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INTRODUÇÃO À
ANÁLISE ESTRUTURAL
Renan de Lima Branco
Thiago Drozdowski Priosta
1ª edição
São Paulo
Platos Soluções Educacionais S.A
2021
2
© 2021 por Platos Soluções Educacionais S.A.
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicação poderá ser
reproduzida ou transmitida de qualquer modo ou por qualquer outro meio,
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Conselho Acadêmico
Alessandra Cristina Fahl
Camila Braga de Oliveira Higa
Camila Turchetti Bacan Gabiatti
Giani Vendramel de Oliveira
Gislaine Denisale Ferreira
Henrique Salustiano Silva
Mariana Gerardi Mello
Nirse Ruscheinsky Breternitz
Priscila Pereira Silva
Tayra Carolina Nascimento Aleixo
Coordenador
Mariana Gerardi Mello
Revisor
Alana Dias de Oliveira
Priscila Flavia Souza da Silva
Editorial
Beatriz Meloni Montefusco
Carolina Yaly
Márcia Regina Silva
Paola Andressa Machado Leal
ISBN 978-85-522-1557-8
CDD 620
____________________________________________________________________________________________
2021
Platos Soluções Educacionais S.A
Alameda Santos, n° 960 – Cerqueira César
CEP: 01418-002— São Paulo — SP
Homepage: https://www.platosedu.com.br/
3
INTRODUÇÃO À ANÁLISE ESTRUTURAL
SUMÁRIO
Apresentação da disciplina __________________________________________________ 05
4
Apresentação da disciplina
Objetivos
Fonte: lovelypeace/iStock.com.
7
A Pont du Gard (Figura 2) é um aqueduto que data da era do império
Romano, construído sobre o rio Gardon, próximo a cidade de Vers-
Pont-du-Gard, no sul da França (PONT DU GARD, 2019). A Pont du Gard,
também conhecida como Ponte do Gard, foi construída de forma a
sobrepor três fileiras de arcos. O objetivo era levar água para a cidade de
Nîmes, sendo a mais alta de todas as elevações romanas e uma das mais
bem preservadas. Esta é uma obra característica do período histórico
em que os romanos expandiram seu império através do investimento
em infraestrutura, como abastecimento de água e estradas, fixando
cidades e consolidando seu domínio nas regiões por onde construía.
Fonte: espiegle/iStock.com.
8
A Grande Muralha da China (Figura 3) é uma barreira fortificada no
norte da China com 21.196 km de extensão. A construção da muralha
começou na Dinastia Qin (221-206 a.C.), sob o Primeiro Imperador
Shi Huangdi e continuou por centenas de anos ao longo de muitas
dinastias diferentes (WALDRON, 1990). Este é um exemplo de uma mega
construção motivada pelas necessidades de proteção em períodos
de guerra.
Fonte: Hung_Chung_Chih/iStock.com.
1.2 A estrutura
9
Figura 4 – Elementos da superestrutura e da infraestrutura
2. Análise estrutural
• Flechas (deslocamentos); e
• Reações de apoio.
10
Figura 5 – Relação entre dimensionamento e locação da estrutura.
11
A primeira etapa da análise estrutural é a previsão do
comportamento da estrutura descrita em projeto. O estado da
estrutura deve atender, dentro dos coeficientes normatizados, às
condições de segurança e de utilização para as quais ela foi projetada.
É importante ser enfatizado que o comportamento aceitável é aquele
que não apresente deslocamento ou vibração excessivos sob carga
(GILBERT et al., 2009).
O estudo das estruturas data desde meados do século XVII, por Galileu
Galilei. Desde então notórios cientistas1 e matemáticos contribuíram
para a formalização da engenharia estrutural (MARTHA, 2010). Esse
embasamento científico criado permite o estudo dos carregamentos
e esforços atuantes nos componentes estruturais. Dois adventos que
marcam avanços no campo da análise estrutural foram a Revolução
Industrial, que trouxe à tona o uso de novos materiais na construção, e o
advento dos computadores, que possibilitou a resolução de complexos
equacionamentos de análise estrutural.
1
Jacob Bernoulli (1654-1705), Euler (1707-1783), Lagrange (1736-1813), Coulomb (1736-1806), Navier (1785-
1836), Thomas Young (1773-1829), Saint-Venant (1797-1886), Kirchhoff (1824-1887), Kelvin (1824-1907), Maxwell
(1831-1879), Mohr (1835-1918), entre outros.
12
PARA SABER MAIS
A Engenharia Civil brasileira está presente nas listas de
recordes mundiais, especialmente na construção de pontes.
De acordo com Martha (2010), o Brasil foi cenário de um
forte e concentrado investimento em infraestrutura na
metade do século XIX, o que proporcionou grande evolução
na construção de grandes pontes, hidrelétricas e rodovias.
Desde o final do século XX, softwares para análise estrutural são o ponto
central em todo o processo da Engenharia Estrutural. Muitos apresentam
uma interface sofisticada, intuitiva e versátil, com f erramentas de auxílio
ao projeto. Tais softwares são indicados para diversas áreas, como
infraestrutura de transporte, obras industriais, públicas, instalações de
ginásios de esportes, obras para geração de energia, edifícios de múltiplos
usos, etc. Uma outra característica é o ambiente de modelagem gráfica,
que é baseado em objetos 3D (Figura 6), que fornece de forma visual a
distribuição dos esforços entre os elementos da estrutura.
Fonte: https://edrmedeso.com/tekla-structures-and-sap2000-v-17-interface-2/.
Acesso em: 24 fev. 2019.
13
Esses avanços permitem a construção de estruturas cada vez mais
complexas, uma vez que é possível realizar as verificações estruturais num
curto espaço de tempo e com grande confiabilidade dos resultados. A
confiabilidade dos resultados está diretamente relacionada com a correta
parametrização da estrutura, em termos normativos. Além disso, o domínio
técnico do profissional que atua nas análises estruturais é o ponto-chave
para a correta interpretação dos resultados e tomadas de decisões que
favoreçam o desempenho seguro das estruturas. Graças aos recursos
computacionais, hoje é possível construir arranha-céus rapidamente (Figura
7), servindo como marcos que representam o desenvolvimento tecnológico
e a competitividade econômica dos países (DEMPSEY, 2014).
Fonte: MindStorm-inc/iStock.com.
14
pode ser elaborado o modelo estrutural, que consiste na visualização
dos carregamentos sobre a estrutura. Essa etapa exige grande poder
de intepretação e abstração por parte do profissional. A etapa seguinte
é o modelo discreto, onde serão apresentados os deslocamentos
e deformações. Trata-se de uma etapa intrínseca ao cálculo
computacional, no entanto, para uma série de análises prévias é possível
obter o modelo por meio de alguns métodos analíticos (Método das
Forças e Método dos deslocamentos). Por fim, o modelo computacional
é aquele a ser tratado por meio do Método dos Elementos Finitos (MEF)
e tem como resultado um resumo detalhado do comportamento de
todos os elementos da estrutura e a relação entre eles.
3. Elementos estruturais
15
e os esforços sob os quais cada um deles trabalha. A NBR 6118 (ABNT,
2014), em seu item 14.1, classifica os elementos em função das suas
características geométricas.
