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Aula 01
Moema Machado
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1 – Introdução .......................................................................................................... 3
2 – Acessos e Circulação ................................................................................................ 3
2.1 – Rota Acessível ........................................................................................................... 3
2.2 – Acessos – Condições Gerais ...................................................................................... 4
2.3 – Circulação - Piso ........................................................................................................ 6
2.4 – Rotas de Fuga – Condições Gerais .......................................................................... 10
2.5 – Área de Descanso .................................................................................................... 12
2.6 – Rampas .................................................................................................................... 12
2.7 – Degraus e Escadas Fixas em Rotas Acessíveis ............................................................... 18
2.8 – Escadas ............................................................................................................................. 20
2.9 – Corrimãos e Guarda-Corpos .................................................................................... 21
2.10 – Equipamentos Eletromecânicos de Circulação ...................................................... 23
2.11 – Circulação Interna .................................................................................................. 26
2.12 – Circulação Externa ................................................................................................. 34
2.13 – Passarelas de Pedestres ........................................................................................ 44
2.14 – Vagas Reservadas para Veículos........................................................................... 44
2.15 – Portões de Acesso a Garagens .............................................................................. 46
3 – Sanitários, Banheiros e Vestiários .................................................................. 46
3.1 – Requisitos Gerais ..................................................................................................... 49
3.2 – Tolerâncias Dimensionais ........................................................................................ 49
3.3 – Localização .............................................................................................................. 49
3.4 – Quantificação e Características................................................................................ 49
3.5 – Dimensões do Sanitário Acessível e do Boxe Sanitário Acessível ............................. 52
3.6 – Barras de Apoio ........................................................................................................ 56
3.7 – Bacia Sanitária ......................................................................................................... 57
3.8 – Instalação de Lavatório e Barras de Apoio................................................................ 66
3.9 – Sanitários e Banheiros com Trocador para Criança e Adulto – Sanitário Familiar ........ 67
3.10 – Sanitário Coletivo ................................................................................................... 68
3.11 – Acessórios para Sanitários Acessíveis e Coletivos ................................................. 73
3.12 – Banheiros Acessíveis e Vestiários com Banheiro Conjugados ................................ 75
3.13 – Banheira ................................................................................................................. 79
3.14 – Vestiários ............................................................................................................... 81
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4 – Resolução de Questões ................................................................................... 83
5 – Lista de Questões .......................................................................................... 155
6 – Gabarito .......................................................................................................... 176
7 – Anexo 1 – NBR 14718:2008 ............................................................................ 177
8 – Anexo 2 - Resolução CONTRAN Nº 738 DE 06/09/2018.................................. 184
9 – Bibliografia ..................................................................................................... 187
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1 – INTRODUÇÃO
Oi pessoal!
Nesta aula, estudaremos mais uma parte da NBR 9050:2015 e, ao final, faremos muitos exercícios!
Fico feliz de terem adquirido o curso e minha missão é vê-los aprovados!
Preparados (as)? Vamos lá!
Vamos começar por uma seção superimportante e que cai demais em prova: acessos e circulações!
Vimos o escopo da Norma, os termos utilizados, as medidas antropométricas e informação e
sinalização, ou seja, toda a base para podermos começar a dimensionar e sinalizar os acessos, as
circulações, os sanitários, banheiros e vestiários, o mobiliário urbano, o mobiliário, os equipamentos
urbanos, tudo que veremos adiante.
Foco total, SEMPRE caem questões sobre acessibilidade nas provas. As bancas costumam cobrar, em
média, 2 a 3 questões.
Dica: deixem exercícios para fazerem como revisão e montem um plano de aulas com 3 matérias por
dia, pelo menos. Façam as revisões de 24 horas e 7 dias, são muito importantes, se houver tempo, a
de 30 dias também. Há vídeos no canal do Youtube do Estratégia Concursos explicando sobre o ciclo
de estudos e as revisões.
2 – ACESSOS E CIRCULAÇÃO
Nesta Seção são estabelecidos os critérios de acessibilidade nos acessos e circulação para
todas as pessoas.
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condomínios e conjuntos habitacionais necessitam ser acessíveis em suas áreas de uso
comum. As unidades autônomas acessíveis devem estar conectadas às rotas acessíveis.
Áreas de uso restrito, conforme definido em 3.1.38, como casas de máquinas, barriletes,
passagem de uso técnico e outros com funções similares, não necessitam atender às
condições de acessibilidade desta Norma.
6.1.1.2 A rota acessível é um trajeto contínuo, desobstruído e sinalizado, que conecta os
ambientes externos e internos de espaços e edificações, e que pode ser utilizada de forma
autônoma e segura por todas as pessoas. A rota acessível externa incorpora
estacionamentos, calçadas, faixas de travessias de pedestres (elevadas ou não), rampas,
escadas, passarelas e outros elementos da circulação. A rota acessível interna incorpora
corredores, pisos, rampas, escadas, elevadores e outros elementos da circulação.
6.1.1.3 A rota acessível pode coincidir com a rota de fuga.
6.1.2 Iluminação
Toda rota acessível deve ser provida de iluminação natural ou artificial com nível mínimo
de iluminância de 150 lux medidos a 1,00 m do chão. São aceitos níveis inferiores de
iluminância para ambientes específicos, como cinemas, teatros ou outros, conforme
normas técnicas específicas.
✓ As áreas de qualquer espaço ou edificação de uso público ou coletivo devem ser servidas de
uma ou mais rotas acessíveis.
✓ As edificações residenciais multifamiliares, condomínios e conjuntos habitacionais
necessitam ser acessíveis em suas áreas de uso comum.
✓ As unidades autônomas acessíveis devem estar conectadas às rotas acessíveis.
✓ As áreas de uso restrito não necessitam atender às condições de acessibilidade.
(compartimentos técnicos)
✓ A rota acessível pode coincidir com a rota de fuga.
✓ Toda rota acessível deve ser provida de iluminação natural ou artificial com nível de
iluminância de 150 lux medidos a 1,00 m do chão. Aceitando-se níveis inferiores para cinemas,
teatros ou outros, conforme normas técnicas específicas.
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acessível e as demais não pode ser superior a 50 m. A entrada predial principal, ou a
entrada de acesso do maior número de pessoas, tem a obrigatoriedade de atender a todas
as condições de acessibilidade. O acesso por entradas secundárias somente é aceito se
esgotadas todas as possibilidades de adequação da entrada principal e se justificado
tecnicamente.
6.2.3 Os acessos devem ser vinculados através de rota acessível à circulação principal e às
circulações de emergência. Os acessos devem permanecer livres de quaisquer obstáculos
de forma permanente.
6.2.4 O percurso entre o estacionamento de veículos e os acessos deve compor uma rota
acessível. Quando da impraticabilidade de se executar rota acessível entre o
estacionamento e acessos, devem ser previstas, em outro local, vagas de estacionamento
para pessoas com deficiência e para pessoas idosas, a uma distância máxima de 50 m até
um acesso acessível.
6.2.5 Quando existirem dispositivos de segurança e para controle de acesso, do tipo
catracas, cancelas, portas ou outros, pelo menos um deles em cada conjunto deve ser
acessível, garantindo ao usuário o acesso, manobra, circulação e aproximação para o
manuseio do equipamento com autonomia.
6.2.6 A instalação do dispositivo acessível para controle de acesso deve prever manobra
de cadeira de rodas, conforme o disposto em 4.3.2, 4.3.4 e 4.3.5, e os eventuais comandos
acionáveis por usuários devem estar posicionados à altura indicada em 4.6.9.
6.2.7 Quando existir porta giratória, deve ser prevista, junto a esta, outra entrada que
garanta condições de acessibilidade. Portas giratórias devem ser evitadas, mas quando
forem instaladas, as dimensões entre as pás devem ser compatíveis com as medidas
necessárias para o deslocamento de uma pessoa em cadeira de rodas e devem ainda ser
dotadas de sistema de segurança para rebatimento das pás em caso de sinistro.
6.2.8 Deve ser prevista a sinalização informativa e direcional da localização das entradas
e saídas acessíveis, de acordo com o estabelecido na Seção 5.
Pela NBR 9050:2015, todas as entradas devem ser acessíveis. A Lei 10.098/2000 já é menos exigente
e estabelece como requisito de acessibilidade pelo menos uma das entradas acessíveis. Porém a
própria lei, em diversas partes nos diz que devemos respeitar as normas vigentes. Logo, fiquem
atentos ao enunciado.
E, em termos de acessibilidade, no nosso caso, a NBR 9050 é a mais cobrada.
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✓ Nestes casos a distância entre cada entrada acessível e as demais não pode ser superior a 50
m.
✓ A entrada predial principal, ou a entrada de acesso do maior número de pessoas, tem a
obrigatoriedade de atender a todas as condições de acessibilidade.
✓ O acesso por entradas secundárias somente é aceito se esgotadas todas as possibilidades de
adequação da entrada principal e se justificado tecnicamente.
✓ Os acessos devem ser vinculados através de rota acessível à circulação principal e às
circulações de emergência.
✓ Os acessos devem permanecer livres de quaisquer obstáculos de forma permanente.
✓ O percurso entre o estacionamento de veículos e os acessos deve compor uma rota acessível.
✓ Quando for inviável, deve-se prever vagas para pessoas com deficiência e idosas a um máximo
de 50 m de uma rota acessível.
✓ Quando existirem dispositivos de segurança e para controle de acesso, pelo menos um deles
em cada conjunto deve ser acessível, permitindo acesso, manobra, circulação, aproximação
e manuseio com autonomia. (ex.: catracas, cancelas, portas, ...)
✓ Portas giratórias devem ser evitadas, mas quando forem instaladas, as dimensões entre as
pás devem ser compatíveis com as medidas necessárias para o deslocamento de um P.C.R. e,
deve ser prevista, junto a esta, outra entrada que garanta condições de acessibilidade.
✓ Também devem ter sistema de segurança para rebatimento das pás em caso de sinistro.
✓ Deve ser prevista a sinalização informativa e direcional da localização das entradas e saídas
acessíveis, de acordo com o estabelecido na seção 5 da Norma, que trata da informação e
sinalização.
A circulação pode ser horizontal e vertical. A circulação vertical pode ser realizada
por escadas, rampas ou equipamentos eletromecânicos e é considerada acessível
quando atender no mínimo a duas formas de deslocamento vertical.
6.3.2 a 6.3.8: Revestimentos; inclinação; desníveis; grelhas e juntas de dilatação; tampas de caixas
de inspeção e de visita; capachos, forrações, carpetes, tapetes e similares; sinalização no piso.
2.3.2 - Revestimentos
6.3.2 Revestimentos
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Os materiais de revestimento e acabamento devem ter superfície regular, firme, estável,
não trepidante para dispositivos com rodas e antiderrapante, sob qualquer condição (seco
ou molhado).
Deve-se evitar a utilização de padronagem na superfície do piso que possa causar
sensação de insegurança (por exemplo, estampas que pelo contraste de desenho ou cor
possam causar a impressão de tridimensionalidade).
Regular
Firme
Estável
Os Revestimentos
Devem Ter
Superfície
Não trepidante para
dispositivos com rodas
Antiderrapante sob
qualquer condição
(seco ou molhado)
2.3.3 - Inclinação
6.3.3 Inclinação
A inclinação transversal da superfície deve ser de até 2 % para pisos internos e de até 3 %
para pisos externos. A inclinação longitudinal da superfície deve ser inferior a 5 %.
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Inclinações iguais ou superiores a 5 % são consideradas rampas e, portanto, devem
atender a 6.6.
2.3.4 - Desníveis
6.3.4 Desníveis
6.3.4.1 Desníveis de qualquer natureza devem ser evitados em rotas acessíveis. Eventuais
desníveis no piso de até 5 mm dispensam tratamento especial. Desníveis superiores a 5
mm até 20 mm devem possuir inclinação máxima de 1:2 (50 %), conforme Figura
68. Desníveis superiores a 20 mm, quando inevitáveis, devem ser considerados como
degraus, conforme 6.7.
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Em reformas, pode-se considerar o desnível máximo de 75 mm (7,5 cm) tratado com inclinação
máxima de 12,5 %, conforme Tabela 7.
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2.3.5 - Grelhas e juntas de dilatação
Em rotas acessíveis, as grelhas e juntas de dilatação devem estar fora do fluxo principal
de circulação.
Quando não possível tecnicamente, os vãos devem ter dimensão máxima de 15
mm, devem ser instalados perpendicularmente ao fluxo principal ou ter vãos de
formato quadriculado/circular, quando houver fluxos em mais de um sentido de
circulação.
Caiu na minha questão discursiva (TRF 2ª Região), entre outras questões sobre acessibilidade, qual
seria o vão máximo permitido para as grelhas. Ainda bem que me lembrei! 15 mm! E nunca mais
esquecerei, pois me salvou.
A superfície das tampas deve estar nivelada com o piso adjacente, e eventuais frestas
devem possuir dimensão máxima de 15 mm. As tampas devem estar preferencialmente
fora do fluxo principal de circulação.
As tampas devem ser firmes, estáveis e antiderrapantes sob qualquer condição, e a sua
eventual textura, estampas ou desenhos na superfície não podem ser similares à
da sinalização de piso tátil de alerta ou direcional.
A sinalização visual e tátil no piso indica situações de risco e direção. Deve atender ao
disposto em 5.4.6 e em normas específicas.
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de resgate, escadas de emergência e descargas integrantes de rotas de fuga acessíveis
devem ser dotadas de barras antipânico, conforme ABNT NBR 11785.
6.4.2 Quando em ambientes fechados, as rotas de fuga devem ser sinalizadas conforme o
disposto na Seção 5 e iluminadas com dispositivos de balizamento de acordo com o
estabelecido na ABNT NBR 10898.
6.4.3 Quando as rotas de fuga incorporarem escadas de emergência ou elevadores de
emergência, devem ser previstas áreas de resgate (6.4.5) com espaço reservado e
demarcado para o posicionamento de pessoas em cadeiras de rodas (5.5.2.2),
dimensionadas de acordo com o M.R.
6.4.4 Nas áreas de resgate, deve ser previsto no mínimo um M.R. a cada 500 pessoas de
lotação, por pavimento, sendo no mínimo um por pavimento e um para cada escada e
elevador de emergência. Se a antecâmara das escadas e a dos elevadores de emergência
forem comuns, o quantitativo de M.R. pode ser compartilhado.
6.4.5 A área de resgate deve:
a) estar localizada fora do fluxo principal de circulação;
b) garantir área mínima de circulação e manobra para rotação de 180°, conforme 4.3.3,
e, quando localizada em nichos, devem ser respeitados os parâmetros mínimos definidos
em 4.3.6;
c) ser ventilada;
d) ser provida de dispositivo de emergência ou intercomunicador;
e) deve ter o M.R. sinalizado conforme 5.5.2.2.
A Figura 69 representa alguns exemplos de área de resgate.
6.4.5.1 Em edificações existentes, em que seja impraticável a previsão da área de resgate,
deve ser definido um plano de fuga em que constem os procedimentos de resgate para as
pessoas com os diferentes tipos de deficiência.
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A NBR 9077 trata sobre as saídas de emergência em edifícios e, também, é cobrada nos concursos.
Inseri questões comentadas sobre a mesma ao longo das aulas.
Resumindo, são requisitos para as rotas de fuga:
✓ devem atender à ABNT NBR 9077 e outras regulamentações locais sobre incêndio e pânico.
✓ as portas de corredores, acessos, áreas de resgate, escadas de emergência e descargas
integrantes de rotas de fuga acessíveis devem ser dotadas de barras antipânico, conforme
ABNT NBR 11785.
✓ quando em ambientes fechados, devem ser sinalizadas conforme a seção 5, “Informação e
sinalização” e iluminadas com dispositivos de balizamento de acordo com o estabelecido na
ABNT NBR 10898.
✓ quando incorporarem escadas de emergência ou elevadores de emergência, devem ser
previstas áreas de resgate com espaço reservado e demarcado para P.C.R., dimensionadas de
acordo com o M.R.
✓ nas áreas de resgate, deve ser previsto no mínimo um M.R. a cada 500 pessoas de lotação,
por pavimento, sendo, no mínimo, um por pavimento e um para cada escada e elevador de
emergência, sendo o quantitativo de M.R. compartilhado quando a antecâmara for comum.
Creio ter havido uma falha na revisão da norma, pois, de acordo com a norma atualizada, pisos a
partir de 5% já são considerados rampas e devem atender ao próximo item.
Porém, fiquemos com isso:
✓ pisos até 3% de inclinação, áreas de descanso de 50 m em 50 m.
✓ pisos entre 3% a 5%, de 30 m em 30 m.
2.6 – RAMPAS
2.6.1 – Gerais
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São consideradas rampas as superfícies de piso com declividade igual ou superior a 5 %.
2.6.2 - Dimensionamento
6.6.2 Dimensionamento
Para garantir que uma rampa seja acessível, são definidos os limites máximos de
inclinação, os desníveis a serem vencidos e o número máximo de segmentos.
A inclinação das rampas, conforme Figura 70, deve ser calculada conforme a
seguinte equação:
Essa parte da norma é a que mais gera dúvidas entres os alunos! Percebam que são 3 requisitos a
serem atendidos para que uma rampa seja considerada acessível:
✓ Limite máximo de inclinação.
✓ Desnível máximo a ser vencido.
✓ Número máximo de segmentos.
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A maioria se atenta mais à questão da inclinação, mas a inclinação máxima permitida está atrelada
ao desnível a ser vencido. Quanto maior o desnível a ser vencido, menor a inclinação máxima
permitida, a fim de ficar menos cansativo.
Fica cansativo, para quem está em uma cadeira de rodas, subir todo o desnível de uma vez. Já pensou
se a pessoa cansa no meio do caminho? A cadeira de rodas vai voltar. Logo, também temos que
prever patamares nas rampas que são partes sem inclinação e servem para aliviar a subida. E, a partir
de 50 m de rampa (para inclinações entre 6,25% e 8,33%), deve-se prever áreas de descanso nos
patamares.
6.6.2.1 As rampas devem ter inclinação de acordo com os limites estabelecidos na Tabela
6. Para inclinação entre 6,25 % e 8,33 %, é recomendado criar áreas de descanso (6.5.)
nos patamares, a cada 50 m de percurso. Excetuam-se deste requisito as rampas citadas
em 10.4 (plateia e palcos), 10.12 (piscinas) e 10.14 (praias).
Bom, agora é aquela hora de tomar um café, descansar uns 5 minutinhos e voltar com tudo para
entendermos essas tabelas.
Nas tabelas acima, temos os 3 requisitos que eu havia comentado: inclinação, desnível e número de
segmentos.
Entre os segmentos de rampa, temos os patamares.
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Rampas com até 6,25% não têm limite de número de segmentos, ou seja, podem ter quantos
segmentos e patamares forem necessários para vencerem o desnível a ser alcançado.
Mas, professora, como eu calculo o número de patamares necessários?
Os patamares intermediários são calculados de acordo com o desnível máximo que cada segmento
de rampa pode alcançar.
Por exemplo, se temos uma rampa de 5% de inclinação, cada segmento de rampa poderá vencer um
desnível máximo de 1,50 m. Se tivermos que vencer um desnível de 1,50 m, não precisaremos de
patamar intermediário, mas, se o desnível a ser vencido for de 2,00 m, teremos que ter 1 patamar
intermediário para aliviar a subida da pessoa com dificuldade de locomoção.
Se o desnível for de 3,00 m, também, só será necessário 1 patamar intermediário, 1 segmento vence
1,50 m, e o outro, mais 1,50 m.
Já se o desnível for de 3,20 m, precisaremos de 2 patamares intermediários.
As bancas gostam muito de cobrar questões desse tipo e precisamos nos atentar se o enunciado
está pedindo o número necessário de patamares intermediários ou o número total dos patamares
exigidos pela norma, o qual inclui os patamares de início e chegada.
