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RISCOS E VULNERABILIDADE HUMANA EM INCÊNDIOS - GRUPO PROMINAS
Núcleo de Educação a Distância
O Grupo Educacional Prominas é uma referência no cenário educacional e com ações voltadas para
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ca, se atualizar, incorporar novas competências e técnicas, desenvolver
um novo perfil profissional, objetivando o aprimoramento para sua atua-
ção no concorrido mercado do trabalho. E, certamente, será um passo
importante para quem deseja ingressar como docente no ensino supe-
rior e se qualificar ainda mais para o magistério nos demais níveis de
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Vamos juntos nessa maravilhosa viagem que é a construção de novos
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Um abraço,
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RISCOS E VULNERABILIDADE HUMANA EM INCÊNDIOS - GRUPO PROMINAS
Olá, acadêmico(a) do ensino a distância do Grupo Prominas!..
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O texto abaixo das tags são informações de apoio para você ao
longo dos seus estudos. Cada conteúdo é preprarado focando em téc-
nicas de aprendizagem que contribuem no seu processo de busca pela
conhecimento.
Cada uma dessas tags, é focada especificadamente em partes
importantes dos materiais aqui apresentados. Lembre-se que, cada in-
formação obtida atráves do seu curso, será o ponto de partida rumo ao
seu sucesso profisisional.
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Esta unidade analisará as variáveis que influenciam o comporta-
mento humano em situações de emergência, especialmente, aquelas de-
correntes de eventos com incêndio. Nesse contexto, abordaremos os mais
variados conceitos relacionados com Desastres, Riscos, Comportamento,
Pânico, Vulnerabilidade, Segurança, dentre outros, bem como as relações
existentes entre eles. Estudaremos o conceito de Gerenciamento de Risco
de Desastres, suas tipologias e atividades frente a um desastre, discutindo
a importância de se estudar as situações de pânicos no âmbito do com-
portamento humano frente a momentos de emergência. Serão discutidos
fatores que afetam o comportamento humano em situações de perigo ex-
tremo, especialmente, aqueles relacionados com incêndios, assim como
questões como tempo de reação/resposta e deslocamento em situações
de risco e pânico. Por fim, serão analisados os efeitos e as consequências
da fumaça e dos gases tóxicos provenientes dos incêndios sobre o ser hu-
RISCOS E VULNERABILIDADE HUMANA EM INCÊNDIOS - GRUPO PROMINAS
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Apresentação do Módulo ______________________________________ 11
CAPÍTULO 01
DO COMPORTAMENTO HUMANO EM SITUAÇÕES DE RISCO E PÂNICO
Recapitulando _________________________________________________ 29
CAPÍTULO 02
O COMPORTAMENTO HUMANO FRENTE A INCÊNDIOS E
Recapitulando _________________________________________________ 47
CAPÍTULO 03
EFEITOS E CONSEQUÊNCIAS DA FUMAÇA E DOS GASES SOBRE
O SER HUMANO
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Composição do Fogo __________________________________________ 55
Recapitulando _________________________________________________ 66
Referências ____________________________________________________ 73
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Entender os aspectos normativos, construtivos e de compor-
tamento que envolvem a dinâmica de um incêndio é de fundamental
importância para aqueles profissionais que pretendem trabalhar nesse
ramo do conhecimento.
Cada vez mais, o mercado tem produzido tecnologias capazes
de melhorar a segurança das edificações no que tange aos incêndios.
Saber empregá-las é um diferencial que todo profissional que trabalhe
com segurança e prevenção de incêndios deve possuir.
Em paralelo a isso, as normas brasileiras de segurança contra
incêndios, gradativamente, vêm sendo aprimoradas para melhor aten-
der às necessidades dos usuários. O desafio está justamente na incor-
poração desses conceitos estabelecidos na legislação e nas normas em
geral, no cotidiano das empresas, principalmente, aquelas envolvidas
no ramo da construção civil.
Assim, no capítulo 1, trataremos de analisar as variáveis que
influenciam o comportamento humano em situações de risco e pânico.
Discutiremos, dentre outras coisas, os conceitos de Desastres, Riscos,
Vulnerabilidade e Ameaça, bem como as relações existentes entre eles.
