Você está na página 1de 331

Curso de Extensão em Engenharia e

Manutenção Hospitalar turma IX

Conceituação: Engenharia e Manutenção


Hospitalar

Professor:
Esp. Fumio Araki
PLA

CURSO: ENGENHARIA E MANUTENÇÃO HOSPITALAR

PROFESSOR: FUMIO ARAKI

CURSO DE EXTENSÃO EMH - 20 HORAS

OBJETIVO:
Contribuir na capacitação dos profissionais arquitetos, engenheiros e gestores responsáveis pela
Arquitetura, Engenharia e Manutenção Hospitalar que atuam como Gestores da Instituições de Saúde e
Prestadores de Serviços e de Instalações.

EMENTA:

. Gestão de Infraestrutura Hospitalar .


. Tendências da Saúde no Brasil : estudo da população, desospitalização, hospital-dia,
telemedicina.
. Atuação do Gestor de Arquitetura, Engenharia e Manutenção Hospitalar. Mercado de trabalho.
. Algumas Manchetes.
. Gestão de Manutenção: Preditiva, Preventiva, Corretiva;
. Dimensionamento de equipe. Softwares. POP’s ;
. Controles de custo e de despesas de Manutenção Predial. Terceirização;
. Controles de Consumo de Utilidades (energia elétrica, água, gases medicinais) através de
indicadores;
. Normas Técnicas do Ministério da Saúde - RDC 50, ABNT e outros;
. Manutenção no Controle de Infecção Hospitalar;
. Fundamentos de Arquitetura Hospitalar, Projetos, Obras, Reformas e Ampliações Hospitalares;
. Áreas críticas hospitalares : CC, UTI, Emergência, Esterilização, etc...
. Instalações Elétricas , Hidráulicas, e gases medicinais;
. Ar Condicionado Central - Salas Limpas - contagens de partículas e avaliação da qualidade do ar;
. Vigilância Sanitária - aprovação de projetos e fiscalizações/autuações;
. Gestão de Contratos Terceirizados de Manutenção e de Obras;
. Cálculo de Custos de Manutenção dos Diversos Ambientes e Procedimentos Hospitalares;
. Plano Diretor;
. Estudo de Viabilidade Econômico e Financeiro de investimentos de reformas e ampliações;
. Avaliação final – Trabalho Prático em grupos

METODOLOGIA:

Aula online ao vivo na plataforma Zoom, expositiva, apresentação das normas vigentes da ABNT e do
Ministério da Saúde, e de conceitos e cases de cada item constante na ementa.
PLA

PROCEDIMENTOS:

SEXTA FEIRA – dia 21 DE JANEIRO DE 2022: Início às 18:00 hs e término às 23:00 hs.

SÁBADO – dia 22 DE JANEIRO DE 2022: Início às 8:00 hs e término às 19:00 hs.

DOMINGO – dia 23 DE JANEIRO DE 2022 : Início às 8:00 hs e término às 13:00 hs

RECURSOS DIDÁTICOS:

Aula online pela plataforma Zoom: Computador próprio para projeção de Power Point.

AVALIAÇÃO:

No domingo serão feitos trabalhos em grupos com diferentes temas, para apresentação online, com
aplicação das normas e dos conceitos ministrados na quinta- feira e sexta- feira e sábado.

REFERÊNCIAS/ BIBLIOGRAFIA:

• KARMAN, Jarbas. Manutenção e segurança hospitalar preditivas. 1ª ed. São Paulo.


Estação Liberdade, 2011.
• BROSS, João Carlos. Compreendendo o Edifício da Saúde. 2ª.ed.Rio de Janeiro. Atheneus,
2013.
• BITENCOURT, Fabio; COSTEIRA, Elza. Arquitetura e Engenharia Hospitalar,
Planejamento, projetos e perspectivas, 1ª ed. Rio de Janeiro. Rio Books, 2014.
• BICALHO, Flavio de C. A Arquitetura e a Engenharia no Controle de Infecções. 1ª ed. Rio
de Janeiro. Rio Books, 2010.
• MEZZOMO, Augusto Antonio et al., Fundamentos da Humanização Hospitalar – Uma
Visão Multiprofissional, 1ª ed. Editora, 2003.
• MARIO VAZ FERRER FILHO. Arquitetura das Internações Hospitalares. 1ª ed. Rio de
Janeiro. Rio Books, 2012.
• CALIL, Saide Jorge. Gerenciamento de Manutenção de Equipamentos Hospitalares. 1ª ed.
São Paulo. Editora Fundação Petrópolis Ltda, 1998.
• ALEXANDRE FERRELI SOUZA, CRISTINA, JOACY, JORGE. Gestão de Manutenção em
Serviços de Saúde. 1ª ed. São Paulo. Editora Blucher, 2010.
• ANA CAROLINA POTIER MENDES. Plano Diretor Físico Hospitalar – Uma Abordagem
Metodológica Frente a Problemas Complexos. 1ª ed. Londrina. KAN Editora, 2018.
• ELIETE DE PINHO ARAUJO. Manual prático de PROCEDIMENTO EM ESTABELECIMENTOS
ASSISTENCIAIS DE SAÚDE. 1ª ed. Brasília. Editora KIRON.2013
• MARTA ADRIANA BUSTOS ROMERO E GUSTAVO DE LUNA SALES.
Tecnologia e Sustentabilidade Para a Humanização Dos Edifícios de Saúde. 2ª ed.
Brasília. Edição Faculdade de Arquitetura e Urbanismo / Universidade de Brasília.
2016
• RDC 50 DO MINISTÉRIO DA SAÚDE 2002
PLA

• ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas - Manutenção em Edificios


Hospitalares – Dossiê Técnico. 2015
• ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR7256. Tratamento de ar
em estabelecimentos assistenciais de saúde - Requisitos para projeto e execução
das instalações. Rio de Janeiro, 2005
• ABRAMAN, Revista. Manutenção Hospitalar. ed. janeiro/fevereiro. São Paulo,
2003
• COSTEIRA, Elza. Arquitetura Hospitalar: História, Evolução, e Novas Visões. Rio de
Janeiro. Artigo, 2014.

• BITENCOURT, Fabio. Ordem e desordem na construção hospitalar: regulamentações,


legislações e normas técnicas. . Rio de Janeiro. Artigo, 2014
• BITENCOURT, Fabio. O Planejamento do Hospital : O plano diretor como instrumento de
orientação e ação para a arquitetura e engenharia. Rio de Janeiro. Artigo, 2014
• SILVEIRA, Juliane. Concentrada em grandes cidades, oferta de leitos hospitalares diminui
na maior parte do país. Seminários Folha, 2018.
• BRUNO, Sobral de Carvalho. Brasil perde 31,4 mil leitos em oito anos. Brasilia FBH. Valor
Econômico, 2018
• SAUDE BUSINESS, Desospitalização e mudança no modelo de cuidados dos pacientes.
saudebusiness.com, 2017
• HOME CARE COMO SAÍDA PARA FALTA DE LEITOS. saúdebusiness.com, 2016
• DINIZ, Dr Telio. Desospitalização, uma tendência, Vida Saudável. Jornal O Tempo,2016
ENGENHARIA E MANUTENÇÃO
HOSPITALAR

CURSO ONLINE DE EXTENSÃO - 20 HORAS


(9ª Turma online)

FUMIO ARAKI
(21,22 e 23 de janeiro de 2022)

1
Fumio Araki

FUMIO ARAKI
Engenheiro Civil e de Segurança do Trabalho – UNICAMP 1975
Especialização em Administração Hospitalar – Faculdade de Saúde Pública - USP – 1999
e-mail: celak@amcham.com.br

EXPERIÊNCIAS PROFISSIONAIS:
- Saneamento Básico: obras de construção de adutoras, redes de água e esgoto, galerias de águas pluviais – SABESP E PMSP
- Gerenciamento de Engenharia e Manutenção Hospitalar, Engenharia Clínica, Serviços de Apoio (lavanderia, higiene, segurança
patrimonial, segurança do trabalho, suprimentos) em hospitais de grande porte de São Paulo : Hospital Beneficência Portuguesa,
Hospital Samaritano, Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, Hospital Santa Cruz, Hospital Nipo Brasileiro - desde 1979.
- Gerente de Planejamento de Obras Industriais – Construtora Toda do Brasil SA .
- Coordenador e professor de cursos de especialização Lato Sensu em Manutenção e Engenharia Hospitalar – Faculdade de
Administração Hospitalar IPH – de 2000 a 2006 e na FEI- Faculdade de Engenharia Industrial de 2006 a 2010. Coordenador de Cursos
Livres e professor de Engenharia e Manutenção Hospitalar do IPH – Instituto de Pesquisas Hospitalares Arquiteto Jarbas Karman de 2015
a 2018.
- Angola – Ministério da Saúde de Luanda : 2008 e 2009 – Treinamento de Manutenção Hospitalar em 13 Centros de Saúde e 2 Hospitais de
Grande Porte como Consultor e Perito Técnico da JICA (Japan International Cooperation Agency) e da ABC ( Agência Brasileira de
Cooperação).
- Visitas Técnicas a Hospitais do Japão : 2000, 2014, e 2017 .
- Consultoria Técnica : Hospital Santa Julia de Manaus / 2012 e Hospital Infantil Sabará / 2017.
- Palestrante : Vlll CBDEH 2018 e outros.
- Atual e desde 2018: INBEC - Coordenador do curso de Pós Graduação de Engenharia e Manutenção Hospitalar; Professor do Curso de
Extensão de Engenharia e Manutenção Hospitalar .

Fumio Araki 2
Programa resumido do curso :
• Atuação do Gestor de Arquitetura, Engenharia e Manutenção Hospitalar. Como fazer uma boa gestão nessas áreas. Mercado de trabalho.
• Tendências da Saúde no Brasil : desospitalização e hospital-dia;
• Manutenção Corretiva, Manutenção Preventiva, Manutenção Preditiva;
• Normas Técnicas do Ministério da Saúde - RDC 50, ABNT e outros;
• Manutenção no Controle de Infecção Hospitalar;
• Fundamentos de Arquitetura Hospitalar, Projetos, Obras, Reformas e Ampliações Hospitalares;
• Áreas críticas hospitalares : CC, UTI, Emergência, Esterilização, etc...
• Cronograma Físico e Financeiro;
• Instalações Elétricas , Hidráulicas, e gases medicinais;
• Ar Condicionado Central - Salas Limpas - contagens de partículas e avaliação da qualidade do ar;
• Vigilância Sanitária - aprovação de projetos e fiscalizações/autuações;
• Dimensionamento de equipe de Manutenção e Controles de Produtividade;
• Controles de custo e de despesas de Manutenção Predial;
• Controles de Consumo de Utilidades (energia elétrica, água, gases medicinais) através de indicadores;
• Gestão de Contratos Terceirizados de Manutenção e de Obras;
• Cálculo de Custos de Manutenção dos Diversos Ambientes e Procedimentos Hospitalares;
• Engenharia Diagnóstica em edificações hospitalares;
• Plano Diretor;
• Estudo de Viabilidade Econômico e Financeiro de investimentos de reformas e ampliações;
• Avaliação final – Prova ou Trabalho Prático
Fumio Araki 3

OBJETIVO DO CURSO:
“Contribuir na capacitação para uma boa gestão dos profissionais arquitetos,
engenheiros e gestores responsáveis pela Arquitetura, Engenharia e Manutenção
Hospitalar que atuam como” :

- Gestores das Instituições de Saúde.

- Prestadores de Serviços ( Projetistas, Construtores e Instaladores).

- Estudantes formandos em Engenharia, Arquitetura, Administração e


áreas afins. Apresentação do enorme campo de trabalho para esta
área de Arquitetura e Engenharia Hospitalar.

Fumio Araki 4
BOA GESTÃO EM ARQUITETURA E
ENGENHARIA HOSPITALAR !

O QUE SIGNIFICA ISSO?

● NA ARQUITETURA...?
● NA ENGENHARIA.....?
● NA MANUTENÇÃO...?

“Administração é fazer as coisas direito. Liderança é fazer as coisas certas”.


( Peter Drucker - pai da gestão moderna -1909 e 2005)

Fumio Araki 5

ESPAÇO DE SAÚDE

https://gestaodeclinicas.ajmed.com.br/contabilidade-para-clinicas-medicas/

Qual deve ser a nossa postura, e como deve ser a nossa


atuação na prática como Arquitetos , Engenheiros e Gestores
responsáveis pelas instalações de infraestrutura de um espaço
de saúde?

Fumio Araki 6
Como arquitetos e engenheiros de um EAS a nossa
responsabilidade é imensa!

Não podemos jamais permitir a descontinuidade


operacional numa infraestrutura predial hospitalar pois
compromete sempre a segurança do paciente - a vida
https://br.vexels.com/
humana!

Uma boa equipe capacitada sob nosso comando é imprescindível!

O conhecimento sistêmico das áreas operacionais hospitalares e uma boa interação com
os gestores são fundamentais para o sucesso dos nossos trabalhos!

Fumio Araki 7

DEPARTAMENTO DE HOSPITAL
ARQUITETURA,
ENGENHARIA E
MANUTENÇÃO . Diretoria
HOSPITALAR . Administração Hospitalar.
. Enfermagem.
. Engenharia de
. SCIH.
manutenção predial.
. Médicos.
. Engenharia de
. Hotelaria.
Segurança do Trabalho.
. SND.
. Engenharia clínica.
. Segurança Patrimonial
. Arquitetura.
. Outros.
RESULTADOS

Equipe multidisciplinar

FUMIO ARAKI 8
AS SUGESTÕES A SEGUIR VALEM PARA TODOS:

- PROFISSIONAIS ARQUITETOS E ENGENHEIROS QUE ESTÃO SE INICIANDO NA


ÁREA HOSPITALAR.

- AQUELES COM EXPERIÊNCIAS...

- ESTUDANTES FORMANDOS QUE PESQUISAM ESSE MERCADO DE TRABALHO....

Fumio Araki 9

MUITO IMPORTANTES:
- CONHEÇA DETALHADAMENTE COMO É, E COMO FUNCIONA O HOSPITAL ONDE VOCÊ TRABALHA.

- LEVANTE AS INFORMAÇÕES DE CADA SETOR OPERACIONAL QUE VOCÊ IRÁ SE RELACIONAR : VOCÊ DEPENDE
DELAS.

- OBTENHA AS INFORMAÇÕES DE CADA COLABORADOR DA SUA EQUIPE: VOCÊ DEPENDE DELES PARA
APRESENTAR RESULTADOS.

- ATRAVÉS DESSES DETALHES PRINCIPAIS QUE SAIRÃO OS RESULTADOS PELOS QUAIS VOCÊ SERÁ COBRADO E
TERÁ QUE PRESTAR CONTAS!

Fumio Araki 10
VALORIZE A SUA EQUIPE DE MANUTENÇÃO !

SÃO ELES QUE RESOLVERÃO OS SEUS MAIORES PROBLEMAS DAS INSTALAÇÕES


DE INFRAESTRUTURA PREDIAL!

O PREJUIZO E OS DANOS MATERIAIS E PESSOAIS PODEM SER MUITO MAIORES


SEM ESSA EQUIPE TREINADA E CAPACITADA!

MANTENHA-OS
MOTIVADO
SEMPRE!
http://manutencaopredial.blog.br/profissionais-de-manutencao-predial/

Fumio Araki 11

SEMPRE TEM AQUELES COLABORADORES


QUE SE DESTACAM NA EQUIPE!

SAIBA IDENTIFICÁ-LOS E VALORIZÁ-LOS !

ELES SERÃO OS HOMENS DE SUA CONFIANÇA!

NORMALMENTE SÃO OS CADASTROS AMBULANTES!

CONHECEM TUDO: CADA REGISTRO E CADA VÁLVULA


DAS SUAS INSTALAÇÕES POIS TRABALHAM HÁ ANOS
https://br.pinterest.com/pin/731905376921302344/ NO HOSPITAL !

Fumio Araki 12
NÃO DEIXE NADA IMPORTANTE PARADO !

NUM HOSPITAL, QUALQUER


ERRO OU FALHA TÉCNICA
COLOCA EM RISCO UMA VIDA
HUMANA!

Fumio Araki 13

FAÇA VISTORIAS E
INSPEÇÕES
PERIÓDICAS!

VEJA TUDO COM OS


SEUS PRÓPRIOS
OLHOS!

https://www.allclearbrasil.com.br/empresa-manutencao-predial-campinas#group1-2

Fumio Araki 14
ESPAÇO FÍSICO

SAÚDE

COMERCIAIS / CORPORATIVOS

RESIDENCIAIS

Fumio Araki 15

ESPAÇOS FÍSICOS : SAÚDE, RESIDENCIAIS E CORPORATIVOS

SINCRONISMO DAS ETAPAS

Fumio Araki 16
TRÊS IMPORTANTES SITUAÇÕES NO ESPAÇOS DE SAÚDE:
O DO PACIENTE, MÉDICO E DE ENFERMAGEM
1) ESPAÇO ENFERM

2) INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS
SALA
CIRURGICA
ROBOTIZADA

3) INFRAESTRUTURA
AESTRUTURA DO ESP
ESPAÇO DE SAÚDE

Fumio Araki 17

O QUE SIGNIFICA TRABALHAR EM


ARQUITETURA, ENGENHARIA E MANUTENÇÃO
AR:
HOSPITALAR:

. NOS HOSPITAIS ?

. PARA HOSPITAIS ?
(FONTE IMAGEM:
IMAGEM PORTAL ENGENHARIA)

Fumio Araki 18
É UM TRABALHO ENVOLVENTE !!!!

MUITO GRATIFICANTE !!!!

TUDO QUE É BEM FEITO AJUDA A SALVAR VIDAS !!!!!

NÃO TEM PREÇO !!!!

Fumio Araki 19

NOVAS PREOCUPAÇÕES PARA OS ARQUITETOS E ENGENHEIROS:


• BACTÉRIAS
• MICROORGANISMOS
• INFECÇÃO HOSPITALAR
• SEGURANÇA DO PACIENTE
• POLÍTICAS DA SAÚDE
• EQUIPAMENTOS MÉDICOS
• TECNOLOGIAS MÉDICAS
• PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA POPULAÇÃO
• PREVALÊNCIA
• PANDEMIA
• OUTRAS....
Fumio Araki 20
Novas Situações:

• Interagir muito com médicos, enfermagem, gestores


administrativos e financeiros, engenharia clínica, hotelaria,
gestor de qualidade, segurança do trabalho, RH, educação
continuada, fiscalizar e acompanhar obras e instalações, etc....
• Assistir cirurgias e procedimentos médicos.
• Benchmarking.
• Congressos e eventos na Saúde.
• Cursos de reciclagens e de atualizações.

Fumio Araki 21

CONSTRUTORA
Carência no Mercado SE
INCONSTRUTO
EAS RAS
ECONSTRUTOR
AS E
GESTORES DE ENG. PROJETISTAS INSTALADORASE
CONSTRUTORAS
E MANUT. ESPECIALIZADAS ESPECIALIZADA
INSTALADORAS
HOSPITALAR ESPECIALIZADAS
S
. ARQUITETURA : PROJETOS
. GERENCIAMENTO DE
LEGAIS E EXECUTIVOS - INSTALADORAS
OBRAS E MANUTENÇÃO . ESPECIALIZADAS
ESPECIALIZADA EM OBRAS
APROVAÇÕES
HOSPITALARES
S
.EXPERIÊNCIA TECNICA E STALADORAS
. PROJETOS ESTRUTURAIS
ADMINISTRATIVA . EQUIPE TREINADA
ALIZADAS
. INSTALAÇÕES: ELETRICAS,
. DOMINIO DAS NORMAS
HIDRÁULICAS, GASES . TERCEIRIZAÇÃO DOS
HOSPITALARES
MEDICINAIS, AR SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO
CONDICIONADO, ETC...
. LIDERANÇA
. AVCB
Fumio Araki 22
PROJETOS

https://br.pinterest.com/pin/574068283734340329/

Fumio Araki 23

PROJETOS:

Para elaborar projetos de arquitetura e de instalações de infraestrutura predial hospitalar, há


necessidade de conhecimentos adicionais de normas do Ministério da Saúde além das normas
tradicionais da ABNT e de outras norma técnicas que aprendemos nos cursos tradicionais de
arquitetura e de engenharia.

Os projetos arquitetônicos e das instalações dos edifícios da saúde, devem ser concebidos de
forma a oferecer as melhores condições ambientais como: Expansibilidade, Flexibilidade,
Racionalização, Sustentabilidade e Humanização.

Fumio Araki 24
Integração e Sincronismo das ETAPAS

ARQUITETURA

Fumio Araki 25

AÇÕES INTEGRADAS
PLANO DIRETOR
CONSTRUÇÕES E
PROJETOS
INSTALAÇÕES

EQUIPAMENTOS
PREDIAL E MÉDICOS
EQUIPAMENTOS

Fumio Araki 26
Edifíício
Hospitalar
Ar Elétrica
Condicionado

Obras e Hidrosanitárias
Reformas

Gerência
Engenharia e Gases
Pintura Manutenção Medicinais

Mecânica
Marcenaria

Serralheria Eng. Clinica

Fumio Araki 27
14

Hospital

É uma arquitetura e engenharia


especializada !
Fumio Araki 28
Hospitais
Projetos e Construções Especiais

EDIFICAÇÕES COMPLEXAS
e MUITO CARAS
Fumio Araki 29

Hospital

IINFRAESTRUTURA:
NFRAESTRU
INSTALAÇÕES ESPECIAIS
Fumio Araki 30
INFRAESTRUTURA DO EDIFÍCIO HOSPITALAR

Instalações:
Elétricas; Hidrossanitárias; Gases Medicinais; Cabeamento Estruturado; Sistema
de Prevenção Contra Incêndio; Climatização e Ventilação Mecânica; outras

Fumio Araki 31

ESPAÇO DE SAÚDE

INSTALAÇÕES ESPECIAIS
DE SUPORTE À VIDA QUE NÃO PODEM FALHAR

Fumio Araki 32
Plataforma Bim Fonte: Portal Engenharia

Fumio Araki 33

Casa de máquinas de ar condicionado central

Fumio Araki 34
INSTALAÇÕES ENTRE FORRO E LAJE

Fumio Araki 35

INSTALAÇÕES ENTRE FORRO E LAJE

Fonte: Fiorentini Arquitetura de Hospitais

Fumio Araki 36
GASES MEDICINAIS

Fumio Araki 37

ELÉTRICAS, HIDOSANITÁRIAS E CLIMATIZAÇÃO

Fumio Araki 38
FAN COIL’S, CAIXAS DE FILTRAGENS E REDE DE DUTOS

Fumio Araki 39

ARQUITETURA, ENGENHARIA
E
MANUTENÇÃO HOSPITALAR

Fumio Araki 40
GRANDE QUESTIONAMENTO:

“De que forma a Arquitetura, Engenharia e


Manutenção Hospitalar podem contribuir no
processo de cura dos pacientes? ”

Fumio Araki 41

DESAFIOS DA ARQUITETURA HOSPITALAR:

Como projetar um espaço físico que promova a cura do paciente?


Iluminação natural, Ventilação natural, Cores, Texturas e contatos com a natureza, tornam o
ambiente hospitalar mais humano e fazem uma arquitetura que promova a cura.

Fumio Araki 42
DESAFIOS DA ENGENHARIA HOSPITALAR:

“Como garantir que o Hospital seja construído corretamente


e apresentará as instalações e equipamentos funcionando e
operando de forma segura? “

* Engenharias plenamente integradas.

* Projetar e Construir as Edificações Seguras.

* Manutenção Preditiva, Preventiva e Corretiva.

Fumio Araki 43

RESPONSABILIDADES DO ENGENHEIRO DE MANUTENÇÃO HOSPITALAR

- Manutenção Predial e de Equipamentos e de Instalações :


preventiva e corretiva.

- Supervisão dos trabalhos da equipe : manutenção, e obras.

- Suprimento de insumos : gases medicinais, água, energia elétrica, etc.

- Planos de contingência : falta de água, energia elétrica, gases medicinais, falta de óleo dos
geradores, paralização de equipamentos críticos, entupimentos de tubulações de esgoto,
rompimentos de tubulações de água, etc...

- Outros.
*** “Responde civil e criminalmente em casos de intercorrências graves provocadas por falhas
técnicas ou por falta de manutenção“

Fumio Araki 44
INTRODUÇÃO
Conforme vimos anteriormente, conceber, projetar, construir, operar e manter um
edifício ou um espaço destinado a assistência à saúde, não é tarefa simples e fácil.
Exige conhecimentos adicionais de várias normas do Ministério da Saúde, de pesquisas
científicas, além das normas tradicionais da ABNT e de outras norma técnicas que
aprendemos nos cursos tradicionais de arquitetura e de engenharia. Todas as nossas
ações nessa área da saúde tem um significado e um propósito muito especial, que é
focado na segurança e recuperação do paciente. Assim, cada etapa nessas tarefas
apresenta a sua importância primordial que não permite falhas em hipótese alguma pois,
vidas humanas dependem das mesmas.
Os projetos arquitetônicos e das instalações desses edifícios da saúde, devem ser
concebidos de forma a oferecer as melhores condições ambientais e tecnológicas
conforme cada tipo de especialidade médica e de tratamentos a que se destinam. Para
isso, há necessidade de muita dedicação dos profissionais arquitetos, engenheiros e
gestores responsáveis, com especializações continuas, em vista da enorme velocidade
que as inovações médicas e tecnológicas ocorrem.

Fumio Araki 45

INTRODUÇÃO
A necessidade da presença e participação de engenheiros, arquitetos
e tecnólogos no ambiente hospitalar tem se tornado cada dia mais
evidente, face ao desenvolvimento acelerado das tecnologias médicas e
de equipamentos hospitalares. Exigências cada vez maiores, em
gestões de qualidade e de segurança aos pacientes, também são
fatores fundamentais que contribuem e justificam esta necessidade.

O mercado ainda é muito carente de profissionais habilitados e


qualificados para a gestão de Engenharia e Manutenção Hospitalar por
se tratar de um segmento de engenharia extremamente especializado,
cujos conteúdos programáticos não são partes integrantes de grades
curriculares dos cursos tradicionais de graduação em Engenharia ou
Arquitetura.
Fumio Araki 46
INTRODUÇÃO
É praticamente impossível, o gestor de Engenharia, Arquitetura, e Manutenção
Hospitalar, ter o pleno domínio e conhecimento minucioso, de todas as áreas técnicas
que estão presentes no dia a dia de um hospital. Podemos fazer uma simples analogia
com a classe médica. Ou o médico é um clínico geral, ou cardiologista, ou ortopedista,
ou pediatra, etc... Dificilmente é um especialista que domina todas essas áreas.
Dessa forma, um engenheiro civil ou arquiteto que gerencia o departamento de
engenharia e manutenção hospitalar, não pode atuar como calculista de estrutura
predial, nem como um engenheiro eletricista que projeta e opera uma subestação
elétrica, e nem como um engenheiro mecânico responsável por vasos de pressão como
caldeiras e autoclaves, e etc.... Lamentavelmente, na prática, talvez por questões
econômicas ou mesmo por falta de conhecimento da Alta Direção, esse é o cenário que
se encontra na grande maioria dos hospitais, ou seja, esse profissional tem que dar
conta de tudo.
Podemos dizer que, o bom gestor, não é aquele que conhece e sabe executar tudo,
mas sim aquele que conhece quem são os especialistas de cada área, e que pode contar
com os mesmos, quando necessitar.

Fumio Araki 47

INTRODUÇÃO
O bom senso nos diz, que o gestor ideal de engenharia e manutenção hospitalar,
deve ser uma espécie de um clínico geral. Ter o máximo conhecimento geral da área
técnica de engenharia e arquitetura, das normas específicas, nada de forma profundo,
porém o suficiente para saber diagnosticar o certo e o errado. Com esse perfil,
certamente saberá conduzir adequadamente as atribuições desse cargo. E jamais
podemos esquecer que estamos sempre lidando com vidas humanas, que estão sempre
na dependência de que tudo esteja na mais perfeita ordem e sem riscos de falhas que
comprometam a sua segurança e o restabelecimento da sua saúde.

A partir do momento que nos comprometemos a assumir essa função, a nossa carga
de responsabilidade é imensa, pois uma simples falha de um equipamento vital ou
danos provocados por falhas de manutenção, podem levar pacientes a óbito. E sem
esquecer da responsabilidade civil e criminal, a que estaremos sujeitos durante os 365
dias do ano e 24 horas por dia.

Fumio Araki 48
INTRODUÇÃO
É muito importante, selecionar as empresas e profissionais
especializados em obras, projetos, instalações e equipamentos
hospitalares, para evitar erros grosseiros, e que certamente não serão
aceitos pela vigilância sanitária. Ainda, conforme a dimensão dos erros,
pode provocar situação de difícil reparação além de, causar imenso
prejuízo para o paciente e para a instituição.
Durante o curso, vamos abordar com mais ênfase, os itens mais
importantes e preocupantes tais como: normas para projetos de
arquitetura e instalações, ar condicionado, gases medicinais,
manutenção das instalações de áreas críticas, instalações elétricas e
hidráulicas, grupos geradores, planos de contingência, custos, e
outros....

Fumio Araki 49

INTRODUÇÃO
Nos últimos 45 (quarenta cinco) anos, várias normas técnicas de
Engenharia, sejam elas nos segmentos da construção, de instalações,
ou de fabricações de equipamentos médicos e hospitalares, foram
elaboradas e editadas pelos órgãos governamentais ligadas à área da
Saúde, tais como o Ministério da Saúde e a Vigilância Sanitária.

Houve neste mesmo período, um acentuado crescimento de profissionais


técnicos que atuam em tempo integral nas diversas instituições
hospitalares, porém, muitos deles, sem o preparo e a qualificação
necessária, pela ausência de cursos específicos nesta área.

A carência de arquitetos, engenheiros, e técnicos, especializados na área


hospitalar, é ainda muito grande no mercado.

Fumio Araki 50
INTRODUÇÃO
Esses profissionais acabam treinando e se especializando, por conta
própria, através de sucessivos erros e acertos, o que não é nada salutar,
pela exposição constante de riscos à integridade física dos pacientes e
médicos, além de possíveis prejuízos financeiros que provoca.

Estima-se que, só no nosso país, existem aproximadamente 6.500 a


7.000 Instituições Hospitalares, e desse total, cerca de 90%, não
possuem em seu organograma, um departamento organizado e
estruturado, de Engenharia e Manutenção. Existem sim, muitas
improvisações, pessoas erradas em cargos errados, etc....

Fumio Araki 51

INTRODUÇÃO
Diante desse quadro, podemos avaliar o grau de risco existente aos
pacientes e usuários que fazem uso dessas instituições. Por exemplo:
reformas e instalações totalmente fora de normas por falta de
projetos específicos e de planejamentos, um gerador que não
funciona na queda de energia; um equipamento de esterilização
desregulado e sem o processo validado; um equipamento com fonte
de radiação desregulada; uma bomba de infusão com falhas no
funcionamento por falta de manutenção; e muitos outros casos
que apontaremos ao longo do curso.

Costumamos dizer que o nosso produto final é sempre uma vida


humana que, se perdida, não tem volta, e por isso, não temos
chances de errar com falhas de operação e manutenção de
equipamentos e instalações hospitalares.
Fumio Araki 52
INTRODUÇÃO
O hospital é uma eterna obra. Quando termina a construção já precisa ser
reformada. ( Arquiteto Jarbas Karman)

Um hospital moderno deve ser um eterno canteiro de obras e estar


sempre em busca de reformulações e melhorias em sua estrutura.
( Arquiteto Jarbas Karman)

Afora os erros médicos, arquitetônicos, de engenharia e


administrativos, que por certo acontecem em hospitais, em maior
frequência que a sua divulgação permite conhecer, é sempre
surpreendente o montante de erros de manutenção e de segurança.
( Arquiteto Jarbas Karman)

Fumio Araki 53

INTRODUÇÃO
Tudo se interliga em um hospital, tudo se entrosa e interdepende.
Se não acontecessem tantos “erros humanos”, e se houvesse mais
responsabilidade e conhecimento de causa, muitas ocorrências,
tais como infecções hospitalares, ociosidade e desperdícios,
acidentes e mortes, seriam evitados. ( Arquiteto Jarbas Karman)

No Brasil, predomina a Manutenção Corretiva, que é mais cara e


causa mais transtornos. A Manutenção Preventiva, mais
predominante em países desenvolvidos, previne incidentes,
acidentes e até mortes. A Manutenção Preditiva, antecede a
Preventiva e a Corretiva, e inicia-se na fase de projetos, daí ser
chamada também de Manutenção Antecipativa. (Arquiteto Jarbas Karman)

Fumio Araki 54
INTRODUÇÃO
“ Independentemente de ser terceirizada ou própria, a equipe de Manutenção Hospitalar
deve ser composta por profissionais treinados e habilitados, pois um pequeno erro
operacional pode implicar em riscos à vida humana.” (Arquiteto Jarbas Karman)

“ A Manutenção é vista, de uma forma geral, pelos Administradores Hospitalares, como


fonte de despesas e não de forma preventiva que traz segurança e economia ao
hospital”. (Arquiteto Jarbas Karman)

“ Só percebemos a gravidade da situação e o tamanho da nossa responsabilidade, quando


estivermos juridicamente envolvidos e inseridos no contexto, e após as graves
ocorrências.”

Por exemplo: óbitos provocados por falha de um equipamento vital; incêndio


provocado por um curto circuito devido a falta de manutenção preventiva das instalações
ou sobrecargas elétricas; cabo de elevador que se rompe pelo desgaste; desabamentos
durante as obras e reformas; etc.. Existem infinidades de possíveis causas que
passaremos a discutir daqui por diante.
Fumio Araki 55

INTRODUÇÃO

A Engenharia, Arquitetura, e Manutenção Hospitalar, bem como as demais


atividades de apoio, como, Higiene, Lavanderia, SND, CME, etc..., tem
participação fundamental no Controle de Infecção Hospitalar e nos
Processos da Segurança do Paciente.

Infecção hospitalar é qualquer tipo de infecção adquirida após a entrada do


paciente em um hospital ou após a sua alta quando essa infecção estiver
diretamente relacionada com a internação ou procedimento hospitalar, como,
por exemplo, uma cirurgia.
A prevenção de infecções hospitalares depende muito mais da instituição
hospitalar e de seus trabalhadores do que dos pacientes, já que ninguém se
interna com intenção de contrair doenças dentro do hospital.