Abaixo, segue um esquema que eu fiz para elucidar a tabela 6 da norma.
A tabela 7 é para situações excepcionais, a inclinação pode chegar a até 12,5% nas seguintes
condições:
✓ Desnível de 7,5 cm.
✓ Somente um segmento de rampa.
Para inclinações até 10%:
✓ 20 cm de desnível.
✓ 4 segmentos de rampa.
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Área de descanso em piso com área de descanso nos patamares:
✓ Pisos com até 3% de inclinação: áreas de descanso de 50 m em 50 m.
✓ Pisos com inclinação entre 3% a 5%: áreas de descanso de 30 m em 30 m.
✓ Rampas com inclinação entre 6,25% e 8,33%, áreas de descanso, nos patamares, a cada 50 m
de percurso.
6.6.2.3 Para rampas em curva, a inclinação máxima admissível é de 8,33 % (1:12) e o raio
mínimo de 3,00 m, medido no perímetro interno à curva, conforme Figura 71.
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6.6.2.9 A projeção dos corrimãos pode incidir dentro da largura mínima admissível da
rampa em até 10 cm de cada lado, exceto nos casos previstos em 6.6.2.7.
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com dimensão longitudinal mínima de 1,20 m, conforme Figura 73. Os patamares situados
em mudanças de direção devem ter dimensões iguais à largura da rampa.
6.6.4.1 Quando houver porta nos patamares, sua área de varredura não pode interferir
na dimensão mínima do patamar.
6.6.4.2 A inclinação transversal dos patamares não pode exceder 2 % em rampas internas
e 3 % em rampas externas.
Os patamares de início e de término são exigidos pela NBR 9050:2015, porém, temos questões que
pedem para calcular o comprimento da rampa só com os patamares intermediários. Logo, prestem
atenção ao enunciado.
Quando houver degraus ou escadas em rotas acessíveis, estes devem estar associados
a rampas ou equipamentos eletromecânicos de transporte vertical. Deve-se dar
preferência à rampa.
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Abaixo, trago um pedaço do “Dicionário Ilustrado de Arquitetura”: (Albernaz & Lima, 1998)
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A sequência de até dois degraus é considerada degrau isolado. Degraus isolados devem
ser evitados.
Quando utilizados, devem:
a) seguir o dimensionamento em 6.8.2;
b) conter corrimão conforme 6.9;
c) ser devidamente sinalizados em toda a sua extensão, conforme 5.4.4.1.
Rampas junto aos degraus isolados devem ter largura livre mínima de 1,20 m, conforme
6.6.2.5.
Quando o degrau isolado for uma soleira, deve ser atendido o descrito em 6.3.4.4.
2.8 – ESCADAS
6.8 Escadas
6.8.1 Uma sequência de três degraus ou mais é considerada escada.
6.8.2 As dimensões dos pisos e espelhos devem ser constantes em toda a escada ou
degraus isolados. Para o dimensionamento, devem ser atendidas as seguintes condições:
a) 0,63 m ≤ p + 2e ≤ 0,65 m,
b) pisos (p): 0,28 m ≤ p ≤ 0,32 m e
c) espelhos (e): 0,16 m ≤ e ≤ 0,18 m;
6.8.3 A largura das escadas deve ser estabelecida de acordo com o fluxo de pessoas,
conforme ABNT NBR 9077. A largura mínima para escadas em rotas acessíveis é de 1,20
m, e deve dispor de guia de balizamento conforme 6.6.3.
6.8.4 Em construções novas, o primeiro e o último degraus de um lance de escada devem
distar no mínimo 0,30 m da área de circulação adjacente e devem estar sinalizados de
acordo com o disposto na Seção 5.
6.8.5 A inclinação transversal dos degraus não pode exceder 1 % em escadas internas e 2
% em escadas externas.
6.8.6 Escadas com lances curvos ou mistos devem atender à ABNT NBR 9077, porém é
necessário que, à distância de 0,55 m da borda interna da escada, correspondente à linha
imaginária sobre a qual sobe ou desce uma pessoa que segura o corrimão, os pisos e
espelhos sejam dimensionados conforme 6.8.2 e Figura 75.
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6.8.7 As escadas devem ter no mínimo um patamar a cada 3,20 m de desnível e sempre
que houver mudança de direção.
6.8.8 Entre os lances da escada devem ser previstos patamares com dimensão
longitudinal mínima de 1,20 m. Os patamares situados em mudanças de direção devem
ter dimensões iguais à largura da escada. Quando houver porta nos patamares, sua área
de varredura não pode interferir na dimensão mínima do patamar.
6.8.9 A inclinação transversal dos patamares não pode exceder 1 % em escadas internas
e 2 % em escadas externas.
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6.9.4 Quando se tratar de escadas ou rampas com largura igual ou superior a 2,40 m, é
necessária a instalação de no mínimo um corrimão intermediário, garantindo faixa de
circulação com largura mínima de 1,20 m, conforme Figura 77.
6.9.4.1 Os corrimãos intermediários somente devem ser interrompidos quando o
comprimento do patamar for superior a 1,40 m, garantindo o espaçamento mínimo de
0,80 m entre o término de um segmento e o início do seguinte, conforme Figura 77.
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6.9.4.2 Em escadas e degraus é permitida a instalação de apenas um corrimão duplo e
com duas alturas, a 0,92 m e a 0,70 m do piso, respeitando a largura mínima de 1,20 m,
em ambos os lados, conforme Figura 78.
6.9.5 Quando não houver paredes laterais, as rampas ou escadas devem incorporar
elementos de segurança como guia de balizamento e guarda-corpo, e devem respeitar os
demais itens de segurança desta Norma, tais como dimensionamento, corrimãos e
sinalização.
6.9.6 Os guarda-corpos devem atender às ABNT NBR 9077 e ABNT 14718.
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2.10.1 - Elevador vertical ou inclinado
✓ As plataformas de percurso aberto devem ter fechamento contínuo e não podem ter vãos,
em todas as laterais, até a altura de 1,10 m do piso da plataforma.
✓ A plataforma de percurso aberto só é usada em percurso até 2,00 m.
✓ Em intervalos de 2,00 m até 9,00 m, somente pode ser usada caixa enclausurada, ou seja,
plataforma de percurso fechado.
✓ Devem ter dispositivo de comunicação para solicitação de auxílio nos pavimentos atendidos
e no equipamento para utilização acompanhada e ou assistida.
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2.10.4 - Esteira rolante horizontal ou inclinada
✓ Esteiras rolantes com inclinação superior a 8,33% não podem compor rotas acessíveis!
✓ Nas esteiras rolantes com inclinação superior a 5 %, deve haver sinalização visual e tátil
informando a obrigatoriedade de acompanhamento por pessoal habilitado durante sua
utilização por pessoas em cadeira de rodas, e deve haver dispositivo de comunicação para
solicitação de auxílio nos pavimentos.
✓ Na esteira rolante deve haver sinalização visual, tátil e/ou sonora, informando as instruções
de uso, de acordo com a Tabela 8.
2.11.1 - Corredores
6.11.1 Corredores
Os corredores devem ser dimensionados de acordo com o fluxo de pessoas, assegurando
uma faixa livre de barreiras ou obstáculos, conforme 6.12.6. As larguras mínimas para
corredores em edificações e equipamentos urbanos são:
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a) 0,90 m para corredores de uso comum com extensão até 4,00 m;
b) 1,20 m para corredores de uso comum com extensão até 10,00 m; e 1,50 m para
corredores com extensão superior a 10,00 m;
c) 1,50 m para corredores de uso público;
d) maior que 1,50 m para grandes fluxos de pessoas, conforme aplicação da equação
apresentada em 6.12.6.
6.11.1.1 Em edificações e equipamentos urbanos existentes, onde a adequação dos
corredores seja impraticável, devem ser implantados bolsões de retorno com dimensões
que permitam a manobra completa de uma cadeira de rodas (180°), sendo no mínimo um
bolsão a cada 15,00 m. Neste caso, a largura mínima de corredor deve ser de 0,90 m.
6.11.1.2 Para transposição de obstáculos, objetos e elementos com no máximo 0,40 m de
extensão, a largura mínima do corredor deve ser de 0,80 m, conforme 4.3.2. Acima de
0,40 m de extensão, a largura mínima deve ser de 0,90 m.
27
187
2.11.2 – Portas
28
187
Deslocamento frontal, espaço livre necessário:
6.11.2.4 As portas, quando abertas, devem ter um vão livre, de no mínimo 0,80 m
de largura e 2,10 m de altura. Em portas de duas ou mais folhas, pelo menos uma delas
deve ter o vão livre de 0,80 m. As portas de elevadores devem atender ao estabelecido na
ABNT NM NBR 313. O vão livre de 0,80 m deve ser garantido também no caso de portas
de correr e sanfonada, onde as maçanetas impedem seu recolhimento total, conforme
Figura 83. Quando instaladas em locais de prática esportiva, as portas devem ter vão
livre mínimo de 1,00 m.
29
187
As portas, quando abertas, devem ter um vão livre, de, no mínimo, 0,80 m de largura e 2,10 m de
altura. Em portas de 2 ou mais folhas, pelo menos, uma delas deve ter o vão livre de 0,80 m.
Devemos nos atentar às portas de correr e sanfonada! Caso haja maçanetas, essas impedem o seu
recolhimento total, sendo necessário um vão maior para garantir-se um vão livre, de, no mínimo,
0,80 m.
30
187
31
187
Figura 84 comentada:
6.11.2.8 As portas do tipo vaivém devem ter visor com largura mínima de 0,20 m, tendo
sua face inferior situada entre 0,40 m e 0,90 m do piso, e a face superior no mínimo a 1,50
m do piso. O visor deve estar localizado no mínimo entre o eixo vertical central da porta e
o lado oposto às dobradiças da porta, conforme Figura 85.
32
187
6.11.2.9 Quando as portas forem providas de dispositivos de acionamento pelo usuário,
estes devem estar instalados fora da área de abertura da folha da porta e à altura de
alcance entre 0,80 m e 1,00 m.
6.11.2.10 Quando as portas forem acionadas por sensores ópticos, estes devem estar
ajustados para detectar pessoas de baixa estatura, crianças e usuários de cadeiras de
rodas. Deve também ser previsto dispositivo de segurança que impeça o fechamento da
porta sobre a pessoa.
6.11.2.11 Em portas de correr, recomenda-se a instalação de trilhos na sua parte superior.
Os trilhos ou as guias inferiores devem estar nivelados com a superfície do piso, e
eventuais frestas resultantes da guia inferior devem ter largura de no máximo 15 mm.
6.11.2.12 Quando instaladas em locais de prática de esportes, as portas devem ter vão
livre mínimo de 1,00 m.
6.11.2.13 Portas e paredes envidraçadas, localizadas nas áreas de circulação, devem ser
claramente identificadas com sinalização visual de forma contínua, para permitir a fácil
identificação visual da barreira física. Para isto também devem ser consideradas as
diferentes condições de iluminação de ambos os lados das paredes ou portas de vidro.
Características da sinalização visual nas portas e paredes de vidro:
a) a sinalização deve ser contínua, composta por uma faixa com no mínimo 50 mm de
espessura, instalada a uma altura entre 0,90 m e 1,00 m em relação ao piso acabado. Esta
faixa pode ser substituída por uma composta por elementos gráficos instalados de forma
contínua, cobrindo no mínimo a superfície entre 0,90 m e 1,00 m em relação ao piso;
b) nas portas das paredes envidraçadas que façam parte de rotas acessíveis, deve haver
faixa de sinalização visual emoldurando-as, com dimensão mínima de 50 mm de largura,
conforme Figura 86, ou outra forma de evidenciar o local de passagem;
c) recomenda-se que a faixa tenha duas cores com o mínimo de 30 pontos de contraste
de LRV entre elas;
33
187
d) recomenda-se a aplicação de mais duas faixas contínuas com no mínimo 50 mm de
altura, uma a ser instalada entre 1,30 m e 1,40 m, e outra entre 0,10 m e 0,30 m, em
relação ao piso acabado, conforme Figura 86.
2.11.3 – Janelas
6.11.3.1 A altura das janelas deve considerar os limites de alcance visual conforme 4.8,
exceto em locais onde devam prevalecer a segurança e a privacidade.
6.11.3.2 Cada folha ou módulo de janela deve poder ser operado com um único
movimento, utilizando apenas uma das mãos, conforme Figura 87. Os comandos devem
atender ao disposto em 4.6.9.
34
187
2.12 – CIRCULAÇÃO EXTERNA
35
187
b) faixa livre ou passeio: destina-se exclusivamente à circulação de pedestres, deve ser
livre de qualquer obstáculo, ter inclinação transversal até 3 %, ser contínua entre lotes e
ter no mínimo 1,20 m de largura e 2,10 m de altura livre;
c) faixa de acesso: consiste no espaço de passagem da área pública para o lote. Esta faixa
é possível apenas em calçadas com largura superior a 2,00 m. Serve para acomodar a
rampa de acesso aos lotes lindeiros sob autorização do município para edificações já
construídas.
Ao meu ver, o item mais importante acima é sobre a inclinação longitudinal, pois houve mudança na
versão atual de 2015 e é muito cobrado em provas. Logo, não se esqueçam, a calçada deve, sempre,
acompanhar a inclinação da rua com a qual faz divisa! Na versão antiga, havia uma recomendação
de que essa inclinação não ultrapassasse 8,33%.
Vamos a um esquema para vocês imprimirem e prenderem na parede!
36
187
piso: superfície regular, firme, estável,
não trepidante e antiderrapante
3 FAIXAS DE USO
37
187
6.12.5 Obras sobre o passeio
As obras eventualmente existentes sobre o passeio devem ser
convenientemente sinalizadas e isoladas, assegurando-se a largura mínima de
1,20 m para circulação, garantindo-se as condições de acesso e segurança de pedestres
e pessoas com mobilidade reduzida, conforme Figura 90.
38
187
Atenção, esse item sofreu alteração nessa nova versão!
L= F+ ∑i >= 1,20 m
K
Onde:
Isso quer dizer que deverá ser feita uma contagem “básica” de fluxo de pessoas em um horário de
maior movimentação, para então, estabelecermos a largura ideal da faixa livre (área de passeio) nas
calçadas.
39
187
Considerando cada metro, atendendo a 25 pessoas por minuto e com conforto, se no horário de
pico transitam 50 pessoas por minuto naquela calçada, já precisaríamos de 2,00 m de faixa livre.
Para se calcular as faixas livres de barreiras e obstáculos, tanto nas circulações internas, como nas
externas, deve-se usar a fórmula acima, as larguras mínimas, são para garantir o mínimo, não são
para se tornar padrão!
40
187
6.12.7.3 Rebaixamento de calçadas
Os rebaixamentos de calçadas devem ser construídos na direção do fluxo da travessia de
pedestres.
A inclinação deve ser constante e não superior a 8,33 % (1:12) no sentido longitudinal da
rampa central e na rampa das abas laterais. A largura mínima do rebaixamento é de 1,50
m. O rebaixamento não pode diminuir a faixa livre de circulação, de no mínimo 1,20 m, da
calçada, conforme Figura 93.
40
187
Travessia de pedestres em
vias públicas ou em áreas
internas de edificações ou
espaços de uso coletivo e
privado podem ser com
41
187
6.12.7.3.1 Não pode haver desnível entre o término do rebaixamento da calçada e o leito
carroçável. Em vias com inclinação transversal do leito carroçável superior a 5 %, deve ser
implantada uma faixa de acomodação de 0,45 m a 0,60 m de largura ao longo da
aresta de encontro dos dois planos inclinados em toda a largura do rebaixamento,
conforme Figura 94.
42
187
6.12.7.3.2 A largura da rampa central dos rebaixamentos deve ser de no mínimo 1,50
m. Recomenda-se, sempre que possível, que a largura seja igual ao comprimento das
faixas de travessia de pedestres. Os rebaixamentos em ambos os lados devem ser
alinhados entre si.
6.12.7.3.3 O rebaixamento da calçada também pode ser executado entre canteiros,
desde que respeitados o mínimo de 1,50 m de altura e a declividade de 8,33 %. A
largura do rebaixamento deve ser igual ao comprimento da faixa de pedestres,
conforme Figura 95
6.12.7.3.4 Em calçada estreita, onde a largura do passeio não for suficiente para
acomodar o rebaixamento e a faixa livre com largura de no mínimo 1,20 m, deve ser
implantada a redução do percurso da travessia conforme 6.12.7.1, ou ser implantada a
faixa elevada para travessia conforme 6.12.7.2, ou ainda, pode ser feito o rebaixamento
total da largura da calçada, com largura mínima de 1,50 m e com rampas laterais com
inclinação máxima de 5 % (1:20), conforme Figura 96.
43
187
6.12.7.3.5 Em canteiro divisor de pistas, deve ser garantido rebaixamento do canteiro com
largura igual à da faixa de travessia ou ser adotada a faixa elevada.
6.12.8 Sinalização da travessia
As travessias devem ser sinalizadas conforme Seção 5 e Norma específica.
44
187
6.14.1.1 As vagas para estacionamento para idosos devem ser posicionadas próximas das
entradas, garantindo o menor percurso de deslocamento.
NOTA: Observar a legislação vigente (ver [20] da Bibliografia).
6.14.1.2 As vagas para estacionamento de veículos que conduzam ou sejam conduzidos
por pessoas com deficiência devem:
a) ter sinalização vertical conforme 5.5.2 e [19] da Bibliografia;
b) contar com um espaço adicional de circulação com no mínimo 1,20 m de largura,
quando afastadas da faixa de travessia de pedestres. Esse espaço pode ser compartilhado
por duas vagas, no caso de estacionamento paralelo, perpendicular ou oblíquo ao meio
fio;
c) estar vinculadas à rota acessível que as interligue aos polos de atração;
d) estar localizada de forma a evitar a circulação entre veículos;
e) ter piso regular e estável;
f) o percurso máximo entre a vaga e o acesso à edificação ou elevadores deve ser de no
máximo 50 m.
NOTA: Observar a legislação vigente (ver [19] e [20] da Bibliografia).
6.14.2 Circulação de pedestre em estacionamentos
Todo estacionamento deve garantir uma faixa de circulação de pedestre que garanta um
trajeto seguro e com largura mínima de 1,20 m até o local de interesse. Este trajeto vai
compor a rota acessível.
6.14.3 Previsão de vagas reservadas
Nos estacionamentos externos ou internos das edificações de uso público ou coletivo, ou
naqueles localizados nas vias públicas, devem ser reservadas vagas para pessoas idosas e
com deficiência.
Os percentuais das diferentes vagas estão definidos em legislação específica (ver [18] e
[20] da Bibliografia).
NOTA: As vagas reservadas nas vias públicas são estabelecidas conforme critérios do órgão de trânsito
com jurisdição sobre elas, respeitada a legislação vigente.
45
187
regulamentado de uso público para serem utilizadas exclusivamente por veículos que
transportem pessoas portadoras de deficiência ou com dificuldade de locomoção;
Considerando o disposto no Decreto n° 5.296, de 02 de dezembro de 2004, que
regulamenta a Lei n° 10.098/00, para, no art. 25, determinar a reserva de 2 % (dois por
cento) do total de vagas regulamentadas de estacionamento para veículos que
transportem pessoas portadoras de deficiência física ou visual, desde que devidamente
identificados, resolve: ...”
Artigo importante do Decreto nº 5.296/2004! (Presidente da República, 2004)
Art. 25 Nos estacionamentos externos ou internos das edificações de uso público ou de
uso coletivo, ou naqueles localizados nas vias públicas, serão reservados, pelo menos, dois
por cento do total de vagas para veículos que transportem pessoa portadora de
deficiência física ou visual definidas neste Decreto, sendo assegurada, no mínimo, uma
vaga, em locais próximos à entrada principal ou ao elevador, de fácil acesso à circulação
de pedestres, com especificações técnicas de desenho e traçado conforme o estabelecido
nas normas técnicas de acessibilidade da ABNT.
