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CONTABILIDADE GERENCIAL - GRUPO PROMINAS


CONTABILIDADE GERENCIAL - GRUPO PROMINAS

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Núcleo de Educação a Distância
CONTABILIDADE GERENCIAL - GRUPO PROMINAS

PRESIDENTE: Valdir Valério, Diretor Executivo: Dr. Willian Ferreira.

O Grupo Educacional Prominas é uma referência no cenário educacional e com ações voltadas para
a formação de profissionais capazes de se destacar no mercado de trabalho.
O Grupo Prominas investe em tecnologia, inovação e conhecimento. Tudo isso é responsável por
fomentar a expansão e consolidar a responsabilidade de promover a aprendizagem.

GRUPO PROMINAS DE EDUCAÇÃO


Diagramação: Rhanya Vitória M. R. Cupertino

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Prezado(a) Pós-Graduando(a),

Seja muito bem-vindo(a) ao nosso Grupo Educacional!


Inicialmente, gostaríamos de agradecê-lo(a) pela confiança
em nós depositada. Temos a convicção absoluta que você não irá se
decepcionar pela sua escolha, pois nos comprometemos a superar as
suas expectativas.
A educação deve ser sempre o pilar para consolidação de uma
nação soberana, democrática, crítica, reflexiva, acolhedora e integra-
dora. Além disso, a educação é a maneira mais nobre de promover a
ascensão social e econômica da população de um país.
Durante o seu curso de graduação você teve a oportunida-
de de conhecer e estudar uma grande diversidade de conteúdos.
Foi um momento de consolidação e amadurecimento de suas escolhas
pessoais e profissionais.
Agora, na Pós-Graduação, as expectativas e objetivos são
outros. É o momento de você complementar a sua formação acadêmi-
ca, se atualizar, incorporar novas competências e técnicas, desenvolver
um novo perfil profissional, objetivando o aprimoramento para sua atu-
ação no concorrido mercado do trabalho. E, certamente, será um passo
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importante para quem deseja ingressar como docente no ensino supe-


rior e se qualificar ainda mais para o magistério nos demais níveis de
ensino.
E o propósito do nosso Grupo Educacional é ajudá-lo(a)
nessa jornada! Conte conosco, pois nós acreditamos em seu potencial.
Vamos juntos nessa maravilhosa viagem que é a construção de novos
conhecimentos.

Um abraço,

Grupo Prominas - Educação e Tecnologia

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Olá, acadêmico(a) do ensino a distância do Grupo Prominas!

É um prazer tê-lo em nossa instituição! Saiba que sua escolha


é sinal de prestígio e consideração. Quero lhe parabenizar pela dispo-
sição ao aprendizado e autodesenvolvimento. No ensino a distância é
você quem administra o tempo de estudo. Por isso, ele exige perseve-
rança, disciplina e organização.
Este material, bem como as outras ferramentas do curso (como
as aulas em vídeo, atividades, fóruns, etc.), foi projetado visando a sua
preparação nessa jornada rumo ao sucesso profissional. Todo conteúdo
foi elaborado para auxiliá-lo nessa tarefa, proporcionado um estudo de
qualidade e com foco nas exigências do mercado de trabalho.

Estude bastante e um grande abraço!

Professora: Munira Assad Simão


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O texto abaixo das tags são informações de apoio para você ao
longo dos seus estudos. Cada conteúdo é preprarado focando em téc-
nicas de aprendizagem que contribuem no seu processo de busca pela
conhecimento.
Cada uma dessas tags, é focada especificadamente em partes
importantes dos materiais aqui apresentados. Lembre-se que, cada in-
formação obtida atráves do seu curso, será o ponto de partida rumo ao
seu sucesso profisisional.

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Este estudo apresenta a importância do trabalho de profissio-
nais que realizam a contabilidade gerencial. Essa área é muito impor-
tante para a gestão da empresa e para a tomada de decisões. Infor-
mações e dados, na parte contábil, são importantes para demonstrar
o funcionamento da empresa diante de lucros, despesas ou planeja-
mentos futuros. O mercado financeiro está cada vez mais competitivo,
onde as informações atuam com mais velocidade para auxiliar a em-
presa. Torna-se necessário também, conhecer recursos, fórmulas, cál-
culos e conceitos que melhorem o rendimento da empresa, para que
ela atue de forma produtiva e eficaz no mercado atual. O módulo trata
dos conceitos sobre custos, lucros, demonstrações contábeis, juros,
contabilidade gerencial, métodos avaliativos, entre outros. Estudou-se
também as avaliações de risco e a teoria das restrições. Analisou-se
problemas e soluções que podem ser melhorados diante de uma boa
análise da contabilidade gerencial e financeira da empresa. A unidade
também descreveu a necessidade de se avaliar a empresa, de forma
correta para que possa diminuir os riscos e obter lucros.
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Avaliação. Contabilidade Gerencial. Lucros.

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Apresentação do Módulo ______________________________________ 11

CAPÍTULO 01
CONTABILIDADE GERENCIAL – PARTE I

Introdução ____________________________________________________ 12

Conceitos _______________________________________________________ 13

Recapitulando ________________________________________________ 25

CAPÍTULO 02
CONTABILIDADE GERENCIAL – PARTE II

Sistema de Acumulação de Custos _____________________________ 30

Demonstrações Contábeis _____________________________________ 33

Análise das Demonstrações Contábeis __________________________ 37

Lucro Passível de Distribuição _________________________________ 39


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Juros sobre Capital Próprio _____________________________________ 40

Recapitulando _________________________________________________ 43

CAPÍTULO 03
CONTABILIDADE GERENCIAL – PARTE III

Conceitos Importantes à Contabilidade ________________________ 46

Método de Avaliação da Empresa _______________________________ 48

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Avaliação de Empresa em Condição de Risco ____________________ 51

Teoria das Restrições ____________________________________________ 53

Avaliação Patrimonial ___________________________________________ 55

Considerações Finais ____________________________________________ 59

Recapitulando __________________________________________________ 60

Fechando a Unidade ____________________________________________ 64

Referências _____________________________________________________ 67
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Após a Segunda Guerra Mundial definiu-se melhor os conceitos
da contabilidade financeira e gerencial. Surgiram também, normas e leis
que regulamentaram melhor o trabalho dos profissionais ligados à área
contábil de forma padronizada e eficaz. Durante a segunda metade do
século XX, e até hoje, melhorou-se a contabilidade gerencial para que
ela pudesse auxiliar a empresa e orientar na tomada correta de decisões.
A velocidade de informações e de dados, através da tecnolo-
gia, também ajudaram no crescimento da área contábil e financeira. Os
profissionais dessa área produzem relatórios e demandam informações
para controlar os custos e as despesas da empresa. Isso possibilita
também o controle das operações realizadas e de planejamentos futu-
ros. Nos documentos ou relatórios identificam-se preços, lucros, cus-
tos, recursos e investimentos diante da parte contábil e financeira. As
atividades da contabilidade gerencial avaliam as transações e eventos
econômicos, estimam valores, registram informações, analisam fatores
e causas que podem ser melhorados na empresa.
Informações conquistadas na contabilidade gerencial definem o
futuro da empresa, realizando o planejamento futuro através de avaliações
e demonstrações contábeis. A contabilidade gerencial é utilizada para au-
mentar o conhecimento da empresa ao diminuir os riscos diante da tomada
de decisões. Os profissionais também preparam relatórios sobre o custo de
produção de bens, gastos, lucros, entre outros. Através dos documentos, a
gerência analisa as alternações e observa como a empresa está atuando
diante do mercado atual, ou seja, se gera lucro ou prejuízo, se pode inves-
tir, comprar materiais e recursos, estimar resultados, etc.
Enfim, a contabilidade gerencial tem por finalidade fornecer
instrumentos aos administradores e gerentes de empresas que os au-
xiliem em suas tomadas de decisões. Gera uma melhor utilização dos CONTABILIDADE GERENCIAL - GRUPO PROMINAS
recursos econômicos e de avaliação de rendimento, por meio de um
controle através de um sistema de informação gerencial.
Assim, procuramos escrever de uma forma compreensível para
gerar uma leitura acessível aos alunos, promovendo maior facilidade de
compreensão dos conteúdos apresentados, abordando conceitos bási-
cos que possibilitem autonomia e satisfação diante da disciplina, desen-
volvendo a capacidade de tomar decisões e crescer profissionalmente,
além de colaborar para a melhoria da empresa, através da área contábil
e financeira, demonstrando o trabalho dos profissionais atuantes e da
ação dos conteúdos estudados. Torna-se sempre necessário realizar
mais pesquisas e estudos sobre o tema, atualizando-se para atender ao
mercado atual e à sociedade globalizada.
Bom aprendizado!
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CONTABILIDADE GERENCIAL:
PARTE I
CONTABILIDADE GERENCIAL - GRUPO PROMINAS

INTRODUÇÃO

As grandes transformações ocorridas na sociedade exigem me-


lhorias e desenvolvimento nos diferentes ambientes, como no comercial e
empresarial. O aumento da industrialização, do consumo e da população
necessita que as empresas possuam um maior desempenho inclusive
no controle gerencial. O controle gerencial e empresarial visa preços, es-
toques, produção, custos, controle de caixa, contabilidade, entre outros.
O mercado necessita que pessoas da gestão possuam compe-
tências e habilidades para dominar as informações velozes que chegam
a todo momento e superar os desafios. Empresários devem analisar os
objetivos do empreendimento para proporcionar o crescimento do negó-
cio, tomar decisões produtivas e gerar bons resultados.
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A função da controladoria, dentro da contabilidade gerencial,
pode proporcionar um auxílio à coordenação da gestão econômica da
empresa. A controladoria tem por objetivos adquirir informações eco-
nômicas, financeiras e contábeis. Ocorre a mediação e a contribuição
das análises gerenciais para que haja o planejamento e a tomada de
decisão dentro de cada operação empresarial.
A interação de todos os departamentos requer que a controla-
doria esteja alinhada e unida a todas as ações e práticas executadas na
empresa, de forma que alterações e problemas surgidos sejam solucio-
nados para a conclusão eficaz e produtiva da contabilidade gerencial.

CONCEITOS

A contabilidade gerencial representa a união de práticas e téc-


nicas que proporcionam aos gestores informações na área financeira.
Ela auxilia na melhor decisão, diante de várias alternativas no ambiente
empresarial, mantendo o controle financeiro e de gestão de forma satis-
fatória entre as diversas áreas existentes.

Figura 1 - Contabilidade Gerencial

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Fonte: SINDCONTRN (2016)

A contabilidade gerencial deve:


- Proporcionar auxílio diante do custo das diversas partes da
empresa;
- Observar e gerenciar a parte financeira de cada unidade e
cada departamento no ambiente de trabalho;
- Analisar os investimentos e as vendas específicas e gerais
da empresa.
- Identificar o lucro necessário para realizar um novo investi-
mento
- Observar trabalhos e produções que geram maiores gastos e
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providenciar recursos e alternativas para minimizar esta operação.
Os profissionais da empresa que trabalham na contabilidade
gerencial visam gerar relatórios habituais que proporcionem informa-
ções sobre o controle de custos, gastos, operações e novo planejamen-
to das ações.
A gestão da contabilidade também produz um relatório especí-
fico para o seu supervisor. Todo o material recolhido deve ser analisado
para decidir as questões de investimento da empresa, dentro das várias
possibilidades de estratégia, que englobam assuntos como:
- Preços de produtos ou serviços,
- Escolha de produtos, recursos e materiais;
- Decisão de investimento em equipamentos;
- Análise de políticas globais e planejamento a curto e longo
prazo.
As atividades de contabilidade gerencial também incluem:
- Transações comerciais e econômicas;
- Estimativa e planejamento das atividades econômicas;
- Registro e classificação da parte financeira de forma eficaz.
Resolver e definir soluções para os problemas e melhoria da
empresa requer planejamento e a contabilidade gerencial ajuda na to-
mada de decisão. As informações adquiridas pela empresa são essen-
ciais para gerar o plano efetivo e produtivo de todo o investimento e de
recursos disponíveis diminuindo os gastos.
Os profissionais desta área atuam para garantir a integridade
da informação que produzem através de relatórios que contribuem para
o desenvolvimento da empresa. O relatório repercute as informações
que registra as operações da organização, elabora e interpreta os da-
dos, mensurando os resultados para auxiliar o processo de gestão.
O objetivo da contabilidade gerencial é proporcionar um maior
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conhecimento na empresa para diminuir os riscos existentes na área fi-


nanceira. Os bens, gastos e lucros são analisados de forma prática e
eficaz diante dos documentos fornecidos pelos profissionais e garantem
a decisão correta diante das alternativas mais viáveis para a organização.

