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Núcleo de Educação a Distância
PERÍCIAS AMBIENTAIS - GRUPO PROMINAS
O Grupo Educacional Prominas é uma referência no cenário educacional e com ações voltadas para
a formação de profissionais capazes de se destacar no mercado de trabalho.
O Grupo Prominas investe em tecnologia, inovação e conhecimento. Tudo isso é responsável por
fomentar a expansão e consolidar a responsabilidade de promover a aprendizagem.
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Prezado(a) Pós-Graduando(a),
Um abraço,
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PERÍCIAS AMBIENTAIS - GRUPO PROMINAS
Olá, acadêmico(a) do ensino a distância do Grupo Prominas!
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O texto abaixo das tags são informações de apoio para você ao
longo dos seus estudos. Cada conteúdo é preprarado focando em téc-
nicas de aprendizagem que contribuem no seu processo de busca pela
conhecimento.
Cada uma dessas tags, é focada especificadamente em partes
importantes dos materiais aqui apresentados. Lembre-se que, cada in-
formação obtida atráves do seu curso, será o ponto de partida rumo ao
seu sucesso profisisional.
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Esta unidade fundamentará os Conceitos para Elaboração do
Laudo Pericial. Especificamente, foram enfocados: a) os Conceitos de
Meio Ambiente e Ecossistemas que estão Presentes no Meio b) as
Características da Perícia Ambiental c) Técnicas e Métodos para a
Avaliação de Impacto Ambiental. O objetivo desta abordagem é de
orientar o leitor às características que englobam a perícia ambiental e
os critérios de análises para a elaboração do laudo de perícia. Os que-
sitos legais que contemplam as Políticas Públicas Ambientais visam
Assegurar um Meio Ambiente de Qualidade para a Vida, portanto a
perícia ambiental desenvolve o papel de identificar os danos causados
pelo empreendimento em uma ação civil. O Laudo Pericial fundamen-
ta as evidências constatadas pelo perito e serve como prova jurídica,
a fim de responsabilizar o empreendimento pelos atos que causaram
danos ao meio ambiente. As Provas Periciais são fundamentadas em
metodologias específicas, garantindo que a perícia apresente a real
caracterização do meio ambiente, e assim, de forma justa, possibilite
a conclusão do laudo pericial.
PERÍCIAS AMBIENTAIS - GRUPO PROMINAS
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Apresentação do Módulo ______________________________________ 10
CAPÍTULO 01
ECOLOGIA E O DIREITO AMBIENTAL
Recapitulando ________________________________________________ 25
CAPÍTULO 02
CARACTERÍSTICAS DA PERÍCIA AMBIENTAL
Recapitulando _________________________________________________ 42
CAPÍTULO 03
AVALIAÇÃO E ANÁLISE DOS IMPACTOS AMBIENTAIS
PERÍCIAS AMBIENTAIS - GRUPO PROMINAS
Recapitulando ________________________________________________ 60
Referências ____________________________________________________ 68
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Para compreender as interações que ocorrem no meio ambien-
te, a Ecologia é a ciência que estuda as características dos ecossistemas
que o envolve. As atividades humanas que interferem no equilíbrio am-
biental e assim na qualidade de vida da população, necessitam muitas
vezes, da intervenção do Estado para lidar com o conflito de interesses.
As Políticas Públicas criadas pelo Estado estabelecem limites
para que tanto o Estado, quanto o empreendimento e o indivíduo con-
vivam em harmonia com a natureza. Para tanto, a Perícia Ambiental é
um meio que o poder judiciário utiliza para conduzir o ato processual, e
solucionar o conflito de interesses entre as partes. Cabe ao juiz requerer
a perícia ambiental, quando o conhecimento jurídico é insuficiente para
responder os quesitos que envolvem as questões ambientais.
Esta unidade abordará os conceitos de Ecologia e Metodolo-
gias utilizadas na avaliação de impactos ambientais, a fim de funda-
mentar as Ações Públicas, movidas pelo Ministério Público ou demais
interessadas, na condução da perícia ambiental.
A Questão Ambiental abordada pelo poder judiciário, deve ser
analisada e averiguada por profissionais competentes, profissionais es-
tes denominados peritos. O Perito deve deter amplo conhecimento dos
requisitos legais elaborados pela política pública brasileira, e estão su-
jeitos às diretrizes dispostas no Código de Processo Civil.
Desta forma, a Perícia Ambiental tem por finalidade averiguar
as declarações das partes em relação aos danos ambientais causados
na área de conflito, e desta forma, fornecer parâmetros técnicos e es-
pecíficos, através do laudo pericial, de forma a auxiliar a decisão do juiz
ao final do processo.