Fumio Araki 56
INTRODUÇÃO

Contratar e ser contratado corretamente para trabalhar numa


instituição hospitalar, é um grande diferencial, que impactará
nos resultados finais da Arquitetura, Engenharia e
Manutenção Hospitalar.

Em vista da acelerada evolução tecnológica e da medicina, os


profissionais arquitetos, engenheiros, tecnólogos e gestores
que atuam nessa importante área de arquitetura, engenharia e
manutenção hospitalar, devem estar em constante processo
de reciclagem e de novos aprendizados.

Fumio Araki 57

CADEIA DE COMANDO IDEAL DE UM EAS

PRESIDÊNCIA
ALTA PROVEDORIA
SUPERINTENDÊNCIA
DIREÇÃO

ADMINISTRATIVA
FINANCEIRA, TÉCNICA,
DIRETORIA COMERCIAL, RH

GERÊNCIA
COORDENAÇÃO
GERÊNCIA SUPERVISÃO

LIDER
SUB LIDER
COLABORADORES
OPERACIONAL

Fumio Araki 58
TENDÊNCIAS DOS ESPAÇOS
DE SAÚDE NOS CENÁRIOS DO
AMANHÃ

Fumio Araki 59

RANKING: LEITOS HOSPITALARES POR MIL HABITANTES

OMS: 3 A 5 LEITOS/MIL
HABITANTES

MÔNACO : 13,8
JAPÃO : 13,7
ALEMANHA : 8,2

BRASIL : 2,3

Fonte: CIA World


Factbook - Janeiro 1,
2018
Fumio Araki 60
(1950) (1985) (2020)
53,9 de milhões de habitantes 135,3 milhões de habitantes 212,6 milhões (estimada) de habitantes
Idade mediana = 19,2 anos Idade mediana = 21,4 anos Idade mediana = 33,5 anos

(Começo do (Rapidez do
envelhecimento) envelhecimento)

Fumio Araki 61

ONU - PROJEÇÕES EM 3 CENÁRIOS - 2100

Alta = 272,7 milhões e idade mediana


de 42,3 anos.

Média= 180,7 milhões e idade


mediana de 51,4 anos ( a mais
provável: metade da população com
51,4 anos).

Baixa = 114,4 milhões e idade


mediana de 62,6 anos.

Esta nova configuração demográfica exigiria que as políticas econômicas e sociais se adaptem à nova realidade
populacional, fortalecendo as políticas de educação e emprego. Infelizmente a crise econômica que começou em
2014 já estava fazendo o Brasil desperdiçar este momento histórico e que é fundamental para qualquer nação
que queira dar um salto de qualidade de vida para a sua população. Só é possível um país enriquecer (ter alto
IDH) antes de envelhecer ( Bônus Demográfico). ( Fonte: José Eustáquio Diniz Alves)
Fumio Araki (Colunista do EcoDebate. Doutor em demografia.) 62
DÉFICIT DE LEITOS NO BRASIL ( OMS )
(População brasileira = 211,7 milhões em 2020)

* 2 LEITOS / MIL HABITANTES 423.400 LEITOS

* Necessidade (OMS) 635.100 LEITOS

* Déficit 211.700 LEITOS

(1411 HOSPITAIS DE 150 LEITOS)

Fumio Araki 63

POPULAÇÃO BRASILEIRA EM 2100


* Mundial : 7,8 bilhões(2020) 10,9 bilhões (2100)

* Brasileira : 211,7 milhões (2020) 180,7 milhões (2100)

180,7 MILHÕES 211,7 MILHÕES


(ONU)
2100 2020
( IBGE) (FONTE:
ONU , IBGE)
2060 2047
228 MILHÕES 233 MILHÕES
( IBGE) ( IBGE)

*Envelhecerá: Em 2060, um quarto da população (25,5%) deverá ter mais de 65


anos Aumento de doenças crônicas.
Fumio Araki 64
Tendência de Aumento da Desospitalização

* Aumento do Homecare e Hospital-Dia para atendimentos de média e


baixa complexidade.

* Menor Tempo de Permanência de Internação.

* Mudar o Foco para a Saúde ( Educar a comunidade )

* Maior Controle Epidemiológico e aumento do Prontuário Eletrônico e


Telemedicina.

* Maior atuação da Saúde Suplementar

Fumio Araki 65

CONCLUSÕES:
Hospitais brasileiros de pequeno porte :

(uma possível alternativa)

“Hospital dia ou Clinica Especializada “

Arquiteto Hospitalar : deve ser o gestor do negócio com muito


trabalho para as adequações.

Fumio Araki 66
LINHA DO TEMPO : séc.17, 18, 19 e 20 (grandes feitos)
1) Charles-Augustin Coulomb anunciou a lei da interação eletrostática em 1785
2) A indução eletromagnética foi descoberta de forma independente por Michael Faraday em 1831 .
3) Émile Clapeyron, em 1834, “equação de Clapeyron” para a equação de estado dos gases ideais. (PV= nRT )
4) James Prescott Joule, em 1849,[1] demonstrou a equivalência entre trabalho e calor.
5) Louis Pasteur, nascido em 1822 em Dole, França, descobriu três bactérias responsáveis por doenças nos homens: estafilococos,
estreptococos e pneumococos, mostrando assim o mundo dos vírus.
6) Florence Nightingale : Guerra da Crimeia: outubro de 1854, Florence e uma equipe de 38 enfermeiras voluntárias treinadas por ela,
inclusive sua tia Mai Smith, partem para os Campos de Scutari localizados no Império Otomano.
7) O título de descobridor do raio-x é dado ao físico alemão Wihelm Röntgen(1845-1923) em 1895.
8) A imagem de ressonância magnética foi inventada por Paul C. Lauterbur em setembro de 1971. Ele publicou a teoria por trás disso
em março de 1973.
9) Apresentada em 1971, a tomografia computadorizada é considerada uma das mais importantes invenções para auxiliar a medicina
no diagnóstico de doenças desde a descoberta do raio X, em 1895. A tecnologia permitiu aos médicos observar pela primeira vez tecidos
do cérebro (e posteriormente de outras partes do corpo) sem necessidade de cirurgia.
10) Thomas Edson - em 1878, com 31 anos, propôs a si mesmo o desafio de obter luz a partir da energia elétrica.
11) Santos Dumont voou com seu 14-Bis em 23 de outubro de 1906.
12) A penicilina G, foi o primeiro antibiótico amplamente utilizado na medicina; a sua descoberta foi atribuída ao médico e bacteriologista
escocês Alexander Fleming em 1928 . Ganhou o Prêmio Nobel de Medicina em 1945.
13) A história da autoclave, tem sua origem atribuída inicialmente a uma ideia surgida na publicação de Denis Papin, em 1681.

Fumio Araki 67

MANCHETES

Exemplos de fatos reais ocorridos em hospitais,


retratam a dimensão da responsabilidade da
Engenharia e Manutenção Hospitalar

Fumio Araki 68
ACIDENTES GRAVES E INCÊNDIOS EM
HOSPITAIS OCORREM EM GRANDE
QUANTIDADE

Fumio Araki 69

16 / 01 / 2022

PLANO DE
CONTINGÊNCIA

Fumio Araki 70
Fumio Araki 71

Fumio Araki 72
Fumio Araki 73

Fumio Araki 74
RECENTES INCÊNDIOS OCORRIDOS

- CINEMATECA EM SP – 29/07/2021 - MANUTENÇÃO EM


AR CONDICIONADO

- ENFERMARIA HGE – MACEIÓ – 30/07/2021 – APARELHO


DE AR CONDICIONADO

Fumio Araki 75

14/05/2021

Fumio Araki 76
Hospital com problema na rede elétrica...

No escuro de 10 a 14 / 05 / 2021

Fumio Araki 77

Causa: Ar Condicionado

Fumio Araki 78
Fumio Araki 79

Fumio Araki 80
Fumio Araki 81

Fumio Araki 82
30/01/2021

...as chamas atingiram as caldeiras, além de instalações elétricas...

Fumio Araki 83

0'$* (ưƲȗƱƱȗƲưƲưǻ ƱƹǦƱƴ*--$./$)


)$* * INCÊNDIO OCORREU EM
-.$'Ǽ  +Ň-/ -"Ĉ)$-.$'ǻ $*  ) $-* 27/10/2020
ǚǚǚ ()( )/*+0-ýé**.
!/*.,0 ' 1-(*$)Ĉ)$* ǚǚǚ

Fumio Araki 84
Hospital do Bonsucesso no RJ - 27/10/2020

Fumio Araki 85

Fumio Araki 86
Hospital Badim – Incêndio - 2019

Fumio Araki 87

Hospital Badim – Incêndio - 2019

Fumio Araki 88
BADIM – SETEMBRO DE 2019
A Polícia Civil indiciou oito pessoas pelo incêndio
do hospital Badim:
- diretores do Hospital Badim.
- responsável pela engenharia civil da unidade.
- engenheiro de segurança do trabalho.
- engenheira coordenadora do setor de
manutenção do hospital.
- chefe do setor de arquitetura do Badim.
- diretores da empresa Stemac - responsável pela
construção e manutenção do gerador

Vão responder por homicídio doloso qualificado e pelo crime de incêndio. A


investigação apontou obras irregulares, sistema de prevenção de incêndio com defeito e
um plano de evacuação que não funcionou.

Fumio Araki 89

Incêndios em hospitais são cada vez mais frequentes no Brasil porque falta
manutenção preventiva em sistemas elétricos e de ar-condicionado. A maioria dos
prédios é antiga e não tem instalações adequadas para equipamentos cada vez
mais modernos, como os de UTI. Falta conscientização dos gestores sobre riscos
nas unidades de saúde, onde a fiscalização é falha. Além disso, as equipes têm
pouco treinamento específico.

31 OUT2020 05h10 atualizado em 1/11/2020 às 09h16

Fumio Araki 90
MAIO /2020

"Eu não acredito! Eu não acredito, gente! Nós perdemos aqui no CTI do Gazolla um jovem, um garoto de 24
anos, que internou por Covid, mas ele não morreu por Covid. Ele morreu porque não tinha luz. Faltou luz. Não
tem gerador nesse hospital aqui", desabafou um profissional de saúde, sem se identificar.”

Geradores antigos sem bateria


Médicos e enfermeiros que estavam de plantão disseram que a falta de energia durou cinco minutos. Segundo eles,
o gerador não funcionou e alguns respiradores antigos do hospital estão sem bateria.

Fumio Araki 91

INTO sofre apagão, gerador não funciona e paciente morre.


21 / 05 / 2020

O gerador que foi instalado no local não


funcionou. Com isso, os profissionais em
saúde para que os pacientes não morressem
foram obrigados a fazer ventilação manual.
Mesmo assim, uma paciente não resistiu e
morreu.

Além da falta de vagas para pacientes em estado grave para o tratamento de Covid-19, problema
reconhecido pela própria Secretaria Estadual de Saúde, quem consegue vaga ainda tem que
conviver com a falta de estrutura das unidades. Exemplo foi o que aconteceu no Instituto de
Traumatologia e Ortopedia no Acre (Into-AC) na noite desta quinta-feira, 21.

Fumio Araki 92
29/08/2020

Um incêndio atingiu as dependências do Hospital Santa Luzia, na Asa Sul de Brasília, por volta das 10 hs
da manhã deste sábado (29). O fogo foi controlado, mas alguns pacientes tiveram que ser retirados do
local. Nenhuma pessoa ficou ferida. De acordo com os bombeiros, o incêndio começou no 5ºandar do
edifício, possivelmente na casa de máquinas. Ainda não se sabe o que motivou o início das chamas,
mas funcionários desconfiam que tenha sido um curto circuito.

Fumio Araki 93

Hospital Santa Luzia - Brasília 29/08/2020

Fumio Araki 94
27/08/2020

O Hospital Estadual de Santana, cidade a 17 quilômetros de Macapá, precisou ser evacuado hoje
após um incêndio.Os pacientes foram levados para o Hospital de Emergência de Macapá e para o
Hospital Alberto Lima. Segundo informações do Corpo de Bombeiros à GloboNews, um curto-circuito
teria provocado o fogo.
Fumio Araki 95

28 / junho / 2019

Fumio Araki 96
O teto de gesso do Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do Hospital Federal de Andaraí no Rio de Janeiro
(RJ) caiu após uma tubulação romper e provocar vazamento. As informações são do G1.
21/06/19 - 11h02 - Atualizado em 21/06/19 - 14h13

Fumio Araki 97

Esgoto inunda hospital

Fumio Araki 98
Fumio Araki 99

Magneto de
6 Toneladas

Fumio Araki 100


Obra hospitalar irregular – Laje desaba

Fumio Araki 101

13 / 03/ 2019

Interditado na semana passada por


risco de desabamento no
telhado. Equipe de engenheiros já
esteve no local e os reparos devem
começar em breve, mas até o
momento não houve nenhuma
movimentação de operários no localɽ

Fumio Araki 102


Novembro / 2018

Fumio Araki 103

Março / 2019

Fumio Araki 104


Edificio Joelma SP – fevereiro de 1974 – 187 mortos e 300
feridos
Causa : problema no ar condicionado do 12º andar

Fumio Araki 105

Diversas irregularidades: não consta no projeto, não tem AVCB e nem habite-se, divisórias de
poliuretano, todos os aparelhos num mesmo circuito e sem dispositivos de proteção contra surtos
(DPS), Explosão ( que tipo de gás refrigerante?)

Fumio Araki 106


18 / 01 / 2019

O instituto do coração informa que houve um princípio de incêndio na área externa do hospital, em
uma torre de refrigeração próxima às cadeiras, controlado pela própria brigada do hospital

Fumio Araki 107

“Dois moços da manutenção


me pediram licença e foram
trocar uma tomada. Só que aí
de repente deu um estalo e aí
ele falou que ia tirar todas as
tomadas”

Fumio Araki 108


Quinta , 27 de abril de 2017, 17h17
Aposentado que aguardava vaga em UTI
não resiste e morre em Cuiabá
Silvana Ribas, repórter do GD

(“FALHA DO GERADOR”)

Aloizio usufruiu de sete horas de UTI antes da morte


• Lembra dos desespero de familiares e funcionários, que tentavam reanimar e manter vivos dezenas de pacientes,
usando a luz de seus celulares. As baterias de emergência dos equipamentos atuaram por cerca de 10 minutos e
depois disso apenas dois respiradores manuais tinham que atender todos os pacientes. “Eu vi uma paciente, uma
mulher de 45 anos morrer neste período, ao meu lado. Mas a informação é que o apagão resultou na morte de
pelo menos outros seis pacientes que estavam na UTI e em corredores”, revela Nézia.

Fumio Araki 109

07 07 2011 : ventiladores mecânicos pararam de funcionar por problema na rede de oxigênio


com a queda de energia elétrica

Fumio Araki 110


Bebê morre – UTI Neo - 23/04/2015 - Gerador não funcionou – foi aberta sindicância

Fumio Araki 111

09/08/2015
Curto circuito em ar condicionado da
enfermaria - incêndio

Fumio Araki 112


Incêndio HC de SP em 24 de dezembro de 2007

Fumio Araki 113

Incêndio no HC de SP – 24/12/2007
suspeita de curto circuito – remoção de pacientes à noite

Os bombeiros suspeitam que um curto-


circuito provocou as chamas, que foram extintas
no início da madrugada desta terça-feira (25),
cerca de duas horas depois da chegada das
brigadas. Uma sindicância será aberta pelo
hospital para apurar as causas do incêndio.

O superintendente do HC, José Manoel de


Camargo, disse que não houve
comprometimento ao tratamento dos pacientes.
O governador José Serra esteve no local para
acompanhar o trabalho dos bombeiros. Ele disse
que o fogo pode ter começado na fiação elétrica
no prédio.
Folha de SP julho / 2019

Fumio Araki 114


2º incêndio no HC SP em 23/01/2008 no Prédio dos Ambulatórios – 6º andar
(encontrado vestígios de álcool – laudo conclui que foi provocado)

Fumio Araki 115

RESPONSABILIDADE DO GESTOR DE MANUTENÇÃO HOSPITALAR

Fumio Araki 116


Incêndio no Hospital das Clínicas: Alerta de risco foi feito em 2006
( “ SEM AVCB ” )
Administrado pela Secretaria de Estado da Saúde, hospital funcionava sem autorização dos
Bombeiros
O incêndio que atingiu o Hospital das Clínicas de São Paulo na véspera do Natal foi um incêndio
anunciado. Apesar das investigações sobre as causas do acidente terem apenas começado, as
primeiras evidências já revelam o abandono em que se encontra o maior complexo médico-
hospitalar da América Latina.
O HC, uma autarquia do Estado, com superintendente nomeado pelo governador e coordenação
administrativa da Secretaria de Estado da Saúde, estava funcionando sem autorização do Corpo
de Bombeiros e com recomendações técnicas feitas à sua direção de necessidade urgente de
reforma em sua rede de energia elétrica e no sistema de combate a incêndio do Prédio dos
Ambulatórios, onde ocorreu o incêndio. Segundo lei de 1975, o atestado de segurança dos
bombeiros é documento obrigatório para o funcionamento de um prédio como o do HC.
A pedido do Ministério Público, em agosto de 2006, o Corpo de Bombeiros fez uma vistoria no
prédio e conclui, em documento assinado pelo coronel João dos Santos de Souza: “Há um risco
potencial aos ocupantes da edificação se um sinistro vier a acontecer”.

(www.horadopovo.com.br/2008/janeiro/2631-09-01-08/P5/pag5a.htm)

Fumio Araki 117

HC de SP conhecia riscos em fiação antes de incêndio ...


www.dgabc.com.br/.../hc-de-sp-conhecia-riscos-em-fiacao-antes-de-ince...

Fumio Araki 118


“ O Marcos que é o
rapaz responsável
pela manutenção
do equipamento
quase não aparece
aqui...”

Fumio Araki 119

Autoclave explode no Hospital - 10/08/2005


Segurança Hospitalar - Explosão
10/08/05
Máquina de esterilização explode no Hospital
Uma autoclave (aparelho utilizado para realizar esterilizações) explodiu, na tarde desta terça-
feira, no Hospital. Por causa da explosão, a tubulação de água que alimentava o aparelho
também estourou, inundando algumas salas do hospital. Além disso, parte do teto de gesso do
ambulatório desabou.
A explosão ocorreu no momento em que o Conselho Estadual de Saúde realizava uma inspeção
para averiguar as condições de funcionamento no hospital. De acordo com o presidente do
Sindicato dos Médicos, a explosão destruiu totalmente a central de esterilização e a sala de
coleta de sangue do hospital. Segundo ele, na hora da explosão não havia funcionários na sala e
não houve feridos. Bombeiros já estão no local.

Fonte: Globo On

Fumio Araki 120


Autoclave explode na Santa Casa – 23/04/1999

Fumio Araki 121

Autoclave explode na Industria farmacêutica – Goiânia – abril 2001


(três mortes e nove feridos)
Explosão deixa três mortos e nove feridos - Três pessoas morreram e outras nove ficaram feridas
depois da explosão de uma autoclave(estufa para esterilizar embalagens) na indústria farmacêutica.
A explosão aconteceu anteontem à noite e matou o funcionário da empresa de 26 anos.
Ele ainda foi levado ao Hospital de Urgências, onde chegou morto. Dois outros funcionários, com
ferimentos graves, não resistiram e morreram ontem à tarde.
A delegada, do 1º Distrito Policial, ouviu ontem um agente de segurança. Até o final desta edição, o
dono e dois gerentes da empresa que também foram intimados ainda eram esperados para prestar
depoimentos, ontem, na delegacia.
A Delegacia Regional do Trabalho enviou um agente para investigar o caso. Ele passou o dia ontem
colhendo informações sobre as possíveis causa da explosão. “Ainda não sabemos a causa do
acidente, se foi problema da válvula do equipamento, se foi problema do programa de computador,
ou se houve falha humana”, disse a delegada do Trabalho. “Foi um acidente gravíssimo, preocupante,
pois essa caldeira deveria estar sendo controlada por um engenheiro mecânico”, afirmou. “Até
agora, não tivemos acesso a documentos que comprovem que a estufa vinha sendo inspecionada
periodicamente”.
Um dos proprietários da empresa , afirmou que a autoclave que explodiu passa por manutençãocom
freqüência. O estado de saúde dos outros nove feridos é grave e o número de mortos pode
aumentar nas próximas horas.
Jornal do Commercio
Recife - 18.04.2001
“...Eng. Mecânico
com ART... contrato”
Fumio Araki 122
Autoclave explode na CME do Hospital - out/2012
Autoclave explode no Hospital Regional do Litoral
Uma autoclave estourou na Central de Materiais, no último final de semana. Com o impacto, a rachadura que havia
na parede aumentou e, na parte da tarde, o piso cedeu cerca de 5 cm. A defesa civil foi chamada e fez um relatório que
não tranquilizou os servidores. Eles suspeitam que o perigo seja maior do que o apontado, até porque os bombeiros
ligaram várias vezes para saber se estava tudo bem.
Os servidores contam que nenhuma empresa especializada foi inspecionar o aparelho de esterilização. “O menino da
manutenção não tem experiência para consertar a autoclave e o ar condicionado”, diz um trabalhador que preferimos
não identificar. Engenheiro da Prefeitura de Paranaguá atesta que a estrutura não está abalada. Disse aos servidores
que a parede deve ter rachado quando foi instalado o ar condicionado. A manutenção arrumou o piso e a autoclave. A
rachadura continua na parede.
A direção do sindicato recebeu estas denúncias e observa que as autoridades não estão dando a atenção que a
gravidade do fato exige. Está comunicando oficialmente a Secretaria da Saúde sobre os acontecimentos e informando
que responsabilizará o Estado de omissão, se o problema se agravar e houver consequências. Como o pessoal do
hospital está intranquilo, o sindicato vai contratar um engenheiro para avaliar a situação e apresentar novo laudo. Se
for apontado risco, o SindSaúde vai oferecer denúncia e tomar todas as medidas cabíveis. Transcrito de:
http://www.sindsaudepr.org.br/noticias/1/2371/autoclave-explode-no-hospital-regional-do-litoral

Fumio Araki 123

Troca de tubulações de Oxigênio e de Ar Comprimido - 04/2012

Fumio Araki 124


“Paciente morre na ambulância, na porta do HC”

“Dentro da
ambulância:
problema na
regulagem do
aparelho de
oxigênio”

Fumio Araki 125

Fumio Araki 126


Folha de SP 05/07/2019

Fumio Araki 127

ITENS EXIGIDOS PARA HOSPITAIS SEGUNDO A ANVISA E A ABNT ( INCÊNDIOS)

1- LIVRE ACESSO DE CARRO DOS BOMBEIROS.


2- ESTRUTURAS REFORÇADAS PARA NÃO CEDEREM COM O FOGO.
3- ROTAS DE FUGA E SAÍDAS DE EMERGÊNCIA.
4- SINALIZAÇÃO E ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA.
5- ALARME DE INCÊNDIO E EXTINTORES.
6- BRIGADAS DE INCÊNDIO.
7- PORTAS E PAREDES CORTA FOGO PARA EVITAR QUE AS CHAMAS SE ESPALHEM ENTRE
AS SALAS E ANDARES.
8- ÁREAS DE REFÚGIO.
9- CHUVEIROS AUTOMÁTICOS ( EM PRÉDIOS COM MAIS DE 24 m), MESMO EM CENTROS
CIRURGICOS E ÁREAS DE UTI.
10- PLANO DE EMERGÊNCIA COM INFORMAÇÕES SOBRE O QUE FAZER EM CASO DE FOGO.

Fumio Araki 128


Fumio Araki 129

Fumio Araki 130


Fumio Araki 131

UNIDADES MUNICIPAIS

Fumio Araki 132


UNIDADES ESTADUAIS

Fumio Araki 133

Fumio Araki 134


Fumio Araki 135

TECNOLOGIAS

Fumio Araki 136


EQUIPAMENTOS MÉDICOS : ENORME AVANÇO TECNOLÓGICO

Fumio Araki 137

Diagnósticos por imagens e radioterapia

Ressonância Magnética Tomografia

PET-CT Acelerador linear


Hospital Moinho dos Ventos - RGS
Fumio Araki 13 138
Centro Cirúrgico e UTI

Sala cirúrgica UTI

* Parede, piso e teto


* Climatização
* Alimentação elétrica / Segurança / Redundâncias
* Engenharia clínica
* Manutenção preventiva e corretiva
* Outros

Fumio Araki 139


12

SALA DE TREINAMENTOS

Fumio Araki 140


Subestação Elétrica e Grupos Geradores

USINA DE ENERGIA - 34,5 KV Grupo Gerador – 9 MVA instalado


Redundância : mais de 100%
Bi combustível (GN e Diesel)
* Demanda de energia controlada.
* Energia estabilizada e sem oscilações.
* Circuitos identificados e sem sobrecargas.
* Grupos geradores com testes periódicos programados em carga e em vazio.
* Grupos geradores com redundâncias no mínimo para os setores críticos.
* Medições periódicas dos controladores de consumos.
* Equipes de manutenção treinada e capacitada 24 horas diárias.
Fumio Araki 17 141

Ar condicionado central – sistema de água gelada

Central de água gelada e fan coil’s - 3000 TR’s

Chiller’s e bombas de água gelada - 450 TR’s


Fumio Araki 18 142
Sistema de Combate a Incêndio

* AVCB
* BRIGADA DE INCÊNDIO
* PLANO DE CONTINGÊNCIA
Fumio Araki 143

Central de Ar Comprimido Central de Vácuo Clínico

* PROGRAMAS DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA E CORRETIVA.


* AR COMPRIMIDO MEDICINAL .
* ATENDER AS NORMAS TECNICAS VIGENTES .

Fumio Araki 144


20
Arquitetura do Edifício de Saúde

Engenharia e Manutenção
Hospitalar

Engenharia Clínica

Fumio Araki 145

ARQUITETURA, ENGENHARIA e MANUTENÇÃO HOSPITALAR

INFRA ESTRUTURA :

- EDIFICAÇÃO : PROJETO, CONSTRUÇÃO, MANUTENÇÃO

- INSTALAÇÕES : ELÉTRICA, HIDRÁULICA, AR CONDICIONADO,


CALDEIRAS, GASES MEDICINAIS, ETC...

- OBRAS E REFORMAS : PREDIAL E INSTALAÇÕES

- NORMAS VIGENTES

- COMISSIONAMENTO : “processo que assegura que todas as normas de uma


edificação sejam regulamentadas de acordo com as exigências do proprietário.”

Fumio Araki 146


ARQUITETURA
DOS
EDIFÍCIOS DE SAÚDE

Fumio Araki 147

PLANEJAMENTO ARQUITETONICO:

- Expansibilidade : prever crescimento em etapas

- Flexibilidade : modulação e padronização

- Racionalização : de energias e de insumos

- Humanização : acolhimento de pacientes

Fumio Araki 148


“HUMANIZAÇÃO e ACOLHIMENTO”

Ambiente familiar
Sentir-se acolhido
Boa alimentação
Ar puro
Boa iluminação natural
Contato com a natureza
..........
Fumio Araki 149

Fumio Araki 150


“SEGURANÇA DO PACIENTE”

Estrutura física da edificação


Quedas
Choque elétrico
Infecção Hospitalar
...............

Fumio Araki 151

ARQUITETURA DOS EDIFÍCIOS DE SAÚDE

HOUVE ENORME EVOLUÇÃO E AVANÇO NA


CONCEITUAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO
HOSPITALAR COM MUITOS ARQUITETOS
NACIONAIS E INTERNACIONAIS DE RENOME
NOS ULTIMOS SÉCULOS.

Fumio Araki 152


BREVE RESUMO: linha do tempo

Até meados do séc. 18 :


Edifício hospitalar = local de doença, de morte, angústia, etc...asilo para isolar pessoas pobres e
doentes da sociedade e evitar riscos epidemiológicos.
Não existia a função de cura e do tratamento e a “ medicina” não era realizada.
Final do séc.18 ( ~1780 ) = definido que o hospital pode e deve ser um instrumento destinado a curar.
Final do século 19 e século 20 : o edifício hospitalar passa a ser organizado conforme a
especialização de áreas internas , com base em atividades de cuidados aos pacientes e seus
diversos apoios.
Final do século 20 : a “ máquina de curar “ deve ser humana.
“HUMANIZAÇÃO” : - proporcionar maior bem estar dos usuários;
- aliviar as suas angústias;
- reduzir o tempo de internação

Fumio Araki 153

GRANDE IMPACTO OBTIDO NO SÉCULO 19


Enfermeira Florence Nightingale : a dama da lâmpada
Guerra da Crimeia:
franceses e russos
enfrentam-se na torre
Malakoff na
Batalha de Sebastopol

“Reduziu a taxa de mortalidade de 42,7% para 2,2% no seu hospital


militar com suas reformas”, valendo-se de conhecimentos e da
valorização do:
● ar fresco
● boa iluminação
● temperatura adequada

Obs: O Conceito de microorganismos foi descoberto anos mais tarde

Fumio Araki 154


Florence Nightingale
Como não conhecia o conceito de microrganismos (conceito
descoberto anos mais tarde), acreditava em um cuidado eficaz
na:

• limpeza do ambiente
• higiene pessoal
• ar fresco e boa iluminação
• temperatura adequada
• boa alimentação e repouso

(para manter o vigor do paciente o máximo possível até a cura.)

Fumio Araki 155

Florence Nightingale
• “ Nenhuma enfermaria é, em qualquer sentido, uma boa
enfermaria quando doentes não são abastecidos em todos os
momentos com “ar puro, luz e uma temperatura adequada”.
Estes são os resultados a serem obtidos da Arquitetura
Hospitalar, e não a fachada ou a aparência. Novamente,
nenhum destes elementos precisa ser sacrificado no intuito de
se obter outro. “

• “E quem sentir-se em dificuldades para atender a estes três


requisitos pode descansar tranquilo, pois a arquitetura
hospitalar não é a sua vocação “

( Fonte: Florence Nightingale, 1863, pag 35 apud Taylor, 1997, ¹)


(Fonte: Arquitetura e Engenharia Hospitalar – Fabio Bitencourt / Elza Costeira , 2014, pág. 82)

Fumio Araki 156


Florence Nightingale
Teoria ambientalista: elementos que se referem ao ambiente físico
• Ventilação: conservar o ar que o paciente respira tão puro quanto o ar exterior, sem deixá-lo sentir frio é o primeiro e último
princípio sobre o qual a atenção da enfermeira deve fixar-se, sem o que todo o restante que possa fazer por ele não terá
nenhum valor.
• Iluminação: e não é apenas a claridade que desejam, mas a luz solar direta.
• Calor: observar para que o paciente não se resfrie, prevenindo a perda de calor vital.
• Limpeza: refere-se ao ambiente e a enfermeira que “deve estar sempre limpa” e deve “ter o cuidado de lavar as mãos
frequentemente durante o dia”.
• Ruídos: elemento ambiental para o qual a enfermeira deve estar atenta e qualquer sacrifício é válido para assegurar o
silêncio.
• Odores: o odor resultante da doença deve ser removido do corpo, os utensílios de quarto devem ser mantidos limpos,
livres de odores e guardados em local apropriado.
• Alimentação: essencial ao processo de cura.
• Ambiente psicológico: um ambiente negativo pode resultar em estresse físico, afetando emocionalmente o paciente.
• Ambiente social: aqui a enfermeira deve empregar todo seu poder de observação.

(Fonte: Saúde e medicina, Negócios, Tecnologia - 10 de jun de 2013)

Fumio Araki 157

Florence Nightingale 1855 "A Dama da Lâmpada“ ( SECULOS 19 E 20)

A enfermaria do hospital em Scutari, onde Nightingale


trabalhou
Fumio Araki 158
Hospital Laribosière – Paris
Fonte imagem:
http://postcards.delcampe.net/
page/item/id,51540198,var,Pari
s-Hopital-Lariboisiere-Une-
salle-de-medicine-femmes-
infirmiere,language,E.html

Hospital Laribosière de
Paris
Fonte imagem:
http://www.panoramio.co
m/photo/66144003

Fumio Araki 159

Hospital Sarah - Brasília Lago Norte


Fonte foto:
http://www.sarah.br/Cvisual/Sarah/

Fumio Araki 160


DESAFIOS DA ARQUITETURA DE EDIFÍCIOS DE SAÚDE:

Como projetar um espaço físico que promova a cura do paciente?

Iluminação natural, Ventilação natural, Cores, Texturas e contatos com a


natureza, tornam o ambiente hospitalar mais humano e fazem uma
arquitetura que promova a cura.

Fumio Araki 161

Iluminação e ventilação natural

Suíte do Hospital Samaritano – São Paulo

Fonte imagem:
http://espacomedico.samaritano.org.br/Institucional/Paginas/NovoComplexoHospitalar.aspx
Fumio Araki 162
Iluminação e ventilação natural

Fumio Araki 163

Contato com a natureza

Fumio Araki 164


ARQUITETURA DE EDIFÍCIOS DE SAÚDE

- Projeto convencional : prioriza a funcionalidade do espaço físico.

- Projeto humanizado : prioriza o paciente e seus acompanhantes


aliviando as suas angústias. Ex.: projeto com tratamento acústico ajuda
a reduzir a ansiedade e a pressão arterial.

- Michel Foucalt : “ arquitetura hospitalar é um instrumento de cura.”

Fumio Araki 165

ARQUITETURA DE EDIFÍCIOS DE SAÚDE


Principais Conceitos:

- Flexibilidade e Expansibilidade

- Ambientes confortáveis, aconchegantes e humanizados.

- Proporcionar e garantir no projeto arquitetônico, o bem estar dos pacientes, acompanhantes,


visitantes, e funcionários.

- Acessibilidade : corredores e portas largos, rampas, etc..

- Infraestrutura : o espaço físico, iluminação, tipo de piso e revestimentos, sustentabilidade, etc..

- Compatibilização das várias instalações.