Figura 2 - Contabilidade Gerencial

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Fonte: CONTABILIDADE GERENCIAL (2013)

A área financeira exige também que a escolha do pessoal e


todo o treinamento seja efetivo e garantido para atender aos objetivos
propostos de cada instituição. A empresa deve ter registrado todo o seu
planejamento, desempenho, avaliação e ações para que se consiga re-
almente analisar, de forma global, todo lucro ou perda.
A Contabilidade Gerencial representa um campo muito amplo
e sua função está relacionada à execução de relatórios para a gerência,
de forma eficaz, produzindo informações contábeis e análises da parte
financeira, necessárias às tomadas de decisões. Os gestores utilizam
essas informações para assegurar o uso adequado de bens e recursos
de forma satisfatória na empresa. Todo o processo da Contabilidade
Gerencial produz ferramentas gerenciais. Essa contabilidade procura
instrumentos que auxiliam os gestores a realizar suas funções.

Contabilidade é uma ciência que tem como finalidade estu-


dar o capital das organizações, analisando as variações ocorridas
e as melhores alternativas para melhorá-la. A contabilidade tem a
função de interpretar e registrar os fatos e problemas que influen-
ciam a empresa.

A Contabilidade Gerencial apresenta algumas características


que torna seu trabalho mais efetivo para a empresa. Primeiramente,
a administração encontra os indicadores gerenciais que auxiliam a
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contabilidade. A análise deve ser futurista, ou seja, as decisões visam
ações futuras e as informações devem ser especificas e visíveis diante
da meta já estabelecida. Os dados gerados devem desenvolver fatores
essenciais à empresa e auxiliar no seu rendimento. Entre eles:
- Aperfeiçoar e identificar os gastos dos produtos a serem fabri-
cados ou vendidos;
- Realizar a projeção dos orçamentos;
- Analisar os índices contábeis ou financeiros;
- Determinar o preço de venda;
- Planejar impostos e custos;
- Proporcionar e calcular a equidade na empresa.

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Ramos da Contabilidade

A contabilidade pode atuar nas áreas: financeira, de custos ou


gerencial. A Contabilidade de Custos representa um ramo das Ciências
Contábeis, auxiliando os gestores na produção de informações e dados
para planejar os custos, despesas de produção e controlar as opera-
ções atuais da empresa preparando-a para o futuro.
A Contabilidade Financeira é o ramo da contabilidade relaciona-
do com a interpretação e análise de relatórios, observando as transações
financeiras da empresa. Ela resume a contabilidade, unindo a teoria à prá-
tica, e direciona a gestão na área financeira analisando o capital utilizado.
A contabilidade financeira demonstra toda a operação financeira realizada,
de acordo com os objetivos propostos e existentes na área comercial. São
gerados balanços e técnicas auxiliando o trabalho dos gestores.
A contabilidade gerencial fornece instrumentos para ajudar na
função gerencial, por meio de registros e finalizações, surgidos pela
Contabilidade Financeira e a Contabilidade de Custos. Essa contabili-
dade elabora o relatório diante da necessidade da organização. O pro-
cesso de custo de produtos e despesas integra todo o sistema de dados
da contabilidade gerencial e financeira gerando as informações preci-
sas e específicas para garantir um gerenciamento da área estudada.

Figura 3 - Ramos da Contabilidade


CONTABILIDADE GERENCIAL - GRUPO PROMINAS

Fonte: CONTABILIDADE GERENCIAL (2008)


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No entanto, a Contabilidade Gerencial e a Financeira apresentam
algumas diferenças. A Contabilidade Financeira segue a legislação vigente
e se destina ao público externo da empresa. A Contabilidade Gerencial
trabalha para atender ao público interno do empreendimento, por meio de
documentos de informações e dados capturados na empresa. Ela ainda
mede e analisa toda transação financeira, disponível em etapas e áreas
da produção, de serviço e de recursos da empresa. As metas estipuladas
pelos gestores geram novas, para que possam ser realmente cumpridas.
A contabilidade estabelece relatórios que auxiliam os gesto-
res na execução do seu trabalho. A contabilidade representa também a
análise de custos da empresa. Os profissionais responsáveis observam
as despesas e as interpretam para melhorar o rendimento da empresa.
Identificar o preço de mercado, a quantidade de estoque e os gastos
tornam esse trabalho mais eficaz.
A formação de orçamentos gera planejamentos para que as
ações sejam realizadas no período proposto. Esse orçamento repre-
senta o faturamento e o consumo de cada área para que possa ser
demonstrado todo o resultado da empresa.

Conceitos Fundamentais

O controle de qualidade da empresa é gerado pela análise das


operações de cada setor, fixando preços e padrões de forma eficiente,
além de auxiliar no planejamento da gestão. Todo o processo deve atu-
ar de forma integrada. A administração, gerência e setores de produção
estão interligados e para determinar o custo de um produto ou de um
serviço de forma ajustada é essencial para o sucesso da empresa atu-
ando no mercado competitivo.
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Figura 4 - Contabilidade gerencial

Fonte: BLB, BRASIL, CONTABILIDADE GERENCIAL (2016)


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Alguns conceitos utilizados pela contabilidade estão presentes
nos registros e necessitam ser estudados. Entre eles:

- Gastos:

Representam as perdas da empresa, para que se possa adqui-


rir os produtos ou realizar os serviços. Para isso, ocorre a entrega dos
ativos, ou seja, os valores do patrimônio da pessoa ou empresa, diante
dos custos. O gasto é determinado de acordo com a verificação contá-
bil do pagamento diante da dívida ou da diminuição do ativo. Gasto é
representado também pelo custo, despesa ou investimento. Exemplos:
gastos com materiais, serviços ou aluguel.

- Investimento:

O investimento representa o gasto, através do ativo, para ad-


quirir benefícios diante da vida útil atual ou a tempos futuros. Exemplos:
compra de produtos, materiais e matéria-prima que ainda serão utiliza-
das na empresa no sistema de produção e serviços.

- Custos:

Os custos têm como objetivo demonstrar os recursos e os in-


vestimentos utilizados na produção da empresa. Eles contribuem para
determinar a avaliação dos produtos e materiais, além de analisar as ope-
rações de cada área e produzir o resultado financeiro. São consumos em-
presariais essenciais à obtenção de bens ou serviços. São representados
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somente quando forem utilizados na produção ou execução de um servi-


ço. O custo só é gerado na organização quando o produto for vendido. O
custo faz parte do produto e expande o ativo circulante.
Os custos podem ser classificados em:
- Diretos: são identificados no produto final, desde que ana-
lisados e medidos os consumos existentes nesse produto. Exemplo:
embalagens.
- Indiretos: os custos indiretos são gerados sem análise com-
pleta do consumo e gasto no produto final. Apenas observa-se o custo
aproximado ou estimado do produto.
- Fixos: não alteram a produção. Os custos fixos mantêm o
funcionamento da empresa.
- Variáveis: aumenta ou diminui de acordo com o total de produ-
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ção desenvolvido. Exemplo: número de horas trabalhadas pelo funcionário.
Esse processo analisa o custo de produção somente ocorrido
no custo variável, em um certo tempo. O custo variável não considera
os custos fixos, como exemplo, as despesas, que já ocorrem de for-
ma prevista e específica na contabilidade gerencial. O custo variável
depende de planejamento e registros aplicados de forma separada e
adequada, tendendo aos objetivos da empresa.

Figura 5 - Custos

Fonte: CONTABILIDADE DE CUSTOS (2017)

O custo também pode ser identificado por custo de absorção. O


custo nos permite observar os custos de fabricação totais de um produto,
de modo direto e indireto. Para realizar o custeio da produção deve-se:
- Separar os gastos em custos e despesas em um determinado
tempo;
- Incluir todos os custos: fixos, variáveis, diretos e/ou indiretos
aos produtos, de acordo com a área, separando o produto de acordo
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com os critérios estabelecidos.
Ao realizar o custeio, todos os custos são atribuídos ao produto,
de forma direta ou indireta. No caso da indireta, os rateios são incluídos.
O custo de absorção contábil faz parte da legislação brasileira. O custo
da produção dos bens ou serviços é determinado pelo RIR/1999, art. 290:
- O custo de compra de matérias-primas, bens ou serviços per-
tencentes à produção, incluindo transporte e tributos;
- O custo do pessoal, locação, manutenção, encargo, entre ou-
tros, pertencentes à produção;
- Os gastos de amortização e de utilização de recursos naturais.

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Figura 6 - Custo por absorção contábil

Fonte: PORTAL DE CONTABILIDADE (2017)

• Despesa:

A despesa gera o gasto que diminui o patrimônio da empresa.


As receitas são obtidas por meio dos bens ou serviços produzidos ou
consumidos de forma direta ou indireta. A despesa reduz o lucro e o pa-
trimônio líquido da empresa e atua diretamente no resultado. Exemplos:
pagamentos de salários, impostos e comissão.

• Desembolso:

É o pagamento final da compra de um bem ou serviço. Repre-


senta a saída de capital da organização de acordo com a venda, com
pagamento à vista ou a prazo.

• Perdas:
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As perdas são representadas por meio de gastos ou despesas


não intencionais ocorridas por fatores imprevistos ou por necessidade
de atividades normais da empresa. Exemplos: perdas de mercadorias
ou incêndios.

• Subproduto:

O subproduto é gerado naturalmente, a partir do sistema que já


acontece na empresa, diante da produção. O subproduto não é o fator
essencial do mercado empresarial. Ele possui uma participação mínima
no resultado da organização. Exemplo: sobras de matéria-prima.

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• Sucatas:

As sucatas representam materiais que não serão mais utiliza-


dos na empresa ou que possuem defeitos. As vendas das sucatas acon-
tecem de forma temporária e não geram custos na produção. Exemplo:
restos de pisos e materiais, entre outros.

Orçamentos

O orçamento é um recurso utilizado para controlar o sistema


operacional da empresa. Os custos de produção devem ser registrados
para que se elabore realmente todo o processo da empresa. O controle
de estoque e os custos de fabricação também são analisados, porém,
muitas vezes, de forma estimada. Exemplo: materiais empregados.
Analisa-se o lucro, ou seja, o preço final, considerando-se a
relação de benefício e custo para melhorar o processo e o desenvol-
vimento das atividades realizadas. O orçamento dos custos gerados
torna-se essencial para que a empresa possa controlar a produção e o
rendimento da empresa. Esse orçamento servirá de utensílio para a for-
mação do preço de venda e auxiliar os gestores a analisar as variações
e as alternativas diante do produto final e do curso orçado.