Abordaremos, de forma geral, o conceito de Gerenciamento de Risco
de Desastres, suas tipologias e atividades frente a um desastre, discu-
tindo a importância de se estudar as situações de pânico no âmbito do
comportamento humano frente a momentos de emergência.
No capítulo 2, trataremos de analisar o comportamento huma-
ENTENDENDO OS CONCEITOS
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e) Vulnerabilidade: o grau de vulnerabilidade de um indivíduo
está diretamente relacionado ao grau de exposição ao risco. Quanto
mais vulnerável a pessoa esteja, maior o risco de sofrer danos. Para
Castro (1999, p. 4), trata-se de uma “condição intrínseca do corpo, em
interação com a magnitude de um evento ou acidente, medida em ter-
mos de intensidade dos danos previstos.”. Logo, o grau de vulnerabili-
dade é medido em função da relação entre a intensidade dos danos e a
magnitude da ameaça. (UFSC, 2013, p. 55).
Ainda segundo a UFSC (2013, p. 56), em geral, a vulnerabilida-
de está relacionada a fatores:
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Resiliência: conforme aponta a Organização das Nações Uni-
das, resiliência é a capacidade de um sistema, comunidade ou socieda-
de, potencialmente exposto(a) a ameaças, de adaptar-se, resistindo ou
modificando-se, com o fim de alcançar ou manter um nível aceitável de
seu funcionamento e estrutura.
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segmentos sociais, para eliminar a vulnerabilidade será necessário que as
causas das privações sofridas pelas pessoas ou grupos sociais sejam ultra-
passadas e que haja mudança nas relações que os mesmos mantêm com o
espaço social mais amplo em que estão inseridos.
ENTENDENDO NA PRÁTICA
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GERENCIAMENTO DE RISCOS DE DESASTRES
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Um sistema de gerenciamento de risco, que promove a melho-
ria da qualidade de vida de uma sociedade, deve necessariamente ser
corretivo e/ou prospectivo. Em uma gestão corretiva, as ações devem
intervir sobre o risco já existente, produto de ações sociais diversas rea-
lizadas no passado. Não devendo caracterizar-se, apenas, por ações
pontuais e isoladas sobre um cenário de risco eminente, mas que possi-
bilite intervir sobre esse contexto buscando desenvolver práticas trans-
formadoras na relação entre os seres humanos e os espaços em que
vivem. A gestão prospectiva se desenvolve em função do risco ainda
não existente, mas que pode ser previsto por meio de um processo de
planejamento adequado. Tem como objetivo corrigir os erros pretéritos,
estando diretamente sintonizada ao planejamento e ao desenvolvimen-
to locais (UFSC, 2012, p.11).
Segundo a Plataforma Regional para La Reducción del Ries-
go de Desastres de las Américas – Eird, o marco conceitual inerente à
redução de risco de desastres é composto pelas seguintes ações (Eird
2014, apud Brasil 2017, p. 91):
a) avaliação de riscos, incluindo análise de vulnerabilidade, as-
sim como análises e monitoramento de ameaças/perigos;
b) conscientização para modificar o comportamento;
c) desenvolvimento do conhecimento, incluindo informação,
educação, capacitação e investigação;
d) compromisso político e estruturas institucionais, incluindo in-
formação, política, legislação e ação comunitária;
RISCOS E VULNERABILIDADE HUMANA EM INCÊNDIOS - GRUPO PROMINAS
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Para Alves et. Al. (2012, p. 4), as ações de caráter preventivo
devem necessariamente contemplar:
tem como objetivo construir recursos para uma resistência geral que resulte
em menos tensão no futuro, ao se minimizar a severidade do impacto. Neste
tipo de enfrentamento, a pessoa tem uma vaga sensação de que “algo pode
acontecer”, o que motiva a se preparar para “alguma coisa”.
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Figura 6: Torre Sul do World Trade Center, segunda a ser atingida, queima por
56 minutos até desmoronar.
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Figura 8 - Reações ao Pânico
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Em situações de emergência, a maioria dos indivíduos que
sobrevivem aos desastres não necessariamente são mais jovens ou
fisicamente mais fortes e ágeis, mas aqueles que estão preparados e
conscientes para proceder corretamente nesses momentos adversos.