Esse decreto regulamenta a Lei n° 10.048, de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade de
atendimento às pessoas que especifica, e a Lei n° 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que
estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas
portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências.
46
187
Essa seção sobre sanitários, banheiros e vestiários é muito cobrada em provas e muito usada, por
nós, arquitetos.
Como é uma seção muito importante, fiz um esquema com a visão geral:
47
187
Devem obedecer aos parâmetros desta Norma quanto às quantidades mínimas
necessárias, localização, dimensões dos boxes, posicionamento e características
das peças, acessórios, barras de apoio, comandos e características de pisos e
Requisitos desnível. Os espaços, peças e acessórios devem atender aos conceitos de
gerais acessibilidade, como as áreas mínimas de circulação, de transferência e de
aproximação, alcance manual, empunhadura e ângulo visual, definidos na Seção
4.
Tolerâncias Os valores identificados como máximos e mínimos nesta Seção devem ser
considerados absolutos, e demais dimensões devem ter tolerâncias de mais ou menos
dimensionais 10 mm.
Devem localizar-se em rotas acessíveis, próximas à circulação principal, próximas ou
integradas às demais instalações sanitárias, evitando estar em locais isolados para
Localização situações de emergências ou auxílio.
Recomenda-se que a distância máxima a ser percorrida de qualquer ponto da
edificação até o sanitário ou banheiro acessível seja de até 50m.
Quantificação e
características Tabela 9
Acionamento da válvula de
descarga
Sanitários, Instalação de lavatórios
Banheiros e e barras de apoio
Vestiários
Mictórios
Banheira
Cabines/bancos/armários/espelh
Vestiários
os/cabides e porta-objetos
48
187
3.1 – REQUISITOS GERAIS
3.3 – LOCALIZAÇÃO
7.3 Localização
7.3.1 Os sanitários, banheiros e vestiários acessíveis devem localizar-se em
rotas acessíveis, próximas à circulação principal, próximas ou integradas às demais
instalações sanitárias, evitando estar em locais isolados para situações de emergências
ou auxílio, e devem ser devidamente sinalizados conforme Seção 5.
7.3.2 Recomenda-se que a distância máxima a ser percorrida de qualquer ponto
da edificação até o sanitário ou banheiro acessível seja de até 50 m.
49
187
ou seja, que as peças acessíveis, como chuveiros, bacias sanitárias, lavatórios e bancos,
estejam integrados aos demais.
7.4.2.2 Devem ser instalados dispositivos de sinalização de emergência em sanitários,
banheiros e vestiários acessíveis, atendendo ao disposto em 5.6.4.1.
7.4.3 O número mínimo de sanitários acessíveis está definido na Tabela 9 e em 7.4.3.1 a
7.4.3.3.
Note que a tabela 9 trata do número mínimo de sanitários acessíveis com entradas independentes.
7.4.3.1 Em espaços de uso público ou uso coletivo que apresentem unidades autônomas
de comércio ou serviços, deve ser previsto à no mínimo um sanitário por
pavimento, localizado nas áreas de uso comum do andar. Quando o calculo da
porcentagem de 5 % de peças sanitárias do pavimento resultar em mais do que uma
instalação sanitária ou fração, estas devem ser divididas por sexo para cada
pavimento.
50
187
A diferença entre essa situação e a da tabela 9 é que, nas edificações citadas no item acima, as quais
apresentam unidades autônomas de comércio ou serviços, o mínimo é 1 sanitário por pavimento, e
não 1 sanitário para cada sexo por pavimento.
Nesse item temos a exceção à regra, caso em que não são exigidas instalações sanitárias acessíveis
em cada pavimento.
7.4.4 Recomenda-se que nos conjuntos de sanitários seja instalada uma bacia infantil
para uso de pessoas com baixa estatura e de crianças.
7.4.5 Banheiros e vestiários devem ter no mínimo 5 % do total de cada peça
instalada acessível, respeitada no mínimo uma de cada. Quando houver divisão por
sexo, as peças devem ser consideradas separadamente para efeito de cálculo.
7.4.6 Quanto ao número mínimo de instalações sanitárias em escolas, observar o descrito
em 7.4.3.
51
187
Notem que, no item 7.4.5, não se está falando em sanitários acessíveis com entrada independente,
mas, sim, dentro do próprio banheiro ou vestiário.
52
187
sanitárias, áreas de transferência e barras de apoio sejam posicionadas simetricamente
opostas, contemplando todas as formas de transferência para a bacia, para atender a
uma gama maior de necessidades das pessoas com deficiência;
p) em edificações existentes ou em reforma, quando não for possível atender às medidas
mínimas de sanitário da Figura 99, serão admitidas as medidas mínimas demonstradas
na Figura 100.
53
187
✓ Giro 360º.
✓ Transferência lateral, perpendicular e diagonal.
✓ Área de manobra pode utilizar 0,10 m sob a bacia e 0,30 m sob o lavatório.
✓ O lavatório não pode ter coluna.
✓ Altura frontal livre, abaixo do lavatório, de, no mínimo, 0,30 m.
✓ Altura máxima do lavatório = 0,80 m.
✓ A porta deve abrir para fora e possuir um puxador horizontal no lado interno. Em locais de
prática de esportes, as portas devem ter vão livre de 1,00 m.
✓ Recomenda-se a instalação de ducha higiênica.
✓ Quando houver mais de um sanitário acessível, recomenda-se um simétrico ao outro.
✓ Em edificações existentes ou em reforma, serão admitidas as medidas da figura 100.
54
187
Os pisos dos sanitários ou boxes sanitários devem observar as seguintes características:
a) ser antiderrapantes, conforme 6.3;
b) não ter desníveis junto à entrada ou soleira;
55
187
c) ter grelhas e ralos posicionados fora das áreas de manobra e de transferência.
56
187
7.6.4 As barras podem ser fixas (nos formatos reta, em “U”, em “L”) ou articuladas,
conforme detalhado no Anexo C.
As barras em “L” podem ser em uma única peça ou composta a partir do posicionamento
de duas barras retas, desde que atendam ao dimensionamento mínimo dos
trechos verticais e horizontais, conforme Figuras 117 e 126.
As barras articuladas devem possuir dispositivo que evite quedas repentinas ou
movimentos abruptos.
Dica: A maioria das exigências acima, cobradas em prova, são as mesmas da seção de empunhadura:
distância de 4 mm, e seção transversal entre 30 mm e 45 mm.
É isso mesmo! Essas bacias sanitárias que a maioria acha que são acessíveis, são vetadas pela Norma!
57
187
3.7.1 – Áreas de transferência
Para instalação de bacias sanitárias devem ser previstas áreas de transferência lateral,
perpendicular e diagonal, conforme Figura 102.
58
187
A instalação das bacias deve atender às ABNT NBR 15097-1 e ABNT NBR 15097-2. As
instalações das bacias e das barras de apoio devem atender às Figuras 105 a 110 e podem
ser simetricamente opostas.
Essa altura pode ser obtida pela peça sanitária com altura necessária, ou pelo
posicionamento das bacias suspensas ou pela execução de um sóculo sob a base da bacia,
convencional ou com caixa acoplada, isento de cantos vivos e com a sua projeção
avançando no máximo 0,05 m, acompanhando a base da bacia, conforme Figura 104.
59
187
deve ser instalada uma barra reta com comprimento mínimo de 0,70 m, posicionada
verticalmente, a 0,10 m acima da barra horizontal e 0,30 m da borda frontal da bacia
sanitária, conforme Figuras 105 a 107.
7.7.2.2.2 Junto à bacia sanitária, na parede do fundo, deve ser instalada uma barra reta
com comprimento mínimo de 0,80 m, posicionada horizontalmente, a 0,75 m de altura do
piso acabado (medido pelos eixos de fixação), com uma distância máxima de 0,11 m da
sua face externa à parede e estendendo-se 0,30 m além do eixo da bacia em direção à
parede lateral, conforme Figuras 105, 106 e 108.
7.7.2.2.3 Para bacias sanitárias com caixa acoplada, que possuam altura que não permita
a instalação da barra descrita em 7.7.2.2.2, esta pode ser instalada a uma altura de até
0,89 m do piso acabado (medido pelos eixos de fixação), devendo ter uma distância
máxima de 0,11 m da sua face externa à parede, distância mínima de 0,04 m da superfície
superior da tampa da caixa acoplada e 0,30 m além do eixo da bacia em direção à parede
lateral, conforme Figuras 107 e 109. A barra reta na parede do fundo pode ser substituída
por uma barra lateral articulada, desde que a extremidade da barra esteja a no mínimo
0,10 m da borda frontal da bacia, conforme Figura 110.
7.7.2.2.4 Na impossibilidade de instalação de barras nas paredes laterais, são admitidas
barras laterais fixas (com fixação na parede de fundo) ou articuladas (dar preferência pela
barra lateral fixa), desde que sejam observados os parâmetros de segurança e
dimensionamento estabelecidos conforme 7.6, e que estas e seus apoios não interfiram
na área de giro e transferência. A distância entre esta barra e o eixo da bacia deve ser de
0,40 m, sendo que sua extremidade deve estar a uma distância mínima de 0,20 m da borda
frontal da bacia, conforme Figuras 108 e 109.
7.7.2.2.5 As bacias infantis devem seguir as mesmas disposições de barras e dimensões
constantes nas Figuras 105 a 110.
7.7.2.3 Bacias sanitárias com parede lateral
7.7.2.3.1 Bacia convencional com barras de apoio ao fundo e a 90° na parede lateral
A Figura 105 ilustra o uso de uma barra de apoio reta fixada ao fundo e duas retas fixadas
a 90°na lateral, quando a bacia convencional está próxima a uma parede.
60
187
7.7.2.3.2 Bacia suspensa com barras de apoio ao fundo e a 90° na parede lateral
A Figura 106 ilustra o uso de uma barra de apoio reta fixada ao fundo e duas retas fixadas
a 90°na lateral, quando a bacia suspensa está próxima a uma parede.
61
187
7.7.2.3.3 Bacia com caixa acoplada com barras de apoio ao fundo e a 90° na parede
lateral
A Figura 107 ilustra o uso de uma barra de apoio reta fixada ao fundo e duas retas fixadas
a 90° na lateral, quando a bacia com caixa acoplada está próxima a uma parede.
62
187
7.7.2.4.2 Bacia com caixa acoplada com barras de apoio reta e lateral fixa
A Figura 109 ilustra o uso de uma barra de apoio reta e uma barra lateral fixa, fixadas na
parede ao fundo, quando a bacia com caixa acoplada não possui uma parede lateral.
NOTA A barra de apoio lateral fixa pode ser substituída por uma barra de apoio lateral articulada.
==1 00a 19 ==
7.7.2.4.3 Bacia com caixa acoplada com barras lateral articulada e fixa
A Figura 110 ilustra o uso de uma barra lateral articulada e uma fixa.
63
187
BARRAS DE APOIO -QUADRO RESUMO
BACIAS SANITÁRIAS COM PAREDE LATERAL BACIAS SANITÁRIAS SEM PAREDE LATERAL
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187
✓ Barras horizontais= 80 cm / Barras verticais= 70 cm.
✓ Distância da barra lateral até o eixo da bacia sanitária= 40 cm. (infantil= 25 cm)
✓ Distância da barra lateral até a parte frontal da bacia= 50 cm.
✓ Distância da barra vertical até a barra horizontal= 10 cm.
✓ Distância da barra vertical até a parte frontal da bacia= 30 cm.
✓ Distância da barra horizontal dos fundos em relação à parede= 11cm.
✓ Distância da barra horizontal dos fundos em relação à bacia= 30 cm. (infantil= 15 cm)
✓ Altura da barra horizontal (eixo)= 75 cm. (infantil= 60 cm)
✓ Altura máxima da barra horizontal para bacia com caixa acoplada= 89 cm. (infantil= 72 cm)
✓ Altura da bacia com assento= 46 cm. (infantil= 36 cm)
65
187
3.8 – INSTALAÇÃO DE LAVATÓRIO E BARRAS DE APOIO
7.8.1 As barras de apoio dos lavatórios podem ser horizontais e verticais. Quando
instaladas, devem ter uma barra de cada lado conforme exemplos ilustrados nas Figuras
113, 114 e garantir as seguintes condições:
a) ter um espaçamento entre a barra e a parede ou de qualquer outro objeto de no mínimo
0,04 m, para ser utilizada com conforto;
b) ser instaladas até no máximo 0,20 m, medido da borda frontal do lavatório até o eixo
da barra para permitir o alcance;
c) garantir o alcance manual da torneira de no máximo 0,50 m, medido da borda frontal
do lavatório até o eixo da torneira, conforme Figura 98 e 113;
d) as barras horizontais devem ser instaladas a uma altura 0,78 m a 0,80 m, medido a
partir do piso acabado até a face superior da barra, acompanhando a altura do lavatório;
e) as barras verticais devem ser instaladas a uma altura de 0,90 m do piso e com
comprimento mínimo de 0,40 m, garantindo a condição da alínea a);
f) ter uma distância máxima de 0,50 m do eixo do lavatório ou cuba até o eixo da barra
vertical instalada na parede lateral ou na parede de fundo para garantir o alcance.
66
187
7.8.2 Os lavatórios devem ser equipados com torneiras acionadas por alavancas, com
esforço máximo de 23 N, torneiras com sensores eletrônicos ou dispositivos equivalentes.
Quando utilizada torneira com ciclo automático, recomenda-se com o tempo de
fechamento de 10 s a 20 s, atendendo a todos os requisitos da ABNT NBR 13713.
Quando houver água quente, é obrigatório garantir solução que evite o contato do
usuário com o sifão ou a tubulação. É recomendado o uso de válvula termostática
alimentando a torneira. Opcionalmente, a válvula termostática pode ser substituída por
misturadores monocomando ou duplo comando, ou aparelho único que integre as funções
de misturador e torneira automática, desde que dotados de alavanca.
✓ Lembrar da seção de empunhadura, entre a barra e qualquer objeto, temos que viabilizar
uma distância mínima de 4 cm.
✓ A altura da barra tem que acompanhar a altura do lavatório na sua face superior.
7.9 Sanitários e banheiros com trocador para criança e adulto – Sanitário familiar
Em edifícios de uso público ou coletivo, dependendo da sua especificidade ou natureza do
seu uso, recomenda-se ter sanitários ou banheiros familiar com entrada independente,
67
187
providos de boxes com bacias sanitárias para adulto (7.7.2.1) e outro com bacia infantil,
além de boxe com superfície para troca de roupas na posição deitada, com dimensões
mínimas de 0,70 m de largura por 1,80 m de comprimento e 0,46 m de altura, devendo
suportar no mínimo 150 kg, e providos de barras de apoio, conforme 7.14.1.
O sanitário coletivo é de uso para qualquer pessoa! Devem ter boxe comum, sendo um com bacia
infantil, e, recomenda-se um com barras de apoio.
O sanitário coletivo pode ter um boxe acessível, lembrando que seria um boxe a mais do que o que
é exigido na tabela 9 para sanitário acessível com entrada independente.
68
187
3.10.2 – Boxes com barras de apoio
69
187
BOXE COMUM BOXE COM BARRAS DE APOIO
70
187
3.10.3 – Boxes com barras de apoio
3.10.4 – Mictório
7.10.4 Mictório
Quando houver pelo menos um mictório em cada sanitário, ele deve atender ao disposto
em 7.10.4.1 a 7.10.4.3.
7.10.4.1 Deve ser prevista área de aproximação frontal para P.M.R., conforme Figura 118.
71
187
7.10.4.2 Deve ser equipado com válvula de mictório instalada a uma altura de até 1,00 m
do piso acabado, preferencialmente por sensor eletrônico ou dispositivos equivalentes ou
de fechamento automático, com esforço máximo de 23 N e atendendo a todos os
requisitos da ABNT NBR 13713. Quando utilizado o sensor de presença fica dispensada a
restrição de altura de instalação.
7.10.4.3 Deve ser dotado de barras de apoio conforme disposto nas Figuras 119 e 120.
72
187
7.10.4.4 Recomenda-se que os mictórios para P.M.R. e P.C.R. sejam instalados o mais
próximo possível da entrada dos sanitários.
7.11.1 Espelhos
A altura de instalação e fixação de espelho deve atender à Figura 122. Os espelhos podem
ser instalados em paredes sem pias. Podem ter dimensões maiores, sendo recomendável
que sejam instalados entre 0,50 m até 1,80 m em relação ao piso acabado.
73
187
7.11.2 Papeleiras
As papeleiras embutidas devem atender à Figura 123. No caso de papeleiras de sobrepor
que por suas dimensões devem ser alinhadas com a borda frontal da bacia, o acesso ao
papel deve ser livre e de fácil alcance, conforme Figuras 124 ou 125. Não podem ser
instaladas abaixo de 1,00 m de altura do piso acabado, para não atrapalhar o acesso à
barra. Nos casos de bacias sanitárias sem parede ao lado, demonstrados em 7.7.2.4, a
barra de apoio deve ter um dispositivo para colocar o papel higiênico.
74
187
7.11.3 Cabide
Deve ser instalado cabide junto a lavatórios, boxes de chuveiro, bancos de vestiários,
trocadores e boxes de bacia sanitária, a uma altura entre 0,80 m a 1,20 m do piso
acabado.
7.11.4 Porta-objetos
Deve ser instalado um porta-objetos junto ao lavatório, ao mictório e à bacia sanitária, a
uma altura entre 0,80 m e 1,20 m, com profundidade máxima de 0,25 m, em local que não
interfira nas áreas de transferência e manobra e na utilização das barras de apoio.
7.11.4.1 Recomenda-se que o porta-objetos não seja instalado atrás de portas.
7.11.4.2 O porta-objeto não pode ter cantos agudos e superfícies cortantes ou abrasivas.
7.11.5 Puxador horizontal
As portas de sanitários e vestiários, conforme especificado em 6.11.2.7 e Figura 84, devem
ter, no lado oposto ao da abertura da porta, puxador horizontal associado à maçaneta.
75
187
A área de varredura da porta não pode interferir na área de transferência da cadeira de
rodas para o banco.
Os boxes devem ser providos de banco articulado ou removível, com cantos arredondados
e superfície antiderrapante impermeável, ter profundidade mínima de 0,45 m, altura de
0,46 m do piso acabado e comprimento mínimo de 0,70 m, instalados no eixo entre as
barras, conforme Figura 126. O banco e os dispositivos de fixação devem suportar um
esforço de 150 kg.
7.12.1.2 Dimensões mínimas dos boxes de chuveiros
×
As dimensões mínimas dos boxes de chuveiros devem ser de 0,90 m 0,95 m.
Mais uma vez!!! Banheiros acessíveis e vestiários com banheiros conjugados devem prever área de
manobra para rotação de 360° para circulação de pessoa em cadeira de rodas!
Qual o diâmetro para rotação de 360°?
7.12.2 Comandos
Nos chuveiros recomenda-se o uso de equipamentos com válvula termostática, que evita
o risco de queimaduras ou o uso de monocomandos. Quando do emprego de registros de
pressão para a mistura das águas quente e fria, estes devem ser acionados por alavanca
com curso de no máximo 1/2 volta e ser instalados conforme Figura 126.
O chuveiro deve ser equipado com desviador para ducha manual, e o controle de
fluxo (ducha/chuveiro) deve ser na ducha manual. A função chuveiro pode ser
exercida por ducha manual, fixada em barra deslizante, permitindo regulagens de
alturas apropriadas às diversas necessidades dos usuários.
As recomendações para comandos são as mesmas para quando se trata de mistura de água quente
com água fria, a fim de se evitar queimaduras.
