdas têm prioridade nos cursos de formação de
docentes para o ensino de Libras;
III. as instituições federais de ensino devem garantir, obrigatoriamen-
te, às pessoas surdas acesso à comunicação, à informação e à edu-
cação nos conteúdos curriculares desenvolvidos em todos os níveis.
Das afirmativas, verifica-se que está(ão) correta(s):
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
TREINO INÉDITO
Considerando o que dispõe a Lei n.º 10.436/2002 sobre a Língua
Brasileira de Sinais (Libras), assinale a alternativa correta.
NA MÍDIA
ALUNOS SURDOS SOLICITAM INCLUSÃO DA DISCIPLINA LIBRAS
NA EDUCAÇÃO BÁSICA
O MUNICÍPIO ASSUME O COMPROMISSO DE DAR ANDAMENTO
AO PEDIDO
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PIAUÍ – Na manhã desta segunda-feira (6), a Prefeitura Municipal, por
meio da Secretaria de Governo, recebeu estudantes surdos da comuni-
dade escolar e acadêmica de Floriano.
Acompanhados da intérprete da SEMED, Eliene Pereira, eles puderam
trazer suas reivindicações e pedir o apoio da Prefeitura para ações da
comunidade surda, afim de fortalecer o município, que é referência no
quesito inclusão social. O pleito principal da conversa com James Rodri-
gues, secretário de Governo, foi a solicitação da inserção da disciplina
de LIBRAS no currículo da Educação Básica do município, essencial
para que se fomente o reconhecimento da língua como meio legal de
comunicação e expressão.
“O surdo chega à escola sem saber a LIBRAS, o que inviabiliza o traba-
lho do interprete.
Além disso, mesmo que este seja alfabetizado, grande parte dos alunos
ouvintes não dialogam em LIBRAS, fazendo com que o processo de
ensino aprendizagem dos surdos se torne limitado à diálogos apenas
com o interprete, não havendo assim uma “inclusão” de fato e nem uma
interação ativa com os outros alunos”, afirmou Eliene.
James, em posse da solicitação, afirmou que a inserção já acontece
em outros estados e a implantação da disciplina na base melhoraria o
ensino, a inclusão e a interação desses alunos. “O município assume o
compromisso de dar andamento ao pedido”, finalizou.
Fonte: LIBRASOL
Data: 06 MAI. 2019.
Leia a notícia na íntegra: https://www.librasol.com.br/alunos-surdos-so-
licitam-inclusao-da-disciplina-libras-na-educacao-basica/
FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA - GRUPO PROMINAS
NA PRÁTICA
Embora tenha tido um crescimento e avanço na área de Libras e educa-
ção dos surdos devido, principalmente, a muitas leis brasileiras, como a
primeira delas que reconheceu Libras como uma língua oficial, a lei 10.
436 de 2002, deve-se a ela um passo de suma importância para que a
Libras venham crescendo pouco a pouco, exigindo assim, que as facul-
dades de universidades tenham em suas grades cursos de Letras/Libras.
Infelizmente, constata-se que ainda são poucas as faculdades e universi-
dades que assim o fazem, pois em sua maioria são cursos de Libras se-
mestrais que estão presentes nas grades de tais cursos, o que corrobora
o atraso da difusão da cultura, identidade e literatura surda, uma vez que,
em tão pouco tempo, é impossível a proficiência em Libras. Consecutiva-
mente, a cultura e identidade dessa comunidade não são abordadas em
tais cursos, causando assim, uma deficiência no ensino de Libras e pro-
fessores que não sabem a respeito da comunidade e da identidade surda.
42
ORALISMO E BILINGÜISMO
A PROPOSTA BILÍNGUE
Ainda que seja uma tradição mencionar seu caráter decisivo, o Congresso de
Milão, de 1880 - onde os diretores das escolas para surdos mais renomadas
da Europa propuseram acabar com o gestualismo e dar espaço à palavra pura
e viva, à palavra falada- não foi a primeira oportunidade em que se decidiram
4343
políticas e práticas similares.[...] Apesar de algumas oposições, individuais e
isoladas, o referido congresso constituiu não o começo do ouvintismo e do ora-
lismo, mas sua legitimação oficial [...] o ouvintismo, ou o oralismo, não pode ser
pensado somente como um conjunto de ideias e práticas simplesmente desti-
nadas a fazer com que os surdos falem e sejam como os ouvintes. Convivem
dentro dessas ideias outros pressupostos: os filosóficos - o oral como abstra-
ção, o gestual como sinônimo de obscuridade do pensamento; os religiosos - a
importância da confissão oral, e os políticos - a necessidade da abolição dos
dialetos, já dominantes no século XVIII e XIX (SKLIAR, 2010, p. 16-17).