Elementos lineares (ou barras, Figura 9.a) são aqueles onde uma das
dimensões é maior em pelo menos três vezes a maior dimensão da
seção transversal. Os exemplos mais comuns são as vigas (recebem
carga verticalmente ao eixo principal) e os pilares (recebem carga
axialmente ao eixo principal).
a. Barras que compõem uma estrutura, b. Superfície que compõem uma estrutura,
desempenhando papel de vigas e pilares. desempenhando papel de laje.
16
4. Tipos de estruturas
17
4.2 Estruturas metálicas
18
além do canteiro de obras ser mais organizado, pois apresenta uma
menor variedade de materiais.
5. Recapitulando
TEORIA EM PRÁTICA
Você trabalha em um escritório de análise e cálculo
estrutural. Além de projetos estruturais, a empresa é
responsável por emitir laudos quanto à estabilidade e
segurança de estruturas. Em épocas em que o mercado
da construção está aquecido, as principais tarefas
estão relacionadas com cálculo e desenvolvimento de
19
projetos estruturais. Em épocas de baixa no mercado da
construção, o principal serviço é a visita aos mais variados
tipos de edificações, inspeção, análise dos esforços aos
quais cada elemento está submetido e o parecer quanto
ao comportamento do sistema estrutural. Você está
responsável por treinar um novo funcionário e como
primeira tarefa pediu que fizesse um relatório com duas
construções que encontrasse no trajeto até o restaurante
na hora do almoço, descrevendo resumidamente os
elementos estruturais presentes na edificação, bem
como os prováveis esforços a que estão submetidos.
O novo funcionário apresentou em seu relatório um
museu e um galpão industrial. Agora você precisa explicar
detalhadamente os elementos estruturais e apresentar os
esforços característicos aos quais estão sujeitos.
VERIFICAÇÃO DE LEITURA
20
d. proporcionar que os deslocamentos sejam
transmitidos às fundações.
e. resistir aos choques mecânicos provocados pelo
trânsito dos ocupantes da edificação.
1 – Modelo computacional
2 – Modelo discreto
3 – Estrutura Real
4 – Modelo estrutural
a. 1 - 3 - 2 - 4.
b. 1 - 3 - 4 - 2.
c. 3 - 4 - 2 - 1.
d. 3 - 4 - 1 - 2.
e. 4 - 3 - 2 - 1.
21
( ) O concreto armado protendido apresenta boa
resistência ao fogo e é utilizado para vencer
grandes vãos.
a. V - V - V.
b. V - F - V.
c. V - F - F.
d. F - F - V.
e. F - V - V.
Referências Bibliográficas
ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6118: Projeto de estruturas
de concreto-procedimento. Rio de Janeiro, 2014.
BASTOS, P. S. S. Fundamentos do concreto armado. Bauru: UNESP, 2006.
BRAIDWOOD, R. J. The agricultural revolution. Scientific American, v. 203, n. 3, p.
130-152, 1960.
DEMPSEY, Michael Cameron. Castles in the Sand: A city planner in Abu Dhabi.
McFarland, 2014.
GILBERT, A. M.; LEET, K. M.; UANG, C. M. Fundamentos da análise estrutural. 3.
ed. McGrawHill Brasil, 2009.
KASSIMALI, A. Structural analysis. Cengage Learning, 2009.
MARK, E. Great Wall of China. Ancient History Encyclopedia. Disponível em:
https://www.ancient.eu/Great_Wall_of_China/. Acesso em: 24 fev. 2019.
MARTHA, L. F. Análise de estruturas: conceitos e métodos básicos. 1. ed. Rio de
Janeiro: Editora Elsevier, 2010.
PONT DU GARD. Site oficial da Ponte do Gard. Disponível em: http://www.
pontdugard.fr/fr?langue=FR. Acesso em: 17 mar. 2019.
WALDRON, Arthur. The Great Wall of China: from history to myth. Cambridge
University Press, 1990.
22
Gabarito
Questão 1 – Resposta: B
Resolução: A estrutura é o esqueleto de uma construção. Ela é
responsável pela sustentação de todos os sistemas e subsistemas,
resistindo aos esforços atuantes. Além disso, é responsável por
prover segurança e estabilidade à construção. A estrutura deve ser
projetada para resistir a intempéries, choques mecânicos e outros
fatores que possam afetar a construção.
Questão 2 – Resposta: C
Resolução: A estrutura real é apresentada graficamente e sobre
ele pode ser elaborado o modelo estrutural, que consiste na
visualização dos carregamentos sobre a estrutura. Essa etapa exige
grande poder de intepretação e abstração por parte do profissional.
A etapa seguinte é o modelo discreto, onde serão apresentados os
deslocamentos e deformações. Trata-se de uma etapa intrínseca
ao cálculo computacional, no entanto, para uma série de análises
prévias é possível obter o modelo por meio de alguns métodos
analíticos (Método das Forças e Método dos deslocamentos). Por
fim, o modelo computacional é aquele a ser tratado por meio do
Método dos Elementos Finitos (MEF) e tem como resultado um
resumo detalhado do comportamento de todos os elementos da
estrutura e a relação entre eles.
Questão 3 – Resposta: E
Resolução: A 1ª afirmativa é falsa, pois o aço apresenta alta
confiabilidade nas características do material por ser produzido
industrialmente. As outras afirmativas são verdadeiras.
23
Classificação dos apoios das
estruturas e suas reações
Autor: Renan de Lima Branco
Leitor crítico: Alana Dias de Oliveira
Objetivos
25
PARA SABER MAIS
O enunciado da Terceira Lei de Newton é o seguinte:
2. Equilíbrio de estruturas
∑F x =0 ∑M x =0
∑F y =0 ∑M y =0
∑F z =0 ∑M z =0
26
Figura 2 – Atuação de forças externas e momentos atuantes em um
elemento tridimensional
∑F = 0
x
∑F = 0
y
∑M = 0 z
1
O momento em torno do eixo z é considerado no sistema de equações, pois ele é gerado pelas forças nos eixos x
e y.
27
Figura 3 – Principais carregamentos. (a) Força concentrada. (b)
Momento concentrado. (c) Carga distribuída
3. Cálculo de reações
28
Figura 4 – Equilíbrio estático em uma viga biapoiada
29
O primeiro passo é fazer as considerações necessárias, como atribuir
nomenclatura para os apoios. No caso, foi considerado apoio A aquele
mais à esquerda do elemento, e B, aquele mais à direita do elemento.
∑F = 0
x
∑F = 0
y
∑M = 0A
∑
= F 0=
x :H 0A
∑ F = 0 : −20kN + R
y A + RB = 0
RA 20kN − RB
=
∑=
M A 0 : 20kN ⋅ 3m − RB ⋅=
5m 0
60kNm
=RB = 12kN
5m
RA= 20kN − RB= 20kN − 12kN= 8kN
Figura 6 – Resolução
30
3.1.2 Força aplicada sobre viga engastada
∑F = 0
x
∑F = 0
y
∑M ≠ 0 A
∑
= F 0=
x :H A0
∑ F =0 : −20kN + R
y A =0
RA = 20kN
M A= 20kN ⋅ 5m= 100kNm
31
Para visualizar o resultado obtido, é importante relembrar o sentido das
reações de apoio adotadas. No caso, a força aplicada tende a rotacionar
o elemento no sentido horário, logo, a reação de momento no engaste
(apoio A) deverá ter sentido anti-horário.