Uma vez que a Política Nacional do Meio Ambiente não es-
tabelece quais as metodologias que o profissional da área ambiental
deve utilizar ao avaliar os impactos ambientais, esta unidade apresenta
PERÍCIAS AMBIENTAIS - GRUPO PROMINAS
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ECOLOGIA E O DIREITO AMBIENTAL
CONCEITOS DE ECOLOGIA
PERÍCIAS AMBIENTAIS - GRUPO PROMINAS
Ambiente Biológico
Ambiente Físico
PERÍCIAS AMBIENTAIS - GRUPO PROMINAS
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Atmosfera:
Este meio é composto por todos os gases que existem na Ter-
ra. O ar além de ser essencial para a respiração de muitos seres vivos,
ele também é o habitat de várias espécies.
Os gases que compõe a atmosfera, principalmente, são: nitro-
gênio (78%), oxigênio (21%) e argônio (0,9%), e por gases menores,
entre eles o vapor de água e o dióxido de enxofre, que totalizam apenas
0,1% do volume total. Ademais, há a presença de microrganismos e
materiais particulados.
A emissão de gases na atmosfera sempre existiu. Os fenôme-
nos naturais como erupções vulcânicas, a decomposição anaeróbica
de matérias orgânicas, e descargas elétricas de raios contribuem para
a poluição da atmosfera. Entretanto, o desenvolvimento industrial e o
crescimento populacional induzem o aumento desta poluição.
A Resolução CONAMA 03 de 1990 define em seu artigo 1 que
poluição atmosférica ocorre quando as concentrações de substâncias
emitidas no ar, ultrapassam os limites aceitáveis, de forma a afetar a
saúde, a segurança e o bem estar da população, bem como gerar da-
nos à fauna e à flora, e todos os componentes do ecossistema.
Os principais poluentes atmosféricos são o monóxido de car-
bono (CO), gás carbônico (CO2), dióxido de enxofre (SO2), dióxido de
nitrogênio (NO2), material particulado (MP), hidrocarbonetos (HC), sul-
feto de hidrogênio (H2S), ozônio (O3), dioxinas e furanos, entre outros.
Sabe-se ainda que esses poluentes possam ter maior ou menor impac-
to sobre a qualidade do ar, de acordo com sua concentração na atmos-
fera e condições meteorológicas locais.
Recursos Ambientais
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• Recursos Renováveis:
As principais fontes de energia utilizadas pelas atividades hu-
manas, e que são renováveis, são: hidrelétrica, energia eólica, energia
solar e biomassa.
DIREITO AMBIENTAL
Art. 3: A ação civil poderá ter por objeto a condenação em dinheiro ou o cum-
primento de obrigação de fazer ou não fazer recuperação ambiental.
Art. 4: Ação cautelar Evitar e prevenir os danos ambientais bem como aos
demais interesses difusos ou coletivos.
Art. 6: Qualquer pessoa poderá e o servidor público deverá provocar a ini-
ciativa do Ministério Público, ministrando-lhe informações sobre fatos que
constituam objeto de ação civil e, indicando-lhe os elementos de convicção.
Parágrafo 1º, art. 8º: O Ministério Público poderá instaurar, sob sua presidên-
cia, inquérito civil, ou requisitar, de qualquer organismo público ou particular,
certidões, informações, exames, perícias, no prazo que assinalar, o qual não
PERÍCIAS AMBIENTAIS - GRUPO PROMINAS
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Regras Sobre a Biodiversidade:
Tratam da Biossegurança, regras e técnicas para a manipula-
ção genética e liberação destes organismos no meio ambiente, e tam-
bém de assuntos relacionados às sementes transgênicas.
• Lei n.º 11105/2005: estabelece normas de segurança e meca-
nismos de fiscalização sobre a construção, o cultivo, a produção, a ma-
nipulação, o transporte, a transferência, a importação, a exportação, o
armazenamento, a pesquisa, a comercialização, o consumo, a liberação
no meio ambiente e o descarte de ORGANISMOS GENETICAMENTE
MODIFICADOS (OGM) e seus derivados, tendo como diretrizes o estí-
mulo ao avanço científico na área de biossegurança e biotecnologia, a
proteção à vida e à saúde humana, animal e vegetal, e a observância do
princípio da precaução para a proteção do meio ambiente.
Lei de Patentes:
Relacionada à propriedade intelectual, ou popularmente co-
nhecida como lei de patentes. É aplicada aos produtos e aos processos
de produção. Proíbe o patenteamento dos elementos que constituem o
meio ambiente, tendo como exceção apenas as sementes transgênicas.
• Lei n.º 9279/96: regulam direitos e obrigações relativos à pro-
priedade industrial.
Crimes Ambientais:
A responsabilidade ambiental contempla três esferas: Adminis-
trativa, Civil e Penal. O Governo aplica as sanções penais mediante
iniciativa própria ou por denúncia da sociedade.