O que é válvula termostática?
É um dispositivo que trabalha para ajudar a alcançar uma temperatura constante.
76
187
A válvula termostática de mistura combina água quente e fria, produzindo uma temperatura de água
constante e é muito utilizada em chuveiros, torneiras e banheiras.
Uma válvula de chuveiro termostática é um tipo de válvula de mistura que pode ser essencial
quando se trata de encanamento de um banheiro. Por exemplo, se uma pessoa está usando o
chuveiro, e alguém der descarga ou outra torneira é aberta, a temperatura pode mudar
drasticamente. Como resultado, a pessoa no banho pode ser escaldada pela água quente ou fica
irritada por conta da água fria. A utilização de uma válvula de chuveiro ajuda a eliminar esses tipos
de alterações drásticas na temperatura. (www.mecanicaindustrial.com.br)
Válvula termostática
77
187
7.12.4 Desnível do piso do boxe do chuveiro e vestiários
Os pisos dos boxes de chuveiro e vestiários devem observar as seguintes características:
a) ser antiderrapantes;
b) estar em nível com o piso adjacente, uma vez que cadeiras de banho se utilizaram
destes, é recomendada uma inclinação de até 2 % para escoamento das águas do chuveiro
para o ralo;
c) grelhas e ralos devem ser posicionados fora das áreas de manobra e de transferência.
É recomendado o uso de grelhas lineares junto à parede oposta à área de acesso.
78
187
3.13 – BANHEIRA
7.13.1 Deve ser prevista área de transferência lateral para plataforma fixa ou móvel, de
forma a permitir aproximação paralela à banheira.
7.13.2 A transferência pode ser feita das seguintes formas:
a) plataformas fixas niveladas conforme Figura 127;
b) plataforma móvel conforme Figura 128.
79
187
7.13.2.1 A altura da banheira deve ser de no máximo 0,46 m do piso acabado.
7.13.2.2 Nas banheiras recomenda-se o uso de equipamentos com válvula termostática,
que evita o risco de queimaduras, ou o uso de monocomandos. Quando empregados
registros de pressão para a mistura de águas quente e fria, estes devem ser acionados por
alavancas, com curso de 1/2 volta.
7.13.2.3 O acionamento do comando deve estar a uma altura de 0,80 m do piso acabado,
conforme Figura129. Recomenda-se que os acionamentos estejam posicionados na
parede lateral à banheira, oposta à plataforma.
7.13.2.4 A banheira deve ser provida de duas barras de apoio horizontais na parede
frontal e uma vertical na parede lateral, do mesmo lado da plataforma, conforme Figura
129.
7.13.2.5 A plataforma para transferência, bem como o fundo da banheira, devem ter
superfície antiderrapante, e não podem ser excessivamente abrasivos.
7.13.2.6 A existência da banheira acessível não elimina a necessidade do boxe acessível
para chuveiro.
80
187
3.14 – VESTIÁRIOS
7.14 Vestiários
7.14.1 Cabinas
Os vestiários em cabinas individuais acessíveis com uma superfície para troca de roupas
na posição deitada devem atender às dimensões da Figura 130. A área de transferência
deve ser garantida, podendo as áreas de circulação e manobra estar externas às cabinas.
7.14.1.1 As cabinas individuais devem ser providas de duas barras de apoio horizontais,
na parede frontal e na parede lateral oposta à porta, conforme Figura 130. O espelho e o
cabide devem ser instalados conforme a Figura 130.
7.14.1.2 A porta da cabina deve atender ao descrito em 6.11.2.7, tendo sentido
de abertura para o lado externo.
A área de transferência é interna, o que pode ser externa às cabines são as áreas de
circulação e manobra.
Item 6.11.2.7: puxador horizontal do lado oposto à abertura da porta, a 10 cm da
dobradiça, com comprimento mínimo de 40 cm, diâmetro entre 35 mm e 25 mm, instalado
a 90 cm do piso.
81
187
7.14.2 Bancos
Os bancos devem ser providos de encosto, ter profundidade mínima de 0,45 m, largura
mínima de 0,70 m e ser instalados a uma altura de 0,46 m do piso acabado.
Os bancos devem estar dispostos de forma a garantir as áreas de manobra, transferência
e circulação, conforme Seção 4. Recomenda-se espaço inferior ao banco de 0,30 m, livre
de qualquer saliência ou obstáculo, para permitir eventual área de manobra, conforme
Figura 131.
7.14.3 Armários
A altura de utilização de armários deve estar entre 0,40 m e 1,20 m do piso acabado. A
altura de fixação dos puxadores e fechaduras deve estar em uma faixa entre 0,80 m e 1,20
m. As prateleiras devem ter profundidade máxima que atenda aos parâmetros
estabelecidos em 4.6.
A projeção de abertura das portas dos armários não pode interferir na área de circulação
mínima de 0,90 m e as prateleiras, gavetas e cabides devem possuir profundidade e altura
que atendam às faixas de alcance manual e visual, conforme Seção 4.
7.14.4 Espelhos
Os espelhos devem ser instalados conforme 7.11.1.
Vamos descansar um pouco, fazer mais exercícios, para terminarmos de estudar a nossa Norma na
aula que vem!
82
187
4 – RESOLUÇÃO DE QUESTÕES
1. (FGV – Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas – 2014)
Um arquiteto foi incumbido de substituir a escada que interliga dois blocos de um Posto de Saúde
por uma rampa, em conformidade à NBR 9050:2004. A escada a ser substituída tem seis degraus e
um patamar intermediário, cujos espelhos medem 0,18m. Sabendo‐se que a rampa terá 6% de
inclinação, desníveis a cada segmento de 1,00m e patamares mínimos com 1,50m de comprimento,
a solução adotada pelo arquiteto para a projeção horizontal total da rampa, incluindo‐se seus
acessos, é de
(A) 19,50 m.
(B) 21,00 m.
(C) 22,50 m.
(D) 24,00 m.
(E) 25,50 m.
Comentários
O primeiro passo é calcular o desnível a ser vencido. Como a escada tem 6 degraus e um patamar,
temos que multiplicar 7 x 0,18 m (altura do espelho informado na questão) = 1,26 m.
A questão também informa que o arquiteto utilizou uma inclinação de 6%.
Usando a fórmula do item 6.6.2 da Norma:
I = h x100
c
onde:
i é a inclinação, expressa em porcentagem (%);
h é a altura do desnível;
c é o comprimento da projeção horizontal.
6 = 1,26 x 100
c
c = 21,00 m
Agora sabemos que a projeção horizontal da rampa tem 21,00 m e precisamos somar o patamar
intermediário e os de chegada e saída, 3 x 1,50 m (comprimento fornecido pela questão) = 4,50
m. 21,00 + 4,50 = 25,50 m.
OBS.: a questão informa que o desnível máximo de cada segmento é de 1,00 m, logo, se o desnível
a ser vencido é de 1,26 m, precisaremos só de um patamar intermediário.
83
187
Vamos à Norma
Gabarito: alternativa E
84
187
(C) se somente a afirmativa III estiver correta.
(D) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
(E) se todas as afirmativas estiverem corretas.
Comentários
Essa parte da Norma mudou um pouco, o que me forçou a mudar o gabarito oficial.
Vamos analisar os itens:
I. Está correto, conforme iremos ver abaixo, na Norma.
10% dos quartos de internação devem ter banheiros acessíveis. Sendo que, deve ser garantido um mínimo
de 1. E, a Norma recomenda que mais 10% sejam adaptáveis, ou seja, cujas características possam ser
alteradas para que se torne acessível.
II. Está incorreto. 10% dos banheiros das edificações de saúde devem ser acessíveis,
sendo, no mínimo, 1 por pavimento nos pavimentos que tiverem banheiros.
III. Pela Norma antiga, estaria correto, pela Norma atualizada, não.
Na Norma atualizada, em TODO o local de espera com assentos fixos deve ser garantido um M.R.
ao lado, sem interferir na faixa livre de pedestres. Além disso, ainda determina que 5% dos
assentos sejam de P.O., garantindo no mínimo 1.
Vamos à Norma
10.10 Serviços de saúde
10.10.1 Nos locais de serviços de saúde que comportem internações de pacientes, pelo menos 10 %, com no
mínimo um dos banheiros em apartamentos, devem ser acessíveis. Recomenda-se, além disso, que pelo
menos outros 10 % sejam adaptáveis.
10.10.2 Os ambulatórios, postos de saúde, prontos-socorros, laboratórios de análises clínicas, centros de
diagnósticos, entre outros, devem ter pelo menos 10 % de sanitários acessíveis, conforme Seção 7. Nos
pavimentos onde houver sanitários deve ser garantido no mínimo um sanitário acessível. Pelo menos uma
das salas, para cada tipo de serviço prestado, deve ser acessível e estar em rota acessível.
10.10.3 Nos locais mencionados em 10.10.2, quando houver local para espera com assentos fixos, estes
devem atender ao descrito em 8.9 e garantir 5 %, com no mínimo um, de assentos para P.O., conforme 4.7.
85
187
Gabarito: alternativa A
3. (FGV – TJ BA – 2014)
Em conformidade com a NBR 9050:2004, que estabelece os parâmetros para acessibilidade a
edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos, as medidas de 1,20m x 1,50m,
mínimas necessárias para a manobra de cadeiras de rodas sem deslocamento, correspondem
à rotação de:
(A) 45°;
(B) 60°;
(C) 90°;
(D) 180°;
(E) 360°.
Comentários
Essas noções básicas, não podemos esquecer:
Rotação, sem deslocamento, de 90°, área necessária igual a 1,20 m x 1,20 m.
Rotação, sem deslocamento, de 180°, área necessária igual a 1,50 m x 1,20 m.
Rotação, sem deslocamento, de 360°, diâmetro necessário igual a 1,50 m.
Vamos à Norma
4.3.4 Área para manobra de cadeiras de rodas sem deslocamento
As medidas necessárias para a manobra de cadeira de rodas sem deslocamento, conforme a Figura 7, são:
a) para rotação de 90° = 1,20 m × 1,20 m;
b) para rotação de 180° = 1,50 m × 1,20 m;
c) para rotação de 360° = círculo com diâmetro de 1,50 m.
86
187
Gabarito: alternativa D
Comentários
87
187
A Norma apresenta as áreas de alcance em superfícies de trabalho em 3 tipos: alcance máximo
para atividades eventuais, alcance para atividades sem necessidade de precisão e alcance para
atividades por tempo prolongado.
Quanto maior o tempo da atividade e a sua precisão, a área de alcance é menor para que seja
exigido menos esforço para a execução da tarefa. Imagine ter que fazer uma tarefa por longo
tempo, esticando o braço toda a hora para pegar determinado material!
Mesmo sem ter memorizado as medidas, você poderia acertar a questão pela lógica. Não faz
sentido a menor área ser atribuída para alcance máximo de atividades por breve tempo, logo a
última lacuna é falsa e ficaríamos entre a alternativa (A) ou (D). 1,00 m x 0,40 m para atividades
de precisão, também não dá, visualiza agora uma mesa de 1,00 m x 0,40 m na sua frente, você
não seria capaz de enxergar com precisão em toda essa área.
Vamos à Norma
4.6.3 Superfície de trabalho
A superfície de trabalho acessível é um plano horizontal ou inclinado para desenvolvimento de tarefas
manuais ou leitura.
A Figura 16-a) apresenta, na vista horizontal, as áreas de alcance em superfícies de trabalho, conforme o
seguinte:
a) A1 × A2 = 1,50 m × 0,50 m = alcance máximo para atividades eventuais;
b) B1 × B2 = 1,00 m × 0,40 m = alcance para atividades sem necessidade de precisão;
c) C1 × C2 = 0,35 m × 0,25 m = alcance para atividades por tempo prolongado.
Gabarito: alternativa D
5. (FGV BA – TJ – 2014)
Ao projetar a rampa de acesso ao mezanino de um espaço, o arquiteto optou pela inclinação de 6%
(seis por cento), de acordo com a NBR 90050:2004. Sabe-se que o pé direito do espaço é de 4,80m
e que o piso do mezanino fica na altura média deste pé direito.
88
187
Considerando o quadro acima, a projeção horizontal da rampa, incluindo-se apenas os patamares
intermediários necessários, com comprimento de 1,50m cada um, é de:
(A) 40,00m;
(B) 41,50m;
(C) 43,00m;
(D) 44,50m;
(E) 46,00m.
Comentários
Temos um vão de 2,40 m para vencer, o qual, a uma inclinação de 6%, nos exige uma rampa de
40,00 m. (i=hx100/c) Sabendo-se que o desnível máximo de cada segmento é de 1,00 m, de acordo
com a tabela dada pela própria questão, teremos 2 patamares intermediários de 1,50 m que,
somados à 40,00 m, nos dará uma projeção de rampa de 43,00 m.
Vamos à Norma
6.6.2 Dimensionamento
Para garantir que uma rampa seja acessível, são definidos os limites máximos de inclinação, os desníveis a
serem vencidos e o número máximo de segmentos.
A inclinação das rampas, conforme Figura 70, deve ser calculada conforme a seguinte equação:
I= h x 100
c
onde:
i é a inclinação, expressa em porcentagem (%);
h é a altura do desnível;
c é o comprimento da projeção horizontal.
89
187
Gabarito: alternativa C
Comentários
I= h x 100
C
6,25= 1 x 100
C
C= 100 - C= 16,00 m
6,25
Pela Norma atualizada, os patamares de início e término devem ter, no mínimo 1,20 m, o que
resultaria em um comprimento de rampa de 18,40 m.
Porém, pela Norma antiga, o mínimo recomendável para os patamares de início e fim era de 1,50
m e a resposta era a letra C.
Logo, tive que alterar o gabarito oficial mais uma vez e adaptar a questão.
Vamos à Norma
6.6.4 Patamares das rampas
Os patamares no início e no término das rampas devem ter dimensão longitudinal mínima de 1,20 m. Entre
os segmentos de rampa devem ser previstos patamares intermediários com dimensão longitudinal mínima
de 1,20 m, conforme Figura 73. Os patamares situados em mudanças de direção devem ter dimensões iguais
à largura da rampa.
90
187
Gabarito: alternativa B
Comentários
Esse tipo de questão cai muito!
Não podem esquecer! A largura mínima das rampas em edificação existente é de 0,90 m. Lógico
que só em situação onde o cumprimento da Norma seja impraticável.
Vamos à Norma
6.6.2.7 Em edificações existentes, quando a construção de rampas nas larguras indicadas ou a adaptação da
largura das rampas for impraticável, as rampas podem ser executadas com largura mínima de 0,90m e com
segmentos de no máximo 4,00 m de comprimento, medidos na sua projeção horizontal, desde que
respeitadas as Tabelas 6 e 7. No caso de mudança de direção, devem ser respeitados os parâmetros de área
de circulação e manobra previstos em 4.3.
Gabarito: alternativa C
91
187
8. (FGV – ALBA – 2014)
Com relação ao lavatório instalado em sanitários e vestiários, a NBR 9050:2004, referente à
acessibilidade a edificações, ao mobiliário, aos espaços e aos equipamentos públicos, estabelece
que
(A) a área de aproximação frontal e lateral para pessoa em cadeira de rodas deve ser prevista,
devendo estender‐se até o mínimo de 0,25m sob o lavatório, em ambas as direções.
(B) o lavatório pode ser suspenso ou apoiado sobre coluna até o piso, desde que sua borda
superior esteja a uma altura de 0,78 m a 0,80 m do piso acabado.
(C) as torneiras do lavatório devem ser acionadas por sensor eletrônico ou dispositivos
equivalentes, sendo vetado o acionamento por alavanca.
(D) as barras de apoio junto ao lavatório devem ser instaladas em altura inferior a do mesmo, com
a diferença mínima de 0,05 m.
(E) a borda superior do lavatório deve respeitar uma altura livre mínima de 0,73 m na sua parte
inferior frontal.
Comentários
Vamos comentar os itens da questão:
(A) A área de manobra só pode utilizar, no máximo, 0,30 m sob o lavatório. Nem precisaria
saber a medida, não é? Esse mínimo de 0,25 m não faz o menor sentido.
(B) O lavatório não pode ter coluna! Isso impediria a aproximação da pessoa em cadeira de
rodas.
(C) As torneiras de lavatório podem ser de alavanca.
(D) Pelo contrário, as barras horizontais devem acompanhar a altura do lavatório e as verticais
devem ser instaladas a 0,90 m do piso.
(E) A Norma atualizada não fala em altura livre de 0,73 m sob o lavatório... só fala que a mesma
deve ser conforme a figura 98, onde eu entendo que essa altura é 0,65 m. Logo, ficamos
sem resposta.
Vamos à Norma
(A) 7.5 c) a área de manobra pode utilizar no máximo 0,10 m sob a bacia sanitária e 0,30 m sob o lavatório,
conforme Figuras 97 b) e 99;
(B) 7.5 d) deve ser instalado lavatório sem coluna ou com coluna suspensa ou lavatório sobre tampo, dentro do
sanitário ou boxe acessível, em local que não interfira na área de transferência para a bacia sanitária, podendo sua
área de aproximação ser sobreposta à área de manobra, conforme Figura 98;
(C) 7.8.2 Os lavatórios devem ser equipados com torneiras acionadas por alavancas, com esforço máximo de 23 N,
torneiras com sensores eletrônicos ou dispositivos equivalentes. Quando utilizada torneira com ciclo automático,
recomenda-se com o tempo de fechamento de 10 s a 20 s, atendendo a todos os requisitos da ABNT NBR 13713.
92
187
(D) 7.8.1 d) as barras horizontais devem ser instaladas a uma altura 0,78 m a 0,80 m, medido a partir do piso
acabado até a face superior da barra, acompanhando a altura do lavatório; e) as barras verticais devem ser
instaladas a uma altura de 0,90 m do piso e com comprimento mínimo de 0,40 m, garantindo a condição da alínea
a);
(E) 7.5 e) os lavatórios devem garantir altura frontal livre na superfície inferior, conforme Figura 98, e na superfície
superior de no máximo 0,80 m, exceto a infantil;
Comentários
93
187
Vamos calcular primeiro o piso a piso, tendo em vista que é a altura que nossa escada tem que
vencer. A escada tem que iniciar no piso acabado do andar de baixo até o piso acabado do andar
de cima.
O piso a piso é calculado com o somatório do pé-direito até a laje + a espessura da laje + o
contrapiso e o piso. Ou, o que é mais comum, pegamos o pé-direito estrutural, subtraímos o
contrapiso e piso do andar de baixo e acrescentamos o contrapiso e piso do andar de cima.
A questão nos traz o pé-direito do primeiro pavimento + a espessura da laje + a espessura dos
revestimentos, e temos 3,06 m de piso a piso. Nesse caso, temos que considerar esse pé-direito
como a altura entre o piso e a laje, ou seja, não temos rebaixo de gesso.
A altura do espelho é de 0,18 m, e para acharmos o número de espelhos necessários, temos que
dividir o piso a piso de 3,06 m por 0,18 m, o que nos dá 17 espelhos. Sabemos que, quando temos
17 espelhos, temos 16 pisos.
Vamos achar, agora, a largura do nosso piso, aplicando a fórmula de Blondell:
2h + p = 0,64 m
2 x 0,18 + p = 0,64 m
0,36 + p = 0,64 m
P = 0,28 m
A projeção da escada será 16 x 0,28 m = 4,48 m.
Vamos à Norma
6.8 Escadas
6.8.1 Uma sequência de três degraus ou mais é considerada escada.
6.8.2 As dimensões dos pisos e espelhos devem ser constantes em toda a escada ou degraus
isolados. Para o dimensionamento, devem ser atendidas as seguintes condições:
a) 0,63 m ≤ p + 2e ≤ 0,65 m,
b) pisos (p): 0,28 m ≤ p ≤ 0,32 m e
c) espelhos (e): 0,16 m ≤ e ≤ 0,18 m;
94
187
Gabarito: alternativa A
Comentários
Novamente, questão sobre os parâmetros aceitos em reformas.