Figura 8 – Resolução
32
impede a rotação, a somatória de momentos neste ponto será nula,
fornecendo uma das equações para o sistema:
∑F = 0
x
∑F = 0
y
∑M = 0 A
∑
= F 0=
x :H 0A
∑ F = 0 : −20kN + R
y A + RB = 0
RA 20kN − RB
=
∑=
M A 0 : 20kN ⋅ 5m − RB ⋅=
3m 0
100kNm
=RB = 33,3kN
3m
RA= 20kN − RB= 20kN − 33,3kN= −13,3kN
Figura 10 – Resolução
33
4. Carga distribuída sobre viga biapoiada
∑F = 0
x
∑F = 0
y
∑M = 0 A
∑
= F 0=
x :H A 0
∑ F = 0 : −(20 kN
y m ⋅ 4m) + RA + RB = 0
RA 80kN − RB
=
∑ M A 0 : (20 kN m ⋅ 4m) ⋅ 2m −=
= RB ⋅ 4m 0
160kNm
=RB = 40kN
4m
RA= 80kN − RB= 80kN − 40kN= 40kN
34
Para visualizar o resultado obtido, é importante relembrar o sentido das
reações de apoio adotadas. No caso, a equação da somatória das forças
na direção do eixo y mostra que as reações RA e RB apresentam sinal
contrário ao da força concentrada aplicada, ou seja, foi convencionado
para a resolução do problema que as reações teriam sentido contrário
à força aplicada, o que foi confirmado pelo sinal de positivo ao final
dos cálculos.
Figura 12 – Resolução
35
Na sequência, assegura-se o equilíbrio através do sistema de equações
de equilíbrio. Para esta etapa, pode-se adotar que, como o apoio A não
impede a rotação, a somatória de momentos neste ponto será nula,
fornecendo uma das equações para o sistema:
∑F = 0
x
∑F = 0
y
∑M = 0 A
Figura 14 – Resolução
36
4.2 Combinação de carga distribuída e força concentrada
aplicada em viga
∑
∑
∑
Resolvendo este sistema, apresentam-sem as seguintes equações:
∑
= F 0=
x :H 0A
∑ F = 0 : −20kN − 4 kN
y m ⋅ 3m + RA + RB = 0
RA 32kN − RB
=
∑=
M A 0 : 20kN ⋅ 5m + (4 kN m ⋅ 3m) ⋅1,5m − RB ⋅=
3m 0
118kNm
=RB = 39,3kN
3m
RA= 32kN − RB= 32kN − 39,3kN= −7,3kN
37
Para visualizar o resultado obtido, é importante relembrar o sentido das
reações de apoio adotadas. No caso, a equação da somatória das forças
na direção do eixo y mostra que as reações RA e RB apresentam sinal
contrário ao da força concentrada aplicada, ou seja, foi convencionado
para a resolução do problema que as reações teriam sentido contrário
à força aplicada, caso o sinal seja positivo. Como RA apresenta sinal
negativo, seu sentido apresenta o mesmo da força aplicada.
Figura 16 – Resolução
38
O primeiro passo é fazer as considerações necessárias, como atribuir
nomenclatura para os apoios. No caso, foi considerado apoio A aquele
mais à esquerda do elemento, e B, aquele mais à direita do elemento.
∑F = 0
x
∑F = 0
y
∑M = 0A
∑
= F 0=
x :H 0A
∑ F = 0 : −10kN + R
y A + RB = 0
RA 10kN − RB
=
∑M
= A 0 :10kN ⋅ 6m − RB ⋅=
4m 0
60kNm
=RB = 15kN
4m
RA= 10kN − RB= 10kN − 15 N= −5kN
39
TEORIA EM PRÁTICA
Você está responsável por analisar um pórtico que recebe
diferentes carregamentos: um carregamento distribuído,
uma carga concentrada e um momento concentrado (Figura
18). Fazendo as considerações necessárias, apresente os
valores das reações nos apoios desse pórtico.
VERIFICAÇÃO DE LEITURA
40
c. as conexões entre eles funcionam como ponto de
contato rígido entre os elementos e podem ser
interpretadas, em termos de análise, como engastes.
d. os valores transmitidos independem do tipo de
conexões e restrições de movimentos que ela
proporciona.
e. para cada tipo de sistema estrutural existe uma
nomenclatura diferente para os tipos de apoios.
41
c. V - F - F - V.
d. V - V - F - F.
e. V - V - F - V.
a. I.
b. II.
c. III.
d. I e II.
e. II e III.
Referências Bibliográficas
BEER, Ferdinand P. et al. Vector mechanics for engineers. 9. ed. Tata McGraw-Hill
Education, Nova Iorque, 2009.
42
HIBBELER, Russell C.; TAN, Kiang-Hwee. Structural Analysis in SI Units. Pearson
Australia Pty Limited, Singapura, 2016.
KASSIMALI, A. Structural analysis. Cengage Learning, Ilinois, 2009.
RIDPATH, Ian. A dictionary of astronomy. Oxford University Press, Oxford, 2012.
Gabarito
Questão 1 – Resposta: A
Resolução: Existe um trabalho integrado entre os elementos
para que seja alcançada a estabilidade da estrutura. A relação
entre elementos se dá por conexões. Quando é feita uma
análise estrutural detalhada, analisa-se cada um dos elementos
isoladamente, na medida do possível. Dessa forma, cada tipo de
conexão entre elementos pode ser representado como um apoio,
classificados em rígidos, articulados ou com rolamento.
Questão 2 – Resposta: D
Resolução: As reações de apoio são consideradas forças externas
à estrutura, mas é fundamental seu conhecimento para o cálculo
dos esforços internos. O equilíbrio é alcançado quando todas as
forças atuantes (concentradas, distribuídas, momentos e reações
de apoio) equilibram-se, ou seja, a resultante em cada direção é
igual a zero.
Questão 3 – Resposta: A
Resolução: O momento fletor causa a rotação do elemento
perpendicularmente ao eixo de aplicação da força. A carga
distribuída pode ser aplicada ao longo de um trecho do elemento,
não necessariamente em todo o elemento e pode variar o formato
da sua distribuição.
43
Classificação das forças atuantes
nas estruturas
Autor: Renan de Lima Branco
Leitor crítico: Alana Dias de Oliveira
Objetivos
45
Tabela 1 – Alguns pesos específicos geralmente adotados
Material Peso específico (kN/m³)
Alumínio 28
Bloco cerâmico maciço (Tijolo) 18
Concreto simples 24
Concreto armado 25
Aço (Estrutural) 77,0
Madeira (Eucalipto) 10
*Para consultar outros pesos específicos vide NBR 6120 (ABNT, 2019, pág. 8, 9 e 10)
46
Como não se conhece o comprimento total da viga, pode ser admitido o
carregamento por unidade de comprimento:
No item 5.4 da NBR 6120 (ABNT, 2019) existe uma tabela que facilita esse
cálculo, nela consta a indicação de carregamentos pré-estabelecidos de
alvenarias prontas, considerando também a espessura de revestimento
por face, o bloco e a argamassa de assentamento entre blocos vertical e
horizontal.