• Lei n.º 9605/98: dispõe sobre as sanções penais e adminis-
trativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e
dá outras providências.
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Art. 19- A perícia de constatação do dano ambiental, sempre que possível,
fixará o montante do prejuízo causado para efeitos de prestação de fiança e
cálculo de multa.
Parágrafo único: A perícia produzida no inquérito civil ou no juízo cível poderá
ser aproveitada no processo penal, instaurando-se o contraditório.
Capítulo VIII - Disposições Finais – art. 79-A. Para o cumprimento do dispos-
to nesta Lei, os órgãos ambientais integrantes do SISNAMA, responsáveis
pela execução de programas e projetos e pelo controle e fiscalização dos
estabelecimentos e das atividades suscetíveis de degradarem a qualidade
ambiental, ficam autorizadas a celebrar, com força de título executivo extraju-
dicial, termo de compromisso com pessoas físicas ou jurídicas responsáveis
pela construção, instalação, ampliação e funcionamento de estabelecimen-
tos e atividades utilizadoras de recursos naturais, considerados efetiva ou
potencialmente poluidores (vide, também, art. 19 da Lei da ACP).
Parágrafo único: O termo de compromisso a que se refere este artigo destinar-
-se-á, exclusivamente, a permitir que pessoas físicas ou jurídicas mencionadas
no caput possam promover as necessárias correções de suas atividades, para
o atendimento das exigências impostas pelas autoridades ambientais compe-
tentes, sendo obrigatório que o respectivo instrumento disponha de:
III – a descrição detalhada de seu objeto, o valor do investimento previsto
e o cronograma físico de execução e de implantação das obras e serviços
exigidos, com metas trimestrais a serem atingidas.
Natureza (SNUC); Lei n.º 11445 de 2007, que institui a Política Na-
cional de Saneamento; Lei n.º 12305 de 2010, que institui a Política
Nacional de Resíduos Sólidos, entre outras.
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QUESTÕES DE CONCURSOS
QUESTÃO 1
Ano: 2018 Banca: FUMARC Órgão: COPASA Prova: FUMARC - 2018
- COPASA - Agente de Saneamento - Técnico Meio Ambiente
O estudo da Ecologia trata, principalmente, de níveis de organiza-
ção além do organismo individual, cujo interesse abrange:
a) Organismos.
b) Órgãos.
c) Populações.
d) Tecidos.
QUESTÃO 2
Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: Prefeitura de Teresina - PI Prova:
FCC - 2016 - Prefeitura de Teresina - PI - Técnico de Nível Superior
- Analista Ambiental - Engenharia Ambiental
A partir dos anos de 1990, ocorreu à adoção de novos paradigmas
teóricos e científicos para se estudar a relação entre a sociedade
e a natureza. Oriundas da ecologia e dos movimentos ambienta-
listas, tais orientações definiram o conceito de sustentabilidade
ecológica como:
a) A capacidade de uma sociedade de ocupar certo território, exploran-
do seus recursos naturais sem ameaçar, ao longo do tempo, a integri-
dade ecológica do meio ambiente.
b) A capacidade de uma parte da população nativa se apropriar os re-
cursos de um lugar, modificando-os sem manter a probidade e equidade
ambientais de biomas variados.
c) A condição básica que se precisa para preservar os recursos naturais
dos biomas mais ameaçados do planeta para poder utilizá-los no presente.
Hoje se consome apenas o que é produzido e o que se pode tirar da terra.
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QUESTÃO 3
Ano: 2016 Banca: EDUCA Órgão: Prefeitura de Maturéia - PB Pro-
va: EDUCA - 2016 - Prefeitura de Maturéia - PB - Analista Ambiental
Acerca das noções básicas de Ecologia, julgue os itens a seguir:
I. Ecologia é a ciência que estuda a relação dos seres vivos entre si
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e sua interação com o meio ambiente.
II. Meio ambiente diz respeito ao conjunto de fatores bióticos e
abióticos que possibilitam a sobrevivência de um indivíduo, popu-
lação, comunidade.
III. População é a associação entre os seres de diferentes espécies
em uma determinada área.
IV. Comunidade diz respeito ao conjunto de organismos de uma mes-
ma espécie que habitam determinado espaço em um tempo definido.
Estão corretos os itens:
a) Apenas III e IV.
b) Apenas I e III.
c) Apenas II e IV.
d) Apenas I e II.
e) Apenas I e IV.
