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INSTRUMENTAÇÃO E INDICADORES DE MANUTENÇÃO - GRUPO PROMINAS
Núcleo de Educação a Distância
O Grupo Educacional Prominas é uma referência no cenário educacional e com ações voltadas para
a formação de profissionais capazes de se destacar no mercado de trabalho.
O Grupo Prominas investe em tecnologia, inovação e conhecimento. Tudo isso é responsável por
fomentar a expansão e consolidar a responsabilidade de promover a aprendizagem.
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Prezado(a) Pós-Graduando(a),
Um abraço,
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5
INSTRUMENTAÇÃO E INDICADORES DE MANUTENÇÃO - GRUPO PROMINAS
Olá, acadêmico(a) do ensino a distância do Grupo Prominas!..
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O texto abaixo das tags são informações de apoio para você ao
longo dos seus estudos. Cada conteúdo é preprarado focando em téc-
nicas de aprendizagem que contribuem no seu processo de busca pela
conhecimento.
Cada uma dessas tags, é focada especificadamente em partes
importantes dos materiais aqui apresentados. Lembre-se que, cada in-
formação obtida atráves do seu curso, será o ponto de partida rumo ao
seu sucesso profisisional.
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Abordaremos nessa unidade, que a gramática da Língua Bra-
sileira de Sinais (Libras), é uma área de conhecimento explorada re-
centemente por linguistas no Brasil, consequentemente, de interesse
da sociedade. Estudaremos então: a morfologia, a estrutura interna das
palavras; processos de formação das palavras e sinais; a forma de si-
nal; o conjunto de configuração de mãos, de ponto de articulação e de
movimento que expressa um significado próprio e predeterminado. Des-
se modo, entender o meio de comunicação. O conceito e a importância
da compreensão das línguas de sinais devem ser difundidos por todos
aqueles que fazem parte da comunidade escolar. Ademais, os não fa-
lantes devem ser vistos enquanto sujeitos de direitos e, principalmente,
devem ser integrados à sociedade de forma igualitária.
INSTRUMENTAÇÃO E INDICADORES DE MANUTENÇÃO - GRUPO PROMINAS
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Apresentação do módulo ______________________________________ 11
CAPÍTULO 01
INTRODUÇÃO AO SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE
MANUTENÇÃO BASEADO EM INDICADORES
Introdução ____________________________________________________ 13
Manutenção e Engenharia de Manutenção _____________________ 14
Medição de Desempenho de Manutenção ______________________ 15
Estratégia de Manutenção _____________________________________ 19
Elementos de Gestão de Manutenção __________________________ 21
Recapitulando _________________________________________________ 29
CAPÍTULO 02
INDICADORES
9
CAPÍTULO 03
IMPACTO DA IMPLANTAÇÃO DOS INDICADORES EM GESTÃO
DE MANUTENÇÃO
Referências ____________________________________________________ 84
INSTRUMENTAÇÃO E INDICADORES DE MANUTENÇÃO - GRUPO PROMINAS
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Não é possível melhorar o que não se pode medir. É por isso que
o primeiro passo no caminho para a excelência da confiabilidade é calcular
seus principais indicadores de desempenho de manutenção (KPIs) para
ajudá-lo a atingir suas metas. Os KPIs são usados para acompanhar o
desempenho em várias áreas ao longo do tempo e indicam quando a em-
presa está operando dentro ou fora de níveis aceitáveis.
A gestão desempenha o papel além dos limites financeiros, é um
instrumento capaz de proporcionar uma visão decisiva no sistema de ge-
renciamento da empresa, a medição de desempenho é amplamente utili-
zada pelas unidades de negócios e pelas indústrias para avaliar o progres-
so em relação às metas e objetivos definidos de maneira quantificável para
eficácia e eficiência na maioria das vezes.
O gerenciamento de manutenção é definido pela ABRAMAN
como sendo todas as atividades do gerenciamento que determinam os ob-
jetivos, estratégias e responsabilidades de manutenção e as implementam
por meios como planejamento de manutenção, controle e supervisão de
manutenção e melhoria de métodos na indústria o que inclui também as-
pectos econômicos.
Neste modulo o aluno verá a aplicação dos indicadores como uma
ferramenta fundamental para a tomada de decisão dos gestores de proces-
so. No primeiro capítulo o objetivo é apresentar a introdução aos indicado-
res, ou seja, como o gestor de um processo produtivo ou de manutenção
pode fazer a implantação. O conhecimento dos dados é fundamental, com
12
INTRODUÇÃO AO SISTEMA
DE GERENCIAMENTO DE
MANUTENÇÃO BASEADO
13
e muitos sistemas produtivos atuando de maneira totalmente corretiva,
onde se percebe que ocorre a utilização de um determinado equipamen-
to até o momento em que um de seus componentes começa a falhar e
somente após a falha há uma preocupação com a reparação do item.
Um evento de correção pode apresentar uma implicação nes-
tes sistemas produtivos que atuam preocupados somente na correção,
desempenho ou segurança imediata. Assim, há uma necessidade de-
finitiva de práticas eficazes de gerenciamento e manutenção de ativos
que influenciarão positivamente os fatores críticos de sucesso, como
segurança, qualidade do produto, velocidade de inovação, preço, lucra-
tividade e entrega confiável.
A cada ano, aumentam os gastos em manutenção de equipa-
mentos em todo o mundo. Ao longo dos anos, muitos novos desenvol-
vimentos ocorreram nesta área com a finalidade de melhorar os indi-
cadores de manutenção nas fábricas em geral. Para tanto, os termos
“manutenção” e “engenharia de manutenção” podem significar coisas
diferentes para pessoas diferentes. Por exemplo, a engenharia de ma-
nutenção pode ser vista como uma disciplina ou conceito que auxilia na
aquisição de recursos necessários para manutenção e fornece políticas
e planos para o uso de recursos na execução ou manutenção pensando
sempre na melhoria contínua dos sistemas, e isto inclui os fatores de
sucesso em uma indústria, como prazos cumpridos de acordo com o es-
tabelecido com o cliente, segurança na operação, economia de matéria
prima e principalmente na qualidade de produtos. Em contrapartida, as
INSTRUMENTAÇÃO E INDICADORES DE MANUTENÇÃO - GRUPO PROMINAS
14
transformando-se assim em economia de custos para a indústria.
Por outro lado, a manutenção é uma função que deve ser exe-
cutada sob circunstâncias normalmente adversas e estresse, e seu
principal objetivo é restaurar rapidamente o equipamento ao estado de
prontidão operacional usando os recursos disponíveis. No entanto, os
objetivos da engenharia de manutenção incluem: melhorar as opera-
ções de manutenção, reduzir a quantidade e a frequência de manuten-
ção, reduzir o efeito da complexidade, reduzir as habilidades de ma-
nutenção necessárias, reduzir a quantidade de suporte de suprimento,
estabelecer a frequência ideal e a extensão da manutenção preventiva
ser realizada, melhorar e garantir o máximo de utilização das instala-
ções e melhorar a organização de manutenção, estes fatores devem
ser pautados sob a luz de indicadores, que auxiliam o gestor na tomada
de decisão.