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QUESTÕES DE CONCURSOS
QUESTÃO 1
Ano: 2018 Banca: CESGRANRIO Órgão: Petrobras Prova: Enge-
nheiro de Segurança Junior Nível: Superior
O Sistema de Comando de Incidentes (SCI) estabelece funções e
atribuições para que o mesmo funcione de forma eficiente e eficaz.
É considerada uma responsabilidade do Chefe da Seção de Ope-
rações:
a) administrar os recursos.
b) avaliar as prioridades do incidente.
c) determinar as necessidades e solicitar recursos adicionais.
d) determinar os objetivos operacionais.
e) zelar pela segurança pública e do pessoal envolvido na operação.
QUESTÃO 2
Ano: 2018 Banca: CESGRANRIO Órgão: Petrobras Prova: Enge-
nheiro de Segurança Junior Nível: Superior
De acordo com a NR 09, que aprovou o Programa de Prevenção de
Riscos Ambientais, deverão ser adotadas as medidas necessárias
e suficientes para a eliminação, a minimização ou o controle dos
riscos ambientais quando, através do controle médico da saúde,
ficar caracterizado o nexo causal entre danos observados na saú-
de dos trabalhadores e a situação de trabalho a que eles ficam ex-
QUESTÃO 3
Ano: 2018 Banca: CESGRANRIO Órgão: TRANSPETRO Prova: Mé-
dico do Trabalho Nível: Superior
Conforme a NR-15, em um de seus anexos, para trabalhos sob ar
comprimido em tubulões pneumáticos e túneis pressurizados, os
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empregados deverão satisfazer, entre outros, o seguinte requisito
referente à idade:
a) ter mais de 21 anos e menos de 50 anos.
b) ter mais de 18 anos e menos de 45 anos.
c) ter menos de 50 anos.
d) ter mais de 21 anos e menos de 55 anos.
e) ter mais de 16 anos.
QUESTÃO 4
Ano: 2018 Banca: CESGRANRIO Órgão: TRANSPETRO Prova: Mé-
dico do Trabalho Nível: Superior
Conforme o disposto nas NR 15 e 16, sobre os adicionais de insalu-
bridade e periculosidade, o adicional é valor devido, nas condições
explicitadas a seguir:
a) 10%, incidentes sobre o salário, sem os acréscimos resultantes de
gratificações, prêmios ou participação nos lucros da empresa, em caso
de trabalho em condições de insalubridade de grau médio.
b) 20%, incidentes sobre o salário mínimo da região, em caso de traba-
lho em condições de insalubridade de grau mínimo.
c) 30%, incidentes sobre o salário, sem os acréscimos resultantes de
gratificações, prêmios ou participação nos lucros da empresa, em caso
de trabalho em condições de periculosidade.
d) 40%, incidentes sobre o salário mínimo da região, em caso de traba-
lho em condições de periculosidade.
RISCOS E VULNERABILIDADE HUMANA EM INCÊNDIOS - GRUPO PROMINAS
QUESTÃO 5
Ano: 2018 Banca: CESGRANRIO Órgão: TRANSPETRO Prova: Mé-
dico do Trabalho Nível: Superior
Os riscos biológicos possuem uma classificação quanto ao risco
que podem trazer para o indivíduo e para a coletividade. De acordo
com o disposto na NR 32 e nas Diretrizes Gerais para o Trabalho
em Contenção com Agentes Biológicos, do Ministério da Saúde, os
agentes biológicos que possuem capacidade de transmissão por
via respiratória e que causam doenças humanas ou animais poten-
cialmente letais, e que, em geral, possuem medidas de tratamento
e/ou prevenção, constituem alto risco individual e moderado risco
para a comunidade. Eles são os agentes biológicos de Classe de
Risco:
a) 1
30
b) 2
c) 3
d) 4
e) Especial.
TREINO INÉDITO
NA MÍDIA
NA PRÁTICA
32
O COMPORTAMENTO HUMANO
FRENTE A INCÊNDIOS E OUTROS RISCOS
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A importância do estudo do comportamento humano em de-
sastres, especialmente, aqueles provenientes de incêndios, é imperati-
vo, uma vez que as reações/atitudes dos indivíduos, em momentos de
pânico, elevam substancialmente o grau de risco de mortandade nes-
ses eventos.
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Figura 9: Calor desesperador, falta de ar, pânico e nenhuma rota de fuga no
Ward Trade Center no dia 11 de setembro de 2001.