Vamos à Norma
6.6.2.2 Em reformas, quando esgotadas as possibilidades de soluções que atendam integralmente à Tabela 6,
podem ser utilizadas inclinações superiores a 8,33 % (1:12) até 12,5 % (1:8), conforme Tabela 7.
95
187
Gabarito: alternativa C
Comentários
Já vimos na questão acima que a inclinação máxima em caso de reforma é de 12,5% para desnível
máximo de 0,075 m.
Logo, aplicando a fórmula:
12,5 = 0,075 x 100
C
C = 0,60 m.
Vamos à Norma
6.6.2.2 Em reformas, quando esgotadas as possibilidades de soluções que atendam integralmente à Tabela
6, podem ser utilizadas inclinações superiores a 8,33 % (1:12) até 12,5 % (1:8), conforme Tabela 7.
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187
Gabarito: alternativa B
Comentários
Vamos comentar os itens:
(A) O espaço adicional é de, no mínimo 1,20 m.
(B) Correta. O que adiantaria não estarem ligadas a uma rota acessível?
(C) Na Norma antiga vinha claramente em seu texto, que as vagas deviam estar associadas à
rampa de acesso à calçada. Embora a Norma atualizada não fale nas rampas de acesso à
calçada, fala de forma abrangente, que devem estar associadas a rotas acessíveis e não faz
o menor sentido estarem dissociadas das rampas de acesso à calçada.
(D) Na Norma antiga, pedia-se sinalização horizontal e vertical em vias públicas, a Norma
atualizada remete essa questão às Resoluções do Contran.
(E) O espaço adicional pode ser compartilhado por 2 vagas em estacionamento paralelo,
perpendicular ou oblíquo ao meio fio.
Vamos à Norma
6.14.1.2 As vagas para estacionamento de veículos que conduzam ou sejam conduzidos por pessoas com
deficiência devem:
97
187
a) ter sinalização vertical conforme 5.5.2 e [19] da Bibliografia;
b) contar com um espaço adicional de circulação com no mínimo 1,20 m de largura, quando afastadas da
faixa de travessia de pedestres. Esse espaço pode ser compartilhado por duas vagas, no caso de
estacionamento paralelo, perpendicular ou oblíquo ao meio fio;
c) estar vinculadas à rota acessível que as interligue aos polos de atração;
d) estar localizada de forma a evitar a circulação entre veículos;
e) ter piso regular e estável;
f) o percurso máximo entre a vaga e o acesso à edificação ou elevadores deve ser de no máximo 50 m.
Sobre a alternativa D:
5.5.2.3 Sinalização de vaga reservada para veículo
5.5.2.3.1 As vagas reservadas para veículo no estacionamento devem ser sinalizadas e demarcadas com o
símbolo internacional de acesso ou a descrição de idoso, aplicado na vertical e horizontal. Deve atender ao
estabelecido em 6.13.
5.5.2.3.2 As vagas reservadas para idosos ou para pessoas com deficiência em vias e logradouros públicos
devem ser sinalizadas, conforme normas específicas (ver Bibliografia [17], [18] e [19])
Nas vagas reservadas para pessoas com deficiência que não estejam localizadas em vias e logradouros
públicos, a sinalização vertical deve ser conforme a Figura 66. O símbolo internacional de acesso (SIA) que
está na sinalização pode ser trocado pelo SIA da Figura 32.
98
187
Gabarito: alternativa B
Comentários
Vamos comentar os itens:
(A) Deve ser prevista área de transferência externa.
99
187
(E) Certa!
Vamos à Norma
(A) 7.12.1.1 Área de transferência
Para boxes de chuveiros, deve ser prevista área de transferência externa ao boxe, de forma a permitir a
aproximação e entrada de cadeira de rodas, cadeiras de banho ou similar.
(B) Quando houver porta no boxe, esta deve ter vão com largura livre mínima de 0,90 m e ser confeccionada
em material resistente a impacto. Recomenda-se o uso de cortina ou porta de correr, desde que sem trilho
no piso.
(C) 7.12.1.2 Dimensões mínimas dos boxes de chuveiros
As dimensões mínimas dos boxes de chuveiros devem ser de 0,90 m × 0,95 m.
(D) Os boxes devem ser providos de banco articulado ou removível, com cantos arredondados e superfície
antiderrapante impermeável, ter profundidade mínima de 0,45 m, altura de 0,46 m do piso acabado e
comprimento mínimo de 0,70 m, instalados no eixo entre as barras, conforme Figura 126. O banco e os
dispositivos de fixação devem suportar um esforço de 150 kg.
(E)
Gabarito: alternativa E
100
187
O espaço, edificação, mobiliário, equipamento urbano ou elemento cujas características podem
ser alteradas para que se tornem acessíveis, de acordo com a ABNT NBR 9050:2004, é definido
como
(A) vivenciado.
(B) acessível.
(C) adequado.
(D) adaptável.
(E) alterado.
Comentários
Os conceitos que a Norma traz são: acessível, adaptável, adaptado e adequado. Logo, as
alternativas A e E estão “fora”.
Acessível é aquilo que pode ser alcançado, acionado, utilizado por qualquer pessoa. Adaptado é
aquilo cujas características originais foram alteradas para serem acessíveis. Adequado é aquilo
cujas características foram originalmente planejadas para serem acessíveis e adaptável, essa é a
nossa resposta.
Vamos à Norma
3.1.3 adaptável
espaço, edificação, mobiliário, equipamento urbano ou elemento cujas características possam ser alteradas
para que se torne acessível
Gabarito: alternativa D
101
187
Com base na tabela acima, estabelecida pela ABNT NBR 9050:2004, assinale a alternativa que
apresenta a inclinação utilizada no projeto da rampa para pedestre.
(A) 5,7%.
(B) 5,8%.
(C) 5,9%.
(D) 6,0%.
(E) 6,1%.
Comentários
Viu como cai bastante esse tipo de questão?
Mas, vocês já estão “feras”!
Vamos calcular, primeiro, o desnível a ser vencido, pelos dados fornecidos sobre a rampa de
veículos que possui 20% de inclinação e comprimento de 15 m:
I = D x 100
C
20 = D x 100
15
D = 20 x 15
100
D = 3,00 m
Logo, a rampa de pedestres deve vencer um desnível de 3 m, com um comprimento de 52,40 m.
Mas, a questão nos informa que essa projeção horizontal de 52,40 m já inclui os patamares
intermediários, de dimensão quadrada, mínimos necessários. Se a rampa tem 1,20 m de largura,
o patamar também terá 1,20 m de comprimento longitudinal.
Pela tabela podemos observar que a cada 1 m de desnível, temos que ter 1 patamar. Como
venceremos 3 m, precisaremos de 2 patamares de 1,20 m cada, somando 2,40 m, e dando-nos
um comprimento de rampa para vencermos o desnível de 50 m.
I = D x 100
C
I = 3 x 100
50
I = 6,0%
102
187
Gabarito: alternativa D
Comentários
A Norma atualizada não traz essa hipótese de rebaixamento total da calçada como a antiga. Logo,
não posso considerar o item I como correto.
No item II, é justamente o contrário, o rebaixamento deve acompanhar o fluxo de pedestres.
Recomenda-se que a largura da rampa central do rebaixamento acompanhe a largura da faixa de
pedestres, e que tenha largura mínima de 1,50 m.
Tive que adaptar a questão e transformar a alternativa A em “todas as afirmativas são incorretas”.
Vamos à Norma
6.12.7.3 Rebaixamento de calçadas
Os rebaixamentos de calçadas devem ser construídos na direção do fluxo da travessia de pedestres. A
inclinação deve ser constante e não superior a 8,33 % (1:12) no sentido longitudinal da rampa central e na
rampa das abas laterais. A largura mínima do rebaixamento é de 1,50 m. O rebaixamento não pode diminuir
a faixa livre de circulação, de no mínimo 1,20 m, da calçada, conforme Figura 93.
103
187
6.12.7.3.2 A largura da rampa central dos rebaixamentos deve ser de no mínimo 1,50 m. Recomenda-se,
sempre que possível, que a largura seja igual ao comprimento das faixas de travessia de pedestres. Os
rebaixamentos em ambos os lados devem ser alinhados entre si.
Gabarito: alternativa A
Comentários
A Norma atualizada não discrimina essas exigências como a antiga, mandando observar o disposto
em normas específicas. Logo, nenhuma das afirmativas são corretas, pois não são contempladas
pela NBR 9050:2015.
Vamos à Norma
A sinalização tátil e visual de alerta no piso deve ser utilizada para:
a) informar à pessoa com deficiência visual sobre a existência de desníveis ou situações de risco permanente,
como objetos suspensos não detectáveis pela bengala longa;
104
187
b) orientar o posicionamento adequado da pessoa com deficiência visual para o uso de equipamentos, como
elevadores, equipamentos de autoatendimento ou serviços;
c) informar as mudanças de direção ou opções de percursos;
d) indicar o início e o término de degraus, escadas e rampas;
e) indicar a existência de patamares nas escadas e rampas;
f) indicar as travessias de pedestres (6.12.7).
5.4.6.5 Aplicação da sinalização tátil e visual de alerta e direcional
Para a aplicação da sinalização tátil de alerta e direcional e suas composições, observar o disposto em
normas específicas.
Gabarito: alternativa E
Comentários
Os pisos dos sanitários e vestiários, além das características citadas na Norma atualizada, devendo
ser antiderrapantes, não ter desnível e ter grelhas e ralos fora das áreas de manobra e
transferência, devem, pela lógica, atender às características dos pisos em geral, pois não está
citado como na Norma anterior. À luz dos itens 6.3.2. 6.3.8 da Norma, vamos analisar as
alternativas.
A superfície deve ser regular, firme, estável, não trepidante e antiderrapante, sob qualquer
condição.
A inclinação transversal da superfície deve ser de até 2% para pisos internos.
De acordo com a NBR 9050:2004, a alternativa está correta. Porém, de acordo com a norma
atualizada, não. Vamos comparar o texto das duas?
105
187
Norma antiga:
6.1.1 Pisos
Os pisos devem ter superfície regular, firme, estável e antiderrapante sob qualquer condição, que não
provoque trepidação em dispositivos com rodas (cadeiras de rodas ou carrinhos de bebê). Admite-se
inclinação transversal da superfície até 2% para pisos internos e 3% para pisos externos e inclinação
longitudinal máxima de 5%. Inclinações superiores a 5% são consideradas rampas e, portanto, devem
atender a 6.4. Recomenda-se evitar a utilização de padronagem na superfície do piso que possa causar
sensação de insegurança (por exemplo, estampas que pelo contraste de cores possam causar a impressão de
tridimensionalidade).
Vamos à Norma
Os pisos dos sanitários ou boxes sanitários devem observar as seguintes características:
a) ser antiderrapantes, conforme 6.3;
b) não ter desníveis junto à entrada ou soleira;
c) ter grelhas e ralos posicionados fora das áreas de manobra e de transferência.
6.3.1 Condições gerais
Os pisos devem atender às características de revestimento, inclinação e desnível, conforme descrito em 6.3.2
a 6.3.8.
6.3.2 Revestimentos
Os materiais de revestimento e acabamento devem ter superfície regular, firme, estável, não trepidante para
dispositivos com rodas e antiderrapante, sob qualquer condição (seco ou molhado).
Deve-se evitar a utilização de padronagem na superfície do piso que possa causar sensação de insegurança
(por exemplo, estampas que pelo contraste de desenho ou cor possam causar a impressão de
tridimensionalidade).
6.3.3 Inclinação
A inclinação transversal da superfície deve ser de até 2 % para pisos internos e de até 3 % para pisos externos.
A inclinação longitudinal da superfície deve ser inferior a 5 %. Inclinações iguais ou superiores a 5 % são
consideradas rampas e, portanto, devem atender a 6.6.
106
187
Gabarito: alternativa C
A inclinação será de 6%, a largura da rampa de 2,00m e os patamares, se houver, terão seção
quadrada. A partir do quadro acima discriminado, calcule o comprimento mínimo desta rampa.
(A) 18,00 metros.
(B) 22,00 metros.
(C) 36,00 metros.
(D) 50,00 metros.
(E) 54,00 metros.
Comentários
Temos 3,00 m de desnível a vencer, pois um bloco está na cota de nível 14 e o outro na 17.
Como o desnível máximo é de 1,00 m, para inclinação de 6% teremos 2 patamares intermediários,
os quais devem ter a largura da rampa, ou seja, 2,00 m. Tendo em vista que a questão informa
que os patamares são quadrados.
I = D x 100
C
6 = 3 x 100
C
C = 3 x 100
6
C = 50,00 m
107
187
50,00 m mais 2 patamares intermediários de 2,00 m, dão 54,00 m de rampa!
Gabarito: alternativa E
Comentários
Vamos analisar?
I – Está correta! Como o próprio nome diz, desenho universal é aquele que atende a um universo
maior de pessoas.
II – Correta. No dimensionamento das faixas livres das calçadas, as quais devem absorver um fluxo
de tráfego de 25 pedestres por minuto, em ambos os sentidos, a cada metro de largura, há alguns
fatores, que são chamados de fatores de impedância, que aumentam o fluxo de pedestres em
determinados trechos, como vitrines, mobiliário urbano e entrada de edificações. Logo, para se
calcular a faixa livre, devemos medir, no local, o fluxo de pedestres no horário de maior
movimento e ainda acrescentar os valores de impedância na fórmula dada pela Norma.
108
187
III – Incorreta, esse conceito é de rota acessível.
Vamos à Norma
3.1.16
desenho universal
concepção de produtos, ambientes, programas e serviços a serem utilizados por todas as pessoas, sem
necessidade de adaptação ou projeto específico, incluindo os recursos de tecnologia assistiva
NOTA O conceito de desenho universal tem como pressupostos: equiparação das possibilidades de uso,
flexibilidade no uso, uso simples e intuitivo, captação da informação, tolerância ao erro, mínimo esforço
físico, dimensionamento de espaços para acesso, uso e interação de todos os usuários. É composto por sete
princípios, descritos no Anexo A.
3.1.21
fatores de impedância
elementos ou condições que possam interferir no fluxo de pedestres, como, por exemplo, mobiliário urbano,
entradas de edificações junto ao alinhamento, vitrines junto ao alinhamento, vegetação, postes de
sinalização, entre outros
3.1.33
rota de fuga
trajeto contínuo, devidamente protegido, constituído por portas, corredores, antecâmaras, passagens
externas, balcões, vestíbulos, escadas, rampas ou outros dispositivos de saída ou combinações destes, a ser
percorrido pelo usuário, em caso de sinistro de qualquer ponto da edificação, até atingir uma área segura
6.12.6 Dimensionamento das faixas livres
Admite-se que a faixa livre possa absorver com conforto um fluxo de tráfego de 25 pedestres por minuto, em
ambos os sentidos, a cada metro de largura. Para determinação da largura da faixa livre em função do fluxo
de pedestres, utiliza-se a seguinte equação:
Onde:
L é a largura da faixa livre;
F é a largura necessária para absorver o fluxo de pedestres estimado ou medido nos horários de pico,
considerando o nível de conforto de 25 pedestres por minuto a cada metro de largura;
K = 25 pedestres por minuto;
Σi é o somatório dos valores adicionais relativos aos fatores de impedância.
Os valores adicionais relativos aos fatores de impedância (i) são:
a) 0,45 m junto às vitrines ou comércio no alinhamento;
b) 0,25 m junto ao mobiliário urbano;
109
187
c) 0,25 m junto à entrada de edificações no alinhamento.
Gabarito: alternativa D
Comentários
Sobre as afirmativas:
I – Correta!
II – Incorreta, a fórmula é 2E + P = 64 cm.
III – Correta! Dois lances sucessivos são intercalados por um patamar, descanso ou patim.
Temos a seguinte definição, abaixo, retirada do “Dicionário Ilustrado de Arquitetura”: (Albernaz &
Lima, 1998)
110
187
Vamos à Norma
6.7.1 Características dos pisos e espelhos
Nas rotas acessíveis não podem ser utilizados degraus e escadas fixas com espelhos vazados. Quando houver
bocel ou espelho inclinado, a projeção da aresta pode avançar no máximo 1,5 cm sobre o piso abaixo,
conforme Figura 74.
111
187
Gabarito: alternativa D
Comentários
Fórmula de Blondel:
Foi desenvolvida por Nicolas François Blondel que observou que o passo de uma pessoa em
marcha normal varia de 63 a 64 cm e ao subir uma escada a pessoa diminui o passo de acordo
com a altura do degrau.
A conclusão de Blondel foi de que cada vez que o degrau aumenta 1 cm o passo diminui 2 cm e
que o esforço dispendido para subir uma escada deve ser o mais próximo possível do dispendido
para uma caminhada no plano horizontal.
Desta forma temos que duas alturas mais um piso é igual a variação de um passo, que é entre 63
e 64 cm. Mas, devemos tomar alguns cuidados ao utilizar esta fórmula, antes devemos consultar
as normas de acessibilidade.
112
187
Fórmula de Blondel x ABNT:
Fórmula de Blondel:
O espelho deve ficar entre 16 e 18 cm e o piso tem que ter, no mínimo, 25 cm.
NBR 9050:2015:
0,63 m ≤ p + 2e ≤ 0,65 m
pisos (p): 0,28 m ≤ p ≤ 0,32 m
espelhos (e): 0,16 m ≤ e ≤ 0,18 m
A FGV deu uma inventada na fórmula de Blondel, colocando essa média.
Enfim, vamos tentar resolver juntos.
As alternativas b e d estão incorretas, pois utilizam 2P + E, ao invés de 2E + P.
Sobraram as alternativas A, C e E. A que mais se assemelha à fórmula de Blondel é a c, pois a
média entre 62 e 64 é 63, e Blondel diz que a variação de um passo é entre 63 e 64 cm.
Vamos à Norma
6.8.2 As dimensões dos pisos e espelhos devem ser constantes em toda a escada ou degraus isolados. Para
o dimensionamento, devem ser atendidas as seguintes condições:
a) 0,63 m ≤ p + 2e ≤ 0,65 m,
b) pisos (p): 0,28 m ≤ p ≤ 0,32 m e
c) espelhos (e): 0,16 m ≤ e ≤ 0,18 m;
Gabarito: alternativa C
113
187
Comentários
A única opção que não apresenta áreas de uso comum é a (B), residências unifamiliares, que
embora seja interessante serem acessíveis, pois não sabemos o dia de amanhã e porque vamos
envelhecer, não são obrigadas a aplicar a Norma.
Vamos à Norma
Achei interessante transcrever uma parte do escopo da Norma:
As edificações residenciais multifamiliares, condomínios e conjuntos habitacionais necessitam ser acessíveis
em suas áreas de uso comum. As unidades autônomas acessíveis são localizadas em rota acessível.
Gabarito: alternativa B
Comentários
Nessa questão só precisávamos saber o número da Norma!
Vamos à Norma
1 Escopo
Esta Norma estabelece critérios e parâmetros técnicos a serem observados quanto ao projeto, construção,
instalação e adaptação do meio urbano e rural, e de edificações às condições de acessibilidade.
Gabarito: alternativa E
114
187
25. (Consulplan – PM CASCAVEL-PR – 2016)
O conceito de desenho universal está definido conforme legislação vigente e algumas normas
técnicas. Este conceito propõe uma arquitetura e um design mais centrados no ser humano e na
sua diversidade. Estabelece critérios para que as edificações, os ambientes internos, urbanos e os
produtos atendam a um maior número de usuários, independentemente de suas características
físicas, habilidades e faixa etária, favorecendo a biodiversidade humana e proporcionando uma
melhor ergonomia para todos. Para tanto, foram definidos alguns princípios do Desenho Universal
que passaram a ser mundialmente adotados em planejamentos e obras de acessibilidade. Analise-
os.
