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CLASSIFICAÇÃO, INDEXAÇÃO E CATALOGAÇÃO DE DOCUMENTOS - GRUPO PROMINAS
Núcleo de Educação a Distância
O Grupo Educacional Prominas é uma referência no cenário educacional e com ações voltadas para
a formação de profissionais capazes de se destacar no mercado de trabalho.
O Grupo Prominas investe em tecnologia, inovação e conhecimento. Tudo isso é responsável por
fomentar a expansão e consolidar a responsabilidade de promover a aprendizagem.
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Prezado(a) Pós-Graduando(a),
Um abraço,
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CLASSIFICAÇÃO, INDEXAÇÃO E CATALOGAÇÃO DE DOCUMENTOS - GRUPO PROMINAS
Olá, acadêmico(a) do ensino a distância do Grupo Prominas!
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O texto abaixo das tags são informações de apoio para você ao
longo dos seus estudos. Cada conteúdo é preprarado focando em téc-
nicas de aprendizagem que contribuem no seu processo de busca pela
conhecimento.
Cada uma dessas tags, é focada especificadamente em partes
importantes dos materiais aqui apresentados. Lembre-se que, cada in-
formação obtida atráves do seu curso, será o ponto de partida rumo ao
seu sucesso profisisional.
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CAPÍTULO 01
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO 02
A CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO
CAPÍTULO 03
DOS DOCUMENTOS AOS ARQUIVOS
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CAPÍTULO 04
CLASSIFICAÇÃO DE DOCUMENTOS
CAPÍTULO 05
MÉTODOS DE CLASSIFICAÇÃO DE DOCUMENTOS
Alfabético ____________________________________________________ 35
Geográfico ____________________________________________________ 36
Ideográfico ___________________________________________________ 36
Numérico _____________________________________________________ 38
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CAPÍTULO 06
INDEXAÇÃO E CATALOGAÇÃO
Indexação ____________________________________________________ 55
Catalogação ___________________________________________________ 58
Referências ____________________________________________________ 62
CLASSIFICAÇÃO, INDEXAÇÃO E CATALOGAÇÃO DE DOCUMENTOS - GRUPO PROMINAS
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INTRODUÇÃO
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A CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO
seus atos, a partir de seu conteúdo, com a finalidade de garantir sua con-
servação em informação capaz de gerar novo conhecimento (ESTEBAN
NAVARRO; GARCIA MARCO, 1995 apud NASCIMENTO, 2002, p. 27).
Como se observa e tomando por base o pensamento de Albu-
querque (2006), a verdade é que falar sobre conceito de documento é
tentar transitar por entre áreas que, ao longo do tempo, modificaram,
ampliaram e restringiram seu sentido, adaptando-o e definindo-o de
acordo com suas perspectivas.
Particularmente para este curso, vamos seguir os caminhos da
Arquivologia e Biblioteconomia.
Seremos breves, mas vocês terão muito tempo para refletir so-
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bre a responsabilidade que lhes é imputada acerca da importância da
memória para o ser humano.
Memória é uma herança nossa do passado, é intencional, é
quase ditatorial!
Robert (1990, p. 137 apud JARDIM, 1995, p. 4) infere que
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DOS DOCUMENTOS AOS ARQUIVOS
CLASSIFICAÇÃO, INDEXAÇÃO E CATALOGAÇÃO DE DOCUMENTOS - GRUPO PROMINAS
O QUE É UM DOCUMENTO
O QUE É UM ARQUIVO
Por sua vez, Prado (1992) diz que arquivo é “a reunião de do-
cumentos conservados, visando à utilidade que poderão oferecer futura-
mente”, destacando que, “para ser funcional, um arquivo deve ser plane-
jado, instalado, organizado e mantido de acordo com as necessidades
inerentes aos setores” e que, “para realizar o trabalho de arquivamento, o
arquivista precisa conhecer a natureza do arquivo que lhe será entregue”.
Nessa linha de definições, para o Dicionário Brasileiro de Ter-
minologia Arquivística, a Arquivologia, também chamada de Arquivísti-
ca, “é a disciplina que estuda as funções do arquivo e os princípios e
técnicas a serem observados na produção, organização, guarda, pre-
servação e utilização dos arquivos”.
Os arquivos como instituição tiveram origem na antiga civili-
zação grega. Nos séculos V e IV a.C., os atenienses guardavam seus
documentos de valor no templo da mãe dos deuses (Metroon). O impe-
rador Justiniano ordenou que se reservasse um prédio público no qual
o magistrado pudesse guardar os documentos, escolhendo alguém que
os mantivesse sob custódia. A finalidade era a de impedir a adulteração
e propiciar as condições necessárias para que pudessem ser encontra-
dos rapidamente (SCHELLENBERG, 2006).