47
1.2 Carregamentos acidentais
48
projeto de garagens e estacionamentos, conforme item 6.6.1 da NBR 6120
(ABNT, 2019). Outro ponto interessante que consta no item 6.3 que trata
das forças horizontais que devem ser acrescentadas a guarda-corpos ou
barreiras de proteção de pessoas. E por fim um tópico, item 6.4, específico
para cargas variáveis em coberturas, sempre proporcionais à inclinação do
telhado, como no exemplo abaixo:
49
As mais comuns delas são cargas de vento, produzidas pelo fluxo do vento
em torno da estrutura. A NBR 6123 (ABNT, 2013) trata das forças devidas
ao vento em edificações. Neste caso, as cargas de vento são consideradas
ambientais pela sua origem, mas não excepcionais, pois ocorrem numa
frequência maior do que sismos e incêndios, por exemplo.
50
A força do vento em uma superfície plana depende da velocidade
característica do vento, que por sua vez depende da velocidade básica
e de diferentes fatores: ([1] topográfico; [2] influência da rugosidade do
terreno, das dimensões da edificação ou parte da edificação em estudo
e de sua altura sobre o terreno; e [3] conceitos probabilísticos.
2. Área de influência
51
estude muito bem as características geométricas e interprete como as
cargas serão transmitidas entre os elementos.
52
Portanto, para determinar qual o carregamento distribuído (C ), em
[kN/m] que cada viga recebe de fato, multiplica-se o valor da carga total
q (permanente + acidental) da laje, aos respectivos comprimentos de
influência, acrescido do peso próprio da viga (Q), ou seja: .
São essas reações de apoio que vão solicitar as longarinas AD, EH , como
ilustrado na Figura 3b.
53
Figura 3b – Áreas de influência sobre longarinas, caso 1
Para as longarinas
AD, EH :
54
Para simplificar os próximos casos, e facilitar o entendimento da
proporcionalidade de carregamento que as áreas de influência causam,
a partir deste ponto a carga q apresentada será relacionada somente
com o carregamento da laje não estando somado o valor do peso
próprio das vigas e longarinas metálicas.
55
Se Li é igual a L2 /2 e a carga incide de forma triangular, dessa forma, o
carregamento em função da área de influência para cada elemento fica:
56
Para estes casos, o carregamento em forma triangular e trapezoidal em
função da área de influência para cada elemento fica:
Para as vigas AC , BD :
3. Combinações de carregamentos
57
ASSIMILE
TEORIA EM PRÁTICA
58
Figura 6 – Pavimento de um banco
VERIFICAÇÃO DE LEITURA
59
2. A força do vento em uma superfície plana depende
da velocidade característica do vento, que por sua vez
depende da velocidade básica e de diferentes fatores.
Avalie as afirmativas a seguir e assinale com V para
fatores verdadeiros e F para falsos.
( ) topográfico;
( ) rugosidade do terreno;
( ) conceitos probabilísticos.
a. V - V - V - V.
b. F - V - V - V.
c. V - F - F - V.
d. V - V - F - F.
e. V - V - F - V.
60
a. I.
b. II.
c. III.
d. I e II.
e. II e III.
Referências Bibliográficas
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 8681: Ações e
segurança nas estruturas-Procedimento. Rio de Janeiro, 2004.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 6118: Projeto de
estruturas de concreto-procedimento. Rio de Janeiro, 2014.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 6120: Ações para o
cálculo de estruturas de edificações. Rio de Janeiro, 2019.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 6123: Forças devidas
ao vento em edificações. Rio de Janeiro, 2013.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 7187: Projeto de
pontes, viadutos e passarelas de concreto. Rio de Janeiro, 2021.
BEER, Ferdinand P. et al. Vector mechanics for engineers. 9. Ed. Tata McGraw-Hill
Education. Nova Iorque, 2009.
HIBBELER, Russell C.; TAN, Kiang-Hwee. Structural Analysis in SI Units. Pearson
Australia Pty Limited, Sinapura, 2016.
KASSIMALI, A. Structural analysis. Cengage Learning, Ilinois, 2009.
Gabarito
Questão 1 – Resposta: B
61
construtivos. Cargas de ventos, deslocamentos e deformações são
acidentais.
Questão 2 – Resposta: E
Questão 3 – Resposta: A
62
Diagramas de Esforços
Solicitantes para estruturas
lineares
Autor: Renan de Lima Branco
Leitor crítico: Alana Dias de Oliveira
Objetivos
64
Figura 2 – Esforços internos na seção da viga
(a) (b)
65
2. Procedimento para cálculo
(a)
66
(b)
(c)
(d)
Para as vigas da Figura 4, considere uma seção num ponto ‘C’ localizado
a 1 metro da extremidade direita. A seguir será apresentado o roteiro de
cálculo para os esforços internos desta seção para cada um dos casos
(vigas das Figuras 4(a), 4(b), 4(c) e 4(d).
67
para a seção de interesse da viga apresentada na Figura 4(a), tem-se os
seguintes cálculos:
ASSIMILE
68
então tem-se os seguintes cálculos quando considerada a porção à
esquerda da seção:
69
Para a seção de interesse da viga apresentada na Figura 4(a), tem-se os
seguintes cálculos:
70
desenhados do lado das fibras superiores da barra e negativos do outro
lado, diferentemente da representação para o diagrama de momentos
fletores, onde os valores positivos ficam no lado das fibras inferiores da
barra e os negativos do outro lado.
71
Viga Figura 4(a) Diagrama
Cortante (kN)
Momento Fletor
(kN.m)
Para a viga da Figura 4(b), você perceberá que para cada ponto de
esforço externo deve haver uma seção para estudar os esforços
internos, pois há uma descontinuidade no diagrama. No primeiro
caso isso não foi necessário, pois se tratava de uma viga engastada
somente em uma extremidade. Para uma carga concentrada em uma
viga biapoiada com um trecho em balanço há a aplicação de uma
carga concentrada de 20 kN na extremidade direita, tomando esta
extremidade como origem de um eixo x, você pode avaliar como os
esforços internos se desenvolvem ao longo do eixo:
72
Para esta viga, como o esforço cortante se mostrou independente
do valor de ‘x’ em cada um dos trechos analisados e o diagrama
observado é um retângulo de altura 20 kN por comprimento 2
metros (trecho em balanço) e um outro retângulo de altura 13,3
kN com sinal negativo para o trecho entre os apoios. Já o diagrama
do momento fletor é um triângulo na parte superior da viga (sinal
negativo é representado na parte superior), onde tem um valor
máximo de 40 kN.m no apoio mais ao centro e valor nulo em ambas
as extremidades.