I. Uso equitativo.
II. Uso flexível.
III. Uso simples e intuitivo.
IV. Informação de fácil percepção.
V. Tolerância ao erro.
VI. Baixo esforço físico.
VII. Dimensão e espaço para aproximação e uso.
Estão corretas as alternativas
A) IV, V e VI, apenas.
B) II, IV, V e VI, apenas.
C) I, II, III, IV, V, VI e VII.
D) II, III, VI e VII, apenas.
E) I, II, III, V e VII, apenas.
Comentários
Todas as alternativas estão corretas!
Vamos à Norma
Anexo A
Desenho universal e seus princípios
O conceito de desenho universal está definido conforme legislação vigente (ver [1] e [7] na Bibliografia) e
pelas normas técnicas. Este conceito propõe uma arquitetura e um design mais centrados no ser humano e
na sua diversidade. Estabelece critérios para que edificações, ambientes internos, urbanos e produtos
atendam a um maior número de usuários, independentemente de suas características físicas, habilidades e
faixa etária, favorecendo a biodiversidade humana e proporcionando uma melhor ergonomia para todos.
115
187
Para tanto, foram definidos sete princípios do Desenho Universal, apresentados a seguir, que passaram a ser
mundialmente adotados em planejamentos e obras de acessibilidade:
1) uso equitativo: é a característica do ambiente ou elemento espacial que faz com que ele possa ser usado
por diversas pessoas, independentemente de idade ou habilidade. Para ter o uso equitativo deve-se: propiciar
o mesmo significado de uso para todos; eliminar uma possível segregação e estigmatização; promover o uso
com privacidade, segurança e conforto, sem deixar de ser um ambiente atraente ao usuário;
2) uso flexível: é a característica que faz com que o ambiente ou elemento espacial atenda a uma grande
parte das preferências e habilidades das pessoas. Para tal, devem-se oferecer diferentes maneiras de uso,
possibilitar o uso para destros e canhotos, facilitar a precisão e destreza do usuário e possibilitar o uso de
pessoas com diferentes tempos de reação a estímulos;
3) uso simples e intuitivo: é a característica do ambiente ou elemento espacial que possibilita que seu uso
seja de fácil compreensão, dispensando, para tal, experiência, conhecimento, habilidades linguísticas ou
grande nível de concentração por parte das pessoas;
4) informação de fácil percepção: essa característica do ambiente ou elemento espacial faz com que seja
redundante e legível quanto a apresentações de informações vitais. Essas informações devem se apresentar
em diferentes modos (visuais, verbais, táteis), fazendo com que a legibilidade da informação seja
maximizada, sendo percebida por pessoas com diferentes habilidades (cegos, surdos, analfabetos, entre
outros);
5) tolerância ao erro: é uma característica que possibilita que se minimizem os riscos e consequências
adversas de ações acidentais ou não intencionais na utilização do ambiente ou elemento espacial. Para tal,
devem-se agrupar os elementos que apresentam risco, isolando-os ou eliminando-os, empregar avisos de
risco ou erro, fornecer opções de minimizar as falhas e evitar ações inconscientes em tarefas que requeiram
vigilância;
6) baixo esforço físico: nesse princípio, o ambiente ou elemento espacial deve oferecer condições de ser
usado de maneira eficiente e confortável, com o mínimo de fadiga muscular do usuário. Para alcançar esse
princípio deve-se: possibilitar que os usuários mantenham o corpo em posição neutra, usar força de operação
razoável, minimizar ações repetidas e minimizar a sustentação do esforço físico;
7) dimensão e espaço para aproximação e uso: essa característica diz que o ambiente ou elemento espacial
deve ter dimensão e espaço apropriado para aproximação, alcance, manipulação e uso, independentemente
de tamanho de corpo, postura e mobilidade do usuário. Desta forma, deve-se: implantar sinalização em
elementos importantes e tornar confortavelmente alcançáveis todos os componentes para usuários sentados
ou em pé, acomodar variações de mãos e empunhadura e, por último, implantar espaços adequados para
uso de tecnologias assistivas ou assistentes pessoais.
Gabarito: alternativa C
116
187
elementos. Portanto, a questão de acessibilidade deve ser tratada como valor intrínseco aos
espaços, sendo indispensável para o acesso, a integração e a experiência do maior número de
pessoas nos lugares urbanos. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) define a Barreira
Arquitetônica, Urbanística ou Ambiental, como:
A) Qualquer elemento natural, instalado ou edificado que impeça a aproximação, transferência
ou circulação no espaço, mobiliário ou equipamento urbano.
B) Edificação ou mobiliário urbano que impeça a acessibilidade.
C) Ausência de rampas nas calçadas dos logradouros públicos que prejudicam a acessibilidade.
D) Ausência de sinalização indicativa para os dispositivos de acessibilidade dos espaços e
mobiliários urbanos.
E) Projeto elaborado em desconformidade com as normas técnicas de acessibilidade definidas
pela ABNT.
Comentários
Essa questão cobra o conceito de barreira arquitetônica, urbanística ou ambiental. Logo, não é
um ponto específico, mas, sim, um conceito mais abrangente, o que nos remete intuitivamente à
alternativa (A).
A Norma da ABNT atualizada diz, em nota, o seguinte:
NOTA: Os termos barreiras, pessoa com deficiência e pessoa com mobilidade reduzida estão definidos em
legislação vigente.
Gabarito: alternativa A
117
187
27. (Consulplan – CREA-RJ – 2011)
A ergonomia é um aspecto muito importante a ser considerado ao se desenvolver um projeto. É
fundamental que as medidas atendam aos mais variados tipos de pessoas, sejam elas baixas,
altas, gordas, magras, deficientes ou não. Pessoas em cadeiras de rodas precisam de um amplo
espaço para se movimentar. Para permitir que duas cadeiras de rodas passem lado a lado e
também a manobra de cadeira de roda em volta de 360 graus, o corredor deve ter largura de:
A) 1,35m
B) 1,50m
C) 175mm
D) 1,70m
E) 120mm
Comentários
Ambas as medidas são iguais e bastava saber uma delas, ou o espaço necessário para 2 cadeiras
de rodas lado a lado ou o diâmetro para manobra sem deslocamento de 360°.
Nós já sabemos que é 1,50 m!
Vamos à Norma
118
187
Gabarito: alternativa B
119
187
D) Um projeto único que visa padronizar universalmente as soluções em projetos para todos os
problemas, barreiras e dificuldades de acessibilidade.
E) Todos os projetos urbanísticos e paisagísticos que compõem o acervo internacional.
Comentários
Como eu já comentei, esse “universal” remete a um universo maior de pessoas atendidas por esse
“desenho” ou “design”.
As outras questões tentam confundir o candidato como se esse universal remetesse a um
conjunto maior de projetos.
Vamos à Norma
3.1.16 desenho universal
concepção de produtos, ambientes, programas e serviços a serem utilizados por todas as pessoas, sem
necessidade de adaptação ou projeto específico, incluindo os recursos de tecnologia assistiva
NOTA O conceito de desenho universal tem como pressupostos: equiparação das possibilidades de uso,
flexibilidade no uso, uso simples e intuitivo, captação da informação, tolerância ao erro, mínimo esforço
físico, dimensionamento de espaços para acesso, uso e interação de todos os usuários. É composto por sete
princípios, descritos no Anexo A.
Gabarito: alternativa C
120
187
D) Aquelas destinadas às atividades de natureza comercial, hoteleira, cultural, esportiva,
financeira, turística, recreativa, social, religiosa, educacional, industrial e de saúde, inclusive as
edificações de prestação de serviços de atividades da mesma natureza.
E) O conjunto de edificações públicas e privadas, administradas ou não pelo poder público.
Comentários
Vamos comentar uma a uma:
(A) Este conceito não está no Decreto 5.296/2004, e, sim, na Lei nº 10.098/2000 e diz respeito
a elemento de urbanização.
VII - elemento de urbanização: quaisquer componentes de obras de urbanização, tais como os referentes a
pavimentação, saneamento, encanamento para esgotos, distribuição de energia elétrica e de gás,
iluminação pública, serviços de comunicação, abastecimento e distribuição de água, paisagismo e os que
materializam as indicações do planejamento urbanístico; (Brasil, 2000)
(B) Este conceito está no Decreto 5.296/2004, no art. 8º, inciso VI, e diz respeito a edificações
de uso público:
VI edificações de uso público: aquelas administradas por entidades da administração pública, direta e
indireta, ou por empresas prestadoras de serviços públicos e destinadas ao público em geral;
(C) Este conceito está no Decreto 5.296/2004, no art. 8º, inciso VIII, e diz respeito a edificações
de uso privado:
VIII - edificações de uso privado: aquelas destinadas à habitação, que podem ser classificadas como
unifamiliar ou multifamiliar
Gabarito: alternativa D
121
187
meio fio, o espaçamento adicional pode ser compartilhado por duas vagas, o que não deve
ocorrer com estacionamentos oblíquos. O espaçamento adicional para área de transferência
dever ter no mínimo:
A) 1,50m
B) 175mm
C) 1,20m
D) 1,10m
E) 135mm
Comentários
A Norma atualizada tem outro entendimento em relação a essa questão, mas, o espaço adicional
não se alterou e permanece sendo de 1,20 m.
Vamos à Norma
6.14.1.2 As vagas para estacionamento de veículos que conduzam ou sejam conduzidos por pessoas com
deficiência devem:
a) ter sinalização vertical conforme 5.5.2 e [19] da Bibliografia;
b) contar com um espaço adicional de circulação com no mínimo 1,20 m de largura, quando afastadas da
faixa de travessia de pedestres. Esse espaço pode ser compartilhado por duas vagas, no caso de
estacionamento paralelo, perpendicular ou oblíquo ao meio fio;
c) estar vinculadas à rota acessível que as interligue aos polos de atração;
d) estar localizada de forma a evitar a circulação entre veículos;
e) ter piso regular e estável;
f) o percurso máximo entre a vaga e o acesso à edificação ou elevadores deve ser de no máximo 50 m.
Gabarito: alternativa C
122
187
C) Nas edificações institucionais é obrigatório embutir todos os objetos com o objetivo de eliminar
objetos salientes nas circulações.
D) Nos corredores de edificações comerciais, públicas e institucionais, objetos salientes não
oferecem riscos aos deficientes visuais e, por isso, não precisam ser sinalizados.
E) A sinalização tátil no piso é obrigatória quando o objeto for saliente.
Comentários
A Norma não comenta nada quanto aos objetos serem embutidos nas circulações, nem os proíbe
nas mesmas, porém, quando existir objeto saliente, deve haver sinalização adequada e além
disso, deve ser garantida a faixa mínima livre de barreiras ou obstáculos.
A Norma fala o seguinte sobre mobiliários na rota acessível:
“Mobiliários com altura entre 0,60 m até 2,10 m do piso podem representar riscos para pessoas com
deficiências visuais, caso tenham saliências com mais de 0,10 m de profundidade.”
Mobiliários suspensos a mais de 60 cm do piso representam perigo, pois não são detectados por
bengala longa.
Na realidade, a alternativa (E) é a melhor resposta, mas está incompleta, pois não é sempre que
a sinalização tátil no piso é obrigatória quando o objeto for saliente:
“A sinalização tátil e visual de alerta no piso deve ser utilizada para:
a) informar à pessoa com deficiência visual sobre a existência de desníveis ou situações de risco permanente,
como objetos suspensos não detectáveis pela bengala longa;”
Quando o mobiliário estiver dentro de rota acessível, ele deve ser projetado com contraste de cor
e ser detectável por bengala longa, situação na qual se dispensa a sinalização tátil e visual de
alerta.
Vamos à Norma
6.11 Circulação interna
6.11.1 Corredores
Os corredores devem ser dimensionados de acordo com o fluxo de pessoas, assegurando uma faixa livre de
barreiras ou obstáculos, conforme 6.12.6. As larguras mínimas para corredores em edificações e
equipamentos urbanos são:
a) 0,90 m para corredores de uso comum com extensão até 4,00 m;
b) 1,20 m para corredores de uso comum com extensão até 10,00 m; e 1,50 m para corredores com extensão
superior a 10,00 m;
c) 1,50 m para corredores de uso público;
d) maior que 1,50 m para grandes fluxos de pessoas, conforme aplicação da equação apresentada em 6.12.6.
4.3.3 Mobiliários na rota acessível
123
187
Mobiliários com altura entre 0,60 m até 2,10 m do piso podem representar riscos para pessoas com
deficiências visuais, caso tenham saliências com mais de 0,10 m de profundidade.
Quando da impossibilidade de um mobiliário ser instalado fora da rota acessível, ele deve ser projetado com
diferença mínima em valor de reflexão da luz (LRV) de 30 pontos, em relação ao plano de fundo, conforme
definido em 5.2.9.1.1, e ser detectável com bengala longa ou atender ao descrito em 5.4.6.3.
A Figura 6 apresenta possibilidades que dispensam a instalação de sinalização tátil e visual de alerta.
Gabarito: alternativa E
124
187
C) 1,20m e 1,40m
D) 0,80m e 1,00m
E) 0,70m e 0,80m
Comentários
Bom, a Norma pede que atendamos à ABNT NBR NM 313, a qual estipula, na tabela 2, “Botoeiras
– requisitos”, a altura mínima de 0,90 m e, máxima, de 1,10 m para botoeira de pavimento e 1,30
m para botoeira de cabina.
O que eu achei que nos remete ao gabarito da questão é que, na alínea d) do item 6.10.2.2 temos
que, o dispositivo de chamada deve estar dentro do alcance manual e o alcance manual de uma
pessoa sentada com o braço estendido, conforme a figura 12, é de 0,80 m e 1,00 m.
Na figura 22 - Altura para comandos e controles, os comandos de precisão devem ter altura entre
0,80 m e 1,00 m.
125
187
126
187
(ABNT, 2007)
Gabarito: alternativa D
127
187
33. (Consulplan – PM Itabaiana-RJ – 2010)
Os itens A B e C, na figura apresentada, medem, respectivamente:
A) 2,40 – 0,30 – 1,20
B) 2,40 – 0,35 – 1,00
C) 2,50 – 0,40 – 1,00
D) 2,50 – 0,30 – 1,20
E) 2,40 – 0,40 – 1,00
Comentários
De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito Volume IV Sinalização Horizontal, a
resposta correta é a alternativa D.
2,50 m para o carro estacionar, 1,20 m de faixa adicional para que a pessoa com deficiência possa
entrar e descer do carro e 0,30 m para o espaçamento entre as faixas horizontais que demarcam
a faixa adicional.
O mais difícil de saber era esse espaçamento, mas não impedia de você acertar a questão, pois as
medidas corretas dos itens A e C só temos na alternativa D.
Vamos ao Manual
(CONTRAN, 2007)
Gabarito: alternativa D
128
187
34. (Consulplan – PM Itabaiana-RJ – 2010)
Marque a alternativa que mostra a altura máxima confortável para alcance manual frontal de uma
pessoa sentada:
A) 1,25m
B) 1,30m
C) 1,15m
D) 1,80m
E) 1,20m
Comentários
A altura máxima confortável para alcance manual frontal de uma pessoa sentada é de 1,20 m.
Vamos à Norma
Gabarito: alternativa E
129
187
35. (Consulplan – PM Itapira-SP – 2010)
Todos os espaços, edificações, mobiliário e equipamentos urbanos que vierem a ser projetados,
construídos, montados ou implantados, bem como as reformas e ampliações de edificações e
equipamentos urbanos, devem atender ao disposto na NBR 9050:2004 da ABNT para serem
considerados acessíveis. Assinale a alternativa que indica a inclinação máxima admissível para
rampas em curva recomenda por esta norma:
A) 5,00% (1:20).
B) 6,25% (1:16).
C) 8,33% (1:12).
D) 10,00 (1:10).
E) 10,00 (1:100).
Comentários
A inclinação máxima admissível para rampas em curvas é a mesma para rampas retas, ou seja,
8,33%.
Vamos à Norma
6.6.2.3 Para rampas em curva, a inclinação máxima admissível é de 8,33 % (1:12) e o raio mínimo de 3,00
m, medido no perímetro interno à curva, conforme Figura 71.
Gabarito: alternativa C
130
187
C) 0,90m de largura.
D) 1,00m de largura.
E) 1,20m de largura.
Comentários
O mobiliário dos dormitórios acessíveis não pode obstruir uma faixa mínima de circulação de 0,90
m de largura. Deve haver, pelo menos, uma área com diâmetro mínimo de 1,50 m que possibilite
um giro de 360°.
Vamos à Norma
Gabarito: alternativa C
131
187
E) 1,00m a 1,20m
Comentários
De novo! Analisando as figuras abaixo, chegamos à conclusão que a faixa de conforto fica entre
0,80 m a 1,00 m.
Vamos à Norma
4.6 Alcance manual
4.6.1 Dimensões referenciais para alcance manual
As Figuras 11 a 13 exemplificam as dimensões máximas, mínimas e confortáveis para alcance manual frontal.
132
187
Gabarito: alternativa A
Comentários
O item I é o conceito de acessibilidade e o II de desenho universal.
133
187
IX - desenho universal: concepção de espaços, artefatos e produtos que visam atender simultaneamente
todas as pessoas, com diferentes características antropométricas e sensoriais, de forma autônoma, segura e
confortável, constituindo-se nos elementos ou soluções que compõem a acessibilidade.
Gabarito: alternativa D
Comentários
Primeiro vamos ao conceito de mobiliário urbano pela NBR 9050:
3.1.27 mobiliário urbano
conjunto de objetos existentes nas vias e nos espaços públicos, superpostos ou adicionados aos elementos
de urbanização ou de edificação, de forma que sua modificação ou seu traslado não provoque alterações
substanciais nesses elementos, como semáforos, postes de sinalização e similares, terminais e pontos de
acesso coletivo às telecomunicações, fontes de água, lixeiras, toldos, marquises, bancos, quiosques e
quaisquer outros de natureza análoga
Vamos à Norma
134
187
Para ser considerado acessível, o mobiliário urbano deve:
a) proporcionar ao usuário segurança e autonomia de uso;
b) assegurar dimensão e espaço apropriado para aproximação, alcance, manipulação e uso, postura e
mobilidade do usuário, conforme Seção 4;
c) ser projetado de modo a não se constituir em obstáculo suspenso;
d) ser projetado de modo a não possuir cantos vivos, arestas ou quaisquer outras saliências cortantes ou
perfurantes;
e) estar localizado junto a uma rota acessível;
f) estar localizado fora da faixa livre para circulação de pedestre;
g) ser sinalizado conforme 5.4.6.3.
Gabarito: alternativa C
Comentários
A questão nos pede a largura para circulação em linha reta, um dado antropométrico, e não
larguras mínimas de circulações.
Esses dados antropométricos é que vão dar a base para as exigências da Norma.
Uma pessoa em cadeira de rodas necessita de 0,90 m para se deslocar em linha reta. Lembrando
que para obstáculos isolados de até 0,40 m, podemos ter uma largura de 0,80 m.
Vamos à Norma
135
187
Gabarito: alternativa E
136
187
D) Telefone com teclado / Escada rolante com plataforma móvel / Sanitário masculino e feminino
acessíveis
E) Telefone com teclado / Escada rolante / Sanitário familiar acessível
Comentários
Temos que entender e gravar esses símbolos.
Vamos à Norma
137
187
Gabarito: alternativa B
Comentários
Claramente é a alternativa C. Não pode exigir esforço físico! Isso não seria nada acessível,
limitando o universo de pessoas que seriam capazes de utilizar determinado espaço ou mobiliário.