Fumio Araki 166


PLANEJAMENTO ARQUITETONICO:

- Expansibilidade : prever crescimento em etapas

- Flexibilidade : modulação e padronização

- Racionalização : de energias e de insumos

- Sustentabilidade : em prol do meio ambiente e


sua existência.
Fumio Araki 167

ARQUITETURA DE EDIFÍCIOS DE SAÚDE


• PROJETOS LEGAIS E EXECUTIVOS - Normas : RDC-50, NBR, CNEN, ETC..

• OTIMIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO

• FLUXO DE PESSOAS : PACIENTES, ACOMPANHANTES, MÉDICOS, FUNCIONÁRIOS, FORNECEDORES, ETC...

• FLUXO DE MATERIAIS, MEDICAMENTOS, EQUIPAMENTOS, RESÍDUOS, ROUPAS, ETC... “Forte atuação no


Controle de Infecção Hospitalar”

• QUANTIFICAÇÕES E DIMENSIONAMENTOS DIVERSOS.

• ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAIS DE ACABAMENTOS.

• GERENCIAMENTO DE OBRAS E REFORMAS : COTAÇÕES, CONTRATAÇÕES E FISCALIZAÇÕES

Fumio Araki 168


PROJETOS

ƒ Legais: Prefeitura, Bombeiro, Conpresp,


Condephaat, SMT, Vigilância, etc...

ƒ Executivos: Arquitetura, Estrutura, Instalações

Fumio Araki 169

PROJETOS
ƒ ATENDIMENTO INTEGRAL DAS NORMAS VIGENTES

- RDC – 50 (MINISTÉRIO DA SAÚDE)


- ABNT
- CNEN
- Normas Regulamentadoras

Fumio Araki 170


ARQUITETURA DE EDIFÍCIOS DE SAÚDE

Cenários e características para projetos:


- Projeto de um hospital novo
- Projeto de uma ampliação
- Projeto de reformas para adequação e
revitalização
- Público, Privado, Filantrópico ?
- Especialidades ?

Fumio Araki 171

DIMENSIONAMENTO :
*DEFINIR A ESPECIALIDADE MÉDICA

*DIMENSÕES : NUMEROS DE LEITOS DE INTERNAÇÃO, DE SALAS CIRURGICAS, DE UTI,


TIPOS DE EXAMES, PRONTO SOCORRO, TIPOS DE QUIPAMENTOS, ETC...
( PROGRAMA COMPLETO DO PROJETO PARA CHEGAR NA VOLUMETRIA FINAL ).

* PREVER AS AMPLIAÇÕES E CRESCIMENTOS FUTUROS - “ TENDÊNCIAS ”

* “IMPORTANTE”: ALÉM DAS DEFINIÇÕES DE ESPAÇOS E FLUXOS DE PACIENTES,


ACOMPANHANTES, MÉDICOS, COLABORADORES, FLUXOS EXTERNOS DE
AMBULANCIAS E VEICULOS, CARGAS E DESCARGAS, ETC..., DEFINIR COM MUITO
CRITERIO AS INSTALAÇÕES DE INFRAESTRUTURA PREDIAL (ELÉTRICA GERAL,
HIDROSSANITÁRIAS, GASES MEDICINAIS, EQUIPAMENTOS, CHILLERS, CASA DE
MÁQUINAS, COMBATES A INCÊNDIOS, PRUMADAS, ETC..) PREVENDO OS ESPAÇOS
NECESSÁRIOS PARA INSTALAÇÕES E MANUTENÇÕES PLANEJADAS.

Fumio Araki 172


É fundamental que o arquiteto, em parceria com os especialistas de
instalações, conheça o tipo e as características das instalações do
empreendimento, sejam elas, de simples ampliações, ou de reformas,
ou de obras novas, para que sejam previstas com a máxima
segurança, o espaço físico necessário e toda a logística das
instalações e das futuras manutenções.

Com esses cuidados, serão evitadas casas de máquinas


subdimensionadas, instalações desordenadas de tubulações,
conduites, cabeamentos e dutos nos forros e shafts que dificultam as
identificações e a realização de manutenção preventiva e corretiva de
forma planejada.

Fumio Araki 173

RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES AOS ARQUITETOS E ENGENHEIROS:

1) Ao iniciar um trabalho de concepção de um projeto hospitalar, seja de um hospital


novo, ou de uma reforma, ou de uma ampliação, os seguintes passos devem ser
adotados para o seu sucesso:
1.1 - Entender o projeto :
- Conhecer os objetivos e as metas do projeto nos mínimos detalhes.
- Levantar e quantificar as necessidades: recursos físicos, financeiros, humanos e
infraestrutura.
- O que temos e o que será preciso?
- Definir e constituir uma equipe ou comissão de trabalho: arquitetura, engenharia
clinica, engenharia de manutenção, médicos, enfermagem, CCIH, segurança do trabalho,
hotelaria, administrativo financeiro, outros....
- Definir o cronograma dos trabalhos.

Fumio Araki 174


2) É necessário apontar, descrever e dimensionar todas as atividades, processos e
recursos necessários:
- Espaço físico e fluxos corretos para pacientes, médicos, enfermeiros e
colaboradores, materiais e equipamentos, conforme o tipo e a finalidade do projeto.
- Definir todas as instalações de infraestrutura necessárias : elétrica, hidrosanitárias,
ar condicionado, gases medicinais, lógica, etc... , e como e onde serão instaladas,
levando em consideração as condições para as futuras manutenções preventivas
e corretivas.
- Materiais e equipamentos adequados caso a caso.
- Serão várias reuniões durante o desenvolvimento do projeto : elabore atas
registrando uma a uma com a anuência da equipe ou comissão de trabalho.
- Após encerrada a etapa de projetos providencias as aprovações.

Fumio Araki 175

3) Execuções:
- Elaborar o edital e a licitação para as execuções : construções e instalações
- Contratos
- Fiscalização
- Recebimentos de obras e de instalações com termos de responsabilidades

4) Operação e Manutenção:
- Terceirização de alguns serviços específicos – contratos.
- KPI ( key performance indicator)
- Relatórios diversos.
- Treinamento e capacitação da equipe de manutenção.

Fumio Araki 176


Áreas críticas, semicríticas e não críticas
1) Área crítica : é aquela que apresenta alto risco de transmissão de
doenças infecciosas por conta da realização de procedimentos invasivos
ou manuseio de equipamentos contaminados. Exemplos: UTI , Centro
Cirúrgico, Centro Obstétrico, UTI neonatal, Hemodiálise, Hemodinâmica,
CME, Laboratório de Patologia Clínica, Unidade de Queimados, Banco de
Sangue, Área suja da Lavanderia, Farmácia, etc...
2) Área semicrítica: é aquela que possui um menor risco de transmissão
de agentes infecciosos, mas que mesmo assim precisam de todo o
cuidado para que não haja contaminação. Exemplos: enfermaria,
ambulatório, farmácia de medicamentos e banheiros, etc...
3) Área não crítica : é aquela em que não existe nenhum risco de
transmissão de doenças e não existe a presença de pacientes
contaminados, tais como: recepção, almoxarifado, elevadores,
administração, raio-X, ultrassom e área de tomografia, etc...
Fumio Araki 177

PARA A CORRETA CLASSIFICAÇÃO DAS ÁREAS:

“Há necessidade de total conhecimento técnico do


procedimento, por exemplo : se uma administração estiver
ao lado da enfermaria, por estar inserida no local semi
crítico, essa administração estará classificada como um
local semi- critico”.

Fumio Araki 178


PORTES DE UM HOSPITAL

1) Pequeno porte : até 50 leitos

2) Médio porte : 51 a 150 leitos

3) Grande porte : 151 a 500 leitos

4) Capacidade extra: acima de 500 leitos

Fumio Araki 179

NÍVEIS DE COMPLEXIDADE
1) Nível primário: porta de entrada-(UBSs). Consultas e exames básicos,
hemogramas, e procedimentos simples, como curativos.

2) Nível secundário: Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), hospitais e outras


unidades de atendimento especializado ou de média complexidade, inclusive de
urgência e emergência. Oferece RX, eletrocardiografia, pediatria, laboratório de
exames e leitos de observação.

3) Nível terciário: hospitais de grande porte, que atendem alta complexidade com
o objetivo de garantir que procedimentos para a manutenção dos sinais vitais
sejam realizados, dando suporte para a preservação da vida sempre que preciso.
Nesse nível existem tecnologias médicas e profissionais capazes de atender a
situações que, no nível secundário, não puderam ser tratadas por serem casos
mais raros ou complexos.

Fumio Araki 180


SUS

Constituição Federal de 1988, artigo 196, Lei nº 8.080 / 1990

“ único sistema de saúde pública do mundo que atende mais de


190 milhões de pessoas, e 80% delas depende exclusivamente
dele para atendimento de saúde” .

Fumio Araki 181

UBS E UPA
1) UBS: Unidade Básica de Saúde - Posto de Saúde – porta de entrada no
SUS – responsabilidade do município.
- Classificação: UBS l ( 1 equipe de Saúde da Familia); ll ( 2 equipes de
Saúde da Familia); lll ( 3 equipes da Saúde da Familia); e lV ( 4 equipes da
Saúde da Familia ).

2) UPA : Unidade de Pronto Atendimento – estruturas de complexidade


intermediária entre as UBS’s e as portas de urgência hospitalares.
- Classificação: UPA porte l : 5 a 8 leitos observação, capacidade para
atender 150 pacientes/dia e população de 50 mil a 100 mil habitantes. UPA
porte 2: 9 a 12 leitos de observação , 300 pacientes / dia e 100 mil a 200 mil
habitentes. UPA porte 3 : 13 a 20 leitos de observação, 450 pacientes /dia e
200 mil a 300 mil habitantes.

Fumio Araki 182


Problemas e desafios
normalmente encontrados nas
instalações hospitalares

Fumio Araki 183

As instalações de infraestrutura hospitalar, devem ser projetadas e


dimensionadas, com redundâncias dos equipamentos vitais e de suporte à
vida como grupos geradores, no-breaks, centrais de gases medicinais,
etc..., e com espaços físicos suficientes para futuras ampliações.

Conforme já citado, todo hospital é uma “eterna obra”. Há necessidade


constante de adequações e revitalizações nas suas instalações para
absorver as inovações tecnológicas que ocorrem em grande velocidade.

Se não houver esses mínimos cuidados durante a fase de projetos e de


instalações, estaremos sujeitos a riscos de instalações remendadas e
superdimensionadas, ou sub dimensionadas, conforme cada caso e
comprometendo os resultados esperados dos processos operacionais.

Fumio Araki 184


Casas de Máquinas: muitas instalações e equipamentos como dutos de ar condicionado, fancoils, caixas de
filtragens do ar, tubulações de gases medicinais, hidráulica ( água gelada e água quente, esgoto, outros....

Importante: espaços planejados para manutenção, fichas e selos de manutenção preventiva programada,
limpeza e organização, identificação das instalações.

Fumio Araki 185

Casa de máquinas de ar condicionado central

Fumio Araki 186


É comum, a localização das casas de maquinas de
ar condicionado dos Centros Cirúrgicos, UTI’s ,
etc.. em “piso técnico” ou “laje técnica” ou
“andar técnico” situados em cima ou no mesmo
pavimento dessas áreas críticas hospitalares.
É muito importante prever espaços suficientes
para os trabalhos de manutenção de rotina e
acessos fáceis para os equipamentos, e espaços
para futuras ampliações.
FONTE: HOSPITAL REGIONAL DE SOROCABA

É muito importante providenciar a isolação acústica e a impermeabilização da laje do piso, devido ao


elevado nível de ruído dos equipamentos e por ser frequente os vazamentos de águas das tubulações ou
gotejamentos provocados por condensação. Todos os equipamentos devem estar devidamente
identificados, informando os setores do hospital que atendem e com etiquetas atualizadas das
manutenções preventivas programadas realizadas e a realizar.

Fumio Araki 187

FONTE: HOSPITAL REGIONAL DE SOROCABA

Chiller’s, bombas de água gelada, e sistemas de água quente que alimentam as instalações de ar
condicionado, são frequentemente projetados e instalados na cobertura ou em sub solos das
edificações hospitalares. São fundamentais: espaços suficientes e necessários para os trabalhos
de manutenção preventiva, espaços para futuras ampliações, isolação acústica, facilidade de
acesso aos equipamentos, impermeabilizações de lajes e pisos.

Fumio Araki 188


FONTE: HOSPITAL MOINHO DOS VENTOS

Sistema de refrigeração central com redes de distribuição de água gelada e água quente. Total de
845 TR

Fan coil (Fotos do autor) Central de água quente

Fumio Araki 190


( Fotos do autor)
Grupo Gerador – 9 MVA USINA DE ENERGIA - 34,5 KV

Fumio Araki 191

Sub Estação Elétrica – Hospital Keio de Tóquio Central de Esterilização – Hospital


Foto do autor Keio de Tóquio – Foto do autor

Fumio Araki 192


FILTROS DO AR CONDICIONADO
CENTRAL DE TUBO PNEUMÁTICO

Fonte: Hospital Regional de Sorocaba

Fumio Araki 193

Grave problema na casa de máquinas de ar condicionado: condensação na rede de dutos e na


tubulação de água gelada provocando alagamentos e infiltrações na laje do piso . A infiltração
provoca danos nas salas cirúrgicas do pavimento inferior.

Fumio Araki 194


Condensação na rede de dutos provocando alagamentos e infiltrações na laje do piso . A infiltração
provoca danos nas salas cirúrgicas do pavimento inferior.

Fumio Araki 195

Grave problema na casa de máquinas de ar condicionado: condensação na rede de dutos e na


tubulação de água gelada provocando alagamentos e infiltrações na laje do piso . A infiltração
provoca danos nas salas cirúrgicas do pavimento inferior.

Fumio Araki 196


Condensação no duto tubular de ar condicionado em cima do forro sobre a ressonância
magnética.

Fumio Araki 197

O reduzido espaço entre o forro e a laje dificulta o trabalho de manutenção.

Fumio Araki 198


Suporte do foco cirúrgico na laje

Corredor do centro cirúrgico

“Falta de espaço entre o forro e a laje dificulta as instalações e a manutenção”.

Fumio Araki 199

Gerenciamento de Projetos Executivos de Obras e Reformas :


Arquitetura e Instalações (passo a passo)

• Escopo Técnico : descrição detalhada com quantificações e especificações


técnicas
• Pesquisas de materiais e de fornecedores: benchmarking
• Cotações
• Equalização de Propostas
• Contratação
• Fiscalização de Obras x Cronograma Físico e Financeiro
• Aceitação e Recebimentos de Obras e de Instalações

Fumio Araki 200


EDITAL PARA LICITAÇÃO
• Através do projeto executivo de arquitetura, estrutura, e instalações, deve
ser elaborado um edital completo e minuciosamente detalhado, contendo,
o jogo de plantas e desenhos com memorial descritivo, escopo técnico, e as
condições para contratação. O edital deve ser encaminhado às empresas
participantes do certame, com as entregas devidamente protocoladas.

• Isso facilitará a equalização das propostas na ocasião da análise e


julgamento.

• Seguir a rotina e as normas de licitação conforme cada caso : instituição


pública ou privada.

Fumio Araki 201

CONTRATAÇÃO DE EMPRESA
• Após a aprovação da proposta, deve ser elaborado o contrato, com
todas as cláusulas minuciosamente detalhadas: objeto, valor,
cronograma, condições de pagamentos, entrega e recebimento da
obra, multa, penalidade, etc...

• As obrigações da contratante e da contratada devem estar muito


claras, de forma a proporcionar a máxima segurança a ambas as
partes.

• O contrato deve ser elaborado pelo departamento jurídico da


instituição.

Fumio Araki 202


CRONOGRAMA FISICO E FINANCEIRO (MODELO)

Fumio Araki 203

PLANO DIRETOR:
“ É um instrumento de gestão importante para os
administradores, pois permitem direcionar as ações, antes
e depois de sua implantação, analisando os espaços
físicos e as futuras necessidades do Hospital, de acordo
com sua finalidade, funcionamento, usuários e
custo/benefícios”

Fumio Araki 204


PLANO DIRETOR
– DIMENSIONAMENTOS

– DEFINIÇÃO DAS ESPECIALIDADES

– ESTUDO DE MERCADO

– ESTUDOS DE VIABILIDADE ECONÔMICO


E FINANCEIRO

– PROJETOS

Fumio Araki 205

DIMENSIONAMENTOS
– Quantidade de leitos de internação
– Quantidade de leitos de UTI
– Quantidade de salas de cirurgia
– Tamanho real do Hospital necessário
– Previsões de crescimento

OBS: as quantidades de leitos de UTI e de internação, e de salas cirúrgicas, devem ser


dimensionadas adequadamente de forma a não causar ociosidades. Leitos ou salas cirúrgicas
subutilizadas, são sinônimos de prejuízos na receita da instituição.

Fumio Araki 206


ESTUDO DE MERCADO

“Estudo e Avaliação: identificar a demanda das


especialidades no mercado”

( Ex: implantar um serviço de oncologia, com altíssimo investimento,


pode estar fadado a fracasso, se não for esse a demanda reprimida
da região ).

Fumio Araki 207

ESTUDOS DE VIABILIDADE ECONÔMICO E FINANCEIRO

“Imprescindível para cada investimento a ser realizado”

- Valor total do investimento estimado


- Fluxo de Caixa atual e futuro
- Tempo de Retorno
- Desenhos de Cenários : Pessimista, Otimista,
Conservador

Fumio Araki 208


ESTUDOS DE VIABILIDADE ECONÔMICO E FINANCEIRO

• Após definido e desenhado o investimento com obras novas ou


reformas, há necessidade de elaborar estudos estimativos do “fluxo
de caixa” ao longo do cronograma físico e financeiro projetado.
• Através de estimativas do fluxo de caixa, será possível estimar o
“tempo de retorno do investimento” .
• Em função do comportamento econômico do país, é salutar, fazer
estimativas inseridas nos cenários, “pessimista”, “conservador” e
“otimista” que facilita o monitoramento do investimento ao longo do
tempo.
Fumio Araki 209

CUSTO ESTIMATIVO DE CONSTRUÇÃO HOSPITALAR :


• “O custo médio de uma construção hospitalar no Brasil – base 2009,
considerando as edificações e instalações (elétricas, hidráulicas, ar
condicionado, rede de gases, elevadores e caldeiras ) variava de R$ 2.500,00 a
R$ 4.000,00 o metro quadrado, dependendo do projeto, do padrão de
acabamento, e da metodologia de execução e da aquisição de
equipamentos”.

• O hospital pode adquirir os equipamentos diretamente dos fabricantes,


evitando a bitributação, e reduzindo o custo final.

• Podemos dizer que hoje, essa variação pode ser de R$ 6.000,00 a R$ 7.500,00
o metro quadrado.
Fumio Araki 210
CUSTO ESTIMATIVO DE CONSTRUÇÃO HOSPITALAR :

• Indicador médio: 100 m² / leito (hospital geral)

• Hospital de 150 leitos

• Área total construída = 15.000,00 m²

• Custo Médio = R$ 7.000,00 / m²

Custo Estimativo Total = R$ 105.000.000,00 (+- 10% )

Fumio Araki 211

CUSTOS

“ Entidades filantrópicas podem reduzir


significativamente o custo final de uma construção
pela isenção de tributos e encargos diversos.”

Fumio Araki 212


CONSTRUÇÕES E INSTALAÇÕES ESPECIAIS

“Algumas construções e instalações merecem


destaques pelas suas particularidades e
especialidades na área hospitalar. “

Fumio Araki 213

CONSTRUÇÕES E INSTALAÇÕES ESPECIAIS

- Instalações de Infraestrutura Predial : elevadores para macas, grupos


geradores, no-breaks, sistemas de tratamentos de água, Central de
Gases, T.I., etc.

- Instalações de equipamentos Médico Hospitalares : Diagnóstico por


Imagens, Medicina Nuclear, Radioterapia, Central de Esterilização,
Centro Cirúrgico, UTI, Hemodiálise, Transplantes, P. Socorro, etc.

Fumio Araki 214


CONSTRUÇÕES E INSTALAÇÕES ESPECIAIS

• “Em ambos os casos, é de fundamental importância o


detalhamento minucioso do projeto executivo de arquitetura
e de instalações com especificações e memoriais
descritivos .”

• “Sem o projeto executivo, torna-se impossível, qualquer


ação futura de planejamento para a execução da obra.”

Fumio Araki 215

CONSTRUÇÕES E INSTALAÇÕES ESPECIAIS

Para Instalações de Infra Estrutura Predial:

“Avaliar criteriosamente a qualidade dos materiais,


equipamentos, e mão de obra a serem empregados, para
evitar transtornos e prejuízos no futuro.”

Fumio Araki 216


CONSTRUÇÕES E INSTALAÇÕES ESPECIAIS

Para Equipamentos Médico-Hospitares:

“Os fabricantes dos equipamentos devem fornecer as


especificações técnicas completas de forma a permitir que as
instalações, operações e manutenções possam ser realizadas
de forma segura e com qualidade."

Fumio Araki 217

ALGUNS EXEMPLOS DE CONSTRUÇÕES E INSTALAÇÕES ESPECIAIS

- Casamata do acelerador linear


- Blindagem Plumbífera para RX, Tomografia, Hemodinâmica,
- Quimioterapia, Radioterapia, e Medicina Nuclear
- BLindagem do Campo Magnético e de RF para Ressonância Magnética
- Aterramentos Elétricos, Balanceamento de Fases, Estabilizadores
- Tratamento de água por Osmose Reversa
- Salas Limpas : C. Cirurgico, Transplantes
- Rede de Gases Medicinais : desinfecção das tubulações de cobre e uso obrigatório
da solda prata
- Acondicionamento de Resíduos Hospitalares
- Outros……

Fumio Araki 218


Equipamentos de Imagens

Especificações Técnicas

Fumio Araki 219

MAMÓGRAFO

Unidade Principal Painel de Controle e


do equipamento Biombo de Proteção Radiológica

Fumio Araki 220


MAMOGRAFIA: Estudo baseado
o em
m
Equipamento Graph Mammo AF93
3 - VMI

Principais características
„Área
a Mínima
ma:
a: 8 m2
(6m2) p
possível
el dependendo
el p o daa ggeometriaa daa sala
„ Proteção
o radiológica
ca:
a: paredess / portaa / janelas
„ 220 V – 50/60 Hzz - mono/bifásico + terra
„ 5 kVA
„Temperatura recomendada

Sala de exame: 0 – 26º C f 2º C,


e: 20
„ Umidadee Relativa
va: 45-
45
5-85
85%
85

Fumio Araki 221

MAMOGRAFIA
Pré requisitos para instalação
CIVIL
Base / piso pronto e nivelado
Sala Baritada / revestida com chumbo
Eletrocalhas e dutos de cabos prontos
Sala limpa e desobstruída
Pé direito mínimo conforme recomendação ANVISA

ELÉTRICA
Rede elétrica instalada e energizada
Sistema de aterramento elaborado conforme norma
Sistema de Ar condicionado + desumidificador

GERAL
Rota de acesso de equipamento

Fumio Araki 222


RAIO X: Estudo baseado
ado
do em
e
eqpto. DUO DIAGNOSTICC - PHILIPS

Principais características

Fumio Araki 223

RAIO X
:
Pré requisitos para instalação
CIVIL
Base / piso pronto e nivelado
Sala Baritada / revestida com chumbo
Eletrocalhas e dutos de cabos prontos
Sala limpa e desobstruída
Pé direito mínimo conforme recomendação ANVISA
Ponte de Rede e Telefonia

ELÉTRICA
Rede elétrica instalada e energizada
Sistema de aterramento elaborado conforme norma
Sistema de Ar condicionado com controle de
umidade e temperatura
GERAL
Rota de acesso de equipamento
Trilho de sustentação
Fumio Araki 224
SPECT e PET/CT

Equipamento que une os recursos diagnósticos da Medicina Nuclear (PET) e da Radiologia (CT). O
equipamento sobrepõe as imagens metabólicas (PET) às imagens anatômicas (CT), produzindo assim um
terceiro tipo de imagem.
Para que serve:
Pela combinação destas duas tecnologias de exames, um exame PET-CT permite que médicos
diagnostiquem e identifiquem com mais precisão o câncer, doenças do coração e desordens do cérebro.

Como funciona:
O PET é uma técnica não-invasiva que consiste na injeção de uma substância radioativa
(fluordesoxiglicose-FDG) e posteriormente na obtenção das imagens de corpo inteiro de sua distribuição e
atividade biológica.
A fusão do PET e CT permite a integração e visualização de imagens de Medicina Nuclear e tomografia.
Enquanto o PET detecta atividades metabólicas com detalhes do nível de atividade celular do órgão, o CT
mostra imagens detalhadas da anatomia interna, como localização, tamanho e formato do tumor. Além do
diagnóstico oncológico, o PET-CT também é útil na avaliação e acompanhamento de doenças neurológicas
e psiquiátricas.
Fumio Araki 225

SPE ETT/CT
CT: Estudo baseado em eqpto GEMINI 16 POWER
PHILIPS

Fumio Araki 226


SPECT e PET/CT
(MEDICINA NUCLEAR)

• CIVIL
• a) sala exame/comando/técnica
• b) pé-direito
• c) paredes pintadas
• d) piso acabado limpo GERAL
• e) canaleta/duto/eletrocalha a) revelação / laudo
• f) cx. passagem acabadas b) rota de acesso do
equipamento
REDE ELÉTRICA c) transportadora
a) rede elétrica instalada/energizada
b) potência disponível MN
c) voltagem nominal a) acesso ao equipamento
d) resistência de terra b) piso resistente
e) sistema de terra c) tomadas 3 pinos
f) sistema de ar condicionado
Fumio Araki 227

HE NÂM
NÂMICA: Estudo baseado em eqpto. ALLURA Xper FD20C
- PHILIPS

Principais características

Fumio Araki 228


HEMODINÂMICA
CIVIL
a) sala exame/comando/técnica
b) pé-direito
c) paredes pintadas GERAL
d) piso acabado limpo a) revelação / laudo
e) canaleta/duto/eletrocalha b) rota de acesso do equipamento
f) cx. passagem acabadas c) transportadora

REDE ELÉTRICA
a) Rede elétrica instalada/energizada
b) potência disponível CV
c) voltagem nominal a) placa-base
d) resistência de terra b) base de concreto
e) sistema de terra c) foco cirúrgico (tomada teto)
f) sistema de ar condicionado

Fumio Araki 229

TOMOGRAFIA: Estudo baseado em eqpto. iCT 256


6 - PHILIPS

Principais características

Fumio Araki 230


TOMOGRAFIA
Pré requisitos para instalação
CIVIL
Base / piso pronto e nivelado
Sala Baritada / revestida com chumbo
Eletrocalhas e dutos de cabos prontos
Sala limpa e desobstruída
Pé direito mínimo conforme recomendação ANVISA
Ponte de Rede e Telefonia

ELÉTRICA
Rede elétrica instalada e energizada
Sistema de aterramento elaborado conforme norma
Sistema de Ar condicionado com controle de Umidade e
Temperatura
GERAL
Rota de acesso de equipamento
Trilho de sustentação
Fumio Araki 231

RE NC
CIA: Estudo baseado em eqpto. INTERA 1,5T Pulsar
ar -
PHILIPS

Principais características

Fumio Araki 232


RESSONÂNCIA: Linhas de Gauss

Fumio Araki 233

RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
CIVIL
a) sala exame/comando/técnica
b) pé-direito GERAL
c) paredes pintadas a) revelação / laudo
d) piso acabado limpo b) rota de acesso do equip.
e) canaleta/duto/eletrocalha c) Transportadora
f) forro falso d) Acesso para
REDE ELÉTRICA abastecimento
a) rede elétrica instalada/energizada e) Porta de elevador
b) potência disponível
RM
c) voltagem nominal
a) exaustão de gas HE
d) resistência de terra
b) chiller-QDF-
e) sistema de terra
água/esgoto
f) sistema de ar condicionado
c) estabilizador

Fumio Araki 234


TRATAMENTO DE ÁGUA
HEMODIÁLISE

Fumio Araki 235

1)- Hemodiálise : Técnica baseada em princípios físicos (osmose, difusão, etc.) , transfere solutos
de um meio mais concentrado para outro menos concentrado.

Enfermo com insuficiência renal crônica : Transfere solutos desde o sangue do paciente até o
líquido de diálise. Os solutos deste líquido também podem penetrar no sangue do enfermo e isto
serve para restaurar o deficit de solutos essenciais da pessoa.

Líquido de diálise : Composta por uma mistura de água e concentrado de diálise na proporção de
34:1. Banha o dialisador.

Água :

Fontes (mananciais, rios, etc. )

Contem :
Materiais particulados (areia, argila)
Materiais inorgânicos dissolvido (AL, nitratos, sulfatos, ferro, etc.)
Compostos orgânicos (húmus, algas, agentes pirogênicos)

Fumio Araki 236


Os metais pesados ( alumínio, cobre, etc ) – Altamente nocivos .

Caruaru – Pernambuco : 100 pacientes morreram em 1996 de “hepatite tóxica”


contaminação da água por toxina liberada por algas encontradas em depósito de água
não tratada.”

2)- Tratamento da Água : É necessária para torná-la segura para hemodiálise.

Água da Concessionária :
Excesso de Al, Cu e Flúor
Sistema de distribuição (rede, reservatório, adutoras, etc)
presença de avarias
lixiviação de materiais das tubulações : Cobre, Zinco, Chumbo

Fumio Araki 237

3)- Sistema de tratamento :

Pré- tratamento : filtros, abrandadores, filtro de carvão ativado.

Tratamento : deionizadores, membranas de O.R. e ultrafiltros

Distribuição : reservatórios e rede de distribuição de água tratada. As tubulações e


equipamentos não podem ser de metais (cobre, zinco, etc) liberam cádmio, ferro, etc..

4)- Tipos de tratamentos :

4.1)- Filtros : usados como pré filtros

De areia – partículas de 25 a 100 mm


De cartucho - “ 1 a 100 mm
microfiltros e filtros de membrana - 0,25 mm

Fumio Araki 238


4.2)- Abrandadores : princípio de troca iônica. Usados para águas duras – excesso de
cálcio e magnésio.

4.3- Filtro de carvão ativado: elimina cloramina (matéria orgânica de 60 a 300 daltons),
pirogênio e odor por processo de adsorção.

4.4- Deionizadores : princípio da troca iônica.

4.5- Osmose reversa : processo de membrana semi permeável que retém sais e
materiais em suspensão . Elimina 90% a 95% dos orgânicos dissolvidos, inorgânicos
dissolvidos, bactérias, vírus, pirogênios e partículas.

4.6- Ultra filtros : também é um processo de membranas, porém com poros maiores que
o da Osmose Reversa. São usados geralmente como pré-tratamento para a Osmose
Reversa. (tab.4)

Fumio Araki 239

5- Vigilância das águas de hemodiálise :

a)- medição diária de cloro e cloraminas na saída dos filtros de carvão ativado.

b)- análises bacteriológicas e de pirogênios 2 vezes ao mês.

c)- medições diárias da dureza da água.

d)- medições trimestrais do alumínio

e)- medição diária (4 x / dia) da condutividade

f)- programa de manutenção com rotina de desinfecção

g)- controle de ferro e níquel : o níquel – lixiviado de materiais feitos de aço inox em contato
com águas ácidas é tóxico.

Fumio Araki 240


AUTOCLAVES - ESTERILIZAÇÃO
(RDC- 15)

Fumio Araki 241

AUTOCLAVES realizam a esterilização de materiais envolvidos em


processos cirúrgicos, certificando de que microrganismos contaminantes
sejam inativados, levando mais segurança aos pacientes e colaboradores
do hospital.
Realizam o processo de esterilização, respeitando na maioria das vezes
uma sequência de remoção do ar (pulsos de vácuo e vapor), rampa de
aquecimento, exposição (esterilização) e secagem.
Nas autoclaves de esterilização a vapor, este processo é executado pela
ação da temperatura presente no vapor saturado que é responsável pela
penetração de calor. Fonte: LTL Serviços e Comércio de Equipamentos Farmacêuticos e Hospitalares

Fumio Araki 242


Importância da Validação
Validar o processo de esterilização é imprescindível, por muitos motivos, dentre estes,
segue abaixo alguns:
É o meio mais seguro de provar de forma documentada (evidências) que um processo
de esterilização é eficaz;
Padroniza o processo de esterilização conforme referência de credibilidade (normas
nacionais e internacionais)
Coloca a CME em conformidade com as exigências do ONA (Organização Nacional de
Acreditação) ou outro órgão acreditador;
É possível otimizar a melhor programação, aplicação e montagem do processo de
esterilização.
Coloca o CME de um hospital ou empresa terceirizada de esterilização de acordo com
a Resolução da Vigilância Sanitária (Lei) – RDC 15
Fonte: LTL Serviços e Comércio deEquipamentos Farmacêuticos e Hospitalares

Fumio Araki 243

Segundo as normas nacionais e internacionais, a validação completa do processo de


esterilização do equipamento deve ser feita uma única vez, na ocasião da instalação do
equipamento “ou” se o equipamento for submetido a intervenção que possa causar
impacto ao seu processo, tal como transportar o equipamento de local, troca da câmara
de esterilização, troca do controlador (CLP), etc.

Já a Requalificação (apenas Qualificação Térmica) deve ser realizada anualmente (12


meses), bem como a calibração. É sempre importante que antes de iniciado um
processo de qualificação em autoclaves, as malhas de controle de temperatura e
pressão estejam devidamente calibradas, contendo o respectivo certificado de calibração
com rastreabilidade a laboratório acreditado pelo INMETRO.