QUESTÃO 4
Ano: 2016 Banca: FEPESE Órgão: Prefeitura de Criciúma - SC Pro-
va: FEPESE - 2016 - Prefeitura de Criciúma - SC - Advogado
Assinale a alternativa correta, de acordo com a Lei da Ação Civil
Pública Lei n° 7.347/85.
a) A apelação, em ação civil pública ambiental, é recebida, em regra,
nos efeitos suspensivo e devolutivo.
b) Todos os legitimados para propor ações civis públicas em matéria
ambiental podem tomar dos interessados compromissos de ajustamen-
to de suas condutas às exigências legais.
c) A suspensão de liminar em ação civil pública pode ser requerida, ao
Presidente do Tribunal, por qualquer demandado, para evitar grave le-
são à ordem, à saúde, à segurança e à economia pública.
d) A multa arbitrada pelo descumprimento da liminar pode ser executa-
da provisoriamente, se confirmada por sentença.
PERÍCIAS AMBIENTAIS - GRUPO PROMINAS
QUESTÃO 5
Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TRF - 5ª REGIÃO Prova: CESPE -
2017 - TRF - 5ª REGIÃO - Juiz Federal Substituto
O Ministério Público ajuizou ações na esfera cível e criminal contra
empresa exploradora de petróleo, alegando prejuízos decorrentes
de vazamento de óleo combustível em águas marinhas. O vazamen-
to de óleo resultou na mortandade da fauna aquática e o Instituto
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Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
(IBAMA) determinou, então, a imediata proibição de pesca na re-
gião, por seis meses. Na fase de provas, foi provada a regularidade
das instalações da empresa, que contava com as melhores tecno-
logias disponíveis, e a idoneidade dos esforços para a reparação
do problema, tendo o prejuízo ocorrido por motivo de força maior.
Determinado pescador profissional ajuizou ação indenizatória indi-
vidual pelos mesmos fatos, requerendo danos materiais e morais.
A respeito dessa situação hipotética, assinale a opção correta.
a) A pretensão indenizatória na ação civil pública pelo dano ambiental
difuso é imprescritível.
b) A pretensão do pescador é imprescritível.
c) A responsabilidade da empresa pela poluição gerada é objetiva em
todas as ações.
d) Se reconhecida processualmente, a força maior afastará a obrigação
de indenizar.
e) O reconhecimento da força maior como determinante do dano não
tem repercussão na ação criminal.
TREINO INÉDITO
Sobre a Responsabilidade Civil por Dano Ambiental, é correto afirmar.
a) O código civil estabelece que a responsabilidade pelo dano ambiental
não exija prova da culpa.
b) A responsabilidade objetiva aplica-se às pessoas físicas, às pessoas
jurídicas de direito privado e às pessoas jurídicas de direito público.
c) A responsabilidade é apenas a empresa como pessoa jurídica nas
esferas administrativa, civil e penal.
d) O Poder Público deve comprovar que os riscos existem, e que a pes-
soa que explora a atividade foi a causadora do dano.
e) Tendo havido licença ambiental regularmente expedida, não há que se
falar em responsabilidade da empresa em razão da ocorrência de danos.
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ambientais em virtude da ocorrência de caso fortuito ou força maior.
NA MÍDIA
MINISTÉRIO PÚBLICO REQUER DEMOLIÇÃO DE OBRAS EM ÁREA
DE PROTEÇÃO AMBIENTAL EM FORTIM
O Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) requer a demolição
das obras do Empreendimento Turístico Praia Canoé, em Fortim, litoral
leste do Ceará.
Por meio de uma Ação Civil Pública ambiental e de Improbidade Admi-
nistrativa, o órgão solicita que sejam removidas todas as intervenções
que estejam em desacordo com a licença emitida pela Superintendên-
cia Estadual do Meio Ambiente (SEMACE).
De acordo com laudos emitidos pelos servidores do MPCE, da SEMA-
CE e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (IBAMA), o complexo tu-
rístico pode ocupar apenas o espaço do empreendimento localizado no
tabuleiro pré-litorâneo.
Mesmo com a proibição de obras em áreas protegidas pela legislação
ambiental, os responsáveis pelo estabelecimento construíram em áreas
de preservação permanente inseridos em dunas fixas, móveis e frontais,
planície fluviomarinha e superfície de deflação ativa e faixa de praia.
Diante dos danos ambientais provocados, o Ministério Público requereu
a desocupação, demolição e remoção de todos os materiais e entulhos
das edificações erguidas em desconformidade com a licença emitida
pela SEMACE.
Foi solicitada também a reparação dos danos já causados ao meio am-
biente por meio de indenização, que serão qualificados pela perícia a
ser realizada pela SEMACE, bem como a condenação de todos os en-
volvidos nas sanções previstas da Lei de Improbidade Administrativa.
Na ação proposta, a Promotoria ressaltou que a Secretaria Municipal do
Meio Ambiente (SEMMAN) não atende aos requisitos estabelecidos pela
PERÍCIAS AMBIENTAIS - GRUPO PROMINAS
NA PRÁTICA
A Ecologia é a ciência que estuda os ecossistemas. Para compreender
as interações que ocorrem no meio ambiente, é essencial conhecer o fun-
cionamento dos ecossistemas que estão inseridos no meio em análise.