138
187
Vamos à Norma
Desenho universal e seus princípios
6) baixo esforço físico: nesse princípio, o ambiente ou elemento espacial deve oferecer condições de ser usado
de maneira eficiente e confortável, com o mínimo de fadiga muscular do usuário. Para alcançar esse princípio
deve-se: possibilitar que os usuários mantenham o corpo em posição neutra, usar força de operação razoável,
minimizar ações repetidas e minimizar a sustentação do esforço físico;
Gabarito: alternativa C
Comentários
A dimensão mínima dos patamares é 1,20 m, sendo que, em mudanças de direção, devem ter a
largura da escada. Em todo o caso, os patamares serão maiores ou iguais a 1,20 m.
Vamos à Norma
6.8.7 As escadas devem ter no mínimo um patamar a cada 3,20 m de desnível e sempre que houver mudança
de direção.
6.8.8 Entre os lances da escada devem ser previstos patamares com dimensão longitudinal mínima de 1,20
m. Os patamares situados em mudanças de direção devem ter dimensões iguais à largura da escada. Quando
houver porta nos patamares, sua área de varredura não pode interferir na dimensão mínima do patamar.
Gabarito: alternativa D
139
187
A) Revestimentos com material firme, contínuo e que não contenha interrupções com degraus ou
mudanças abruptas de nível.
B) Degraus ligados à faixa de travessia quando do rebaixamento de guias e calçadas.
C) Rampas com inclinação não inferior a 15%.
D) Qualquer espécie de vegetação nos canteiros dos passeios, especialmente as espécies
agressivas que avançam sobre a largura mínima à circulação.
E) Rampas com corrimãos com altura mínima de 2.0 m.
Comentários
Vamos comentar os itens, apesar de terem colocado alternativas absurdas, rs:
(A) Correta!
(B) Não podemos ter degraus ligados à faixa de travessia.
(C) As rampas não podem ter inclinação superior a 8,33%.
(D) A vegetação não pode ser agressiva, tipo com espinhos, por razões obvias e não podem
avançar sobre a faixa mínima de circulação de pedestres.
(E) Os corrimãos de rampas devem ter 2 alturas: 0,70 m e 0,92 m.
Vamos à Norma
6.3.2 Revestimentos
Os materiais de revestimento e acabamento devem ter superfície regular, firme, estável, não trepidante para
dispositivos com rodas e antiderrapante, sob qualquer condição (seco ou molhado). Deve-se evitar a
utilização de padronagem na superfície do piso que possa causar sensação de insegurança (por exemplo,
estampas que pelo contraste de desenho ou cor possam causar a impressão de tridimensionalidade).
6.12.7.3.1 Não pode haver desnível entre o término do rebaixamento da calçada e o leito carroçável. Em vias
com inclinação transversal do leito carroçável superior a 5 %, deve ser implantada uma faixa de acomodação
de 0,45 m a 0,60 m de largura ao longo da aresta de encontro dos dois planos inclinados em toda a largura
do rebaixamento, conforme Figura 94.
8.8 Ornamentação da paisagem e ambientação urbana – Vegetação
8.8.1 O plantio e manejo da vegetação devem garantir que os elementos (ramos, raízes, plantas
entouceiradas, galhos de arbustos e de árvores) e suas proteções (muretas, grades ou desníveis) não
interfiram nas rotas acessíveis e áreas de circulação de pedestres.
8.8.2 Nas áreas adjacentes às rotas acessíveis e áreas de circulação de pedestres, a vegetação não pode
apresentar as seguintes características:
a) espinhos ou outras características que possam causar ferimentos;
b) raízes que prejudiquem o pavimento;
c) princípios tóxicos perigosos.
140
187
8.8.3 Quando as áreas drenantes de árvores estiverem invadindo as faixas livres do passeio, devem ser
instaladas grelhas de proteção, niveladas em relação ao piso adjacente.
8.8.4 As dimensões e os espaços entre os vãos das grelhas de proteção não podem exceder 15 mm de largura
e devem garantir as especificações mínimas de 6.3.5.
6.9.2.1 Os corrimãos devem ser instalados em rampas e escadas, em ambos os lados, a 0,92 m e a 0,70 m do
piso, medidos da face superior até o ponto central do piso do degrau (no caso de escadas) ou do patamar (no
caso de rampas), conforme Figura 76. Quando se tratar de degrau isolado, basta uma barra de apoio
horizontal ou vertical, com comprimento mínimo de 0,30 m e com seu eixo posicionado a 0,75 m de altura
do piso.
Gabarito: alternativa A
Comentários
A NBR 9050 não trata de dimensões mínimas para pontos de ônibus e bancas.
Com base no tamanho dos sanitários acessíveis, seção 7 da Norma, dá para se chegar à conclusão
de que a melhor alternativa de módulo mínimo para sanitário é a opção C. Pela figura 99 abaixo,
podemos ter uma ideia de tamanho de sanitário acessível de mais ou menos, 1,50 x 2,00, o que
nos daria 3,00 m2.
Vamos à Norma
141
187
Gabarito: alternativa C
Comentários
Esse texto fazia parte da Norma antiga. A Norma atualizada não trata dessa questão, deixando-a
para normas específicas. Logo, irei anular essa questão que no gabarito oficial estava certa.
Vamos à Norma
5.4.6.1 Geral
A sinalização tátil e visual no piso pode ser de alerta e direcional, conforme critérios definidos em normas
específicas.
142
187
47.
O piso tátil de alerta, cuja função é sinalizar situações que envolvam risco de segurança, pode ser
cromo diferenciado ou estar associado a uma faixa de cor contrastante, podendo, ainda, ter a
mesma tonalidade do piso adjacente.
Comentários
O piso tátil de alerta não pode ter a mesma tonalidade do piso adjacente, pois o contraste é
importante para as pessoas de baixa visão.
Vamos à Norma
5.4.6.2 Contraste tátil e visual
A sinalização tátil e visual no piso deve ser detectável pelo contraste tátil e pelo contraste visual. O contraste
tátil, por meio de relevos, deve estar conforme as Tabelas 4 e 5. O contraste de luminância com a superfície
adjacente, em condições secas e molhadas, deve estar conforme 5.2.9.1.1 e Tabela 2.
5.2.9.1.1 Contraste visual
O contraste visual tem como função destacar elementos entre si por meio da composição claro-escuro ou
escuro-claro para chamar a atenção do observador. O contraste também deve ser usado na informação
visual e para alertar perigos. O contraste é a diferença de luminância entre uma figura e o fundo. Para
determinar a diferença relativa de luminância, o LRV da superfície deve ser conhecido.
A medição do contraste visual deve ser feita através do LRV (valor da luz refletida) na superfície. O LRV é
medido na escala de 0 a 100, sendo que 0 é o valor do preto puro e 100 é o valor do branco puro. A Tabela 2
representa a diferença na escala do LRV recomendada entre duas superfícies adjacentes, conforme ASTM
C609-07
143
187
Com base na legislação pertinente à da acessibilidade das pessoas com deficiência ou com
mobilidade reduzida, julgue os itens subsequentes.
48.
No caso de construção, ampliação ou reforma de edifícios públicos ou privados destinados ao uso
coletivo, pelo menos dois dos acessos ao interior da edificação deverão estar livres de barreiras
arquitetônicas e de obstáculos que impeçam ou dificultem a acessibilidade de pessoa com
deficiência ou com mobilidade reduzida.
Comentários
TODAS as entradas devem ser acessíveis.
Vamos à Norma
6.2 Acessos – Condições gerais
6.2.1 Nas edificações e equipamentos urbanos, todas as entradas, bem como as rotas de interligação às
funções do edifício, devem ser acessíveis.
6.2.2 Na adaptação de edificações e equipamentos urbanos existentes, todas as entradas devem ser
acessíveis e, caso não seja possível, desde que comprovado tecnicamente, deve ser adaptado o maior número
de acessos. Nestes casos a distância entre cada entrada acessível e as demais não pode ser superior a 50 m.
A entrada predial principal, ou a entrada de acesso do maior número de pessoas, tem a obrigatoriedade de
atender a todas as condições de acessibilidade. O acesso por entradas secundárias somente é aceito se
esgotadas todas as possibilidades de adequação da entrada principal e se justificado tecnicamente.
49.
Em todas as áreas de estacionamento de veículos localizadas em vias ou em espaços públicos,
deverão ser reservadas vagas próximas dos acessos de circulação de pedestres, devidamente
sinalizadas, para veículos que transportem pessoas com deficiência ou com dificuldade de
locomoção. Essas vagas deverão ser em número equivalente a dois por cento do total, garantida,
no mínimo, uma vaga, devidamente sinalizada e com as especificações técnicas de desenho e
traçado de acordo com as normas técnicas em vigor.
Comentários
Essa questão foi anulada, mas coloquei aqui para relermos essa parte da Norma e do Decreto
5.296/2004.
O que temos que saber é que deverão ser reservados 2% das vagas para pessoa portadora de
deficiência física ou visual e, pelo menos, uma dessas vagas deve estar próxima à entrada principal
144
187
ou ao elevador. Todas devem estar ligadas à rota acessível e com percurso máximo de 50,00 m
até o acesso à edificação ou elevadores.
Vamos à Norma
6.14.1.2 As vagas para estacionamento de veículos que conduzam ou sejam conduzidos por pessoas com
deficiência devem:
c) estar vinculadas à rota acessível que as interligue aos polos de atração;
f) o percurso máximo entre a vaga e o acesso à edificação ou elevadores deve ser de no máximo 50 m.
6.14.3 Previsão de vagas reservadas
Nos estacionamentos externos ou internos das edificações de uso público ou coletivo, ou naqueles localizados
nas vias públicas, devem ser reservadas vagas para pessoas idosas e com deficiência. Os percentuais das
diferentes vagas estão definidos em legislação específica (ver [18] e [20] da Bibliografia).
NOTA: As vagas reservadas nas vias públicas são estabelecidas conforme critérios do órgão de trânsito com
jurisdição sobre elas, respeitada a legislação vigente.
Decreto 5.296/2004
Art. 25. Nos estacionamentos externos ou internos das edificações de uso público ou de uso coletivo, ou
naqueles localizados nas vias públicas, serão reservados, pelo menos, dois por cento do total de vagas para
veículos que transportem pessoa portadora de deficiência física ou visual definidas neste Decreto, sendo
assegurada, no mínimo, uma vaga, em locais próximos à entrada principal ou ao elevador, de fácil acesso à
circulação de pedestres, com especificações técnicas de desenho e traçado conforme o estabelecido nas
normas técnicas de acessibilidade da ABNT.
Comentários
Vamos à Norma
145
187
4.6.5 Empunhadura
Objetos como corrimãos e barras de apoio, entre outros, devem estar afastados no mínimo 40 mm da parede
ou outro obstáculo. Quando o objeto for embutido em nichos, deve-se prever também uma distância livre
mínima de 150 mm, conforme Figura 19. Corrimãos e barras de apoio, entre outros, devem ter seção circular
com diâmetro entre 30 mm e 45 mm, ou seção elíptica, desde que a dimensão maior seja de 45 mm e a menor
de 30 mm. São admitidos outros formatos de seção, desde que sua parte superior atenda às condições desta
subseção. Garantir um arco da seção do corrimão de 270°.
51.
Em edificações e em equipamentos urbanos já edificados e nos quais a adequação dos corredores
à norma em pauta não seja possível, devem ser implantados bolsões de retorno com dimensões
que permitam a manobra completa de uma cadeira de rodas (180°), sendo obrigatório, no
mínimo, um bolsão a cada 20,00 m. Nesse caso, a largura mínima de corredor em rota acessível
deverá ser de 1,00 m.
Comentários
Temos 2 erros nessa afirmativa. O bolsão é obrigatório a cada 15,00 m e a largura mínima deve
ser de 0,90 m.
Vamos à Norma
6.11.1.1 Em edificações e equipamentos urbanos existentes, onde a adequação dos corredores seja
impraticável, devem ser implantados bolsões de retorno com dimensões que permitam a manobra completa
146
187
de uma cadeira de rodas (180°), sendo no mínimo um bolsão a cada 15,00 m. Neste caso, a largura mínima
de corredor deve ser de 0,90 m.
52.
Para rampas ou escadas com largura inferior a 2,60 m, a instalação de corrimão intermediário
será facultativa.
Comentários
A instalação de corrimão intermediário é obrigatória em rampas e escadas com largura igual ou
superior a 2,40 m, o que torna a questão errada.
Vamos à Norma
6.9.4 Quando se tratar de escadas ou rampas com largura igual ou superior a 2,40 m, é necessária a
instalação de no mínimo um corrimão intermediário, garantindo faixa de circulação com largura mínima de
1,20 m, conforme Figura 77.
53.
As entradas e áreas de serviço ou de acesso restrito, como casas de máquinas, barriletes,
passagens de uso técnico e outras, devem ser acessíveis.
Comentários
Não precisam ser acessíveis.
Vamos à Norma
1 Escopo
As áreas técnicas de serviço ou de acesso restrito, como casas de máquinas, barriletes, passagem de uso
técnico etc., não necessitam ser acessíveis.
6.9.4 Quando se tratar de escadas ou rampas com largura igual ou superior a 2,40 m, é necessária a
instalação de no mínimo um corrimão intermediário, garantindo faixa de circulação com largura mínima de
1,20 m, conforme Figura 77.
54.
147
187
Todo degrau ou escada deve ter sinalização visual com, no mínimo, 0,05 m de largura, na borda
do piso, em cor contrastante com a do acabamento. Essa sinalização, que deve ter, no mínimo,
0,45 m de extensão, pode estar restrita à projeção dos corrimãos laterais.
Comentários
A sinalização visual dos degraus da escada deve ter no mínimo 0,03 m de largura e 0,07 m de
comprimento.
Vamos à Norma
5.4.4.2 Degraus de escadas
A sinalização visual dos degraus de escada deve ser:
a) aplicada aos pisos e espelhos em suas bordas laterais e/ou nas projeções dos corrimãos, contrastante com
o piso adjacente, preferencialmente fotoluminescente ou retroiluminado, conforme as opções demonstradas
na Figura 61;
b) igual ou maior que a projeção dos corrimãos laterais, e com no mínimo 7 cm de comprimento e 3 cm de
largura;
c) fotoluminescente ou retroiluminada, quando se tratar de saídas de emergência e/ou rota de fuga.
NOTA: Recomenda-se estender a sinalização no comprimento total dos degraus com elementos que incorporem
também características antiderrapantes.
55.
148
187
Caso, em rotas acessíveis, não seja possível evitar desníveis, estes devem ser tratados da seguinte
forma: desníveis de até 5 mm no piso não necessitam de tratamento especial; desníveis superiores
a 5 mm e de até 15 mm devem ser tratados em forma de rampa, com inclinação máxima de 1:2
(50%); já desníveis superiores a 15 mm devem ser considerados como degraus.
Comentários
A Norma atualizada mudou esse entendimento e tive que mudar o gabarito oficial para errada.
Agora, os desníveis superiores a 20 mm devem ser considerados como degraus, e não mais 15
mm.
Vamos à Norma
6.3.4 Desníveis
6.3.4.1 Desníveis de qualquer natureza devem ser evitados em rotas acessíveis. Eventuais desníveis no piso
de até 5 mm dispensam tratamento especial. Desníveis superiores a 5 mm até 20 mm devem possuir
inclinação máxima de 1:2 (50 %), conforme Figura 68. Desníveis superiores a 20 mm, quando inevitáveis,
devem ser considerados como degraus, conforme 6.7.
149
187
A escada-rampa acima reproduzida e cotada atende à NBR 9050 nos itens: 5.14 sinalização tátil;
6.5 rampas e piso; 6.6 escadas porque
56.
a rampa dispõe de corrimãos, como recomendado no item 6.5.
Comentários
A rampa nem dispõe de corrimão! Afirmativa errada!
Vamos à Norma
6.6.2.6 Toda rampa deve possuir corrimão de duas alturas em cada lado, conforme demonstrado na Figura
72.
57.
os degraus estão nos parâmetros de medidas, como recomendado no item 6.6.
Comentários
A questão nos informa que o piso tem 34 cm e o espelho tem 15 cm, ambos estão fora das
dimensões recomendadas. O piso não pode ser maior que 32 cm e o espelho não pode ser menor
que 16 cm.
Vamos à Norma
6.8 Escadas
6.8.1 Uma sequência de três degraus ou mais é considerada escada.
150
187
6.8.2 As dimensões dos pisos e espelhos devem ser constantes em toda a escada ou degraus isolados. Para
o dimensionamento, devem ser atendidas as seguintes condições:
a) 0,63 m ≤ p + 2e ≤ 0,65 m,
b) pisos (p): 0,28 m ≤ p ≤ 0,32 m e
c) espelhos (e): 0,16 m ≤ e ≤ 0,18 m;
58.
cumpre as recomendações da NBR 9050 quanto à sinalização podotátil.
Comentários
151
187
intrínseco do termo. Deveríamos utilizar simples e tranquilamente o termo “pisos táteis”. Blog
Mozaik
Vamos à Norma
59.
o patamar está no padrão recomendado no item 6.5.
152
187
Comentários
O patamar da rampa em questão está com 1,50 m conforme ilustração, sendo um patamar de
mudança de direção, deve ter dimensão igual à largura da rampa. Embora a rampa não esteja
cotada, dá para perceber pela foto que o patamar acompanha a largura da mesma.
Vamos à Norma
6.6.4 Patamares das rampas
Os patamares no início e no término das rampas devem ter dimensão longitudinal mínima de 1,20 m. Entre
os segmentos de rampa devem ser previstos patamares intermediários com dimensão longitudinal mínima
de 1,20 m, conforme Figura 73. Os patamares situados em mudanças de direção devem ter dimensões iguais
à largura da rampa.
60.
a inclinação da rampa está nos padrões do item 6.5.
Comentários
O item 6.5 da Norma de 2004 corresponde ao item 6.6. da Norma atualizada e trata sobre rampas.
Vamos primeiro calcular a inclinação da rampa no seu primeiro segmento, pois, de acordo com a
inclinação, temos segmentos máximos de desníveis a vencer e, entre esses segmentos,
deveremos ter patamar.
No primeiro segmento de rampa, temos o comprimento de 17,00 m e um desnível de 1,35 m (9 x
15 cm, temos que contar o número de espelhos da escada), o que nos dá uma inclinação de 7,94%.
De acordo com a tabela 6, precisaríamos de um patamar a cada 0,80 m de desnível, o que não
ocorre ou a rampa deveria ter 5% de inclinação.
Vamos à Norma
153
187
Gabarito: alternativa ERRADA
154
187
5 – LISTA DE QUESTÕES
1. (FGV – Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas – 2014)
Um arquiteto foi incumbido de substituir a escada que interliga dois blocos de um Posto de Saúde
por uma rampa, em conformidade à NBR 9050:2004. A escada a ser substituída tem seis degraus e
um patamar intermediário, cujos espelhos medem 0,18m. Sabendo-se que a rampa terá 6% de
inclinação, desníveis a cada segmento de 1,00m e patamares mínimos com 1,50m de comprimento,
a solução adotada pelo arquiteto para a projeção horizontal total da rampa, incluindo-se seus
acessos, é de
(A) 19,50 m.
(B) 21,00 m.
(C) 22,50 m.
(D) 24,00 m.
(E) 25,50 m.
3. (FGV – TJ BA – 2014)
155
187
Em conformidade com a NBR 9050:2004, que estabelece os parâmetros para acessibilidade a
edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos, as medidas de 1,20m x 1,50m, mínimas
necessárias para a manobra de cadeiras de rodas sem deslocamento, correspondem à rotação de:
(A) 45°;
(B) 60°;
(C) 90°;
(D) 180°;
(E) 360°.
5. (FGV BA – TJ – 2014)
Ao projetar a rampa de acesso ao mezanino de um espaço, o arquiteto optou pela inclinação de 6%
(seis por cento), de acordo com a NBR 90050:2004. Sabe-se que o pé direito do espaço é de 4,80m
e que o piso do mezanino fica na altura média deste pé direito.