Segundo Fraiz (1994), em sua gênese dos arquivos, foi somente
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a partir da segunda metade do século XVI que os arquivos evoluíram em
função da especialização de diferentes órgãos governamentais e admi-
nistrativos para consolidar o poder monárquico absoluto, surgindo, então,
os arquivos do Estado. Entretanto, foi somente no século XVII que a no-
ção de arquivos públicos começou a receber algumas implicações, pois,
até então, não existia diferenciação entre a ideia de arquivos públicos e
arquivos privados no sentido contemporâneo da teoria arquivística.
Ou seja, foi a partir da Revolução Francesa que se reconheceu
definitivamente a importância dos documentos para a sociedade. Esse
reconhecimento resultou em três importantes realizações no campo ar-
quivístico:
a) Criação de uma administração nacional e independente dos
arquivos.
b) Proclamação do princípio de acesso do público aos arquivos.
c) Reconhecimento da responsabilidade do Estado pela con-
servação dos documentos de valor, do passado.
Desse modo, o século XIX trouxe também a preocupação com
o resgate da memória, influenciada pelo romantismo juntamente ao pro-
cesso de constituição das nacionalidades. Assim, é neste século que
se evidencia a criação de várias instituições de memória, bibliotecas e
museus. No entanto, é preciso lembrar que a inclusão dos arquivos pri-
vados, inclusive dos arquivos pessoais, na definição geral de arquivos,
TIPOS DE ARQUIVOS
mulários, ficha, livro, caderno, planta, folha, cartaz, microficha, rolo, tira
de microfilme, mapa.
b) Espécie: é a configuração que assume um documento de
acordo com a disposição e a natureza das informações nesse contidas.
Exemplos: ata, relatório, carta, ofício, proposta, diploma, atestado, re-
querimento, organograma.
c) Gênero: configuração que assume um documento de acordo
com o sistema de signos utilizado na comunicação de seu conteúdo.
Exemplos: audiovisual (filmes); fonográfico (discos, fitas); iconográfico
(obras de arte, fotografias, negativos, slides, microformas); textual (do-
cumentos escritos de uma forma geral); tridimensionais (esculturas, ob-
jetos, roupas); magnéticos/informáticos (disquetes, CD-ROM).
d) Tipo de documento: é a configuração que assume um docu-
mento de acordo com a atividade que a gerou. Exemplos: ata de posse,
boletim de notas e frequência de alunos, regimento de departamento,
processo de vida funcional, boletim de atendimento de urgência, pron-
tuário médico, tabela salarial.
Se pensarmos nas entidades criadoras/mantenedoras os ar-
quivos podem ser classificados em:
• públicos (federal, estadual, municipal);
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• institucionais (escolas, igrejas sociedades, clubes, associações);
• comerciais (empresas, corporações, companhias); e,
• pessoais (fotos de família, cartas, originais de trabalhos, entre
outros).
Arquivo especial é outro nome dado para os arquivos que guar-
dam e organizam documentos cujas informações são registradas em
suportes diferentes de papel, discos, filmes e fitas. Estes podem fazer
parte de um arquivo mais completo.
Existem aqueles que guardam documentos gerados por ativi-
dades muito especializadas como os Arquivos Médicos, de Imprensa,
de Engenharia, Literários e que muitas vezes precisam ser organizados
com técnicas e com materiais específicos. São conhecidos como Arqui-
vos Especializados (MARTINS, 1998).
Os arquivos públicos e privados serão apresentados em outro
momento.
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CLASSIFICAÇÃO DE DOCUMENTOS
Classificação, num conceito geral, é o ato de classificar; sepa- CLASSIFICAÇÃO, INDEXAÇÃO E CATALOGAÇÃO DE DOCUMENTOS - GRUPO PROMINAS
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determinado sistema de classificação, seja CDD, CDU. Assim, os documen-
tos de um assunto deverão estar reunidos num mesmo local.
A CLASSIFICAÇÃO DE DOCUMENTOS
CLASSIFICAÇÃO, INDEXAÇÃO E CATALOGAÇÃO DE DOCUMENTOS - GRUPO PROMINAS
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MÉTODOS DE CLASSIFICAÇÃO DE
ALFABÉTICO
GEOGRÁFICO
IDEOGRÁFICO
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A fim de facilitar o arquivamento, o método ideográfico poderá ser
utilizado a partir de códigos atribuídos a cada assunto, caso em que esta-
rão presentes os métodos DUPLEX ou DECIMAL. Em ambos os casos,
os assuntos serão organizados em títulos gerais, dentro dos quais estarão
presentes, de forma hierarquizada, os assuntos específicos, a exemplo do
método enciclopédico. A diferença básica entre os métodos duplex e o de-
cimal reside no fato de que, enquanto o método duplex permite a criação
de infinitas classes, o método decimal limita a criação das classes a 10.