A Perícia Ambiental somente é viável a partir do estudo do meio ambiente
em que o perito realizará o laudo pericial. As interferências, desequilíbrios,
impactos positivos e/ou negativos gerados pelos empreendimentos e pela
população, influenciam na qualidade de vida da sociedade, e necessitam
muitas vezes, da intervenção do Estado para sanar o conflito ocasionado.
As Políticas Públicas criadas pelos Estados fundamentam e estabele-
cem limites para que tanto o Estado, quanto o empreendimento e o
individuo convivam em harmonia com a natureza.
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CARACTERÍSTICA DA PERÍCIA
AMBIENTAL
Perícia Judicial
Art. 146. O perito tem o dever de cumprir o ofício, no prazo que lhe assina a
lei, empregando toda a sua diligência; pode, todavia, escusar-se do encargo
alegando motivo legítimo. Parágrafo único. A escusa será apresentada, den-
tro de cinco dias contados da intimação, ou do impedimento superveniente,
sob pena de se reputar renunciado o direito a alegá-la art. 423.
Art. 147. O perito que, por dolo ou culpa, prestar informações inverídicas, res-
ponderá pelos prejuízos que causar à parte, ficará inabilitado, por dois (2) anos,
a funcionar em outras perícias e incorrerá na sanção que a lei penal estabelecer.
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A interferência do assistente técnico, juntamente com as
informações privilegiadas que o advogado tem, contribui para qual
caminho a perícia será direcionada.
A PERÍCIA AMBIENTAL
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vou e dá as suas conclusões ou avalia o valor de coisas ou direitos, funda-
mentadamente.Art. 2º - Compreendem-se como a atribuição privativa dos En-
genheiros em suas diversas especialidades, dos Arquitetos, dos Engenheiros
Agrônomos, dos Geólogos, dos Geógrafos e dos Meteorologistas, as vistorias,
perícias, avaliações e arbitramentos relativos a bens móveis e imóveis, suas
partes integrantes e pertences, máquinas e instalações industriais, obras e ser-
viços de utilidade pública, recursos naturais e bens e direitos que, de qualquer
forma, para a sua existência ou utilização, sejam atribuições destas profissões.
Laudo Pericial
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QUESTÕES DE CONCURSOS
QUESTÃO 1
Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: TJ-RJ Prova: VUNESP - 2014 -
TJ-RJ - Juiz Substituto
No Processo Penal, o perito:
a) Deve prestar compromisso para cada trabalho, ainda que seja perito
oficial.
b) Deve, quando trabalha em dupla, chegar a um consenso com seu
colega acerca do objeto da perícia, não podendo apresentar laudo di-
vergente em separado.
c) Pode ser ouvido em audiência e pode, inclusive, ter determinada sua
condução coercitiva.
d) Pode ser considerado suspeito, mas nunca impedido.
QUESTÃO 2
Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PC-ES Prova: FUNCAB - 2013 -
PC-ES - Perito Criminal
O perito cumpre o papel de auxiliar do Juízo na prestação jurisdicio-
nal, encarregando-se de supri-lo de elementos técnicos específicos.
Sobre a atuação do perito, é correto afirmar:
a) O perito sempre deve prestar esclarecimentos em audiência.
b) Para manter a imparcialidade, o perito nunca deve contatar os assis-
tentes técnicos.
c) O perito deve abster-se de interpretação de leis.
d) Nem sempre o perito tem seu trabalho apresentado por escrito.
e) Para se ater somente à atribuição que lhe é conferida pelo Juízo, o
perito não pode ter acesso aos autos.
QUESTÃO 3
PERÍCIAS AMBIENTAIS - GRUPO PROMINAS
Ano: 2007 Banca: FCC Órgão: MPU Prova: FCC - 2007 - MPU - Ana-
lista Pericial - Engenharia Florestal
Texto associado
Durante a vistoria o perito deve, principalmente,
a) Fazer levantamento topográfico georreferenciado da propriedade do
autuado e levantamento taqueométrico das áreas queimadas nas pro-
priedades vizinhas.
b) Fazer levantamento planialtimétrico detalhado das áreas afetadas do
autuado e dos vizinhos e elaborar relatório fotográfico.
c) Realizar um inventário florestal por amostragem da área remanes-
cente e obter a declividade média do local com o uso de clinômetro.
d) Fazer um croqui da propriedade, contendo as áreas queimadas e
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obter amostras de madeira queimada para análise laboratorial.
e) Dimensionar as áreas queimadas nas propriedades e verificar se há
rebrota de gramíneas do gênero Brachiaria nas trilhas utilizadas para
extração da madeira.