Fonte: LTL Serviços e Comércio de Equipamentos Farmacêuticos e Hospitalares

Fumio Araki 244


REFORMA HOSPITALAR

Fumio Araki 245

NECESSIDADE DE REFORMAS : MOTIVOS

- MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO

- MODERNIZAÇÃO

- AMPLIAÇÃO

- IMPLANTAÇÃO DE NOVOS SERVIÇOS OU


NOVAS ESPECIALIDADES

- INSTALAÇÃO DE NOVOS EQUIPAMENTOS

Fumio Araki 246


INVESTIMENTO

“Há necessidade de um investimento contínuo


mínimo para o hospital manter-se competitivo
no mercado”

“A tecnologia evolui com muita rapidez, e


portanto, se não houver um investimento
mínimo, a defasagem pode ser significativa “

Fumio Araki 247

ESTUDOS PRELIMINARES
- Identificação das necessidades

- Projeto básico

- Estimativa de custos

- Estudo de viabilidade econômico e financeiro

Fumio Araki 248


AÇÕES INICIAIS:
- Aprovação de projeto de arquitetura na vigilância sanitária

- Projetos executivos : Arquitetura e Instalações

- Memorial Descritivo

- Concorrências para execuções

- Contratos

- Responsabilidade Técnica : ART

Fumio Araki 249

CONTROLES NAS OBRAS:

- Diário de Obra
- Registros Fotográficos
- Check List
- Registros das Alterações e Modificações
- Cronograma Físico e Financeiro
- Medições , Notas Fiscais e Pagamentos

Fumio Araki 250


OBSERVAÇÕES E SUGESTÕES :

1) Avaliar cuidadosamente a experiência das empresas a


serem contratadas em obras e instalações hospitalares.

2) Observar a “Boa Prática das Construções e


Instalações”.

3) Jamais abrir mão da qualidade e segurança das obras e


instalações.

Fumio Araki 251

Fotos Ilustrativas

Alicate Hidráulico
para demolição de
paredes com o
mínimo de ruídos

Fumio Araki 252


Fotos Ilustrativas

Bomba
de óleo

Fumio Araki 253

Fotos Ilustrativas

Comando

Fumio Araki 254


Fotos Ilustrativas

Colocação de
suporte de TV

Fumio Araki 255

Fotos Ilustrativas

Injeção de Epóxi

Fumio Araki 256


Suporte de TV

Suporte fixado
com
chumbador
quimico

Fumio Araki 257

Dry Wall

Detalhe interno
de um dry wall

Reforço interno
onde vai peso

Fumio Araki 258


Instalações Hidráulicas

Instalações
hidráulicas
embutidas

Fixações com
gesso

Fumio Araki 259

Instalações Elétricas

Instalações elétricas
e fechamentos com
placas de gesso
acartonadas

Fumio Araki 260


Pacometro (scanner de Parede)
Pacometria é usado, principalmente, em análises dos
elementos estruturais.

Tem a capacidade de detectar como a barra de aço em


vigas está posicionada, assim como as lajes de estruturas
feitas em concreto armado e os pilares.
Além disso, há modelos também que são capazes de
identificar não só a posição, como também o cobrimento e
o sentido do aço.

Há também alguns modelos capazes de detectar fiações


elétricas, tubulações, tubos de cobre, instalações
hidráulicas de PVC e madeira.

Fumio Araki 261

Suportes de Teto
Suportes
metálicos no
teto para
equipamentos
médicos
suspensos

Fumio Araki 262


Suportes de Teto

Suportes de Teto
para
equipamentos
Médicos

Fumio Araki 263

Suportes de Teto

Suportes de teto para


equipamentos médicos :
detalhes da solda

Fumio Araki 264


Instalações Elétricas

Detalhe de
cabeamentos
elétricos com
Identificações

Fumio Araki 265

Instalações Elétricas

Detalhe de cabeamentos
elétricos com Identificações

Fumio Araki 266


Instalações Elétricas

No-Breaks

Fumio Araki 267

Instalações no Teto

Elétrica,
Hidráulica, Ar
Condicionado,
Gases Medicinais

Fumio Araki 268


Instalações no Teto

Detalhe do suporte
de tubulação no
teto

Fumio Araki 269

Instalações no Teto

Detalhe da fixação
do ar condicionado
no teto : bandeja
de condensação e
tubulações de água
gelada

Fumio Araki 270


Instalações no Teto
Água gelada

Fixação do fan
coil no teto

Fumio Araki 271

Acompanhamento e Fiscalização de Obras


Reforma do Centro Cirúrgico – Salas Cirúrgicas

Insu
Insulflamento
nsulflamento
oddo
o
Ar Condicionado
Porta de Aço Inox

Gases Medicinais

Pintura Epoxi À base d’agua

Retorno
Piso Condutivo
LOCAL: Centro Cirúrgico
LOCAL
HSC
C – 5°
5° ANDAR
AREA: 30m² em média

Fumio Araki 272


Acompanhamento e Fiscalização das Obras
Reforma do Centro Cirúrgico – Lavabo Cirúrgico

Lavabo
o Cirúrgico
o Antess daa Reforma Lavabo
o Cirúrgico
o – Depoiss daa Reforma

Fumio Araki 273

Acompanhamento e Fiscalização das Obras


Reforma do Centro Cirúrgico – Sala Cirurgica

Salaa Cirúrgicaa - Antess daa Reforma Salaa Cirúrgicaa - Depoiss daa Reforma

Fumio Araki 274


Acompanhamento e Fiscalização das Obras
Reforma do Centro Cirúrgico – Corredor

Antes Depois

Fumio Araki 275

Acompanhamento e Fiscalização das Obras


Reforma da Internação – Apartamento de 1 leito

Antes Depois

AREA: 25m² em média


HSC
C – 3°
3° ANDAR

Fumio Araki 276


Acompanhamento e Fiscalização das Obras
Reforma e Ampliação da UTI – Posto de Enfermagem

Antes da Reforma Depois da Reforma

Fumio Araki 277

Acompanhamento e Fiscalização das Obras


Reforma e Ampliação da UTI - Isolamento

Leito de Isolamento da UTI Leito de Isolamento da UTI


Antes da Reforma Depois da Reforma

Fumio Araki 278


Acompanhamento e Fiscalização das Obras
Reforma e Ampliação da UTI – Prescrição Médica e Posto de Enfermagem

Antes da Reforma Depois da Reforma

Fumio Araki 279

Acompanhamento e Fiscalização das Obras


Reforma e Ampliação da UTI – Corredor de acesso

Antes da Reforma Depois da Reforma

Fumio Araki 280


Materiais Adequados para Ambiente Hospitalar
Os materiais de revestimento utilizados nos tetos, paredes e pisos dos diversos
setores do Hospital devem ser basicamente resistentes, ser de fácil limpeza e
desinfecção, e serem adequados à finalidade, além de obedecer as especificações
da RDC 50.

Forros:
Em áreas críticas: forro contínuo
Outras áreas:o forro poderá ser removível
Fáceis de limpar
Resistentes a desinfetantes e a limpezas frequentes

Fumio Araki 281

ADEQUADO INADEQUADO

Fumio Araki 282


Luminárias
Devem oferecer proteção contra poeira
Fácil manutenção
As mais indicadas são as de embutir com difusor em acrílico.

Fumio Araki 283

Portas
Em ambientes asséptico
devem ter acabamento liso
e resistente
Uso de portas em material
melamínico ou aço inox,
com visor em vidro
Em outros ambientes,
portas de madeira pintada
que sejam resistentes a
cupins e à limpeza.

Fumio Araki 284


Divisórias:
Em áreas críticas são recomendadas divisórias fixas

Sem ranhuras ou perfis aparentes

Resistentes à limpeza frequente

Fumio Araki 285

ISOLAÇÃO ACÚSTICA

Fumio Araki 286


Tintas
Em áreas críticas - à base de epóxi
Devem ser resistentes a limpezas frequentes e ao uso de desinfetantes
Com pouco ou sem nenhum cheiro, baixa toxicidade
Variedade de cores

Pisos
Pisos com menor indice de emendas
Vinílico - tem propriedades como isolante térmico, condutivo (para sala cirúrgica), homogêneo,
resistente, anti derrapante, acústico, facil instalação, várias cores, facil limpeza, e não
absorvente e apresenta-se em placas ou manta
Para áreas com lavagem frequente é recomendável o uso de piso cerâmico.

Fumio Araki 287

Mobiliário Especial para Ambiente Hospitalar

Marcenaria sob medida

Fumio Araki 288


Pontos de Gases (uso do paciente)

Fumio Araki 289

Instalações no Ambiente Hospitalar


Gases Medicinais

Rede de Gases (Principal e Reserva) Rede de Gases (Principal e Reserva)

Fumio Araki 290


Fumio Araki 291

CONCEITOS INTRODUTÓRIOS DA ENGENHARIA DIAGNÓSTICA


É A ARTE DE CRIAR AÇÕES PROATIVAS, POR MEIO
DOS DIAGNÓSTICOS, PROGNÓSTICOS E
PRESCRIÇÕES TÉCNICAS VISANDO A QUALIDADE
TOTAL.

- PROGNÓSTICO É A ARTE DE PREDIZER COM


BASE EM SINTOMAS .
- PRESCRIÇÃO É A ARTE DE RECOMENDAR O
TRATAMENTO .
- QUALIDADE TOTAL É A AÇÃO PROATIVA DO
CONHECIMENTO DA VERDADE DO FATO PARA
ELIMINAÇÃO DE ANOMALIAS, MELHORIA DA
PRODUTIVIDADE E IMPLANTAÇÃO DE
NOVIDADES NO PRODUTO .

Fonte: Prof. TITO LIVIO GOMIDE

Fumio Araki 292


CORRELAÇÃO ENTRE A ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E A MEDICINA

MEDICINA NUCLEAR: RAMO DA MEDICINA EM QUE SE UTILIZA DA TECNOLOGIA NUCLEAR DA FÍSICA, QUÍMICA E
ENGENHARIA COM FINALIDADE DIAGNÓSTICA E TERAPÊUTICA.

MEDICINA ASTRONÁUTICA: LIGADA ÀS EXPLORAÇÕES DO ESPAÇO CÓSMICO.

MEDICINA ORTOMOLECULAR: SE UTILIZA DA ENGENHARIA QUÍMICA NA ANÁLISE DE SUBSTÂNCIAS.

MEDICINA PREVENTIVA: QUE REQUER UM PLANO DE MANUTENÇÃO CORRETIVO E PREVENTIVO COM


TECNOLOGIA DA ENGENHARIA E MANUTENÇÃO.

MEDICINA DIAGNÓSTICA: QUE SE UTILIZA DE SOFISTICADOS EQUIPAMENTOS PRODUZIDOS PELA ENGENHARIA


PARA A REALIZAÇÃO DOS VÁRIOS EXAMES.
Fonte: Tito Lívio Gomide

Fumio Araki 293

CORRELAÇÃO ENTRE A ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E A MEDICINA

ANAMNESE TÉCNICA DA EDIFICAÇÃO: dados coletados sobre o início e evolução da anomalia construƟva....

DIAGNÓSTICO TÉCNICO DA EDIFICAÇÃO: determinação e indicação das anomalias construƟvas...


PROGNÓSTICO TÉCNICO DA EDIFICAÇÃO: indicação das ocorrências vindouras nas anomalias construƟvas...

PRESCRIÇÃO TÉCNICA DA EDIFICAÇÃO: indicação dos reparos das anomalias construƟvas...

SINTOMATOLOGIA TÉCNICA DA EDIFICAÇÃO: constatações e análises dos sintomas e condições İsicas das
anomalias construƟvas...
ETIOLOGIA TÉCNICA DA EDIFICAÇÃO: determinação dos efeitos, origens, causas, mecanismos de ação, agentes e fatores
de agravamento das anomalias construƟvas e falhas de manutenção.
TERAPÊUTICA DA EDIFICAÇÃO: estudos das reparações das anomalias construƟvas e falhas de manutenção.
PATOLOGIA DA EDIFICAÇÃO: estudo que se ocupa da natureza e das modificações das condições İsicas e/ou
funcionais produzidas pelas anomalias construƟvas e falhas de manutenção, através de auditorias, perícias e ensaios
técnicos. Fonte: Tito Lívio Gomide

Fumio Araki 294


ANTES DE PROCURAR O
CARDIOLOGISTA PROCURE UM
CLÍNICO GERAL!

NA ENGENHARIA, ANTES DE
PROCURAR UM PATOLOGISTA
PROCURE UM ENGENHEIRO
DIAGNÓSTICO!
Tito Lívio Ferreira Gomide
Stella Marys Della Flora

Fumio Araki 295

FERRAMENTAS DA ENGENHARIA DIAGNÓSTICA:

VISTORIA , INSPEÇÃO, AUDITORIA, PERÍCIA, CONSULTORIA.

Fumio Araki 296


“Só se vê o que se olha, e só se olha o que já tem
na mente”
AlphonseBertillon
VISTORIA
Ferramenta inicial e fundamental
em qualquer invesƟgação
diagnósƟca, podendo ser
conceituada como a constatação
técnica de fato, condição ou direito
relaƟvo a uma construção,
mediante verificação “in loco”.
Tito Lívio Ferreira Gomide
Stella Marys Della Flora

VISTORIA = INFORMAÇÃO + PERCEPÇÃO

Fumio Araki 297

Fazer uma vistoria técnica, significa


constatar os fatos verificando tudo
(predial e instalações) de forma
minuciosa e com olhar critico.

Fumio Araki 298


INSPEÇÃO
É a ferramenta das intuições
diagnósticas, podendo ser
conceituada como a análise
técnica de fato, condição ou
direito relativos a uma construção.
Costuma classificar a qualidade
ou o risco de segurança da
construção em estudo.
Tito Lívio Ferreira Gomide
Stella Marys Della Flora

INSPEÇÃO = INTUIÇÃO + ANÁLISE

De acordo com a norma NBR 16747 , a inspeção predial “tem por objetivo constatar o estado de
conservação e funcionamento da edificação, seus sistemas e subsistemas, de forma a permitir um
acompanhamento sistêmico do comportamento em uso ao longo da vida útil, para que sejam mantidas
as condições necessárias à segurança, habitabilidade e durabilidade da edificação” .

Fumio Araki 299

Inspeção Predial Hospitalar

É um “exame clínico geral”, que avalia as condições globais da edificação,


feito detalhadamente pelo profissional capacitado e habilitado .

Para instalações específicas que devem atender rigorosamente às normas


do Ministério da Saúde – RDC 50, devem ser realizadas inspeções mais
aprofundadas caso sejam detectadas falhas ou anomalias que necessitem de
investigação .
Por exemplo, um sistema de tratamento de água por osmose reversa para
hemodiálise ou, um sistema de ar condicionado com filtragem absoluta para
salas limpas.

Fumio Araki 300


AUDITORIA
É o atestamento , ou não, da
conformidadede um fato, condição ou
direito relaƟvo a uma construção.
- Conformidadese não conformidades;
- normas;
- Projetos;
- Especificações;
- Legislações;
Tito Lívio Ferreira Gomide
Stella Marys Della Flora
AUDITORIA = INTER-RELAÇÃO + REFERÊNCIAS

Fumio Araki 301

PERÍCIA
É o exame técnico de caráter
especializado , ou seja, é a
observação, invesƟgação, análise,
inspeção ou pesquisa minuciosa
de um fato, condição ou direito,
realizado pelo especialista.
Tito Lívio Ferreira Gomide
Stella Marys Della Flora

PERÍCIA = INTERFERÊNCIAS ( CONCLUSÕES)

Fumio Araki 302


CONSULTORIA

OFERECE A PRESCRIÇÃO DE
REPARO DA MANIFESTAÇÃO
PATOLÓGICA .

Tito Lívio Ferreira Gomide


Stella Marys Della Flora

CONSULTORIA = PROGNÓSTICO + PRESCRIÇÃO

Fumio Araki 303

DIAGNÓSTICO DAS EDIFICAÇÕES E INSTALAÇÕES DE INFRAESTRUTURA PREDIAL

Manifestações patológicas

Anomalias construƟvas, falhas de manutenção


e/ ou irregularidades de uso.
Fonte: Tito Lívio Ferreira Gomide- Manual de Engenharia Diagnóstica
– 2ª edição 2021

Fumio Araki 304


DIAGNÓSTICO DAS EDIFICAÇÕES E INSTALAÇÕES DE INFRAESTRUTURA PREDIAL

https://pt.vecteezy.com/arte
-
vetorial/966159-consulta-
medico-com-paciente

CONSULTA MÉDICA
VISTORIA + INSPEÇÃO PREDIAL= DIAGNÓSTICO

Quanto mais preciso o diagnóstico, mais assertivo será o tratamento!

Fumio Araki 305

DIAGNÓSTICO DAS EDIFICAÇÕES E INSTALAÇÕES DE INFRAESTRUTURA PREDIAL

Com o diagnóstico das instalações


de infraestrutura predial hospitalar
em mãos, a administração poderá
elaborar o planejamento para as
adequações conforme as
possibilidades e recursos da
instituição.

Fumio Araki 306


DIAGNÓSTICO DAS EDIFICAÇÕES E INSTALAÇÕES DE INFRAESTRUTURA PREDIAL

Saber elaborar as inspeções e diagnósticos


com precisão para identificar os riscos e as
prioridades e traçar os Planos de Ações para
solucionar as irregularidades, será um enorme
diferencial para salvar muitas vidas.

Fumio Araki 307

DIAGNÓSTICO DAS EDIFICAÇÕES E INSTALAÇÕES DE INFRAESTRUTURA PREDIAL

Em recente pesquisa, a UFMG – Universidade


Federal de Minas Gerais constatou que a cada
5 minutos morrem 3 brasileiros internados em
hospitais por eventos adversos e não pelas
doenças.

Fazem parte desses eventos adversos, além


dos erros médicos, falhas técnicas de
equipamentos e de instalações por falta de
manutenção.

Fumio Araki 308


DIAGNÓSTICO DAS EDIFICAÇÕES E INSTALAÇÕES DE INFRAESTRUTURA PREDIAL

De forma objetiva a Engenharia


Diagnóstica colabora à definição
clara das responsabilidades e
prioridades de manutenção, com
apresentação de técnicas de
diagnóstico e monitoramento em
edificações hospitalares a fim de
garantir segurança, desempenho
e durabilidade.
Tito Lívio Ferreira Gomide

Fumio Araki 309

DIAGNÓSTICO DAS EDIFICAÇÕES E INSTALAÇÕES DE INFRAESTRUTURA PREDIAL

EMBORA O TERMO ENGENHARIA DIAGNÓSTICA


NÃO TENHA SIDO COMUMENTEMENTE UTILIZADA
NA ENGENHARIA E MANUTENÇÃO HOSPITALAR,
NOTA -SE CLARAMENTE QUE É UMA FERRAMENTE
MUITO ÚTIL FACE AOS IMPORTANTES RESULTADOS
QUE PODEM SER OBTIDOS .

Fumio Araki 310


HOSPITALAR

RESIDENCIAL
CORPORATIVO
https://www.abcdoabc.com.br/abc/noticia/espaco-
coworking-tendencia-edificios-residenciais-64151

FUMIO ARAKI 311

HOSPITAL

. É UM AMBIENTE ONDE PACIENTES ENTRAM PARA SE TRATAREM E SE CURAREM.

. EXISTEM PACIENTES EM ESTADOS GRAVES QUE CORREM RISCOS DE MORTES O TEMPO TODO.

. TODO TRABALHO DE ARQUITETURA E DE ENGENHARIA DEVEM SER CONDUZIDOS COM MUITA


SERIEDADE E DE FORMA MUITO PRECISA.

“ NÃO TEMOS CHANCES DE ERRAR! “

FUMIO ARAKI 312


QUAIS OS ITENS MAIS
IMPORTANTES A SEREM
VISTORIADOS E
INSPECIONADOS EM
EDIFICAÇÕES
HOSPITALARES?

FUMIO ARAKI 313

Edificações Hospitalares

Vistorias e Inspeções periódicas das edificações e


instalações são fundamentais e deveriam ser
obrigatórias!

Anomalias construtivas, falhas de manutenção e/ ou


irregularidades de uso comprometem vidas humanas.

Inúmeras instalações de infraestrutura

FUMIO ARAKI 314


DIAGNÓSTICO DAS INSTALAÇÕES DE
INFRAESTRUTURA PREDIAL HOSPITALAR.

FUMIO ARAKI 315

Para sabermos com certeza, como se


encontram as instalações de infraestrutura
hospitalar, só indo ver !

Do escritório não é possível ver nada!

Criar hábitos de vistoriar periodicamente é


muito importante!

FUMIO ARAKI 316


Procurem saber minuciosamente checando periodicamente:

- a estrutura das edificações; “Parece tudo


- as casas de máquinas e instalações;
óbvio porém, na
prática, muitos
- as instalações entre forros e lajes; gestores não
fazem isso “
- as subestações e elétricas e quadros elétricos;

- os revestimentos de paredes, pisos e forros;

- os funcionamentos das principais instalações;

FUMIO ARAKI 317

DIAGNÓSTICO DAS INSTALAÇÕES DE INFRAESTRUTURA PREDIAL HOSPITALAR.

Uma importante medida é elaborar o diagnóstico da situação atual da


infraestrutura geral através de vistorias e inspeções, abordando a edificação e
todos os tipos de instalações prediais existentes.

Com o diagnóstico minuciosamente elaborado é possível obter a radiografia


do estado da edificação e de suas instalações de infraestrutura e dessa
forma, avaliar com mais critério, os riscos e as condições efetivamente
existentes.

FUMIO ARAKI 318


DIAGNÓSTICO DAS INSTALAÇÕES DE INFRAESTRUTURA PREDIAL HOSPITALAR.

Estrutura da edificação (patologia): infiltrações, fissuras,


revestimentos danificados, etc..

Atendimentos às normas da ABNT e do Ministério da Saúde (RDC 50) nos


espaços físicos e nas instalações de infraestrutura.

FUMIO ARAKI 319

DIAGNÓSTICO DAS INSTALAÇÕES DE INFRAESTRUTURA PREDIAL HOSPITALAR.

Instalações elétricas: cabine primária, subestações, cabeamentos,


transformadores, grupos geradores, prumadas, quadros de distribuição,
nobreaks, etc..

Gases medicinais: tanque criogênico, centrais de vácuo clínico e de ar


comprimido medicinal, instalações de cilindros, redes de distribuição
(oxigênio, vácuo, ar, oxido nitroso), válvulas de seccionamento, registros de
manobras, etc..

FUMIO ARAKI 320


DIAGNÓSTICO DAS INSTALAÇÕES DE INFRAESTRUTURA PREDIAL HOSPITALAR.

Climatização: alimentação elétrica, quadros elétricos de comando,


cabeamentos. Chiller, torre de resfriamento, bombas de água gelada e de
condensação, dutos de ar, tubulações de água gelada e de condensação,
isolamentos das tubulações de água gelada e água quente, dutos de ar,
isolamentos dos dutos de ar, controles eletrônicos diversos ( válvulas de 2
ou 3 vias, pressostato, termômetro, termostato, humidostato), filtros de ar (
Grosso, Fino e Absoluto), splits, aparelhos de janela, sistema de ventilação
e exaustão, renovação de ar ( medição da concentração de CO²).

FUMIO ARAKI 321

DIAGNÓSTICO DAS INSTALAÇÕES DE INFRAESTRUTURA PREDIAL HOSPITALAR.

Instalações hidrosanitárias: prumadas e distribuições das tubulações de água


quente, água fria, águas pluviais, esgoto, caixas de inspeção (internas e
externas).

Osmose reversa – controles físico químico e bacteriológico da água.

Equipamentos de esterilização: qualidade da água, validação e qualificação


(NR15)

FUMIO ARAKI 322


DIAGNÓSTICO DAS INSTALAÇÕES DE INFRAESTRUTURA PREDIAL HOSPITALAR.

Equipe de colaboradores de manutenção predial: avaliação por


competências, atribuições, dimensionamento, produtividade, treinamento e
reciclagem. Avaliar criteriosamente o dimensionamento da equipe, as
atribuições e capacitações de cada colaborador das diversas atividades e
funções, bem como a produtividade e a qualidade da mão de obra.

Custos diversos: análises


Outros.

FUMIO ARAKI 323

DIAGNÓSTICO DAS INSTALAÇÕES DE INFRAESTRUTURA PREDIAL HOSPITALAR.


PLANO DE AÇÕES

É possível também, listar as não conformidades por ordem de criticidade,


elaborar um cronograma físico e financeiro estimativo, e traçar um plano de
ações para adequações necessárias.

Com isso teremos uma radiografia real da situação de todas as instalações


hospitalares, e permitirá que sejam planejadas as metas para as
adequações, revitalizações e ampliações programadas em conformidade com
as normas e legislações específicas.
FUMIO ARAKI 324
DIAGNÓSTICO DAS INSTALAÇÕES DE INFRAESTRUTURA PREDIAL HOSPITALAR.

Sabemos que a grande maioria dos hospitais públicos e privados


apresentam pendências perante a vigilante sanitária local por motivos
das diversas não conformidades em relação ao espaço físico e às
instalações de infraestrutura.

FUMIO ARAKI 325

DIAGNÓSTICO DAS INSTALAÇÕES DE INFRAESTRUTURA PREDIAL HOSPITALAR.


PLANO DE AÇÕES

Um plano de ações minuciosamente elaborado e um cronograma físico e


financeiro estimativo das etapas facilitarão a interação e o planejamento
junto à vigilância sanitária para o equacionamento e planejamento para as
adequações.

FUMIO ARAKI 326


CRONOGRAMA FISICO E FINANCEIRO (MODELO)

FUMIO ARAKI 327

ANOMALIAS IDENTIFICADAS EM VISTORIAS E INSPEÇÕES EM INSTALAÇÕES DE


INFRAESTRUTURA HOSPITALAR

“Só se vê o que se olha, e só se olha o que já INSTALAÇÕES ENTRE FORRO E LAJE


tem na mente” (Alphonse Bertillon) Fonte: fotos do autor

FUMIO ARAKI 328


ANOMALIAS IDENTIFICADAS EM VISTORIAS E INSPEÇÕES EM INSTALAÇÕES DE
INFRAESTRUTURA HOSPITALAR

“Só se vê o que se olha, e só se olha o que já SUBESTAÇÃO ELÉTRICA


tem na mente” (Alphonse Bertillon) Fonte: fotos do autor

FUMIO ARAKI 329

ANOMALIAS IDENTIFICADAS EM VISTORIAS E INSPEÇÕES EM INSTALAÇÕES DE INFRAESTRUTURA


HOSPITALAR

FUMIO ARAKI 330


ANOMALIAS IDENTIFICADAS EM VISTORIAS E INSPEÇÕES EM INSTALAÇÕES DE INFRAESTRUTURA
HOSPITALAR

FONTE: FOTOS DO AUTOR

FUMIO ARAKI 331

CONCLUSÕES

1. SEM A MENOR DÚVIDA, A


ENGENHARIA DIAGNÓSTICA EM ENGENHARIA DIAGNÓSTICA EM
EDIFICAÇÕES HOSPITALARES
EDIFICAÇÕES HOSPITALARES É UMA
GRANDE ALIADA DA ARQUITETURA E
ENGENHARIA.

2. VISTORIAS E INSPEÇÕES
PERIÓDICAS COM LAUDOS TÉCNICOS
ELABORADOS POR PROFISSIONAIS E
EMPRESAS HABILITADAS DEVERIAM
SER OBRIGATÓRIAS EM EDIFICAÇÕES
HOSPITALARES .
FUMIO ARAKI 332
ETAPAS DE UMA INSPEÇÃO PREDIAL

1.Levantamento de dados e documentação: fornecida pelo


responsável pela edificação (plantas, equipes de manutenção próprias
e terceirizadas, softwares de gestão, controles de gastos e de
consumos, outros).

2. Entrevista para coleta de dados sobre a edificação: idade da


edificação, histórico de manutenções e reformas, especialidade do
hospital, contratos de manutenção terceirizada, entrevistas dos
colaboradores de todos os turnos inclusive dos plantonistas, entre
outros.

FUMIO ARAKI 333

ETAPAS DE UMA INSPEÇÃO PREDIAL

3. Análise dos dados e documentos: detecção de eventuais falhas.

4. Vistoria: sistêmica da edificação, para a detecção de falhas,


desperdícios ou anomalias.

5. Classificação das falhas e anomalias na vistoria: a perda de


desempenho foi decorrente do projeto? da execução? do uso? causada
por agentes externos? falta de gestão? envelhecimento natural?

FUMIO ARAKI 334


ETAPAS DE UMA INSPEÇÃO PREDIAL

6. Recomendação de ações necessárias: corrigir as falhas ou anomalias.

7. Organização das ações : por ordem de prioridades (normalmente do


mais crítico para menos crítico).

8. Estado de manutenção e uso da edificação e das instalações: tem


plano de manutenção preditiva, preventiva e corretiva, estado geral ( ruim,
normal ou bom?).

9. Emissão do laudo com fotos, informações técnicas, planos de ações e


cronograma físico e financeiro.

FUMIO ARAKI 335

Documentos serem analisados


Segundo a Norma NBR 16747 /2020 : -274)'̧ʃ346)(-%0(MVIXVM^IW'SRGIMXSW8IVQMRSPSKMEWI
4VSGIHMQIRXSW

•Manual da edificação ou manual do proprietário;


•Manuais dos equipamentos diversos instalados (chiller, geradores, autoclaves, etc.);
•Habite-se ou alvará de funcionamento ou licença de funcionamento dos diversos serviços.
•Alvarás e relatórios de inspeção de elevadores, monta cargas, escadas rolantes;
•AVCB, brigada interna contra incêndio e demais projetos legais;
•Regimento interno;
•Licenciamento ambiental;
•Outorgas e licenças para casos onde houverem poços artesianos ou ETEs;
•Contratos de manutenção de equipamentos;
•Laudo de potabilidade da água, relatórios de manutenção e limpeza dos reservatórios.
• Relatórios e atestados do SPDA;
• Outros

FUMIO ARAKI 336


Itens importantes que devem ser inspecionados numa edificação hospitalar:
•Edificação – estruturas, alvenarias, acabamentos ( parede, piso e teto);
•Revestimentos de fachadas;
•Esquadrias;
•Impermeabilização e possíveis infiltrações;
•Instalações hidrosanitárias (água fria e quente, gás, esgoto, águas pluviais, caixas de gordura,
reuso de águas pluviais, etc);
•Instalação elétrica geral inclusive a cabine primária e subestações elétricas;
•Geradores e nobreaks;
•Caldeiras;
•Elevadores e monta cargas;
•Tubos pneumáticos;
•Motores, bombas e equipamentos eletromecânicos;
•Alarmes e sistemas de segurança;
•Instalações de ar condicionado de todos os tipos;
•Sistemas de proteção contra descargas atmosféricas;
•Sistema de combate a incêndio;
•Coberturas (telhados, rufos, calhas etc);
•Outros
FUMIO ARAKI 337

Laudo de Inspeção Predial : ABNT NBR 16747 e 13752

- Identificação do contratante;
- Descrição da edificação;
- Documentos diversos;
- Análise;
- Metodologia utilizada na inspeção predial: fotos, lista dos sistemas
analisados, descrição e classificação de irregularidades constatadas,
recomendações de ações por ordem de criticidades, avaliação da
manutenção e conclusões finais.

O documento deve ser datado e assinado por profissional responsável,


acompanhado do seu número de registro no CREA ou CAU.

FUMIO ARAKI 338


PRIORIDADES PARA ADEQUAÇÕES E CORREÇÕES DE ANOMALIAS - ABNT NBR
16747:2020
Prioridade mais alta: riscos à saúde e/ou a segurança dos usuários e/ou a funcionalidade dos
sistemas construtivos, e riscos ao meio-ambiente. É prioridade máxima quando comprometem a
durabilidade ou vida útil da edificação. Por exemplo: uma falha de impermeabilização em lajes,
terraços, caixas d’água, que comprometem a vida útil da edificação e a saúde e segurança dos
usuários, ou ainda em bacias de contenção, ETEs e ETAs de edificações industriais em que há risco
ao meio-ambiente,

Prioridade intermediária: anomalias que não comprometem a saúde e segurança dos usuários.

Menos prioritário: correções de pequenos prejuízos à estética que não comprometam muito o valor
da edificação e podem ser realizadas sem urgência.

FUMIO ARAKI 339

A Lei de Inspeção Predial não é federal: varia por municípios e estados

- Cada estado e município define as práticas que devem ser obedecidas em sua região.

- Em geral, a legislação pede a realização de vistoria e laudo de Inspeção Predial (IP).

- Em alguns casos, é necessária a apresentação do laudo de IP na prefeitura ou órgão


designado por ela.

- Essas leis tentam evitar acidentes prediais. Isso porque, só para se ter uma ideia, em
média 66% desses acidentes ocorrem por falhas de manutenção e uso.

Post atualizado em 10 de junho de 2020

FUMIO ARAKI 340


RDC 50

Fumio Araki 341

Resolução RDC 50 de 21/02/2002 do MS:

- Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de


estabelecimentos assistenciais de saúde.

- Deveria ter passado por revisão e atualização a cada 5 anos, porém não ocorreu até a presente data. Encontra-
se atualmente em fase de revisão.

- Por motivo dessa defasagem na revisão, tem muito conteúdo ultrapassado e que são cobradas pelas vigilâncias
sanitárias e que não se usam mais.

- Substituiu a Portaria nº 1884 de 1994, e sem a menor dúvida, contribuiu significativamente para que o Brasil
tenha hoje, estabelecimentos de saúde mais seguros, com edificações que proporcionam assistência de melhor
qualidade.

- Essa norma, é a bíblia de todo arquiteto, engenheiro, técnico, e demais gestores da área da saúde. Portanto é
recomendável tê-la sempre à mão. Sem o conhecimento dessa norma corre-se o risco de cometer graves erros,
tanto em projetos como em execução de obras e reformas hospitalares.