Cortante (kN)
Momento Fletor
(kN.m)
73
Para esta viga, como o esforço cortante se mostrou dependente do valor
de ‘x’, o diagrama observado é um triângulo com altura máxima sobre o
apoio mais ao centro com valor de 40 kN. À esquerda fica representado
um retângulo, pois neste trecho o valor indemende de ‘x’, com altura de
13,3 kN, é negativo. Já o diagrama do momento fletor é uma parábola
com concavidade para cima no trecho em balanço e um com altura
máxima no apoio mais ao centro. As alturas do triângulo e da parábola
apresentam mesmo valor no apoio (40 kN.m) e nas extremidades
apresentam valor nulo.
Cortante (kN)
Momento Fletor
(kN.m)
74
Para a viga da Figura 4(d), há a aplicação de uma carga concentrada de
20 kN na extremidade direita e uma carga distribuída no trecho entre
os apoios, logo apresenta descontinuidades e precisa ser estudada
trecho a trecho:
75
Viga Figura 4(d) Diagrama
Cortante (kN)
Momento Fletor
(kN.m)
TEORIA EM PRÁTICA
76
VERIFICAÇÃO DE LEITURA
77
2. Para entender a relação entre os esforços internos de uma
mesma seção, quando se analisa por diferentes segmentos
dela (pelo trecho da esquerda ou pelo trecho da direita),
Kassimali (2009) apresenta um importante raciocício.
a. V - V - V.
b. F - V - V.
c. V - F - F.
d. V - V - F.
e. V - V - F.
78
I. Esforço normal positivo é aquele que tende a comprimir
o elemento;
a. I.
b. II.
c. III.
d. I e II.
e. II e III.
Referências Bibliográficas
BEER, Ferdinand P. et al. Vector mechanics for engineers. Tata McGraw-Hill
Education, Nova Iorque, 9ª Ed. 2009.
HIBBELER, Russell C.; TAN, Kiang-Hwee. Structural Analysis in SI Units. Pearson
Australia Pty Limited, Singapura, 2016.
KASSIMALI, A. Structural analysis. Cengage Learning, Ilinois, 2009.
Gabarito
Questão 1 – Resposta: B
Resolução: Os esforços internos são aqueles que partem do
elemento estrutural realizados sobre o restante, como uma
forma de manter o equilíbrio com as forças externas. As forças
79
externas são todas aquelas que atuam sobre o elemento, sejam
carregamento ou reações dos apoios.
Questão 2 – Resposta: D
Resolução: Para que haja equilíbrio no elemento como um todo,
observe que o sentido dos esforços internos em uma mesma
seção, quando analisada por diferentes segmentos, são opostos.
O esforço normal interno, por exemplo, em qualquer seção é igual
em magnitude, mas com sentido oposto à soma algébrica das
componentes na direção paralela ao eixo da viga em ambos os
lados da seção considerada. Assim como essa forma de interpretar
vale para o esforço normal, ela pode ser aplicada aos demais
esforços internos.
Questão 3 – Resposta: B
Resolução: O item I está incorreto já que o esforço normal positivo
é aquele que tende a tracionar o elemento. Já o item II está correto:
o esforço cortante positivo é aquele que gera momento no sentido
horário sobre uma seção. O item III está incorreto, pois o momento
fletor negativo é aquele que tende a tracionar as fibras inferiores e
comprimir as superiores.
80
Diagramas de Esforços
Solicitantes para estruturas em
pórticos
Autor: Renan de Lima Branco
Leitor crítico: Alana Dias de Oliveira
Objetivos
82
Figura 1 – Estrutura de quadros mais utilizados
(a) (b)
(c)
Fonte: Adaptada de LEGGERINI e KALIL (2010, p. 78).
ASSIMILE
A viga Gerber consiste na associação de vigas com
estabilidade própria com outras sem estabilidade própria.
Nesta associação, as vigas com estabilidade própria suprem
as demais dos vínculos que lhes faltam, ficando o conjunto
estável. A ligação entre as partes se dá por meio de
articulações (rótulas) (FONTES, 2005).
83
2. Procedimento para cálculo
ASSIMILE
“Deve-se salientar o fato de que ao ser considerada a
seção de uma barra qualquer de um pórtico, devem ser
consideradas todas as cargas externas aplicadas à direita
ou à esquerda da seção, inclusive as cargas que atuam em
outras barras que não a em estudo” LEGGERINI e KALIL
(2010, p. 79).
84
Para o cálculo dos esforços internos basta ter registrados os esforços
externos e a geometria do elemento. Para o caso dos pórticos, pode-se
considerar o procedimento descrito a seguir:
Por exemplo, você verá que as reações de apoio são definidoras dos
valores de esforços cortantes e normais na interface do elemento
estrutural com o apoio até haver uma nova carga externa ou até que
mude o elemento.
85
Figura 3 – Pórtico com um apoio fixo e um apoio simples
86
Para os demais esforços internos esse mesmo exercício pode ser
feito. Quanto ao diagrama de esforços cortantes, o mesmo pode
ser observado na Figura 4(b). O elemento à esquerda, por exemplo,
recebe uma reação de apoio de 2,0 kN para a direita, logo o elemento
terá um esforço interno para a esquerda (no sentido horário). Como
o elemento continua recebendo esforços externos na mesma direção
e sentido, o diagrama será representado por um trapézio de base
inferior 2,0 kN e base superior de 10,0 kN, ambos com sinal negativo.
O elemento da direita não recebe reações horizontais, logo não
apresenta esforço interno de cortante. O elemento superior, quando
analisado da esquerda para a direita, apresenta um valor de esforço
cortante igual, em módulo, ao esforço normal que é transmitido pelo
elemento adjacente. O esforço cortante no início do elemento, então,
será de 12,5 kN e com sinal positivo, pois demanda do mesmo um
esforço vertical para baixo, favorecendo um giro sentido anti-horário.
Ao longo de sua extensão, a carga externa recebida tem sentido
contrário à carga inicial, então o diagrama de esforço cortante será
representado por um trapézio onde o esforço cortante é decrescente,
iniciando em 12,5 kN e com valor mínimo de 3,5 kN na extremidade
à direita.
87
flexão ao longo de todo o elemento, atingindo o valor de 24 kN.m
na extremidade superior. A barra horizontal recebe uma carga
concentrada na extremidade à direita, a qual é minimizada pelo valor
da reação de apoio deste lado. Esta carga concentrada resultante
(3,5 kN), em conjunto com a carga distribuída, causa uma flexão com
formato parabólico iniciando em 0 kN.m e indo até 24 kN.m em sua
extremidade oposta.
(a) Esforço normal (kN) (b) Esforço cortante (kN) (c) Momento fletor (kN.m)
88
Figura 5 – Pórtico engastado e com elementos em balanço
89
Figura 6 – Pórtico engastado-apoiado com rótulas internas
90
Figura 7 – Pórtico com apoio fixo e móvel, com uma barra
em balanço
91
Figura 8 – Pórtico com apoios fixos e viga Gerber
92
Como expectativa para este capítulo, você deve praticar o que aprendeu
e treinar desenhos de diagramas de esforços internos para pórticos. Por
mais exemplos que você tenha tido contato, a prática profissional nos
expõe a cada dia a uma situação diferente, onde o diferencial está em
aplicar aquilo que foi consolidado através de exemplos para qualquer
pórtico com que se deparar.
