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4.1.2 Pontos de encontro correia-rolete Se a distância entre a correia e o obstáculo for pequena
(< 50 mm), as mãos podem ficar presas. Uma distância
Normalmente não é necessária a proteção dos pontos entre 70 mm e 120 mm pode prender um braço, devendo
de encontro correia-rolete. Entretanto, em alguns casos ser evitada. Nos transportadores de alta velocidade
específicos, deve-se estudar a necessidade de se proteger (> 3,5 m/s), estas situações são ainda mais graves.
ou não estes pontos. Na figura 4 é mostrado um caso
típico, onde devido às forças internas que puxam a correia
contra o rolete pode ser conveniente o uso de proteção. Nas figuras 5 e 6 estão mostrados alguns exemplos.
a) b)
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a) b)
a) b)
Figura 7 - Esticamento
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a) b)
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5.1.2 Chaves de desalinhamento da correia devem ser instaladas nos pontos em movimento, sujeitos a
contato com pessoal, tais como:
Devem ser instaladas em ambos os lados da correia,
pelo menos nos seguintes pontos: a) tambores;
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c) a proteção deve ultrapassar no mínimo 3 m de cada suir passadiço de ambos os lados. Passadiços inter-
extremidade da área protegida; nos de galerias devem ter pé-direito mínimo de
2 100 mm. Minas subterrâneas, a critério do usuário, po-
d) a estrutura do transportador deve ser projetada de dem ter passadiços de um só lado.
tal forma que o fechamento seja total, sem buracos ou
aberturas. 5.4.1.5 Eletrodutos, tubos, bandejas de cabos, etc. não de-
vem diminuir a largura útil do passadiço. Em estruturas
treliçadas, os cabos elétricos devem ser instalados em
5.3.2 Para permitir um perfeito e fácil fechamento, as
bandejas externas ao passadiço. Em galerias, é admissível
cantoneiras ou perfis devem ter suas abas viradas para
que as bandejas sejam instaladas internamente na parte
fora da treliça ou quadro. superior da estrutura. Se o bandejamento estiver na área
do passadiço, deve ser respeitado o pé-direito mínimo de
5.4 Passadiços, passarelas, plataformas, escadas e 2 100 mm.
corrimãos
5.4.1.6 Pisos de plataformas ao redor de acionamentos
5.4.1 Passadiços, passarelas e plataformas ou chutes de descarga devem ser em chapa xadrez, para
se evitar a queda de material ou componentes para os
pisos inferiores.
5.4.1.1 Todos os passadiços e passarelas devem ter uma
largura útil mínima de 700 mm, exceto na região do es-
5.4.2 Escadas inclinadas
ticamento vertical por gravidade, que, quando fisicamente
possível, deve ter 1 000 mm, até 600 mm após cada
tambor de desvio. Passadiços que atendam simultanea- 5.4.2.1 Os degraus das escadas metálicas devem ser em
mente a dois transportadores devem ter uma largura míni- piso de grade ou chapa xadrez, conforme solicitado pelo
ma de 1 000 mm. usuário. Quando em chapa xadrez, devem ter ambas as
extremidades dobradas para maior rigidez e proteção do
homem. A chapa deve ter espessura mínima de 6 mm.
5.4.1.2 Os pisos devem ser em chapa xadrez, chapa ex-
pandida ou grade, conforme especificado. Quando em cha-
5.4.2.2 As escadas devem atender aos requisitos mostra-
pa xadrez, devem ser de 6 mm. Quando em chapa expan-
dos na figura 13, devendo preferencialmente ter um ân-
dida, devem ter abertura máxima de 36 mm x 100 mm.
gulo de inclinação variando de 30 graus a 34 graus, sendo
Quando em grade, devem ser do tipo soldada. A fixação
o ângulo máximo admissível de 40 graus. Ângulos de
das grades na estrutura não pode ser feita por soldagem.
45 graus só são permitidos em situações especiais, me-
diante a autorização prévia do usuário. Deve sempre ser
5.4.1.3 Todo e qualquer piso deve estar apoiado na estru- levado em consideração que escadas a 45 graus
tura pelo menos 30 mm ao longo de sua borda e deve ser apresentam riscos maiores de acidentes.
fixado com solda intermitente, exceto as grades de piso, ou
quando solicitado em contrário. 5.4.2.3 As escadas devem ter uma largura mínima útil de
700 mm, sendo 1 000 mm o valor ideal a ser usado,
5.4.1.4 Todo transportador elevado (aquele em que o sempre que possível. Seu maior lance sem descanso
acesso aos roletes não possa ser feito do piso) deve pos- não poderá ser superior a 4 m na vertical.