QUESTÃO 4
Ano: 2005 Banca: EJEF Órgão: TJ-MG Prova: EJEF - 2005 - TJ-MG
- Juiz
A remuneração do perito será paga:
a) Pelo réu quando ordenado o exame, de ofício, pelo juiz.
b) Pelo réu quando ambas as partes requererem o exame.
c) Por ambas as partes quando requerido o exame pelo Ministério Pú-
blico e deferido pelo juiz.
d) Pela parte que houver requerido o exame.
QUESTÃO 5
Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: CREMESP Prova: FCC - 2016 - CRE-
MESP - Advogado
Considere a seguinte situação hipotética: No processo “X”, o peri-
to judicial prestou informações inverídicas que acabaram compro-
metendo a instrução processual e o deslinde da controvérsia. Con-
siderando que o perito agiu com culpa, não possuindo a intenção
deliberada de prestar as informações inverídicas, de acordo com o
Código de Processo Civil, o perito responderá pelos prejuízos que
causar à parte:
a) Mas não ficará inabilitado para atuar em outras perícias uma vez que
não agiu com dolo.
b) E ficará inabilitado para atuar em outras perícias pelo prazo de até
três anos, independentemente das demais sanções previstas em lei.
c) E ficará inabilitado para atuar em outras perícias no prazo de dois a
PERÍCIAS AMBIENTAIS - GRUPO PROMINAS
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TREINO INÉDITO
A responsabilidade social empresarial, quando relacionada ao de-
senvolvimento ambiental, pode ser definida como:
a) Consequência da globalização e normas estabelecidas pelo mercado.
b) Utilizando os recursos naturais até o seu esgotamento.
c) Aplicação da gestão pautada no desenvolvimento e proporcionando
ambiente de trabalho adequado.
d) Capacidade de as empresas produzirem bens de consumo ou serviços
economizando recursos naturais, ou pela diminuição do desperdício.
e) Resultado de suas metas econômicas associadas com suas políticas
internas.
NA MÍDIA
JUIZ DETERMINA PERÍCIA PARA IDENTIFICAR CRIME AMBIENTAL
NA FAZENDA DE MINISTRO EM MATO GROSSO
O juiz André Luciano Costa Gahyva, da 1ª Vara Cível de Diamantino
208 km a médio-norte de Cuiabá, determinou a produção de prova pe-
ricial para saber sobre possíveis danos ambientais causados em área
rural do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes.
A Ação promovida pelo Ministério Publico alega que foi constatado des-
mate e degradação na área de reserva legal dentro de uma propriedade
de Mendes, em Diamantino, bem como captação de águas superficiais
perante a margem de um rio sem outorga concedida pela Secretaria de
Meio Ambiente (SEMA).
Segundo o juiz André Luciano Costa Gahyva, não foi possível constatar,
após acusação e defesa, se a área realmente está degradada. Justamen-
te por isso tornou-se necessário realização de perícia especializada.
“As alegações trazidas na peça de defesa dos requeridos deixam este
juízo em dúvidas sobre a existência, ou não, de atividade lesiva ao meio
ambiente, não restando claro, até agora, se a conduta praticada pelos
PERÍCIAS AMBIENTAIS - GRUPO PROMINAS
NA PRÁTICA
A Perícia Ambiental é um meio que o poder judiciário utiliza para con-
duzir o ato processual, e solucionar um conflito de interesses entre as
partes. Cabe ao juiz requerer a perícia ambiental, quando o conheci-
mento jurídico é insuficiente para responder os quesitos que envolvem
questões ambientais.
Toda via o perito nomeado para realizar a perícia deve possuir amplo
conhecimento sobre a área da perícia, e seguir as diretrizes dispostas
no CPC e demais legislações e normas ambientais. Para auxiliar o pe-
rito, as partes podem nomear assistentes técnicos que irão representa-
-los junto à perícia ambiental realizada.
Ao final da perícia, o perito elabora o laudo pericial, documento este que
concluirá de forma objetiva, os quesitos averiguados durante o ato de
perícia, que auxiliará na decisão do juiz.
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AVALIAÇÃO E ANÁLISE DOS
IMPACTOS AMBIENTAIS
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Definições e Caracterização da AIA como Instrumento da Susten-
tabilidade
MÉTODOS DE AIA
Check List
Matrizes de Interação
Diagramas de Sistemas
Métodos Cartográficos
Redes de Interação
Métodos Ad Hoc
Método de Battelle
56
Figura 3.3 – Parâmetros ambientais adaptados do método Battelle.
Análise Multicritério
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Neste vídeo é apresentado um resumo dos conceitos e
aplicações da avaliação de impactos ambientes.