Fumio Araki 342


Alguns tópicos ilustrativos da RDC 50

Fumio Araki 343

Alguns tópicos ilustrativos da RDC 50

Consumo de
gases
medicinais em
litros por
minuto por
ponto de
utilização nos
diversos
ambientes
hospitalares

Fumio Araki 344


Alguns tópicos ilustrativos da RDC 50

Gases
Medicinais:

Numero de
pontos por local
de utilização

Fumio Araki 345

LEGENDA – RDC50

Fumio Araki 346


RDC50

Fumio Araki 347

Alguns tópicos ilustrativos da RDC 50

Fumio Araki 348


RDC 50 – NBR 7256 - NORMA PARA AR CONDICIONADO

Fumio Araki 349

(A) Obrigatório para transplantes. Recomendável para grandes cirurgias cardíacas, ortopédicas e ósseas.
(B) Exemplo: imunologia tratamento de leucemia, queimaduras, pós-operatório imediato de transplantes.
(LEGENDA – NBR 7256)
(C) Obrigatório para engarrafamento de soro, preparação de fluidos para transfusões, câmaras assépticas.
(D) Desvios admissíveis segundo exigências médicas.
(E) Livre escolha entre o mínimo e máximo durante todo o ano.
(F) Para temperatura de água até 28⁰C: temperatura do ambiente (2 a 4)⁰C acima da temperatura da água, a partir de 28⁰C: temperatura do ambiente de (28 a 30)⁰C,
(G) Desde que climatizado.
(H) Não deve descer abaixo de 50 m³/h por pessoa, mesmo em funcionamento reduzido.
(I) Para ar de recirculação F3/A3.
(J) Ver 5.9.4.
(K) Medido no centro do ambiente a 1,5 m do chão, ambiente mobiliado, porém não ocupado.
(L) À noite 5 dB(A) menos, mediante diminuição da vazão de ar.
(M) Ventilação forçada se a natural for inadequada.
(N) N – necessário atender as condições mínimas estabelecidas nesta tabela.
D – desejável, porém se instalado deve atender às condições mínimas estabelecidas nesta tabela.
O – opcional, porém se instalado deve atender às condições mínimas estabelecidas nesta tabela.
(O) Ventilação forçada obrigatória.
(P) Número de trocas deve ser calculado em função de vazões pelas coifas e calor liberado pelos equipamentos.
(Q) Entre o quarto e o corredor deve existir uma antecâmara com pressão positiva em relação a esses ambientes. O quarto propriamente dito deve ser dotado de sistema de exaustão com filtro A1.
(R) Incluindo-se pós operatórios de cirurgias cardíacas e neurológicas , excetuando-se o caso de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) para tratamento de enfartados, que por serem considerados como
enfermarias de classe lll.
(S) No caso de operações sépticas a pressão deve ser “0” ( zero), por meio de exaustor auxiliar, com filtragem do ar exaurido ( filtro F1).
(T) Condições ambientais ( fora da incubadora)
(U) Desejável para laboratórios biológicos.
(V) 100% ar exterior obrigatório, devem ser ainda observadas as normas de segurança aplicáveis a ambientes com radiação.
(X) Deve-se prever proteção adequada contra eventuais gases nocivos.

Fumio Araki 350


ENGENHARIA
• CIVIL
• ELÉTRICA / ELETRÔNICA
• MECÂNICA • HOSPITALAR
• QUÍMICA
• AERONÁUTICA
• PRODUÇÃO
• CLÍNICA
• MECATRÔNICA
• AGRONOMIA
• BIOMÉDICA
• FLORESTAL
• AMBIENTAL
• OUTROS

Fumio Araki 351

ENGENHARIA CLÍNICA
EQUIPAMENTOS MÉDICOS HOSPITALARES :

- Gerenciamento de manutenção dos equipamentos.


- Inventários e cadastramentos dos equipamentos.
- Elaborar normas, padrões técnicos e rotinas de manutenção.
- Organizar arquivo técnico : manuais , catálogos, e normas.
- Estudos para reposição e substituição de equipamentos obsoletos.
- Assessorar na aquisição de novos equipamentos.
- Promover treinamentos periódicos aos usuários de equipamentos.
- Manter atualizado o cadastro de fornecedores e prestadores de serviços de assistência
técnica.
- Monitorar custos da gestão de manutenção de equipamentos médicos.

Fumio Araki 352


ENGENHARIA CLÍNICA
Recomenda-se manter no hospital uma equipe de técnicos especializados em manutenção
de equipamentos médico-hospitalares de forma a oferecer todo o suporte necessário para
garantir o perfeito funcionamento do parque de equipamentos existentes.

A equipe de Engenharia Clínica deve ser dimensionada de acordo com o porte e a


especialidade do hospital.

É recomendável a permanência de técnicos da Engenharia Clínica dentro das Unidades


Cirúrgicas, com ferramentas apropriadas, peças de reposição, e equipamentos
sobressalentes, para agilizar no atendimento de intercorrências que surgem durante o
período dos procedimentos cirúrgicos.

Fumio Araki 353

ENGENHARIA BIOMÉDICA

Formação interdisciplinar :

Matemática, Física, Química, TI, Eletrônica, Mecânica, Biologia,


Anatomia, Fisiologia e Bioquímica entre outras como Administração
e Gerenciamento.

CURSO DE GRADUAÇÃO : 5 ANOS

Fumio Araki 354


CREA - Conselho Regional de Engenharia e Agronomia

Engenheiro Biomédico ou Engenheira


Biomédica ( Código : 121-12-00 )

Resolução 473/02
Ultima Atualização: 29/08/2016

Fumio Araki 355

Engenharia Biomédica - Áreas de atuação

• Hospitais e Clínicas : administração hospitalar, engenharia


clínica (compra, instalação e manutenção de equipamentos
odonto-médico-hospitalares ) e reabilitação (fisioterapia)

• Indústrias e Empresas da Área Médica : elaboração,


desenvolvimento, manutenção de novos equipamentos.

• Universidades : pesquisas

Fumio Araki 356


Parceria : Enfermagem x Arquitetura,Engenharia e Manutenção
Hospitalar
Manutenção
M
..Manutenenção ARQUITETURAA,
Prediall e de ENGENHARIA E
ENFERMAGEM Equipamentos
Eqquipamen
men
ennto
os MANUTENÇÃO
.Es
Estudos
sstudos
oss e P
Projetos HOSPITALAR
. Obras
O se
Reformas
Re formas
.Aq
Aquisição
quisiçãoo de
d
equipamentos
• . Comissão de Obras
• . Definições de prioridades
• . Cronogramas
• . Busca de novos conhecimentos e
tecnologias
• . Comunicação rápida e eficiente
Fumio Araki 357

ENGENHARIA CIVIL :
- PROJETOS
- CONSTRUÇÃO CIVIL : ESTRUTURA, ALVENARIA
- GERENCIAMENTO E FISCALIZAÇÃO DE OBRAS
- CONTRATOS
- CRONOGRAMA FISICO E FINANCEIRO
- REFORMAS
- MANUTENÇÃO PREDIAL
- REFORÇOS ESTRUTURAIS
- APROVAÇÕES LEGAIS
- OUTROS....
Fumio Araki 358
ENGENHARIA ELÉTRICA :
- PROJETOS E INSTALAÇÕES
- FISCALIZAÇÃO DE SERVIÇOS
- CABINE PRIMARIA E SUBESTAÇÕES
- REDES DE DISTRIBUIÇÃO / QUADROS
- GRUPOS GERADORES E NO-BREAKS
- TELEFONIA
- SISTEMAS DE ALARMES
- FONTES ALTERNATIVAS
- MANUTENÇÃO ELÉTRICA PREDIAL
- CONTRATOS
- OUTROS....

Fumio Araki 359

ENGENHARIA MECÂNICA :
- PROJETOS E INSTALAÇÕES
- CLIMATIZAÇÃO : CENTRAIS DE ÁGUA GELADA COM CONTROLES E
FILTRAGENS, EQUIPAMENTOS DE AR CONDICIONADO INDIVIDUAIS,
VENTILAÇÃO E EXAUSTÃO, ETC..
- EQUIPAMENTOS MECÂNICOS : LAVANDERIA, SND,ETC..
- GASES MEDICINAIS: REDES DE GASES, TANQUES CRIOGÊNICOS, AR
COMPRIMIDO, VÁCUO CLINICO, ETC..
- ELEVADORES E MONTA CARGAS
- EQUIPAMENTOS DE ESTERILIZAÇÃO
- BOMBAS E MOTORES
- SERRALHERIA
- CONTRATOS
- OUTROS...

Fumio Araki 360


REDUNDÂNCIA DE EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES VITAIS

• GRUPOS GERADORES : NO MÍNIMO PARA AS ÁREAS


CRÍTICAS

• CENTRAIS DE GASES MEDICINAIS : AR COMPRIMIDO,


VÁCUO, OXIGÊNIO, OXIDO NITROSO, CO2, ETC...

• CHILLER’S DAS CENTRAIS DE ÁGUA GELADA P/ ÁREAS


CRÍTICAS

• Outros

Fumio Araki 361

AR CONDICIONADO

(RDC 50 – ABNT NBR 7256 e PORTARIA 3.523 de 28 / 08 / 98 do Ministério da


Saúde)

- EXIGÊNCIAS DE NORMA CONFORME O AMBIENTE


- TIPOS DE EQUIPAMENTOS
- CONCEITOS: PRESSÃO, CONTROLE DA QUALIDADE DO
AR, FILTRAGENS, ...
- PMOC
Fumio Araki 362
REVISADO E
ATUALIZADO
06/08/2021

Fumio Araki 363

Ar Condicionado :
• Lei 13.589/2018 - 4/fev/18 . Prazo para cumprir = 180 dias
• PMOC - Plano de Manutenção, Operação e Controle
• Parâmetros da Resolução 9 / 2003 da Anvisa
• Lei 6.437, que determina multas de R$ 2.000,00 a R$ 1.500.000,00

• RESPONSABILIDADES TÉCNICAS :
- Engenheiro Mecânico ou tecnólogo mecânico para limpeza e manutenção dos
equipamentos.
- Engenheiro Quimico/ Industruais/ Seg. do Trabalho/ Tecnólogos Quimicos para
avaliação biológica, química e física das condições do ar interior dos ambientes
climatizados.

Fumio Araki 364


PORTARIA 3523 DE 28/08/98
• Art. 5º Todos os sistemas de climatização devem estar em condições adequadas de limpeza, manutenção, operação e
controle, observadas as determinações, abaixo relacionadas, visando a prevenção de riscos à saúde dos ocupantes:
• a) manter limpos os componentes do sistema de climatização, tais como: bandejas, serpentinas, umidificadores,
ventiladores e dutos, de forma a evitar a difusão ou multiplicação de agentes nocivos à saúde humana e manter a boa
qualidade do ar interno.
• b) utilizar, na limpeza dos componentes do sistema de climatização, produtos biodegradáveis devidamente registrados no
Ministério da Saúde para esse fim.
• c) verificar periodicamente as condições física dos filtros e mantê-los em condições de operação. Promover a sua
substituição quando necessária.
• d) restringir a utilização do compartimento onde está instalada a caixa de mistura do ar de retorno e ar de renovação, ao
uso exclusivo do sistema de climatização. É proibido conter no mesmo compartimento materiais, produtos ou utensílios.
• e) preservar a captação de ar externo livre de possíveis fontes poluentes externas que apresentem riscos à saúde
humana e dotá-la no mínimo de filtro classe G1 (um), conforme as especificações do Anexo II.
• f) garantir a adequada renovação do ar de interior dos ambientes climatizados, ou seja no mínimo de 27m3/h/pessoa.
• g) descartar as sujidades sólidas, retiradas do sistema de climatização após a limpeza, acondicionadas em sacos de
material resistente e porosidade adequada, para evitar o espalhamento de partículas inaláveis.

Fumio Araki 365

PORTARIA 3523 DE 28/08/98


• Art. 6º Os proprietários, locatários e prepostos, responsáveis por sistemas de climatização com capacidade acima de
5 TR (15.000 kcal/h = 60.000 BTU/H), deverão manter um responsável técnico habilitado, com as seguintes
atribuições:
• a) implantar e manter disponível no imóvel um Plano de Manutenção, Operação e Controle - PMOC, adotado para
o sistema de climatização. Este Plano deve conter a identificação do estabelecimento que possui ambientes
climatizados, a descrição das atividades a serem desenvolvidas, a periodicidade das mesmas, as recomendações a
serem adotadas em situações de falha do equipamento e de emergência, para garantia de segurança do sistema de
climatização e outros de interesse, conforme especificações contidas no Anexo I deste Regulamento Técnico e NBR
13971/97 da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.
• b) garantir a aplicação do PMOC por intermédio da execução contínua direta ou indireta deste serviço.
• c) manter disponível o registro da execução dos procedimentos estabelecidos no PMOC.
• d) divulgar os procedimentos e resultados das atividades de manutenção, operação e controle aos ocupantes.
• Parágrafo Único - O PMOC deverá ser implantado no prazo máximo de 180 dias, a partir da vigência deste
Regulamento Técnico.
• Art. 7º O PMOC do sistema de climatização deve estar coerente com a legislação de Segurança e Medicina do
Trabalho. Os procedimentos de manutenção, operação e controle dos sistemas de climatização e limpeza dos
ambientes climatizados, não devem
trazer riscos a saúde dos trabalhadores que os executam, nem aos ocupantes dos ambientes climatizados.
Fumio Araki 366
Fumio Araki 367

FILTRAGEM DO AR: ( NBR – 16401-3 )

A filtragem é um processo mecânico para a retenção das partículas existentes no ar. Este
procedimento se realiza de várias formas e com diferentes eficiências. Existem filtros de fibras de
vidro, de telas de arame, de bolsa, de materiais sintéticos, etc...

Os filtros se classificam em três tipos:

- GROSSOS (G)

- FINOS (F)

- ABSOLUTOS (A)

Os Filtros Absolutos retêm partículas de 0,3 mícrons com eficiência de 99,99%.

Fumio Araki 368


GRAUS DE FILTRAÇÃO :

a)- FILTROS GROSSOS - ( G )

- G0 - eficiência de 30% a 59% ; alta eficiência contra insetos, bastante satisfatória para pólen
de plantas e poeira grossa de origem industrial,e quase nula contra poeira atmosférica.
Aplicação principal : aparelhos de janela.

- G1 - eficiência de 60% a 74%; boa eficiência contra poeira grossa e relativa contra pólen de
plantas. Eficiência reduzida contra poeira atmosférica. Aplicações principais : Condicionadores
tipo compacto self-contained.

- G2 - eficiência de 75% a 84%; boa eficiência contra pólen de plantas e poeira grossa de
origem industrial. Eficiência satisfatória contra fração grossa ( maior que 5μ ) da poeira
atmosférica.
Aplicações principais : Condicionadores tipo fan-coil e de sistemas centrais.

Fumio Araki 369

- G3 - eficiência maior que 85%; boa eficiência contra a fração grossa (maior que 5μ) da
poeira atmosférica.
Aplicações principais : Condicionadores dos sistemas centrais, pré filtragem para filtros
finos F2 e F3.

b)- FILTROS FINOS - ( F )

- F1 - eficiência de 40% a 69%; eficiência satisfatória contra fração fina ( 1 a 5μ ) da


poeira atmosférica. Pouca eficiência contra fumaça de óleo e tabaco.
Principais aplicações : Condicionadores para sistemas centrais para altas exigências, e
pré filtragem para filtros F3.

- F2 - eficiência de 70% a 89%; boa eficiência contra fração fina (1 a 5μ) da poeira
atmosférica. Alguma eficiência contra fumaça de óleo e tabaco.
Principais aplicações : Condicionadores de sistemas centrais para altas exigências. Pré
filtragem para filtros absolutos.

Fumio Araki 370


- F3 - eficiência maior que 90%; alta eficiência contra fração fina ( 1 a 5μ ) da poeira atmosférica.
Eficiência satisfatória contra fumaça de óleo e tabaco; razoável eficiência contra bactérias e fungos
microscópicos.
Principais aplicações : pré filtragem para filtros absolutos, e precisa pré filtragem por sua vez.

c)- FILTROS ABSOLUTOS - ( A )

- A1 - eficiência de 85% a 97,9%; boa eficiência contra fração ultra fina (< 1 μ ) da poeira
atmosférica, fumaças de óleo e tabaco, bactérias e fungos mocroscópicos.
Principais aplicações : Salas com controle de teor de poeira. Precisa pré filtragem.

- A2 - Alta eficiência contra a fração ultra fina ( < 1μ ) da poeira


atmosférica, fumaças de óleo e tabaco, bactérias e fungos
microscópicos.
Principais aplicações : Salas com controle de teor de poeira, zonas
Assépticas de hospitais (altas exigências). Precisa de pré filtragem.

Fumio Araki 371

- A3 - eficiência ≥ 99,97%; eficiência excelente contra fração ultra fina (< 1μ ) da poeira
atmosférica, fumaças de óleo e tabaco, bactérias, fungos microscópicos e vírus.
Principais aplicações : Salas limpas de classes 100; 10.000 e 100.000; salas e cabinas
estéreis para operações cirúrgicas e ortopédicas (exigências particularmente altas ). Todas as
instalações que requerem teste de estanqueidade ( leak test). Precisa de pré filtragem.

CLASSES PARA APLICAÇÃO HOSPITALAR :

a)- CLASSE l - AMBIENTES COM NÍVEL MUITO BAIXO DE GERMENS


Número de trocas mínimo previsto : 25
Filtração mínima : G2 / F2 / A3 – Desejável : G2 / F2 / A3
Pressão do Ambiente : (+) em relação ao ambiente contíguo

Fumio Araki 372


b)- CLASSE II - AMBIENTES COM NÍVEL BAIXO DE GERMENS

Número de trocas mínimo previsto : 10 a 15


Filtração mínima : G2 / F2 – Desejável : G2 / F2 / A4
Pressão do Ambiente : ( + ) em relação ao ambiente contíguo

c)- CLASSE III - AMBIENTES COM NÍVEL NORMAL DE GERMENS

Número de trocas mínimo previsto : 03 a 15


Filtração mínima : G2 ou G2 / F2 – Desejável : G2 – G2 / F2 ou G2 / F3
Pressão do Ambiente : ( + ) em relação ao ambiente contíguo

d)- CONTAMINADO CLASSE IV - AMBIENTES COM AR

Número de trocas mínimo previsto : 06


Filtração mínima : G2 / F2 – Desejável : G2 / F2
Pressão do Ambiente : ( - ) em relação ao ambiente contíguo
Fumio Araki 373

e)- CLASSE V - DEMAIS AMBIENTES


Número de trocas mínimo previsto : 03
Filtração mínima : G2 - Desejável ; G2
Pressão do Ambiente : ( - ) em relação ambiente contíguo

NOTA - Embora existam variações, a Classe IV tem um cuidado adicional a ser


observado que é a filtração na exaustão. Sua necessidade mínima / desejável é : F2 / A1
. Para a Classe V, a exaustão deve estar protegida por um filtro F1.

FLUXO LAMINAR:

Define-se Fluxo Laminar como: “uma massa de ar ultrafiltrado que se move a uma
velocidade controlada (baixa) dentro de um espaço confinado.”

Fumio Araki 374


CLASSES DE LIMPEZA - APLICAÇÃO INDUSTRIAL
( U.S. Federal Standard 209e)

A classificação das salas limpas de aplicação industrial é


determinada pelo número máximo de partículas em suspensão em
1 pé cúbico de ar.

CLASSIFICAÇÃO TAMANHO DAS PARTÍCULAS (mícron)

0,3 0,5

1 3 1
10 30 10
100 300 100
1.000 n.a. 1.000
10.000 n.a. 10.000
100.000 ( n.a. = não aplicável ) n.a. 100.000

Fumio Araki 375

Exemplo: Sala de Classe 10.000 - cada pé cúbico deverá conter no máximo 10.000
partículas com tamanho 0,5 P.

TROCAS DE AR:

Classe 10/100 - 360 a 600 trocas / hora


Classe 1000 - 72 a 360 trocas / hora
Classe 10.000 - 30 a 72 trocas / hora
Classe 100.000 - 10 a 25 trocas / hora

RENOVAÇÃO DE AR:

27 m3/h pessoa é a taxa de renovação mínima obrigatória nos projetos de acordo


com a Portaria 3.523 de 28 / 08 / 98 do Ministério da Saúde.

Fumio Araki 376


ÁREAS ESTÉREIS ( LIMPAS ) :
A denominação de Área Estéril é completamente errada de um ponto de vista e
incompleta do outro. Esterilidade é ausência total de microorganismos.

Uma sala não pode ser mais ou menos estéril que outra; ou é ou não é, e a esterilidade
é quase impossível de ser alcançada numa sala de operação. Por outro lado o fato de não existir
microorganismos não exclue a presença de outras partículas que mesmo sem vida, são veículos
ou fontes de contaminação. Por este motivo, nos referimos sempre a Áreas Limpas e não
Estéreis, ou seja, nos preocupa eliminar de nossos ambientes qualquer tipo e tamanho de
partículas, inertes ou vivas.

Assim, SALA LIMPA é uma sala cuja concentração de contaminantes é controlada


dentro dos limites especificados. São utilizadas em biotecnologia, hospitais, industrias
farmacêuticas e alimentícias, eletrônica, micro-eletrônica e na fabricação de semicondutores.

Fumio Araki 377

O controle da Área Limpa vem acompanhada de cinco mecanismos básicos:

a) Prevenir a entrada de partículas por meio de filtragem do ar que entra na sala.

b) Remover as partículas geradas internamente. O ar da sala deve ser trocada continuamente eliminando as
partículas geradas.

c) Controlar a geração interna de partículas. Deve ser estudado cuidadosamente os aspectos construtivos da
sala bem como usar tecidos das roupas utilizadas na sala que não desprendam fibras e nem facilitam o
acúmulo de partículas.

d) Proteger o produto contra o impacto e sedimentação de partículas. Em áreas onde o nível de


contaminação é pequeno, a grande proporção de partículas são as muito pequenas que sedimentam
lentamente e tem uma permanência prolongada no ambiente.

e) Prever os meios e mecanismos necessários para a limpeza ou desinfecção dos materiais e pessoal.
Qualquer objeto que entra na área deve ser préviamente limpo para evitar a transferência da contaminação
desta para outros.

Fumio Araki 378


Laudo de Análise Microbiológica do Ar de Salas Limpas Hospitalares:

ATENÇÃO: Recomenda-se solicitar laudos que atendam as exigências da RDC 50 e ABNT 7256.
Muitos laudos são elaborados com base na RESOLUÇÃO 9 DA ANVISA de janeiro de 2003, que
abrange ambientes de uso publico e coletivo, mas não as exigências da qualidade de ar nos
ambientes críticos hospitalares conforme a RDC 50.

Resolução - RE nº 9, de 16 de janeiro de 2003 D.O.U de 20 de janeiro :


...... Recomendou que os padrões referenciais adotadas por esta Orientação Técnica sejam aplicados
aos ambientes climatizados de uso público e coletivo já existentes e aqueles a serem instalados.
Para os ambientes climatizados de uso restrito, com exigências de filtros absolutos ou instalações
especiais, tais como os que atendem a processos produtivos, instalações hospitalares e outros,
sejam aplicadas as normas e regulamentos específicos.

Fumio Araki 379

EMISSÃO DE PARTÍCULAS DE 0,3 MÍCRONS SEGUNDO A ATIVIDADE DAS PESSOAS:

¾Sentado sem movimento ....................................100.000 partículas

¾Sentado movimentando mãos e braços.............. 500.000 partículas

¾Movimentos a baixa velocidade........................1.000.000 partículas

¾Sentando-se e Levantando-se..........................2.500.000 partículas

¾Caminhando a 3 km por hora ...........................5.000.000 partículas

¾Fazendo Ginástica...........................................10.000.000 partículas

Fumio Araki 380


Exemplo de ambientes com pressão positiva e negativa
(Fonte: Matéria da Revista Ambiente Hospitalar – ABDH – nº 10 , 2015)

Sala de isolamento do TCTH – Transplante


de Células Tronco Hematopoiéticas.

Filtro Hepa: High Efficiency Particulated Air


Filter

12 trocas de ar filtrado por hora

Fumio Araki 381

Exemplo de ambientes com pressão positiva e negativa


(Fonte: Matéria da Revista Ambiente Hospitalar – ABDH – nº 10 , 2015)

PANDEMIA:
COMO É IMPORTANTE UM AMBIENTE COM PRESSÃO NEGATIVA PARA INTERNAR PACIENTES CONTAGIOSOS
POR COVID !!!

PACIENTES IMUNO DEPRIMIDOS PACIENTES INFECTO CONTAGIOSOS

Fumio Araki 382


(0,07 A 0,08 μm)

Fumio Araki 383

O filtro absoluto Hepa elimina até 99,9% das impurezas


infecciosas que se encontram ambientes hospitalares. ...
Este dispositivo utiliza uma tecnologia de separação de
partículas capaz de interceptar a maioria dos microrganismos
presentes no ar, eliminando até 99,9% das impurezas
infecciosas de 0,3 μm.

A Norma NBR-7256 estabelece os requisitos mínimos para


projeto e execução de instalações de tratamento de ar em
estabelecimentos assistenciais de saúde, tornando obrigatória
a utilização de filtros de ar-condicionado em salas cirúrgicas e
pós-operatórias, Unidades de Terapia Intensiva, prontos-
socorros, unidades neonatais e de pediatria.

Precauções para Aerossóis: procedimentos em unidade de isolamento respiratório com


pressão negativa e filtro HEPA (High Efficiency Particulate Arrestance)

Fumio Araki 384


AMBIENTES COM PRESSÃO NEGATIVA

Pressão negativa: impede que o ar


contaminado saia e o vírus se espalhe
pelo hospital .

ABNT : NBR 7256 e RDC 50


FONTE: asbrav@asbrav.org.br
Assessoria de Comunicação AERIS Tecnologia

Fumio Araki 385

APARTAMENTO COM PRESSÃO NEGATIVA

Fonte: Hospital Sírio Libanês Internação com pressão negativa

FUMIO ARAKI 386


O pascal (símbolo: Pa) é a unidade padrão de pressão e tensão no Sistema Internacional de
Unidades (SI). Equivale à força de 1 N aplicada uniformemente sobre uma superfície de 1 m²

1 kgf/cm² é igual a 98,0665 kPa (Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre)

Fumio Araki 387

Um newton corresponde à força exercida sobre um corpo de massa igual a 1 kg que lhe
induz uma aceleração de 1 m/s² na mesma direção e sentido da força.[2]

Em análise dimensional, F = ma. Multiplicando m (kg) por a (m/s2), a dimensão para 1


unidade newton é, então:
1N=1 kg.m/s² (1 Newtons = 0.102 Quilograma-força)
Uma vez que o peso é uma força, o newton é também uma unidade de peso. Um objeto
cuja massa seja um quilograma tem um peso de aproximadamente 9,807 newtons na
superfície da Terra, embora este número varie ligeiramente com a latitude, a longitude e
a altitude do local.
(1kgf = 9,8 N)

A aceleração da gravidade na Terra ao nível do mar e à latitude de 45° ,(g) possuindo o valor
aproximado de 9,80665 m/s².
(https://pt.wikipedia.org/wiki/Newton_(unidade)

Fumio Araki 388


EXAUSTORES COM PRÉ-FILTRO E FILTRO HEPA INSTALADOS
vazão média de 850 m3/h e vazão máxima de 1020 m³/h proporcionando no
mínimo 12 de trocas de ar por hora, como recomendado pelo Ashrae -
Standard - 170 - Covid Guidance. com filtro HEPA 99,995% DOP.

•Pré-filtro bactericida sintético, classe G4 de acordo com EN 779, com 35% Ashrae
Colorimétrico e 92% Arrastance. Este primeiro estágio de filtragem é responsável pela
captação de partículas grossas encontradas em suspensão no ar e eliminação e proliferação
de microorganismos como bactérias, fungos, leveduras.
•Filtro de carvão ativado plissado, Este segundo estágio tem o objetivo de adsorver gases
nocivos como monóxido de carbono, gases de combustão e odores.
•Filtro HEPA, modelo Minipleat, construído com papel de microfibra de vidro com separadores
de resina, proporcionando perfeito fluxo de ar, classe H14 de acordo com EN 1822, eficiência
99,995% para partículas maiores que 0,3μm. Dimensões conforme padrão internacional.

· Tensão de Alimentação: 220V


Unidade de Descontaminação,
· Nº de fases: Monofásico
modelo, UD-600. A unidade de
· Frequência: 60 Hz
descontaminação é uma unidade versátil utilizada
para Exaustão (pressão negativa). · Potência total: 300 watts

Peso aproximado: 40,0 kg · Nível de ruído abaixo de 67 dBA.

(Fonte: VECO)
Fumio Araki 389

Fonte: Trox

Fumio Araki 390


Pressão Positiva Pressão Negativa Pressão Negativa

Fumio Araki 391

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS HOSPITALARES


• Cabine primária com trafos e disjuntores dimensionados corretamentes.

• Geradores e no-breaks em redundância pelo menos nas áreas críticas.

• Circuitos bem dimensionados com previsão de crescimentos.

• As buit das instalações.

• Planos de contingências.

• Manutenção Preventiva Programada : etiquetas e relatórios.

Fumio Araki 392


Normas - Elétrica
• ABNT, NBR 13534 – Instalações elétricas em estabelecimentos
assistenciais de saúde – Requisitos para segurança, Brasil, 2008.

• ABNT, NBR IEC 601-1 - Equipamentos eletromédicos – Parte 1 –


Prescrições gerais para segurança, Brasil, 1997.

• ABNT,NBR 5410 – Instalações elétricas de baixa tensão, Brasil,


2008.

Fumio Araki 393

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
(Algumas considerações e questionamentos)
• Conforme vimos nas manchetes, a grande maioria dos incêndios é provocada por curto
circuitos.
• Convivemos diariamente com a preocupação para que os geradores nunca falhem.
Temos geradores de reserva pelo menos para as áreas críticas? Pacientes correm
riscos de morte?
• O hospital está sempre adicionando novos equipamentos e novas cargas, e será que os
transformadores não estão sobrecarregados? Os cabos não estão com aquecimento
devido a sobrecargas?
• Os cabeamentos estão com as fases balanceadas? O aterramento está ok?
Qual o estado geral dos cabos de alimentação?
• Os para-raios estão com os laudos em dia?
• A equipe de manutenção elétrica está devidamente treinada e preparada para situações
de emergências? Temos eletricistas experientes para substituir a falta de outros?
Temos cobertura de plantões durante as 24 horas /dia e em todos os dias da semana?

Fumio Araki 394


INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
(Algumas considerações e questionamentos)
• O fator de potência está dentro dos limites ? A demanda consumida não está
ultrapassando os valores contratuais com a concessionária? Não estamos
pagando multas?
• Temos plano de manutenção preventiva das instalações elétricas, e plano de
contingência implantado para situações emergenciais de falta de energia
elétrica?
• ABNT NBR 13.534, RDC50, RDC 36 : Sala Cirúrgica, RPA, UTI adulto e neo :
deve ter a instalação elétrica no esquema IT-Médico.
(I=isolamento das partes vivas T= massas diretamente aterradas)
- Trafo de separação, DSI – Dispositivo Supervisor de Isolamento,
Localizador de Falhas, e monitor com registro das ocorrências.
• São essas e outras questões, que o gestor de manutenção hospitalar deve ter
sempre atualizadas pela enorme responsabilidade do cargo.

Fumio Araki 395

SISTEMA IT - MÉDICO
• O Sistema IT Médico é o único capaz de prever falhas elétricas antes
que estas sejam capazes de danificar equipamentos eletromédicos
ou de causar acidentes a pacientes e equipe médica.
• Para as instalações elétricas em locais médicos do Grupo 2 há
exigências específicas a serem seguidas, pois são nestes ambientes
que pacientes e equipe médica estão em contato direto com
equipamentos eletromédicos para, por exemplo, procedimentos
intracardíacos, cirúrgicos e de sustentação de vida.
Fonte: RDI Bender

Fumio Araki 396


SISTEMA IT - MEDICO
Exigido pela norma ABNT NBR 13.534 (2008) e RDC 50 (2002) para
todos os locais do hospital do grupo 2:
- Locais de urgência (alta complexidade) e emergência
- Sala cirúrgica de qualquer porte
- RPA
- UTI Neo, Infantil e Adulto
- Hemodinâmica
- Sala de parto cirúrgico
- Sala de indução anestésica
- Sala de assistência ao recém nascido
Fumio Araki 397

GRUPOS E RISCOS DE MORTE :

Fumio Araki 398


Fonte: RDI Bender

Fumio Araki 399

IT MÉDICO
Sistema de monitoramento de corrente com transformadores retificadores em áreas críticas

Fonte: Hospital Moinho


dos Ventos

Fumio Araki 400


Fonte: Hospital Moinho dos Ventos
Fumio Araki 401

QUANTIDADES E ESTIMATIVA DE CUSTOS – IT MÉDICO:


SISTEMA BÁSICO E SISTEMA COM LOCALIZAÇÃO DE FALHAS POR LEITO (UTI E RPA).

- SALA CIRÚRGICA: 2 SISTEMAS POR SALA QUANDO TEM 2 TENSÕES – 127V E


220V.

- 3 SISTEMAS PARA CADA 10 LEITOS QUANDO HÁ UMA TENSÃO PREDOMINANTE,


POR EXEMPLO, 2 DE 127V E 1 DE 220V PARA 10 LEITOS.

- O CUSTO DO SISTEMA VARIA DE R$10 MIL (BASICO) A R$18MIL (COM


LOCALIZAÇÃO)

Fumio Araki 402


A CONTA DE ENERGIA ELÉTRICA DEVE SER CHECADA MENSALMENTE:

1) A média de consumo está dentro do normal?

2) Não estamos pagando multas contratuais ? Por exemplo :


- Por ultrapassagem na demanda contratada
- Por baixo fator de potência ?

Fumio Araki 403

FATOR DE POTÊNCIA : O QUE É?


DEFINIÇÃO : Potência Reativa, Potência Aparente e Potência Ativa

Potência Aparente: potência instantânea obtida da multiplicação da tensão pela corrente.


kVA (quilo Volt-Ampere).

Potência Ativa: usada no equipamento para realizar trabalho , ou seja, transforma energia
elétrica em mecânica, térmica…etc. kW (quilo Watts).

Potência Reativa: manutenção dos campos eletromagnéticos nas estruturas das cargas
indutivas, como motores de indução. kVAr (quilo Volt-Ampere Reativo).

“Quando cargas indutivas são acionadas com alimentação por corrente alternada, ocorre um
fenômeno de defasagem entre as ondas da tensão e da corrente, causando o surgimento da
Potência Reativa. Esta defasagem é quantificada pelo chamado Fator de Potência (FP)”.

Fumio Araki 404


ANALOGIA
Potência Aparente é a altura inteira do copo
( KVA )
(se mede com os medidores convencionais)

Potência Reativa é a espuma: não mata a sede


( KVAr )

Potência Ativa é o líquido : mata a sede


( KW )

(PARA NÃO TER MULTA)

KW = 92% (MINIMO) 8% ( MAX.)

KVA = 100%

Fumio Araki 405

INSTALAÇÕES HIDROSANITÁRIAS
● Reserva para o mínimo de 24 horas para situações de falta de água.