Mão de obra direta: representa os custos com a mão de obra


empregada diretamente na produção. As pessoas são identificadas CONTABILIDADE GERENCIAL - GRUPO PROMINAS
e mensuradas de acordo com a quantidade empregada e a realidade
da empresa. A mão de obra aplicada diretamente no produto é direta
e se for inversa é indireta, ou seja, existe um rateio, com quantidade.

Portanto, são analisados os custos orçados antecipadamente


com os custos reais da empresa. As alterações são aplicadas de acordo
com o cotidiano e os ajustes necessários para a finalização do produto e
dos serviços. O resultado do orçamento dos custos, dentro da contabi-
lidade de gestão, requer a identificação de materiais utilizados, da folha
de pagamento e dos gastos gerais.
O material e a mão de obra direta representam também custos
que podem ser medidos e avaliados diante custo real. Ao terminar o pro-
duto, deve-se realizar o orçamento e interpretar todo o material utilizado,
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o salário, os encargos e os serviços requisitados para sua finalização.
O orçamento pode ser realizado pelo:

- Material Direto Consumido:

O material direto consumido, ou seja, deve-se aprimorar o co-


nhecimento da quantidade física dos materiais que fazem parte de cada
produto, nas diversas áreas existentes na empresa. O setor de Enge-
nharia de Produção auxilia nesta área e contribui para fornecer os gas-
tos e o tempo de produção de cada item.

O orçamento do material direto depende a multiplicação


da quantidade física consumida em cada produto, dentro de cada
departamento pelo custo da unidade do material. Esse valor será
constado na nota fiscal da empresa, constando-se também os im-
postos que poderão ser recuperáveis. Devem ser consideradas as
perdas e materiais não recuperáveis e ser acrescentados aos cus-
tos necessários para que o material seja produzido.

O custo líquido da matéria-prima requer considerar:


- Valor pago do material;
- Frete ou transporte;
- Mão de obra direta.
O orçamento da mão de obra direta deve identificar somen-
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te o pessoal envolvido diretamente na produção. Isso envolve todo o


trabalho do pessoal por meio do manuseio dos produtos, operação de
máquinas ou realização de serviços. O cálculo envolve possuir o conhe-
cimento do custo mensal que o empregado gera para a empresa. Isso
envolve o salário, o preço (custo) da hora trabalhada e os encargos do
funcionário, adquiridos dentro da área social ou trabalhista.
A figura abaixo demonstra os itens necessários para se calcu-
lar o salário mensal de um funcionário, dentro de uma área específica.

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Figura 7 - Mão de obra direta

Fonte: CONTABILIDADE GERENCIAL (2016)

O orçamento também analisa os custos indiretos de fabricação


de um produto. Torna-se essencial adquirir o conhecimento de produção
mensal de cada departamento. São necessárias pesquisas de preços,
custos já previstos em cada produto, alterações viáveis do mercado e
somente depois, definir custos indiretos de fabricação. Os custos são
identificados em cada departamento de serviço ou produção, utilizando
também a base de rateio, para depois serem utilizados de forma geral na
empresa. Após essa análise, os custos são distribuídos em cada produto.
Portanto, o custo de fabricação depende do material direto, da
mão de obra direta e do custo indireto de fabricação. A mão de obra di-
reta transforma o material direto em produto finalizado. Os outros custos
de fabricação são definidos de forma indireta no produto, como salários,
pagamentos de água, energia, entre outros. Normalmente, no período
de um mês, determina-se os custos gastos no produto e os custos do
funcionário. O custo de fabricação somente é possível a partir da defi-
nição custo indireto.
CONTABILIDADE GERENCIAL - GRUPO PROMINAS
Figura 8 - Custos indiretos de fabricação

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Fonte: ORÇAMENTO EMPRESARIAL (2018)

Assim, no final do tempo previsto são analisados os custos or-


çados com os custos da realidade da empresa. As alterações e os re-
manejamentos ocorridos no período, como os gastos indiretos, devem
ser adicionados e contabilizados ao custo final do produto.

"Um dos fatos mais importantes que pode e deve ser co-
nhecido num projeto industrial é seu provável custo unitário de
produção”. - MURRAY D. BRYCE
CONTABILIDADE GERENCIAL - GRUPO PROMINAS

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QUESTÕES DE CONCURSOS
QUESTÃO 1
Ano: 2014 Banca: CETAP Órgão: Prefeitura de Ananindeua Prova:
Administração Geral, de Material, de Suprimentos e Patrimonial Ní-
vel: Superior
A luz da Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação
das Demonstrações Contábeis-DC, aprovada pela Deliberação
CVM n.º 539/2008, analise a afirmativa a seguir e assinale a qual
atributo da característica qualitativa da confiabilidade ela se refere:
“As transações e eventos devem ser contabilizados e apresenta-
dos de acordo com a sua substância e realidade econômica, e não
meramente pela sua forma legal.”
A) Representação adequada.
B) Primazia da essência sobre a forma.
C) Neutralidade.
D) Prudência.
E) Integridade.

QUESTÃO 2
Ano: 2014 Banca: CETAP Órgão: Prefeitura de Ananindeua Prova:
Administração Geral, de Material, de Suprimentos e Patrimonial Ní-
vel: Superior
Segundo a Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresenta-
ção das Demonstrações Contábeis-DC, aprovada pela Deliberação
CVM n.º 539/2008: “[...] um recurso controlado pela entidade como
resultado de eventos passados e do qual se espera que resultem
futuros benefícios econômicos para a entidade”, é a definição de:
A) Ativo. CONTABILIDADE GERENCIAL - GRUPO PROMINAS
B) Passivo
C) Receitas.
D) Despesas.
E) Patrimônio Líquido.

QUESTÃO 3
Ano: 2014 Banca: CETAP Órgão: Prefeitura de Ananindeua Prova:
Administração Geral, de Material, de Suprimentos e Patrimonial Ní-
vel: Superior
Antes da promulgação da Lei n.º 11.941/2009, o § 1 do Art. nº 178 da
Lei n.º 6.404/76, apresentava a seguinte redação: Art. 178. (...) “§ 1º
No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau
de liquidez dos elementos nelas registrados, nos seguintes grupos:
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a) ativo circulante;
b) ativo realizável a longo prazo;
c) ativo permanente, dividido em investimentos, imobilizado, intan-
gível e diferido.”
A partir da entrada em vigor da Lei n.º 11.941/2009, o ativo passou
a ter os seguintes grupos e elementos:
A) ativo circulante; ativo realizável a longo prazo; e ativo permanente,
dividido em investimentos, imobilizado, intangível e diferido.
B) ativo circulante; e ativo não-circulante, dividido em realizável a longo
prazo, investimentos, imobilizado, intangível e diferido.
C) ativo circulante; e ativo permanente, dividido em realizável a longo
prazo, investimentos, imobilizado, intangível e diferido.
D) ativo circulante; e ativo não-circulante, dividido em realizável a longo
prazo, investimentos, imobilizado e diferido.
E) ativo circulante; e ativo não-circulante, dividido em realizável a longo
prazo, investimentos, imobilizado e intangível.

QUESTÃO 4
Ano: 2014 Banca: CETAP Órgão: Prefeitura de Ananindeua Prova:
Administração Geral, de Material, de Suprimentos e Patrimonial Ní-
vel: Superior
A partir dos dados a seguir coletados nas empresas ALFA e ÔME-
GA, que compõe o grupo ALFA, responda o que se pede: A Com-
panhia ALFA adquiriu 60% do Capital Social da Empresa ÔMEGA
em 01.01.2010, pagando R$ 600,00 em cheque. A Empresa ÔME-
GA apurou um lucro em 31.12.2010 de R$ 200,00 e distribuiu divi-
dendos no valor de R$ 50,00. Em 31.12.2010, as empresas ALFA e
ÔMEGA apuraram seus Balanços Patrimoniais, conforme demons-
trado a seguir, para que fosse aplicada a técnica de consolidação
CONTABILIDADE GERENCIAL - GRUPO PROMINAS

de demonstrações contábeis.
O valor do Ativo Total, do Patrimônio Líquido e da Participação de
Não-controladores apurados a partir do Balanço Patrimonial Con-
solidado com base na Resolução CFC n◦ 1.240/09, que aprovou a
NBC T 19.36 – Demonstrações Consolidadas, são respectivamente:

26
CONTABILIDADE GERENCIAL - GRUPO PROMINAS
A) ativo total – R$ 5.200; patrimônio líquido – R$ 4.550; e da Participa-
ção de Não-controladores – R$ 1.820.
B) ativo total – R$ 4.510; patrimônio líquido – R$ 3.850; e da Participa-
ção de Não-controladores – R$ 1.544.
C) ativo total – R$ 4.480; patrimônio líquido – R$ 3.860; e da Participa-
ção de Não-controladores – R$ 460.
D) ativo total – R$ 4.460; patrimônio líquido – R$ 3.400; e da Participa-
ção de Não-controladores – R$ 1.360.
E) ativo total – R$ 4.000; patrimônio líquido – R$ 3.910; e da Participa-
ção de Não-controladores – R$ 1.564.

QUESTÃO 5
Ano: 2014 Banca: CETAP Órgão: Prefeitura de Ananindeua Prova:
27
Administração Geral, de Material, de Suprimentos e Patrimonial Ní-
vel: Superior
São características dos serviços:
I - Menor intangibilidade e maior tangibilidade;
II - Não podem ser estocados, ou seja, a capacidade ociosa em ser-
viços representa uma perda;
III - É impossível padronizá-los, uma vez que todo o conjunto in-
terno e externo de circunstâncias afeta diretamente seu resultado
cada vez que ele é repetido.
Assinale a alternativa CORRETA:
A) Apenas o item II está correto.
B) Apenas o item III está errado.
C) Os itens II e III estão corretos.
D) Todos os itens estão corretos.
E) Todos os itens estão errados.

QUESTÃO DISSERTATIVA – DISSERTANDO A UNIDADE


Disserte sobre a gestão patrimonial.

TREINO INÉDITO
Qual alternativa não apresenta uma característica da contabilidade
financeira?
A) Elaboração das demonstrações financeiras.
B) Ênfase na análise de produção.
C) Apuração do custo das mercadorias vendidas.
D) Uso da Contabilidade de Custos para apuração.
E) Confiabilidade.