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Dentre os fatores que podem influenciar quanto à escolha da
rota de fuga a seguir e que podem inibir o grupo de pessoas que objeti-
va escapar de um sinistro estão: a fumaça, o calor e o cheiro, caracterís-
ticas individuais como idade, dificuldade de locomoção, parcial ou total,
temporária ou permanente (Sime, Jonathan, 1991, p. s/n, apud Seito,
et al. 2008, p. 96). Em complementação, a British Standards Institution
(2001, p. s/n, apud SEITO, et al. 2008, p. 96) salienta outros tipos de
exposição mais prováveis, como: “a perda de visibilidade e do calor,
que podem gerar condições perigosas, a presença de produtos tóxicos
e irritantes, obscurecimento das rotas de fuga por fumaça e o colapso
estrutural.”.
Os seres humanos, de uma forma geral, assim como alguns
animais: formigas, abelhas etc., procuram seguir sempre pelos mesmos
caminhos e realizar as mesmas ações com as quais estejam familiari-
zadas. Pessoas em situação de perigo iminente tendem a agir de forma
mecânica, utilizando-se de rotas de fugas “não oficiais”, deixando de
lado as saídas de emergência devidamente projetadas e dimensiona-
das para esta atividade.
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Nesse mesmo contexto, Araújo (2008, p. 99) complementa in-
formando que:
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f) Níveis de iluminamento e fonte de luz.
g) Tipo de função do usuário, se funcionário ou público externo
à edificação.
h) Grupo de relacionamento, em que pessoas ligadas por laços
afetivos tendem a permanecer juntas.
i) Posição e proximidade da pessoa até uma saída.
j) Informação / comunicação do incêndio.
k) Sinalização da saída de emergência (Sime, Jonathan, 1991,
p. s/n, apud SEITO, et al. 2008, p. 98 e 99).
Variações quanto ao tempo de resposta para a desocupação
de uma edificação estão relacionadas diretamente ao tipo de ocupa-
ção, à população residente no local e ao posicionamento físico de cada
morador na edificação. Nesse sentido, faz-se necessário revisar a ocu-
pação em relação aos fatores que mais parecem influenciar o compor-
tamento humano e a movimentação.
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TEMPO DE INCÊNDIO
Portanto,
o Tesc deve ser inferior ao Tls, ou seja:
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As pessoas com alguma dificuldade de locomoção devem avisar a recepção
para receberem atenção especial no caso de um incêndio real. Idealmente,
podem existir dois tipos de mensagens informativas sonoras, compostas de
texto e tom; a primeira, chamando a atenção dos ouvintes, esclarecendo que
é um alarme de advertência, e se, após esse, for acionado um outro diferen-
te, é para seguir as orientações dos brigadistas e abandonar o prédio. Os
sistemas informativos de advertência de incêndio são mais eficientes e efica-
zes que o alarme tonal de incêndio, para encorajar uma pronta evacuação e
informar o público imediatamente se houver qualquer indicação de um perigo
potencial para suas vidas.
b) Movimento livre
Quando as condições permitem a rápida mudança de direções.
c) Movimento confuso
Quando o movimento é obstruído por movimentação de outras
deve ser adequada para evitar acidentes e garantir a evacuação das pes-
soas em perigo, assim como o controle das áreas por equipes de socorro
e combate ao incêndio. Deve ser levada em conta a possível penetração
de fumaça nas vias de abandono. A variação da intensidade de iluminação
não pode ser superior ao valor de 20:1, de modo a respeitar as limitações
da visão humana, considerando as condições fisiológicas da visão diurna
e noturna, com referência ao tempo de adaptação dos olhos.”. (ABNT NBR
10898, 1999, pp. 3 e 4).
