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INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AMBIENTAL - GRUPO PROMINAS
Núcleo de Educação a Distância
O Grupo Educacional Prominas é uma referência no cenário educacional e com ações voltadas para
a formação de profissionais capazes de se destacar no mercado de trabalho.
O Grupo Prominas investe em tecnologia, inovação e conhecimento. Tudo isso é responsável por
fomentar a expansão e consolidar a responsabilidade de promover a aprendizagem.
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Prezado(a) Pós-Graduando(a),
Um abraço,
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INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AMBIENTAL - GRUPO PROMINAS
Olá, acadêmico(a) do ensino a distância do Grupo Prominas!
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O texto abaixo das tags são informações de apoio para você ao
longo dos seus estudos. Cada conteúdo é preprarado focando em téc-
nicas de aprendizagem que contribuem no seu processo de busca pela
conhecimento.
Cada uma dessas tags, é focada especificadamente em partes
importantes dos materiais aqui apresentados. Lembre-se que, cada in-
formação obtida atráves do seu curso, será o ponto de partida rumo ao
seu sucesso profisisional.
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CAPÍTULO 01
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO 02
ENGENHARIA AMBIENTAL
CAPÍTULO 03
TEMÁTICA AMBIENTAL
CAPÍTULO 04
APLICAÇÕES DA ENGENHARIA AMBIENTAL
CAPÍTULO 05
DECISÕES EM ENGENHARIA AMBIENTAL
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Baseadas em Análises Econômicas ______________________________ 50
Referências _____________________________________________________ 62
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INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AMBIENTAL - GRUPO PROMINAS
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ENGENHARIA AMBIENTAL
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AMBIENTAL - GRUPO PROMINAS
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Suas áreas de atuação seriam:
1) análise de riscos ambientais;
2) auditorias;
3) diagnósticos ambientais;
4) avaliação de impactos ambientais;
5) contabilidade ambiental;
6) controle de qualidade ambiental – sistemas de monitora-
mento e vigilância;
7) detecção remota aplicada a ambiente e ordenamento do ter-
ritório;
8) ecodesign e análise do ciclo de vida;
9) educação e sensibilização ambiental;
10) geologia ambiental;
11) gestão ambiental;
12) gestão de recursos naturais e conservação da natureza
(Meio Urbano, Rural e Costeiro);
13) gestão de resíduos sólidos;
14) licenciamento Ambiental;
15) modelagem ambiental;
16) ordenamento do território (uso do solo), planejamento re-
gional e urbano;
17) planejamento energético e energias renováveis;
18) poluição da água, poluição atmosférica, poluição do solo e
ruído;
19) redes de saneamento;
20) hidrologia e hidrogeologia;
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AMBIENTAL - GRUPO PROMINAS
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TEMÁTICA AMBIENTAL
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AMBIENTAL - GRUPO PROMINAS
EVOLUÇÃO E CONCEITO
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AMBIENTAL - GRUPO PROMINAS
meio ambiente;
(3) promover atitudes para a preservação;
(4) desenvolver habilidades específicas para ações ambientais;
(5) criar uma capacidade de avaliação das ações e programas
implantados; e,
(6) promover a participação de todos na solução dos problemas.
Os programas de educação ambiental a serem desenvolvidos
pelos países deveriam conscientizar as crianças sobre a importância
de cuidar do meio ambiente. Entretanto, só a conscientização não seria
suficiente para ações efetivas por parte delas enquanto crianças e, pos-
teriormente, como adultos. Assim, seria fundamental a disseminação de
um conhecimento adequado da ciência ambiental.
Conscientização e conhecimentos, juntos, poderiam realmente
promover atitudes corretas e o desenvolvimento de habilidades especí-
ficas para a solução de problemas no futuro. Essas crianças poderiam
ser profissionais com condições de ajudar a resolver os problemas do
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meio ambiente e, mais que isso, já teriam internalizado em sua forma-
ção cultural a questão ambiental, tanto quanto a questão da ética, a dos
bons costumes, etc. Isso tudo poderia melhorar sua capacidade de de-
cisão como profissionais e cidadãos que teriam o meio ambiente como
pano de fundo para suas futuras decisões.
O grande desafio da educação ambiental foi, então, dividido
em quatro tópicos:
(1) conscientização; (2) sensibilização; (3) responsabilidade
social; e (4) desenvolvimento sustentável. Tudo isso para manter o
grande desafio da humanidade, que é o de continuar a viver.
Mas não só Belgrado promoveu um encontro de países com
preocupações voltadas para os problemas ambientais do planeta. Em
Estocolmo, em 1988, outra reunião foi realizada, mas foi em 1992, na
ECO-92, ou United Nations Conference on Environment and Develop-
ment (Unced), realizada na cidade do Rio de Janeiro, que se estabele-
ceu um compromisso maior dos países participantes com o assunto e
onde os conceitos de “ambientalmente correto” e de “desenvolvimento
sustentável” tomaram maior dimensão e começaram a fazer parte do
dia-a-dia das sociedades civilizadas e, consequentemente, do cotidiano
de um número maior de empresas.
O documento produzido na ECO-92, conhecido como Agenda
21, ainda é ponto de referência na implantação de programas e polí-
ticas de governos e de empresas ao redor do mundo e tem marcado
uma significativa mudança nas relações comerciais, em suas diversas
formas. Foi assinado por 170 países e é considerado “o maior esforço
conjunto, feito por governos de todo o mundo, para identificar as ações
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APLICAÇÕES DA ENGENHARIA
AMBIENTAL
Citamos na introdução as várias áreas de atuação do Engenhei- INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AMBIENTAL - GRUPO PROMINAS
DIMENSÕES E UNIDADES
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No SI as unidades, com exceção do tempo, e seus múltiplos
e submúltiplos estão relacionados por fatores designados por prefixos
indicados na próxima tabela.