Cabe ainda ressaltar que a manutenção, mesmo tendo este
nome que a remete a algo que já falhou, deve trabalhar em conjunto
com a engenharia de manutenção para antecipar os eventos de falhas
que certamente iriam impedir uma parada indesejada, e quando fala-
mos em parada indesejada certamente entendemos os principais pro-
blemas atrelados que vão contra os objetivos da empresa.
15
Para Xavier (2013) os indicadores fornecem quatro benefícios
principais a uma empresa, os quais podemos destacar:
16
Quadro 1 – Conceitos e princípios para indicadores de manutenção
17
É importante e necessário que a escolha dos indicadores te-
nha o principal objetivo que é apresentar os dados reais, estes dados
necessitam ser confiáveis isto significa que a coleta precisa ser eficiente
e confiável.
A manutenção pode ser conceituada como sendo a maneira
como o ativo da empresa desempenha a função requerida, tal conceito
se justifica diante de uma produção que precisa ser entregue aos clien-
tes e em determinado momento algo que impede esse processo precisa
ser conhecido, ser detalhado e sanado de maneira a dar seguimento na
produção. Diante disso podemos concluir que os principais objetivos da
manutenção podem ser:
18
Quadro 2 – Indicadores de manutenção
ESTRATÉGIA DE MANUTENÇÃO
Diversos autores descrevem as estratégias genéricas de ma-
nutenção. Gama (1999) descreve estratégia como sendo o “conjunto de
ações para atingir os objetivos previstos” e que após definidos os indica-
dores que serão utilizados para quantificar os objetivos deve-se traçar
as estratégias, as quais podemos descrever citando alguns itens típicos
que constam das estratégias de manutenção das empresas. São elas:
19
Sistemática de manutenção preventiva, inspeção e de manutenção preditiva;
Planos periódicos de paradas programadas;
Controle de custos;
Sistema de padrões de manutenção (normalização);
Engenharia de manutenção em geral, como apoio à manutenção de área;
Controle gerencial integrado de todas as funções de manutenção;
Melhorias nos equipamentos em final de vida, obsoletos ou eliminar pontos
críticos.
20
Figura 5 – Formas de gestão a vista.
21
Figura 6 – Gráfico com apontamento de horas e percentual para
homem hora nos tipos de manutenção.
Controle De Material
A experiência passada indica que, em média, os custos de ma-
terial representam aproximadamente 30 a 40% dos custos totais de ma-
nutenção direta. A utilização eficiente do pessoal depende em grande
parte da eficácia na coordenação de materiais. Problemas com falta de
materiais podem levar a falsas partidas, excesso de tempo de viagem,
atrasos, datas de vencimento não atendidas etc. Etapas como planeja-
mento de tarefas, coordenação com compras, coordenação com lojas,
coordenação da emissão de materiais e revisão do trabalho concluí-
do podem ajudar a reduzir problemas relacionados ao material. Decidir
se manter as peças sobressalentes armazenadas é um dos problemas
mais importantes do controle de materiais.
22
A figura 7 apresenta uma forma simples para acompanhamen-
to das peças de reposição utilizando uma técnica de estoque mínimo e
máximo.
23
de custos e na avaliação do desempenho do trabalho. Embora o tipo
e tamanho da ordem de serviço possa variar de uma organização de
manutenção para outra, uma ordem de serviço deve conter, pelo me-
nos, informações como: datas de conclusão solicitadas e planejadas,
descrição do trabalho e suas razões, data de início planejada, custos de
mão de obra e material ou itens a serem afetados, categoria de traba-
lho (manutenção preventiva, reparo, instalação, etc.) e assinaturas de
aprovação apropriadas.
Acesse os links:
https://www.youtube.com/watch?v=oNwl_ulY8B8
Registros De Equipamentos
Os registros dos equipamentos desempenham um papel crítico
na eficácia e eficiência da organização de manutenção. Geralmente,
os registros de equipamentos são agrupados em quatro classificações:
execução de trabalho de manutenção, custo de manutenção, inventário
e arquivos. A categoria de trabalho de manutenção realizada contém
documentação cronológica de todos os reparos e manutenções preven-
tivas (MP) realizadas durante a vida útil do item até a data. A categoria
de custo de manutenção contém perfis históricos e acumulações de
mão de obra e custos de material por item. Geralmente, as informações
sobre o estoque são fornecidas pelas lojas ou pelo departamento de
contabilidade. A categoria de estoque contém informações como núme-
ro de propriedade, tamanho e tipo, custo de aquisição, data de fabrica-
ção ou aquisição, fabricante e localização do equipamento/item.
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Figura 7 – Tagueamemto de componentes
25
Figura 8 – Metas para tipos de manutenção
INSTRUMENTAÇÃO E INDICADORES DE MANUTENÇÃO - GRUPO PROMINAS
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mento, coordenação com outros departamentos e garantia de licenças
de segurança. Embora o grau de planejamento requerido possa variar
com a embarcação envolvida e os métodos utilizados, a experiência
vivenciada em outras empresas indica que, em média, um planejador é
necessário para cada vinte manutentores. Estritamente falando, o pla-
nejamento formal deve cobrir 100% da carga de trabalho de manuten-
ção, mas trabalhos de emergência e atribuições de pequenos trabalhos
diretos são realizados em um ambiente menos formal. Assim, na maio-
ria das organizações de manutenção, a cobertura de planejamento de
80 a 85% é atingível. O agendamento de manutenção é tão importante
quanto o planejamento do trabalho.
27
Atuar em manutenção é algo que exige competência técnica e
ética profissional, a manutenção é responsável pelo correto funciona-
mento dos sistemas em geral, desde um sanitário, uma escada rolan-
te, um avião e até mesmo uma estação espacial. Atuar corretamente
nestes sistemas é a certeza de que eles funcionarão corretamente sem
prejuízos à sociedade que deles se utilizam.
Medição De Desempenho
Organizações de manutenção bem-sucedidas medem regular-
mente seu desempenho por vários meios. As análises de desempenho
contribuem para a eficiência do departamento de manutenção e são es-
senciais para revelar o tempo de inatividade dos equipamentos, pecu-
liaridades no comportamento operacional da organização em questão,
desenvolver planos para manutenção futura e assim por diante. Vários
tipos de índices de desempenho para uso pelo gerenciamento de ma-
nutenção são discutidos mais adiante nesta unidade.