156
187
Considerando o quadro acima, a projeção horizontal da rampa, incluindo-se apenas os patamares
intermediários necessários, com comprimento de 1,50m cada um, é de:
(A) 40,00m;
(B) 41,50m;
(C) 43,00m;
(D) 44,50m;
(E) 46,00m.
157
187
(D) 1,00 m.
(E) 1,20 m.
158
187
(B) 8,33% até 10,00%.
(C) 8,33% até 12,5%.
(D) 10,00% até 18,75%.
(E) 12,5% até 18,75%.
159
187
(E) instalar os registros ou misturadores a 1,00 m do piso acabado.
Com base na tabela acima, estabelecida pela ABNT NBR 9050:2004, assinale a alternativa que
apresenta a inclinação utilizada no projeto da rampa para pedestre.
(A) 5,7%.
(B) 5,8%.
(C) 5,9%.
(D) 6,0%.
(E) 6,1%.
160
187
Em conformidade com a ABNT NBR 9050:2004, as calçadas deverão ser rebaixadas junto às
travessias de pedestres sinalizadas com ou sem faixa, com ou sem semáforo, sempre que houver
foco de pedestres.
Com relação ao rebaixamento de calçadas para a travessia de pedestres, analise as afirmativas
a seguir.
I. Quando a faixa de pedestre estiver alinhada com a calçada da via transversal, admite‐se o
rebaixamento total da calçada na esquina.
II. Os rebaixamentos deverão ser construídos na direção oposta ao fluxo de pedestres.
III. A largura dos rebaixamentos deve ser maior que a largura das faixas de travessias de pedestres.
Assinale:
(A) se todas as afirmativas são incorretas.
(B) se somente a afirmativa II estiver correta.
(C) se somente a afirmativa III estiver correta.
(D) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
(E) se todas as afirmativas estiverem corretas.
161
187
18. (FGV – SUDENE-NORDESTE – 2013)
Em conformidade com a NBR 9050:2004, os pisos dos sanitários e vestiários exigem condições
específicas.
Uma destas condições consiste em ter
(A) superfície regular, flexível e lisa, para que não haja trepidação em dispositivos com rodas.
(B) inclinação transversal da superfície até 6% (seis por cento) para pisos internos.
(C) inclinação longitudinal máxima de 5% (cinco por cento), posto que as superiores a este valor são
consideradas rampas.
(D) padronagem na superfície do piso, de qualquer cor ou desenho, desde que antiderrapante.
(E) inclinação transversal da superfície até 8% (oito por cento), para pisos externos.
A inclinação será de 6%, a largura da rampa de 2,00m e os patamares, se houver, terão seção
quadrada. A partir do quadro acima discriminado, calcule o comprimento mínimo desta rampa.
(A) 18,00 metros.
(B) 22,00 metros.
(C) 36,00 metros.
(D) 50,00 metros.
(E) 54,00 metros.
162
187
condições de acessibilidade. Essa norma visa proporcionar à maior quantidade possível de pessoas,
independentemente de idade, estatura ou limitação de mobilidade ou percepção, a utilização de
maneira autônoma e segura do ambiente, edificações, mobiliário, equipamentos urbanos e
elementos. Nela estão contidas importantes definições a serem observadas na elaboração de
projetos. Nesse sentido, analise as afirmativas a seguir:
I. Desenho universal é aquele que visa atender à maior gama de variações possíveis das
características antropométricas e sensoriais da população.
II. Fatores de impedância são elementos ou condições que possam interferir no fluxo de pedestres.
III. Rota de fuga é o trajeto contínuo, desobstruído e sinalizado, que conecta os ambientes externos
ou internos de espaços e edificações, e que possa ser utilizado de forma autônoma e segura por
todas as pessoas, inclusive aquelas com deficiência.
Assinale
(A) se todas as afirmativas estiverem corretas.
(B) se somente a afirmativa II estiver correta.
(C) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
(D) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
(E) se somente a afirmativa I estiver correta.
163
187
22. (FGV – SENADO FEDERAL - 2008)
Numa situação ideal, ao projetar uma escada, a relação de dimensionamento entre o piso e o
espelho do degrau deve ser constante; para tanto, a fórmula de Blondel estabelece, de forma
empírica, o cálculo do piso em função do espelho e vice-versa. Considerando o piso (P) e o espelho
(E), a fórmula idealizada pelo arquiteto francês é:
(A) 2E + P = 52/ 53 (média).
(B) 2P + E = 63/ 64 (média).
(C) 2E + P = 62/ 64 (média).
(D) 2P + E = 52/ 54 (média).
(E) 2E + P = 72/ 73 (média).
164
187
25. (Consulplan – PM CASCAVEL-PR – 2016)
O conceito de desenho universal está definido conforme legislação vigente e algumas normas
técnicas. Este conceito propõe uma arquitetura e um design mais centrados no ser humano e na
sua diversidade. Estabelece critérios para que as edificações, os ambientes internos, urbanos e os
produtos atendam a um maior número de usuários, independentemente de suas características
físicas, habilidades e faixa etária, favorecendo a biodiversidade humana e proporcionando uma
melhor ergonomia para todos. Para tanto, foram definidos alguns princípios do Desenho Universal
que passaram a ser mundialmente adotados em planejamentos e obras de acessibilidade. Analise-
os.
I. Uso equitativo.
II. Uso flexível.
III. Uso simples e intuitivo.
IV. Informação de fácil percepção.
V. Tolerância ao erro.
VI. Baixo esforço físico.
VII. Dimensão e espaço para aproximação e uso.
Estão corretas as alternativas
A) IV, V e VI, apenas.
B) II, IV, V e VI, apenas.
C) I, II, III, IV, V, VI e VII.
D) II, III, VI e VII, apenas.
E) I, II, III, V e VII, apenas.
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187
D) Ausência de sinalização indicativa para os dispositivos de acessibilidade dos espaços e mobiliários
urbanos.
E) Projeto elaborado em desconformidade com as normas técnicas de acessibilidade definidas pela
ABNT.
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187
A) O conjunto de componentes das obras de urbanização, saneamento, distribuição de energia
elétrica, iluminação pública, abastecimento e distribuição de água, paisagismo e os que
materializam as indicações do planejamento urbano.
B) Aquelas administradas por entidades da administração pública, direta e indireta, ou por
empresas prestadoras de serviços públicos e destinados ao público em geral
C) Aquelas destinadas à habitação, que podem ser classificadas como unifamiliar ou multifamiliar.
D) Aquelas destinadas às atividades de natureza comercial, hoteleira, cultural, esportiva, financeira,
turística, recreativa, social, religiosa, educacional, industrial e de saúde, inclusive as edificações de
prestação de serviços de atividades da mesma natureza.
E) O conjunto de edificações públicas e privadas, administradas ou não pelo poder público.
167
187
C) Nas edificações institucionais é obrigatório embutir todos os objetos com o objetivo de eliminar
objetos salientes nas circulações.
D) Nos corredores de edificações comerciais, públicas e institucionais, objetos salientes não
oferecem riscos aos deficientes visuais e, por isso, não precisam ser sinalizados.
E) A sinalização tátil no piso é obrigatória quando o objeto for saliente.
168
187
Marque a alternativa que mostra a altura máxima confortável para alcance manual frontal de uma
pessoa sentada:
A) 1,25m
B) 1,30m
C) 1,15m
D) 1,80m
E) 1,20m
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187
utilização de uma faixa de conforto para a realização de atividades que exijam manipulação
contínua. Assinale a alternativa que atende a determinação:
A) 0,80m a 1,00m
B) 1,20m a 1,35m
C) 0,60m a 0,80m
D) 0,40m a 0,60m
E) 1,00m a 1,20m
170
187
A) 1,00m a 1,60m
B) 0,80m a 1,10m
C) 1,00m a 2,00m
D) 0,80m a 1,50m
E) 1,20m a 1,50m
171
187
Se a escada de um edifício residencial multifamiliar medir 1,20 m de largura, a largura do patamar
de chegada nos pavimentos deverá ser:
A) Menor que 1,20 m.
B) Menor ou igual a 1,20m.
C) Igual a 1,20m.
D) Maior ou igual a 1,20m.
E) Maior que 1,20m.
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187
(CESPE – CNJ – 2013)
Considerando as determinações acerca do piso tátil de alerta contidas na NBR 9050/2004, julgue os
próximos itens.
46.
Obstáculos suspensos entre 0,60 m e 2,10 m de altura do piso acabado e que tenham o volume
maior na parte superior do que na base devem ser sinalizados com piso tátil de alerta. A superfície
a ser sinalizada deve exceder em 0,60 m a projeção do obstáculo, em toda a superfície ou somente
no perímetro desta.
47.
O piso tátil de alerta, cuja função é sinalizar situações que envolvam risco de segurança, pode ser
cromo diferenciado ou estar associado a uma faixa de cor contrastante, podendo, ainda, ter a
mesma tonalidade do piso adjacente.
173
187
51.
Em edificações e em equipamentos urbanos já edificados e nos quais a adequação dos corredores
à norma em pauta não seja possível, devem ser implantados bolsões de retorno com dimensões
que permitam a manobra completa de uma cadeira de rodas (180°), sendo obrigatório, no mínimo,
um bolsão a cada 20,00 m. Nesse caso, a largura mínima de corredor em rota acessível deverá ser
de 1,00 m.
52.
Para rampas ou escadas com largura inferior a 2,60 m, a instalação de corrimão intermediário será
facultativa.
53.
As entradas e áreas de serviço ou de acesso restrito, como casas de máquinas, barriletes, passagens
de uso técnico e outras, devem ser acessíveis.
54.
Todo degrau ou escada deve ter sinalização visual com, no mínimo, 0,05 m de largura, na borda do
piso, em cor contrastante com a do acabamento. Essa sinalização, que deve ter, no mínimo, 0,45 m
de extensão, pode estar restrita à projeção dos corrimãos laterais.
55.
Caso, em rotas acessíveis, não seja possível evitar desníveis, estes devem ser tratados da seguinte
forma: desníveis de até 5 mm no piso não necessitam de tratamento especial; desníveis superiores
a 5 mm e de até 15 mm devem ser tratados em forma de rampa, com inclinação máxima de 1:2
(50%); já desníveis superiores a 15 mm devem ser considerados como degraus.
A escada-rampa acima reproduzida e cotada atende à NBR 9050 nos itens: 5.14 sinalização tátil; 6.5
rampas e piso; 6.6 escadas porque
174
187
56.
a rampa dispõe de corrimãos, como recomendado no item 6.5.
57.
os degraus estão nos parâmetros de medidas, como recomendado no item 6.6.
58.
cumpre as recomendações da NBR 9050 quanto à sinalização podotátil.
59.
o patamar está no padrão recomendado no item 6.5.
60.
a inclinação da rampa está nos padrões do item 6.5.
175
187
6 – GABARITO
1. 16. 31. 46.
E A E ANULADA
176
187
7 – ANEXO 1 – NBR 14718:2008
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8 – ANEXO 2 - RESOLUÇÃO CONTRAN Nº 738 DE 06/09/2018
Estabelece os padrões e critérios para a instalação de travessia elevada para pedestres em vias públicas.
O Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), no uso da competência que lhe confere o art. 12, inciso I, da Lei nº
9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), e conforme Decreto nº
4.711, de 29 de maio de 2003, que trata da coordenação do Sistema Nacional de Trânsito (SNT).
Considerando a necessidade de melhoria das condições de acessibilidade, conforto e segurança na circulação e
travessia de pedestres em determinadas áreas residenciais e trechos de vias a elas pertencentes, assim como,
em terminais de transporte coletivo, em locais de aglomeração ou entrada de área de pedestres;
Considerando a necessidade de padronização das soluções de engenharia de tráfego, conforme determina o
artigo 91 do CTB, bem como o disposto nos artigos 69 a 71, do CTB, que regulamentam a circulação dos
pedestres; e
Considerando o que consta do Processo Administrativo nº 80000.057977/2011-07,
Resolve:
Art. 1º A faixa elevada para travessia pedestres é um dispositivo implantado no trecho da pista onde o
pavimento é elevado, conforme critérios e sinalização definidos nesta Resolução, respeitando os princípios de
utilização estabelecidos no Volume IV - Sinalização Horizontal, do Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito
do CONTRAN.
Art. 2º A implantação de faixa elevada para travessia de pedestres em vias públicas depende de autorização
expressa do órgão ou entidade executivo de trânsito com circunscrição sobre a via.
Art. 3º A faixa elevada para travessia de pedestres não deve ser utilizada como dispositivo isolado, mas em
conjunto com outras medidas que garantam que os veículos se aproximem numa velocidade segura da travessia,
tais como: o controle da velocidade por equipamentos, alterações geométricas, a diminuição da largura da via,
a imposição de circulação com trajetória sinuosa e outras.
Art. 4º A faixa elevada para travessia de pedestres deve atender ao projeto-tipo constante do ANEXO I da
presente Resolução e apresentar as seguintes dimensões:
I - Comprimento da plataforma: igual à largura da pista, garantidas as condições de drenagem superficial;
II - Largura da plataforma (L1): no mínimo 5,0m e no máximo 7,0m, garantidas as condições de drenagem
superficial. Larguras acima desse intervalo podem ser admitidas, desde que devidamente justificadas pelo órgão
ou entidade executivo de trânsito;
III - Rampas: o seu comprimento deve ser igual ao da plataforma. A sua largura (L2) deve ser calculada de acordo
com a altura da faixa elevada, com inclinação entre 5% e 10% a ser estabelecida por estudos de engenharia, em
função da velocidade e composição do tráfego;
IV - Altura (H): deve ser igual à altura da calçada, desde que não ultrapasse 15,0cm. Em locais em que a calçada
tenha altura superior a 15,0cm, a concordância entre o nível da faixa elevada e o da calçada deve ser feita por
meio de rebaixamento da calçada, conforme estabelecido na norma ABNT NBR 9050.
V - O sistema de drenagem deve ser feito de forma a garantir a continuidade de circulação dos pedestres, sem
obstáculos e riscos à sua segurança.
184
187
Art. 5º Não pode ser implantada travessia elevada para pedestres em via ou trecho de via em que seja observada
qualquer uma das seguintes condições:
I - isoladamente, sem outras medidas conjuntas que garantam que os veículos se aproximem com uma
velocidade segura da travessia;
II - com declividade longitudinal superior a 6%;
III - em via rural, exceto quando apresentar características de via urbana;
IV - em via arterial, exceto quando justificado por estudos de engenharia;
V - em via com faixa ou pista exclusiva para ônibus;
VI - em trecho de pista com mais de duas faixas de circulação, exceto em locais justificados por estudos de
engenharia;
VII - em pista não pavimentada ou inexistência de calçadas;
VIII - em curva ou situação com interferências visuais que impossibilitem visibilidade do dispositivo à distância;
IX - em locais desprovidos de iluminação pública ou específica;
X - em obra de arte e nos 25 metros anteriores e posteriores a estas;
XI - defronte à guia rebaixada para entrada e saída de veículos;
XII - em esquinas a menos de 12m do alinhamento do bordo da via transversal, exceto quando justificado por
estudo de engenharia.
Parágrafo único. O órgão ou entidade executivo de trânsito com circunscrição sobre a via deve realizar consulta
prévia junto a instituições que dão atendimento a deficientes visuais, no caso de implantação de travessia
elevada em suas proximidades.
Art. 6º A implantação de travessia elevada para pedestres deve ser acompanhada da devida sinalização,
contendo, no mínimo:
I - Sinal de Regulamentação R-19 - "Velocidade máxima permitida", limitando a velocidade em até 30 km/h,
sempre antecedendo a travessia, devendo a redução de velocidade da via ser gradativa, conforme critérios
estabelecidos no Volume I - Sinalização Vertical de Regulamentação, do Manual Brasileiro de Sinalização de
Trânsito, do Contran;
II - Sinais de advertência A-18 - "Saliência ou lombada" antecedendo o dispositivo e junto a ele, e A-32b -
"Passagem sinalizada de pedestres" ou A-33b - "Passagem sinalizada de escolares" nas proximidades das
escolas, acrescidos de seta como informação complementar, conforme desenho constante no ANEXO II da
presente Resolução.
III - Demarcação em forma de triângulo, na cor branca, sobre o piso da rampa de acesso da travessia elevada,
conforme Anexo I; III e IV; Para garantir o contraste, quando a cor do pavimento for clara, o piso da rampa deve
ser pintado de preto;
IV - Demarcação de faixa de pedestres do tipo "zebrada" com largura (L3) entre 4,0m e 6,0m na plataforma da
travessia elevada, conforme critérios estabelecidos no Volume
IV - Sinalização Horizontal, do Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito do Contran, admitindo-se largura
superior, conforme previsto no inciso II, do artigo 4º;
185
187
V - A área da calçada próxima ao meio-fio deve ser sinalizada com piso tátil, de acordo com a norma ABNT NBR
9050, conforme mostrado no Anexo I da presente Resolução;
VI - Linha de retenção junto a travessia elevada semaforizada, a ser implantada de acordo com o disposto no
Volume IV - Sinalização Horizontal, do Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito do Contran, respeitada
distância mínima de 1,60 m antes do início da rampa.
§ 1º A travessia elevada pode ser precedida de linhas de estímulo de redução de velocidade.
§ 2º Recomenda-se que o piso da plataforma seja executado com material de textura diferenciada do utilizado
na calçada ou na pista e piso tátil direcional, para melhoria da segurança na travessia de pessoas com deficiência
visual.
Art. 7º A colocação de faixa elevada para travessia de pedestres sem permissão prévia do órgão ou entidade
executivo de trânsito com circunscrição sobre a via sujeita o infrator às penalidades previstas no § 3º, do art. 95,
do CTB.
Art. 8º Os órgãos ou entidades executivos de trânsito terão prazo até 30 de junho de 2019, para adequar às
disposições contidas nesta Resolução.
Art. 9º Fica revogada a Resolução CONTRAN nº 495, de 5 de junho de 2014.
Art. 10. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
MAURÍCIO JOSÉ ALVES PEREIRA
Presidente do Conselho
JOÃO PAULO SYLLOS
Pelo Ministério da Defesa
RONE EVALDO BARBOSA
Pelo Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil
CHARLES ANDREWS SOUSA RIBEIRO
Pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações
BRUNO RIBEIRO DA ROCHA
Pelo Ministério das Cidades
THOMAS PARIS CALDELLAS
Pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços
JOÃO PAULO DE SOUZA
Pela Agência Nacional de Transportes Terrestres
186
187
9 – BIBLIOGRAFIA
ABNT. (Julho de 2007). NBRNM313 Elevadores de passageiros - Requisitos de segurança para
construção e instalação - Requisitos particulares para a acessibilidade das pessoas, incluindo
pessoas com deficiência. Rio de Janeiro.
ABNT. (2015). NBR 9050 Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos.
Albernaz, M. P., & Lima, C. M. (1998). Dicionário Ilustrado de Arquitetura. São Paulo: Proeditores.
Brasil. (2000). Lei 10.098. Brasília.
Brasil. (2004). Decreto 5.296. Brasília.
CONTRAN. (2007). Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Sinalização Horizontal Volume IV.
Brasília.
CONTRAN. (2007). RESOLUÇÃO Nº 236, DE 11 DE MAIO DE 2007.
CONTRAN. (2008). RESOLUÇÃO 304 DE 18 DE DEZEMBRO DE 2008 .
CONTRAN. (2008). RESOLUÇÃO 303 DE 18 DE DEZEMBRO DE 2008 .
Presidente da República. (2000). LEI N. 10.048, DE 8 DE NOVEMBRO DE 2000.
Presidente da República. (2000). LEI N. 10.098, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2000.
Presidente da República. (2004). Decreto 5.296/2004.
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