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Por fim, Abolins et al, (2008, p. 107), ao referir-se à relação
entre o nível de iluminação e a idade das pessoas, destaca que:
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QUESTÕES DE CONCURSOS
QUESTÃO 1
Ano: 2018 Banca: CESGRANRIO Órgão: TRANSPETRO Prova: Mé-
dico do Trabalho Nível: Superior
Conforme a NR 32, ambientes de trabalho onde existam radiações
ionizantes, como serviços de radiodiagnóstico, devem seguir re-
gras específicas e ter um plano de proteção radiológica. Além dis-
so, devem ser tomadas diversas medidas de proteção dos traba-
lhadores, tais como:
a) Trabalhadoras com gravidez confirmada devem usar roupas espe-
ciais de proteção nos ambientes com radiação ionizante.
b) As instalações radioativas devem manter um dosímetro certificado
pela CNEN para cada grupo de trabalhadores no ambiente de trabalho.
c) O empregador não deve priorizar medidas de proteção coletivas, mas
sim as de proteção individual relacionadas aos riscos radiológicos.
d) Os dosímetros devem ser calibrados no início de cada semana de
trabalho pelos trabalhadores que os utilizam.
e) Os dosímetros devem ser encaminhados para leitura em até 24 horas
quando houver suspeita de exposição acidental.
QUESTÃO 2
Ano: 2018 Banca: CESGRANRIO Órgão: TRANSPETRO Prova: Mé-
dico do Trabalho Nível: Superior
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QUESTÃO 3
Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: TJ Prova: Médico do Trabalho
Nível: Superior
Com relação à CAT, deve-se ter presente que:
a) nos casos de falecimento em decorrência do trabalho, ela deve ser
substituída pela certidão de óbito.
b) na falta de sua comunicação por parte da empresa, podem formalizá-
-la, entre outros, o próprio acidentado ou qualquer autoridade pública.
c) seu preenchimento é obrigatório para doenças profissionais e facul-
tativo (apenas em situações especiais) para as doenças relacionadas
ao trabalho.
d) sua emissão é imediata apenas nos casos de transtornos de saúde
em que o trabalho é considerado como causa necessária.
e) sua emissão fica dispensada quando o evento, seja ele acidente ou
doença, necessitar de afastamento de até 14 dias.
QUESTÃO 4
Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: TJ Prova: Médico do Trabalho
Nível: Superior
Com base na NR-7, a avaliação clínica no exame médico periódico de
trabalhadores portadores de doenças crônicas deverá ser repetida:
a) semestralmente, após a 3ª notificação do médico agente da inspeção
do trabalho.
b) anualmente, decorrente de negociação coletiva de trabalho, após
RISCOS E VULNERABILIDADE HUMANA EM INCÊNDIOS - GRUPO PROMINAS
QUESTÃO 5
Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: TJ Prova: Médico do Trabalho
Nível: Superior
Conforme a NR-15, em um de seus anexos, para trabalhos sob ar
comprimido em tubulões pneumáticos e túneis pressurizados, os
empregados deverão satisfazer, entre outros, o seguinte requisito
referente à idade:
a) ter mais de 21 anos e menos de 50 anos.
b) ter mais de 18 anos e menos de 45 anos.
c) ter menos de 50 anos.
d) ter mais de 21 anos e menos de 55 anos.
e) ter mais de 16 anos
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QUESTÃO DISSERTATIVA – DISSERTANDO A UNIDADE
TREINO INÉDITO
NA MÍDIA
NA PRÁTICA
50
PARA SABER MAIS
51
EFEITOS & CONSEQUÊNCIAS
DA FUMAÇA E DOS GASES SOBRE
O SER HUMANO
RISCOS E VULNERABILIDADE HUMANA EM INCÊNDIOS - GRUPO PROMINAS
ENTENDENDO OS CONCEITOS
material;
XXXIII. Ponto de combustão: menor temperatura na qual um
combustível emite vapores em quantidade suficiente para formar uma
mistura com o ar na região imediatamente acima da sua superfície, ca-
paz de entrar em ignição quando em contato com uma chama, e manter
a combustão após a retirada da chama;
XXXIV. Progressão de chama: propagação de uma frente de
chama;
XXXV. Radiação térmica: transferência de energia por ondas
eletromagnéticas, sem a necessidade de um meio propagante;
XXXVI. Razão de progressão de chama: distância percorrida
por uma frente de chama durante sua propagação por unidade de tem-
po e sob condições de ensaio especificadas.
XXXVII. Resistência à chama: propriedade de um material,
através do qual a combustão com chama é retardada, encerrada ou
impedida. A resistência à chama pode ser uma propriedade do material
básico, ou então imposta por tratamento específico;
XXXVIII. Resistência ao fogo: propriedade de um elemento de
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construção em resistir à ação do fogo por determinado período de tem-
po, mantendo sua integridade e/ou características de vedação aos ga-
ses e chamas e/ou de isolação térmica;
XXXIX. Substância tóxica: aquela capaz de produzir danos à
saúde, através do contato, inalação ou ingestão.