Link: https://slideplayer.com.br/slide/357248/
Folha de Balanço
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QUESTÕES DE CONCURSOS
QUESTÃO 1
Ano: 2014 Banca: CESGRANRIO Órgão: Petrobras Prova: CES-
GRANRIO - 2014 - Petrobras - Engenheiro de Meio Ambiente Júnior
Para analisar os impactos ambientais de um projeto e de suas al-
ternativas são necessários, dentre outros aspectos, a identificação
e o estabelecimento das relações do tipo causa-condição-efeito.
Corresponde a um exemplo de técnica ou método que permite evi-
denciar as conexões de dependências entre os diferentes impac-
tos resultantes das ações de um projeto, de modo a mostrar o re-
lacionamento dos impactos diretos ou primários com os impactos
indiretos ou de ordem inferior, a (o):
a) Superposição de Cartas.
b) Matriz de Leopold.
c) Rede de Sorensen.
d) Listagem Descritiva.
e) Método de Battelle.
QUESTÃO 2
Ano: 2009 Banca: VUNESP Órgão: CETESB Prova: VUNESP - 2009
- CETESB - Arquiteto
Os métodos quantitativos utilizados em avaliação de impactos
ambientais podem ser classificados em duas categorias, sendo a
primeira centrada preponderantemente na identificação e sintetiza-
ção dos impactos, e a segunda que incorpora, de forma mais efeti-
va, o conceito de avaliação, podendo explicitar as bases de cálculo
ou a ótica de diferentes grupos sociais. Pertencem a uma mesma
categoria das duas listadas acima os métodos:
a) Listagem de Controle (Check Lists) e Ad Hoc.
PERÍCIAS AMBIENTAIS - GRUPO PROMINAS
b) Ad Hoc e de Battelle.
c) Battelle e Cartográfico.
d) Cartográfico e Análise Multicritério.
e) Análise Multicritério e Listagem de Controle (Check Lists)
QUESTÃO 3
Ano: 2012 Banca: CESGRANRIO Órgão: Transpetro Prova: CES-
GRANRIO - 2012 - Transpetro - Profissional de Meio Ambiente Júnior
A avaliação dos impactos ambientais corresponde a uma etapa im-
portante no planejamento e projeto de uma atividade ou empreen-
dimento potencialmente poluidor, podendo ser realizada por diver-
sos métodos ou técnicas.
60
Sobre o assunto, associe as características com os respectivos
nomes dos métodos ou técnicas de avaliação de impactos ambien-
tais apresentados a seguir.
I - Baseia-se na reunião de especialistas e técnicos que tenham
conhecimentos teóricos e práticos em setores relacionados às ca-
racterísticas do empreendimento em análise.
II - Trata-se de uma listagem ponderal cuja importância relativa de
cada um dos parâmetros ambientais, em relação à soma dos im-
pactos do projeto, é dada pela atribuição dos pesos.
III - Corresponde a uma evolução das listagens de controle, que
relaciona os fatores ambientais com as ações decorrentes de um
projeto, atribuindo valores à magnitude e à importância do impacto
ambiental para cada um dos relacionamentos.
P - Método de Battelle.
Q - Método Ad Hoc.
R - Rede de Sorensen.
S - Matriz de Leopold.
As associações corretas são:
a) I - P, II - R, III - Q
b) I - Q, II - P, III - S
c) I - Q, II - R, III - S
d) I - R, II - S, III - P
e) I - S, II - Q, III – P
QUESTÃO 4
Ano: 2010 Banca: FUNIVERSA Órgão: MPE-GO Prova: FUNIVERSA
- 2010 - MPE-GO - Engenheiro Ambiental
Diferentes metodologias foram desenvolvidas para se determinar
os impactos ambientais, desde os inícios dos anos 70 do século
XX. Assinale a alternativa correta a respeito dos métodos utiliza-
PERÍCIAS AMBIENTAIS - GRUPO PROMINAS
QUESTÃO 5
Ano: 2013 Banca: IBFC Órgão: PC-RJ Prova: IBFC - 2013 - PC-RJ -
Perito Criminal - Engenharia Ambiental
Os métodos de avaliação de impacto ambiental servem de referência
nos estudos ambientais para se determinar de forma mais precisa a
significância de uma alteração ambiental. Também são usados para
padronizar e facilitar a abordagem do meio físico, que em geral leva em
consideração vários aspectos. Em um Estudo de Impacto Ambiental
(EIA), deve-se tomar cuidado, pois, a maioria dos métodos apresenta
caráter subjetivo na abordagem do meio físico. Portanto, devem ser
utilizados critérios bem definidos para a escolha do método a ser usa-
do, ou seja, cada método tem uma aplicação definida, sendo utilizado
conforme o caso. Nestes termos é correto afirmar que:
a) O método Ad Hoc possui baixo grau de subjetividade.
b) O método Check List identifica impactos diretos e indiretos, caracte-
rísticas temporais e dinâmicas dos sistemas.
c) O método de redes de interação detecta a importância relativa dos
impactos, aspectos temporais e espaciais e dinâmicas dos sistemas.
d) O método superposição de cartas oferece resultados subjetivos, não
quantifica magnitude, difícil integração de dados socioeconômicos e
não considera dinâmica dos sistemas.
e) O método matrizes de interação identifica impactos indiretos, caracterís-
ticas temporais e dinâmicas dos sistemas e magnitude sem subjetividade.