O Oralismo percebe a surdez como uma deficiência que deve ser minimizada
pela estimulação auditiva. Essa estimulação possibilitaria a aprendizagem
da língua portuguesa e levaria a criança surda a integrar-se na comunidade
ouvinte e desenvolver uma personalidade como a de um ouvinte. Ou seja, o
objetivo do Oralismo é fazer uma reabilitação da criança surda em direção à
normalidade, à não-surdez (p. 34, 2002).
48
BILINGUISMO E SUA PROPOSTA EDUCACIONAL
O bilinguismo é:
-Uma técnica que usa os códigos manuais da língua de
sinais e segue a estrutura da língua oral.
- Termo muito difundido na fonodiaulogia.
- Bilinguismo visa abordar e tratar sobre questões: linguís-
53
Tamara( curta metragem); A família Bélier; SwitchedatBirth
(Série); The Hammer (Filme); A Cidade das Tristezas; Mr. Holland –
Adorável Professor; Hear Me; O Milagre de Anna Sullivan; Filhos
do silêncio; Babel; Black; E seu nome é Jonas; Perspectivas; A
Cidade das Tristezas - CityofSadness (Beiqingchengshi ; Adada; A
Diferença ;Adorável Professor; Aliados contra o crime; AlpineFire;
Alvo Protegido ; AmourSecret ; A Música e o Silêncio; Amy; Ana ;
AnatomieDunMiracle; AndNowTomorrow ; A Vida Secreta das Pala-
vras; Biyayang lupa .
FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA - GRUPO PROMINAS
54
QUESTÕES DE CONCURSO
QUESTÃO 1
Ano: 2015 Banca: FUNRIO Órgão: UFRB Prova: Técnico em assun-
tos educacionais.
O conceito de educação inclusiva surgiu a partir de 1994, com a De-
claração de Salamanca. A ideia da educação inclusiva é que as crian-
ças com necessidades educativas especiais sejam incluídas em:
a) quaisquer escolas de ensino regular.
b) apenas institutos de atendimentos especiais.
c)somente escolas específicas para crianças com deficiências.
d)quaisquer unidades de atendimento para educação especial.
e) quaisquer escolas de educação especial.
QUESTÃO 2
Ano: 2018 Banca: COPERVE Órgão: UFSC Prova: Professor
Na Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Edu-
cação Inclusiva (2008), a educação especial é:
A) uma modalidade de educação escolar oferecida, preferencialmente,
na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades
especiais.
B) uma modalidade que deve, no que for possível, enquadrar-se no
sistema geral de educação, a fim de integrar os alunos com deficiência
na comunidade.
C) uma modalidade de ensino que perpassa todos os níveis, etapas e
modalidades, realiza o atendimento educacional especializado, dispo-
QUESTÃO 3
Ano: 2018 Banca: (Reis & Reis) Órgão: Universidade Federal de
Alfenas Prova: Professor de Educação Básica
Sobre a educação inclusiva nas escolas assinale a alternativa correta:
a) Escola inclusiva é, aquela que garante a qualidade de ensino educa-
cional a cada um de seus alunos, reconhecendo e respeitando a diver-
55
sidade e respondendo a cada um de acordo com suas potencialidades
e necessidades;
b) A escola somente poderá ser considerada inclusiva quando estiver dire-
cionada para tratar os alunos de forma indiferente em todos os aspectos;
c) A escola é aquela que garante a preferência no ensino educacional
ao alunos destaque, tratando todos de forma genérica sem haver ne-
cessidade de tratamento diferenciado em nenhum aspecto;
d) Em toda escola inclusiva, o aluno está sujeito a segregação, de modo
a garantir a sua caminhada no processo de aprendizagem e de constru-
ção das competências necessárias para o exercício pleno da cidadania.
e) A escola somente será inclusiva se assim quiser.
QUESTÃO 4
Ano: 2014 Banca: IESES Órgão: IFC-SC Prova: Técnico em Assun-
tos Educacionais.
As necessidades básicas de aprendizagem das pessoas portado-
ras de necessidades educativas especiais requerem atenção espe-
cial. É preciso tomar medidas que garantam a igualdade de acesso
à educação aos portadores de todo e qualquer tipo de deficiência
como parte integrante do sistema educativo. Sendo assim, sobre a
Educação Inclusiva, é correto afirmar:
a) A educação inclusiva tem como prioridade a prática pedagógica tradi-
cional, preparando os alunos para que consigam inserir-se no exigente
e competitivo mercado de trabalho.