TEORIA EM PRÁTICA
Você está responsável por dimensionar uma estrutura
composta por elementos metálicos e você já sabe que
dependendo dos esforços atuantes em cada um dos
elementos é que você poderá encomendar o tipo da peça.
Trata-se de um pórtico onde há atuação de vento na lateral
direita e uma carga pontual (para baixo) proveniente de
uma estação de tralbalho no topo do elemento vertical à
direita. O vento causa um esfoço externo distribuído de 3,0
kN/m, enquanto a carga pontual aplicada é de 10 kN.
Como engenheiro estrutural, você sabe que a correta
análise do pórtico tem como consequência um
dimensionamento seguro e econômico da estrutura.
Fazendo as considerações necessárias, apresente os
diagramas desse pórtico.
93
VERIFICAÇÃO DE LEITURA
94
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
a. V - V - V.
b. F - V - V.
c. V - F - F.
d. V - V - F.
e. V - V - F.
a. I.
b. II.
c. III.
d. I e II.
e. II e III.
95
Referências Bibliográficas
FONTES, Fernando Fernandes. Análise estrutural de elementos lineares
segundo a NBR 6118: 2003. São Carlos, Escola de Engenharia de São Carlos-USP,
Departamento de Engenharia de Estruturas, São Carlos, 2005.
HIBBELER, Russell C.; TAN, Kiang-Hwee. Structural Analysis in SI Units. Pearson
Australia Pty Limited, Singapura, 2016.
KASSIMALI, A. Structural analysis. Cengage Learning, Ilinois, 2009.
LEGGERINI, M. R., KALIL, S. B. Resistência dos Materiais I. Notas de aula.Pontifícia
Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, 2007.
SUSSEKIND, José Carlos. Curso de Análise Estrutural, vol. 1. Estruturas
Isostáticas. Editora Globo, Rio de Janeiro, 1973.
Gabarito
Questão 1 – Resposta C
Resolução: O grau de hiperestaticidade depende dos tipos dos
apoios que sustentam o pórtico, da quantidade de elementos
estruturais e da presença de rótulas. Um pórtico estaticamente
determinado pode ser analisado matematicamente com
recursos manuais simples. Os apoios de um elemento estrutural
representam podem apresentar uma, duas ou três reações
de apoio. Os esforços externos não têm influência no grau de
hiperestaticidade.
Questão 2 – Resposta D
Resolução: As afirmativas 1 e 2 são verdadeiras. A terceira
afirmativa é falsa pois a ligação entre dois elementos de uma viga
Gerber se dá de forma a articulada, ou seja, resiste somente a
deslocamentos verticais e horizontais, mas permite o giro.
Questão 3 – Resposta B
Resolução: Na elaboração do diagrama de esforços internos de
um pórtico devem ser consideradas todas as cargas externas
96
aplicadas de um dos lados seção de estudo, incluindo os esforços
externos que atuam em outras barras, mesmo aquelas que não
estão em estudo. O valor das reações de apoio são definidores dos
diagramas de esforços internos, pois são o ponto de partida na
base dos elementos do pórtico.
97
Relação Matemática entre
os diagramas de esforços
solicitantes e o comportamento
das estruturas
Autor: Thiago Drozdowski Priosta
Leitor crítico: Alana Dias de Oliveira
Objetivos
99
próxima ao engastamento está mais propícia ao rompimento?”. Com
questionamentos como este, você estará mergulhando no conceito
de análise estrutural e se condicionando ao estudo prático do
comportamento das estruturas.
100
diagramas variam em função dos valores dos esforços que solicitam
as estruturas e é justamente pela interpretação destes diagramas
de esforços solicitantes que se compreende como uma estrutura
se comporta.
101
Tabela 1 – Convenção de sinais dos esforços solicitantes
102
Para esta viga, considere uma fatia infinitesimal1 de comprimento
Dx , onde será realizado o equilíbrio deste trecho isolado. Para isso,
apresenta-se na Figura 3 o diagrama de corpo livre deste elemento.
1
Extremamente pequeno. Na matemática, diz-se das grandezas infinitamente pequenas ou consideradas
como somas de acréscimos sucessivos infinitamente pequenos.
103
Percebe-se que a condição ∑ Fx = 0 é automaticamente atendida em
função da não existência de esforços horizontais, conforme apresentada
pela Figura 2. Desta forma, com relação à aplicação da condição ∑ Fy = 0
no elemento da Figura 3, temos o que se é apresentado na Eq. 1.
∑F y =0
Q − (Q + ∆Q) − q ( x) ⋅ ∆ x = 0
∆Q − q ( x) ⋅ ∆ x = 0
Eq. 1
Q q( x) ⋅ ∆ x
∆=
∆Q
= q( x)
∆x
b b
∫=
∆Q ∫
a a
q( x) ⋅ ∆ x Eq. 2
b
No caso da Eq. 2, o termo ∫a ∆Q representa a variação da força cortante
entre dois pontos determinados como “a” e “b” ao longo do eixo da
viga, onde se pretende descobrir esta variação de cortante, enquanto
b
que o termo ∫a q( x) ⋅ ∆ x da Eq. 2 representa a área do diagrama da carga
distribuída nos trechos “a” e “b” ao longo da viga. Resumidamente,
104
podemos dizer que a variação na cortante entre dois pontos de uma viga
é igual a representação da área da carga distribuída entre estes mesmos
dois pontos. Isso é muito comum na prática quando se está fazendo
os cálculos para o diagrama de esforços solicitantes e será visto mais
adiante em exemplo prático a ser realizado.
∑M = 0
∆
M − ( M + ∆M ) + ( Q ⋅ ∆ X ) − ( q ( x) ⋅ ∆ x ) ⋅ x =0
2 Eq. 3
2
q( x) ⋅ ∆ x
−∆M + ( Q ⋅ ∆ X ) − =0
2
∆M= (Q ⋅ ∆ X ) Eq. 4
∆M
=Q Eq. 5
∆X
105
b b
∫
a
M
∆= ∫
a
Q ⋅ ∆X Eq. 6
b
No caso da Eq. 6, o termo ∫a ∆M representa a variação do momento fletor
b
entre dois pontos (“a” e “b”) ao longo do eixo da viga e o termo ∫a Q ⋅ ∆ x
da Eq. 6 representa a área sob o diagrama do esforço cortante entre
dois pontos ao longo da viga. Resumidamente, pode-se afirmar que a
variação do momento fletor entre dois pontos ao longo da viga é igual a
área do diagrama de esforço cortante entre os mesmos dois pontos ao
longo desta viga.
∑F y =0
Q − (Q + ∆Q) − P = 0 Eq. 7
∆Q = P
106
∑M = 0
M − M + ( M + ∆M ) = 0 Eq. 8
∆M =
M
107
É interessante salientar que os valores das variações dos esforços são
representados de modo perpendicular ao longo do eixo do elemento
por meio dos diagramas de esforços solicitantes e que a prática na
análise desses diagramas fará com que você possa interpretar cada vez
melhor o funcionamento e o comportamento das estruturas.