TREINO INÉDITO
Para se determinar os impactos ambientais existem diversas metodologias.
São vários os projetos de turismo que devem receber esta determinação
de impactos, no caso do Município em estudo: construção de um grande
hotel, construção de um parque temático etc. São exemplos destas meto-
dologias internacionalmente reconhecidas para determinação de impactos
ambientais, além de Método Ad Hoc; e de Listas de Controle; Matriz de:
a) Leopold; Redes de Interação; Sobreposição de Cartas Legais e SO
62
14.000.
b) Bertold; Redes de Interação; Sobreposição de Cartas Legais e Sis-
tema Battelle.
c) Leopold; Redes de Interação; Sobreposição de Cartas Temáticas e
Sistema Battelle.
d) Bertold; Redes de Interação; Sobreposição de Cartas Temáticas e
ISO 14.000.
e) Leopold; Redes de Interação; Sobreposição de Cartas Legais e BS
7.750.
NA MÍDIA
VICUNHA E ECOERA DE OLHO NO IMPACTO AMBIENTAL DO USO
DA ÁGUA
Preocupados com o impacto ambiental da produção têxtil, a Vicunha,
maior produtora mundial de índigos e brins, e o Movimento Ecoera, con-
sultoria com foco em ações sociais e ambientais que atua nos setores
de moda, beleza e design, está lançando o projeto Pegada Hídrica na
indústria têxtil, que pretende criar uma metodologia para mensurar o
consumo de água na produção de jeans.
A ideia do projeto, explicou o diretor executivo de Operações e Planeja-
mento Estratégico da Vicunha Têxtil, Marcel Yoshimi Imaizumi, é utilizar
métricas próprias para analisar o mercado da produção de uma calça
jeans. “A gente não sabe se este número que está aí, de 15 mil litros
de água para produção de um jeans é real. Isso é nos Estados Unidos.
Nossa indústria não tem uma metodologia unificada”, conta.
A especialista em sustentabilidade e fundadora do Ecoera Chiara Ga-
daleta, que atua nos setores de moda, beleza e design, afirmou que é
preciso mapear os produtos para desmistificar quanto cada um real-
mente gasta de recursos hídricos. “A moda é um indicador do seu tem-
po, mas parou de representá-lo, porque hoje precisamos pensar em um
PERÍCIAS AMBIENTAIS - GRUPO PROMINAS
NA PRÁTICA
Os conceitos e diretrizes estabelecidas pela Política Nacional do Meio
Ambiente regulamenta o Licenciamento Ambiental aos empreendimen-
tos com atividades potencialmente poluidoras. Porém, não a normatiza-
ção para as metodologias aplicadas à avaliação de impacto ambiental.
Com isto, o presente capítulo aborda as técnicas, internacionalmente
mais utilizadas, para auxiliar a Gestão Ambiental, a identificação dos
aspectos ambientais e relevância do impacto, e desta forma, contribuir
para a preservação do meio ambiente, bem como a prevenção e mitiga-
ção dos danos causados.
O Laudo Pericial deve seguir metodologias que comprovem a causa e o
efeito do impacto ambiental gerado pelo empreendimento. A metodologia
utilizada para a identificação, previsão e análise do impacto não é deter-
minada pela legislação, portanto cabe ao perito escolher e aplicar a que
PERÍCIAS AMBIENTAIS - GRUPO PROMINAS
64
GABARITOS
CAPÍTULO 01
QUESTÕES DE CONCURSOS
TREINO INÉDITO
Gabarito: B
65
CAPÍTULO 02
QUESTÕES DE CONCURSOS
Durante uma vistoria, o perito precisa ter acesso aos autos do processo,
ter uma equipe técnica para auxiliar em suas análises. É extremamente
importante que haja sempre imparcialidade sobre os fatos, abstendo-se
de interpretações de leis. Cabe a ele, ao final da vistoria, apresentar lau-
do em forma escrita e que conste todas as análises, provas e conclusão
do ato pericial.
TREINO INÉDITO
Gabarito: D
PERÍCIAS AMBIENTAIS - GRUPO PROMINAS
66
CAPÍTULO 03
QUESTÕES DE CONCURSOS
TREINO INÉDITO
Gabarito: C
67
ABELHA, M. Processo Civil Ambiental. São Paulo: Revista dos Tribu-
nais, 2008.
70
71
PERÍCIAS AMBIENTAIS - GRUPO PROMINAS