● Tratamento da água por osmose reversa.

● Análise semestral de potabilidade.

● Materiais de boa qualidade nas instalações.

● Manter sempre atualizadas as plantas das instalações para facilitar as


identificações e localizações das tubulações, registros e conexões.

● Equipe treinada para manutenções preventivas e corretivas.

Fumio Araki 406


INSTALAÇÕES HIDRAULICAS
(Algumas considerações e questionamentos)
• As bombas de recalque de água estão com a manutenção em dia? Estão em
bom estado de funcionamento? Temos bombas reservas ?
• Temos reserva de água, para 24 horas no mínimo, para os casos de falta de água
na rede de alimentação pública?
• Temos equipe preparada e treinada, para situações de emergência, em casos de
vazamentos e entupimentos?
• Temos alarmes instalados em locais estratégicos para casos de falta de água na
rede pública?
• Os hidrantes estão com a vistoria em dia? As mangueiras dos hidrantes estão
sendo inspecionadas e testadas?
• O laudo da análise semestral obrigatória da qualidade da água está em dia?
• O sistema de tratamento de água está funcionando corretamente e sem
anormalidades ( carvão ativado, osmose reversa, etc...)?
Fumio Araki 407

INSTALAÇÕES DE ESGOTOS :

- Na medida do possível, devem ser evitadas as instalações de coletores de esgotos


sanitários sobre o forro das áreas críticas pois, num caso de obstrução os transtornos
poderão ser incalculáveis.
- Manter sempre atualizadas as plantas das instalações para facilitar as identificações e
localizações das tubulações e conexões.
- As caixas de passagens externas, caixas de inspeções e caixas de gorduras devem estar
devidamente identificadas nas plantas e também nos locais. A manutenção programada
preventiva com limpezas periódicas deve estar em dia.
- Ter um plano de contingência estabelecido e equipe treinada para as situações
imprevistas que normalmente ocorrem em dias e horários impróprios.

Fumio Araki 408


AR COMPRIMIDO MEDICINAL
A sucção dos compressores de ar medicinal: distância mínima
de três metros das centrais de oxigênio, de sistemas de
exaustão como fornos, etc...

O ponto de captação de ar: distância mínima de três metros de


qualquer porta, janela, entrada de edificação ou outro ponto
de acesso e de dezesseis metros de qualquer exaustão de
ventilação, descarga de bomba de vácuo, ou suspiro sanitário,
mantendo ainda uma distância de 6,0m acima do solo.

Fumio Araki 409

VÁCUO CLÍNICO

Central de Vácuo Clínico: normas NBR 12188 da


ABNT e RDC 50 ANVISA.

Fumio Araki 410


REDE DE GASES

*Rede de distribuição: tubo de cobre classe “ A “.

* Solda com liga de prata “argentun 45 CD”.

Fumio Araki 411

REDE DE GASES
* Válvulas de seção: indicadas pelo projeto.

* Todos os registros deverão ser do tipo fecho rápido.

* Etiquetas de Identificação:
-Oxigênio ( Verde )
-Ar comprimido ( Amarelo )
-Vácuo ( Cinza )
-Óxido Nitroso ( Azul Marinho)

Fumio Araki 412


TESTE DE VAZAMENTO e DE PRESSÃO DA REDE DE O2 E CONEXÕES

- Estanqueidade : nitrogênio sob pressão, seção por seção da rede.

- Cada junta, conexão, posto de utilização e válvula é testado com água e sabão.

- Teste de pressão no sistema de O²: 10kg/cm² e vazão de 15 litros/ minutos por


tomada.

- Cada seção da rede deve ser testada com pressão de 1,5 vezes a maior pressão de
uso mas nunca inferior a 10 kg/cm².

- A estação redutora da rampa de cilindros ( manifold) deve ser mantida a 4 kg/cm².

Fumio Araki 413

Rede de gases em anel

Vantagem: não causa descontinuidade operacional nos casos


de manutenção da rede por problemas diversos.

Fumio Araki 414


MANUTENÇÃO HOSPITALAR

Fumio Araki 415

MANUTENÇÃO HOSPITALAR
• MANUTENÇÃO PREDIAL :
Administrado pela equipe de Engenharia e Manutenção Predial:
Elétrica, Hidráulica, Ar Condicionado, Telefonia, Geradores, No-Breaks,
Iluminação, Caldeiras, Marcenaria, Pintura, Serralheria, Alvenaria, Tapeçaria,
Mecânica, Jardinagem, etc...

. MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS MÉDICO-HOSPITALARES:


Administrado pela equipe de Engenharia Clínica:
Acelerador Linear, Tomógrafo, Raio X, Ultrassom, Ressonância Magnética, Gama
Câmara, Autoclave, Aspiradores, Bisturis Elétricos, Bomba de Infusão, Capnógrafo,
Carro de Anestesia, Centrífuga, Desfibrilador, Eletrocardiógrafo, Endoscópio,
Esfigmomanômetro, Equipamento de Vídeo, Estufas, Equipamento de
Hemodiálise, Ventilador para terapia, Microscópio, Monitor de pressão,
Incubadora, etc....
Fumio Araki 416
MANUTENÇÃO HOSPITALAR
• A Manutenção Hospitalar é o conjunto de trabalhos para manter todo o sistema hospitalar,
prédios e equipamentos, em perfeitas condições de funcionamento de maneira a
proporcionar aos pacientes, as condições necessárias para o seu restabelecimento e
conservação de sua vida.

• Podemos dizer que hoje é impossível um hospital oferecer um elevado padrão de


atendimento ao paciente se o serviço de manutenção não for eficiente. Uma falha num
equipamento como aparelho de anestesia, aparelho de raio-x, grupo gerador, aparelho de
respiração artificial e etc., pode comprometer a vida do paciente e a imagem do hospital.

• Da mesma forma, instalações prediais que não estejam em bom estado de conservação,
comprometem seriamente a segurança e a integridade física dos pacientes, médicos, e
funcionários do hospital.

• Para que o serviço de manutenção seja eficiente num sistema hospitalar, há necessidade de
planejamento, ou seja, a manutenção deve ser planejada desde o início de funcionamento do
hospital.

Fumio Araki 417

MANUTENÇÃO HOSPITALAR

A manutenção hospitalar visa, sobretudo, preservar as


instalações e equipamentos de deterioração prematura,
através de serviços e intervenções sistemáticas que irão
proporcionar o mais alto nível de otimização de funcionamento,
com o mínimo de intervenções de caráter corretivo, garantindo
à instituição hospitalar um contínuo desempenho de sua
atividade-fim, com qualidade, segurança e funcionalidade.

Fumio Araki 418


MANUTENÇÃO HOSPITALAR
• “Confiabilidade e disponibilidade de sistemas e equipamentos
num ambiente hospitalar podem significar a diferença entre a
vida e a morte.”

• “Os equipamentos, aparelhos e instalações devem estar


disponíveis para uso imediato, durante vinte e quatro horas por
dia.”

• “A Manutenção Hospitalar é muito importante e muito complexa


dada a diversidade de instalações, equipamentos, aparelhos e
suprimentos existentes dentro de um hospital.”

Fumio Araki 419

MANUTENÇÃO HOSPITALAR
Uma manutenção planejada traz excelentes resultados tais como:
1)- Conservação de equipamentos e aparelhos com aumento de eficiências e vidas úteis,
maior segurança e confiabilidade aos usuários, redução dos custos operacionais.

2)- Conservação das instalações prediais obtendo maior segurança e confiabilidade no


funcionamento das diversas instalações especiais que fazem parte do sistema hospitalar tais
como: gases medicinais, caldeiras, grupos geradores, ar condicionado, esterilização, etc.

3)- Facilitará o monitoramento de consumos diversos tais como: água, energia elétrica,
óleo diesel, gases medicinais, e outros.

4)- Facilitará a previsão de estoques de peças de reposição e materiais de consumo.

Fumio Araki 420


MANUTENÇÃO
PREDITIVA, PREVENTIVA e CORRETIVA

Fumio Araki 421


15

MANUTENÇÃO PREDITIVA

Origina-se na prancheta ou na tela do computador e tem como objetivo viabilizar, tornar


econômica, racional e segura, e facilitar a futura manutenção operacional do hospital
(preventiva e corretiva).
É conhecida como manutenção “antecipativa” por preceder as manutenções preventiva e
corretiva. ( Arquiteto Jarbas Karman)

Este tipo de manutenção hospitalar visa detectar precocemente falhas ou defeitos em


instalações e equipamentos, de forma a evitar interrupções nos diversos sistemas
hospitalares e, conseqüentemente, dispêndios desnecessários. ( Arquiteto Jarbas Karman)

Fumio Araki 422


MANUTENÇÃO PREDITIVA
Exemplos de Manutenção Preditiva :
Na fase de projeto o hospital é contemplado com mais de uma caldeira, mesmo
sabendo que uma caldeira é suficiente para atender à demanda total necessária;

Idem, para grupo gerador de energia elétrica, elevador de macas, lavadora de roupa
industrial, panela industrial da cozinha, etc..

Cuidados no projeto da rede de oxigênio para que sejam previstas as instalações de


manômetros, registros, alarmes, etc. , e que a rede seja executada em anéis para
facilitar as futuras manutenções;

Fumio Araki 423

MANUTENÇÃO PREVENTIVA :
É uma manutenção programada consistindo de cuidados ou providências a serem
tomadas antes do surgimento de problemas e anormalidades. É um critério racional que
permite o uso de um bem até o limite de sua vida útil, programando a sua substituição
antes da quebra ou interrupção de funcionamento. Quanto mais eficiente a Manutenção
Preventiva, menores serão as surpresas desagradáveis de colapsos, quebras e desarranjos.

Exemplos de Manutenção Preventiva:

Tratamento da água da caldeira para evitar incrustações nas tubulações;

Efetuar a pintura das janelas e portas de ferro para evitar ferrugens;

Substituir a correia gasta do motor antes do seu rompimento;

Fumio Araki 424


MANUTENÇÃO CORRETIVA :
A Manutenção Corretiva cuida de reparos, consertos, substituições e danos após os
acontecimentos . É a menos desejável e a mais onerosa e a sua incidência ocorre na
deficiência ou ausência das outras modalidades de manutenção.

Exemplos de Manutenção Corretiva :

Paralisação da caldeira para reparos e remoção de incrustação;

Reparos na rede de oxigênio isolando e interrompendo um trecho entre registros com


remanejamento de pacientes ;

Interditar a máquina lavadora para substituir uma correia do motor que rompeu por
desgaste;

Fumio Araki 425

Brasil: ~ 80% corretiva e 20% preventiva ( previsão estimativa)

Fumio Araki 426


PERIGOS ESCONDIDOS ENTRE FORROS E LAJES

Fotos do autor

Fumio Araki 427

PERIGOS ESCONDIDOS ENTRE FORROS E LAJES

Fiações Elétricas
expostas

Tubulações
Oxidadas

Fotos do autor

Ar condicionado no forro

Fumio Araki 428


PERIGOS ESCONDIDOS ENTRE FORROS E LAJES

Fan coil de teto :


Agua empoçada na
bandeja .
Proliferação de
fungos e bactérias

Fotos do autor

Fumio Araki 429

PERIGOS ESCONDIDOS ENTRE FORROS E LAJES

Condensação do duto de ar condicionado – Forro da Sala da Ressonância Magnética


Fotos do autor

Fumio Araki 430


PERIGOS ESCONDIDOS ENTRE FORROS E LAJES

Condensação do duto de ar condicionado – Ressonância Magnética


Fotos do autor

Fumio Araki 431

PERIGOS ESCONDIDOS ENTRE FORROS E LAJES

Fotos do autor

Fumio Araki 432


PERIGOS ESCONDIDOS ENTRE FORROS E LAJES

Fotos do autor

Fumio Araki 433

PERIGOS ESCONDIDOS ENTRE FORROS E LAJES

Fotos do autor

Fumio Araki 434


“IMPORTANTE”
IDENTIFICAÇAO DAS INSTALAÇÕES PARA FACILITAR A MANUTENÇÃO

Fotos do autor

Fumio Araki 435

FALTA DE MANUTENÇÃO e DE NORMAS


PROCESSOS INADEQUADOS

CONSEQÊNCIAS E RISCOS

Fumio Araki 436


Fonte imagem: LK Limpeza de dutos

Fumio Araki 437

Fonte: LK Limpeza de dutos


VENTILAÇÃO E EXAUSTÃO
DUTO DE AR CONDICIONADO

• RDC 50 ? • Controle de infecção?


• NBR 7256? • POP ?
• PMOC ? • Indicadores ?
• Resolução 9 da ANVISA? • Outros ?
• Lei 13.589 / 2018?

Fumio Araki 438


https://www.americanairfilter.com.br/noticias/auditoria-de-filtragem-de-ar/

Fumio Araki 439

Consequências da falta de Manutenção e de Normas


Madeira Energia exposta

Fotos do autor

Fumio Araki 440


Consequências da falta de Manutenção e de Normas

Madeira
Fotos do autor
Quadro Elétrico
Quadro de Força sem identificação
Fumio Araki 441

Consequências da falta de Manutenção e de Normas

Improvisações

Poeira

Quadro Elétrico (Fotos do autor)

Fumio Araki 442


QUADROS
ELÉTRICOS

Fumio Araki 443

Consequências da falta de Manutenção e de Normas


Parede de Azulejo Aparelho de Janela (ar condicionado)

Janela de Ferro

Pisos paviflex

Fotos do autor
Sala Cirúrgica

Fumio Araki 444


Consequências da falta de Manutenção e de Normas
Aparelho de Janela, com vedação com durepox

Caixilho de ferro

Azulejo

Gases Medicinais
aparentes e sem
proteção
SALA CIRÚRGICA Fotos do autor

Fumio Araki 445

Consequências da falta de Manutenção e de Normas

Piso

Fotos do autor

ARSENAL - CME

Fumio Araki 446


Consequências da falta de Manutenção e de Normas

Azulejos

Suportes de soro
com ferrugens

Sala Cirúrgica Fotos do autor

Fumio Araki 447

Consequências da falta de Manutenção e de Normas

Fumio Araki 448


Consequências da falta de Manutenção e de Normas

Ar Condicionado :
- limpeza e troca de
filtros?
- Sistema
adequado?

Sala Cirúrgica Fotos do autor

Fumio Araki 449

Consequências da falta de Manutenção e de Normas

DUTOS DE AR CONDICIONADO COM ISOLAMENTOS SEM MANUTENÇÃO

Fumio Araki 450


Consequências da falta de Manutenção e de Normas

Lâmpadas
queimadas e
ferrugens

Foco da Sala de Cirurgia Fotos do autor

Fumio Araki 451

Consequências da falta de Manutenção e de Normas

Ar Condicionado:
- Sistema adequado?
- Limpeza e Troca de
Filtros?

Fotos do autor
Sala Cirúrgica

Fumio Araki 452


Consequências da falta de Manutenção e de Normas

Fotos do autor

Base de madeira improvisada do Foco Cirúrgico no teto

Fumio Araki 453

Consequências da falta de Manutenção e de Normas

Parte superior do foco cirúrgico com poeira, sem manutenção e limpeza


OBS.: Essa limpeza deve ser feita pela engenharia clínica e não pela higiene hospitalar por
se tratar de equipamento elétrico.
Fotos do autor

Fumio Araki 454


Consequências da falta de Manutenção e de Normas

Base da mesa cirúrgica com ferrugem Fotos do autor

Fumio Araki 455

Consequências da falta de Manutenção e de Normas

MICROSCOPIOS NIKON :
Inoperantes e abandonados por
falta de manutenção, lâmpadas e
fusíveis

Fotos do autor

Fumio Araki 456


Consequências da falta de Manutenção e de Normas

INCUBADORA INOPERANTE POR FALTA DE MANUTENÇÃO


Fotos do autor

Fumio Araki 457

Consequências da falta de Manutenção e de Normas

Teias de Aranha

Poeira

AUTOCLAVE NOVA SEM USO Fotos do autor

Fumio Araki 458


Consequências da falta de Manutenção e de Normas

RAIO X :
INOPERANTE POR
FALTA DE
MANUTENÇÃO E
PEÇAS

Fotos do autor

Fumio Araki 459

Consequências da falta de Manutenção e de Normas

RAIO X :
INOPERANTE POR
FALTA DE TUBO

Fotos do autor

Fumio Araki 460


Consequências da falta de Manutenção e de Normas

PÉSSIMO ESTADO
DE CONSERVAÇÃO
E LIMPEZA

Mesa de RX Fotos do autor

Fumio Araki 461

Procedimento Operacional Padrão (POP') :

É uma descrição detalhada de todas as


operações necessárias para a realização de
uma tarefa, ou seja, é um roteiro padronizado
para realizar uma atividade.

(Instrumento gerencial da área da qualidade)


(Fonte: wilkipédia)

Fumio Araki 462


ITENS DO POP:
• Procedimentos de segurança para realizar a atividade

• A seleção e uso adequado de recursos e ferramentas

• Condições para assegurar a repetição do desempenho


dentro das variações previstas ao longo do tempo

(Fonte: wilkipédia)

Fumio Araki 463

Os principais passos para se elaborar um POP, são :


1. Nome do POP (nome da atividade/processo a ser trabalhado)
2. Objetivo do POP (A quê ele se destina, qual a razão da sua atual existência e importância)
3. Documentos de referência (Quais documentos poderão ser usados ou consultados quando
alguém for usar ou seguir o POP ? Podem ser Manuais, outros POP’s, Códigos, etc)
4. Local de aplicação (Aonde se aplica aquele POP? Ambiente ou Setor ao qual o POP é destinado)
5. Siglas (Caso siglas sejam usadas no POP, dar a explicação de todas : DT = Diretor Técnico ; MQ =
Manual da Qualidade, etc)
6. Descrição das etapas da tarefa com os executantes e responsáveis.
Há um detalhe muito importante. Executante é uma coisa, responsável é outra. Pode acontecer
que o executante seja a mesma pessoa responsável, mas nem sempre isso acontece.
7. Se existir algum fluxograma relativo a essa tarefa, como um todo, ele pode ser agregado nessa
etapa.
8. Informar o local de guarda do documento ; aonde ele vai ficar guardado e o responsável pela
guarda e atualização.
9. Informar freqüência de atualização (Digamos, de 12 em 12 meses )
10. Informar em quais meios ele será guardado (Eletrônico ou computador ou em papel)
11. Gestor do POP (Quem o elaborou)
12. Responsável por ele.
(Fonte: wilkipédia)
Fumio Araki 464
Modelo - POP ( Manut. ar condiconado de janela)

Fumio Araki 465

Modelo - POP ( Manut. ar condiconado de janela)

Fumio Araki 466


Modelo - POP ( Manut. ar condiconado de janela)

Fumio Araki 467

Modelo - POP ( Manut. Gases Medicinais )

Fumio Araki 468


Modelo - POP ( Manut. Gases Medicinais )

Fumio Araki 469

Modelo - POP ( Manut. Gases Medicinais )

Fumio Araki 470


Modelo - POP ( Manut. Geradores )

Fumio Araki 471

Modelo - POP ( Manut. Geradores )

Fumio Araki 472


Modelo - POP ( Manut. Geradores )

Fumio Araki 473

INDICADORES

Fumio Araki 474


INDICADORES
- Indicadores são medidas para avaliar a performance.

- São dados numéricos estabelecidos sobre os processos que queremos controlar.

- São importantes para monitorar os diversos pontos importantes da gestão de


manutenção predial hospitalar.

- indicadores proporcionarão enormes ganhos nos resultados operacionais e administrativos


diversos.

- Instituições sem indicadores não sabem onde estão e nem para onde querem ir.

- Os indicadores mais importantes são aqueles que transmitem os cenários reais de custos
que propiciam as tomadas de decisões

Fumio Araki 475

INDICADORES

Apropriado: medir precisamente o aspecto operacional que


precisa ser medido.
Aceitável: ser considerado por todos, adequado para medir o
aspecto operacional desejado.
Simples: ser fácil de entender, coletar e interpretar.
Claro: não pode ser ambíguo. A medida deve comunicar uma
mensagem bem clara em relação à operação que está sendo
medida.
Comparável: capaz de ser analisado em relação a dados colhidos
interna ou externamente.
Fumio Araki 476
INDICADORES - exemplos

Gasto com material e mão de obra por paciente - dia

Água: volume de água / paciente-dia

Fumio Araki 477

INDICADORES - exemplos

Consumo de Energia Elétrica por paciente - dia

Consumo de Oxigênio por paciente - dia

Fumio Araki 478


PACIENTES - DIA

Número de pacientes-dia: é o número de medida que representa a


assistência prestada a um paciente internado durante um dia hospitalar.
Será computado a partir da data de admissão do paciente independente
do horário da admissão, desconsiderando o dia da saída.

Fonte: cqh.org.br

Fumio Araki 479

SOFTWARE
DE
MANUTENÇÃO HOSPITALAR

Fumio Araki 480


SOFTWARE DE MANUTENÇÃO

* Gerenciar e planejar a manutenção hospitalar para


um nível de excelência.

*Principais resultados da manutenção hospitalar:


- Otimização de Custos;
- Garantia de Segurança (para funcionários e pacientes);
- Geração de Informações (históricos, relatórios, indicadores de
desempenho, etc);
- Procedimentos para Execução dos Serviços de Manutenção de
equipamentos cirúrgicos, geradores e de utilidades.
(FONTE: ENGEMAN)

Fumio Araki 481

Software de Manutenção - Automação

Central de controle e monitoramento de utilidades


Fonte: Manusis da Wert

Fumio Araki 482


Software de Manutenção
MODELO DE
RELATÓRIO
S

) Fonte: Manusis da Wert


Fumio Araki 483

Software de Manutenção
MODELO DE
RELATORIOS

Fonte: Manusis da Wert


Fumio Araki 484
Software de Manutenção
MODELO DE
RELATORIO

Fumio Araki Fonte: Manusis da Wert 485

Software de Manutenção

MODELO DE
RELATORIO

Fumio Araki Fonte: Manusis da Wert 486


Software de Manutenção

MODELO DE
RELATORIO

Fonte: Manusis da Wert


Fumio Araki 487

Software de Manutenção

Fonte: Manusis da Wert


Fumio Araki 488
Fonte: Manusis da Wert
Fumio Araki 489

Fonte: Globalthings Effort | www.globalthings.net

Fumio Araki 490


Cronograma de Manutenção

Fonte: Globalthings Effort | www.globalthings.net

Fumio Araki 491

Ordem de Serviço

Fonte: Globalthings Effort | www.globalthings.net

Fumio Araki 492


Status da Manutenção

Fonte: Globalthings Effort | www.globalthings.net


Fumio Araki 493

Monitoramento de Temperatura e Umidade

Fonte: Globalthings Effort | www.globalthings.net

Fumio Araki 494


Gráfico do Monitoramento de Temperatura e Umidade

Fonte: Globalthings Effort | www.globalthings.net


Fumio Araki 495

Cadastro do Equipamento/Patrimônio
ô

Fonte: Globalthings Effort | www.globalthings.net


Fumio Araki
Ficha/Histórico do Equipamento/Patrimônio

Fonte: Globalthings Effort | www.globalthings.net

Fumio Araki 497

Planos de Manutenção

Fonte: Globalthings Effort | www.globalthings.net

Fumio Araki 498


Fumio Araki 499

Fumio Araki 500


Fumio Araki 501

Fumio Araki 502


ALGUMAS EMPRESAS DE SOFTWARE DE GESTÃO HOSPITALAR

1) GLOBALTHINGS EFFORT
www.globalthings.net
(11) 4280 0802
( 81) 99675 0021

2) MANUSIS 4.0
(41) 3013 9444
(41) 99642 9907

3) GENESIS 4.0
( 19) 98311 8453 e-mail: joao@genesisz.net
http://Genesisz.net

Fumio Araki 503

CONTROLE DE CUSTO DE
MANUTENÇÃO PREDIAL
HOSPITALAR

Fumio Araki 504


CUSTO DE MANUTENÇÃO:
. Mão de Obra : a média aproximada ( ordem de grandeza) para um hospital geral é
de 1 funcionário de manutenção para cada 10 leitos ou, 1 funcionário para cada
800,00 m² a 1000,00 m² de área construída.

. Materiais : conforme as quantidades de ordens de serviços. Para isso há necessidade


de manter o almoxarifado de manutenção com a máxima organização.

. Controles por Centros de Custos: possibilita controlar mensalmente as despesas de


manutenção de todos os departamentos do hospital.

. Custo de Manutenção dos procedimentos hospitalares : através de levantamentos e


cálculos das instalações e dos equipamentos envolvidos, tais como: elétrica, água, ar
condicionado, equipamentos médico-hospitalares, depreciações, etc.

Fumio Araki 505

CUSTO DE MANUTENÇÃO

Os softwares de gestão existentes no mercado apresentam todos esses relatórios que


podem ser gerados automaticamente e em tempo real.

Porém, é perfeitamente possível elaborar esse controle manualmente caso necessário


conforme demonstraremos a seguir.

O importante é conhecer e dominar os conceitos.

Controlar os custos de manutenção é de suma importância para a instituição.

Fumio Araki 506


Fumio Araki 507

Fumio Araki 508


Fumio Araki 509

CONTROLE DE CONSUMO DE
INSUMOS

Fumio Araki 510


CONTROLE DE CONSUMO DE INSUMOS:

• Água, energia elétrica, gases medicinais, telefonia, óleo


combustível, etc... podem ser controlados e monitorados
mensalmente pelo número de paciente-dia

• Este controle é de suma importância pois permite detectar


facilmente qualquer excesso de consumo ou outras
anomalias que ocorrerem.

Fumio Araki 511

Fumio Araki 512


Consumo Eletropaulo

45.000,00

40.000,00

35.000,00
Consumo Mensal - KWH

30.000,00

25.000,00

20.000,00

15.000,00

10.000,00

5.000,00

0,00

Meses

Fumio Araki 513

Consumo Comgás

25.000,00

20.000,00
Consumo Mensal - m3

15.000,00

10.000,00

5.000,00

0,00

Meses

Fumio Araki 514


CONSUMO SABESP

45.000,00

40.000,00

35.000,00
CONSUMO MENSAL - M3

30.000,00

25.000,00

20.000,00

15.000,00

10.000,00

5.000,00

0,00

MESES

Fumio Araki 515

Manutenção Predial Hospitalar :Panorama geral


“Normalmente ,os hospitais contratam um ou mais profissionais com formação em
engenharia, arquitetura ou tecnologia para atuarem como gestores de manutenção
predial. Não consta na grade curricular das faculdades de engenharia ou de arquitetura,
o curso de engenharia e manutenção hospitalar. Tudo que o aluno aprende durante a
sua formação acadêmica, serve apenas como ferramenta básica para o inicio de carreira
no cenário hospitalar, que tem as suas inúmeras particularidades e exigências
extremamentes específicas, dada a sua diversidade no âmbito operacional.”

“Num EAS, tudo que se refere à manutenção predial e instalações, deve caminhar na
mais perfeita ordem: da conservação da edificação às instalações pertinentes como
pintura, elétrica,hidráulica, ar condicionado, gases medicinais, geradores, no-breaks,
elevadores, monta cargas, centrais de alarmes, câmeras de vigilância, etc... Sem isso, é
impossível a prestação de atendimento assistencial, digno e seguro, que nada mais é o
“core business “ de todo EAS. “

Fumio Araki 516


Manutenção Predial Hospitalar :Panorama geral

“No entanto, na maioria das instituições de saúde, há falta de definição clara das atribuições
legais desse profissional que exerce a função de gestor de engenharia e manutenção hospitalar.
Independentemente de sua formação, ele acaba assumindo a responsabilidade de todas as
modalidades de engenharia e de arquitetura, ou seja: projetos, estrutura, construção civil, elétrica,
eletrônica, automações, hidráulica, mecânica, gases medicinais, química, etc.. mesmo sem ter o
conhecimento suficiente para todas essas atribuições. Esse fato é muito preocupante pois, num
eventual incidente ou acidente grave poderá ser envolvido juridicamente como o responsável
técnico perante a instituição e a promotoria pública.”

“A melhor estratégia é de terceirizar as atividades que não são atividades fins hospitalares
através de contratos formais e com transferência de responsabilidade técnica”, tais como:
- manutenções de: grupos geradores, autoclaves, elevadores, centrais de gases medicinais,
equipamentos de imagens, cabine primária e subestações elétricas, automações, centrais de ar
condicionado, etc.
- projetos de: arquitetura e instalações, cálculo estrutural, proteção contra incêndio, etc..
- Obras e reformas, treinamento de brigadas contra incêndio, etc..
- Cabe ao gestor gerenciar e fiscalizar os serviços que forem terceirizados.

Fumio Araki 517

DIMENSIONAMENTO : RECURSOS FÍSICOS E HUMANOS

Para um bom planejamento e uma boa organização do serviço de manutenção


hospitalar, devemos analisar os seguintes e importantes fatores:

- Área Física necessária para o setor de Manutenção.

- Recursos Humanos necessários.

- Equipamentos e Ferramentas adequados.

- Estoques de peças sobressalentes e de material de consumo.

Fumio Araki 518


AS BUILT
• Na prática, devido às constantes mudanças com obras e
reformas, é muito difícil encontrarmos uma instituição
hospitalar com todas as plantas de arquitetura e de
instalações atualizadas.

• Na medida do possível, é muito importante manter as plantas


e desenhos, o mais atualizado possível. Isso facilitará muito
o trabalho da Manutenção, por exemplo, num conserto de
vazamento de água, ou numa necessidade de desligamento
elétrico de um determinado setor do hospital.

Fumio Araki 519

ÁREA FÍSICA
Para hospitais de pequeno porte (até 50 leitos), deve ser prevista uma oficina com área mínima de
20,00 m2.
Para hospitais de maior porte (mais de 50 leitos), podemos calcular a área mínima necessária para
manutenção, multiplicando o número de leitos por 0,50 m².

Exemplos:
1)- Hospital de 40 leitos:
“Área de manutenção = 20,00 m2 no mínimo.

2)- Hospital de 100 leitos:


100 leitos X 0,50 m2 = 50,00 m2 (Área de manutenção)

3)- Hospital de 800 leitos:


800 leitos X 0,50 m2 = 400,00 m2 (Área de manutenção)

• OBS- as áreas devem ser bem distribuídas e organizadas por modalidade : elétrica,hidráulica,
mecânica, marcenaria, pintura, civil, etc...
Fumio Araki 520
RECURSOS HUMANOS
A equipe ideal de um serviço de Manutenção Hospitalar depende dos seguintes
fatores inerentes à Instituição: do seu porte, da sua complexidade e da sua
especialidade. Quanto mais sofisticada a instituição, maior a necessidade de
especialidades e profissionais habilitados.

Deve haver pessoal suficiente para atender satisfatoriamente as necessidades


do hospital porém, sem excesso de mão de obra de forma a não ocorrer
ociosidades. O Hospital funciona 24 horas/dia em todos os dias do ano,
portanto, é imprescindível prever na estruturação de equipe, plantonistas
treinados e habilitados para atender as situações de emergências como: falha
de um gerador, vazamentos, problema na autoclave, principio de incêndio,
quebra de um compressor, etc....

Para quantificarmos o número de homens-hora necessário para um trabalho


normal de manutenção devemos elaborar um programa de revisão periódica
planejado para o ano todo. Dividindo esse total de homens-hora pelo número
de meses e de horas de trabalho do ano, obtemos a quantidade de pessoal
necessária.

Fumio Araki 521

RECURSOS HUMANOS
- Deve ser elaborado o organograma da equipe de manutenção definindo de forma clara
a cadeia de comando.
- Um encarregado geral e um sub encarregado para substituições nas folgas e férias.
- Em cada modalidade deve ter um líder para distribuir e fiscalizar as tarefas.
- Deve ter um ou mais colaboradores administrativos para controlar toda a parte
burocrática: ordem de serviço, solicitação de compras, atas de reuniões, controles de
despesas, controle de produção, controle de consumos,etc.
- Um almoxarife de manutenção para controlar os pedidos de compras e recebimentos
dos materiais e atuar no controle de despesas e de consumos juntamente com o
administrativo do setor de manutenção.
- Conforme a dimensão da instituição, o ideal é que tenham mais gestores
especializados nas áreas da engenharia e manutenção consideradas críticas como:
elétrica, eletrônica, biomédica, civil, mecânica e mecatrônica.

Fumio Araki 522


COMO DIMENSIONAR A EQUIPE IDEAL
DE MANUTENÇÃO PREDIAL
HOSPITALAR?

Fumio Araki 523

Ordem de grandeza na prática

Obs: Uma média para um hospital geral é de aproximadamente 1 funcionário de


manutenção para cada 10 leitos, ou para cada 800,00 m² a 1.000,00 m² de área
construída.
Esse indicador permite avaliar se a unidade hospitalar está próximo a essa média
e também fazer a comparação com outras unidades. Isso permitirá visualizar se a
unidade está também com excesso ou falta de funcionários de manutenção
predial. Naturalmente, essa quantidade depende de uma série de fatores do
edifício hospitalar: idade, tipologia, especialidades, estado de conservação, etc...

FUMIO ARAKI 524


Ex: Para um hospital com 200 leitos e 27.000,00 m² de área
construída

-Teríamos que ter algo de 20 a 27 / 30 funcionários na equipe de


manutenção predial. Conforme informado depende da idade do
hospital, do estado de conservação, do tamanho e da gestão
administrativa.

- Deve ser avaliado também o índice de produtividade da equipe e


de cada colaborador.

Fumio Araki 525

Índice de produtividade do colaborador (em porcentagem)

O índice de produtividade na manutenção é o percentual de tempo real que um funcionário


consome para executar alguma atividade para a qual ele foi contratado, por exemplo: conserto um
vazamento numa instalação hidráulica, substituição da correia de um motor, fazendo uma
inspeção, etc...
Na medida do possível, devemos estabelecer o índice de produtividade da mão de obra de
manutenção predial hospitalar para termos um norte para monitoramentos. Qual é a quantidade
de horas de trabalho efetivamente necessárias para a realização dos trabalhos? Devem ser
excluídas as horas ociosas mas necessárias como: tempo para deslocamentos, espera para
receber materiais no almoxarifado, espera para emissão de ordens de serviços, tempo para
inspeções técnicas de determinadas avarias, etc...