ASSIMILE
Não se esqueça que o conceito de graus de liberdade se
refere aos movimentos de um corpo rígido. No plano, temos
3 graus de liberdade, sendo 2 translações e 1 rotação. No
caso do espaço tridimensional, são 6 os graus de liberdade,
sendo 3 translações e 3 rotações.
108
Na Figura 5 é apresentado o diagrama de corpo do livre para a viga
biapoiada da Figura 4. Note que são demonstradas as equações dos
valores das reações dos apoios A e B desta viga.
109
Para o equilíbrio desta seção, a equação da força cortante é apresentada
na Eq. 9 e a equação do momento fletor na Eq. 10.
P ⋅b
Q= Eq. 9
L
P ⋅b ⋅ x
M ( x) = Eq. 10
L
Diante destas equações, para o ponto “C” desta viga, é possível observar
na Figura 7 os diagramas de esforço cortante (DEC) e momento
fletor (DMF).
110
Figura 8 – Diagrama de corpo livre da região à esquerda da seção S
P ⋅b P⋅a
Q= −P= − Eq. 11
L L
P ⋅b ⋅ x
( x)
M= − P ⋅( x − a) Eq. 12
L
111
Ao se analisar as Figura 7 e 9, observa-se a existência das relações
citadas anteriormente no item 1.1 desta aula. Para estas relações,
temos conforme:
Ainda, para este exemplo, pode-se citar que devido a não existência de
momentos concentrados aplicados nos apoios e por estes apoios serem
de 1º gênero, também conhecido como “apoio móvel” (caso do apoio “B”)
e de 2º gênero, também conhecido como “apoio fixo” (caso do apoio “A”),
os momentos nestes pontos são sempre nulos, conforme representado
na Figura 9. Esta é mais uma relação que pode ser tomada de maneira a
se verificar e analisar o comportamento de uma estrutura.
2. Considerações finais
112
aprofundados os estudos dos temas aqui vistos e que outros casos
possam ser treinados por você, para que no decorrer dos exercícios
perceba que a análise do comportamento estrutural, aos poucos, torna-
se uma tarefa mais simples e direta.
TEORIA EM PRÁTICA
Considerando que você trabalha diretamente com cálculo
estrutural, seu superior em um escritório de engenharia
solicitou que você realizasse todos os cálculos pertinentes a
uma viga biapoiada, que será posicionada sobre a entrada
de uma garagem de uma residência. Nesta garagem, a viga
estará recebendo uma carga concentrada (pontual) ,que
é exatamente o ponto onde um portão será instalado na
entrada desta garagem. Você deve calcular as reações de
apoio que esta viga possui, bem como os esforços cortantes
e momentos fletores existentes, e traçar os referidos
diagramas. Para esta tarefa, desconsidere o peso próprio da
viga, portanto, considerar apenas a carga concentrada do
apoio do portão como sendo 2,2 kN. As dimensões da viga
são demonstradas na Figura abaixo, assim como a posição
da carga concentrada de 2,2 kN. Para traçar os diagramas
de esforços cortantes (DEC) e o de momentos fletores
(DMF), procure avaliar as relações entre carga, cortante e
momento citadas nesta aula.
113
VERIFICAÇÃO DE LEITURA
114
( ) Cargas concentradas geram descontinuidade no
diagrama de esforço cortante;
a. V - V - V - F.
b. F - V - V - V.
c. V - F - F - V.
d. F - V - F - V.
e. F - F - V - F.
a. I e III.
b. II e III.
115
c. II.
d. I e II.
e. I.
Referências Bibliográficas
ASSAN, A. E. Resistência dos Materiais: Volume 1. Campinas: Editora
Unicamp, 2015.
HALLACK, J. C. et al. Apostila de Resistência dos Materiais I. Juiz de Fora:
Departamento de Mecânica Aplicada e Computacional, 2013.
NETO, H. L. Introdução à Mecânica das Estruturas. Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo. São Paulo: Departamento de Engenharia de Estruturas e
Fundações. USP, 1996.
KASSIMALI, A. Análise Estrutural. 5. ed. São Paulo: Cengage, 2015. Tradução de:
Noveritis do Brasil.
Gabarito
Questão 1 – Resposta: D
Resolução: Os pontos mais importantes para uma análise
estrutural ocorrem onde a seção é submetida às tensões máximas
que podem ocorrer em uma peça. No geral, o dimensionamento
estrutural visa atender à seção com esforços máximos e,
consequentemente, seção onde ocorre a máxima tensão no
material que compõe a estrutura. Os pontos onde ocorrem os
maiores carregamentos, não necessariamente são onde ocorrem as
maiores tensões.
Questão 2 – Resposta: E
Resolução: Quando há aplicação de carga concentrada, o diagrama
de esforço cortante possui uma descontinuidade, pois em função
da aplicação da força em um único ponto concentrado, o diagrama
116
de esforço cortante representa esta carga através de uma mudança
brusca na direção do diagrama (descontinuidade).
Questão 3 – Resposta: B
Resolução: Mesmo sendo uma ótima maneira de se compreender
como determinado material vai se comportar, o diagrama de
esforços solicitantes não é o fator preponderante para essa
escolha, pois outros fatores devem ser analisados, como a oferta
do material na região da obra, a expertise da mão de obra que
realizará a construção, o custo x benefício, entre outros.
Os diagramas de esforços solicitantes de fato representam o
comportamento da estrutura de maneira gráfica.
Os diagramas de esforços cortantes e momentos fletores possuem
relações entre si e o conhecimento destas relações facilita o
entendimento do comportamento estrutural.
117
Introdução à hiperestaticidade
das estruturas
Autor: Thiago Drozdowski Priosta
Leitor crítico: Alana Dias de Oliveira
Objetivos
• Estrutura Hipostática
• Estrutura Isostática
• Estrutura Hiperestática
119
do modelo. As vantagens que podem ser listadas para o caso das
estruturas hiperestáticas são as que se seguem:
120
nestas estruturas, esforços adicionais são gerados nos elementos
que a compõem. No caso de estruturas isostáticas, estas são menos
suscetíveis a problemas do tipo, uma vez que não sofrem tanta variação
de acréscimo de esforços na ocorrência de recalques dos apoios.
121
Para as estruturas isostáticas (que também recebem o nome de
estruturas estaticamente determinadas), as reações de apoio e os
esforços internos podem ser conhecidos com o auxílio das equações
de equilíbrio. Na sequência, usa-se o conceito de condições de
compatibilidade e relações entre força-deformação do elemento para se
determinar os deslocamentos da estrutura.
122
deslocamentos na vertical. Apesar de ser um efeito comum
nas estruturas (desde que controladas dentro de limites
aceitáveis normativamente), são tratadas como uma
situação a ser evitada nas edificações correntes.
123
Em outras palavras, a estrutura internamente hiperestática está
relacionada à incapacidade de se calcular os esforços internos de uma
barra que compõe a estrutura e a estrutura externamente hiperestática
está relacionada com a incapacidade de se calcular todas as reações de
apoio através apenas das equações de equilíbrio da estática.