NA MÍDIA
CONTABILIDADE GERENCIAL - GRUPO PROMINAS

INVENTÁRIO PATRIMONIAL – A PERDA DE BENS DO ATIVO É BEM


MAIS CARA QUE O CONTROLE DE ATIVOS
A resistência muitas vezes por implantar um controle a mais, faz com
que empresas dos mais diversos portes e segmentos nos procurem re-
latando essa realidade e os prejuízos causados pela falta do Controle
Patrimonial. Que é muito mais fácil conduzir uma empresa sem contro-
les adequados, não há dúvidas, entretanto, realizar a Gestão Empresa-
rial, requer controles dos mais diversos, implantar procedimentos, reali-
zar auditorias e validações das mais diversas, são ações que todas as
Gestões de empresas devem colocar em prática, cada qual com seus
critérios próprios.
Fonte: R7
Data: 02 de julho de 2019
28
Leia a notícia na íntegra:
https://www.contabeis.com.br/artigos/5533/inventario-patrimonial-a-
-perda-de-bens-do-ativo-e-bem-mais-cara-que-o-controle-de-ativos/

NA PRÁTICA
A Contabilidade é uma ciência que monitora as variações do patrimônio,
desde a formação da empresa, e que pode ser utilizada para acompa-
nhar a saúde financeira do negócio.Com isso, a contabilidade funciona a
partir da recolha e processamento da informação financeira, enquanto a
empresa realiza suas operações de faturamento com vendas, ou gastos
com matérias-primas. Estas informações são distribuídas em diferentes
documentos, que servem para análise dos gestores internos, mas prin-
cipalmente, agentes externos à empresa, como investidores, por exem-
plo. Além disso, os dados financeiros são recolhidos para todos os tipos
de transações e tratados conforme a regulamentação do país.
Fonte: https://www.dicionariofinanceiro.com/contabilidade-financeira/

PARA SABER MAIS


Vídeo Patrimônio, bens, direitos e obrigações CONTABILIDADE
Acesse o link: https://www.youtube.com/watch?v=5zLWWkjkKco

CONTABILIDADE GERENCIAL - GRUPO PROMINAS

29
CONTABILIDADE GERENCIAL:
PARTE II
CONTABILIDADE GERENCIAL - GRUPO PROMINAS

SISTEMA DE ACUMULAÇÃO DE CUSTOS

A empresa deve estudar o sistema produtivo e depois escolher


o sistema de acumulação de custos.
Os sistemas de produção podem ser:
- Sistema de produção por encomenda
Possibilita a fabricação descontínua de produtos, ou seja, não
padronizados;
- Sistema de produção contínua
Nesse sistema, a fabricação do produto ocorre em série, de
forma padronizada.
Os sistemas produtivos geram os sistemas de acumulação de
custos:
3030
Sistema de Acumulação por Encomenda

Nesse caso, a empresa produz um sistema produtivo de for-


ma descontínua e não padronizada, obedecendo somente o pedido do
cliente. O sistema acumula o custo, de acordo com as ordens de pro-
dução emitidas, de acordo com o início do pedido de um determinado
produto ou lote de produtos, de forma individual ou particular. O sistema
segue a produção para empresas que não utilizam a produção em série.
Esse tipo de sistema apresenta desvantagens:
- Custo administrativo elevado. Cada ordem de produção exige
um gasto específico e um trabalho burocrático para cada pedido.
- Controle permanente. Cada ordem de produção exige contro-
le individual, causando gastos e manutenções permanentes de material
e de mão de obra direta;
- Emprego de suposições de custo de vendas para cada ordem
de produção e para cliente.

Sistema de Acumulação por Processo

Esse sistema gera a produção em massa, de forma padroni-


zada. Na acumulação em processo, os produtos fabricados geram um
estoque, de forma contínua e permanente. Destacam-se algumas ca-
racterísticas do processo:
- Os custos, diretos ou indiretos são acumulados em um deter-
minado tempo e depois separados por departamento.
- O custo total sempre é acumulado de acordo com o custo
transferido em cada departamento.
- Os dados da produção e os resultados finais da empresa são CONTABILIDADE GERENCIAL - GRUPO PROMINAS
registrados no prazo determinado para posteriores verificações.
- O custo médio é determinado pelo total de cada processo,
diante do período analisado.
Esse sistema ocorre devido à produção contínua de um pro-
duto. Assim, o controle dos custos acontece de forma processual e são
acumulados dentro de cada área ou setor de produção. Nessa forma de
produção acumulada, a contabilidade é gerada no final de um período e
não quando se termina a produção prevista. Os custos de unidade não
são analisados e sim o custo médio da produção, ou seja, o custo total
é dividido pela quantidade produzida.
O orçamento do custo de materiais, mão de obra direta e cus-
tos indiretos acontecem de acordo com o seu consumo e são analisados
dentro de cada departamento. O sistema de acumulação dos custos por
31
processo é empregado por empresas que possuem grande produção,
de forma contínua e uniforme. Os custos são acumulados dentro do
período e não de forma individual.
Utiliza-se o conceito de equivalência ao observar o cálculo de
custo de produção e o tempo empregado para gerar os produtos de
forma equivalente.

Figura 9 – Acumulação em processo


CONTABILIDADE GERENCIAL - GRUPO PROMINAS

Fonte: SISTEMAS DE ACUMULAÇÃO (2017)

A gestão contábil deve avaliar de forma correta e segura os


dados conquistados, para que as metas da empresa sejam atingidas. É
importante também analisar na contabilidade financeira:
- Dinheiro investido pelos sócios;
- Participação de capital de terceiros;
- Faturamento da empresa no período estabelecido;
- Lucro diante da análise do faturamento;
- Patrimônio acumulado.

32
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

A lei 11638/07, de 28 de dezembro de 2007, altera a Lei das


Sociedades por Ações (lei nº 6404/76), com a meta de demonstrar as
regras contábeis. O artigo 176, da lei 11638/07, cita que:

“Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na es-
crituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras,
que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e
as mutações ocorridas no exercício”. (BRASIL, 2007)

A demonstração contábil envolve a reunião de documentos


oficiais que comprovem a regularidade da empresa, de forma oficial e
legalizada. Ela retrata o patrimônio e a parte financeira da empresa por
meio de documentos que comprovem todas as informações. A demons-
tração financeira relata a situação da empresa, sem valor legal. Os do-
cumentos obedecem às Normas Brasileiras de Contabilidade e atuam
também perante o Fisco.
A empresa deve demonstrar os registros gerais de demons-
trativo contábil, no caso de interesse de empréstimo ou financiamento,
para comprovar seu rendimento. É essencial a organização acompa-
nhar e gerenciar o fluxo de caixa, o pagamento de impostos e os resul-
tados dos investimentos.
A demonstração contábil exige a apresentação de alguns do-
cumentos:

Balanço Patrimonial

CONTABILIDADE GERENCIAL - GRUPO PROMINAS


O Balanço Patrimonial é o demonstrativo contábil mais utilizado.
O balanço demonstra os bens e direitos a receber e as dívidas a pagar e as
informações mostram os ativos e passivos da empresa. Os ativos são divi-
didos entre circulantes, determinado pelos valores com exercício financeiro
atual e não circulantes, valores a serem recebidos a longo prazo. Os ativos
são representados pelos bens, recursos e geram benefícios econômicos
que ainda serão realizados, porém, diante de fatores que já ocorreram.
O passivo é gerado diante de eventos já realizados, que depen-
dem dos ativos para que sejam liquidados. Atendem às obrigações à tercei-
ros. Nos registros passivos, as informações financeiras demonstram paga-
mentos a serem realizados com terceiros, a fornecedores ou empréstimos.
O Balanço Patrimonial também traz informações sobre o Patri-
mônio Líquido, onde deve ser demonstrado o capital social da empresa,
33
ou seja, o investimento inicial e futuro.

Figura 10 - Balanço Patrimonial

Fonte: Ikmonografiawebd (2019)

Os recursos são representados pelo Patrimônio Líquido e o


valor é determinado pela diferença positiva entre o valor ativo e passivo
da empresa. Ocorre na empresa o agrupamento, ou seja, elementos e
valores de mesma natureza são demonstrados em grupos de contas.
O Balanço Patrimonial é demonstrado pela contabilidade de
CONTABILIDADE GERENCIAL - GRUPO PROMINAS

forma a evidenciar a parte financeira, nos modos quantitativos e qua-


litativas do patrimônio envolvendo toda a organização. Nesse balanço,
as contas são classificadas de acordo com os elementos do patrimônio
registrando de forma agrupada e auxiliando o conhecimento e a inter-
pretação de toda a parte financeira da empresa.

34
Figura11 - Demonstração de Resultado de Exercício (DRE)

Fonte: MODELO DE DRE (2018)

Demonstração de Resultado de Exercício (DRE)


CONTABILIDADE GERENCIAL - GRUPO PROMINAS

O DRE representa a relação entre receitas e despesas, ou seja,


os gastos, dentro do período estipulado pela empresa, normalmente um
ano. O DRE possui uma estrutura específica. O demonstrativo deve
conter a receita bruta, as deduções da receita, como pagamentos, e o
lucro bruto da empresa. Esse método utiliza o método dedutivo, ou seja,
primeiramente, são demonstradas as receitas do período estipulado e
depois as despesas geradas pelas receitas da empresa. Isso acarreta
analisar se houve lucro ou prejuízo.

Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC)

O fluxo de caixa demonstra todo o capital que transita no cai-


35
xa da empresa. A demonstração do fluxo de caixa esclarece a entra-
da e saída de dinheiro durante um período, normalmente um ano. O
demonstrativo de fluxo de caixa deve ser bem preciso e garantir, com
segurança, toda a forma de utilização de recursos. Nesse método, en-
contramos os gastos, as compras e pagamento de despesas e dívidas.
A contabilidade, através dos demonstrativos contábeis e do
controle financeiro, usa também os dados originados do balanço patri-
monial e do DRE. O fluxo de caixa envolve:
- Atividades Operacionais: representa as execuções da empresa
relacionadas com a produção e finalização dos serviços. Essas operações
aparecem na Demonstração do Resultado e não envolvem fins financeiros.
- Atividades de Investimentos: essas atividades representam
o aumento ou diminuição dos ativos no prazo estipulado pela empresa
para produzir. Também identificam empréstimos, vendas, entre outros.
- Atividades de Financiamento: os empréstimos de credores e
investidores estão incluídos nessa atividade de financiamento. As ativi-
dades geram informações sobre recursos, pagamentos, reembolso de
investimento, empréstimos e amortização da dívida.
A DFC é realiza por dois métodos:
- Método indireto: possibilita demonstrar o resultado do caixa
unido ao lucro líquido da empresa. Por exemplo, utiliza os valores do
estoque e dos gastos. É denominado indireto porque emprega os resul-
tados do DRE.
- Método direto: é o método mais empregado e demonstra os
pagamentos e recebimentos dos valores brutos do fluxo de caixa.

Figura 12 - Demonstrativo do fluxo de caixa pelo método direto


CONTABILIDADE GERENCIAL - GRUPO PROMINAS

Fonte: CONTABILIDADE GERENCIAL (2018)


36
O resultado do fluxo de caixa representa a soma dos resulta-
dos líquidos, analisado em todas as atividades da empresa. O fluxo de
caixa permite um completo gerenciamento da empresa pela gestão con-
tábil e financeira. O fluxo de caixa representa também as vantagens de:
- Apresentar os dados de forma simples e prática;
- As informações possibilitam a tomada de decisões futuras e a
realização de investimentos;
- Avalia e analisa o rendimento e o crescimento da empresa.
Em todo período, a empresa sempre deve ser analisada para
que haja planejamento e tomada de decisão quanto a investimentos ou
empréstimos.

Figura 13 - Avaliação do Resultado da empresa

CONTABILIDADE GERENCIAL - GRUPO PROMINAS

Fonte: CONTABILIDADE (2017)

ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

As demonstrações contábeis são muito importantes, pois


geram análises diversificadas diante de cada situação econômica da
empresa. A análise financeira possibilita a verificação empresarial, em
vários aspectos e ritmos de negócios, além de comparar e interpretar
resultados anteriores e atuais para a tomada correta de decisões.
37
As ferramentas de análise para as demonstrações financeiras
são:

Análise Vertical

A análise vertical gera um processo comparativo, interpretado


em porcentagem e sempre relacionando às contas geradas no demons-
trativo. Por meio dessa análise, demonstra-se o crescimento da empresa
e a participação relativa de cada parte contábil no ativo, passivo ou na
Demonstração do Resultado do Exercício dentro do prazo estipulado.

Análise Horizontal

A análise horizontal tem por objetivo também identificar a evo-


lução da empresa, dentro dos valores contábeis, demonstrados através
da comparação dos valores anteriores e atuais da área financeira. Essa
análise garante visões futuras importantes ao crescimento econômico-
-financeiro de forma efetiva.
Verifica a evolução da empresa por meio do Balanço Patrimo-
nial, do Demonstrativo de Resultados do Exercício e do Demonstrativo
de Fluxo de Caixa.

Figura 14 - Exemplo de Análise Vertical.