COMPOSIÇÃO DO FOGO
57
Figura 13: Estágios de evolução da fumaça.
59
No tocante à mobilidade dos indivíduos, a fumaça produzida
em ambientes de incêndio pode afetar substancialmente a segurança
em momentos de fuga, uma vez que:
a) tira a visibilidade das rotas de fuga;
b) tira a visibilidade por provocar lacrimejamento, tosses e su-
focação;
c) aumenta a palpitação devido à presença de gás carbônico;
d) provoca o pânico por ocupar grande volume do ambiente;
e) provoca o pânico devido ao lacrimejamento, tosses e sufo-
cação;
f) debilita a movimentação das pessoas pelo efeito tóxico de
seus componentes;
g) tem grande mobilidade, podendo atingir ambientes distantes
em poucos minutos. (Seito et al., 2008, p. 48).
61
do gás podem aumentar em 50% o ritmo respiratório do indivíduo. Em
concentrações maiores que 10%, pode provocar a morte;
c) Ácido Cianídrico (HCN): surge através da queima de mate-
riais que contenham nitrogênio em sua composição, como os materiais
sintéticos (lã, seda, nylon, poliuretanos, plásticos e resinas). Trata-se do
produto mais tóxico encontrado na fumaça;
d) Ácido Clorídrico: surge através da queima de materiais
que contenham cloro em sua composição, como o PVC. Trata-se de um
gás que causa irritações nos olhos e nas vias aéreas, podendo produzir
distúrbios de comportamento, disfunções respiratórias e infecções;
e) Acroleína: surge através da queima de materiais que con-
tenham polietileno em sua composição, como o PVC. Chega a causar a
morte devido a complicações pulmonares;
f) Amônia: surge através da queima de materiais emborracha-
dos, como: borracha, seda, nylon etc. Causa irritação nos olhos e é
corrosivo, podendo produzir queimaduras graves e necrose na pele. Os
sintomas à exposição incluem, desde náusea e vômitos, até danos aos
lábios, boca e esôfago. Bombeiros contaminados por amônia devem
receber tratamento intensivo, serem transportados com urgência para
um hospital, sem utilizar água nem oxigênio na prestação dos primeiros
socorros;
g) Óxidos de Nitrogênio: surge através da queima do nitrogênio.
As formas mais encontradas em incêndios são: o monóxido de dinitrogênio
(N2O), óxido de nitrogênio (NO), dióxido de nitrogênio (NO2) e tetróxido
RISCOS E VULNERABILIDADE HUMANA EM INCÊNDIOS - GRUPO PROMINAS
63
de fuga. Em shopping centers grandes ou complexos, a forma mais eficaz
de manter os meios de saída de emergências sem fumaça é por meio de um
sistema de controle de fumaça. Ventiladores são instalados para controlar
a fumaça e ajudar a manter as saídas de emergência e as caixas das esca-
das livres de fumaça, permitindo que os ocupantes evacuem a edificação de
forma rápida e segura.
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Por fim, em decreto publicado pelo Estado de São Paulo, em
agosto de 2001, que institui o Regulamento de Segurança contra Incên-
dio das edificações e áreas de risco, torna obrigatória a implantação de
sistemas de controle de fumaça em diversas situações, tendo, outros
Estados da federação, incorporado as mesmas exigências.
Segundo o Decreto nº 46.076/2001, em seu capítulo X, Artigo 27:
65
QUESTÕES DE CONCURSOS
QUESTÃO 1
Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: TJ Prova: Médico do Trabalho
Nível: Superior
Conforme o Manual de Aplicação da Norma Regulamentadora - 17,
NR-17, quando faz referência ao mobiliário dos postos de trabalho,
é verdadeira a seguinte armação:
a) a manutenção de uma postura fixa ao longo da jornada é mais ade-
quada e é a mais confortável.
b) é prejudicial que, ao longo da jornada, seja necessária a alternância
de posturas, sentado, em pé, deambulando.
c) o mobiliário deve ser adaptado às características antropométricas da
população, independentemente das exigências da tarefa.
d) é recomendável que o mobiliário permita uma regulagem que atenda
a, pelo menos, 51% da população trabalhadora.
e) é recomendável que o mobiliário permita uma regulagem que atenda
a, pelo menos, 95% da população em geral.