INSTRUMENTAÇÃO E INDICADORES DE MANUTENÇÃO - GRUPO PROMINAS
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QUESTÃO 1
Ano: 2014 Banca: INPE Órgão: Instituto Nacional de Pesquisas
Aplicadas Prova: Tecnologista da Carreira de desenvolvimento
Tecnológico Nível: Médio.
Uma empresa levantou o histórico do Índice de Manutenção - MTTR
(Mean Time To Repair) ou TMR (Tempo Médio de Reparo) referente
a um de seus equipamentos críticos, e sua evolução é representa-
da no gráfico da Figura 1.
QUESTÃO 2
Ano: 2014 Banca: INPE Órgão: Instituto Nacional de Pesquisas
Aplicadas Prova: Tecnologista da Carreira de desenvolvimento
Tecnológico Nível: Médio.
Uma empresa levantou o histórico do Índice de Manutenção -
MTBF (Mean Time Between Failures) ou TMEF (Tempo Médio Entre
Falhas) referente a um de seus sistemas críticos, e sua evolução é
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representada no gráfico da Figura 2.
QUESTÃO 3
Ano: 2014 Banca: INPE Órgão: Instituto Nacional de Pesquisas
Aplicadas Prova: Tecnologista da Carreira de desenvolvimento
Tecnológico Nível: Médio.
Considere as seguintes proposições sobre manutenção:
I. Indicadores de Manutenção são dados estatísticos relativos à si-
tuação da manutenção, sua performance e o crescimento de sua
qualidade e desempenho de suas funções.
II. Manutenabilidade representa a dificuldade com que se realiza
uma intervenção de Manutenção.
III. Manutenção Corretiva é toda a manutenção efetuada em uma
máquina, equipamento, sistema operacional, unidade ou item
como resultado de uma falha, para devolver ao item a condição
especificada para que ele possa desempenhar sua função.
IV. Disponibilidade representa o tempo que uma máquina, equipa-
mento, sistema operacional, unidade ou item está à disposição da
Manutenção para realização de suas atividades.
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Assinale a alternativa correta:
a) ( ) Somente as afirmativas II e IV são verdadeiras.
b) ( ) Somente as afirmativas I e II são verdadeiras.
c) ( ) Somente as afirmativas I e III são verdadeiras.
d) ( ) Somente as afirmativas II e III são verdadeiras.
e) ( ) Somente as afirmativas III e IV são verdadeiras.
QUESTÃO 4
Ano: 2015 Banca: UTFPR Órgão: COPEL Prova: Técnico Industrial
Eletromecânica I Nível: Médio.
Manutenção efetuada em intervalos predeterminados, ou de acor-
do com critérios prescritos, destinada a reduzir a probabilidade de
falha ou a degradação do funcionamento de um item. Esta é a de-
finição de:
a) ( ) Manutenção Condicional.
b) ( ) Manutenção Preditiva.
c) ( ) Manutenção Produtiva Total.
d) ( ) Manutenção Preventiva.
e) ( ) Manutenção Corretiva.
QUESTÃO 5
Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: COPEL Prova: Engenheiro Me-
cânico Júnior Nível: Superior
Manutenção que permite garantir uma qualidade de serviço dese-
QUESTÃO 6
Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: COPEL Prova: Engenheiro Me-
cânico Júnior Nível: Superior
Manutenção efetuada após a ocorrência de uma pane destinada a
recolocar um item em condições de executar uma função requeri-
da. Esta é a definição de:
a) ( ) Manutenção Condicional.
b) ( ) Manutenção Preditiva.
31
c) ( ) Manutenção Produtiva Total.
d) ( ) Manutenção Preventiva.
e) ( ) Manutenção Corretiva.
TREINO INÉDITO
apresentados:
jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17
Máquina 1
Horas Prog. 709,6 584,1 523,7 604,3 676,5 665,2 734,8 606,9 627,5 682,2 709,8 646,8
QUEBRAS 47,1 90,0 38,9 34,7 24,6 37,8 35,7 19,2 29,8 10,8 19,2 16,7
Nº QUEBRAS 17 20 19 23 17 18 21 07 18 11 14 14
MDT 2,8 4,5 2,0 1,5 1,4 2,1 1,7 2,7 1,7 1,0 1,4 1,2
MTBF 40,7 28,2 26,6 25,3 38,8 36,0 34,0 85,7 33,9 61,0 49,7 45,2
NA MÍDIA
32
de 2,7% nos quatro primeiros meses deste ano, frente ao mesmo pe-
ríodo de 2018.
NA PRÁTICA
jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17
Máquina 1
Deixei pronto o mês de janeiro, com ele você pode verificar seus conhe-
cimentos, para que você faça de uma maneira mais fácil e rápida procu-
re utilizar uma planilha eletrônica de cálculos (Excel) crie as fórmulas e,
como desafio, crie também os gráficos para que você possa verificar de
uma maneira gerencial e visual todos os dados para esta máquina. Veja
quais foram os meses com maiores dificuldades e procure interpretar os
dados, tire suas próprias conclusões.
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Os dados apresentados na planilha são mensais porém a cada
dia dados são inseridos no banco de dados.
Os gestores podem avaliar o indicador diário com objetivo de
determinar possíveis correções ao longo do percurso, a falta de itens em
estoque para manutenção pode ser um índice a ser monitorado mensal,
semanal ou até mesmo diário, e que pode ser corrigido. Podemos tomar
como exemplo manutenções que não foram efetivadas, ou efetivadas com
qualidade baixa devido à falta de parafusos. Neste caso, o gestor de ma-
nutenção pode apontar para o departamento de compras a necessidade de
aquisição deste componente.
36
lugar certo, na hora certa.
Um bom indicador deve ser claro e conciso. Deve se concen-
trar em um único problema que forneça informações relevantes sobre
uma situação; informações que fornecem a visão estratégica necessá-
ria para um planejamento eficaz e uma tomada de decisão sólida.
Segundo Kardec e Nascif (2013), na visão atual, a gestão e en-
genharia de manutenção são concebidas para que não ocorram manu-
tenções, no sentido de manutenção corretiva não planejada. Por maior
que seja o paradoxo aqui, numa visão mais aprofundada, percebe-se
que o trabalho da manutenção está sendo fundamental onde, cada vez
mais, o pessoal ligado a esta atividade precisa de qualificação e equipa-
mentos suficientes para evitar falhas e não para corrigi-las.
Na gestão e engenharia de manutenção atua-se em quatro fa-
ses para redução de quebras e, consequentemente, a implantação do
sistema de manutenção planejada.
INDICADORES DE DESEMPENHO
Bons indicadores também são definidos pela viabilidade de
coletar dados significativos e confiáveis para eles. Além disso, bons in-
dicadores devem medir de maneira precisa o que eles desejam medir.