CONTABILIDADE GERENCIAL - GRUPO PROMINAS

Fonte: ANÁLISE HORIZONTAL E VERTICAL DAS DEMONSTRAÇÕES FI-


NANCEIRAS (2018)

Através dessa figura, analisa-se, primeiramente, a receita de


vendas. Após isso, tem-se impostos, custos de produção e despesas.
E, por fim, por meio da análise vertical tem-se o valor total e a empresa
38
pode identificar o lucro ou prejuízo. A figura mostra o total da receita
bruta, com a receita, os gastos e as despesas dessa empresa, identifi-
cando sua realidade para poder melhorá-la.

LUCRO PASSÍVEL DE DISTRIBUIÇÃO

O lucro apresenta o ganho que se recebe por algo ou alguém.


Também representa o rendimento sobre um valor investido em uma ne-
gociação econômica. Na parte contábil, ele atua no ganho ou recebi-
mento de uma comercialização financeira. Esse rendimento gera bene-
fícios e ganhos, por meio do capital investido, sem esforço algum.
O lucro pode ser denominado lucro líquido, ou seja, o valor real
que não sofrerá mais perdas ou impostos. Ele é gerado através dos
cálculos de custos, taxas e gastos, de acordo com o negócio realizado
e possui diversas margens, de acordo com a transação efetuada. Em
uma empresa, o lucro é dividido e distribuído, porém, deve-se observar
as capacidades operacional e financeira da empresa, para que ela con-
siga continuar e manter o valor do capital investido.
Os critérios de valores devem ser observados pelo cálculo
de ativos e passivos, analisados também por fatores patrimoniais e eco-
nômicos. O valor ativo gera o futuro resultado econômico da empresa
diante das análises do valor atual. O valor do passivo gera o resultado
econômico a ser utilizado no futuro quando a empresa deverá pagar
uma dívida ou pagamento a terceiros.
O resultado final é analisado pelo patrimônio líquido da
empresa, por meio da diferença entre os resultados econômicos futuros
já esperados e os valores dos ativos e passivos em um determinado
período. Finalmente, o lucro pode ser definido como o valor a ser dis-
tribuído através de uma retirada em um certo período, desde que não CONTABILIDADE GERENCIAL - GRUPO PROMINAS

atrapalhe o resultado final da empresa.


De acordo com Scherer Martins, 2003, o patrimônio líquido deve
demonstrar o resultado de forma que, após o pagamento de todas as
despesas e gastos, ele se torne igual, sem deixar consequências nega-
tivas para a empresa. A manutenção do capital da empresa exige uma
correta análise e manutenção utilizada pela observação do capital mone-
tário e pela conservação do capital físico. Através do trabalho da gerência
contábil e da análise financeira, pode-se demonstrar que a manutenção
do capital monetário ocorre quando o valor do capital empregado na em-
presa, em um certo período, é igual ou superior ao valor investido.

39
De acordo com Szuter, 1985, o capital físico é conceituado
quando o patrimonio da empresa puder atender à capacidade de ope-
ração mensurada e avaliada em um certo perído. E somente existirá
lucro quando o patrimônio liquido for superior ao valor dos ativos
necessários para garantir o mesmo padrão inicial da empresa.

A avaliação de ativos baseia-se no valor de mercado de com-


pra. Considera-se os índices de preços e a possibilidade de compra.
Após a verificação possível do lucro são identificadas as normas legais
e contratuais da empresa, pelos profissionais envolvidos, o valor é dis-
tribuído de forma correta aos acionistas. Cada recurso é decidido de for-
ma a manter o rendimento e o controle da empresa, sem gerar prejuízos
Estuda-se também, para a distribuição de lucros, os ganhos finan-
ceiros vindos pelas modificações de mercado de capital e o recebimento
através de parcelas de lucros disponibilizados na forma de dividendo.

Figura 15 - Lucro passível de distribuição


CONTABILIDADE GERENCIAL - GRUPO PROMINAS

Fonte: DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS (2016)

JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO

Os juros sobre capital próprio representam um meio para distribui-


ção do lucro. É muito utilizado pelas empresas. Dessa forma, os investido-
res recebem um capital extra de acordo com o desenvolvimento do seu tra-
balho. Porém, para a área contábil da empresa, o juro sobre capital próprio
representa um gasto e um prejuízo, pois são pagos antes do lucro líquido.
O recebimento dos JSCP varia de acordo com o investimento
e com a organização escolhida pelo acionista e sofre o desconto sobre
40
o valor total através do pagamento dos impostos. Para realizar o cálculo
dos juros sobre capital próprio é essencial analisar os documentos e
demonstrativos contábeis da empresa.
De acordo com a legislação tributária, os documentos neces-
sários para identificação do valor do lucro, estão os balancetes contá-
beis, livros razões, entre outros. Também avalia-se o patrimônio líquido
da empresa com a reserva de capital, de lucros e prejuízo. A forma de
tributação também varia para cada empresa, interferindo diretamente
no cálculo dos juros sobre capital próprio.
Um exemplo de pagamento de JSCP pelas empresas, onde
os acionistas não têm benefício fiscal é pelo Simples Nacional ou pelo
Lucro Presumido, pois esses tipos de tributação visam o faturamento e
não o resultado.

JSCP e Dividendos

De acordo com as normas vigentes das Sociedades Anônimas,


ou seja, empresas de capital aberto, toda empresa que contenha ações
na Bolsa de Valores, devem distribuir, no mínimo 25% do seu lucro líqui-
do, por meio de dividendos entre os acionistas. Os dividendos represen-
tam parte dos lucros da empresa, durante um tempo, no caso, um ano de
trabalho. Esses dividendos já foram deduzidos de acordo com os tributos
a serem pagos. Portanto, o investidor que possui ações da empresa que
lucrou deve receber os dividendos de acordo com sua quantia.
O valor dos JSCP deve ser reduzido do lucro antes de ser des-
contado do Imposto de Renda. Isso auxilia a empresa a pagar menos
impostos ao distribuir os JSCP aos acionistas, pois são vistos como des-
pesas. A taxa de tributação a ser realizada pela empresa é de 15% paga
diretamente no depósito do valor do capital ao investidor, substituindo CONTABILIDADE GERENCIAL - GRUPO PROMINAS

assim, o pagamento que teria sobre as taxas do Imposto de Renda.

Diferença entre juros sobre capital próprio e dividendos:


no juro sobre o capital próprio tem-se o desconto do Imposto de
Renda sobre o valor investido. Nos dividendos, a quantia paga re-
ferente aos lucros da empresa já tem liquidado os impostos.

41
Vantagens do JSCP

Os juros sobre capital próprio compreendem a relação entre


os investidores e as empresas. Assim, para o investidor a compra de
ações da empresa representa o ganho sobre os JSCP e, para a empre-
sa, o pagamento dos JSCP representa incentivo para os investidores e
diminui o pagamento do valor tributário. Quanto maior o lucro pago ao
acionista, através do JSCP, menor será o imposto pago pela empresa.
Entre as vantagens estudadas e oferecidas pelo JSCP, obser-
va-se um maior interesse do investidor quando a empresa distribui o
lucro e possibilita maior oportunidade de negócio. Não é possível inves-
tir juros sobre o capital próprio. É necessário buscar uma empresa que
demonstra bom desenvolvimento no mercado financeiro e que realize
esta atividade, ou seja, deve-se primeiro investir na compra de ações e
depois receber o JSCP.
Existem investidores que preferem somente essas empresas e
esse tipo de ações. Deve-se sempre diversificar os investimentos para
que ele seja rentável e não tenha riscos nas aplicações ao longo do
tempo, além de atingir os objetivos previstos.

Filme sobre o assunto: O Contador (2016)


O filme mostra a rotina e o trabalho de um contador. Ben
Affleck encontra muitas dificuldades devido ao autismo, mas muito
dedicado ao trabalho. Porém, trabalha também para uma organiza-
ção criminosa.
CONTABILIDADE GERENCIAL - GRUPO PROMINAS

Filme sobre o assunto: Eron – os mais espertos da sala


(2006). O filme mostra a importância de um contador trabalhar de
forma correta. É uma história real que ocorreu nos Estados Uni-
dos. A demonstração financeira de uma companhia energética não
estava de acordo com a realidade.

42
QUESTÕES DE CONCURSOS
QUESTÃO 1
Ano: 2018 Banca: FGV Órgão: BANESTES Prova: Analista Econô-
mico Financeiro Nível: Superior
Uma entidade apresentava, em 01/01/2018, uma conta no banco
ABC com saldo de R$ 20.000. No mês de janeiro, dois boletos, com
os valores de R$ 12.000 e de R$ 18.000, que estavam em débito
automático, venceram e foram pagos pelo banco. Assinale a opção
que indica a evidenciação da conta no banco ABC, em 31/01/2018.
a) No ativo circulante, R$ 20.000.
b) Em conta redutora do ativo circulante, R$ 10.000.
c) Em conta redutora do ativo realizável a longo prazo, R$ 10.000
d) Em conta do passivo circulante, R$ 10.000.
e) Em conta do passivo não circulante, R$ 10.000.

QUESTÃO 2
Ano: 2018 Banca: FGV Órgão: BANESTES Prova: Analista Econô-
mico Financeiro Nível: Superior
Uma entidade comprou um computador por R$ 3.000. No compu-
tador estava embutido um software de segurança no valor de R$
500, que era intrinsicamente relacionado a ele. A vida dos dois era
estimada em três anos. A compra foi realizada à vista. Assinale a
opção que indica a contrapartida da diminuição do caixa nas de-
monstrações contábeis da entidade.
a) Aumento de R$ 3.500 no ativo imobilizado
b) Aumento de R$ 3.500 no ativo intangível.
c) Aumento de R$ 3.000 no ativo imobilizado e reconhecimento de des-
pesa de R$ 500. CONTABILIDADE GERENCIAL - GRUPO PROMINAS
d) Aumento de R$ 3.000 no ativo imobilizado e de R$ 500 no ativo in-
tangível.
e) Aumento de R$ 3.000 no ativo imobilizado e de R$ 500 no ativo rea-
lizável a longo prazo.

QUESTÃO 3
Ano: 2018 Banca: FGV Órgão: BANESTES Prova: Analista Econô-
mico Financeiro Nível: Superior
Em 04/01/2016, uma entidade contraiu um empréstimo bancário em
um banco localizado nos Estados Unidos no valor de US $ 200,000,
com vencimento em cinco anos. Na data, a cotação do dólar era
de R$ 4,00. Em 31/12/2016, a cotação do dólar era de R$ 3,00 e, em
31/12/2017 de R$ 3,60. Assinale a opção que indica o valor pelo
43
qual o empréstimo é contabilizado no passivo das demonstrações
contábeis da entidade, de 31/12/2017.
a) R$ 424.000,00.
b) R$ 600.000,00.
c) R$ 640.000,00.
d) R$ 720.000,00.
e) R$ 800.000,00.

QUESTÃO 4
Ano: 2018 Banca: FGV Órgão: BANESTES Prova: Analista Econô-
mico Financeiro Nível: Superior
Sobre os objetivos da análise vertical do balanço patrimonial de
uma entidade, assinale a afirmativa correta.
a) Detectar a composição percentual das receitas e despesas, eviden-
ciando aquelas que mais influenciaram na formação do resultado.
b) Verificar o comportamento de cada aplicação e a origem dos recursos
que compõem o patrimônio da entidade.
c) Mostrar a evolução de cada componente que compõe o patrimônio da
entidade, período a período.
d) Visualizar de modo objetivo e direto a representatividade de cada
componente que compõe o patrimônio da entidade.
e) Medir a posição financeira da entidade

QUESTÃO 5
Ano: 2018 Banca: FGV Órgão: MPE Prova: Contador do Ministério
Público Financeiro Nível: Superior
Uma sociedade empresária apresenta endividamento geral de 0,70.
Isso significa que
a) ela é capaz de pagar 70% de suas dívidas de curto prazo com os
CONTABILIDADE GERENCIAL - GRUPO PROMINAS

seus ativos de curto prazo.


b) ela é capaz de pagar 70% de suas dívidas totais com os seus ativos
com realização a curto e a longo prazo.
c) seus ativos totais correspondem a 70% de seus passivos totais.
d) do seu ativo total, 30% são financiados por capital próprio.
e) de suas dívidas, 30% correspondem a passivos sobre os quais inci-
dem juros.