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DECISÕES EM ENGENHARIA
AMBIENTAL
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O Episódio Donora
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Em primeiro lugar, Donora era uma cidade metalúrgica, com
três grandes fábricas instaladas: de aço, de fios e cabos, e de zinco
para galvanização dos cabos. As três fábricas juntas produziam fios
galvanizados. O transporte era feito pelo Rio Monongahela até os mer-
cados mundiais, e a disponibilidade de matérias-primas e mão de obra
confiável (em geral, importada da Europa oriental) tornou a cidade muito
próspera. Naquela tarde de sábado, quando a condição da qualidade do
ar na cidade ficou crítica, as fábricas diminuíram a produção, mas, apa-
rentemente, os administradores não perceberam que suas empresas
eram as responsáveis diretas pelas condições de saúde dos habitantes
de Donora. Apenas no domingo à noite, quando foram informados sobre
a tragédia, é que fecharam os fornos e as chaminés das fábricas.
Em segundo lugar, Donora está localizada às margens do Rio
Monongahela, com altos rochedos no entorno, formando uma bacia
com a cidade bem no meio (ilustrações abaixo).
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BASEADAS EM ANÁLISES ECONÔMICAS
cil do que possa parecer. Suponha que uma usina de tratamento de um re-
síduo perigoso será construída próxima a uma área povoada. Que tipos de
poluentes devem ser considerados? Se a usina for misturar e combinar vá-
rios resíduos perigosos durante a redução de sua toxicidade, quais produ-
tos desse processo devem ser avaliados? Em outros casos, a identificação
tanto do poluente como de sua fonte constitui um problema simples, como
o da produção de clorofórmio durante a adição de cloro à água potável ou o
da gasolina de um vazamento de tanque de armazenamento subterrâneo.
A definição do modo pode ser razoavelmente direta, como no
caso da cloração da água. Em outras situações, como o efeito do chum-
bo atmosférico, o poluente pode entrar no corpo humano de várias for-
mas, incluindo alimentação, pele e água.
A definição do receptor pode causar dificuldade, uma vez que
nem todos os seres humanos apresentam o tamanho e a altura padrão.
A Agência de Proteção Ambiental (EPA, Environmental Protection Agen-
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cy) dos EUA tentou simplificar essas análises, sugerindo que todos os
seres humanos adultos tivessem 70 kg, vivessem por 70 anos, bebes-
sem 2 litros de água diariamente e respirassem 20 m3 de ar todos os
dias. Esses valores são utilizados para a comparação de riscos.
A definição do efeito é uma das etapas mais difíceis na análise
de risco, pois presume certa resposta do corpo humano aos diferentes
poluentes. Tornou-se lugar-comum considerar dois tipos de efeitos: os
cancerígenos e os não cancerígenos.
Assume-se que a curva de dose-resposta de substâncias tóxi-
cas não cancerígenas seja linear em função de um limiar. Como apre-
sentado na curva A da Figura abaixo, uma baixa dose de determinada
toxina não causaria problemas mensuráveis; entretanto, qualquer au-
mento maior do que o limiar terá um efeito prejudicial. Considera-se
aceitável, por exemplo, a ingestão de certa quantidade de mercúrio,
pois é impossível mostrar que ela tenha qualquer efeito prejudicial sobre
a saúde humana. No entanto, altas doses apresentam, documentada-
mente, impactos negativos.
Algumas toxinas, como o zinco, são, na verdade, nutrientes
necessários para nosso sistema metabólico e, portanto, para a saúde. A
ausência dessas substâncias químicas em nossa dieta pode ser preju-
dicial, mas altas doses podem ser tóxicas. Um exemplo disso é a curva
B na mesma ilustração.
A curva de dose-resposta de produtos químicos que causam
câncer ainda está em discussão. Algumas autoridades sugerem que a
curva seja linear, partindo de efeito zero em concentração zero, com o
efeito danoso aumentando linearmente como apresentado na curva C
de longo prazo, que são muito difíceis de quantificar, não são incluídos
nesses cálculos. O fato de que os custos ambientais e de longo prazo
ainda não possam ser considerados nessas análises, aliado ao clamo-
roso abuso de análises de custo-benefício pelas agências governamen-
tais, torna necessário aplicar outra ferramenta de tomada de decisões
– a análise de impacto ambiental.
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BASEADAS EM ANÁLISE ÉTICA
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BRAGA, B.; HESPANHOL, Evanildo. Introdução à Engenharia Ambien-
tal: o desafio do desenvolvimento sustentável. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2005.
COMUNE, Antônio Evaldo. In: MAY, Peter Herman; MOTA, Ronaldo Se-
roa da. Valorando a natureza: análise econômica para o desenvolvi-
mento sustentável. Rio de Janeiro: Campus, 1994.
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CONFEA. Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973. Disponível
em: http://normativos.confea.org.br/ementas/visualiza.asp?idEmen-
ta=556&idTipoEmenta=1&Numero=
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SIRVINSKAS, Luis Paulo. Legislação de direito ambiental. São Paulo:
Ed. Saraiva, 2002.
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INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AMBIENTAL - GRUPO PROMINAS