α P A F
mm mm mm
Figura 13 - Escadas
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5.4.3.1 Só é permitida a utilização de escadas de marinheiro 5.4.4.1 Todas as escadas, plataformas, passadiços, pas-
mediante autorização do usuário, exceto nos locais a sarelas e outros locais onde exista risco de queda ou se
seguir: queira evitar a aproximação de pessoal devem ter cor-
rimãos. Onde houver equipamentos móveis, devem-se
a) acesso à torre do contrapeso do TC; usar corrimãos ao redor da sua área de atuação, sempre
que tecnicamente possível.
b) acesso às passarelas sobre transportadores eleva-
dos, quando o espaço não permitir a utilização de es- 5.4.4.2 Os corrimãos, quando usados para evitar a aproxi-
cadas inclinadas. mação de pessoal de áreas perigosas, devem possuir
tela entre a barra superior e a barra intermediária. A tela
5.4.3.2 As escadas de marinheiro devem ter de deve ser soldada a uma barra e esta soldada ao tubo.
450 mm a 500 mm de largura, sendo que acima do piso ao
qual a escada dará acesso a largura deve ser de 700 mm 5.4.4.3 O usuário pode, a seu critério, solicitar a utilização
para facilitar a saída do usuário. Os degraus devem ser em de corrimãos conforme 5.4.4.2, no lugar de guardas de
barra redonda de 19 mm, encaixados e soldados em proteção, quando assim julgar conveniente.
montantes de barra de 64 mm x 13 mm ou cantoneira de
64 mm x 6 mm e espaçados em 300 mm.
5.4.4.4 Os corrimãos devem ser em tubos com os postes e
a barra superior com DN 32 mm, schedule 40. A barra
5.4.3.3 Escadas com mais de 3 m de altura devem ser pro-
vidas de guarda-corpo a partir de 2 100 mm acima do piso intermediária deve ser em tubo com no mínimo DN 25 mm,
schedule 40 e o rodapé deve ser em chapa de
inferior e até o nível do corrimão do piso superior. O diâmetro
6 mm x 100 mm. Quando autorizado pelo usuário, outros
interno do guarda-corpo deve ter entre 650 mm e 750 mm.
As barras verticais do guarda-corpo devem ser de padrões podem ser utilizados.
38 mm x 6 mm, espaçadas em até 300 mm de centro a
centro, apoiadas em anéis de 64 mm x 6 mm, fixos na 5.4.4.5 Os corrimãos devem também atender às dimensões
escada e espaçados em no máximo 1 100 mm. mostradas na figura 14.
5.4.3.4 Deve existir um afastamento mínimo de 200 mm entre 5.4.4.6 Também devem ser instalados rodapés, em torno
os degraus da escada e a face da parede ou de qualquer de aberturas, como por exemplo, passagem de dutos, cuja
outro elemento que possa dificultar a sua utilização. menor dimensão exceda 100 mm. Todos os rodapés devem
ser em barras chatas de 6 mm x 100 mm, deixando-se apro-
5.4.3.5 Para escadas com mais de 6 m de altura devem ser ximadamente 20 mm de espaço acima do piso, para facilitar
previstas plataformas intermediárias para descanso. a limpeza.
Dimensões em milímetros
a) b)
Figura 14 - Corrimãos
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5.5 Estrutura principal do transportador 5.6.3 O acesso deve ser fácil a todos componentes, uti-
lizando-se passadiços e escadas, quando necessário.
5.5.1 A estrutura dos transportadores não elevados deve,
preferencialmente, utilizar como longarinas perfil “U”, aten- 5.6.4 Em caso de quebra de uma roda ou eixo, a estrutura
dendo aos valores mínimos mostrados na tabela 1. do equipamento não deve cair mais que 25 mm. Batentes
em posições adequadas devem impedir esta queda.
Tabela 1 - Longarinas das estruturas dos TC
5.6.5 Devem possuir pára-choques para proteção em caso
Série do rolete Perfil de falha das chaves-limites. O pára-choque deve ser locali-
zado de tal forma que o impacto seja absorvido pela
15 102 mm (4 “) estrutura do equipamento e não pelas rodas.
5.5.5 Ao redor de tambores de desvio, a estrutura deve ser a) furos para drenagem;
projetada de tal forma a atender os seguintes critérios:
b) chapa em “V” invertido (ângulo máximo do vértice
a) a retirada do tambor deve ser possível de ambas as de 80 graus) para evitar o acúmulo de material sobre a
laterais da estrutura e também pela parte inferior; caixa;
b) não deve ser necessária a retirada de diagonais ou c) quatro olhais para içamento;
outras peças para permitir a remoção do tambor com-
pleto com mancais. Na parte inferior, é permitida a colo- d) indicação em pelo menos duas faces opostas,
cação de peças removíveis; visíveis do piso, de forma indelével, do seguinte:
c) o corrimão deve ser removível nesta região; - peso total do contrapeso (caixa, lastro, estrutura,
tambor, etc.);
d) o passadiço na região dos tambores de desvio do
esticamento deve ter sua largura aumentada para - peso do lastro;
1 000 mm, exceto quando fisicamente impossível.