QUESTÃO DISSERTATIVA – DISSERTANDO A UNIDADE


Disserte sobre a avaliação de ativos.

TREINO INÉDITO
Qual alternativa não apresenta um critério de avaliação de ativo?
44
A) Estoque
B) Imobilizado
C) Investimentos Relevantes em Sociedades Coligadas e Controladas
D) Ativo Diferido
E) Exibilidade

NA MÍDIA
CICLOS DE ENDIVIDAMENTO: ALAVANCAGEM E DESALAVANCA-
GEM FINANCEIRA
O segredo do negócio capitalista é dar escala ao investimento e mul-
tiplicar sua rentabilidade com a alavancagem financeira. Este é termo
usado para designar a obtenção de recursos de terceiros, somando-os
aos recursos próprios, e fornecer uma composição passiva capaz de
lastrear maiores valores nos ativos do empreendimento.
Fonte: Jornal GGN
Data: 04 de julho de 2019
Leia a notícia na íntegra:
https://jornalggn.com.br/noticia/ciclos-de-endividamento-alavancagem-
-e-desalavancagem-financeira-por-fernando-nogueira-da-costa/

NA PRÁTICA
De modo geral, os ativos são os bens ou posses de uma pessoa que po-
dem ser capitalizados e, ao longo do tempo, geram renda para o seu dono -
ações e títulos, por exemplo. Já os passivos referem-se aos itens de posse
que geram custos, de manutenção ou gasto; são, de modo geral, as dívi-
das e obrigatoriedades que uma pessoa tem que pagar. Contas de energia
elétrica e despesas com carros de transporte, por exemplo, são passivos.
Fonte: https://www.terra.com.br/noticias/dino/ativos-e-passivos-finan-
ceiros-entenda-antes-de-comecar-a-investir,15267abdce83b86d8a-
CONTABILIDADE GERENCIAL - GRUPO PROMINAS
44fcc13a10aeb5u23zjpt1.html

45
CONTABILIDADE GERENCIAL:
PARTE III
CONTABILIDADE GERENCIAL - GRUPO PROMINAS

Este módulo estuda conceitos importantes que facilitam a com-


preensão da Contabilidade Gerencial.

TEMAS IMPORTANTES À CONTABILIDADE

Valores

- Valor Econômico Agregado (EVA)

O valor econômico agregado mostra, como resultado operacio-


nal financeiro, um índice de desempenho através de um valor, informan-
4646
do as condições da empresa. Esse valor é gerado pelo lucro dos ativos,
menos o capital empregado.
Toda empresa deve observar se o negócio gera lucro. O resul-
tado observado não poderá ser inferior ao custo do capital investido,
pois demonstrará um prejuízo e, caso contrário, o lucro.
O EVA, dentro da área contábil e financeira, possibilita analisar
esse resultado para mensurar a criação do empreendimento. Todo o cál-
culo do valor econômico agregado identifica o custo total do capital inves-
tido na empresa, atuando de forma essencial, para medir a rentabilidade
e o risco do empreendimento. O EVA representa se o total investido foi
bem empregado para gerar planejamento e lucratividade à empresa.

Valor Econômico Agregado =


Lucro Operacional – Custo de Oportunidade do Capital To-
tal x Capital Total

A fórmula é gerada pelas unidades monetárias e o índice ou


resultado, podem ser negativos ou positivos. Abaixo define-se as no-
menclaturas empregadas:
- Lucro Operacional: mostra os investimentos ou ativos finan-
ceiros da empresa.
- Custo de Oportunidade do Capital Total: demonstra os gastos
ou despesas dos recursos utilizados pela empresa para suprir os inves-
timentos empregados.
- Capital Total: representa todas as dívidas pelo patrimônio CONTABILIDADE GERENCIAL - GRUPO PROMINAS
líquido. O valor é o que está presente no mercado atual.
Para se calcular o valor econômico agregado observa-se, pri-
meiramente, o valor das ações de mercado. Depois retira-se as informa-
ções do Balanço da empresa para obter o passivo devedor.

Exemplo:
Capital total = R$ 100.000
Taxa de Aplicação do Capital = 31% [ (30% x 45% juros ao
ano) + (70% (taxa Patrimônio líquido) x 25% TIR (taxa dos acionistas)
47
Custo do Capital = R$ 31.000 ($ 100.000 x 31%)
Lucro líquido após o pagamento dos impostos: R$ 45.000
EVA: Lucro Líquido - Custo do Capital: R$ 45.000 - $ 31.000
= $ 14.000

Nesse caso, o resultado do EVA foi positivo.

- Valor de Mercado Adicionado (MVA)

O valor de mercado adicionado demonstra, através de um cál-


culo, se a empresa é atraente para o investidor. As empresas obser-
vam o que estão valendo no mercado e relacionam ao que foi investido
anteriormente. O valor finalizado pelo MVA representa o aumento de
valores, pelos acionistas, entre os períodos analisados. O MVA repre-
senta a diferença entre o valor de mercado atual e o capital investido na
empresa. É representado pela fórmula:
MVA = V – K
V = valor de mercado
K = o montante total de capital investido
Assim, se Valor de Mercado Adicionado tem valor agregado, a
empresa atua de forma positiva, caso contrário, será negativa. O MVA
baseia-se no valor de mercado e o EVA demonstra a diferença do lucro
líquido de uma empresa.

MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DA EMPRESA

Alguns métodos auxiliam a empresa e permitem que ela analise


sua organização, para que possa realizar a melhor negociação. Cada
CONTABILIDADE GERENCIAL - GRUPO PROMINAS

método é empregado com uma finalidade e atua em formas diferentes


da negociação empresarial.

48
Figura 16 - Métodos de avaliação de empresas

Fonte: MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE EMPRESAS (2018)

A empresa pode avaliar seu negócio através do:

Fluxo de Caixa Descontado

Esse método é o mais completo. A empresa verifica os ativos


reais, os custos, os impostos, o capital de giro, os investimentos, além
das despesas gerais. O Fluxo de Caixa Descontado é uma ferramenta
importante para calcular o valor de um ativo. Por meio da taxa de des-
conto, analisa-se as estimativas e o futuro da empresa.
CONTABILIDADE GERENCIAL - GRUPO PROMINAS
A taxa é gerada pelos custos de capital e pelo risco do em-
preendimento através das aplicações comerciais. Antes de comprar a
empresa, o investidor estuda as informações financeiras para tomar a
decisão do investimento a ser realizado.
Exemplo de um cálculo simples do fluxo de caixa descontado:
Projeção de lucros futuros nos próximos 4 anos:
Primeiro ano: R$20.600,00
Segundo ano: R$ 22.800,00
Terceiro ano: R$ 27.400,00
Quarto ano: R$ 32.200,00
Valor presente: taxa anual de juros a 10%
Calcula-se o retorno de cada ano, trazendo o valor presente
com a taxa de juros e somando-se as partes:
49
Primeiro ano: R$ 20.600 \ (1,1) = R$ 18.727,27
Segundo ano: R$ 22.800 \ (1,1x2) = R$ 18.842,98
Terceiro ano: R$ 27.400 \ (1,1x3) = R$ 20.586,03
Quarto ano: R$ 32.200 \ (1,1x4) = R$ 21.993,03
Total do capital: R$ 80.149,31.
Portanto, o valor da firma em questão, segundo o critério de
fluxo de caixa descontado, neste caso, seria de R$ 80.149,31. Ou anali-
sando-se o valor presente, por meio do custo de capital (WACC).

Fórmula:

Valor presente:

Valor futuro ou residual:

FCL = fluxo de caixa livre


Inflação = correção inflacionária anual projetada
g = crescimento real anual
WACC = custo médio ponderado do capital
n = período de desconto
Soma-se então, os valores de fluxo de caixa da projeção com
o valor futuro, considerando o passivo fiscal e trabalhista, as dívidas e
aplicações.
CONTABILIDADE GERENCIAL - GRUPO PROMINAS

Múltiplos de Mercado

São empregados especialmente no ato da negociação de venda


de empresa. O futuro da empresa depende do valor a ser pago e pode ser
de forma parcelada. Nesse sistema, multiplica-se o lucro líquido da empre-
sa pelo número de vezes que outras empresas estão sendo negociadas.
O múltiplo de mercado atende à fórmula:
Múltiplo = Valor de mercado / X
Valor de mercado = valor da empresa; valor acionista, etc.
X = Fluxo de caixa, EBITDA, lucro líquido, valor do patrimônio,
receita, etc.
50
O cálculo da EBITDA não é simples. Exige um conheci-
mento grande da empresa para reconhecer seu valor. A EBITDA
representa um índice financeiro que demonstra as atividades ope-
racionais e os recursos da empresa, ou seja, despesas, juros, en-
tre outros. A ferramente auxilia na tomada da decisão no caso de
investimento ou venda da empresa.
EBITDA = Lucro Operacional + Depreciação + Amortização
EBITDA/Receita líquida de vendas em porcentagem

Valor Patrimonial

Esta metodologia avaliativa traz informações sobre o valor do


patrimônio líquido da empresa. Não é muito realizada em negociações.
O valor patrimonial torna-se importante para demonstrar os cálculos de
capital empregados em vendas e despesas com pagamentos de im-
postos. É uma metodologia com base na contabilidade, pouco usada
em negociações, mas importante para cálculo de ganhos de capital em
vendas de empresa e pagamento de impostos.

AVALIAÇÃO DE EMPRESAS EM CONDIÇÕES DE RISCO

Toda empresa corre riscos ao ser criada e necessita de con-


trole constante nas diversas áreas existentes para que não haja perigo
ou grandes problemas no seu desempenho. O risco está associado à CONTABILIDADE GERENCIAL - GRUPO PROMINAS

possibilidade de alguma ação gerar dano à empresa. Os riscos podem


estar ligados à parte financeira, ou seja, aos prejuízos, ou à parte de
funcionários, como acidente de trabalho, entre outros. Existem métodos
adequados e análises essenciais, em cada empresa, para avaliar o pla-
nejamento, as ações e evitar riscos.