Se não for viável coletar dados para um indicador, ou se os dados que
podem ser coletados não forem significativos, o indicador terá pouca
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ou nenhuma utilidade. Entre as dezenas de fatores em jogo na coleta
de dados para indicadores, há pelo menos três que devem ser sempre
abordados devido ao seu impacto na credibilidade dos dados: (1) vali-
dade, (2) confiabilidade e (3) viés.
Validade: medição ou teste que mede com precisão o que se
pretende medir.
Confiabilidade: a consistência dos dados quando coletados
repetidamente usando os mesmos procedimentos e sob as mesmas
condições.
Viés: qualquer efeito durante a coleta ou interpretação de infor-
mações que leva a um erro sistemático em uma direção.
MTBF, MTTR e MTTF são termos de confiabilidade utilizados
para manutenção de máquinas, são baseados em métodos e procedi-
mentos para previsões de ciclo de vida de um produto, do tempo para
reparo em uma máquina e a vida útil de um equipamento. Os clientes
geralmente precisam incluir dados de confiabilidade ao determinar qual
produto comprar para determinada aplicação. MTBF (tempo médio en-
tre falhas), MTTR (tempo médio de reparo), MTTF (tempo médio de
falha) são maneiras de fornecer um valor numérico baseado em uma
compilação de dados para quantificar uma taxa de falha e tempo resul-
tante do desempenho esperado. O valor numérico pode ser expresso
usando qualquer medida de tempo, mas a hora é a unidade mais co-
mum na prática.
Antes de conceituar cada um dos indicadores vamos interpre-
INSTRUMENTAÇÃO E INDICADORES DE MANUTENÇÃO - GRUPO PROMINAS
38
zar apenas o problema que fez com que o equipamento parasse neste
momento não é o suficiente para redução das quebras. O manutentor
deve ter um senso de gestão e verificar outros possíveis problemas no
equipamento com objetivo de que os tempos entre as falhas sejam sem-
pre maximizados. Vamos tomar como exemplo uma máquina que parou
indesejadamente por um problema no sistema pneumático, ocorreu
uma falha em um atuador, o manutentor apenas reparou o cilindro
pneumático, mas analisando outras ordens de serviço, este mesmo
equipamento veio a falhar horas depois também com problemas pneu-
máticos mas desta vez a conexão do mesmo cilindro. Este é um caso
clássico em que o manutentor preocupou-se apenas com o problema
em si, não teve o cuidado de analisar ao redor desta parte da máquina
e verificar possíveis outros problemas, de fato, se ele tivesse feito um
check up nos demais componentes do sistema poderia ter visto que a
conexão estava prestes a apresentar defeitos.
39
Estabelecer controle diário de lubrificação;
Introduzir os controles visuais, disponíveis a todos envolvidos.
40
Avaliar e selecionar os itens para manutenção preventiva;
Classificar as quebras segundo a gravidade prevenindo a recorrência;
Melhorar os pontos fracos de projetos;
Eliminar quebras, prevenindo erros de operação e manutenção.
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Implantar um sistema de manutenção periódica;
Manutenção terceirizada periódica;
Inspeção periódica;
Implantar padrões para manutenção;
Controle de peças de reposição;
Controle dos dados;
Detecção antecipada de anomalias em máquinas;
Correção adequada das anomalias.
Figura 15 - Preditivas
INSTRUMENTAÇÃO E INDICADORES DE MANUTENÇÃO - GRUPO PROMINAS
42
Implantação da manutenção preditiva, manutenção
baseada em condições.
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TEMPO MÉDIO DE QUEBRAS (MDT)
O tempo médio de parada é uma medida básica de confiabili-
dade para sistemas não reparáveis. É o tempo médio em que o equipa-
mento fica parado em detrimento de uma falha de máquina. Note que
de acordo com a figura 16 neste tempo médio estão inclusos todos os
tempos, entre eles a falta de uma peça para reposição, a falta de uma
ferramenta para o manutentor entre outros tempos que possam existir
em uma parada de máquinas. É dado pela seguinte equação:
Onde:
TQ = Tempo de quebras
nQ = Número de quebras
Assim, o MTTR pode ser visto como tempo médio para substituir um
componente com falha. Levar muito tempo para consertar um produto
aumenta o custo da instalação a longo prazo, devido ao tempo de inati-
vidade até que a nova peça chegue e a possível janela de tempo neces-
sária para agendar a instalação. Para evitar o MTTR, muitas empresas
compram produtos de reposição para que uma substituição possa ser
instalada rapidamente.
Onde:
TR = Tempo específico de reparo
nQ = Número de quebras
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TEMPO MÉDIO ENTRE FALHAS (MTBF)
O tempo médio entre falhas (MTBF) é um termo de confiabi-
lidade usado para fornecer a quantidade de falhas em horas para um
equipamento, setor ou até mesmo a fábrica como um todo. Essa é a
pergunta mais comum sobre o tempo de vida de um produto e é impor-
tante no processo de tomada de decisão do usuário final.
Onde:
HP = Horas de produção
nQ = Números de quebras
MÁQUINA 1 2015 2016 2017 jan/18 fev/18 mar/18 abr/18 mai/18 jun/18 jul/18 ago/18 set/18 out/18 nov/18 dez/18
Horas Prog. 503,4 395,2 445,2 414,5 521,5 441,5 437,4 429,8 254,8 574,83 492,8 440,0
QUEBRAS 18,9 1,0 31,5 23,0 8,4 5,3 0,8 4,9 115,4 129,3 110,0 80,0
45
Os dados coletados alimentam uma planilha com as fórmulas
predeterminadas e geram gráficos que auxiliam o gestor do processo,
a forma de visualização é importante pois trata-se da gestão a vista,
tratada em outros capítulos, os gráficos podem ser compartilhados em
tabelões disponíveis a todos os envolvidos no processo produtivo.
Nos gráficos a seguir são apresentados os dados de MDT
(MTTR), ou seja, tempo médio de parada de máquinas para reparo.
2016
2017
jul/18
jan/18
fev/18
jun/18
set/18
ago/18
abr/18
mai/18
nov/18
dez/18
out/18
MÊS
7,00 15,00
6,00
INSTRUMENTAÇÃO E INDICADORES DE MANUTENÇÃO - GRUPO PROMINAS
12,00
5,00 9,33
8,86
9,00
HORAS
4,00
HORAS
3,16
3,00 2,47 2,40 5,82
2,14 6,00 4,88 4,64
1,66 1,69 1,76 4,09 4,13
2,00 1,49 1,34 1,33 1,33 1,46
1,04 1,02 1,1 2,93 3,12
1,00 3,00 2,18 1,95 1,85 2,46 1,82
0,21
0,00
0,00
ago/18
abr/18
2015
2016
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dez/18
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46
Muitas vezes, os termos “previsão” e “estimativa” são usados
de forma intercambiável, no entanto, isso não está correto. Métodos
que predizem o MTBF, calculam um valor baseado apenas nos dados
levantados mês a mês. Os métodos de previsão são úteis quando os
dados de campo são escassos ou inexistentes. Quando existem dados
de campo suficientes, os métodos de previsão não devem ser usados.