FUMIO ARAKI 526


Um exemplo: Se o índice de produtividade da equipe de mecânicos é de
35 % e ele trabalha 8 horas por dia, significa que o tempo que esse
mecânico trabalha de fato é de 2 horas e 48 minutos por dia.
Dessa forma conseguimos detectar o tempo efetivamente gasto para a
realização dos consertos e das manutenção preventivas programadas das
diversas instalações e equipamentos de uma edificação hospitalar.
Com as informações levantadas torna-se possível dimensionar a
quantidade de mão de obra real e necessária para a equipe de manutenção
minimizando ociosidades e desperdícios.

FUMIO ARAKI 527

KPI

KPI é a sigla que representa a expressão, em inglês, Key Performance


Indicators cuja tradução é INDICADORES CHAVES DE DESEMPENHO.
São o conjunto de indicadores que importam para o negócio e são
considerados chaves ou essenciais para o processo de gestão.

FUMIO ARAKI 528


Benchmarking
O ato de comparar é mais importante que o ato de medir. É importante e necessário fazer
comparações para termos referências e tomar decisões na direção correta.
Essa comparação é o processo de benchmarking para a melhoria contínua das práticas e
dos processos existentes dentro dos departamentos de manutenção predial das unidades
hospitalares.
Assim, faz-se necessária as informações de consumos diversos para a definição de alguns
indicadores como: consumos de insumos por paciente dia (m³ de água/paciente dia,
kwh/paciente dia, m³ de O²/paciente dia, etc..); despesas de manutenção ( material e mão
de obra) por paciente dia, número de funcionários de manutenção predial por leito, dentre
outros.

FUMIO ARAKI 529

ORDENS DE GRANDEZA

CONHECER AS PRINCIPAIS ORDENS DE GRANDEZAS MÉTRICAS, AJUDAM


MUITO NOS DIMENSIONAMENTOS DIVERSOS CONFORME VEREMOS
ADIANTE NOS EXERCICIOS PRÁTICOS. .

Fumio Araki 530


FERRAMENTAS IMPORTANTES PARA UMA BOA GESTÃO
DE MANUTENÇÃO HOSPITALAR

NORMAS E CONCEITOS.

CONHECIMENTO SISTÊMICO E MACRO DOS PROCESSOS


OPERACIONAIS QUE SE RELACIONAM COM A ARQUITETURA,
ENGENHARIA E MANUTENÇÃO.

PRINCIPAIS INDICADORES E ORDENS DE GRANDEZAS.

Fumio Araki 531

Observações:
1) Cada hospital é um hospital. Cada um tem as suas necessidades e as suas
particularidades. Não existem hospitais iguais. Cada um é administrado de uma forma.

2) Devemos analisar e avaliar: a idade do hospital, o estado de conservação, a tipologia,


o tamanho e a especialidade do hospital.

3) Deve ser avaliado o índice de produtividade da equipe e de cada colaborador da


manutenção predial. Precisamos conhecer os indicadores de produtividade médio da
equipe de manutenção predial hospitalar das diversas especialidades para comparações.

Fumio Araki 532


Fator de produtividade de mão de obra de manutenção

É a porcentagem do tempo real gasto por um profissional de manutenção para cumprir


as atividades do seu plano de manutenção.

A média brasileira é de 12 a 25%. Em 8 horas de trabalho produz de 12 a 25 %.

Fator de produtividade = French Time = tempo com ferramenta na mão.

Excluir : tempo gasto para deslocamentos , espera de materiais, espera de elevadores


recebimento de instruções, pausas, outros improdutivos.

Exemplo: se em 8 horas o profissional passa 6 horas em atividades improdutivas, restam


2 horas que de fato realiza a manutenção, portanto 25% que é o French Time.

Fumio Araki 533

Responsabilidade do gestor de manutenção:

“procurar alternativas e soluções para aumentar o


French Time.”

Fumio Araki 534


EXEMPLO :

Dimensionar a equipe de manutenção predial para um


hospital geral, particular, com 200 leitos e 27.000,00 m² de
área construída.

Fumio Araki 535

SOLUÇÃO: através de método empírico com base na experiência prática.

- Através de análises minuciosas devemos obter a quantidade ideal de colaboradores da


equipe. Sem excesso e sem falta de colaboradores. Um número satisfatório que atendam
as necessidades do hospital.

-Pela ordem de grandeza da necessidade média de 1 colaborador de manutenção para cada


10 leitos ou 1 colaborador para cada 800,00 m2 a 1000,00 m2 de área construída,
precisaremos de uma quantidade aproximada de 20 a 27 funcionários na equipe de
manutenção predial.
- Devemos avaliar a idade do hospital, o estado de conservação, o seu tamanho, e como é
a gestão administrativa do setor de manutenção predial ( se utiliza softwares de gestão por
exemplo).

Fumio Araki 536


- Selecionar os colaboradores das diversas especialidades como elétrica, hidráulica, ar
condicionado, refrigeração, gases medicinais, caldeira, mecânica geral, marcenaria, pintura,
obras, etc.

- Deve ser avaliado o índice de produtividade da equipe de manutenção e de cada


colaborador. Mensurar na prática a porcentagem real de horas efetivamente gastas para
realizar os trabalhos de manutenção ou, para atender as Ordens de Serviços de forma
completa. Temos que estabelecer qual o índice de produtividade que desejamos obter na
nossa equipe ( traçar metas).

- Devemos avaliar as quantidades de Ordens de Serviços de Manutenção que são emitidas


em média por dia nas suas diversas especialidades : civil, elétrica, hidrosanitarias,
mecânica, marcenaria, pintura, etc. Temos que mensurar se essas Ordens de Serviços
estão sendo atendidas no tempo e prazo satisfatório para as necessidades do hospital com
base nos feedbacks dos nossos clientes internos.

Fumio Araki 537

- Sabemos que na média brasileira, o fator de produtividade ( french time) é de 12 a 25 %.


Ou seja, se considerarmos 25%, em 8 hs de trabalho o colaborador realiza 2 horas de
manutenção.

- Se não temos nada disso implantado na nossa equipe de manutenção, a sugestão é que
devemos implantar imediatamente e iniciar os trabalhos traçando metas de melhorias
contínuas.

- Vamos analisar se a equipe está atendendo a contento as Ordens de Serviços que chegam
ao setor de manutenção e procurar detectar os possíveis gargalos e as suas razões.

Backlog de manutenção: indicador que mede o acúmulo de atividades


pendentes de finalização.

Fumio Araki 538


O que é backlog de manutenção?

O backlog é um logaritmo que expressará a quantidade de trabalho de uma empresa


em um determinado período. Sendo assim, é possível calcular em que períodos do ano
a sua equipe de manutenção terá uma demanda maior ou menor de serviço.

É importante ter acesso a esse dado para que possam ser programadas as
manutenções preventivas, de forma que seja possível parar de apenas correr atrás do
prejuízo.

Isso é importante para o desenvolvimento da empresa e é a melhor forma de buscar o


reconhecimento da sua equipe.

Trabalhar sempre para corrigir os problemas pode ser um desafio, mas prevê-los e
corrigi-los antes que resultem em prejuízos certamente vai melhorar os seus índices
dentro da empresa. Fonte: Engeman

Fumio Araki 539

ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO

O Serviço de Manutenção Hospitalar pode ser estruturado de 3


maneiras:

Por Pessoal Próprio

Por Terceirização

Por Equipe Mista : equipe própria para serviços rotineiros e equipe


terceirizada para serviços específicos ou especializados.

Para cada caso existem as vantagens e desvantagens que devem ser


analisadas cuidadosamente em função da necessidade e das
características do hospital.
Fumio Araki 540
O Serviço de Manutenção, normalmente está atrelada à Diretoria Administrativa do
hospital e sua estrutura básica engloba as seguintes atividades:

1)- Planejamento, Programação e Controle : exercida pela equipe de Controle


Administrativo e Chefia.

2)- Supervisão e Execução dos Serviços : exercida pela equipe de mão de obra
treinada e qualificada para as diversas categorias de serviços.

3)- Manutenção Predial - compreende as seguintes modalidades de serviços:

¾ ALVENARIA : serviços de pedreiros em geral.

¾ PINTURA : paredes, forros, caixilhos, equipamentos, etc.

¾ ELÉTRICA : cabine primária, rede elétrica, iluminação, etc.


Fumio Araki 541

¾ HIDRÁULICA : água quente e fria, esgoto, caixas dágua, águas pluviais, bombas, etc

¾ CALDEIRAS : vapor, válvulas, tratamento de água de caldeiras etc.

¾ MECÂNICA : máquinas de lavanderia, equipamentos de cozinha, camas, macas, mesas


cirúrgicas, carrinhos, etc.

¾ SERRALHERIA : esquadrias de ferro e alumínio, solda, persianas, portas corta-fogo, etc.

¾ AR CONDICIONADO E REFRIGERAÇÃO : ar condicionado central, aparelhos de janela,


geladeira, bebedouro, câmara frigorífica, etc.

¾ MARCENARIA : móveis, portas, fechaduras, balcões, prateleiras, etc.

¾ TAPEÇARIA : móveis estofados, poltronas, divãs, etc.

¾ TELEFONIA : pabx (normalmente esses serviços são executados por eletricistas


especializados).
Fumio Araki 542
Manutenção de Equipamentos Médicos
ENGENHARIA BIOMÉDICA / CLÍNICA
Exercida por equipe de engenheiros e técnicos com formação em eletrônica e mecânica de precisão.
É impraticável a equipe interna de manutenção dar suporte a todos os equipamentos do hospital. Para
equipamentos de maior complexidade eletrônica o hospital necessita de serviços terceirizados através
de contratos de manutenção geralmente feitas com os próprios fabricantes desses equipamentos.

Relação de alguns equipamentos existentes em um hospital:


1)- Acelerador Linear
2)- Analisador de função pulmonar
3)- Analisador de oxigênio
4)- Analisador sanguíneo
5)- Aspirador cirúrgico
6)- Aspiradores (emergência e traqueal)
7)- Autoclave
Fumio Araki 543

• 8)- Balança analítica 26)- Destilador 48)- Marcapasso


• 9)- Balança eletrônica 27)- Ecógrafo 49)- Mesa cirúrgica
28)- Eletrocardiógrafo 50)- Microscópio analítico
• 10)- Balança infantil
29)- Eletroencefalógrafo 51)- Microscópio cirúrgico
• 11)- Balão intra-aórtico 30)- Eletromiógrafo 52)- Monitor de ECG
• 12)- Berço aquecido 31)- Endoscópio 53)- Monitores de pressão e de oxigênio
32)- Equipamento de hemodiálise 54)- Negatoscópio
• 13)- Bicicleta ergométrica
33)- Equipamento de raio-x 55)- Oftalmoscópio
• 14)- Bisturi elétrico 56)- Oxímetro
34)- Equipamento de vídeo
• 15)- Bomba de cobalto 57)- Processadora de filme de raio-x
35)- Equipamento de Ultra-som
58)- Projetor de slides
• 16)- Bomba de infusão 36)- Esfigmomanômetros
59)- Refratômetro
• 17)- Bomba de vácuo 37)- Espectrofotômetro 60)- Ressonância nuclear magnética
38)- Esterilizadores a gás 61)- Retinoscópio
• 18)- Cama elétrica
39)- Esterilizadores a vapor 62)- Serra de gesso
• 19)- Caneta de alta rotação 63)- Tomógrafo
40)- Estufa
• 20)- Capinógrafo 41)- Foco central 64)- Tonômetro
42)- Foco auxiliar 65)- Umidificadores
• 21)- Carro de anestesia
43)- Gama câmara 66)- Unidade de autotransfusão
• 22)- Central de gases 44)- Incubadora 67)- Unidade de ondas curtas
• 23)- Centrífuga 45)- Lâmpada cirúrgica 68)- Unidades de anestesia
46)- Laser cirúrgico 69)- Ventilador para terapia
• 24)- Compressor para inalação
47)- Litotriptor 70)- Ventiladores anestésicos
• 25)- Desfibrilador Fumio Araki 544
RESPONSABILIDADES DA MANUTENÇÃO FRENTE AO CONTROLE DE INFECÇÃO
HOSPITALAR :
ALGUNS EXEMPLOS DE AÇÕES IMPORTANTES:
. CALIBRAÇÃO DE EQUIPAMENTOS COMO AUTOCLAVES, ESTUFAS, RESPIRADORES,
ETC...
. OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DOS SISTEMAS DE AR CONDICIONADO CENTRAL :
TROCA DE FILTROS; LIMPEZAS DAS SERPENTINAS, CASAS DE MÁQUINAS, DUTOS E
EXAUSTORES. ANALISE PERIODICA DA QUALIDADE DO AR.
. TESTES OPERACIONAIS NOS EQUIPAMENTOS DE ESTERILIZAÇÃO : PRESSÃO,
TEMPERATURA, VÁCUO, TERMOSTATO, TIMER E QUALIDADE DO VAPOR.
. LIMPEZA DOS RESERVATÓRIOS DE ÁGUA : ANÁLISE BACTERIOLÓGICA
PERIODICAMENTE.
. MANUTENÇÃO E LIMPEZA DOS EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES DE SETORES
CRÍTICOS : FOCOS CIRÚRGICOS; MESAS CIRÚRGICAS; REDES DE OXIGÉNIO, VÁCUO,
AR-COMPRIMIDO E GASES ANESTÉSICOS; LUMINÁRIAS, ETC...
. OUTROS.
Fumio Araki 545

ROTINAS DOS SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO


Conforme visto anteriormente, se o Serviço de Manutenção não for eficiente, é
impossível o Hospital oferecer um elevado padrão de atendimento ao paciente
mesmo que tenha equipes médicas e de enfermagem do mais alto nível.

Por sua vez, para obtermos um bom desempenho do Serviço de Manutenção, há


necessidade que haja entrosamento com todos os setores do Hospital, pois
todos eles necessitam de assistência técnica.

Há necessidade de colaboração desses setores para uma programação


adequada do trabalho a ser realizado pelo Serviço de Manutenção.

Fumio Araki 546


ROTINAS DOS SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO
Dentre diversos requisitos necessários para o perfeito entrosamento entre
a manutenção e os diversos setores de um Hospital, destacamos como um
dos principais, a necessidade de um bom sistema de comunicação, que
permite o fluxo de informações sobre os serviços requisitados para o Setor
de Controle da Manutenção através de solicitações padronizadas e
denominadas de Ordens de Serviços ( OS ), ou Solicitação de Serviço de
Manutenção ( SSM ), ou Pedido de Conserto ( PC ), etc.
Esse fluxo, pode ser feito via sistema informatizado, ou via manual através
de impressos próprios.
Fumio Araki 547

ROTINAS DOS SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO


Para que ocorra o funcionamento ordenado do serviço de manutenção, devemos
ter:

¾ Plantas atualizadas de todo o Hospital ( As Built) .

¾Inventário e cadastramento de máquinas, equipamentos e instalações.

¾ Manuais de Operação e Manutenção fornecidos pelos fabricantes.

¾Fichas de controle de cada funcionário da Manutenção.

¾ Fichas de estoque para o controle de ferramentas e materiais.


Fumio Araki 548
ROTINAS DOS SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO
Os equipamentos devem possuir registros com todos os seus dados:
nome, número, data de compra, valor pago, nome do fabricante,
modelo, localização, etc..

Além desses dados devem ser registrados os históricos relativos ao


trabalho de manutenção do equipamento como : data da
manutenção efetuada, descrição da peça substituída, reparos
executados, lubrificação, custo, etc..

Com esses dados atualizados, o Administrador Hospitalar tem


condições de efetuar o cálculo do custo operacional do equipamento
para tomada de decisões quanto ao seu conserto ou reposição.
Fumio Araki 549

Modelo de Registro de Equipamento


Nome do Equipamento: nº

Fabricante: Modelo: Série:

Valor pago: Data Instalação: Nº de Patrimônio:

Capacidade: Voltagem: Local instalado:

Manutenção:

DESCRIÇÃO MATERIAL MÃO DE OBRA


DATA
PEÇA

Fumio Araki 550


PLANOS DE CONTINGÊNCIAS
Devemos ter os Planos de Contingências estabelecidos e documentados
em forma de POP’s - (Procedimento Operacional Padrão) , para diversas
situações críticas que podem ocorrer num Hospital:

. Falta de Energia Elétrica e de Água.


. Falta de Gases Medicinais.
. Falta de Óleo Diesel para os geradores.
. Falhas dos Geradores.
. Rompimentos de tubulações hidráulicas e de esgoto.
. Outros......
Fumio Araki 551

TERCEIRIZAÇÃO:
Cada vez mais, os hospitais tendem a alocar determinados serviços a firmas especializadas
mediante contrato. Em princípio procura-se alocar atividades - meio a terceiros para que o
hospital possa se concentrar em suas atividades - fim .

A terceirização é recomendável para serviços :


- especializados

- bem definidos, programáveis e controláveis

- que não interfiram no desempenho da Instituição

- de complementação

Exemplos: jardinagem, obras e reformas, pintura e limpeza de fachadas, segurança patrimonial,


impermeabilização, outros....
Fumio Araki 552
TERCEIRIZAÇÃO:

1 Somente com fornecimento de mão de obra.

2 Com material e mão de obra.

* AVALIAR OS PRÓS E CONTRAS

Fumio Araki 553

TERCEIRIZAÇÃO:
Na decisão entre terceirizar ou ter equipe própria de manutenção, devem ser analisadas entre outros fatores,
os diferentes custos indiretos que oneram o hospital:
- exame médico admissional,
- aviso prévio indenizado
- periódico e demissional
- horas extras
- insalubridade - vale transporte
- exames laboratoriais - uniforme
- treinamento
- seguro - saúde
- antecipação salarial
- vale refeição - creche
- concessão de vales
- cesta básica
-Estacionamento
-custos de afastamentos - custos advocatícios
- outros
( férias, gravidez, doença )
Fumio Araki 554
TERCEIRIZAÇÃO:
Em geral, a terceirização de manutenção é indicada para os seguintes equipamentos:

- elevadores e monta cargas - bombas de vácuo

- caldeiras - compressores

- ar condicionado e refrigeração - autoclaves

- máquinas de lavanderia - tratamento de água

- equipamentos de cozinha - ventilação / exaustão/ coifas

- geradores - PABX

- TV por assinatura - veículos e ambulâncias

- câmeras de segurança - centrais de alarme

- equipamentos de informática - equipamentos médicos

- outros....
Fumio Araki 555

TERCEIRIZAÇÃO:
Vantagens:

- transferência de responsabilidade

- maior eficácia e flexibilidade

- evita formação de equipes próprias grandes e diversificadas

- evita problemas com leis trabalhistas

- permite ter equipe e equipamentos especializados

- permite a substituição imediata de funcionários inadequados

- facilidade de administrar melhor em situações de acúmulo de serviços

Fumio Araki 556


TERCEIRIZAÇÃO:
Desvantagens:

- pessoal desconhecido e estranho no hospital

- rotatividade maior de pessoal

- exige maior controle e treinamento

- existe a possibilidade de falta de disponibilidade imediata de pessoal

- carência de vínculos

Fumio Araki 557

CONTRATOS
Os contratos devem estabelecer com clareza e precisão as condições para sua execução, expressar em cláusulas que
definam os direitos, obrigações e responsabilidades das partes, em conformidade com os termos da proposta a que se
vinculam. São cláusulas necessárias em todo contrato as que estabeleçam:

1) O objeto e seus elementos característicos;


2) O regime de execução ou a forma de fornecimento;
3) O preço e as condições de pagamento, os critérios, data-base e periodicidade do reajustamento de preços, os
critérios de atualização monetária entre a data do adimplemento das obrigações e a do efetivo pagamento;
4) Os prazos de início de etapas de execução, de conclusão, de entrega, de observação e de recebimento definitivo,
conforme o caso;
5)- As garantias oferecidas para assegurar sua plena execução;
6)- Os direitos e as responsabilidades das partes, as penalidades cabíveis e os valores das multas;
7)- Os casos de recisão;
8)- A legislação aplicável à execução do contrato e especialmente aos casos omissos;
9)- A obrigação do contratado de manter, durante toda a execução do contrato, em compatibilidade com as obrigações
por ele assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação exigidas.

Fumio Araki 558


MODELO DE CONTRATO

Terceirização de Manutenção do Sistema


de Ar condicionado e Refrigeração

Fumio Araki 559

CONTRATO MODELO
I) INTRODUÇÃO:
Objetivo: definir e estabelecer critérios para contratação de serviços terceirizados de manutenção preventiva e corretiva das instalações e equipamentos de
refrigeração e ar condicionado de um hospital

II) CONSIDERAÇÕES:
Toda contratação será efetuada por meio de licitações públicas e com duração prevista para 5 (cinco) anos.
A equipe mínima necessária para a realização dos trabalhos deverá ser dimensionada em função da quantidade de equipamentos, volume de instalações
existentes e planilhas de rotinas dos serviços estabelecidos. Essa equipe deverá oferecer suporte técnico para 24 horas ininterruptas de manutenção e
operação das instalações e equipamentos.

III) CLASSIFICAÇÃO DE APARELHOS, EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES DE REFRIGERAÇÃO E AR CONDICIONADO.

- Geladeira e freezer
- Bebedouro
- Câmara Frigorífica
- Aparelho de Ar condicionado de Janela
- Air-Split
- Self-Contained - Ar/Água
- Fan-Coil

Fumio Araki 560


CONTRATO MODELO

IV) SERVIÇOS:

Os serviços serão executados, conforme as seguintes


periodicidades:
Mensal = M
Bimestral = B
Trimestral = T
Semestral = S
Anual = A

A Contratada deve entregar mensalmente à Contratante juntamente com a Nota Fiscal


Fatura, o relatório dos serviços executados item a item.

Fumio Araki 561

Fumio Araki 562


lV-2) BEBEDOURO

Item Descrição dos Serviços Periodicidade

1 Rotina de manutenção preventiva nos resfriadores de água. M

2 Verificar funcionamento da tubulação primária e secundária. M

3 Verificar funcionamento de registros de distribuição de água gelada potável. M

4 Corrigir pontos de corrosão das tubulações com tinta anticorrosiva e de acabamento. M

Fumio Araki 563

lV-3 CÂMARA FIGORÍFICA

Item Descrição dos Serviços Periodicidade

1 Verificar existência de ruídos e vibrações anormais. M


2 Verificar nível de óleo (se possível). M
3 Efetuar limpeza dos condensadores. T
4 Efetuar limpeza dos evaporadores. A
5 Verificar estado alinhamento das correias – se existir. M
6 Lubrificar os mancais dos motores. T
7 Efetuar limpeza dos rotores dos ventiladores. M
8 Efetuar limpeza geral do equipamento. M
9 Verificar isolamento das tubulações. M
10 Verificar existência de vazamentos de freon. T
11 Verificar líquido (borbulha/sujeira/umidade). M
12 Verificar superaquecimento da válvula de expansão. M
13 Eliminar pontos de ferrugem. T
Fumio Araki 564
lV-3) CÂMARA FRIGORÍFICA

14 Verificar e anotar pressões de alta/baixa/óleo. T

15 Reapertar parafusos dos mancais e suportes. T

16 Verificar aperto normal dos cabeçotes dos compressores. A

17 Efetuar limpeza do dreno da bandeja água condensada, de gelo. M

18 Verificar fixação, alinhamento da polia do motor compressor. M

19 Verificar filtro secador da linha de líquido refrigerante. M

20 Verificar e anotar temperatura da câmara e do ar exterior. M

21 Conferir regulagem do termostato de controle de temperatura. M

22 Verificar operação das válvulas solenóide. S


23 Efetuar leitura de superaquecimento. A
24 Analisar o estado do óleo dos compressores. A

25 Verificar e anotar tensões, desbalanceamento entre fases motores, compressores. M

Fumio Araki 565

IV-3) CÂMARA FRIGORÍFICA

26 Verificar e anotar correntes, desbalanceamento entre fases motores, compressores. M

27 Medir/anotar isolamentos dos motocompressores (se existir). S

28 Medir e anotar isolamento dos motores. S


29 Verificar botoeiras, interruptores, Lâmpadas e fusíveis. M

30 Efetuar reaperto dos terminais, parafusos e molas. M

31 Verificar atuação dos reles térmicos. A


32 Efetuar limpeza interna do quadro de comando. M

33 Verificar aquecimento dos motores. M


34 Verificar estado das superfícies de contato das contatoras. A

35 Verificar aperto dos fusíveis e se são adequados. M

36 Verificar funcionamento resistência de aquecimento do carter. M

37 Verificar degelo automático (se existir). M


38 Preencher a folha de leitura e analisá-la. M

Fumio Araki 566


IV-4) APARELHO DE AR CONDICIONADO DE JANELA
Item Descrição dos Serviços Periodicidade
1 Verificar existência de ruídos e vibrações anormais. M
2 Efetuar limpeza do condensador. A
3 Efetuar limpeza do evaporador. A
4 Eliminar pontos de ferrugem. A
5 Efetuar limpeza do painel frontal. M
6 Efetuar limpeza do filtro de ar. M
7 Verificar as grades de ventilação e exaustão. M
8 Verificar atuação da chave seletora. M
9 Verificar atuação do termostato. M
10 Verificar atuação da válvula reversora de ciclo de refrigeração (se existir). M
11 Medir e anotar tensão elétrica de alimentação. M
12 Medir e anotar corrente elétrica do ventilador e compressor. M
13 Medir e anotar a temperatura do ar no insuflamento, retorno, ambiente exterior T
14 Verificar resistência de isolamento do motor e compressor. A
15 Verificar estado da fiação. A
16 Verificar o protetor térmico do compressor. A
17 Verificar isolamento interno. A
18 Limpar bandeja de condensação de dreno. A

Fumio Araki 567

lV-5) AIR SPLIT


Item Descrição dos Serviços Periodicidade
1 Verificar existência de ruídos e vibrações anormais. M
2 Efetuar limpeza do condensador. A
3 Efetuar limpeza do evaporador. A
4 Eliminar pontos de ferrugem. A
5 Efetuar limpeza do painel frontal. M
6 Efetuar limpeza do filtro de ar. M
7 Verificar as grades de ventilação e exaustão. M
8 Verificar atuação da chave seletora. M
9 Verificar atuação do termostato. M
10 Verificar atuação da válvula reversora de ciclo de refrigeração (se existir). M
11 Medir e anotar tensão elétrica de alimentação. M
12 Medir e anotar corrente elétrica do ventilador e compressor. M
13 Medir e anotar a temperatura do ar no insuflamento, retorno, ambiente e T
exterior.
14 Verificar resistência de isolamento do motor e compressor. A
15 Verificar estado da fiação. A
16 Verificar o protetor térmico do compressor. A
17 Verificar isolamento interno. A
18 Limpar bandeja de condensação de dreno. A
Fumio Araki 568
IV-6) FAN-COIL
Item Descrição dos Serviços Periodicidade
1 Verificar existência de ruídos e vibrações anormais. M
2 Lavar serpentina. S
3 Verificar estado/alinhamento das correias do ventilador. M
4 Lubrificar mancais e rolamentos. T
5 Verificar acoplamentos - se existirem. M
6 Efetuar limpeza dos rotores. M
7 Efetuar limpeza geral do equipamento. M
8 Verificar isolamento térmico do gabinete, dutos, tubulações e válvulas. M
9 Eliminar pontos de ferrugem. T
10 Corrigir tampas soltas e vedação do gabinete. M
11 Reapertar parafusos dos mancais e suportes. T
12 Verificar temp./pressão de entrada/saída de água gelada (se possível). T
13 Verificar temp./pressão de entrada/saída de água quente (se possível). T
14 Eliminar vazamentos nos registros e válvulas. M
15 Manobrar cada registro e válvula do princípio ao fim do curso, voltando-a a S
posição original.
16 Inspecionar filtros de ar. M
Fumio Araki 569

Fumio Araki 570


Fumio Araki 571

Fumio Araki 572


Fumio Araki 573

Fumio Araki 574


Fumio Araki 575

Fumio Araki 576


Fumio Araki 577

Fumio Araki 578


Fumio Araki 579

Fumio Araki 580


Fumio Araki 581

Fumio Araki 582


Fumio Araki 583

Contrato Modelo

OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA

Programar com antecedência e submeter à aprovação da contratante, todos os serviços que


impliquem em interdições de áreas ou setores críticos do hospital.

Serviços que impliquem na necessidade de trocas de peças extra contratuais devem ser previamente
submetidas à aprovação da contratante.

As peças substituídas devem ser entregues à contratante imediatamente após


o término dos serviços ou montagens.

Encaminhar à contratante, relatórios mensais dos serviços executados


juntamente com as notas fiscais.

Fumio Araki 584



Fumio Araki 585

CLÁUSULAS CONTRATUAIS:

- De multas
- De retenção de pagamentos
- De substituição imediata de funcionários com posturas
inadequadas
- De responsabilidade técnica : ART
- De qualidade
- De rescisão
- Outros....

Fumio Araki 586


DEPARTAMENTO DE
ARQUITETURA, ENGENHARIA E
MANUTENÇÃO HOSPITALAR

ROTINA DE SERVIÇOS

Fumio Araki 587

SUGESTÕES:
1- Sugira à sua diretoria, e monte uma Comissão de Assuntos Técnicos: “Comissão de Obras”, ou “Comissão
Operacional”, ou “Comissão Técnica”,etc..
2- Defina quem será o coordenador e a secretária da Comissão para elaborar as atas das reuniões.
3- Estabeleça a periodicidade de reuniões, semanal, quinzenal, ou mensal.
4- Convém que sejam membros integrantes da Comissão, gestores das áreas de : Engenharia e Manutenção,
Enfermagem, Educação Continuada, SCIH, Administrativa e Financeira. E conforme a pauta da reunião,
convidar ou convocar, a participação dos gestores das áreas envolvidas.
5- A Comissão tem como atribuição, conduzir todos os assuntos operacionais da instituição referentes a:
Manutenção Hospitalar ( pendências, controles diversos, etc) , Arquitetura e Engenharia ( estudos de novos
projetos, acompanhamentos de obras e reformas, apresentação e aprovação de propostas junto à diretoria,
aprovações de projetos perante os órgãos públicos pertinentes, Cotações e Contratações, etc...
6- As atas e documentos devem ser assinadas pelos participantes e sempre protocolados pelos destinatários.
7- Organize todos os documentos, enviados e recebidos, de maneira a serem acessados com facilidade e
agilidade.
8- Dessa forma, todos os membros da comissão e os gestores envolvidos, estarão devidamente embasados e
respaldados, operacionalmente e documentalmente, diante de eventuais sindicâncias ou auditorias.

Fumio Araki 588


SUGESTÕES:
9- Conforme foi dito no início, todo hospital é uma eterna obra. Sempre ocorrem modificações e encontram-se em
constantes reformas. Para cada novo equipamento adquirido, normalmente há necessidade de adaptações e
modificações da planta física. É a Arquitetura e Engenharia Hospitalar que normalmente conduz todo esse
trabalho.
10- Podem ocorrer pequenas, médias e grandes modificações. Há necessidade que todas as modificações atendam
às exigências da RDC 50 e que sejam aprovadas pela vigilância sanitária. É preciso manter os projetos sempre
atualizados e aprovados pelos órgãos competentes como vigilância, prefeitura e bombeiro.
“Sabemos que na prática, em função da tamanha velocidade e quantidade que as modificações ocorrem,
dificilmente as plantas se encontram atualizadas, aprovadas, e arquivadas, porém, é necessário saber administrar a
gravidade dessa não conformidade através de um plano de ações.”
11- Nas auditorias, por exemplo de um processo de certificação, ou de outros, há necessidade de apresentar as
plantas físicas atualizadas e aprovadas pelos órgãos competentes. Daí, a necessidade da mais perfeita
organização do depto de Engenharia e Manutenção numa instituição hospitalar.
12- Nas obras e reformas, convém sempre planejar as ações através do “cronograma físico e financeiro”, que facilita o
monitoramento de uma forma geral. O cronograma deve ser um documento integrante de qualquer plano de
ações.
13- O “Plano de Manutenção Preventiva e Corretiva” deve ser elaborado para todo o hospital, tanto na área predial,
como em instalações e equipamentos médico hospitalares. Em qualquer interocorrência que envolva a
engenharia e manutenção, o Plano de Manutenção Preventiva e Corretiva, é a primeira exigência de qualquer
órgão fiscalizador.

Fumio Araki 589

SUGESTÕES:
14- O “Check List” atualizado deve fazer parte do Plano de Manutenção Hospitalar, tanto na parte predial
como nas instalações e equipamentos hospitalares. No Check List, devem constar claramente, as ações
e suas periodicidades conforme cada caso.
15- Cabe ao gestor de manutenção elaborar o fluxo da Ordem de Serviço de Manutenção, de maneira a
atender satisfatoriamente as necessidades do hospital.
16- Para cada Ordem de Serviço de Manutenção, devem ser apontados, a mão de obra e materiais gastos.
Através dessas informações serão elaborados os Controles de Despesas de Manutenção.
17- O “Almoxarifado de Manutenção” tem papel fundamental no Controle de Despesa de Manutenção, e deve
estar muito bem organizado, com os inventários em dia, para poder prestar as informações sobre os custos
dos materiais gastos de forma correta. Deve haver um controle rigoroso do “consumo médio de materiais”
para evitar grandes estoques e compras desnecessárias que impactam no fluxo de caixa do hospital.
18- Através do Controle de Despesa de Manutenção, é possível monitorar também, o custo da mão de obra,
checando a compatibilidade do tempo gasto para a realização dos serviços . O custo da mão de obra
unitária deve ser fornecido pelo RH, incluindo todas as despesas empregatícias legais. Se a mão de obra
for terceirizada, essas informações devem ser obtidas no Contrato de Terceirização.
19- É importante elaborar também o “Controle de Consumos de Utilidades” criando indicadores de consumo
próprio para poder conferir com os indicadores de mercado. Assim, podemos ter controles de consumos
mensais de água, energia elétrica, gases medicinais, gás de cozinha, telefonia, etc... controlados por
“pacientes dia” , por exemplo. Através dessas informações, será possível monitorar eventuais anomalias
de consumo que podem ocorrer. Caso haja necessidade de controlar consumos individuais de determinados
serviços do hospital, basta instalar medidores independentes nesses setores, como por exemplo,
hidrômetros e medidores de energia elétrica.