51
Figura 17 - Análise de risco empresarial

Fonte: CONSULTORIA (2017)

A gestão de análise de risco age na prevenção de problemas


e na análise de soluções que possam diminuir danos à empresa e pos-
sibilitar medidas de intervenção diante do risco avaliado, trazendo be-
nefícios. Isso possibilita também redução das incertezas, melhorias na
organização e na eficiência da empresa. A análise dos riscos melhora o
planejamento e o controle das ações que deverão ser tomadas na em-
presa como forma de prevenção e de eliminação dos possíveis danos.
Os riscos, na área financeira, visam observar:
- Risco e Incerteza e fluxo de caixa livre: os riscos demonstram
o valor ativo, através de probabilidades e a incerteza, é gerada pela falta
de conhecimento dessas probabilidades.
- Valor presente líquido em condições de risco: esse método
analisa a viabilidade de investimento, dos descontos, dos juros, entre
outros, para identificar a realidade da empresa e do valor futuro.
Portanto, o VPL, calcula o valor do dinheiro atual, diante de um
prazo determinado. Para a empresa, é muito importante pois, através
CONTABILIDADE GERENCIAL - GRUPO PROMINAS

dele, analisa-se o rendimento e o planejamento do projeto. Os valo-


res atuais do caixa, menos o valor atual da saída do caixa, devem ser
maior que zero. O VPL identifica o valor do dinheiro aplicado no início
do projeto, o período, a taxa de desconto, a entrada do valor no caixa, a
efetividade do investimento.
O Valor Presente Líquido, de um fluxo de caixa, representa o
valor financeiro no tempo atual ou no início de um empreendimento. So-
ma-se às receitas líquidas futuras descontadas do valor presente com a
taxa de desconto, ou seja, identifica-se o retorno do investimento.
Utiliza-se para o cálculo do VPL, a seguinte fórmula:

52
VPL = Valor Presente Líquido
FC = fluxo de caixa
t = tempo do fluxo de caixa
i = taxa de desconto
n = período
Se o VPL for negativo, as despesas foram maiores que as re-
ceitas. Se for positivo, a receita é maior que a despesa. E ainda pode
ser nulo ou zero, onde as receitas e despesas são neutras.

- Estrutura Temporal das Taxas de Desconto:

Ao longo do período, as taxas de juros mudam e calcular, conhe-


cer e estudar esses valores ao longo do tempo é muito importante para a
empresa. As estruturas temporais das taxas de desconto representam a
relação entre o valor das taxas e o tempo dentro do mercado financeiro.

- Perpetuidade em Condições de Risco:

A perpetuidade em condições de risco analisa o valor final,


diante da avaliação sobre o valor da empresa. Esse valor representa o
valor econômico da empresa. Na perpetuidade é avaliado o valor pre-
sente, dentro de um período considerado, diante de uma projeção real
e previsível. Ocorre a finalização da avaliação do fluxo de caixa descon-
tado, pois calcula-se um valor terminal que defina o valor da empresa
naquele momento. Pode ser pelo valor de liquidação, abordagem de
múltiplos e modelo de crescimento estável.
De acordo com Assaf Neto (2003), a perpetuidade possui uma
fórmula que atende à estabilidade de um período não determinado, po- CONTABILIDADE GERENCIAL - GRUPO PROMINAS

rém, a empresa deve conseguir manter o seu desenvolvimento. Nessas


condições, avalia-se o valor dos investimentos realizados.

TEORIA DAS RESTRIÇÕES

A Teoria das Restrições compreende um processo de restrição


ou limitação da organização diante das ações e organizações das me-
tas da empresa. Ela identifica um fator ou causa que impede o cresci-
mento da empresa ou a possibilidade de conquistar suas metas.
A Teoria das Restrições gerencia e soluciona problemas dian-
te do processo de produção e de lucro da empresa. Segundo Goldratt
(2002), a teoria das restrições é a única meta que auxilia a permanência
53
de uma empresa no mercado, a partir da utilização de Processos de
Raciocínio, como método de solução de problemas. O autor também
mostra o fator de restrição na atuação de um sistema geral, além de
obstáculos de desempenho.
As restrições podem ser:
- Físicas: relacionadas ao fornecimento de material, à capaci-
dade de fabricação e produção, à logística e ao mercado.
- Não-físicas: compreende as áreas gerenciais e comporta-
mentais. Essas restrições operam pelas normas e práticas cotidianas
da empresa.
Portanto, a restrição considera a situação atual da empresa e ob-
serva o objetivo permanente da empresa, visando seu crescimento e sua
melhoria em todo o setor. As restrições, dentro do processo, devem ocorrer:
- Primeiramente, pela identificação dos fatores de restrição. Os
fatores podem estar relacionados aos equipamentos, à produção, à in-
suficiência de funcionários, entre outros.
- Analisar as restrições do sistema. Após essa etapa, define-se
a identificação dos recursos e das mudanças necessárias.
- Essa etapa visa a interação do processo de produção com as
decisões tomadas, diante das mudanças já identificadas na restrição.
- Observação de investimentos para analisar retorno, com o
tempo e o dinheiro investido, identificando se há ganhos.
- Como finalização, realizam-se as mudanças efetuadas, as
melhorias ocorridas, além de detectar novas restrições e novas aplica-
ções dentro do processo.

Figura 17 – Teoria das Restrições


CONTABILIDADE GERENCIAL - GRUPO PROMINAS

Fonte: TEORIA DAS RESTRIÇÕES (2017)


54
Assim, a Teoria das Restrições tem como objetivo melhorar a meta
da empresa, diminuir a restrição e aumentar o lucro. Ela é uma ferramenta
gerencial, que auxilia a identificar as restrições de produção, para que me-
lhore a lucratividade e os objetivos analisados. Observa-se também:
- A rentabilidade da empresa e de um produto, ou seja, seus
custos operacionais, atuando de acordo com a margem de contribuição
estipulada.
- O preço de venda, de acordo com o custo da matéria-prima,
de mão de obra, ou seja, custos variáveis e fixos.
- Despesas operacionais, quando o dinheiro é gasto em esto-
que.
- Estoques quando gasto é empregado em matéria-prima, pro-
dutos em processamento, acabados ou não e comercializados. Tam-
bém visa, veículos, equipamentos, entre outros. O estoque não engloba
o valor do trabalho adicionado aos produtos em processamento.
Dentro da contabilidade gerencial, a restrição age especifica-
mente diante da abordagem de custeio pela margem de contribuição. Ela
mede também os custos fixos, que muitas vezes, levam às restrições.

A rentabilidade, as despesas operacionais e os estoques


também auxiliam a calcular os indicadores de desempenho lista-
dos abaixo:
Margem líquida: rentabilidade – despesas operacionais
Retorno sobre o investimento: rentabilidade – despesas
operacionais/estoque
CONTABILIDADE GERENCIAL - GRUPO PROMINAS
Produtividade: rentabilidade/despesas operacionais
Giro: rentabilidade/estoque

AVALIAÇÃO PATRIMONIAL

A avaliação patrimonial ocorre pelos valores de entrada e de


saída. Os valores de entrada representam os obtidos no mercado pela
compra de uma companhia. São gerados custos para obter os ativos
nas operações da empresa. Os valores de saída representam os obti-
dos na venda de uma sociedade ou associação no mercado de venda

55
Valores de Entrada:

- Custo Histórico:
Esse custo apresenta o conceito de avaliação estático, pois, não
observa a variação de preços na economia. É o mais utilizado na contabi-
lidade como conceito de avaliação. Representa o valor real do elemento
ativo que foi adquirido ou construído sem considerar a variação de preço.
- Custo Corrente:
Esse processo engloba a parte contábil, fatos passados e par-
te econômica, eventos futuros da empresa. O Custo Corrente ocorre
pela aquisição dos inputs que a empresa utilizou para consumir o ativo.
Diante da variação de preços, a aquisição de bens pode ocorrer de for-
ma antecipada. Os lucros são evidenciados pela área contábil somente
quando são realizados e quando definem-se custos ou despesas. Entre
as vantagens desse método, temos:
- O valor da entrada com o das receitas estipulado de modo
atual;
- Analisa ganhos ou perdas para manter os ativos;
- Realiza a prevenção de valores correntes em um certo tempo
estabelecido;
- A soma dos ativos de forma corrente é mais valorizada do que
os custos históricos;
- Possibilita ao investidor externo ou usuário ajustes necessá-
rios ao valor;
- Possibilita amortização dos ativos, diante da comparação de
despesas, de forma adequada para as receitas e despesas.
- Custo Histórico Corrigido:
Este método restaura os custos históricos, ou seja, identifica
CONTABILIDADE GERENCIAL - GRUPO PROMINAS

os custos não ocorridos em operações anteriores. Colocam-se vários


custos em um tempo estabelecido para se obter possibilidades de aqui-
sições em outra data. Portanto, o lucro é definido pela diferença entre
as receitas e as despesas, mais um acréscimo ou não de ganho ou
prejuízo diante dos itens monetários. Assim, o custo histórico somente
observa lucros ou prejuízos já realizados, o que nem sempre é útil para
trazer dados e informações na área contábil.
- Custo Corrente Corrigido:
O Custo Corrente Corrigido representa a extensão do Custo
Corrente, porém age de forma ajustada diante do Índice Geral de Preços.
Esse conceito é o mais completo para se avaliar os valores de entrada,
pois une o custo corrente com o custo histórico corrigido. Ele representa
uma forma adequada e real de comparar os custos correntes de um ativo,
56
entre duas datas diferentes, com o custo corrente com o histórico.
Assim, o lucro representa a diferença entre as receitas e as
despesas, observadas pelas datas estipuladas, considerando-se ga-
nhos ou prejuízos entre os ativos corrigidos pelo custo corrente e custo
histórico, com isso, observa-se a inflação sobre as dívidas da empresa
em certo tempo.

Valores de Saída:

- Preços Correntes de Saída ou Valor Realizável Líquido


A Avaliação realizada pelos valores de saída representa o valor
pelo qual os ativos podem ser vendidos ou trocados quando saírem da
empresa. Isso possibilita estipular o valor do preço. O método facilita
basear-se no mercado, onde o preço vigente deve ser bem próximo do
real de venda em um curto prazo.

O Valor Realizável Líquido é obtido, na maioria das vezes,


a partir do preço de venda cotado sobre a demanda do mercado.

O método reconhece um lucro futuro, relativo ao preço de ven-


da, identificando que a análise do preço atual possa substituir o preço
de saída.
- Valores de liquidação
Esta metodologia demonstra um método avaliativo de forma
CONTABILIDADE GERENCIAL - GRUPO PROMINAS
descontínua. Os valores de liquidação devem ser utilizados quando:
- Os produtos e outros ativos perdem sua utilidade normal, ou
seja, ficam ultrapassados e perdem valor do mercado;
- A empresa perde seus negócios em um futuro próximo, e não
vende em seu mercado normal.
- Equivalentes Correspondentes de Caixa
A empresa analisa a liquidação de forma ordenada e quando
realiza a liquidação correta dos ativos, os prejuízos são menores. Toda
a parte monetária preocupa-se com a análise de preço e observa a
perspectiva para uma boa conduta futura.
- Fluxo de Caixa Descontado
O valor de um ativo representa o equivalente monetário de seus
serviços potenciais. Somam-se os preços futuros de mercado de todos os
57
fluxos de serviços que se obterão, descontados por fatores de probabili-
dades e juros a seus valores atuais. O fluxo de caixa descontado analisa:
- o valor a ser recebido;
- o fator de desconto (taxa de juros);
- o período estudado.
CONTABILIDADE GERENCIAL - GRUPO PROMINAS

58
Chegamos ao final do módulo e esperamos que você tenha es-
tudado e se dedicado a todas as etapas do estudo. Ao estudar as pos-
sibilidades de contabilidade gerencial, observamos a importância deste
trabalho para o desempenho e a rentabilidade da empresa.
O módulo possibilitou demonstrar cálculos, fórmulas, concei-
tos, soluções e riscos importantes ao gerenciamento da organização,
diante da contabilidade gerencial e financeira. Figuras gráficas e ima-
gens estão presentes na unidade para complementar os conteúdos e
visualizar as informações.
Em outros momentos, estudou-se conteúdos essenciais ao
profissional desta área, além de exemplos práticos, melhorando a com-
preensão e a análise de diversos recursos contábeis. Assim, espera-se
que o aluno continue aprofundando o assunto em diversos temas com-
plementares no processo educacional. Desejamos sucesso e progresso
na caminhada e continuidade de seus estudos!