Em vez disso, métodos que estimam o MTBF devem ser usados porque
representam medidas reais de fábrica.
O gráfico da figura 18 apresenta os dados reais de máquinas
em uma indústria de grande porte, nele são apresentados os valores
da fábrica como um todo, depois são estratificados os valores para os
tempos médios entre falhas para um determinado grupo de maquinas,
aqui intitulado como inlines.
50,00 27,1
25,00
0,00
mar/18
2015
2016
2017
jul/18
jan/18
fev/18
jun/18
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HORAS
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Os indicadores a serem usados no nível de gestão de manu-
tenção devem ser escolhidos cuidadosamente para receber a atenção
adequada e serem interpretados corretamente e de maneira a apresen-
tar dados que submetidos a tratamentos possam surtir efeito no planeja-
mento estratégico que é baixar custos e maximizar a confiabilidade nos
equipamentos. A maneira mais apropriada de conseguir isso é converter
o máximo de empenho em solucionar as paradas indesejadas, pois elas
vão contra os dois principais objetivos, custo e confiabilidade. Entre os
gestores de manutenção em geral, também existe a crença de que os
modelos econômicos são a única maneira pela qual eles podem trans-
formar a empresa competitiva mundialmente. Por exemplo, uma dis-
ponibilidade de 97% em um determinado equipamento pode significar
pouco para um gerente, enquanto um número de quanto essa indispo-
nibilidade custa à empresa pode ser mais fácil de compreender.
Por esse motivo, os indicadores genéricos de alto nível, foca-
dos na perspectiva do negócio e não na visão técnica, são usados como
principais KPIs.
INSTRUMENTAÇÃO E INDICADORES DE MANUTENÇÃO - GRUPO PROMINAS
48
Figura 20 - Análise de dados, estratificação.
ANÁLISE MTBF e MDT (Grupos de Máquinas)
60,66 56,02
60,00 49,3249,7750,44 3,39 3,20
3,00 2,80 3,23 3,07
2,97 2,96
HORAS
40,00 28,00 2,50
2,27 2,43 2,45
20,00 2,00 2,16
0,00 1,59
1,00
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MÊS
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TENDÊNCIA MTBF 2006 - MAQUINAS B TENDÊNCIA MDT 2006 - MÁQUINAS B
50,00 9,00
44,45 7,64
41,86 8,00
37,96
40,00 7,00
34,10 33,14 32,94 33,83 35,03 33,40
30,60 6,00
Nº QUEBRAS
30,00 4,47 4,33
5,00 4,27 4,13
21,16 20,32 3,84 3,81
17,77 4,00 3,70 3,62
20,00 15,36 2,89
2,63
3,00 2,19 2,16
10,00 2,00 1,06
1,00
0,00 0,00
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TENDÊNCIA MTBF 2006 - MAQUINA C TENDÊNCIA MDT2006 - MAQUINA C
8,00
140,00 131,60
6,72
7,00
120,00
6,00
100,00 5,20
5,00 4,21
80,00 69,84 68,06 72,62 3,76
64,11 4,00
54,25 58,22 55,04 3,11
55,43 49,82 2,93 2,70 2,69 2,85
60,00 45,66 48,41 45,10 3,00 2,39 2,43
34,06 1,94
40,00 2,00 1,63
20,00 0,73
1,00
0,00 0,00
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INDICADORES DE CUSTOS
50
funcionalidade do sistema.
Primeiramente, antes de iniciar qualquer mudança seja ela de
layout, de processos ou até mesmo cultural, é necessário identificar
como é a situação atual, observar o momento e somente após esta
análise criteriosa fazer um balanço sobre onde deverá estar com a im-
plantação dos indicadores. Para esta primeira avaliação damos o nome
de visibilidade. Depois deste ponto os objetivos se tornam mais claros e
mais fácil o estabelecimento das metas.
Posteriormente à identificação do patamar com a implantação
dos sistemas de indicadores, inicia-se a fase de estratificação dos da-
dos, esta análise pode ser baseada em índices de classe mundial, ou
seja, baseado nas boas práticas de produção.
Após a definição dos objetivos para os indicadores a instituição
deve fazer uso da implantação e colocar em prática todos os passos ne-
cessários, analisar os dados coletados tabular as informações fazendo
entre eles o controle estatístico visualizando as metas propostas.
É fundamental que as empresas optem por mudar uma cultura
de correção das falhas em máquinas e equipamentos, é necessário que
o planejamento possa fazer parte dos objetivos das indústrias, este por
sua vez, deve estar atrelado aos objetivos da empresa.
Os indicadores precisam ter confiabilidade, ser bem marcan-
tes, adequadamente publicados e estudados permanentemente para
que sejam aceitos e tornem-se dados valiosos para a tomada de de-
cisões. Devem ainda ser utilizados rotineiramente com a finalidade de
51
Figura 22 – Custo de Manutenção por tipo.
52
possibilidades para mensurar, a primeira é com relação ao planejamen-
to de tempo das máquinas, e a outra é com relação ao tempo realmente
trabalhado, nestes dois casos divide-se o tempo pelo número de que-
bras. Caso não ocorram quebras em máquinas deve-se adotar para o
MTBF o tempo total de produção, no caso de MDT deve-se adotar como
0 (zero) ele deve ser para o MTTR.
53
Figura 24 – Custo de manutenção baixas do almoxarifado
JANEIRO 34.000,00 18.000,00 4.000 56.000,00 56.000,00 107.500 60,71% 32,14% 7,14% 0,00%
FEVEREIRO 68.000,00 12.000,00 0 80.000,00 80.000,00 107.500 85,00% 15,00% 0,00% 0,00%
MARÇO 35.000,00 23.000,00 2.300 60.300,00 60.300,00 107.500 58,04% 38,14% 3,81% 0,00%
ABRIL 56.700,00 30.000,00 3.000 89.700,00 89.700,00 107.500 63,21% 33,44% 3,34% 0,00%
MAIO 0 0,00 107.500 #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0!
JUNHO 0 0,00 107.500 #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0!
JULHO 0 0,00 107.500 #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0!
AGOSTO 0 0,00 107.500 #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0!
SETEMBRO 0 0,00 107.500 #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0!
OUTUBRO 0 0 107.500 #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0!
NOVEMBRO 0 0 107.500 #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0!
DEZEMBRO 0 107.500 #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0!