QUESTÃO 2
Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: TJ Prova: Médico do Trabalho
Nível: Superior
Um soldador do ramo metalúrgico, diariamente exposto a ruído
contínuo e ocasionalmente a ruído de impacto, fumos metálicos e
RISCOS E VULNERABILIDADE HUMANA EM INCÊNDIOS - GRUPO PROMINAS
QUESTÃO 3
Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: TJ Prova: Médico do Trabalho
Nível: Superior
A atividade cuja responsabilidade é do médico do trabalho numa
empresa com grau de risco 2, na construção do Programa de Con-
trole Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) é a de:
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a) elaboração do mapa de risco e das rotas de fuga do PCMSO.
b) avaliação das condições ambientais, de acordo com os limites defini-
dos para agentes físicos.
c) inclusão no PCMSO dos exames complementares acordados na ne-
gociação coletiva de trabalho.
d) realização de exame periódico a cada dois anos para todos os traba-
lhadores.
e) realização de exame demissional até a data da homologação da de-
missão, caso o último periódico tenha mais de 60 dias.
QUESTÃO 4
Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: TJ Prova: Médico do Trabalho
Nível: Superior
A NR 17 estabelece que a organização do trabalho deve ser ade-
quada às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à
natureza do trabalho a ser executado. A organização do trabalho,
para efeito dessa NR, deve levar em consideração:
a) a capacidade intelectual do trabalhador
b) a capacidade física do trabalhador
c) a determinação do conteúdo de tempo
d) o arranjo físico das instalações
e) as relações interpessoais com os colegas de trabalho
QUESTÃO 5
67
TREINO INÉDITO
NA MÍDIA
RISCOS DO INCÊNDIO
O modo como as pessoas reagem ao incêndio é determinado pelos
riscos provenientes da situação do incêndio, os quais são determinados
por:
• temperatura, calor, fumaça e
• redução da taxa de oxigênio.
Temperatura – os efeitos podem variar com a duração da exposição. A
umidade e respirabilidade também têm efeito. As condições mais seve-
ras podem ocorrer mais entre 50°C até 65°C e são consideradas inca-
pacitantes. Temperaturas acima de 100°C podem causar a morte.
A tabela abaixo mostra os efeitos fisiológicos do calor:
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GABARITOS
CAPÍTULO 01
QUESTÕES DE CONCURSOS
01 02 03 04 05
C D B C C
Fonte: Fiocruz
Data: Sem data
Disponível em: http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/lab_virtual/pre-
vencao_de_incendio.html
TREINO INÉDITO
Gabarito: A
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CAPÍTULO 02
QUESTÕES DE CONCURSOS
01 02 03 04 05
E E B C B
TREINO INÉDITO
Gabarito: A
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CAPÍTULO 03
QUESTÕES DE CONCURSOS
01 02 03 04 05
E B C C B
https://www.tuasaude.com/perigos-de-inalar-fumaca-de-incendio/
RISCOS E VULNERABILIDADE HUMANA EM INCÊNDIOS - GRUPO PROMINAS
TREINO INÉDITO
Gabarito: A
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ABOLINS, Heliodoro Alexandre; BIANCNHINI, Flávio José; NOMELLI-
NI, Luiz Henrique. Saídas de Emergência em Edificações. In: A Se-
gurança Contra Incêndio no Brasil. Alexandre Itiu Seito et al. (coord.),
São Paulo: Projeto Editora, 2008. p. 496.
73
CASTRO, Antônio Luiz Coimbra de. Manual de planejamento em de-
fesa civil volume I. eBook Kindle Edition, 2012, p. 127. Disponível em:
<https://www.amazon.com/Manual-planejamento-defesa-civil-Portu-
guese-ebook/dp/B00AH015DY.> Acesso em 09 de julho de 2019.
gov.br/Media/CBMES/PDF’s/CEIB/SCE/Material%20Didatico/CFBP-
-GERENCIAMENTO%20DE%20EMERGENCIAS%20-%202016.pdf>.
Acesso em 10 de julho de 2019.
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RISCOS E VULNERABILIDADE HUMANA EM INCÊNDIOS - GRUPO PROMINAS