CONTABILIDADE GERENCIAL - GRUPO PROMINAS

59
QUESTÕES DE CONCURSOS
QUESTÃO 1
Ano: 2014 Banca: MAKIYAMA Órgão: CPTM Prova: Analista de Pla-
nejamento e Desenvolvimento Operacional Júnior - Segurança Pú-
blica/Patrimonial ou Emp Nível: Superior
A doutrina especializada em criminologia estabelece três modalida-
des de prevenção do delito. São elas: prevenção primária, prevenção
secundária e prevenção terciária. Assinale a alternativa correta acer-
ca de hipótese que caracteriza a chamada prevenção secundária:
A) É a mais eficaz das três modalidades de prevenção do delito.
B) Possui forte caráter punitivo, embora sua intervenção seja parcial,
tardia e insuficiente.
C) Atua posteriormente, apenas, quando já ocorrido o conflito criminal.
D) É a única das formas de prevenção que possui destinatário identificá-
vel – o recluso – bem como objetivo certo – evitar a reincidência.
E) Visa evitar a repetição da vitimização e a promover o seu tratamento,
reabilitação e reintegração familiar.

QUESTÃO 2
Ano: 2014 Banca: MAKIYAMA Órgão: CPTM Prova: Analista de Pla-
nejamento e Desenvolvimento Operacional Júnior - Segurança Pú-
blica/Patrimonial ou Emp Nível: Superior
Assinale a alternativa que indica corretamente os chamados “fato-
res condicionantes psicopatológicos” presentes no comportamen-
to do criminoso:
A) Desejo de lucro imediato.
B) Necessidade de status ou notoriedade.
C) Insensibilidade moral.
CONTABILIDADE GERENCIAL - GRUPO PROMINAS

D) Espírito de rebeldia.
E) Álcool e toxicomanias.

QUESTÃO 3
Ano: 2014 Banca: MAKIYAMA Órgão: CPTM Prova: Analista de Pla-
nejamento e Desenvolvimento Operacional Júnior - Segurança Pú-
blica/Patrimonial ou Emp Nível: Superior
Diante de uma paralisação dos meios de transporte numa deter-
minada metrópole, parte dos usuários desse serviço se revoltou.
Para demonstrar o descontentamento com a paralisação, essa par-
cela de usuários promoveu um chamado “quebra-quebra” de uma
estação do metrô. Assinale a alternativa que indica, corretamente,
como pode se caracterizar referido comportamento:
60
A) Trata-se de um típico caso de violência criminosa, pois, esse ato de
vandalismo atenta contra o patrimônio público e como tal deve ser re-
primida e punida.
B) Trata-se de um típico caso de violência política justificável, demonstran-
do, por ela, o descontentamento social contra a ineficiência do Governo e
como tal deve ser reprimida, mas os manifestantes não devem ser punidos.
C) Não se trata de um caso de violência, mas sim de manifestação de
desagrado contra os grevistas que não levam em conta a real necessi-
dade dos transportes coletivos para a sociedade em geral que paga em
dia os seus impostos.
D) O Poder Público deve ser responsabilizado por esta manifestação,
pois a paralisação já havia sido anunciada com antecedência e o Go-
verno deveria ter tomado as medidas preventivas para que a população
não ficasse sem transporte coletivo.
E) Como se trata de um caso de comoção, em que os trabalhadores
foram prejudicados pela insensibilidade do movimento grevista, a atitu-
de tomada por este grupo de descontentes não deve ser considerada
como sendo um

QUESTÃO 4
Ano: 2014 Banca: MAKIYAMA Órgão: CPTM Prova: Analista de Pla-
nejamento e Desenvolvimento Operacional Júnior - Segurança Pú-
blica/Patrimonial ou Emp Nível: Superior
No tocante à segurança pública, segundo o estabelecido pelo re-
gramento da Constituição Federal, assinale a alternativa que indica
corretamente aspectos inerentes à polícia federal:
A) A polícia federal exerce, em cooperação com a Secretaria da Receita
Federal do Brasil, as funções de polícia judiciária da União.
B) A polícia federal destina-se, dentre outras funções, a exercer as fun- CONTABILIDADE GERENCIAL - GRUPO PROMINAS
ções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras.
C) A polícia federal juntamente com as polícias civis, subordina-se aos
Governadores dos Estados, do Distrito Federal.
D) A polícia rodoviária federal, que é um departamento da polícia fede-
ral, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodo-
vias federais.
E) A polícia ferroviária federal, vinculada à polícia rodoviária federal e sub-
metida ao Ministério dos Transportes, é estruturada em carreira e desti-
na-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das ferrovias federais.

QUESTÃO 5
Ano: 2014 Banca: MAKIYAMA Órgão: CPTM Prova: Analista de Pla-
nejamento e Desenvolvimento Operacional Júnior - Segurança Pú-
61
blica/Patrimonial ou Emp Nível: Superior
A segurança pública, que é dever do Estado, direito e responsabili-
dade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da
incolumidade das pessoas e do patrimônio. Logo, assinale a alter-
nativa incorreta sobre os órgãos que exercem a segurança pública:
A) A segurança pública é exercida, dentre outras, pela polícia federal.
B) A segurança pública é exercida, dentre outras, pela polícia civil.
C) A segurança pública é exercida, dentre outras, pela polícia militar.
D) A segurança pública é exercida, dentre outras, pela guarda civil me-
tropolitana.
E) A segurança pública é exercida, dentre outras, pelos corpos de bom-
beiros militares.

QUESTÃO DISSERTATIVA – DISSERTANDO A UNIDADE


Como o custo de oportunidade é usado na economia?

TREINO INÉDITO
Qual alternativa representa a seguinte definição “o custo de opor-
tunidade em relação a quanto uma empresa teve o seu lucro sacri-
ficado por ter investido dinheiro em determinado recurso em detri-
mento de outro”?
A) Custo de Oportunidade Aberta
B) Custo de Oportunidade Contábil
C) Custo de Oportunidade Ambiental
D) Custo de Oportunidade Escondido
E) Nenhuma das Alternativas

NA MÍDIA
QUAL O RECURSO MAIS ESCASSO? TER TEMPO
CONTABILIDADE GERENCIAL - GRUPO PROMINAS

Nenhum tempo livre é realmente livre. Para fazer algo somos obrigados a
decidir também o que não vamos fazer. Tempo envolve um custo de opor-
tunidade. Se você decide assistir ao jogo da Seleção, por exemplo, está
escolhendo não dormir pelas próximas duas horas ou fazer outra coisa.
Podemos adquirir algum tempo morando mais perto do trabalho para ter
menos tempo de deslocamento ou contratando uma babá para ajudar
com os filhos ou um faxina para a casa. Mas mesmo essas facilidades,
ele calcula, economizam umas poucas horas por dia.
Fonte: G1
Data: 05 de julho de 2019
Leia a notícia na íntegra:
https://g1.globo.com/economia/educacao-financeira/blog/samy-dana/
post/2019/07/05/qual-o-recurso-mais-escasso-ter-tempo.ghtml
62
NA PRÁTICA
Apesar de os custos de oportunidade não serem o único fator a determi-
nar os preços de mercado de bens e serviços, é importante considera-
-los. “Os preços que as pessoas pagam no mercado refletem os custos
de oportunidade de suas escolhas. Você geralmente não pode comprar
um bem ou serviço em um mercado livre por menos do que outros es-
tão dispostos a pagar por ele, ou por menos do que o valor gasto para
disponibilizá-lo, o que é uma parte importante da cooperação social que
sai das transações do mercado”, explica Dwight R. Lee.
Fonte: https://www.infoescola.com/economia/custo-de-oportunidade/

CONTABILIDADE GERENCIAL - GRUPO PROMINAS

63
GABARITOS

CAPÍTULO 01

QUESTÕES DE CONCURSOS

QUESTÃO DISSERTATIVA – DISSERTANDO A UNIDADE – PADRÃO


DE RESPOSTA

Gestão do Patrimônio é o serviço praticado por profissionais do merca-


do financeiro com o propósito de cuidar, de forma adequada e visando
o crescimento, dos bens materiais e imateriais, seja de uma empresa,
de um indivíduo ou de uma família inteira por gerações. E essa gestão
pode ser classificada, de acordo com o perfil do cliente, seus objetivos e
claro, baseando-se no tamanho do patrimônio do cliente.

TREINO INÉDITO
Gabarito: A
Justificativa:
A) Correta - Elaboração das demonstrações financeiras – esta alternati-
va apresenta uma das características da contabilidade financeira
B) Incorreta - Ênfase na análise de produção - na contabilidade finan-
ceira a ênfase na Análise financeira em detrimento da Análise contábil,
uma vez que não há a preocupação da qualificação científica do patri-
mônio.
C) Incorreta - Apuração do custo das mercadorias vendidas. – esta al-
CONTABILIDADE GERENCIAL - GRUPO PROMINAS

ternativa apresenta uma das características da contabilidade financeira


D) Incorreta - Uso da Contabilidade de Custos para apuração. – esta al-
ternativa apresenta uma das características da contabilidade financeira
E) Incorreta - Confiabilidade– esta alternativa apresenta uma das carac-
terísticas da contabilidade financeira

64
CAPÍTULO 02

QUESTÕES DE CONCURSOS

QUESTÃO DISSERTATIVA – DISSERTANDO A UNIDADE – PADRÃO


DE RESPOSTA

Avaliação de Ativos é um processo de gestão patrimonial, que tem


como objetivo dar um valor real aos bens solicitados, como os citados
acima, para que eles sejam adequados aos valores do mercado atual.
Assim, o profissional de contabilidade consegue ter números reais e
precisos para a realização de relatórios e até mesmo avaliação do ce-
nário ideal em determinada negociação, se for o caso. Além disso, é
possível deixar a empresa preparada para algumas operações como
fusões, vendas ou incorporações.

TREINO INÉDITO
Gabarito: E
Justificativa:
A) Incorreta - Estoque – Esta alternativa apresenta um critério de ava-
liação de ativo.
B) Incorreta - Imobilizado – Esta alternativa apresenta um critério de
avaliação de ativo.
C) Incorreta - Investimentos Relevantes em Sociedades Coligadas e Con-
troladas – Esta alternativa apresenta um critério de avaliação de ativo.
D) Incorreta - Ativo Diferido – Esta alternativa apresenta um critério de
avaliação de ativo.
CONTABILIDADE GERENCIAL - GRUPO PROMINAS
E) Correto - Exibilidade – Esta alternativa apresenta um critério de ava-
liação do passivo.

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CAPÍTULO 03

QUESTÕES DE CONCURSOS

QUESTÃO DISSERTATIVA – DISSERTANDO A UNIDADE – PADRÃO


DE RESPOSTA

O custo de oportunidade é um termo usado em economia para indicar o


custo de algo em termos de uma oportunidade renunciada, ou seja, o custo,
até mesmo social, causado pela renúncia do ente econômico, bem como
os benefícios que poderiam ser obtidos a partir desta oportunidade renun-
ciada ou ainda, a mais alta renda gerada em alguma aplicação alternativa.

TREINO INÉDITO
Gabarito: B
Justificativa:
A) Incorreta - Custo de Oportunidade Aberta - o seu valor não é embu-
tido automaticamente em uma operação.
B) Correta - Custo de Oportunidade Contábil – a definição presente no
enunciado diz respeito a este custo de oportunidade.
C) Incorreta - Custo de Oportunidade Ambiental - é baseado no valor
máximo que pode ser obtido pelo desfrute de algum recurso natural. –
D) Incorreta - Custo de Oportunidade Escondido - O custo de oportuni-
dade escondido é aquele que está camuflado.
E) Incorreta - Nenhuma das Alternativas – a definição presente no enun-
ciado diz respeito a este custo de oportunidade contábil
CONTABILIDADE GERENCIAL - GRUPO PROMINAS

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