54
seletividade: os indicadores devem estar relacionados aos as-
pectos, etapas e resultados essenciais ou críticos do produto, serviço
ou processo. Um número excessivo de indicadores dificulta a coleta e
leva à interrupção do acompanhamento.
estabilidade: deve perdurar ao longo do tempo, com base em
procedimentos otimizados, incorporando as atividades da empresa ou
departamento. Além disso, um histórico da evolução de cada indicador
é mais importante, pois permite avaliar a evolução do processo ao longo
do tempo.
simplicidade: deve ser de fácil compreensão e aplicação,
usando relações percentuais simples, médias, medidas de variabilidade
e números absolutos. Fórmulas complicadas de cálculo e coletas de
dados trabalhosas desestimulam e inviabilizam sob o ponto de vista de
custo o acompanhamento dos indicadores.
baixo custo: o custo para coleta, processamento e avaliação
não pode ser superior ao benefício obtido pela medida.
acessibilidade: os dados para coleta do indicador devem ser
de fácil acesso, caso contrário, as pessoas envolvidas na sua obtenção
abandonam a coleta, interrompendo o acompanhamento.
representatividade: o indicador deve ser formulado de forma
a representar satisfatoriamente o processo ou produto a que se refere.
Indicadores pouco representativos não são úteis para orientar tomadas
de decisão.
rastreabilidade: devem ser adequadamente documentados
55
Os indicadores são importantes e necessários para a gestão
dos processos, cabe ao gestor analisar e identificar os reais objetivos da
empresa, utilizar apenas indicadores que realmente são fundamentais
no processo, caso utilize indicadores que não auxiliam na capacidade
de decisão, terá apenas trabalho e nenhum resultado.
INSTRUMENTAÇÃO E INDICADORES DE MANUTENÇÃO - GRUPO PROMINAS
56
QUESTÃO 1
QUESTÃO 2
Ano: 2014 Banca: CESGRANRIO Órgão: Petrobras Prova: Técnico
de Manutenção Junior Nível: Técnico
Em uma instalação hidráulica, o setor onde todas as bombas es-
tão montadas chama-se praça de bombas. Nesse local, uma das
bombas apresentou problema, vibrando excessivamente. Após mi-
nucioso exame, constatou-se que os rolamentos estavam gastos e
com folga além do tolerado, devido ao tempo de uso.
Nesse caso, a manutenção que deveria ter sido feita antes de a
QUESTÃO 3
Ano: 2014 Banca: CESGRANRIO Órgão: Petrobras Prova: Técnico
de Manutenção Junior Nível: Técnico
Uma vantagem que pode proporcionar uma constante manutenção
preventiva em um equipamento é a(o):
a) eliminação de horas extras
b) folha de pagamento mais elevada
c) parada programada em vez de parada imprevista
d) menor preço em uma eventual troca do equipamento
e) maior número de pessoas envolvidas na manutenção
57
QUESTÃO 4
Ano: 2011 Banca: UTFPR Órgão: ITAIPU Binacional Prova: Técnico
de Transportes Nível: Técnico
Manutenção que tem como principal objetivo não apenas melhorar
a conservação do veículo, mas também evitar o seu retorno à ofici-
na por quebras e outros problemas que exigem correções:
a) Manutenção preditiva.
b) Manutenção preventiva.
c) Manutenção corretiva.
d) Manutenção de operação.
e) Manutenção de reforma
QUESTÃO 5
Ano: 2016 Banca: IADES Órgão: Ceitec SA Prova: Técnico em Ele-
trônica Nível: Técnico
Em relação aos aspectos da manutenção corretiva, é correto afir-
mar:
a) Executa-se a manutenção em um tempo padrão.
b) Possui custos menores em relação a outras manutenções.
c) Necessita de mão de obra mais treinada e mais bem qualificada.
d) Existe programação de parada dos veículos.
e) Redefine o estoque da oficina.
QUESTÃO 6
INSTRUMENTAÇÃO E INDICADORES DE MANUTENÇÃO - GRUPO PROMINAS
58
QUESTÃO DISSERTATIVA – DISSERTANDO A UNIDADE
TREINO INÉDITO
NA MÍDIA
59
NA PRÁTICA
60
IMPACTO DA IMPLANTAÇÃO
DOS INDICADORES EM GESTÃO
DE MANUTENÇÃO
61
O acompanhamento de processos e atividades diversas tem
gerado um fluxo de operações de valor agregado, visando capturar
uma vantagem competitiva. Com a crescente complexidade, o escopo
e o papel organizacional das tecnologias operacionais avançadas de
manufatura, a manutenção dessas tecnologias está se tornando muito
importante para a capacidade da organização de competir em todos os
setores.
Figura 25 - Benchmarking
INSTRUMENTAÇÃO E INDICADORES DE MANUTENÇÃO - GRUPO PROMINAS
62
O impacto que esta ferramenta pode trazer é benéfico pois
muitos processos em outras empresas já estão estabelecidos, e ao pas-
so que é aprendido e padronizado pode ser disseminado nesta nova
cultura que se adequa ao novo processo, sempre com o objetivo de
melhoria.
Trabalhar o benchmarking em uma instituição pode alavancar
o processo produtivo, muitas vezes os profissionais podem ser muito
dedicados, porém, acabam por se acostumar com a cultura da empresa
que faz com que ele não enxergue novas possibilidades. Ao passo que
ele conhece algo novo em outra instituição ele pode aderir e ver novas
possibilidades de melhoria. Essa imersão em novas frentes de trabalho
disseminada na própria empresa causa um impacto que contagia todos
os colaboradores e faz com que o processo melhore significativamente.
1. identificação das atividades que devem ser incluídas pela manutenção: por
exemplo, reparo, limpeza, engraxamento e ajuste;
2. distinguir os ativos de produção dos edifícios e instalações;
3. atividades do operador que podem ser consideradas parte da manutenção;
4. distinguir as peças sobressalentes e o material consumido ao realizar
ações de manutenção;
5. dificuldades ao julgar e calcular a disponibilidade.
63
volvimento de medidas relevantes para monitorar o desempenho da
manutenção são necessários antes de iniciar a manutenção do ben-
chmarking. As medidas de desempenho de manutenção selecionadas
devem cumprir requisitos como capacidade de:
64
duto de qualidade, etc.
Antes do benchmarking, é necessário coletar dados sobre as
variáveis relevantes, necessárias para estimar as medidas de manuten-
ção. O objetivo do benchmarking de manutenção é selecionar e melho-
rar a política mais econômica através da comparação de seu conceito,
objetivos, ferramentas, métodos e benefícios etc., com a empresa “me-
lhor da classe”.
É por isso que é sempre benéfico explorar as situações
econômicas dos concorrentes internos a serem usados para
benchmarking. Mas, as informações exigidas dos «melhores da
categoria» para poder realizar essa comparação nem sempre são fá-
ceis de encontrar. Além disso, é difícil para a empresa “melhor da clas-
se” escolher com qual empresa se comparar se não implementar o con-
ceito de manutenção de qualidade total.