Fumio Araki 590


Como gerenciar a Arquitetura, Engenharia e
Manutenção Hospitalar diante dos cenários
favoráveis e desfavoráveis dos hospitais ?

Fumio Araki 591

Situações possíveis:

1) Nem sempre conseguimos realizar tudo que julgamos


ser o ideal e necessário por uma série de motivos, mas
sempre devemos realizar o máximo que pudermos e da
melhor forma.

2) Temos plenas condições de realizar tudo que é


necessário MESMO com restrições, usando o Bom Senso.

OBS.: Em ambas as situações, há necessidade de profundo


conhecimento e domínio das normas.

Fumio Araki 592


BIBLIOGRAFIAS

Fumio Araki 593

• KARMAN, Jarbas. Manutenção e segurança hospitalar preditivas. 1ª ed. São Paulo. Estação Liberdade, 2011.
• BROSS, João Carlos. Compreendendo o Edifício da Saúde. 2ª.ed.Rio de Janeiro. Atheneus, 2013.
• BITENCOURT, Fabio; COSTEIRA,Elza. Arquitetura e Engenharia Hospitalar, Planejamento, projetos e perspectivas,
1ª ed. Rio de Janeiro. Rio Books, 2014.
• BICALHO, Flavio de C. A Arquitetura e a Engenharia no Controle de Infecções. 1ª ed. Rio de Janeiro. Rio Books,
2010.
• MEZZOMO, Augusto Antonio et al., Fundamentos da Humanização Hospitalar – Uma Visão Multiprofissional, 1ª
ed. Editora, 2003.
• MARIO VAZ FERRER FILHO. Arquitetura das Internações Hospitalares. 1ª ed. Rio de Janeiro. Rio Books, 2012.
• CALIL, Saide Jorge. Gerenciamento de Manutenção de Equipamentos Hospitalares. 1ª ed. São Paulo. Editora
Fundação Petrópolis Ltda, 1998.
• ALEXANDRE FERRELI SOUZA, CRISTINA, JOACY, JORGE. Gestão de Manutenção em Serviços de Saúde. 1ª ed. São
Paulo. Editora Blucher, 2010.
• ANA CAROLINA POTIER MENDES. Plano Diretor Físico Hospitalar – Uma Abordagem Metodológica Frente a
Problemas Complexos. 1ª ed. Londrina. KAN Editora, 2018.
• ELIETE DE PINHO ARAUJO. Manual prático de PROCEDIMENTO EM ESTABELECIMENTOS ASSISTENCIAIS DE SAÚDE.
1ª ed. Brasília. Editora KIRON.2013
• MARTA ADRIANA BUSTOS ROMERO E GUSTAVO DE LUNA SALES. Tecnologia e Sustentabilidade Para a
Humanização Dos Edifícios de Saúde. 2ª ed. Brasília. Edição Faculdade de Arquitetura e Urbanismo /
Universidade de Brasília. 2016

Fumio Araki 594


• RDC 50 DO MINISTÉRIO DA SAÚDE 2002
• ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas - Manutenção em Edificios Hospitalares – Dossiê
Técnico. 2015
• ABNT. Associação Brasileira de Normas Tecnicas - NBR7256. Tratamento de ar em estabelecimentos
assistenciais de saúde - Requisitos para projeto e execução das instalações. Rio de Janeiro, 2005
• ABRAMAN,Revista. Manutenção Hospitalar. ed. janeiro/fevereiro. São Paulo, 2003
• COSTEIRA, Elza. Arquitetura Hospitalar: Historia, Evolução, e Novas Visões. Rio de Janeiro. Artigo, 2014.
• BITENCOURT, Fabio. Ordem e desordem na construção hospitalar: regulamentações, legislações e
normas técnicas. . Rio de Janeiro. Artigo, 2014
• BITENCOURT, Fabio. O Planejamento do Hospital : O plano diretor como instrumento de orientação e
ação para a arquitetura e engenharia. Rio de Janeiro. Artigo, 2014
• SILVEIRA, Juliane. Concentrada em grandes cidades, oferta de leitos hospitalares diminui na maior parte
do país. Seminários Folha, 2018.
• BRUNO, Sobral de Carvalho. Brasil perde 31,4 mil leitos em oito anos. Brasilia FBH. Valor Econômico,
2018
• SAUDE BUSINESS, Desospitalização e mudança no modelo de cuidados dos pacientes.
saudebusiness.com, 2017
• HOME CARE COMO SAÍDA PARA FALTA DE LEITOS. saúdebusiness.com, 2016
• DINIZ, Dr Telio. Desospitalização, uma tendência, Vida Saudável. Jornal O Tempo,2016

Fumio Araki 595

Fumio Araki 596


Fumio Araki 597

Editora: Editora Rio Books


Edição: 1ª
Autor: Fabio Bitencourt e Elza
Costeira
Fumio Araki 598
Fumio Araki 599

Fumio Araki 600


Fumio Araki 601

Fumio Araki 602


Fumio Araki 603

Fumio Araki 604


Fumio Araki 605

Fumio Araki 606


Autores: Antônio Pedro Alves de Carvalho,
Doris Vilas-Boas,
Laís de Matos Souza,
Patrícia Marins Farias

Realização:
- GEA-hosp.: Grupo de Estudos em
Arquitetura e Engenharia Hospitalar.
- FAUFBA: Faculdade de Arquitetura da
Universidade Federal da Bahia.
- ABDEH: Associação Brasileira para o
Desenvolvimento do Edifício Hospitalar.

( Julho / 2020 )
https://geahosp.wordpress.com/

Fumio Araki 607

https://geahosp.wordpress.com/

Fumio Araki 608


https://geahosp.wordpress.com/

Fumio Araki 609

https://geahosp.wordpress.com/

Fumio Araki 610


https://geahosp.wordpress.com/

Fumio Araki 611

https://geahosp.wordpress.com/

Fumio Araki 612


https://geahosp.wordpress.com/

Fumio Araki 613

https://geahosp.wordpress.com/

Fumio Araki 614


https://geahosp.wordpress.com/

Fumio Araki 615

https://geahosp.wordpress.com/

Fumio Araki 616


https://geahosp.wordpress.com/

Fumio Araki 617

https://geahosp.wordpress.com/

Fumio Araki 618


https://geahosp.wordpress.com/
Fumio Araki 619

https://geahosp.wordpress.com/

Fumio Araki 620


https://geahosp.wordpress.com/

Fumio Araki 621

https://geahosp.wordpress.com/

Fumio Araki 622


https://geahosp.wordpress.com/

Fumio Araki 623

https://geahosp.wordpress.com/

Fumio Araki 624


ANEXOS

NORMAS TÉCNICAS

Fumio Araki 625

Fumio Araki 626


ABNT NBR 5674 ( SET 1999)

MANUTENÇÃO DE EDIFIFICAÇÕES -
PROCEDIMENTO

( Julho de 2012 da versão atualizada da NBR 5674 da ABNT )

Fumio Araki 627

1- Elétrica Obs.: Checar a validade e eventual atualização


NÚMERO DA NORMA TÍTULO
ABNT: NBR-13534 / 1995 / 2008 Instalações elétricas em estabelecimentos assistenciais de saúde – requisitos para
segurança.
ABNT: NBR-5410 / 2004 Instalações Elétricas de Baixa Tensão.
ABNT: NBR-5419 / 2005 Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas.
ABNT: NBR-13570 / 1996 Instalações Elétricas em locais de afluência de público – Requisitos específicos.

ABNT: NBR-5413 / 1992 Iluminância de interiores.


ABNT: NBR-14039 / 2005 Instalações Elétricas de Média Tensão de 1,0 kV a 36,2 kV.
ABNT: NBR IEC-60529 / 2005 Graus de proteção para invólucros de equipamentos elétricos (código IP).
ABNT: NBR-5261 / 1981 Símbolos gráficos de eletricidade – Princípios gerais para desenho de símbolos gráficos.

ABNT: NBR-13297 / 1995 Recebimento, instalação e manutenção de transformadores de potência secos.


ABNT: NBR-5382 / 1985 Verificação de iluminância de interiores.
ABNT: NBR-5418 / 1995 Instalações elétricas em atmosferas explosivas.
ABNT: NBR-5444 / 1989 Símbolos gráficos para instalações elétricas prediais.
ABNT: NBR IEC-60050(826) / 1997 Vocabulário eletrotécnico internacional – Capítulo 826: Instalações elétricas em edificações.

ABNT: NBR-6935 / 1985 Seccionador, chaves de terra e aterramento rápido.


ABNT: NBR-6936 / 1992 Técnicas de ensaios elétricos de alta tensão.
ABNT: NBR-6937 / 1981 / 2016 Técnicas de ensaios elétricos de alta tensão – Dispositivos de medição.
ABNT: NBR-6938 / 1981 / 2015 Técnicas de ensaios elétricos de alta tensão – Guia de aplicação para dispositivos de
medição.

Fumio Araki 628


ELÉTRICA
ABNT: NBR-7036 / 1990 Recebimento, instalação e manutenção de transformadores de potência para distribuição,
imersos em líquidos isolantes.

ABNT: NBR-7037 / 1993 Recebimento, instalação e manutenção de transformadores de potência em óleo isolante
mineral.

ABNT: NBR-10295 / 1988 Transformadores de potência secos.

ABNT: NBR-11191 / 1989 Subestações de distribuição tipo I-69-34,5 ou 13,8 kV até 5 MVA e 34,5 kV, 13,8 kV até 3,75
MVA – Diagramas unifilares e arranjos de subestações.

MT: NR-10 / 2004 Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade.

ANVISA: RDC nº 50 / 2002 Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos
físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde

Obs.: Checar a validade e eventual atualização

Fumio Araki 629

2- Ar Condicionado / Ventilação / Exaustão

NÚMERO DA NORMA TÍTULO

ABNT: NBR-7256 / 2005 Tratamento de ar em estabelecimentos assistenciais de saúde (EAS) – Requisitos para projeto e
execução das instalações.

ABNT: NBR-6401 / 1980 Instalações Centrais de Ar Condicionado para Conforto – Parâmetros Básicos de Projeto.

ABNT: NBR-14518 / 2000 Sistemas de Ventilação para Cozinhas Profissionais.

ABNT: NBR-13971 / 1997 Sistemas de refrigeração, condicionamento de ar e ventilação – Manutenção programada.

ABNT: NBR-14679 / 2001 Sistemas de condicionamento de ar e ventilação – Execução de serviços de higienização.

ABNT: NBR-6111 / 1980 Torres de resfriamento de água.

ANVISA: RDC nº 50 / 2002 Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos
físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde.

Obs.: Checar a validade e eventual atualização

Fumio Araki 630


3- Segurança contra incêndio Obs.: Checar a validade e eventual atualização
NÚMERO DA NORMA TÍTULO
ABNT: NBR-9441 / 1998 Execução de sistemas de detecção e alarme de incêndio.
ABNT: NBR-8674 / 2005 Execução de sistemas fixos automáticos de proteção contra incêndio com água,
nebulizada para transformadores e reatores de potência.
ABNT: NBR-14432 / 2001 Exigências de resistência ao fogo de elementos construtivos de edificações –
Procedimento.
ABNT: NBR-5628 / 2001 Componentes construtivos estruturais – Determinação da resistência ao fogo.

ABNT: NBR-10898 / 1999 Sistema de iluminação de emergência.


ABNT: NBR-9077 / 2001 Saídas de emergência em edifícios.
ABNT: NBR-11785 / 1997 Barra antipânico – Requisitos.
ABNT: NBR-11742 / 2003 Porta corta-fogo para saída de emergência.
ABNT: NBR-13714 / 2000 Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio.
ABNT: NBR-17505-1/ 2006 Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis – Parte 1.
ABNT: NBR-10897 / 1990 Proteção contra incêndio por chuveiro automático.
ABNT: NBR-12693 / 1993 Sistema de proteção por extintores de incêndio.
ABNT: NBR-13434-1 / 2004 Sinalização de segurança contra incêndio e pânico – Parte 1: Princípios de projeto.

ABNT: NBR-13434-2 / 2004 Sinalização de segurança contra incêndio e pânico – Parte 2: Símbolos e suas formas,
dimensões e cores.
ABNT: NBR-13434-3 / 2005 Sinalização de segurança contra incêndio e pânico – Parte 3: Requisitos e métodos de
ensaio.
ABNT: NBR-10636/ 1989 Paredes divisórias sem função estrutural – Determinação da resistência ao fogo.

ABNT: NBR-11836 / 1992 Detectores automáticos de fumaça para proteção contra incêndio.
ABNT: NBR-11861 / 1998 Mangueira de incêndio – requisitos e métodos de ensaio.

Fumio Araki 631

ABNT: NBR-14100 / 1998 Proteção contra incêndio – símbolos gráficos para projeto.
ABNT: NBR-12232 / 2005 Execução de sistemas fixos automáticos de proteção contra incêndio com gás carbônico (CO2)
em transformadores e reatores de potência contendo óleo isolante.
ABNT: NBR-12615 / 1992 Sistema de combate a incêndio por espuma.
ABNT: NBR-12779 / 2004 Mangueiras de incêndio – Inspeção, manutenção e cuidados.
ABNT: NBR-12962 / 1998 Inspeção, manutenção e recarga em extintores de incêndio.
ABNT: NBR-13231 / 2005 Proteção contra incêndio em subestações elétricas de geração, transmissão e distribuição.

ABNT: NBR-13768 / 1997 Acessórios destinados à porta corta-fogo para saída de emergência – Requisitos.
ABNT: NBR-13792 / 1997 Proteção contra incêndio, por sistemas de chuveiros automáticos, para áreas de armazenamento
em geral – Procedimento.
ABNT: NBR-13848 / 1997 Acionador manual para utilização em sistemas de detecção e alarme de incêndio.
ABNT: NBR-13859 / 1997 Proteção contra incêndio em subestações elétricas de distribuição.
ABNT: NBR-14276 / 1999 Programa de brigada de incêndio.
ABNT: NBR-14880 / 2002 Saídas de emergência em edifícios – Escadas de segurança – Controle de fumaça por
pressurização.
ABNT: NBR-15219 / 2005 Plano de emergência contra incêndio – Requisitos.
ABNT: NBR-15281 / 2005 Porta corta-fogo para entrada de unidades autônomas e de compartimentos específicos de
edificações.
ABNT: NBR-6125 / 1992 Chuveiros automáticos para extinção de incêndio – Ensaios.
ABNT: NBR-6135 / 1992 Chuveiros automáticos para extinção de incêndio.
ABNT: NBR-8222 / 2005 Execução de sistemas de prevenção contra explosão e incêndio, por impedimento de
sobrepressões decorrentes de arcos elétricos internos em transformadores e reatores de
potência.

ABNT : NBR 16.651 – Proteção contra incêndio em EAS - consulta pública recente (2018)
Obs.: Checar a validade e eventual atualização
Fumio Araki 632
4- Sistema de Comunicação Visual
NÚMERO DA NORMA TÍTULO
ABNT: NBR-13300 / 1995 Redes telefônicas internas em prédios.

ABNT: NBR-13726 / 1996 Redes telefônicas internas em prédios – Tubulação de entrada telefônica – Projeto.

ABNT: NBR-13727 / 1996 Redes telefônicas internas em prédios – Plantas/partes componentes de projeto de
tubulação telefônica.

ABNT: NBR-13822 / 1997 Redes telefônicas em edificações com até cinco pontos telefônicos – Projeto.

ABNT: NBR-14306 / 1999 Proteção elétrica e compatibilidade eletromagnética em redes internas de


telecomunicações – Projeto.

ABNT: NBR-14565 / 2000 Procedimento básico para elaboração de projetos de cabeamento de


telecomunicações para rede interna estruturada.

ANVISA: RDC nº 50 / 2002 Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de
projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde

Obs.: Checar a validade e eventual atualização

Fumio Araki 633

5- Gases / Combustível

NÚMERO DA NORMA TÍTULO

ABNT: NBR-13523 / 2006 Central de gás liquefeito de petróleo (GLP).

ABNT: NBR-13932 / 1997 Instalações internas de gás liquefeito de petróleo (GLP) – Projeto e execução.

ABNT: NBR-13933 / 1997 Instalações internas de gás natural (GN) – Projeto e execução.

ABNT: NBR-14570 / 2000 Instalações internas para uso alternativo dos gases GN e GLP – Projeto e execução.

ABNT: NBR-15358 / 2006 Redes de distribuição para gases combustíveis em instalações comerciais e industriais
– Projeto e execução.

ANVISA: RDC nº 50 / 2002 Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de
projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde

Obs.: Checar a validade e eventual atualização

Fumio Araki 634


6- Esgoto e Drenagem Obs.: Checar a validade e eventual atualização

NÚMERO DA NORMA TÍTULO


ABNT: NBR-12209 / 1992 Projeto de estações de tratamento de esgoto sanitário.
ABNT: NBR-12208 / 1992 Projeto de estações elevatórias de esgoto sanitário.
ABNT: NBR-12266 / 1992 Projeto e execução de valas para assentamento de tubulação de água, esgoto ou
drenagem.

ABNT: NBR-5688 / 1999 Sistemas prediais de água pluvial, esgoto sanitário e ventilação – tubos e conexões
de PVC - requisitos.

ABNT: NBR-7367 / 1988 Projeto e assentamento de tubulações de PVC rígido para sistemas de esgoto
sanitário.

ABNT: NBR-5160 / 1999 Sistemas prediais de esgotos sanitários – projeto e execução.


ABNT: NBR-9649 / 1986 Projetos de redes coletoras de esgotos sanitários.
ABNT: NBR-9814 / 1987 Execução de redes coletoras de esgotos sanitários.
ABNT: NBR-10844 / 1989 Instalações prediais de águas pluviais.
ANVISA: RDC nº 50 / 2002 Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de
projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde.

Fumio Araki 635

7- Vapor Obs.: Checar a validade e eventual atualização

NÚMERO DA NORMA TÍTULO


ABNT: NBR-11096 / 2000 Caldeiras estacionárias aquotubulares e flamotubulares a vapor - terminologia.

ABNT: NBR-12177-1 / 1999 Caldeiras estacionárias a vapor – inspeção de segurança – parte 1: caldeiras
flamotubulares.

ABNT: NBR-12177-2 / 1999 Caldeiras estacionárias a vapor – inspeção de segurança – parte 2: caldeiras
aquotubulares.

ABNT: NBR-13203 / 2000 Caldeiras estacionárias elétricas a vapor – inspeção de segurança.


ABNT: NBR-5580 / 2002 Tubos de aço-carbono para usos comuns na condução de fluídos – requisitos e
ensaios.

ABNT: NBR-5590 / 1995 Tubos de aço-carbono com ou sem costura, pretos ou galvanizados por imersão a
quente, para condução de fluídos.

ABNT: NBR-5622 / 1982 Tubos de aço-carbono com costura helicoidais para uso água, ar e vapor de baixa
pressão p/ instalações industriais.

Fumio Araki 636


8- Água fria e Quente Obs.: Checar a validade e eventual atualização
NÚMERO DA NORMA TÍTULO
ABNT: NBR-12483 / 2004 Chuveiros elétricos.

ABNT: NBR-13206 / 2004 Tubo de cobre leve, médio e pesado, sem costura para condução de fluídos.

ABNT: NBR-14011 / 1997 Aquecedores instantâneos de água e torneiras elétricas.

ABNT: NBR-14304 / 1999 Sistemas de ramais prediais de água – tubos e conexões de Polietileno PE - requisitos.

ABNT: NBR-14745 / 2004 Tubo de cobre sem costura flexível para condução de fluídos.

ABNT: NBR-15345 / 2006 Instalação predial de tubos e conexões de cobre e ligas de cobre.

ABNT: NBR-5626 / 1998 Instalação predial de água fria.

ABNT: NBR-9256 / 1986 Montagem de tubos e conexões galvanizadas para instalações prediais de água fria.

ABNT: NBR-7198 / 1993 Projeto e execução de instalações prediais de água quente.

ANVISA: RDC nº 50 / 2002 Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de
projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde.

Fumio Araki 637

9- Petróleo Obs.: Checar a validade e eventual atualização


NÚMERO DA NORMA TÍTULO
ABNT: NBR-17505-1 / 2006 Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis – Parte 1: Disposições gerais.

ABNT: NBR-17505-2 / 2006 Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis – Parte 2: Armazenamento


em tanque e em vasos.

ABNT: NBR-17505-3 / 2006 Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis – Parte 3: Sistemas de


tubulações.

ABNT: NBR-17505-4 / 2006 Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis – Parte 4: Armazenamento


em recipientes em tanques portáteis.

ABNT: NBR-17505-6 / 2006 Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis – Parte 6: Instalações e


equipamentos elétricos.

ABNT: NBR-17505-7 / 2006 Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis – Parte 7: Proteção contra
incêndio para parques de armazenamento com tanques estacionários.

Fumio Araki 638


NORMAS
1 OBRAS CIVIS.
2 ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO.
3 INSTALAÇÕES HIDROSANITÁRIAS E FLUÍDO
MECÂNICAS.
4 AR CONDICIONADO E VENTILAÇÃO MECÂNICA.
5 INSTALAÇÕES ELETROELETRÔNICAS.

Fumio Araki 639

II.1 - OBRAS CIVIS

1 CÓDIGO DE OBRAS - PREFEITURA MUNICIPAL

2 NBR-9077/1993 - SISTEMA DE EMERGÊNCIA EM EDIFÍCIOS

3 RESOLUÇÃO RDC-33 DE 25/02/2003 - ANVISA - REGULAMENTO TEÉCNICO


PARA O GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE (RSS)

4 RESOLUÇÃO RDC-50 DE 31/01/2002 - ANVISA - NORMA PARA PROJETOS


FÍSICOS DE ESTABELECIMENTOS ASSISTENCIAIS DE SAÚDE

Obs.: Checar a validade e eventual atualização

Fumio Araki 640


II.2 - ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO

1 NBR-6118/1980 - PROJETO E EXECUÇÃO DE OBRAS DE


CONCRETO ARMADO (VÁLIDA ATÉ 29/02/2004)

2 NBR-6118/2003 - PROJETO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO -


PROCEDIMENTO (VÁLIDA À PARTIR DE 01/03/2004)

3 NBR-6120/1980 - CARGAS PARA O CÁLCULO DE ESTRUTURAS


DE EDIFICAÇÕES
Obs.: Checar a validade e eventual atualização

Fumio Araki 641

II.3 - INSTALAÇÕES HIDROSANITÁRIAS E FLUÍDO MECÂNICAS


x NBR-5626/1998 - INSTALAÇÃO PREDIAL DE ÁGUA FRIA

x NBR-7198/1993 - PROJETO E EXECUÇÃO DE INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA QUENTE

x NBR-10.844/1989 - INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUAS PLUVIAIS

x NBR-6493/1994 - EMPREGO DE CORES PARA IDENTIFICAÇÃO DAS TUBULAÇÕES

x NBR-13.193/1994 - EMPREGO DE CORES PARA IDENTIFICAÇÃO DE TUBULAÇÕES DE


GASES INDUSTRIAIS

x NBR-9077/1993 - SAÍDA DE EMERGÊNCIA EM EDIFÍCIOS

Obs.: Checar a validade e eventual atualização

Fumio Araki 642


II.3 - INSTALAÇÕES HIDROSANITÁRIAS E FLUÍDO MECÂNICAS
x CHUVEIROS AUTOMÁTICOS

x NBR-13.714/2000 - SISTEMA DE HIDRANTES E DE MANGOTINHOS PARA COMBATE À


INCÊNDIO

x NBR-7229/1993 - PROJETO, CONSTRUÇÃO E OPERAÇÃO DE SISTEMAS DE TANQUES


SÉPTICOS

x NBR-13.969/1997 - TANQUES SÉPTICOS - UNIDADES DE TRATAMENTO


COMPLEMENTAR E DISPOSIÇÃO FINAL DOS EFLUENTES LÍQUIDOS - PROJETO,
CONSTRUÇÃO E OPERAÇÃO

x NBR-8160/1999 - SISTEMAS PREDIAIS DE ESGOTO SANITÁRIO


Obs.: Checar a validade e eventual atualização

Fumio Araki 643

II.4 - AR CONDICIONADO E VENTILAÇÃO MECÂNICA


¾NBR 6401 – DEZ./1980 - ABNT
“Instalações Centrais de Ar Condicionado para Conforto – Parâmetros
Básicos de Projeto”

¾ NBR 7256 – ABRIL/1982 - ABNT


“Tratamento de Ar em Unidades Médico Assistenciais”

¾ NBR 13700 – JUNHO/1996 - ABNT


“Áreas Limpas – Classificação e Contrôle de Contaminação”

¾ NBR 13413 – JULHO/1995 - ABNT


“Contrôle de Contaminação em Áreas Limpas - Terminologia”

¾ PORTARIA 3523 DE 28/08/98 - Ministério da Saúde


“Ministro de Estado da Saúde – D.O.U. de 31/08/98”
Obs.: Checar a validade e eventual atualização
Fumio Araki 644
II.5 - INSTALAÇÕES ELETROELETRÔNICAS

x NBR-14.565/2000 - PROCEDIMENTO BÁSICO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE


CABEAMENTO DE TELECOMUNICAÇÕES PARA REDE INTERNA ESTRUTURADA
x NBR-5410/1997 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO
x NBR-9441/1998 - EXECUÇÃO DE SISTEMAS DE DETECÇÃO E ALARME DE INCÊNDIO
x NBR-10.898/1999 - SISTEMA DE ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA
x NBR-13.534/1995 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS EM ESTABELECIMENTOS ASSISTENCIAIS
DE SAÚDE - REQUISITOS PARA SEGURANÇA
x RESOLUÇÃO RDC-50 DE 31/01/2002 - ANVISA - NORMA PARA PROJETOS FÍSICOS DE
ESTABELECIMENTOS ASSISTENCIAIS DE SAÚDE

Obs.: Checar a validade e eventual atualização

Fumio Araki 645

RECOMENDAÇÕES FINAIS:
1) GESTORES DE ARQUITETURA, ENGENHARIA E MANUTENÇÃO HOSPITALAR:
- Conheçam detalhadamente as normas vigentes e as rotinas internas.
- É necessário interagir com todos os setores operacionais e administrativos do hospital.
- Contratem sempre os especialistas das áreas específicas e evitem riscos.
- Nem sempre o “ menor preço é a melhor alternativa ”. O barato pode sair muito caro.
- Jamais abram mão da qualidade.
- Sempre melhor pecar por excesso de cuidados do que por falta.

2) PRESTADORES DE SERVIÇOS DE ARQUITETURA, ENGENHARIA E MANUTENÇÃO


HOSPITALAR : conheçam detalhadamente as normas vigentes e as rotinas operacionais e
administrativas internas dos hospitais onde prestam serviços.

3) VIGILÂNCIA SANITÁRIA : PENDÊNCIAS


- Liste todas as pendências existentes por ordem de criticidade.
- Elabore um cronograma físico e financeiro para a eliminação das pendências listadas.
- Submeta à aprovação da Vigilância Sanitária.
- Monte um plano de ações para a execução dos serviços pendentes.
Fumio Araki 646
INBEC

CURSOS DE
ESPECIALIZAÇÃO

ENGENHARIA E MANUTENÇÃO
HOSPITALAR

Fumio Araki 647

100 % ONLINE – Próxima Turma : 11, 12 E 13 DE MARÇO DE 2022

CORPO DOCENTE: MESTRES, DOUTORES E


ESPECIALISTAS COM VIVÊNCIA PRÁTICA EM
GRANDES HOSPITAIS .

Fumio Araki 648


MUITO OBRIGADO !

celak@amcham.com.br
Instagram: fumio.araki.enghospitalar

Fumio Araki 649

SUMÁRIO :
. CV RESUMIDO – FUMIO 2

• PROGRAMA DO CURSO 3

• OBJETIVO DO CURSO 4

• BOA GESTÃO EM ARQUITETURA E ENGENHARIA HOSPITALAR 6

• NOVAS PREOCUPAÇÕES PARA ENGENHEIROS E ARQUITETOS 20

• CARÊNCIA DE MERCADO 22

• INTEGRAÇÃO E SINCRONISMO DAS ETAPAS 25

• ARQUITETURA , ENGENHARIA E MANUTENÇÃO HOSPITALAR 40

• RESPONSABILIDADES DO ENGENHEIRO DE MANUTENÇÃO HOSPITALAR 44

• INTRODUÇÃO 45

• CADEIA DE COMANDO IDEAL DE UM EAS 58

• TENDÊNCIAS DA SAÚDE NO CENÁRIO DO AMANHÃ 60

• TENDÊNCIAS DO AUMENTO DA DESOSPITALIZAÇÃO 65

• LINHA DO TEMPO – SÉC 17,18,19 E 20 67

• MANCHETES 68

• TECNOLOGIAS 136

• ARQUITETURA DO EDIFICIO DE SAUDE, ENG. E MANUT. HOSPIT., ENG. CLINICA 145

• ARQUITETURA DOS EDIFICIOS DE SAÚDE 147

• FLORENSE NIGHTINGALE 154

Fumio Araki 650


• DESAFIOS DA ARQUITETURA DE EDIFICIOS DE SAÚDE 161

• PLANEJAMENTO ARQUITETÔNICO 167

• PROJETOS 169

• DIMENSIONAMENTO 173

• ÀREAS CRÍTICAS, SEMICRITICAS E NÃO CRITICAS 177

• PORTES DE UM HOSPITAL 179

• NIVEIS DE COMPLEXIDADE 180

• SUS 181

• UBS E UPA 182

• PROBLEMAS E DESAFIOS NORMALMENTE ENCONTRADOS NAS INSTALAÇÕES HOSPITALARES 183

• GERENCIAMENTO DE PROJETOS EXECUTIVOS DE OBRAS E REFORMAS: ARQUITETURA E INSTALAÇÕES 200

• CRONOGRAMA FISICO E FINANCEIRO (MODELO) 203

• PLANO DIRETOR 204

• ESTUDO DE VIABILIDADE ECONÔMICO E FINANCEIRO 208

• CUSTOS DE CONSTRUÇÃO HOSPITALAR 211

• CONSTRUÇÕES E INSTALAÇÕES ESPECIAIS 213

• EQUIPAMENTOS DE IMAGENS 219

• TRATAMENTO DE ÁGUA – HEMODIÁLISE 235

• AUTOCLAVES - VALIDAÇÃO E QUALIFICAÇÃO 241

Fumio Araki 651

• REFORMA HOSPITALAR 245

• CONTROLES NAS OBRAS 250

• ACOMPANHAMENTO E FISCALIZAÇÃO DE OBRAS 272

• MATERIAIS ADEQUADOS PARA O AMBIENTE HOSPITALAR 281


• ENGENHARIA DIAGNÓSTICA EM EDIFICAÇÕES HOSPITALARES 291
• DIAGNÓSTICO DAS INSTAL. DE INFRAESTRUT. PREDIAL HOSPITALAR 315
• CRONOGRAMA FISICO E FINANCEIRO DO PLANO DE AÇÕES (MODELO) 327
• ANOMALIAS EM VISTORIAS E INSPEÇÕES DE INRAESTRUTURA HOSPITALAR 328
• ETAPAS DE UMA INSPEÇÃO PREDIAL 333
• LAUDO DE INSPEÇÃO PREDIAL - ABNT NBR 16747 E 13752 338
• RDC 50 341
• ENGENHARIA CLÍNICA 353
• ENGENHARIA BIOMÉDICA 354
• PARCERIA ENFERMAGEM X ARQUITETURA, ENG. MANUT. HOSPITALAR 357
• AR CONDICIONADO 362
• RESOLUÇÃO 9 DE JANEIRO DE 2003 379
• EXEMPLO DE AMBIENTE COM PRESSÃO POSITIVA E NEGATIVA 381
• INSTALAÇÃO ELÉTRICA HOSPITALAR 3 92
• IT MÉDICO 396

Fumio Araki 652


• FATOR DE POTÊNCIA 404

• INSTALAÇÕES HIDROSANITÁRIAS 406

• AR COMPRIMIDO MEDICINAL 409

• VÁCUO CLÍNICO 410

• REDE DE GASES 411

• MANUTENÇÃO HOSPITALAR 415

• MANUTENÇÃO PREDITIVA, PREVENTIVA E CORRETIVA 421

• PERIGOS ESCONDICOS ENTRE FORROS E LAJES 427

• FALTA DE MANUTENÇÃO E DE NORMAS – CONSEQUÊNCIAS E RISCOS 436

• POP – PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO 462

• INDICADORES 474

• SOFTWARE DE MANUTENÇÃO 480

• CUSTOS DE MANUTENÇÃO 505

• CONTROLE DE DESPESAS DE MANUTENÇÃO 507

• CONTROLE DE CONSUMO DE INSUMOS 510

• MANUTENÇÃO PREDIAL HOSPITALAR – PANORAMA GERAL 516

• AREA FISICA DO SETOR DE MANUTENÇÃO 520

• RECURSOS HUMANOS DE MANUTENÇÃO 521

Fumio Araki 653

• COMO DIMENSIONAR A EQUIPE DE MANUTENÇÃO PREDIAL HOSPITALAR 523

• INDICE DE PRODUTIVIDADE DO COLABORADOR 526

• FERRAMENTAS IMPORTANTES PARA UMA BOA GESTÃO DE MANUTENÇÃO HOSPITALAR 531

• BACKLOG DE MANUTENÇÃO 539

• RESPONSABILIDADE DA MANUTENÇÃO FRENTE AO CCIH 545

• ROTINAS DO SERVIÇO DE MANUTENÇÃO 546

• PLANOS DE CONTINGÊNCIAS 551

• TERCEIRIZAÇÃO 552

• CONTRATO MODELO – TERCEIRIZAÇÃO 559

• DEPTO DE ARQUIT. ENG. E MANUT. HOSPITALAR 587

• SUGESTÕES 588

• COMO GERENCIAR A ARQUIT. ENG. MANUT. EM CENÁRIOS FAVORÁVEIS E DESFAVORÁVEIS 591

• BIBLIOGRAFIAS 593

• NORMAS TÉCNICAS – ANEXO 625

• RECOMENDAÇÕES FINAIS 646

• Curso de Pós INBEC - EEMH ONLINE 647

Fumio Araki 654

Você também pode gostar