NUMÉRICO
da documentação desejada.
Se pensarmos em ambiente escolar, por exemplo, lembramos,
inicialmente, que uma quantidade significativa de alunos matricula-se
anualmente nas instituições de ensino.
Este método então poderá ser:
a) Numérico Simples – é obedecida a ordem de entrada no arqui-
vo, pela numeração atribuída ao documento ou do próprio, sem preocupa-
ção com a ordem alfabética, devendo ter um índice alfabético remissivo.
Exemplo:
Amanda Florêncio dos Santos - Matrícula nº 00234 (PASTA 008)
Bernardo Nunes Moraes - Matrícula nº 02732 (PASTA nº 091)
Ruth Dias Teixeira - Matrícula nº 04569 (PASTA nº 153)
b)) Numérico Cronológico – neste método deve ser levado em
consideração, especificamente a data e ano do documento.
Exemplo:
1. Ofício nº 34 de 20/02/07 e Ofício nº 41 de 13/03/07 - Arquiva-
-se na Pasta de Ofícios do ano de 2007 por ordem de data.
2. Diário de Classe do ano letivo de 2003 - Arquiva-se no arqui-
vo permanente na Pasta de Diários de Classe - 2003.
3. Pasta de Gustavo Queiroz Botelho concluinte do Ensino
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Fundamental em dezembro de 1997 - Arquiva-se no arquivo permanen-
te na Pasta de alunos concluintes ou que interromperam seus estudos
na instituição de ensino - 1997.
Segundo Ribeiro (2006), a classificação numérica utiliza a se-
quência natural dos números inteiros para ordenar os elementos de um
conjunto de documentos. Este sistema de classificação é utilizado em
conjunto com outros sistemas, normalmente, com o sistema alfabético,
para que se possam arquivar ou recuperar os documentos. Esta combi-
nação pode ser traduzida em ficheiros remissivos, ordenados alfabeti-
camente, ou mediante a utilização de meios informáticos que permitirão
a localização dos documentos para posterior utilização.
Embora apresente vantagens como o fato de permitir a clas-
sificação de um modo indefinido e sem interrupções; possibilitar a de-
tecção imediata da falta de um processo ou documento pela ausência
do número sequencial correspondente, já que se torna mais fácil ler
números do que letras e permitir uma arrumação dos documentos ou
processos de forma rápida e expedita, tem a desvantagem de se tornar
muito difícil a localização de um documento ou processo quando se
lança erradamente um número.
ALFANUMÉRICO
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Fonte: Andrade; Bruna; Sales (2011, p. 40).
CLASSIFICAÇÃO FACETADA
AS CONTRIBUIÇÕES DE BROWN
CLASSIFICAÇÃO, INDEXAÇÃO E CATALOGAÇÃO DE DOCUMENTOS - GRUPO PROMINAS
LIBRARY OF CONGRESS
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RANGANATHAN E AS CINCO LEIS DA BIBLIOTECONOMIA
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por função possibilitar o acesso à informação. Informação que não deve ser
encarada como uma entidade que somente carrega bits e bytes, mas como
uma das possibilidades do ser humano de obtenção de conhecimento sobre
o mundo que o cerca, podendo assim, iniciar o processo de transformação
social, econômica, e por que não, ética.
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INDEXAÇÃO E CATALOGAÇÃO
CATALOGAÇÃO
OS REPOSITÓRIOS DIGITAIS
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Enfim, o uso de repositórios digitais de acesso livre seja para
a comunidade acadêmica ou não, apresenta-se como uma nova ferra-
menta para disseminação da comunicação científica nas diversas áreas
do conhecimento (PETINARI, 2008).
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CONSELHO INTERNACIONAL DE ARQUIVOS. Comitê de Boas Práti-
cas e Normas. Grupo de Trabalho sobre Acesso. Princípios de acesso
aos arquivos: orientação técnica para gestão de arquivos com restri-
ções. Tradução de Silvia Ninita de Moura Estevão e Vitor Manoel Mar-
ques da Fonseca. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2014.
MEY, Eliane Serrão Alves. Não brigue com a catalogação. Brasília, DF:
Briquet de Lemos, 2003.
cat/eic-enacat/paper/view/36
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CLASSIFICAÇÃO, INDEXAÇÃO E CATALOGAÇÃO DE DOCUMENTOS - GRUPO PROMINAS