65
DIFERENTES TIPOS DE INDICADORES
Neste trabalho foram abordados os principais indicadores de
manutenção, ainda existem outros tantos modelos que auxiliam o ges-
tor na tomada de decisão. Com base nestes indicadores foi identificado
que uma indústria necessita de dados para sair de uma determinada
situação econômica e projetar-se para galgar níveis de excelência equi-
parando-se a outras indústrias de referências.
A evolução histórica da manutenção e seu papel organizacio-
nal mostra um caminho claro para a integração do gerenciamento de
manutenção. Essa evolução dos diferentes tipos de manutenção evo-
luiu de reparação, prevenção e preditiva para uma perspectiva organi-
zacional mais holística/orientada a processos. Este caminho também
é marcado por uma primeira, segunda, terceira e recente geração de
marcos de manutenção.
Com base neste contexto, os altos níveis de disponibilidade de
equipamentos podem não ser atribuídos apenas às práticas de manu-
tenção. Essa disponibilidade pode ser atribuída a algumas práticas, que
também levam ao sucesso de outras técnicas de melhoria contínua, ci-
clo PDCA e Manutenção Produtiva Total. Essas práticas incluem, entre
outros compromissos de gestão, treinamento de colaboradores, analise
apurada dos dados de maquinas e equipamentos com tomada de deci-
são à luz de indicadores.
INSTRUMENTAÇÃO E INDICADORES DE MANUTENÇÃO - GRUPO PROMINAS
66
um sistema organizacional estratégico integrado. Elas tendem a utili-
zar a perspectiva informacional baseadas em dados. Elas também ten-
dem a usar benchmarking competitivo. Essas organizações tendem a
se concentrar em objetivos e metas estratégicos e de valor agregado.
Finalmente, elas tendem a utilizar tecnologias integradas de fabricação
avançada.
67
caso de estoque de matérias-primas, os itens são comprados de forne-
cedores para uso em processos de produção. O estoque de produtos
acabados refere-se a itens do produto fabricado e acabado porém ainda
não entregues aos clientes. O estoque de suprimentos refere-se a pe-
ças/materiais utilizados para apoiar o processo de produção.
Geralmente, esses itens não são um elemento do produto. O
controle de estoque dos produtos ainda não finalizados refere-se a itens
parcialmente acabados (ou seja, componentes, peças, submontagens
etc.) que foram iniciados no processo de produção, mas precisam ser
processados posteriormente. O controle de estoque de produtos em
transporte refere-se a itens enviados de fornecedores ou a clientes atra-
vés do canal de distribuição. O inventário de peças de reposição está
relacionado à manutenção de itens para a substituição de outros itens
na empresa ou nos equipamentos/sistemas do cliente à medida que se
desgastam.
68
O pessoal de gerenciamento de manutenção toma decisões
em áreas básicas, como as listadas abaixo, com relação ao estoque.
69
inadequado, ferramentas de trabalho inadequadas, treinamento inapro-
priado e procedimentos de manutenção e operação de equipamentos
mal elaborados.
O erro humano pode ser classificado em seis categorias: pro-
jeto, montagem, inspeção, instalação, operação e manutenção. O erro
de manutenção ocorre devido ao reparo incorreto ou ações preventi-
vas não assertivas. Dois exemplos típicos são calibração incorreta do
equipamento e aplicação de graxa incorreta, ou seja, lubrificantes incor-
retos nos pontos apropriados do equipamento. Geralmente, é um fato
que pode ocorrer à medida que a manutenção aumenta ou à medida
que o equipamento envelhece devido ao aumento da frequência de
manutenção.
70
grande quantidade e de esquemas elétricos, diagramas multifilares para
encontrar o problema. Já o manutentor mecânico possui uma certa van-
tagem pois a identificação do problema pode ser muito mais visual.
O erro de falha do equipamento refere-se a situações em que
um item do equipamento de manutenção ou um componente do equi-
pamento falhou independentemente das ações de manutenção. Por
exemplo, o comportamento inseguro ou incorreto dos técnicos de ma-
nutenção mecânica resultou em contato com equipamentos elétricos
defeituosos, portanto o mau contato entre os cabos pode resultar numa
pane elétrica, ou até mesmo caso ocorra cabos com problemas, um
manutentor pode sofrer um acidente de trabalho e bem sabemos que
choques elétricos podem ser fatais.
Um estudo de incidentes de manutenção em equipamentos re-
velou os seguintes resultados:
• Perigo potencial
• Correção de problema
• Exposição a perigos
• Dano potencial ao equipamento
• Danos a máquina
• Máquinas liberadas ainda com problema não corrigido
• Equipamentos parados e produção atrasada
71
A IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA DE MANUTENÇÃO PLANEJADA
COM FOCO PARA A EFICÁCIA TOTAL DA MANUTENÇÃO
Frequentemente, um sistema de manutenção planejada imple-
mentado nas empresas lida com a eficácia interna do sistema de ma-
nutenção. Todas essas medidas são focadas em medir a produtividade
em termos de custo de manutenção por unidade ou produtividade em
termos de ordem de serviço executada por unidade de tempo. O desen-
volvimento e implementação de um sistema de manutenção planejada
normalmente deve ser focado em medir a eficácia total da manuten-
ção, refletindo a contribuição do processo de manutenção para a meta
de negócios das empresas. É difícil desenvolver manutenção planeja-
da que incorpore métricas para medir a eficácia externa. Atualmente, a
questão mais desafiadora para os gerentes de manutenção é desenvol-
ver e implementar um sistema que mede a eficácia externa e interna do
processo de manutenção.
A eficácia total da manutenção baseada em um modelo de
eficiência operacional e organizacional considerando eficácia interna
é fornecida na figura 27. O conceito de eficácia total da manutenção
envolve toda a gestão da organização. A efetividade total é um produto
da efetividade interna medida através de indicadores, caracterizada por
questões relacionadas ao uso efetivo e eficiente dos recursos tanto de
peças, ferramental e operacional além de outros quesitos como forne-
cimento ideal baseado em boas práticas de fabricação. Isso facilita a
entrega da manutenção e serviços relacionados.
INSTRUMENTAÇÃO E INDICADORES DE MANUTENÇÃO - GRUPO PROMINAS
72
Figura 27 – Eficácia total com base em um modelo de eficácia
organizacional
73
Exemplo empírico de eficácia total de manutenção
Tradicionalmente, o conceito de OEE (índice de eficiência
global), usado pela empresa de manufatura para medir a eficácia de sua
organização, quando utilizado somente é inadequado, pois apenas
mede a eficácia interna de manutenção ou organização. O índice
de eficiência global mede a produtividade de máquinas, a grosso modo,
podemos dizer que uma máquina foi adquirida para trabalhar 100% do
tempo, e que o fabricante indicou que o equipamento tem capacidade
para produzir determinada quantidade de peças por horas, dias ou me-
ses, caso isso não ocorra o equipamento não tem uma eficiência global,
portanto o índice fica baixo.