- peso específico do lastro;
5.6 Tripers e transportadores móveis
- material do lastro.
5.6.1 Devem possuir freio de estacionamento com aciona-
mento manual, capaz de segurá-los firmemente a cada trilho. 5.7.2 A caixa do contrapeso deve ser guiada em toda a
extensão da torre até o nível do piso. Devem ser previstas
5.6.2 Além do freio de estacionamento, devem possuir freio plataformas de manutenção para o tambor de esticamento.
de operação com aplicação imediata em caso de falta de Nas torres de esticamentos horizontais, devem ser previstas
energia. escadas de acesso ao topo da torre.
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5.7.3 Na estrutura da torre devem ser previstos pontos 5.9.6 O projeto de transportadores de correia deve sempre
dimensionados para receber uma ou mais talhas para alívio considerar a necessidade de limpeza das áreas ao seu
do contrapeso e auxílio na manutenção do tambor de estica- redor.
mento, quando necessário. Para contrapesos maiores que
60 000 N, as estruturas devem ser projetadas de tal forma 5.10 Cores de segurança
a não impedir a utilização também de guindastes.
5.10.1 Tambores, rolos e suportes dos rolos devem ser pinta-
5.7.4 Ao redor das torres de contrapeso ao nível do solo e dos nas seguintes cores:
em pisos intermediários, devem ser instaladas guardas de
proteção de fácil remoção. a) tambores: alaranjada Munsell 2.5 YR 6/14;
5.7.6 As roldanas dos cabos de aço devem ter proteção em 5.10.3 Obstáculos devido a pé-direito insuficiente também
chapa lisa para evitar o acúmulo de pó ou entrada de pedra devem ser pintados na cor amarela (segurança), além de
entre o cabo e a roldana. serem sinalizados conforme 5.12.
Para possibilitar condições mais seguras de manutenção, 5.11.2 A cobertura da guia lateral deve ser totalmente
os seguintes requisitos devem ser também atendidos: fechada com chapas de aço facilmente removíveis. A
entrada e a saída da guia também devem ser fechadas
com chapas de aço e borracha.
5.9.1 As estruturas ao redor de tambores devem sempre
permitir a sua fácil retirada, sendo aparafusadas onde 5.11.3 Todos transportadores externos devem ser cobertos,
necessária fácil desmontagem. exceto onde tecnicamente não seja possível ou quando
o tipo de material transportado não provoque qualquer
5.9.2 As torres e as casas de transferência devem ser proje- poluição ambiental.
tadas de tal forma a permitir a fácil retirada dos com-
ponentes. Monovias devem ser instaladas conforme 5.12 Sinais visuais
orientação do usuário. Ao nível do piso, pelo menos dois
lados devem permitir a entrada de veículo de limpeza. 5.12.1 Locais perigosos onde guardas de segurança sejam
Diagonais ou contraventamentos não devem impedir a consideradas insuficientes devem ser sinalizados com
limpeza das torres ou casas de transferências. placas facilmente visíveis.
5.9.3 Tubos, eletrodutos, etc. não devem impedir a limpeza 5.12.2 Quando possível e conveniente, áreas perigosas
embaixo da correia no retorno. A instalação de tubos, ele- devem ser delimitadas com faixas pintadas no piso.
trodutos, etc., quando indispensável, só deve ser de um
dos lados do transportador. 5.12.3 Caso haja locais onde o pé-direito seja insuficiente,
devem ser colocadas placas indicativas.
5.9.4 Todas as áreas sujeitas a manutenção em potencial 5.12.4 Todos os painéis locais de controle devem ser mar-
(acionamentos, transferências, etc.) e situadas em cima de cados com o número do transportador de correia con-
passagem de pessoal devem ter seus pisos em chapa trolado.
xadrez, a fim de evitar a queda de material, peças, etc. nos
pisos inferiores. 5.12.5 As portas de inspeção de chutes, que não devem
ser abertas quando houver fluxo de material, devem
5.9.5 O pé-direito mínimo deve ser de 2 100 mm. possuir indicação adequada.
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5.12.6 Placas de segurança devem ser colocadas em pontos 5.12.8 Todos os sinais visuais, marcações, etc. devem ser
convenientemente localizados, com recomendações tais indeléveis, resistentes à corrosão e à ação do tempo,
como: estando sujeitos à aprovação do usuário.