b) A Educação Inclusiva reconhece que todas as escolas e sistemas de
educação precisam mudar no sentido de encontrar respostas para as ne-
FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA - GRUPO PROMINAS
QUESTÃO 5
Ano: 2018 Banca: COPERVE Órgão: UFSC – 2.018 – UFSC Prova:
Pedagogo - Educação Especial
De acordo com a Política Nacional de Educação Especial na Pers-
pectiva da Educação Inclusiva (2008), ao longo de todo o proces-
so de escolarização, o Atendimento Educacional Especializado em
uma perspectiva inclusiva deve estar articulado com:
56
a) a instituição especializada que o aluno frequentar.
b) a proposta pedagógica do ensino comum.
c) o diagnóstico da equipe multidisciplinar.
d) questões específicas da deficiência apresentada pelo aluno.
e) as definições da família
TREINO INÉDITO
Qual declaração foi importante para garantir educação inclusiva
nas escolas:
a) Declaração de Salamanca
b) Declaração da LDB
c) PCNs
d) Constituição federal de 1988
e) ECA
NA MÍDIA
BRASILEIRO CRIA PRIMEIRO DESENHO ANIMADO EM LIBRAS NO
YOUTUBE
Projeto contará com 13 episódios que serão disponibilizados na plata-
forma de vídeos.
O primeiro episódio de Min e as Mãozinhas já está disponível no YouTu-
be Reprodrução / Youtube
O diretor brasileiro Paulo Henrique dos Santos decidiu criar um desenho
NA PRÁTICA
Hoje em dia estima-se que 5 milhões de pessoas utilizam a Libras (Lín-
gua de sinais brasileira), que é o principal meio de comunicação dos
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surdos no Brasil. A Libras passou a ser reconhecida como meio de
comunicação das pessoas surdas pela Lei número 10. 436 de 2002. No
mesmo ano também foi instituído o “dia dos surdos” (24 de abril).
Infelizmente, a oferta de professores de Libras ou tradutores-intérpretes
é muito defasada, nota-se que, onde deveria ter o professor tradutor, só
é possível o professor de Libras, algo insuficiente, pois esse não será
capaz de sanar as dificuldades, traduzir as aulas e ser efetivo no ensino
bilíngue do aluno surdo. Além do mais, verifica-se que os professores
desconhecem a Língua de Sinais, não detêm o básico para estabelecer
uma relação com seus alunos. Destarte, ressalta-se sempre a impor-
tância do professor regente, como também, da equipe escolar aprender
Libras para ocuparem seus papéis na educação. Evidentemente que
falar sobre formação de surdos é falar de uma educação para todos e,
um momento em nosso país que tal fato pode ter uma grande relevância
e discussão, foi com a repercussão do tema da redação do ENEM em
2017, após uma estudante surda ter feito a redação sem poder entender
o tema, tampouco, teve um intérprete para explicar para ela. Dado esse
que expôs a deficiência na aprendizagem dos alunos surdos.
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Acredita-se que o projeto político-pedagógico deve ser a base
de todo o trabalho escolar e, todos os que trabalham no ambiente edu-
cacional, devem participar da elaboração desse projeto: pais, alunos,
funcionários, professores, coordenadores, diretores etc. Pois, é somente
assim, que será permitido definir o tipo de sociedade e o tipo de aluno que
a escola pretende e deve formar. O projeto político-pedagógico, tendo
caráter político e cultural, deve ser construído no âmbito da escola, obser-
vando as necessidades educacionais especiais dos alunos e esse projeto
pode, como assegura a lei, ter a participação de toda sociedade escolar.
Em se tratando de alunos com deficiências, a escola deve
prever nesse projeto, adaptações, garantia de professor intérprete ou
professor de Libras; caso haja deficiência física, adaptações físicas no
espaço escolar serão necessárias, assim, permitindo ao aluno acompa-
nhar o desenvolvimento do currículo, de forma satisfatória.
Por esse motivo é importante que os sistemas educacionais
ofereçam o atendimento educacional especializado. Nos casos em que
estes atendimentos extrapolam os limites da escola ou do próprio sis-
tema educacional, vemos a importância dos convênios e das parcerias
junto aos órgãos da saúde e da assistência social, conforme previsto
nas Diretrizes Nacionais da Educação Especial na Educação Básica.
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GABARITOS
CAPÍTULO 1
QUESTÕES DE CONCURSOS
TREINO INÉDITO
Resposta: C
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CAPÍTULO 02
QUESTÕES DE CONCURSOS
TREINO INÉDITO
Resposta: C
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CAPÍTULO 03
QUESTÕES DE CONCURSOS
TREINO INÉDITO
Resposta: A
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Acervo Digital UNESO. Disponível em: https://acervodigital.unesp.br/
handle/123456789/2. Acesso em: 02 fev. 2019.
SALLES, Heloisa Maria Moreira Lima [et al]. Ensino de língua portugue-
sa para surdos: caminhos para a prática pedagógica. – Brasília: MEC,
SEESP, 2007. v. 1-2ª. Edição.
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