Por exemplo, se o nível OEE de uma organização for alto, o
produto de disponibilidade, velocidade de desempenho, utilização de
recursos e qualidade será alto, refletindo uma maior eficiência interna.
Porém, se a eficácia externa, caracterizada por um índice de satisfação
do cliente, como qualidade do serviço (de reparo/modificação e rapidez
de resposta), pontualidade da entrega e segurança, é baixo; então, a
eficácia total da manutenção será baixa.
A eficácia interna é expressa em termos de eficiência interna,
que se reflete em termos de fabricação de produtos da maneira corre-
ta, em qualidade e quantidade certas. A eficácia interna da empresa
de manufatura é geralmente expressa em termos de OEE, que é um
produto de disponibilidade, velocidade de desempenho e qualidade do
produto. Para a indústria de serviços, a eficácia interna é medida de
INSTRUMENTAÇÃO E INDICADORES DE MANUTENÇÃO - GRUPO PROMINAS
75
QUESTÃO 1
Ano: 2010 Banca: FGV Órgão: CAERN Prova: Engenheiro de Pro-
dução Nível: Superior.
Em relação à gestão da manutenção, analise as afirmativas a se-
guir:
I. A manutenção corretiva é uma técnica de gerência reativa que
espera pela falha da máquina ou equipamento.
II. A manutenção preventiva presume que as máquinas se deterio-
rarão com o tempo, e isso estabelece o fator tempo como aciona-
dor dos programas de gerência de manutenção.
III. A manutenção preditiva prescinde do monitoramento regular da
condição das máquinas.
Assinale
a) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.
b) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.
c) se todas as afirmativas estiverem corretas.
d) se nenhuma afirmativa estiver correta.
e) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.
QUESTÃO 2
Ano: 2010 Banca: FGV Órgão: CAERN Prova: Agente Administrati-
vo Nível: Médio.
Considerando a figura abaixo, assinale a afirmativa INCORRETA.
INSTRUMENTAÇÃO E INDICADORES DE MANUTENÇÃO - GRUPO PROMINAS
76
a) Contempla as etapas a serem desenvolvidas.
b) As iniciais PDCA compreendem os itens Plan, Do, Check e Act.
c) É associada a programas de qualidade.
d) O ciclo acima não é recomendável para o setor público.
e) É utilizada no setor privado.
QUESTÃO 3
Ano: 2016 Banca: UECE-CEV Órgão: DER-CE Prova: Engenheiro
Mecânico Nível: Superior.
Uma parte dos gestores reforça a necessidade da terceirização da
manutenção às empresas especializadas, face à importância das
atividades de manutenção. Identifique, dentre as alternativas a se-
guir, aquela que NÃO corresponde às ideias de terceirizar a manu-
tenção.
a) O aumento da tecnologia utilizada nas máquinas e nos equipamentos
fabris força as empresas a ter necessidade de mão de obra qualificada,
com investimentos maciços em treinamento e capacitação, além de fer-
ramental adequado para este fim.
b) Ao contratar-se empresa especializada em manutenção, os custos
totais de manutenção tendem a aumentar, fruto do nível de especializa-
ção técnica da empresa contratada.
c) O aumento do uso de novas filosofias de gestão da produção que
visam reduzir estoques de produtos acabados e de material em pro-
cessamento leva a empresa a sentir mais fortemente o impacto das
QUESTÃO 4
Ano: 2017 Banca: UFOP Órgão: UFOP Prova: Engenheiro Mecânico
Nível: Superior.
Quando propomos uma política de manutenção baseada na condi-
ção estamos aplicando o que tipo de manutenção:
a) Manutenção corretiva.
b) Manutenção preditiva.
c) Manutenção preventiva.
d) Manutenção detectiva.
77
QUESTÃO 5
Ano: 2017 Banca: UFOP Órgão: UFOP Prova: Engenheiro Mecânico
Nível: Superior.
A maneira pela qual é feita a intervenção nos equipamentos, sis-
temas ou instalações caracteriza os vários tipos de manutenção
existentes, que podem ser também considerados como políticas
de manutenção, desde que sua aplicação seja o resultado de uma
definição gerencial ou política global de instalação, baseada em
dados técnico-econômicos.
Assinale a alternativa CORRETA sobre os tipos de manutenção.
a) A manutenção preventiva é a atuação realizada de forma a reduzir ou
evitar falhas ou de queda no desempenho, obedecendo a um plano pre-
viamente elaborado, baseado em intervalos de tempo bem definidos.
b) A manutenção preditiva pode implicar em altos custos, pois a quebra
inesperada pode acarretar perdas de produção, perda da qualidade do
produto e elevados custos indiretos de manutenção.
c) A manutenção corretiva tem como objetivo prevenir falhas nos equi-
pamentos ou sistemas através de acompanhamento de parâmetros
diversos, permitindo a operação contínua do equipamento pelo maior
tempo possível.
d) O equipamento, sistema ou instalação permitir algum tipo de monito-
ramento ou medição é uma condição básica para se adotar a manuten-
ção corretiva.
INSTRUMENTAÇÃO E INDICADORES DE MANUTENÇÃO - GRUPO PROMINAS
78
TREINO INÉDITO
NA MÍDIA
80
GABARITOS
CAPÍTULO 01
QUESTÕES DE CONCURSOS
01 02 03 04 05
A A C B B
06
E
81
TREINO INÉDITO
Gabarito: D
CAPÍTULO 02
QUESTÕES DE CONCURSOS
INSTRUMENTAÇÃO E INDICADORES DE MANUTENÇÃO - GRUPO PROMINAS
01 02 03 04 05
A A C B C
06
B
82
Backlog de homem horas
Outros índices podem ser listados de acordo com cada atuação, por
exemplo desperdícios de matéria prima com manutenção, setup de fer-
ramentas etc.
TREINO INÉDITO
Gabarito: D
CAPÍTULO 03
QUESTÕES DE CONCURSOS
01 02 03 04 05
C B C B B
TREINO INÉDITO
Gabarito: D
83
XAVIER,MOTTA EDUARDO. Aderência de Indicadores de Desempe-
nho baseados no balanced scorecards, lean thinking e theory of
constraints: estudos multicasos em empresas caxias do sul, Caxias
do Sul, 2013. 135p. Dissertação (Mestrado) – Universidade Caxias do
Sul, Programa de Pós Graduação em Administração.
85
INSTRUMENTAÇÃO E INDICADORES DE MANUTENÇÃO - GRUPO PROMINAS
86