Para Kassimali (2015, p. 406), o método das forças é usual para a análise
de estruturas hiperestáticas com poucos elementos e e/ou reações,
124
isto é, no geral, pequenas estruturas. O método dos deslocamentos
em contrapartida é mais conveniente para uso via computacional,
sendo mais adotado na análise de grandes estruturas e altamente
hiperestáticas. Por este motivo, na sequência, abordar-se-á apenas o
método das forças, por este ser a metodologia mais comum para o
cálculo e análise manual de estruturas.
125
Martha (2010) define a ideia básica do método das forças como sendo
determinar, dentro do conjunto de soluções, as forças que satisfazem
as condições de equilíbrio e também satisfazem as condições de
compatibilidade. Resumidamente, esta ideia resulta na metodologia de
reduzir a estrutura hiperestática em estruturas isostáticas, introduzindo-
se graus de liberdade na estrutura.
126
A Figura 1 possui 4 incógnitas, sendo elas: no apoio à esquerda (engaste)
temos 3 incógnitas, que são as restrições da reação vertical, reação
horizontal e do momento. No apoio à direita (apoio móvel), temos 1
restrição, que é o da reação vertical. Como neste caso são 3 equações
de equilíbrio (pois não se tem rótulas no sistema), temos para o grau de
hiperestaticidade, o que é apresentado na Eq. 1:
=g N º incógnitas − N º equações
g= 4 − 3 Eq. 1
g =1
127
Figura 3 – Barra Hiperestática transformada em isostática com a
eliminação do apoio móvel à direita
128
Figura 5 – Viga engastada em balanço
129
Posteriormente a isso então se aplica a equação de compatibilidade,
onde sabemos que no ponto B o deslocamento vertical deve ser zero.
Deste modo, a equação de compatibilidade dos deslocamentos é
apresentada na Eq. 2.
δ B ,C + δ B , R =
0 Eq. 2
Para a estrutura com a carga real (sistema 0), por meio do método de
carga unitária, Lopez (2018) apresenta a equação para o deslocamento
deste referido sistema conforme está descrito pela Eq. 3.
q ⋅ L4
δ B ,C = Eq. 3
8 EI
R ⋅ L3
δ B,R = Eq. 4
3EI
δ B ,C + δ B , R =
0
q ⋅ L4 R ⋅ L3 Eq. 5
+ 0
=
8 ⋅ EI 3 ⋅ EI
q ⋅ L4 3 ⋅ EI
R= − ⋅
8 ⋅ EI L3
Eq. 6
3⋅ q ⋅ L
R= −
8
130
O sinal negativo na Eq. 6 representa que o que fora adotado inicialmente
na Figura 6 para como sendo o sentido da carga hiperestática é o
oposto, neste caso, é para cima.
RHA = 0
RVA + RVB − (7 ⋅ 3) =
0
21kN
RVA + RVB =
RVA + 7,87 =
21kN
RVA= 21 − 7,87
RVA = 13,13kN
131
Figura 7 – Diagrama de esforço cortante
3
− M A + (7 ⋅ 3 ⋅ ) − (7,87 ⋅ 3) =0
2
M A 7,88kN ⋅ m
=
V 13,13
x
= = = 1,8757 m
Q 7
1,8757
−7,88 − (7 ⋅1,8757 ⋅ ) + (13,13 ⋅1,8757) =
0
2
M ( x ) 4, 43kN ⋅ m
=
132
Figura 8 – Diagrama de momento fletor
ASSIMILE
Não se esqueça de que o cálculo do momento fletor pode
também ser realizado através do diagrama de esforço
cortante, pois a área do diagrama de esforço cortante é
igual ao valor do momento fletor no trecho analisado.
Além disso, ao derivar a equação de Momento Fletor, é
possível obter a equação de Esforço Cortante devido a essa
relação de áreas.
Dica: Para o caso de estruturas com múltiplos graus de
hiperestaticidade, você pode ter o apoio de um software
gráfico-iterativo. Existem diversas opções acessíveis desses
programas; a saber o Ftool. Esse software é completamente
gratuito e capaz de realizar a análise e gerar os diagramas
de estruturas planas.
3. Considerações finais
133
uma vez que as principais estruturas utilizadas nos dias de hoje são de
característica hiperestática. Essa dificuldade maior citada está no fato de
que estas estruturas possuem mais incógnitas do que equações, sendo
necessária a adoção de equações adicionais que auxiliam na resolução
dos problemas. O método das forças, portanto, caracteriza uma boa
maneira de se resolver estes problemas.
TEORIA EM PRÁTICA
Você foi contratado para trabalhar em uma empresa que
atua diretamente com cálculo estrutural e uma das primeiras
atividades que seu superior lhe deu para auxiliar na sua
ambientação aos serviços de análise de estruturas foi o de
verificar o grau de hiperestaticidade de algumas estruturas
específicas. Calcule o grau de hiperestaticidade das seguintes
estruturas, demonstrando quais são os vínculos em cada
apoio. Também verifique qual a solução para tornar a
estrutura possível de ser calculada pelo método das forças:
134
VERIFICAÇÃO DE LEITURA
135
a. Quando a estrutura possui vínculos a menos para
garantir a sua total imobilidade.
b. Quando a estrutura possui vínculos mínimos
suficientes para garantir a sua total imobilidade.
c. Quando a estrutura possui vínculos a mais para
garantir a sua total mobilidade.
d. Quando a estrutura possui vínculos mínimos
suficientes para garantir a sua total mobilidade.
e. Quando a estrutura possui vínculos em abundância
para garantir a sua total imobilidade.
Referências Bibliográficas
MARTHA, L. F. Análise de estruturas: conceitos e métodos básicos. 1. ed. Rio de
Janeiro: Editora Elsevier, 2010.
KASSIMALI, A. Análise Estrutural. 5. ed. São Paulo: Cengage, 2015. Tradução de:
Noveritis do Brasil.
LOPEZ, Rafael Holdorf. Estruturas estaticamente indeterminadas. Florianópolis:
UFSC, 2018.
SORIANO, Humberto Lima. Estática das estruturas. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora
Ciência Moderna, 2010, 416 p.
SORIANO, Humberto Lima; LIMA, Silvio de Souza. Análise de estruturas. Método
das forças e Método dos deslocamentos. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora Ciência
Moderna, 2006, 324 p.
FTOOL–Um programa gráfico-interativo para ensino de comportamento de
estruturas. Versão educacional 4.0, Rio de Janeiro, agosto de 2002, 33p. Disponível
em: <https://www.ftool.com.br/Ftool/>. Acesso em: 9 ago. 2021.
Gabarito
Questão 1 – Resposta: B
Resolução: A ideia principal é reduzir a estrutura hiperestática
em estruturas isostáticas através da eliminação de vínculos
abundantes.
136
Questão 2 – Resposta: C
Resolução: É a estrutura incapaz de calcular todas as reações de
apoio através apenas das equações de equilíbrio da estática, pois
neste caso é necessária a adoção das equações de compatibilidade
e das relações entre força-deformação do elemento.
Questão 3 – Resposta: E
Resolução: Quando a estrutura possui vínculos em abundância
para garantir a sua total imobilidade, ela é considerada como
hiperestática, pois possui maior capacidade de distribuição de
esforços e, a depender do apoio, se retirado algum, a estrutura
ainda possui capacidade de estabilidade.
137
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